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ANATOMIA II

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Prévia do material em texto

15/02 
Anatomia do 
Sistema 
Tegumentar 
O tegumento comum, muitas vezes 
referido como pele, constitui a barreira 
externa do organismo e a forma de 
contato com o meio ambiente. 
Trata-se do maior órgão de todos os 
mamíferos e desempenha várias 
funções: 
▪ Proteção do corpo contra fatores 
mecânicos, químicos, físicos e 
biológicos presentes no ambiente. 
▪ Receptores para a percepção de 
pressão, dor, calor e frio. 
▪ Armazenamento e excreção de água, 
eletrólitos, vitaminas e gorduras. 
▪ Termorregulação. 
▪ Defesa imunológica. 
▪ Comunicação. 
O tegumento reflete no estado de saúde 
do animal e pode até indicar uma doença 
interna, manifestando-se como icterícia, 
cianose ou edema. 
Composto não apenas pela pele, mas 
também por várias estruturas 
especializadas: 
▪ Tela subcutânea. 
▪ Glândulas da pele (incluindo as 
glândulas mamárias). 
▪ Coxins digitais. 
▪ Revestimento da falange distal (unha, 
garra e casco). 
▪ Cornos e chifres. 
I. Pele 
A pele envolve o corpo e se fusiona a 
membranas mucosas em diversas 
aberturas dos sistemas digestório, 
respiratório, urinário e genital. 
A superfície da pele é marcada por uma 
rede de sulcos finos e cristas, sendo mais 
distintos em área onde não há pelos, 
como no nariz ou o focinho. Impressões 
digitais ou impressão nasal. 
Seios cutâneos especializados estão 
presentes no ovino, no gato e no cão, 
nos quais a secreção das glândulas da 
pele e células superficiais necrosadas se 
combinam para formar uma mistura de 
odor forte, utilizado para demarcação de 
território. 
A pele pode ser dividida em: 
▪ Derme – representa a estrutura de 
tecido conectivo do tegumento e 
constitui a parte da pele da qual se 
obtém o couro, é a parte do 
tegumento que mais contribui para 
sua espessura. Pode ser subdivida 
em: 
o Camada reticular – rica em 
fibras e pobre em células, 
situando-se diretamente na 
tela subcutânea. 
o Camada papilar – sob a 
epiderme é rica em vasos 
sanguíneos e células. 
 
▪ Epiderme – é formada por um epitélio 
escamoso estratificado e 
queratinizado. Ela é contínua com as 
membranas mucosas e pode ser 
diferenciada da mucosa pela 
presença de pelos e de glândulas 
sebáceas e sudoríparas. A epiderme 
mais espessa se encontra nos coxins 
digitais e no casco (formação córnea). 
Pode ser divindade em: 
o Camada córnea – mais 
superficial, da qual descamam 
células continuamente. 
o Camada lúcida – é um 
resquício de células córneas 
jovens. 
o Camada granulosa. 
o Camada espinhosa. 
o Camada basal – mais profunda, 
que repousa sobre uma 
membrana de base sob a qual 
se situa a derme. 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Outras células presentes na 
epiderme: 
o Melanócitos – responsáveis 
pela pigmentação da pele. 
o Células de Langerhans – 
desempenham uma função 
importante na defesa do corpo 
contra infecções virais, 
tumores cutâneos e alergias de 
contato. 
o Células de Merkel – são 
numerosas ao redor das 
elevações táteis e funcionam 
como receptores ao toque. 
 
II. Pelos 
Na maioria das espécies, a pelagem se 
espalha por todo o corpo com exceção 
de algumas regiões, como nariz, os 
coxins digitais, as papilas, as garras e os 
cascos. 
Os pelos são essencialmente filamentos 
córneos finos, elásticos e longos 
formados pela epiderme. 
Cada pelo compõe-se de uma medula ou 
núcleo central, um córtex e uma cutícula 
externa. Mas nem todos apresentam 
necessariamente esses componentes. 
 
 
 
 
 
 
 
Longitudinalmente, cada pelo pode ser 
divido em: 
▪ Talo / corpo – o qual se projeta sobre 
a superfície. 
▪ Raiz – que assume um trajeto oblíquo 
para sustentar o pelo na derme, mas 
se desenvolve plenamente apenas 
durante o crescimento do pelo. 
▪ Bulbo – um aumento proximal da raiz 
no interior da epiderme que envolve 
a papila dérmica. 
A raiz do pelo se insere no folículo 
piloso, que é a unidade básica da 
produção de pelos. Glândulas sebáceas e 
sudoríparas se abrem nos folículos 
pilosos. 
O pelo pode se mover involuntariamente 
pelos músculos lisos, os músculos 
eretores do pelo. Um pequeno musculo 
ereto do pelo passando de uma fixação 
próxima à papila dérmica se une à 
extremidade proximal de cada folículo. 
Melhora o isolamento térmico e confere 
ao animal uma aparência ameaçadora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
i. Tipos de pelos 
▪ Pelos de cobertura – retos e bastante 
firmes formam o revestimento 
externo em todos os mamíferos 
domésticos, com exceção dos ovinos. 
▪ Lã – fina e ondulada forma a pelagem 
inferior, se constitui apenas deste tipo 
de pelo. 
Há três tipos básicos de pelagem: 
▪ Pelagem normal – pastor alemão. 
▪ Pelagem curta – boxer. 
▪ Pelagem longa – chow-chow. 
Há muitas variações entre os tipos, como 
a pelagem dura. As cerdas duras e 
espalhadas do suíno constituem uma 
modificação especifica de espécie dos 
pelos cutâneos. 
Variações locais na forma e 
desenvolvimento dos pelos de cobertura 
incluem o pelo áspero da crina, da cauda 
e tufos (metacarpos e metatarso) de 
equinos, os pelos longos da cauda do 
bovino e de suíno e os pelos de barba de 
algumas raças de caprinos. 
Modificações especiais são: 
▪ As vibrissas do vestíbulo do nariz. 
 
 
 
 
 
 
▪ Os cílios. 
 
 
 
 
 
▪ Pelos auriculares. 
Os pelos táteis são uma modificação dos 
pelos de cobertura e se encontram na 
cabeça, com exceção do pelo tátil no 
carpo do gato. São consideravelmente 
mais espessos e em geral se pronunciam 
para além dos pelos de cobertura. Suas 
raízes alcançam profundamente a tela 
subcutânea e casa um é envolvido por 
um seio venoso em cujas paredes há 
terminações nervosas que reagem ao 
toque. 
▪ Pelos táteis supraorbitais. 
▪ Pelos táteis infraorbitais. 
▪ Pelos táteis zigomáticos. 
▪ Pelos táteis bucais. 
▪ Pelos táteis mentuais. 
▪ Pelos táteis labiais superiores e labiais 
inferiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ii. Padrões de pelos 
Em cães e gatos, vários pelos 
compartilham uma única abertura 
folicular. O pelo central (primário) é o 
mais longo e é um pelo de cobertura, 
enquanto os pelos secundários a seu 
redor são mais curtos e macios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
iii. Ciclo do pelo 
▪ Fase anágena – é a fase de 
crescimento ativo e se caracteriza por 
uma papila dérmica bem 
desenvolvida, formando o bulbo do 
pelo. 
▪ Fase catágena – o crescimento 
desacelera, e a matriz pilosa e a papila 
de cobertura se atrofiam. 
▪ Fase telógena – os folículos pilosos 
possuem papilas dérmicas pequenas, 
separadas do bulbo e que não estão 
mais cobertas por células matrizes. 
 
 
 
 
III. Glândulas da pele 
Dois tipos básicos de glândulas da pele 
podem ser identificados: 
▪ Glândulas sebáceas. 
▪ Glândulas sudoríparas. 
 
i. Glândula sebácea 
Se distribuem sobre o tegumento em 
associação aos folículos pilosos, nos 
quais eliminam sua secreção, que é o 
sebo, responsável por deixar a pele e a 
pelagem lubrificadas e resistente à água. 
As glândulas tarsais das pálpebras, as 
glândulas sebáceas dos lábios e ao redor 
do ânus são glândulas sebáceas 
especializadas que não estão associadas 
aos pelos. 
 
 
ii. Glândula sudorípara 
Podem ser subdivididas conforme a 
histologia de seu processo secretor: 
▪ Glândulas sudoríparas écrinas – não 
estão associadas aos pelos e 
secretam um suor mais aquoso 
diretamente sobre a pele. 
▪ Glândulas sudoríparas apócrinas – 
são mais comuns e liberam seu suor 
albuminoso nos folículos pilosos 
sobre a maior parte do corpo. 
 
iii. Glândulas especiais 
▪ Glândulas do seio paranal – glândulas 
sebáceas e serosas na parede e no 
saco anal de cães e gatos. 
 
 
 
 
 
▪ Glândulas circum-anais – glândulas 
sebáceas nas adjacências do ânus do 
cão. 
 
 
 
 
 
▪ Glândulas caudais – glândulas 
sebáceas e serosas no dorso da cauda 
do gato erudimentares no cão. 
 
 
 
▪ Glândulas periorais – glândulas 
sebáceas nos lábios do gato. 
▪ Glândulas da pele dos coxins digitais 
em carnívoros e no equino. 
▪ Glândulas mentuais e glândulas carpais 
– glândulas sudoríparas apócrinas no 
suíno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Glândulas do seio infraorbital no ovino. 
 
 
 
 
▪ Glândulas do seio inguinal no ovino. 
 
▪ Glândulas cornuais no caprino. 
 
 
 
 
 
 
▪ Glândulas ceruminosas – glândulas 
apócrinas e sebáceas que produzem 
cerume, presente em todos os 
mamíferos domésticos. 
 
IV. Glândulas mamárias 
A presença de glândulas mamárias e o 
processo de lactação são característicos 
apenas dos mamíferos. Elas são 
glândulas sudoríparas modificadas do 
tipo tubuloalveolar exócrino. 
A glândula mamaria compõe-se de uma 
série de complexos mamários 
característicos de cada espécie, 
dispostos em uma ordem simétrica 
bilateral de cada lado da linha média na 
face ventral do corpo. 
 
