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Aula 25
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do
Trabalho - AFT) Contabilidade Geral -
2023 (Pré-Edital) Profs. Júlio Cardozo,
Luciano Rosa e Silvio Sande
Autor:
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
03 de Junho de 2023
78664969515 - Maria Auxiliadora Silva Araujo
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
Aula 25
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto 3
..............................................................................................................................................................................................2) Questões Comentadas - CPC 18 - FGV 45
..............................................................................................................................................................................................3) Questões Comentadas - CPC 18 - FCC 59
..............................................................................................................................................................................................4) Questões Comentadas - CPC 18 - Cebraspe 68
..............................................................................................................................................................................................5) Questões Comentadas - CPC 18 - Multibancas 85
..............................................................................................................................................................................................6) Lista de Questões - CPC 18 - FGV 117
..............................................................................................................................................................................................7) Lista de Questões - CPC 18 - FCC 123
..............................................................................................................................................................................................8) Lista de Questões - CPC 18 - Cebraspe 129
..............................................................................................................................................................................................9) Lista de Questões - CPC 18 - Multibancas 134
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CPC 18 (R2) – INVESTIMENTO EM COLIGADA E EM 
CONTROLADA 
Introdução 
Podemos identificar quatro situações diferentes nas participações em outras empresas, conforme 
o grau de controle exercido pela investidora: 
--- Pouca ou nenhuma influência sobre a investida: Trata-se de um ativo financeiro, sendo que o 
principal benefício esperado do ativo é a sua valorização. Deve ser reconhecido e mensurado pelo 
valor justo (ou ao custo, se não houver uma mensuração confiável a valor justo), de acordo com o 
Pronunciamento CPC 48 – Instrumentos Financeiros. 
--- Influência significativa sobre a investida: A “influência significativa” caracteriza uma Coligada 
da investidora, sendo tal participação reconhecida e mensurada conforme o CPC 18 – 
Investimentos em Coligadas e Controladas, através do método da equivalência patrimonial. 
Lembramos que coligada é uma investida na qual a investidora tem influência significativa, mas 
sem atingir o ponto de controle. Será objeto deste capítulo. 
--- Controle conjunto sobre a investida: Refere-se a um empreendimento conjunto (joint venture), 
ou seja, quando duas ou mais investidoras detêm, em conjunto, o controle da entidade. Tal 
participação deve ser reconhecida e mensurada de acordo com o CPC 19 – Investimento em 
Empreendimentos Controlados em Conjunto. Nos balanços individuais a avaliação é pela 
equivalência patrimonial. 
--- Controle sobre a investida: As controladas devem ser reconhecidas e mensuradas de acordo 
com o CPC 15 – Combinações de Negócios e CPC 36 – Demonstrações Consolidadas. No balanço 
individual da controladora, deve ser usado o método da equivalência patrimonial. 
Muito bem. Vamos em frente. 
Definições 
Texto do Pronunciamento CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada e em Controlada: 
3. Os termos a seguir são utilizados no presente Pronunciamento com os seguintes 
significados: 
Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa. 
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
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Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de um grupo 
econômico, em que ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e 
fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se 
fossem uma única entidade econômica. 
Método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do 
qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é 
ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre 
os ativos líquidos da investida. As receitas ou as despesas do investidor incluem 
sua participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros resultados 
abrangentes do investidor incluem a sua participação em outros resultados 
abrangentes da investida. 
Negócio em conjunto é um negócio do qual duas ou mais partes têm controle 
conjunto. 
Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do 
controle de negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades 
relevantes exigem o consentimento unânime das partes que compartilham o 
controle. 
Empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo conjunto 
por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo 
contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo. 
Investidor conjunto (joint venturer) é uma parte de um empreendimento 
controlado em conjunto (joint venture) que tem o controle conjunto desse 
empreendimento. 
Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas 
financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle 
individual ou conjunto dessas políticas. 
Comentários: 
 A Lei 6404/76 (Lei das S.A.s) apresenta as seguintes definições: 
Art. 243 § 1º:” São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência 
significativa”. 
“§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou 
exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional 
da investida, sem controlá-la.” 
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
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“§5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% 
(vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.” 
O principal conceito para definir se uma empresa é ou não coligada é a existência da “Influência 
Significativa”. Se houver influência significativa, é coligada e deve ser usado o método da 
equivalência patrimonial. Se não houver influência significativa e se tratar de investimento 
permanente, deve ser avaliado pelo método de custo. 
Devemos notar que o §5º apresenta uma presunção relativa, que admite prova em contrário. 
Confira o texto do pronunciamento CPC 18 (R2): 
Influência significativa 
6. Se o investidor mantém direta ouindiretamente (por exemplo, por meio de 
controladas), vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se 
que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente 
demonstrado o contrário. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou 
indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos de vinte por cento 
do poder de voto da investida, presume-se que ele não tenha influência 
significativa, a menos que essa influência possa ser claramente demonstrada. A 
propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor não 
necessariamente impede que o investidor minoritário tenha influência significativa. 
Esquematizemos: 
 