 
 
 
 
(A)Porca; (B) cadela. (C) gata. (D) mulher. (E) vaca. (F) 
ovelha e cabra. (G) égua. 
Cada complexo mamário consiste em 
uma ou mais unidades mamárias 
compostas de um corpo e uma teta ou 
papila. O leite é a secreção característica 
das glândulas mamárias e serve para a 
nutrição de suas crias. O primeiro leite 
após o parto, o colostro, possui um teor 
elevado de anticorpos, os quais 
proporcionam imunidade passiva ao 
recém-nascido. 
Doenças que afeta, as glândulas 
mamárias têm importância clínica. A 
inflamação das glândulas (mastite) é uma 
condição comum na vaca leiteira e causa 
prejuízos econômicos. Neoplasias das 
glândulas mamárias da cadela são 
comuns, especialmente em animais mais 
velhos. 
 As glândulas mamárias são suspensas 
desde a face ventral do tronco por meio 
de camadas superficiais e profundas da 
fáscia externa do tronco, a qual forma o 
aparelho suspensório. Ele compõe-se de 
lâmina laterais e mediais, das quais se 
prolongam lamelas delgadas entre os 
complexos mamários. A lâmina medial é 
amplamente composta de tecido 
elástico; a lâmina lateral, de tecido 
conectivo denso. As fileiras esquerda e 
direita se complexos mamários são 
dividas pelo sulco intermamário. 
▪ Úbere – tecido glandular composto 
por alvéolos, lóbulos e lobos 
mamários que produzem o leite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A unidade mamária termina com sistema 
de ductos, o qual exibe uma disposição 
específica de cada espécie e termina na 
extremidade pontiaguda da papila. O 
sistema de ductos de cada unidade 
mamária pode ser subdivido nos 
seguintes segmentos: 
▪ Partes terminais das glândulas – local 
de produção de leite. 
▪ Ductos lactíferos – sistema de ductos 
para o transporte de leite. 
▪ Seio lactífero – seio para coleta do 
leite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
i. Irrigação 
Artérias das glândulas mamárias: 
▪ Torácicas e abdominais craniais – A. 
epigástrica superficial cranial. 
▪ Inguinais e abdominais caudais – A. 
epigástrica superficial caudal. 
Veias das glândulas mamárias: 
▪ Torácicas e abdominais craniais – V. 
epigástrica superficial cranial. 
▪ Inguinais e abdominais – V. 
epigástrica superficial caudal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestação 
▪ Vaca – 9 meses. 
▪ Cabra e ovelha – 5 meses. 
▪ Porca – 114 dias. 
▪ Cadela e gata – 62-65 dias. 
▪ Égua – 320-325 dias. 
Tecidos cornificados dos 
membros 
I. Coxins palmares e plantares 
Os coxins digitais são formados por 
tegumento comum fortemente 
modificado e se encontram nos 
membros dianteiros e traseiros. Eles 
atuam como amortecedores de choque 
durante a locomoção e protegem o 
esqueleto das mãos e dos pés da pressão 
mecânica. 
Há três grupos de coxins digitais: 
▪ Coxins carpais/tarsais – na face 
mediopalmar/medioplantar do 
carpo/tarso. 
▪ Coxins metacarpais/metatarsais – 
na face palmar/plantar da 
articulação 
metacarpofalângica/metatarsofalâ
ngica. 
▪ Coxins digitais – na face 
palmar/plantar da terceira falange 
distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A quantidade de coxins 
metacarpais/matatarsais e digitais 
corresponde à quantidade de dedos. 
Em ungulados apenas os coxins digitais 
são funcionais e entram em contato com 
o chão. 
O equino, ao contrário dos outros 
ungulados domésticos, também 
apresenta coxins 
metacarpais/metatarsais inseridos em 
um tufo de pelos posteriores à 
articulação do joelho, o esporão, e 
resquícios de coxins carpais/tarsais, as 
castanhas. 
 
II. Órgão digital 
O dedo compreende a falange distal, 
incluindo os componentes 
musculoesqueléticos e a parte 
fortemente modificada do tegumento 
comum que envolve essas estruturas. 
Em adaptações aos diferentes ambientes 
e hábitos alimentares, desenvolveram-se 
três modificações da pele especificas de 
classe do órgão digital durante a 
evolução: 
▪ Garra em carnívoros. 
▪ Unha em primatas. 
▪ Casco em ungulados. 
Servem principalmente para proteger o 
tecido que envolvem, mas também cada 
um é usado para outros propósitos 
como: 
▪ Ferramentas – arranhar, cavar, 
segurar. 
▪ Órgãos sensoriais. 
▪ Ataque e defesa. 
 
i. Segmentos do órgão digital 
Embora as estruturas que envolvem a 
falange distal pareçam ser muito 
diferentes em um primeiro momento, 
elas na realidade compartilham uma 
arquitetura semelhante. Cada apêndice 
apresenta cinco segmentos diferentes: 
▪ Segmento perióplico ou limbo. 
▪ Segmento coronário ou coroa. 
▪ Segmento parietal ou parede. 
▪ Segmento solear ou sola. 
▪ Segmento das saliências coxins 
digitais ou ungueal que corresponde a 
polpa do dedo dos primatas. 
Os segmentos são identificados por sua 
localização, estrutura e produção córnea. 
Aspectos característicos são a presença 
ou ausência de uma tela subcutânea, a 
forma do corpo papilar e a estrutura da 
camada córnea. 
 
 
▪ Em carnívoros o coxim digital não faz 
parte da garra. 
 
 
 
 
 
 
III. Estojo córneo da falange distal 
A falange distal é envolta pelo estojo 
córneo ou capsula ungueal, a qual forma 
a garra dos carnívoros e o casco dos 
ungulados. 
 
Pode ser dividida em: 
▪ Parede ou lâmina – formada pelo 
limbo, pela coroa e pelo segmento 
parietal e corresponde a unha dos 
primatas. Ela compõe-se das 
camadas: 
o Externa. 
o Média. 
o Interna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Face solear – formada pela parte 
distal da parede que entra em contato 
com o solo, o segmento solear e o 
coxim dos ungulados. A camada 
interna da parede, que aparece sobre 
a face solear, recebe a denominação 
de zona branca e forma uma camada 
flexível que une o corno da lâmina e a 
sola. 
o A sola pode ser subdividida 
ainda nas partes que fazem 
contato com o solo e nas 
partes que não entram em 
contato com o solo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
i. Estojo córneo decíduo 
Cobre o casco como uma almofada e 
protege o útero e o canal de parto de 
lesões durante o parto. 
 
IV. Modificações dos diferentes 
segmentos 
A origem dos diferentes segmentos da 
unha, da garra e do casco como 
modificações locais de pele se reflete em 
sua retenção de camadas epidérmicas, 
dérmicas e da tela subcutânea. 
▪ Hipoderme – não há tela subcutânea 
na lâmina e no segmento solear. Sob 
o limbo, a coroa e o coxim há um 
pulvino digital, uma trama de fibras 
colágenas e elásticas intercalada por 
tecido adiposo. Essas estruturas 
atuam como amortecedores durante 
a locomoção. 
▪ Cório – também chamado de 
pododerme, pode ser dividido em 
uma camada papilar profunda e uma 
camada reticular superficial. Onde 
não se desenvolveu a tela 
subcutânea, o cório adere 
firmemente e é contínuo com o 
periósteo do osso subjacente. 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Epiderme – pode ser dividida em uma 
parte delgada formada por células 
cornificadas vivas e uma parte mais 
espessa de célulascornificadas. As 
camadas vitais compreendem a 
camada basal, a camada espinhosa e 
a camada granulosa, ao passo que o 
casco é composto apenas da camada 
córnea. 
 
V. Garras 
Os órgãos digitais dos carnívoros 
compreendem o coxim digital e a garra. 
▪ Unha do cão – possui cinco unhas do 
membro torácico e quatro unhas no 
membro pélvico que correspondem à 
quantidade de dedos. 
o O primeiro dedo do membro 
torácico é reduzido e não entra 
em contato com o solo. 
o É dividida em quatro 
segmentos do mais proximal ao 
mais distal: segmentos 
perióplico, coronário, parietal e 
solear. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Garra do gato – a anatomia da garra 
felina segue a anatomia da unha 
canina com algumas exceções 
características da espécie. 
o Usam suas garras para ataque 
e defesa e para o contato 
inicial com a presa. 
o São totalmente retráteis por 
meio de ligamentos elásticos 
na crista ungueal da garra, o 
que possibilita que o gato 
caminhe silenciosamente e 
sem desgastar as garras devido 
ao contato com o solo. 
 
 
 
 
 
 
 
VI. Casco de ruminantes e do 
suíno 
Os ruminantes e o suíno são 
classificados como artiodátilos, o que 
indica que eles possuem dois dedos que 
sustentam o peso em cada pé, com 
exceção do equino que se apoia em um 
digito só. 
▪ Casco bovinos – cada membro possui 
dois cascos principais e dois cascos 
rudimentares. No terceiro e quarto 
digito estão os cascos principais, os 
quais são separados uns dos outros 
pelo espaço interdigital. 
o Os cascos rudimentares 
integram o segundo e o quinto 
dedo e são consideravelmente 
menores. 
 
▪ Casco do suíno – a anatomia dos 
cascos do suíno se assemelha à dos 
ruminantes, contudo, a redução dos 
dedos não é tão avançada quanto dos 
ruminantes. Os dedos acessórios são 
caudais aos principais e possuem um 
complemento total de ossos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Casco do equino – o esqueleto digital 
do equino se reduz a um raio, o 
terceiro dedo, que compõe o casco. A 
redução do esqueleto a uma única 
estrutura de carga coloca o terceiro 
dedo sob uma força mecânica 
significativa. 
 
 
VII. Corno e chifres 
O corno dos ruminantes domésticos 
consiste em um miolo ósseo envolvido 
em uma modificação do tegumento 
comum, o estojo córneo. O componente 
esquelético do corno é o processo 
cornual, o qual é unido firmemente ao 
osso frontal (projeção do osso frontal). A 
epiderme do corno é intensamente 
cornificada e forma o estojo córneo. 
O corno pode ser divido em: 
▪ Base. 
▪ Corpo. 
▪ Ápice. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – seio fontal caudal; 2 – processo cornual; 3 – 
periósteo; 4 – túbulos córneos; 5 – túbulos córneos 
(outra vista); 6 – papila dérmica; 7 – pelo. 
Chifres estão cobertos de pele com 
pelos e vasos sanguíneos, são mudados 
após período de reprodução. 
 