Agora, um quesito: 
(Prefeitura de Belo Horizonte/Auditor/2012) A legislação vigente determina que sejam coligadas 
as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa, isto é, quando a investidora 
detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeiras ou operacionais da 
investida, sem, contudo, controlá-la. Essa influência significativa também é presumida quando a 
companhia investidora, nas mesmas condições anteriores, possuir a seguinte porcentagem do 
capital votante da investida: 
A) 5% 
Investidor Mantém direta ou indiretamente
20% ou mais do 
Capital Votante
Presume-se 
influência 
significativa
Menos de 20% do 
Capital Votante
Presume-se que 
NÂO tenha 
influência 
significativa
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B) 10% 
C) 20 % ou mais 
D) entre 5% e 10% 
E) entre 10% e 20% 
Comentários: 
Conforme acabamos de salientar, o gabarito é letra c. 
A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por um ou mais 
das seguintes formas: 
Influência Significativa – Evidências: 
Representação no conselho de administração ou na diretoria da investida 
Participação nos processos de elaboração de políticas 
Participação em decisões sobre dividendos e outras participações 
Operações materiais entre o investidor e a investida 
Intercâmbio de diretores ou gerentes 
Fornecimento de informações técnica essencial 
 
(Colégio Pedro II/Contador/2013) De acordo com o CPC 18, item 6, a existência de influência 
significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma ou mais formas, EXCETO 
A) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida. 
B) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos 
e outras distribuições. 
C) operações materiais entre o investidor e a investida. 
D) intercâmbio de diretores ou gerentes. 
E) sigilo de informação técnica essencial. 
Comentários: 
É “fornecimento de informação técnica essencial”, e não “sigilo”. O gabarito é letra e. 
(Perito Criminal – Ciências Contábeis/PC/PE/2016 - adaptada) A propósito de investimento em 
sociedade coligada, julgue os itens abaixo: 
1) A participação de membro da investidora no conselho de administração da investida não 
representa uma influência significativa. 
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
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Comentários: 
Segundo o CPC18, “A existência de influência significativa por investidor geralmente é 
evidenciada por um ou mais das seguintes formas: (a) representação no conselho de administração 
ou na diretoria da investida; [...].“O gabarito é errado. 
2) A influência significativa da investidora sobre a investida pode ser verificada pela participação 
nos processos de criação de políticas, até em decisões sobre dividendos e outras distribuições. 
Comentários: 
Conforme preconiza o CPC 18, a existência de influência significativa por investidor geralmente é 
evidenciada por um ou mais das seguintes formas: [...] (b) participação nos processos de 
elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições. 
O gabarito é certo 
Método da Equivalência Patrimonial 
Texto do Pronunciamento CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada e em Controlada: 
Método de equivalência patrimonial 
10. Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em 
empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço 
individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será 
aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos 
lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição. A 
participação do investidor no lucro ou prejuízo do período da investida deve ser 
reconhecida no resultado do período do investidor. As distribuições recebidas da 
investida reduzem o valor contábil do investimento. Ajustes no valor contábil do 
investimento também são necessários pelo reconhecimento da participação 
proporcional do investidor nas variações de saldo dos componentes dos outros 
resultados abrangentes da investida, reconhecidos diretamente em seu 
patrimônio líquido. Tais variações incluem aquelas decorrentes da reavaliação de 
ativos imobilizados, quando permitida legalmente, e das diferenças de conversão 
em moeda estrangeira, quando aplicável. A participação do investidor nessas 
mudanças deve ser reconhecida de forma reflexa, ou seja, em outros resultados 
abrangentes diretamente no patrimônio líquido do investidor (ver Pronunciamento 
Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis), e não no seu 
resultado. 
A redação acima ficou confusa, mas o objetivo é apenas descrever o método da equivalência 
patrimonial, que consta na maioria dos livros de contabilidade. 
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Esquematizemos: 
 
Vamos a um exemplo numérico: 
A Cia ABC adquiriu em 31/12/X1 uma participação de 50% na empresa XYZ, pagando o valor de 
R$ 100.000,00. Abaixo, o Balanço Patrimonial da investida em X1. 
Empresa XYZ 
Ativo R$ Passivo R$ 
Disponibilidades 40.000 Fornecedores 140.000 
Clientes 60.000 Contas a pagar 60.000 
Estoque 110.000 PL R$ 
Imobilizado 190.000 Capital Social 200.000 
Total Ativo 400.000 Total Passivo + PL 400.000 
• Contabilização na Investidora Cia ABC: 
Pelo método de equivalência patrimonial, um investimento em coligada e em controlada (neste 
caso, no balanço individual) é inicialmente reconhecido pelo custo. 
D – Investimento em controladas......................100.000 
C – Caixa / bancos..........................................100.000 
Em 31/12/X2. a Investida apurou um lucro de R$ 40.000,00, apropriou R$ 30.000,00 como 
Reservas de Lucro e destinou R$ 10.000,00 para distribuição como dividendos. Além disso, apurou 
R$5.000,00 de Ajuste de Avaliação Patrimonial. 
 
INVESTIMENTO -
EQUIVALÊNCIA 
PATRIMONIAL
CONTABILIZADO 
INICIALMENTE AO 
CUSTO
AUMENTA OU 
DIMINUI PELO LUCRO 
OU PREJUÍZO DO 
PERÍODO
DIVIDENDOS 
DISTRIBUÍDOS 
DIMINUEM O 
INVESTIMENTO
AJUSTES NO PL 
AFETAM O VALOR DO 
INVESTIMENTO
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
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Balanço Patrimonial da empresa XYZ em 31/12/X2; 
Empresa XYZ 
Ativo R$ Passivo R$ 
Disponibilidades 6.000 Fornecedores 355.000 
Aplicações financeiras 35.000 Contas a pagar 60.000 
Clientes224.000 Dividendos a pagar 10.000 
Estoque 185.000 PL R$ 
imobilizado 210.000 Capital Social 200.000 
 Reserva de lucros 30.000 
 Resultados abrangentes. 5.000 
Total Ativo 660.000 Total Passivo + PL 660.000 
• Contabilização na Investidora Cia ABC; 
O valor contábil (do investimento) será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da 
participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a 
aquisição. A parte do investidor no lucro ou prejuízo do período da investida é reconhecida no 
lucro ou prejuízo do período do investidor. 
Portanto, temos; 
Lucro apurado pela investida: R$ 40.000,00 
Participação da investidora: 50% 
Valor da equivalência patrimonial: R$ 20.000,00 
Contabilização; 
D – Investimentos em controladas.......................................20.000 
C – Receita de equivalência Patrimonial (resultado)...............20.000 
Quanto aos dividendos: 
As distribuições recebidas da investida reduzem o valor contábil do investimento. 
Dividendos propostos: R$ 10.000,00 x participação 50% = R$ 5.000,00 
Contabilização na Investidora Cia ABC: 
D – Dividendos a Receber............................5.000 
C – Investimentos em Controladas...............5.000 
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Após este lançamento contábil, o investimento estará registrado por R$115.000,00, na 
contabilidade da investidora Cia ABC. 