08/03 
Anatomia do 
sistema esquelético 
Osteologia é o estudo da combinação de 
ossos que forma o esqueleto de diversas 
espécies animais. 
Os ossos são compostos de tecido 
ósseo, revestido internamente e 
externamente por: 
▪ Endósteo (reveste a cavidade medular 
e cobre a substância esponjosa) e 
periósteo (cobre a face externa do 
osso, não sendo encontrados nas 
faces articulares). 
▪ Medula óssea. 
▪ Vasos sanguíneos e nervos que 
irrigam essas estruturas. 
Classificação anatômica e macroscópica: 
▪ Osso compacto – constituído de 
partes sem cavidades. 
▪ Osso esponjoso – constituídos por 
partes com muitas cavidades 
intercomunicantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I. Tipos de ossos 
Os ossos apresentam enorme variedade 
de forma, tamanho e resistência, não 
apenas entre as espécies, mas também 
no mesmo indivíduo. 
Apesar da imensa variedade de ossos 
eles podem ser agrupados de acordo 
com suas características estruturais 
comuns. 
i. Ossos longos 
Os ossos longos se caracterizam por um 
corpo ou diáfise, formado a partir de uma 
grossa camada externa de osso 
compacto e uma cavidade medular 
interna. 
Apresentam duas extremidades, a epífise 
proximal e a epífise distal, ambas 
cobertas por uma fina camada de 
substância cortical. As duas 
extremidades contêm osso esponjoso. 
Os ossos longos formam a base dos 
membros, como o úmero, a tíbia e os 
ossos metacarpais. 
 
ii. Ossos curtos 
Podem apresentar diferentes formas: 
▪ Cilíndricos. 
▪ Cuboides. 
▪ Arredondados. 
Em seu interior apresentam um 
entrelaçamento extenso de tecido ósseo 
esponjoso, no qual está presente o 
tecido hemorreticular. 
Os ossos da coluna vertebral e das 
articulações do tarso são exemplos de 
ossos curtos. 
 
 
iii. Ossos planos e largos 
Compõem-se de duas camadas ósseas 
compactas ao redor do tecido osso 
esponjoso ou de cavidade aeradas. 
A escapula, o osso ilíaco e as costelas se 
inserem nesse grupo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
iv. Ossos pneumáticos 
são ossos planos que envolvem 
cavidades de ar. 
Eles se formam pela reabsorção de 
substância óssea e são revestidos por 
uma mucosa. Como exemplos podem-se 
citar as maxilas ou o etmoide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
v. Ossos irregulares 
Ossos sem formato definido. Entre os 
exemplos encontram-se os ossos do 
crânio em formato de cunha: 
▪ Osso esfenoide. 
▪ Osso pré-esfenoide. 
▪ Osso basisfenoide. 
 
 
 
 
 
vi. Ossos sesamoides 
Osso com formato variável. Servem 
como alavanca e facilitam passagem de 
tendões. 
Se encontram próximos as articulações e 
situam-se sob o tendão ou em sua base. 
 
 
 
 
 
 
Esqueleto axial 
Constitui o eixo maior do corpo 
(sustentação). É composto pelo: 
▪ Crânio. 
▪ Coluna. 
▪ Costelas. 
▪ Esterno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os ossos do neurocrânio circundam a 
cavidade craniana, incluindo o encéfalo, 
suas meninges e vasos sanguíneos. 
I. Crânio 
O crânio forma uma construção rígida 
composta de diversos ossos, a maioria 
deles pareados. Ele envolve e protege o 
encéfalo e os órgãos sensoriais de visão, 
olfato, audição, equilíbrio e paladar, além 
de acomodar parte dos tratos 
respiratório e alimentar superiores. 
Projeções ósseas formam pontos de 
fixação para a musculatura facial e 
mastigatória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O crânio é composto pelos mesmos 
ossos em todos os mamíferos 
domésticos: 
O assoalho é composto por: 
▪ Parte basilar do osso esfenoide ímpar. 
▪ Ossos ímpares basisfenoide e pré-
esfenoide. 
A parede nucal é composta por: 
▪ Osso ímpar escama do occipital. 
▪ Partes laterais do occipital. 
As paredes laterais são compostas por: 
▪ Ossos pares temporais. 
O teto é composto por: 
▪ Ossos pares frontais. 
▪ Ossos pares parietais. 
▪ Osso ímpar interparietal. 
A parede nasal é composta por: 
▪ Osso ímpar etmoide. 
 
i. Osso occipital 
Forma a parede nucal do crânio e pode 
ser divido em parte basal (corpo), parte 
escamosa e partes laterais. 
Esses ossos formam um anel que 
circunda a medula espinhal, o forame 
magno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ii. Osso esfenoide 
Forma a parte rostral da base do 
neurocrânio e é composto por dois 
segmentos semelhantes, o pré-esfenoide 
na parte rostral e o basisfenoide na parte 
caudal. 
Cada osso é composto por um corpo 
mediano e asas lateralmente. 
▪ Pré-esfenoide – compõem as partes 
ósseas da fossa craniana. 
▪ Basisfenoide - compõem as partes 
ósseas da fossa craniana média. 
 
iii. Osso temporal 
O osso temporal do recém-nascido 
compõe-se de três partes distintas, que 
se fusionam mais tarde: 
▪ Parte escamosa. 
▪ Parte petrosa com processo 
mastoide. 
▪ Parte timpânica. 
 
iv. Osso frontal 
Os ossos frontais pares situam-se entre 
o crânio e a face e estão unidos na 
sutura interfrontal. Cada osso frontal 
envolve, dependendo da espécie, uma ou 
mais cavidades aéreas, os seios frontais. 
Com base em sua localização, o ossofrontal pode ser dividido em: 
▪ Escama frontal. 
▪ Parte orbital. 
▪ Face temporal. 
▪ Parte nasal. 
 
 
v. Osso parietal 
É um osso par que forma a maior parte 
dorsolateral da parede craniana. Faz 
limite com o osso occipital e com o osso 
frontal. 
vi. Osso interparietal 
Localiza-se centralmente entre o osso 
occipital e o osso parietal, com o qual se 
fusiona durante a idade adulta, exceto no 
gato, onde as suturas ainda são visíveis 
no animal adulto. 
vii. Osso etmoide 
O osso etmoide situa-se na base das 
paredes orbitais e contribui para a 
formação das partes cranial e facial do 
crânio. 
 
II. Crânio porção facial 
As paredes da porção facial do crânio 
compõem-se dos seguintes segmentos 
em todos os mamíferos domésticos. 
Paredes laterais da cavidade nasal 
formadas por: 
▪ Ossos lacrimais pares. 
▪ Ossos zigomáticos pares. 
▪ Osso maxila par. 
▪ Ossos incisivos pares. 
Assoalho da cavidade nasal/teto da 
cavidade bucal, formados por: 
▪ Ossos palatinos pares. 
▪ Osso maxila par. 
▪ Ossos incisivos pares. 
▪ Osso vômer ímpar. 
 
Teto da cavidade nasal formado por: 
▪ Ossos frontais pares. 
▪ Ossos nasais pares. 
Teto ou paredes laterais da cavidade 
faríngea, formados por: 
▪ Ossos pterigoides pares. 
▪ Segmento vômer ímpar. 
▪ Ossos palatinos pares. 
▪ Ossos esfenoides pares. 
 
i. Osso nasal 
Forma o teto da cavidade nasal e 
apresenta uma face externa concava, 
exceto em algumas raças de gatos, 
suínos e equinos, os quais apresentam 
um nariz convexo. 
 
ii. Osso lacrimal 
É um osso pequeno localizado próximo 
ao ângulo medial do olho, formando 
segmentos da órbita e da parede lateral 
da face. 
 
iii. Osso zigomático 
Situa-se em posição ventrolateral ao 
osso lacrimal e forma segmentos da 
órbita óssea e do arco zigomático. 
O arco zigomático forma-se pela união 
do processo temporal do osso 
zigomático e o processo zigomático do 
osso temporal. 
O osso zigomático envolve cavidades 
repletas de ar em algumas espécies 
domesticas e, desse modo, participa do 
sistema de seios paranasais. 
iv. Maxila 
É par e forma a base óssea de grande 
parte da porção facial do crânio. Ela 
contribui para a formação de paredes 
laterais da face, das cavidades nasais e 
orais e do palato duro. 
É o maior osso da face, que se articula 
com todos os ossos faciais. 
É subdividida em vários segmentos 
▪ Corpo – envolve uma cavidade aérea, 
a qual compõe a parte principal do 
seio maxilar. 
o Face facial externa – se 
caracteriza por uma ondulação 
horizontal, a crista facial. 
o Face nasal interna – apresenta 
uma ondulação marcante onde se 
fixa a concha nasal ventral. 
o Face pterigopalatina – forma a 
parte caudal da maxila. 
o Face orbital. 
▪ Processo alveolar – encerra as 
cavidades para os dentes, os alvéolos 
dentários. 
▪ Processo palatino – é uma lâmina 
óssea transversal que emerge do 
processo alveolar e encontra seu par 
na sutura palatina mediana. 
▪ Processo frontal. 
▪ Processo zigomático. 
 
v. Osso incisivo 
São pares e compõem-se de corpo, 
palatino e alveolar. 
Os ossos incisivos formam a porção 
rostral da parte facial do crânio e 
compõe parte da abertura para a 
cavidade nasal e o teto do palato duro. 
vi. Osso palatino 
Situam-se entre a maxila e os ossos 
esfenoide e pterigoide. Se dividem em 
uma lâmina horizontal a qual forma parte 
do palato duro, e uma lâmina 
perpendicular, a qual forma parte das 
paredes lateral e dorsal do meato 
nasofaríngeo, e as coanas, as aberturas 
entre as cavidades nasais e a parte nasal 
da faringe. 
 
 
 
 
 
 
vii. Vômer 
É um osso ímpar que se prolonga da 
região das coanas até a cavidade nasal, 
onde se fixa à crista nasal mediana. 
 
viii. Osso pterigoide 
É par e é uma placa óssea delgada entre 
o osso esfenoide e a lâmina horizontal 
do osso palatino que forma parte das 
paredes dorsal e lateral da cavidade 
nasofaríngea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ix. Mandíbula 
As duas metades da mandíbula se 
desenvolvem na mesoderme craniana do 
primeiro arco branquial e se articulam 
firmemente no ângulo mentual, 
formando a sincondrose mandibular 
média. Essa união fibrosa normalmente 
se completa durante o primeiro ano após 
o nascimento no suíno e no equino, mas 
pode ocorrer mais tarde, ou então 
permanecer bipartida em carnívoros e 
ruminantes. 
Cada metade pode ser dividida em: 
▪ Corpo da mandíbula – que contém os 
dentes. 
▪ Ramo da mandíbula. 
 
 
 
 
 
 
 
x. Aparelho hioideo 
O osso hioide se desenvolve de partes 
do segundo e terceiro arcos branquiais, 
seus componentes cartilaginosos 
individuais se ossificam no inicio da vida 
e se unem para formar sincondroses 
firmes. 
Se posicionam entre os ramos da 
mandíbula na base da língua e atuam 
como um mecanismo de suspensão para 
a língua e a laringe. 
A abertura caudal do canal mandibular é 
o forame da mandíbula. Ele atravessa 
rostralmente, ventral aos alvéolos 
dentários, e termina no forame mentual. 
O forame mentual consiste em uma 
única abertura em ruminantes e no 
equino, mas em duas oi três aberturas 
em carnívoros e em até cinco aberturas 
no suíno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pode ser dividido em duas partes: 
▪ A primeira parte se conecta com a 
língua e a laringe hioideo e é 
considerada o aparelho hioideo, 
equivalente ao do humano. 
▪ A segunda segue direção dorsal, 
articulando-se com o osso temporal e 
é chamada de aparelho de 
sustentação. 
 
A parte principal do hioide corresponde à 
do humano e possui três componentes: 
▪ Basi-hioide ou corpo – é um osso 
transverso ímpar situado na 
musculatura da base da língua. 
▪ Cerato-hioide - conecta o hioide com 
o aparelho de sustentação. 
 
 
 
 
 
 
 
Coluna vertebral 
Compõe-se de uma série de ossos 
ímpares, as vértebras, cuja quantidade 
varia entre os mamíferos domésticos. 
As vértebras são classificadas como 
ossos curtos com substância esponjosa 
no centro e substância compacta 
envolvendo-a. 
Cada vértebra apresenta: 
▪ Corpo – parte ventral prismática ou 
cilíndrica de uma vertebra sobre a 
qual se assentam as outras partes. 
Cada corpo vertebral apresenta uma 
extremidade cranial convexa e uma 
extremidade caudal concava, as quais 
são recobertas por uma lâmina de 
cartilagem hialina, formando a parte não 
ossificada da epífise do corpo vertebral. 
▪ Tireo-hioide – se projeta caudalmente 
a partir do basi-hioide, com o qual se 
fusiona em ruminantes e equinos, em 
direção a cartilagem tireóidea da 
laringe, com a qual forma uma 
articulação móvel. 
 
 
 
 
 
 
 
Os discos intervertebrais cartilaginosos 
se interpõem entre as vértebras 
contiguas. 
Há três locais na coluna vertebral onde 
se forma um espaço interarcos entre os 
arcos das vértebras adjacentes. Tais 
espaços têm importância clínica, pois 
possibilitam acesso ao canal vertebral 
para injeções ou para obter amostras do 
líquido cerebrospinal: 
▪ Espaço atlanto-occopital – entre o 
osso occipital e a primeira vértebra 
(atlas). 
▪ Espaço atlantoaxial – entre a primeira 
(atlas) e a segunda (áxis) vértebras. 
▪ Espaço lombossacral – entre a última 
vértebra lombar e o sacro. 
Cada vértebra apresenta uma 
determinada quantidade de processos 
para a fixação dos músculos e 
ligamentos. 
 
Os seguintes processos podem estar 
presentes: 
▪ Um processo dorsal ou espinhoso na 
linha mediodorsal do arco vertebral. 
▪ Quatro processos articulares, 
posicionados no sentido cranial e 
caudal em relação à raiz do processo 
espinhoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I. Vértebras cervicais 
A primeira (atlas) e a segunda (áxis) 
vértebras cervicais são extremamentemodificadas para permitir a livre 
movimentação da cabeça. 
O atlas aparentemente não possui corpo, 
e sim consiste em duas massas laterais 
▪ Dois processos transversos que se 
projetam lateralmente a partir da base 
do arco vertebral. 
▪ Dois processos acessórios entre os 
processos articulares transverso e 
caudal das últimas vértebras torácicas 
(carnívoro e suínos) e as vértebras 
lombares (carnívoros). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
unidas por um arco dorsal e outro 
ventral, os quais constituem um anel 
ósseo. 
O tubérculo dorsal situa-se na 
extremidade cranial do arco dorsal e o 
tubérculo ventral, na extremidade caudal 
do arco ventral. 
Um processo transverso prolongado se 
projeta lateralmente de cada massa; 
esses processos planos são chamados de 
asas do atlas. O forame transverso é um 
canal curto que atravessa a parte caudal 
da asa do atlas e não está presente em 
ruminantes. 
Os processos transversos prolongados, 
as asas, propiciam fixação para a 
musculatura dorsal e ventral, a qual é 
responsável pela movimentação da 
cabeça para cima e para baixo, e 
compõem a conexão muscular entre a 
coluna e a face nucal do osso occipital. 
A segunda vértebra cervical (áxis) forma 
o eixo sobre o qual o atlas, e 
consequentemente a cabeça, giram. 
Seu corpo cilíndrico apresenta uma crista 
ventral. A extremidade cranial do corpo 
se caracteriza pelo dente situado 
centralmente, o qual é visto como o 
corpo deslocado do atlas com base em 
seu desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O arco do áxis possui o processo 
espinhoso alongado e protuberante, o 
qual se projeta sobre a extremidade 
cranial e caudal do corpo vertebral em 
carnívoros e na extremidade caudal no 
suíno. 
Os corpos das vértebras cervicais 
restantes se tornam cada vez mais curtos 
do sentido cranial ao caudal. As faces 
ventrais da 3ª para a 5ª vértebra cervical 
possuem uma crista ventral firme, a qual 
se torna indistinta ou ausente na 6ª e 7ª 
vértebras. 
Os processos espinhosos são 
relativamente curtos na maioria dos 
mamíferos domésticos, mas seu 
comprimento aumenta gradualmente em 
direção à parte torácica da coluna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. Vértebras torácicas 
Elas formam, parcialmente justapostas, 
um bastão ósseo ligeiramente 
dorsoconvexo, o qual se caracteriza por 
sua flexibilidade limitada. 
São equipadas com aspectos anatômicos 
especiais: os longos processos 
espinhosos para a fixação da forte 
musculatura da cabeça e do pescoço em 
suínos e herbívoros. 
Se articulam com as costelas e 
correspondem a elas em quantidade. 
Todas as vértebras torácicas 
compartilham as seguintes 
características: 
▪ Corpos curtos com extremidades 
planas. 
▪ Processos articulares curtos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III. Vértebras lombares 
Se diferem das vértebras torácicas por 
serem mais longas e apresentarem um 
formato de corpo mais uniforme. 
 
▪ Arcos vertebrais de encaixo muito 
próximo. 
▪ Processo espinhoso bastante longo. 
▪ Fóveas costais nas duas extremidades 
para as cabeças da costela e nos 
processos transversos para os 
tubérculos da costela. 
Os processos mamilares estão presentes 
apenas nas vértebras torácicas e 
lombares. Eles situam-se no sentido 
imediatamente cranial aos processos 
transversos nas vértebras posicionadas 
em sentido cranial à vértebra anticlinal, e 
estão unidos com os processos 
articulares para formar os processos 
mamilares articulares combinados nas 
vértebras caudais à vértebra anticlinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os processos espinhosos são mais 
curtos e voltados craniodorsalmente, os 
processos transversos são longos, 
achatados e sua projeção lateral é maior. 
Os arcos vertebrais formam um canal 
vertebral mais largo para acomodar o 
inchamento da medula espinal na região 
lombar, a intumescência lombar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV. Vértebras sacrais 
As vértebras sacrais e seus discos 
intervertebrais ossificados unem-se 
firmemente para formar um único osso, 
o sacro, em todas as espécies 
domésticas. 
A 1ª vértebra sacral com suas asas 
prolongadas forma uma articulação firme 
com a cintura pélvica, através da qual o 
impulso dos membros pélvicos se 
transmite ao tronco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
V. Vértebras caudais ou coccígeas 
Elas apresentam uma simplificação 
progressiva quanto a seu formato ao 
perderem aspectos vertebrais 
característicos, como arcos e processos. 
As últimas vértebras caudais se parecem 
com bastões cilíndricos cujo tamanho se 
reduz paulatinamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VI. Esqueleto torácico 
Compreende as vértebras torácicas, as 
costelas e o esterno. O tórax envolve a 
cavidade torácica, a qual é acessível 
cranialmente através da abertura cranial 
ou do recesso entre as primeiras 
costelas. 
i. Costelas 
Formam o esqueleto das paredes 
torácicas laterais. Elas estão dispostas 
serialmente em pares e são intercaladas 
pelos espaços intercostais. Cada costela 
consiste em uma parte dorsal óssea, a 
parte óssea, e uma parte ventral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
cartilaginosa, a cartilagem costal, as 
quais se encontram na junção 
costocondral. 
As partes dorsais de todas as costelas se 
articulam com as vértebras torácicas, 
enquanto as cartilagens costais se 
diferenciam quanto à articulação com o 
esterno. 
As primeiras 7 a 9 costelas se articulam 
diretamente com o esterno e, portanto, 
são denominadas esternais ou costelas 
verdadeiras. 
As costelas caudais remanescentes se 
articulam indiretamente com o esterno 
ao se unirem com a cartilagem da 
costela em frente para formar o arco 
costal. Essas costelas são denominadas 
asternais ou costelas falsas. 
As costelas no final da série, cuja 
cartilagem termina livre na musculatura 
sem ligação a uma cartilagem adjacente, 
são denominadas costelas flutuantes. 
A quantidade de pares de costelas 
corresponde à quantidade de vértebras 
torácicas. Portanto, os carnívoros 
possuem 12 a 14 pares, o suíno 13 a 16, os 
ruminantes 13 e o equino 18. 
Todas as costelas compartilham uma 
arquitetura básica comum, a qual é 
composta de: 
▪ Cabeça com suas faces articulares. 
▪ Colo. 
▪ Tubérculo com sua face articular. 
▪ Corpo ou haste. 
▪ Extremidade esternal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ii. Esterno 
Compõe-se de uma série de segmentos 
de osso ímpares, unidos por cartilagens 
interesternais. Os segmentos individuais 
se fusionam com a ossificação da 
cartilagem interesternal em animais mais 
velhos. 
O esterno pode ser divido em: 
▪ Manúbrio – compõe a maior parte 
cranial do esterno e se projeta na 
gente da segunda junção intercostal. 
▪ Corpo – é cilíndrico em carnívoros, 
largo e plano em ruminantes, e possui 
uma crista ventral em equinos. Ele é 
composto de 4 a 6 segmentos, 
dependendo da espécie. 
▪ Processo xifoide – é a última 
esternébra, a qual se prolonga e, um 
processo cartilaginoso caudalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
Membros torácicos 
I. Cintura escapular 
Compreende o osso coracoide, a 
clavícula e escápula e une o membro 
torácico ao tronco. 
O coracoide reduz-se a um processo 
cilíndrico fusionando-se ao ledo medial 
da escápula. A clavícula não existe, ou 
reduz-se a um pequeno rudimento 
embutido no músculo braquiocefálicos, 
ao contrário do osso funcional e bem 
desenvolvido nos humanos. 
i. Escápula 
É um osso plano com contorno 
triangular, situada contra a parte cranial 
da parede torácica lateral na direção 
cranioventral. Ela está ligada ao tronco 
pelos músculos sem que forme uma 
articulação verdadeira. 
A margem dorsal é voltada para a coluna 
vertebral e apresenta forma de meia-lua 
e aumenta a área de fixação para os 
músculosda escápula e absorve 
choques. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. Esqueleto do braço 
O esqueleto da parte proximal do 
apêndice livre do membro torácico é 
formado por um único osso, o úmero. 
Tem sua função fundamental no 
movimento do membro torácico. Sua 
superfície é modelada de forma 
característica pela fixação de músculos 
fortes e seus tendões, os quais levam ao 
desenvolvimento de protuberâncias e 
sulcos ósseos proeminentes. 
O úmero pode ser dividido em três 
segmentos básicos: 
▪ Extremidade proximal com a cabeça 
do úmero e tubérculos. 
▪ Corpo do úmero com a tuberosidade 
deltoide. 
▪ Extremidade distal com côndilo do 
úmero. 
A parte caudal da extremidade proximal 
concentra a cabeça do úmero. A cabeça 
do úmero separa-se do corpo do úmero 
por um colo bem definido. 
Os tubérculos maior e menor propiciam 
inserção para os músculos da escápula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III. Esqueleto do antebraço 
O esqueleto da parte distal do apêndice 
livre do membro torácico compõe-se de 
dois ossos, o rádio e a ulna. 
A ulna situa-se na direção 
caudal/caudolateral em relação ao rádio 
na parte proximal do antebraço e lateral 
na parte distal. 
No ser humano, a capacidade de 
movimentos rotacionais é bastante 
desenvolvida: se a palma da mão é 
voltada para trás (pronação), os ossos do 
antebraço se cruzam; caso a palma da 
mão seja voltada para frente (supinação), 
o rádio e a ulna ficam lado a lado. 
Embora ainda haja uma capacidade 
limitada de movimentos em carnívoros, 
sendo que o cão apresenta uma 
limitação maior de rotação que o gato, 
esse movimento não é possível no 
equino, cuja parte distal da ulna é 
completamente reduzida. 
i. Rádio pp 
Pode ser dividido em três segmentos 
principais: 
▪ Corpo do rádio. 
▪ Extremidade distal com a tróclea do 
rádio. 
É um osso cilíndrico relativamente mais 
forte em ungulados do que em 
carnívoros. 
ii. Ulna 
Compõe-se de três segmentos 
principais: 
▪ Extremidade proximal com olecrano. 
▪ Corpo da ulna. 
▪ Extremidade distal com cabeça da 
ulna. 
O olecrano e sua tuberosidade 
prolongam a ulna para além da 
extremidade distal do úmero. Ele forma o 
ponto bastante proeminente do cotovelo 
e propicia a inserção para o forte 
músculo tríceps braquial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV. Esqueleto da mão 
O esqueleto da mão forma a parte óssea 
do autopódio dos membros torácicos. O 
autopódio compõe-se de três segmentos 
de proximal a distal: 
▪ Ossos carpais. 
▪ Ossos metacarpais. 
▪ Falanges. 
Nos mamíferos domésticos, nos 
carnívoros apresentam o padrão original 
de cinco dígitos; no suíno os dígitos se 
reduzem a quatro (2-5); no bovino 
restam dois dígitos (3 e 4) e no equino 
apenas o terceiro dedo permanece. 
 
i. Ossos carpais 
Os ossos carpais são dispostos em duas 
fileiras, proximal e distal, cada uma das 
quais contendo tipicamente quatro 
ossos. A fileira proximal se articula com o 
rádio e ulna na articulação 
antebraquiocarpal. E a fileira distal se 
articula com os ossos metacarpais para 
formar a articulação carpometacarpal. 
O padrão primitivo do carpo contém os 
seguintes ossos: 
▪ Fileira proximal – sequencia médio-
lateral: 
o Osso carpo radial. 
o Osso intermédio. 
o Osso carpo ulnar. 
o Osso carpo acessório . 
▪ Fileira distal – sequencia médio 
lateral: 
o Metacarpiano I. 
o Metacarpiano II. 
o Metacarpiano III. 
o Metacarpiano IV. 
o Metacarpiano V. 
Em humano e no suíno, a quantidade de 
8 ossos carpais permanece; o equino 
apresenta 7 a 8, dependendo da 
presença ou ausência do osso 
metacarpiano I. Nos carnívoros, os carpo 
radial e o capo intermédio estão 
fusionados, de forma que a quantidade 
total de ossos carpais se reduz para 7. Os 
ruminantes apresentam 6 ossos carpais, 
sendo que o metacarpiano I é ausente e 
o carpo radial e o intermédio estão 
fusionados. 
 
ii. Ossos metacarpais 
O metacarpo, tipicamente, compõe-se de 
cinco ossos longos. Todos os ossos 
metacarpais apresentam os mesmos 
segmento: 
▪ Extremidade proximal – com uma face 
articular para a fileira distal dos ossos 
carpais e fóveas adicionais voltadas 
para os ossos metacarpais vizinhos. 
▪ Corpo – longo e característico de 
cada espécie. 
▪ Extremidade distal – com uma tróclea 
para a articulação com a falange 
proximal e diversas áreas rugosas 
para fixações ligamentosas nas duas 
extremidades. 
Os ossos metacarpais apresentam 
configurações diferentes dependendo da 
espécie do mamífero doméstico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
iii. Ossos digitais da mão 
O padrão original das falanges 
compreende 5 dígitos. Esse padrão 
sofreu modificações em todas as 
espécies domesticas durante a evolução. 
Nos carnívoros estão presentes todos os 
5 dígitos, no suíno 2, ruminantes 2 e e 
equino no apenas 1. 
▪ Carnívoros – o metacarpiano I é o 
mais reduzido, os médios III e IV os 
mais longos e II e V mais curtos. 
▪ Suíno – metacarpiano III e IV são bem 
desenvolvidos e II e V reduzidos. 
▪ Ruminantes – metacarpiano I e II 
ausentes, III e IV se juntam e formar 
o osso metacarpal maior e V é 
reduzido e forma o pequeno osso 
metacarpal. 
▪ Equino – metacarpiano III totalmente 
desenvolvido, resquícios do II e IV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O esqueleto de um dedo totalmente 
desenvolvido consiste em: 
▪ Falange proximal. 
▪ Falange média. 
▪ Falange distal – modificada para se 
adequar ao casco ou a garra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Membros pélvicos 
I. Cíngulo do membro pélvico 
Consiste em dois ossos coxais que se 
encontram ventralmente na sínfise 
pélvica e se articulam firmemente com o 
sacro na direção dorsal. 
Juntamente com o sacro e as primeiras 
vértebras caudais, eles formam a pelve 
óssea, a qual delimita a cavidade pélvica. 
Ela contém e protege as vísceras 
pélvicas, incluindo os órgãos 
reprodutores, os quais, por sua vez, 
exercem influencia fisiológica durante a 
gestação e o parto. Tem papel 
fundamental na postura e locomoção, no 
sentido de assegurar uma transmissão 
eficaz da força dos membros pélvicos 
para o tronco. 
Cada osso coxal compõe-se de três 
partes com centros de ossificação 
distintos. No adulto, os ossos se 
encontram completamente fusionados e 
seus corpos formam a cavidade para a 
articulação com o fêmur, o acetábulo. 
Cada osso coxal compõe-se de: 
▪ Ílio. 
▪ Pubis. 
▪ Ísquio. 
 
i. Ílio 
Forma a parte dorsocranial do osso coxal 
e se prolonga em sentido oblíquo desde 
o acetábulo até o sacro. 
É constituído por uma parte cranial que 
se estende por uma grande superfície, a 
asa, e uma caudal, mostrando uma 
coluna arredondada, o corpo. O corpo do 
ílio contribui para a formação do 
acetábulo, o qual é complementado 
pelos corpos do ísquio e do púbis. 
 
ii. Púbis 
Apresenta formato de L e compõe-se do 
corpo, do ramo acetabular ou ramo 
cranial do púbis transverso e do ramo 
sinfisário ou ramo caudal do púbis. 
Encontra-se mais da metade da margem 
do forame obturado por onde atravessa 
o nervo obturatório. Ele é fechado pela 
musculatura e por tecido mole. 
O pubis de cada lado se fusiona na 
sínfise púbica, a parte cranial as sínfise 
pélvica. 
 
 
 
iii. Ísquio 
Pode ser divido em corpo, lâmina caudal 
ou tábua do ísquio e o ramo medial. 
Os ramos mediais dos ísquios formam a 
parte caudal da sínfise pélvica. O corpo 
forma parte do acetábulo. 
iv. Acetábulo 
É uma cavidade cotílica profunda 
formada por todos os 3 ossos pélvicos. A 
cavidade do acetábulo consiste na face 
articular semilunar periférica e na fossa 
do acetábulo não articular no centro. 
 
A face semilunar do bovino é dividida por 
uma incisura cranioventral em uma parte 
craniodorsal maior e uma parte 
caudoventral menor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
v. PelvePelve óssea é um anel largo que 
circunda a cavidade pélvica. Ela propicia 
fixação a uma profusão de músculos, 
tendões e ligamentos, o que molda suas 
faces diferentemente em cada espécie. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. Fêmur 
É o mais forte dos ossos longos. Pode-se 
encontrar até 4 ossos sesamoides nos 
tecidos femorais moles. O maior osso 
sesamoide é a patela, a qual está fixada 
no tendão e de inserção do músculo 
quadríceps femoral. 
Em carnívoros, dois outros osso 
sesamoides estão fixados nas cabeças do 
músculo gastrocnêmio e outro na 
cabeça do músculo poplíteo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O fêmur é essencial para postura e 
locomoção. Sua superfície é 
caracterizada pela origem e pela fixação 
de músculos fortes e seus tendões, 
protuberâncias ósseas proeminentes e 
sulcos. 
Apesar das variações entre espécies, o 
fêmur pode ser dividido em três 
segmentos: 
▪ Extremidade proximal coma cabeça. 
▪ Corpo do fêmur. 
▪ Extremidade distal com côndilos 
lateral e medial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III. Patela 
É um grande osso sesamoide situado no 
tendão de inserção do músculo 
quadríceps femoral. Sua face articular se 
volta caudalmente em direção ao fêmur; 
a face livre se volta cranialmente e é 
palpável. 
pp 
IV. Esqueleto da perna 
Esses ossos são bastante diferentes 
quanto à força, como seus elementos 
análogos no membro torácico, sendo 
que o osso medial, a tíbia, é muito mais 
resistente que a fíbula. A fíbula percorre 
a margem lateral da tíbia e não se 
articula com o fêmur proximalmente. 
Apenas a tíbia sustenta o peso do animal, 
o que se reflete no aumento de sua 
robustez. A redução da fíbula é maior do 
que a redução da ulna no membro 
torácico: no bovino, a fíbula é quase 
completamente reduzida; no equino, a 
parte proximal ainda é um osso distinto, 
enquanto a parte distal está incorporada 
à tíbia. 
Nos carnívoros, a redução da fíbula se 
manifesta no diâmetro, mas não no 
comprimento. 
 
i. Tíbia 
 A tíbia contribui com a maior parte da 
formação da articulação 
femorotibiopatelar. 
A extremidade proximal da tíbia 
apresenta faces articulares para os 
côndilos femorais correspondentes e 
para os meniscos e diversas rugosidades 
para fixação de ligamentos. 
Pode ser dividida em: 
▪ Extremidade proximal com face 
articular para a formação da 
articulação. 
▪ Corpo. 
▪ Extremidade distal, com cóclea para a 
articulação com o tálus. 
 
ii. Fíbula 
Pode ser dividida em uma cabeça 
proximal, um colo, um corpo e uma 
extremidade distal ou maléolo lateral. 
A fíbula separa-se da tíbia por meio de 
um longo espaço interósseo, conectado 
por tecido mole. 
Em ruminantes, o corpo da fíbula é 
totalmente reduzido. Já no equino apenas 
a parte proximal da fíbula permanece 
isolada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
V. Esqueleto do pé 
Forma a parte óssea do autopódio e 
compõe-se de três segmentos (de 
proximal a distal): 
▪ Ossos do tarso. 
▪ Ossos do metatarso. 
▪ Falanges. 
i. Ossos do tarso 
Os ossos do tarso estão dispostos em 
três fileiras: a fileira proximal, a média e a 
distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A fileira proximal se articula com a tíbia, 
e a fileira distal se articula com ossos do 
metatarso. 
O tarso contém os seguintes ossos: 
▪ Fileira proximal: 
o Tálus. 
o Calcâneo. 
▪ Fileira média: 
o Osso central do tarso. 
▪ Fileira distal: 
o Tarsal I. 
o Tarsal II. 
o Tarsal III. 
o Tarsal IV. 
No carnívoro e no suíno, a quantidade 
original de 7 ossos tarsais se mantém. 
O tarso dos ruminantes compõe-se de 5 
ossos tarsais, sendo que o osso central e 
o tarsal IV e os ossos tarsais I e II estão 
fusionados. 
No equino, os ossos tarsais I e II se 
fusionam, de forma que a quantidade 
total de ossos tarsais se reduz para 6. 
a. Tálus 
É o osso medial da fileira proximal do 
tarso. Pode ser dividido em um corpo, 
uma tróclea e uma cabeça. 
b. Calcâneo 
Se situa lateral e plantarmente em 
relação ao tálus e fornece a base óssea 
da ponta do jarrete. A tuberosidade 
calcânea projeta-o para além do tálus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ii. Ossos do metatarso e 
esqueleto dos dedos 
Os ossos do metatarso e as falanges 
apresentam grande semelhança com 
seus correspondentes no membro 
torácico. 
Os ossos do metatarso tendem a ser 
mais longos e delgados com um córtex 
mais resistente do que os ossos 
correspondentes do metacarpo. 
O osso metatarsal III do membro pélvico 
do equino apresenta uma secção 
transversal circular, enquanto o osso 
metacarpal III do membro torácico é mais 
oval. 
A falange distal do membro pélvico é 
mais estreita que o membro torácico, 
com um dedo mais longo e um ângulo 
mais íngreme na parede da falange distal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22/03 
Introdução a 
artrologia 
Artrologia, também chamada de 
sindesmologia, é o estudo das 
articulações. 
Articulações são um ponto de união 
entre os ossos, juntando estes ou 
permitindo o movimento livre segundo a 
forma e o espaço da articulação. 
 
I. Classificação das articulações 
Em relação ao grau de movimento elas 
podem ser classificadas em: 
▪ Sinartroses. 
▪ Anfiartroses. 
▪ Diartroses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em relação a quantidade de ossos podem 
ser: 
▪ Simples ou composta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
i. Sinartroses 
São articulações imóveis e fibrosas. 
Características de suturas e gonfoses 
(articulação entre o dente e o alvéolo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ii. Anfiartroses 
São articulações semimóveis e 
cartilaginosas. Características de 
sincondroses (articulação em que a 
cartilagem hialina se encontra com o 
osso), interóssea ou intraóssea, e de 
sínfises (cartilagem fibrosa une dois 
ossos, sínfise pélvica). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
iii. Diartrose 
São articulações móveis, também 
chamadas de sinoviais. 
São compostas por: 
▪ Ossos. 
▪ Cartilagem articular hialina. 
▪ Cavidade articular. 
▪ Cápsula articular. 
▪ Fluido sinovial ou sinovia. 
▪ Ligamentos. 
 
Possuem algumas estruturas associadas 
como: 
▪ Meniscos. 
▪ Bolsas sinoviais 
▪ Bainhas tendineas. 
 
a. Tipos de articulações sinoviais 
▪ Articulação plana – articulações 
intervertebrais. 
 
 
 
▪ Articulação cilíndrica ou condilar – 
articulação femorotibial. 
 
 
 
▪ Articulação em dobradiça ou gínglimo 
– articulação do cotovelo. 
 
 
 
 
▪ Articulação em parafuso – articulação 
do tarso. 
 
 
 
▪ Articulação deslizante – articulação 
femoropatelar. 
 
 
 
▪ Articulação trocóidea ou pivô – 
articulação atlantoaxial. 
 
 
 
 
 
 
▪ Articulação selar – articulação da 
quartela. 
 
 
 
▪ Articulação esferóidea – articulação 
do ombro. 
 
 
 
▪ Articulação elipsóidea – articulação 
atlanto-occipital. 
 
 
 
 
b. Tipos de movimentos das 
articulações 
▪ Flexão e extensão. 
 
 
 
 
▪ Adução e abdução. 
 
 
 
 
 
 
▪ Circundação e rotação. 
 
▪ Supinação e pronação. 
 
05/04 
Articulações 
sinoviais 
I. Articulação temporomandibular 
A articulação temporomandibular é a 
união sinovial entre o ramo mandibular e 
a parte escamosa do osso temporal. 
É uma articulação condilar cujas faces 
articulares não correspondem 
totalmente umas às outras, por isso um 
disco fibrocartilaginoso interpõe-se 
entre as faces articulares. 
É formada pela cabeça do processo 
condilar da mandíbula e pela área 
articular do osso temporal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articulações da coluna 
I. Articulação atlanto-occipital 
As uniões entre o crânio e a coluna são 
responsáveis pelo movimento da cabeça. 
Entre o occipital e a 1ª vértebra cervical. 
É composta por duasarticulações 
elipsóideas formadas entre os côndilos 
occipitais e as concavidades 
correspondentes do atlas. 
Vários ligamentos sustentam essa 
articulação funcionalmente: ligamentos 
laterais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. Articulações intervertebrais 
Duas vértebras adjacentes com disco 
cartilaginoso interposto, as articulações 
entre eles e os ligamentos de 
sustentação formam uma unidade 
funcional, a qual é responsável por 
transmitir o impulso dos membros para o 
corpo durante a locomoção. 
As articulações intervertebrais 
combinam sínfises entre os corpos 
vertebrais e as articulações sinoviais 
entre as faces articulares. 
As extremidades cranial e caudal de duas 
vértebras adjacentes são conectadas por 
discos intervertebrais. 
As articulações entre as fóveas 
articulares cranial e caudal das vértebras 
são articulações planas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
i. Ligamento nucal 
Sustenta grande parte do peso da 
cabeça. Pode ser subdivido em: funículo 
nucal e lâmina nucal. 
No cão, o ligamento nucal é 
representado pelo funículo nucal par. Em 
ruminantes, o ligamento compõe-se de 
duas partes: o funículo nucal, semelhante 
a um cordão, e a lâmina nucal. No 
equino, compõe-se de um funículo e 
uma parte laminar, ambos pares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articulações do membro 
torácico 
I. Articulação umeral 
Une a cavidade glenoidal da escápula à 
maior cabeça do úmero. 
É uma articulação esferoide, mas sua 
amplitude de movimento é limitada pelos 
músculos que a circundam e, portanto, 
funciona como uma articulação em 
dobradiça, sendo que os movimentos 
principais são de flexão e extensão. 
Devido à ausência de ligamentos 
colaterais do ombro, os tendões e os 
músculos atuam como ligamentos e dão 
sustentação à articulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. Articulação ulnar 
A articulação do cotovelo é uma 
articulação composta. 
Formada pelo côndilo do úmero com a 
incisura troclear da ulna e a cabeça do 
rádio. 
É uma típica articulação em dobradiça, 
com amplitude de movimentos restrita a 
flexão e extensão. 
Os ligamentos são: 
▪ Ligamento colateral lateral (radial). 
▪ Ligamento colateral medial (ulnar). 
▪ Ligamento do olecrano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III. Articulações do carpo 
As articulações do carpo são articulações 
compostas que incluem as seguintes 
articulações: 
▪ Articulações antebraquiocarpais – 
entre o rádio e a ulna e a fileira 
proximal dos ossos do carpo. 
▪ Articulações mediocarpais – entre as 
fileiras proximal e distal dos ossos do 
carpo. 
▪ Articulação intercarpal – entre os 
ossos individuais do carpo de cada 
fileira. 
▪ Articulações capometacarpais – entre 
os ossos distais do carpo e os ossos 
metacarpais. 
 
 
 
 
 
 
 
O carpo como um todo atua como uma 
articulação em dobradiça, mas as faces 
da articulação única permitem diferentes 
amplitudes de movimentos. 
Os ligamentos podem ser divididos em 
dois grupos principais: 
▪ Ligamentos colaterais lateral e medial 
longos - que se prolongam entre o 
antebraço e o metacarpo. 
▪ Ligamentos curtos – unem ossos 
vizinhos da mesma fileira ou de 
fileiras contíguas. 
Os ligamentos curtos podem ser 
subdivididos em três grupos: 
▪ Ligamentos verticais – conectam as 
articulações principais. 
▪ Ligamentos horizontais – unem ossos 
vizinhos da mesma fileira. 
▪ Ligamentos curtos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV. Articulações falângicas 
Cada dedo apresenta três articulações: 
▪ Articulações metacarpofalângicas – é 
uma articulação em dobradiça entre a 
extremidade distal dos ossos 
metacarpais e as extremidades 
proximais das primeiras falanges e os 
ossos sesamoides proximais. 
o Ligamentos colaterais, 
ligamentos sesamoides 
(proximal, médio e distal) e 
ligamentos interdigitais em 
animais com mais de um dedo. 
▪ Articulações interfalângicas proximais 
– formadas pelas extremidades distais 
das primeiras fileiras falângicas e as 
extremidades proximais das falanges 
médias. São articulações selares. 
o Ligamentos colaterais (equino) 
ou ligamentos palmares (suíno 
e ruminantes) ou ambos 
(carnívoros). 
▪ Articulações interfalângicas distais – 
são bastante similares às articulações 
interfalângicas proximais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articulações do membro 
pélvico 
I. Articulação coxofemoral 
É uma articulação sinovial esferoide 
formada pela cabeça do fêmur em 
combinação com o acetábulo. 
Em ungulados, a amplitude de 
movimento é restrita a flexão e extensão. 
Isso se deve ao formato da cabeça do 
fêmur, aos ligamentos e aos imensos 
músculos femorais. 
 
 
 
 
 
 
 
II. Articulação do joelho 
É do tipo composta, incongruente e em 
dobradiça, pode ser dividida em: 
▪ Articulação femorotibial. 
▪ Articulação femoropatelar. 
 
i. Articulação femorotibial 
Para compensar a incongruência das 
faces articulares, um menisco se 
interpõe. Entre o fêmur e tíbia. 
Os ligamentos podem ser divididos em: 
▪ Ligamentos dos meniscos – tibiais 
craniais, tibiais caudais, 
meniscofemoral, transverso do 
joelho. 
Os ligamentos são: 
▪ Ligamento da cabeça do fêmur – o 
qual se prolonga da cabeça do fêmur 
até a fossa do acetábulo. 
▪ Ligamento acessório do fêmur – está 
presente apenas no equino. Se insere 
na fóvea da cabeça do fêmur. 
▪ Ligamento transverso do acetábulo – 
formata uma ponte e mentem os 
outros ligamentos em posição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Ligamentos das articulações 
femorotibiais – colaterais lateral e 
medial, cruzados do joelho, poplíteo 
oblíquo. 
 
ii. Articulação femoropatelar 
É formada entre o fêmur e a patela. É 
uma articulação em deslize ou troclear. 
Os ligamentos são: 
▪ Retináculos patelares. 
▪ Ligamentos femoropatelares. 
▪ Ligamento patelar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III. Articulação do tarso 
Articulação composta formada entre a 
tíbia e a fíbula, os ossos do tarso e os 
ossos do metatarso. 
As articulações são: 
▪ Articulação tarsocrural – é coclear 
formada entre a tróclea do tálus e a 
extremidade distal da tíbia e entre o 
calcâneo e a extremidade distal da 
fíbula. 
▪ Articulações intertarsais proximal. 
▪ Articulação centrodistal. 
▪ Articulações intertarsais distais. 
▪ Articulações tarsometatarsais. 
Os ligamentos do tarso compreendem 
ligamentos colaterais, ligamentos tarsais 
distais e proximais e fáscias. 
Os ligamentos colaterais são: 
▪ Ligamento colateral lateral longo. 
▪ Ligamento colateral lateral curto. 
▪ Ligamento colateral medial longo. 
▪ Ligamento colateral medial curto. 
▪ Ligamentos diversos. 
 
 
 
 
05/04 
Introdução a 
miologia 
▪ Tecido muscular liso – responsável 
pelas funções contráteis dos órgãos 
internos, reveste os ductos 
excretores de glândulas, forma as 
paredes dos vasos sanguíneos e 
linfáticos. 
▪ Músculo estriado – que pode ser 
dividido ainda em musculatura 
esquelética e cardíaca. 
A musculatura esquelética é a parte ativa 
do sistema locomotor. Tradicionalmente 
é denominada apenas como musculatura 
ou músculos. 
Os músculos esqueléticos são altamente 
vascularizados e inervados por nervos 
cerebrospinais (sensoriais e motores) e 
nervos autônomos vegetativos 
(simpático e parassimpático). 
Fornecem a energia para movimentar a 
estrutura esquelética; as extremidades 
dos músculos sempre se inserem em 
ossos ou cartilagens. 
 
 
 
 
 
 
 
Cada ventre muscular individual é 
recoberto por uma bainha esticada de 
tecido conectivo fibroso, o epimísio, que 
prossegue como epitendão envolvendo 
os tendões. O epitendão é visível a olho 
nu e separa músculos vizinhos um do 
outro, criando uma superfície lisa que 
permite movimento sem atrito. 
Os tendõestambém são agrupados em 
fascículos por meio da continuação das 
bainhas musculares que são referidas 
como epitendão e peritendão. 
 
 
 
 
 
I. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A 
ORIENTAÇÃO DAS FIBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
II. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A 
FORMA 
 
 
 
 
 
III. CLASSIFICAÇÃO REGIONAL – 
LOCALIZAÇÃO 
▪ Músculos cutâneos. 
▪ Músculos da cabeça. 
▪ Músculos do pescoço. 
▪ Músculos da coluna. 
▪ Músculos do tórax. 
▪ Músculos do abdome. 
▪ Músculos da cauda. 
▪ Músculos do membro torácico. 
▪ Músculos do membro pélvico. 
 
IV. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL 
▪ Músculos da mastigação. 
▪ Músculos do olho. 
▪ Músculos faciais. 
▪ Músculos motores da cabeça. 
▪ Músculos da respiração. 
▪ Músculos protratores do membro. 
▪ Músculos retratores do membro. 
▪ Músculos adutores do membro. 
▪ Músculos abdutores do membro. 
▪ Músculos flexores das articulações. 
▪ Músculos extensores das articulações. 
V. FÁSCIAS 
Lâminas amplas de tecido conjuntivo que 
envolvem ou separam os músculos do 
corpo, forma bainhas para nervos e 
vasos, fortalece os ligamentos ao redor 
das articulações e liga todas essas 
estruturas juntas em uma massa 
compacta firme. 
▪ Fáscias superficiais – localizadas 
diretamente sob a pele dividindo a 
hipoderme das regiões da cabeça, 
pescoço e tronco. 
▪ Fáscias profundas – camada profunda 
que envolve e separa todos os 
músculos. 
 
Músculos cutâneos 
Os músculos cutâneos são camadas 
musculares delgadas aderentes às 
fáscias, com as quais formam uma bainha 
contrátil extensa que cobre a maior parte 
do corpo. 
Sua principal função é tensionar e 
contrair a pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I. MÚSCULOS CUTÂNEOS DA 
CABEÇA 
Os músculos cutâneos da cabeça estão 
confinados dentro da fáscia superficial da 
cabeça. 
Eles compõem parte da musculatura 
facial superficial e são inervados pelo 
nervo facial. Entre eles estão: 
▪ Músculo esfíncter superficial do 
pescoço (presente apenas nos 
carnívoros). 
▪ Músculo cutâneo da face. 
▪ Músculo esfíncter profundo do 
pescoço. 
▪ Músculo frontal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. MÚSCULO CUTÊNEO DO 
PESCOÇO 
Os músculos cutâneos do pescoço são 
inervados pelo ramo cervical do nervo 
facial. Eles são denominados conforme 
sua localização e função. 
▪ Músculo esfíncter superficial do 
pescoço. 
▪ Músculo platisma. 
▪ Músculo esfíncter profundo do 
pescoço. 
▪ Músculo cutâneo do pescoço 
(inexistente em carnívoros). 
 
 
 
 
 
 
 
III. MÚSCULO CUTÂNEO DO 
TRONCO 
Os músculos cutâneos do tronco 
compreendem: 
▪ A parte abdominal do músculo 
cutâneo. 
▪ O músculo cutâneo ombrobraquial. 
▪ Os músculos prepuciais. 
▪ Os músculos supramamários. 
26/04 
Músculos da cabeça 
I. MÚSCULOS FACIAIS 
A musculatura facial pode ser subdividida 
em camadas superficiais e camadas 
profundas, ambas inervadas pelo nervo 
facial. A camada superficial é 
responsável pela expressão facial. 
A musculatura facial pode ser dividida 
em: 
▪ Músculos da orelha externa. 
o Músculo parotidoauricular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Músculos do lábios e das bochechas. 
o Músculo orbicular da boca. 
o Músculo levantador nasolabial. 
o Músculo levantador do lábio 
superior. 
o Músculo canino. 
o Músculo zigomático. 
o Músculo bucinador. 
▪ Músculos do nariz. 
 
▪ Músculos extraorbitais das pálpebras. 
o Músculo orbicular do olho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
i. Músculo da mastigação 
Os músculos responsáveis pela 
mastigação costumam ser fortes e 
apresentar variações específicas 
conforme a espécie devido à diferente 
anatomia do aparelho mastigatório. 
 
a. Músculo masseter 
Se origina da margem ventral do arco 
zigomático e da crista facial e se insere 
na face lateral da mandíbula. 
Sua função é de levantar a mandíbula e é 
inervado pelo nervo mandibular. 
 
 
b. Músculo temporal 
Se origina da crista temporal, a qual 
forma a borda da fossa temporal e da 
fáscia temporal. Se insere no processo 
coronoides da mandíbula. 
Trata-se do músculo mais forte da 
cabeça em carnívoros. Sua função é de 
levantar a mandíbula e é inervado 
também pelo nervo mandibular. 
 
 
c. Músculo pterigoide medial 
Se originam juntos desde a face lateral 
dos ossos pterigoide, esfenoide e 
palatino. Suas fibras se inserem na face 
medial da mandíbula, ventral ao forame 
da mandíbula e em uma rafe fibrosa que 
passa entre a inserção desse músculo e 
o masseter. 
No caso de contração bilateral, eles 
elevam a mandíbula; caso atuem 
unilateralmente, eles retraem a 
mandíbula; para o lado do músculo que 
se contrai. 
 
d. Músculo pterigoide lateral 
Se origina desde o processo pterigoide 
do osso basisfenoide e se insere na face 
medial do ramo da mandíbula próximo ao 
processo condilar. 
Ambos os músculos pterigoides 
levantam a mandíbula e são inervados 
pelo nervo mandibular. 
 
e. Músculo Digástrico 
Tem origem no processo paracondilar do 
occipital e se insere na borda ventral da 
mandíbula. Possui dois corpos 
musculares. 
Sua função é de abrir a boca e é inervado 
pelos nervo facial que inerva o corpo 
caudal e o nervo mandibular que inerva o 
corpo rostral. 
 
 
 
Músculos do tronco 
I. MÚSCULOS DO PESCOÇO 
Os músculos do pescoço situam-se na 
face dorsal e lateral da coluna cervical. 
Os mais importantes são o músculo 
braquiocefálico e o músculo 
esternocefálico. 
Esse grupo inclui também: 
▪ Músculo esplênio. 
▪ Músculo longo do pescoço. 
▪ Músculos escalenos. 
▪ Músculos do aparelho hióideo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II. MÚSCULOS DA COLUNA 
Consiste em massas musculares 
longitudinais, as quais atravessam várias 
vértebras consecutivas. 
Na região do pescoço são cobertos 
superficialmente pelos músculos do 
pescoço. 
Os seguintes músculos do tronco são 
atribuídos ao sistema lateral: 
▪ Músculo iliocostal. 
▪ Músculo longuíssimo. 
▪ Músculo espinhal e semiespinhal. 
▪ Músculo multífido. 
 
 
 
i. Músculos sublombares 
 
 
III. MÚSCULOS DA CAUDA 
A cauda dos mamíferos domésticos 
apresenta uma diversidade de funções 
para as quais sua fixação versátil ao 
tronco é muito importante. 
Os músculos da cauda são dispostos em 
ordem circular ao redor das vértebras 
caudais. 
▪ Músculos sacrococcígeos 
(sacrocaudais). 
▪ Músculo coccígeo. 
 
 
 
 
IV. MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO 
Todos os músculos respiratórios estão 
fixos ao esqueleto do tórax: seja nas 
costelas ou nas cartilagens costais. 
O músculo respiratório mais importante 
é o diafragma, que separa as cavidades 
torácica e abdominal. 
Funcionalmente, podem ser divididos em 
músculos inspiratórios, que expandem a 
cavidade torácica, permitindo a entrada 
de ar nos pulmões, e os músculos 
expiratórios, que reduzem o volume da 
cavidade torácica, expelindo o ar dos 
pulmões e das vias aéreas. 
▪ Músculos inspiratórios – músculos 
intercostais externos. 
 
▪ Músculos expiratórios – intercostais 
internos. 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Músculos expiratórios (expiração 
forçada) – músculos abdominais: 
esterno, internos, transverso e reto. 
 
 
 
V. MÚSCULOS DA PAREDE 
ABDOMINAL 
Os músculos da parede abdominal são 
lâminas musculares largas e 
relativamente finas, que juntamente com 
as aponeuroses constituem a base 
muscular e tendinosa da parede 
abdominal. 
Esse grupo compreende diversos 
músculos individuais dispostos em 3 
camadas, sobrepostas uma à outras, com 
orientações contrastantes das fibras. 
Essas laminas carnosas e largas se 
inserem por meio de aponeuroses às 
estruturas tendíneas, como a linha alba 
na linha média e o tendão pré-púbico e o 
ligamento inguinal. 
Há 4 músculos abdominais, cuja 
denominação segue sua posição e 
estrutura. 
▪ Músculo oblíquo externo do abdome.▪ Músculo oblíquo interno do abdome. 
 
▪ Músculo transverso do abdome. 1 
 
▪ Músculo reto do abdome. 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos dos membros 
I. MEMBRO TORÁCICO 
▪ Músculos extrínsecos (cíngulo 
torácico) – unindo os ossos do 
esqueleto axial com os segmentos 
proximais das extremidades e sua 
contração pode afetar tanto o 
membro quanto o tronco. 
 
▪ Músculos intrínsecos – se localizam 
unindo os diferentes segmentos do 
esqueleto do membro. Sua contração 
move as articulações da extremidade. 
 
 
 
II. MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DO 
MEMBRO TORÁCICO 
A camada superficial da musculatura da 
cintura escapular une o membro torácico 
ao tronco e responde pela coordenação 
dos movimentos do membro, do tronco, 
da cabeça e do pescoço. 
A camada superficial compreende os 
seguintes músculos: 
▪ Músculo trapézio – é um músculo 
triangular, fino e largo. Ele se situa 
superficialmente e é composto por 
uma parte cervical e uma parte 
torácica divididas por uma faixa 
tendinosa. 
A parte cervical emerge da rafe 
mediodorsal do pescoço e a parte 
torácica emerge no ligamento 
supraespinhal e nos processos 
espinhosos dorsais, prolongando-se 
desde a 3ª vértebra cervical até a 9ª 
vértebra torácica. 
As duas partes terminam na espinha 
da escápula; a parte torácica se une 
com a fáscia toracolombar e a parte 
cervical com o músculo 
omotransverso. 
É inervado pelo nervo acessório e sua 
função é de abdução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Músculo omotransverso – é um 
músculo forte e cilíndrico entre a asa 
do atlas, o processo transverso do 
áxis e a fáscia que cobre a face lateral 
da articulação do ombro e a espinha 
da escápula. 
Sua inserção ocorre no acrômio; é 
inervado pelo nervo acessório e sua 
função é de prostração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Músculo braquiocefálico – tem sua 
origem na crista do úmero e inserção 
nas vértebras cervicais (parte 
cervical) e apófise mastoide do 
temporal (parte mastoidea). Sua 
característica é apresentar uma parte 
cleidobraquial e cleidocefálica. 
A porção cleidocefálica é inervada 
pelo nervo acessório e a parte 
cleidobraquial é inervada pelo nervo 
braquiocefálico. 
Sua função é de prostração, extensão 
do ombro e movimento lateral e 
ventral da cabeça. 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Músculo peitoral superficial – ocupam 
o espaço entre a parte ventral da 
parede torácica e a parte proximal do 
membro torácico, formando a face 
ventral da axila. Eles são compostos 
por dois músculos, o descente=dente 
e o músculo peitoral transverso. 
O músculo peitoral descendente se 
origina no manúbrio do esterno e 
termina na crista do tubérculo maior 
do úmero. O músculo transverso 
emerge caudal ao músculo peitoral 
descendente desde a face ventral do 
esterno e se mescla com a fáscia do 
antebraço. 
Sua função é de adução do membro e 
é inervado pelos nervos peitorais 
craniais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Músculo grande dorsal – é achatado e 
longo, com uma origem larga desde a 
fáscia toracolombar, e situa-se no 
sentido caudal à escápula na face 
lateral do tórax e do tronco. Suas 
fibras se orientam em uma direção 
cranioventral e convergem para sua 
inserção no tubérculo redondo maior 
do úmero. 
Sua função é de retração e flexão do 
ombro e é inervado pelo nervo 
toracodorsal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A camada profunda da cintura escapular 
do membro torácico fornece a 
suspensão do tórax entre os membros e 
desempenha uma função importante no 
movimento do pescoço e dos membros. 
Ela compreende: 
▪ Músculo rombóideo – se situa 
profundamente sob o músculo 
trapézio e se insere na face medial da 
parte dorsal da escápula. Ele 
apresenta duas partes, uma parte 
cervical, que se origina dos processos 
espinhosos das vértebras cervicais, e 
uma parte torácica, que se origina dos 
processos espinhosos das vértebras 
torácicas craniais. 
Sua função é de levantar e retrair o 
membro e são inervados pelos ramos 
ventrais dos nervos cervicais e 
torácicos. 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Músculo peitoral profundo – é um 
músculo forte que se origina no 
esterno, na cartilagem xifóidea e nas 
cartilagens costais e se insere na vista 
medial ou lateral do úmero proximal. 
Sua função é de retração do membro 
e é inervado pelos nervos peitorais 
caudais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Músculo serrátil ventral – constitui a 
parte mais importante da suspensão 
muscular do tórax entre os membros 
torácicos. Trata-se de um grande 
músculo em forma de leque que pode 
ser dividido em uma parte cervical 
cranial e uma parte torácica caudal. 
A parte cervical tem origem ampla 
desde os processos transversos das 
vértebras cervicais e a parte torácica 
das primeiras sete costelas. Os 
ventres musculares são bastante 
fortes e apresentam várias 
intersecções tendíneas. As fibras 
musculares convergem até se 
inserirem na face medial da escápula 
e na cartilagem escapular. 
Sua função é de fixação do membro e 
lateralização dos pescoço e participa 
na respiração. A porção cervical é 
inervada pelos ramos ventrais dos 
nervos cervicais e a porção torácica é 
inervada pelo nervo torácico longo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30/04 
III. MÚSCULOS INTRÍNSECOS DO 
MEMBRO TORÁCICO 
Os músculos intrínsecos do membro 
torácico são responsáveis pelos 
movimentos de cada parte do membro, 
juntamente com as articulações e 
ligamentos. 
Sua função principal é a extensão e 
flexão das articulações, mas também são 
possíveis abdução, adução e rotação, 
dependendo da estrutura da articulação 
que eles influenciam. 
Eles podem ser divididos em: 
▪ Músculos da articulação do ombro. 
▪ Músculos da articulação do cotovelo. 
▪ Músculos supinadores e pronadores 
do antebraço. 
▪ Músculos do carpo e os dígitos. 
▪ Músculos da mão. 
 
i. Músculos da articulação do ombro 
Os músculos da articulação do ombro se 
originam, da escápula e terminam no 
úmero. Eles funcionam como flexores ou 
extensores, ou ainda podem atuar como 
ligamentos para sustentar essa 
articulação em dobradiça. 
Os músculos podem ser agrupados 
conforme sua localização. 
Músculos laterais do ombro 
▪ Músculo supraespinhal – emerge da 
fossa supraespinhal da escápula e a 
preenche e termina com um forte 
tendão no tubérculo maior do úmero 
em carnívoros e com dois tendões 
nos tubérculos menor e maior nos 
outros mamíferos domésticos. 
Sua função é de extensor do ombro e 
fixa a articulação. É inervado pelo 
nervo supraescapular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Músculo infraespinal – situa-se na 
fossa infraespinal. Ele emerge da 
fossa e da espinha da escápula e 
passa sobre a face lateral da 
articulação do ombro, onde se torna 
um tendão reforçado; se insere na 
região distal ao tubérculo maior do 
úmero. 
Sua função é de flexão ou extensão 
do ombro dependendo da posição 
articulação. Ele fixa a articulação e é 
abdutor do braço. É inervado pelo 
nervo supraescapular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Músculo deltoide – é um músculo 
plano que se situa diretamente sob a 
pele e se prolonga entra a escápula e 
a tuberosidade deltoide. 
Em ruminantes e em carnívoros, há 
duas cabeças que emergem desde a 
espinha da escápula com uma 
aponeurose e do acrômio. Ambas se 
inserem na tuberosidade deltoide do 
úmero após passarem sobre a face 
caudolateral da articulação do ombro. 
Sua função é de flexor da articulação 
e abdutor do braço e é inervado pelo 
nervo axilar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Músculo redondo menor – é um 
músculo redondo somente em 
carnívoros; nos outros mamíferos 
domésticos é triangulo. Ele se situa 
profundamente sob o músculo 
deltoide na face caudolateral do 
ombro. 
Ele se

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