Ocorre que o PL da investida é de R$ 235.000,00, que resulta no valor de R$117.500,00 para uma 
participação de 50%. 
A diferença refere-se valor de Resultados Abrangentes de R$5.000,00, que aparece no PL da 
Controlada Empresa XYZ. 
Resultados Abrangentes: Referem-se a valores que são lançados diretamente no Patrimônio 
Líquido da entidade, sem afetar o Resultado do período. Podem ser, por exemplo, Ajuste de 
Avaliação Patrimonial, Ajustes Acumulados de Conversão, e outros. 
Os Resultados Abrangentes são divulgados na Demonstração dos Resultados Abrangentes. 
Na Equivalência Patrimonial, devem ter o seguinte tratamento; 
10. (...) Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo 
reconhecimento da participação proporcional do investidor nas variações de saldo 
dos componentes dos outros resultados abrangentes da investida, reconhecidos 
diretamente em seu patrimônio líquido. Tais variações incluem aquelas 
decorrentes da reavaliação de ativos imobilizados, quando permitida legalmente, 
e das diferenças de conversão em moeda estrangeira, quando aplicável. A parte 
do investidor nessas mudanças é reconhecida de forma reflexa, ou seja, em outros 
resultados abrangentes diretamente no patrimônio líquido do investidor, e não no 
seu resultado. 
Portanto, o valor dos Resultados Abrangentes da Empresa XYZ gera o seguinte lançamento na 
Investidora Cia ABC: 
D – Investimentos em controladas.................2.500 
C – Outros Resultados Abrangentes (PL).........2.500 
Pronto. Agora, o valor do Investimento em controladas é de R$ 117.500,00, que corresponde 
exatamente a 50% do PL da Controlada. 
Até aqui, a única novidade é o tratamento dos Resultados Abrangentes, que, como vimos, vai 
diretamente para o PL e não afeta o resultado do exercício. 
As contabilizações acima ficam registradas na contabilidade da Investidora Cia ABC da seguinte 
forma: 
 
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Balanço Patrimonial 
Ativo R$ Passivo R$ 
Caixa/bancos (100.000) 
 
Dividendos a Receber 5.000 PL R$ 
Investimentos em controladas 117.500 Capital Social 
Outros resultados Abrangentes 2.500 
 
Demonstração do Resultado do Período 
(...) 
Receita de Equivalência Patrimonial......20.000 
 
Demonstração do Resultado Abrangente 
Outros Resultados Abrangente – equivalência Patrimonial....2.500 
Conciliação da conta Investimentos em controladas: 
Saldo inicial 100.000 
(+) Resultado da equivalência patrimonial (40000x 50%) 20.000 
(+) Outros resultados abrangentes – equiv. Pat. Controladas 500 
(-) Distribuição de dividendos (10.000 x 50%) (5.000) 
Saldo Final 117.500 
 
(ISS-SP/Auditor Fiscal/2012) A empresa Alfa, sociedade anônima de capital aberto, possui 30% de 
participação no capital social de uma empresa coligada (empresa Gama). Durante o exercício 
financeiro de X1, a investida obteve Lucro Líquido de R$ 100.000,00, distribuiu Dividendos no 
valor de R$ 20.000,00 e teve o saldo da conta Ajuste de Avaliação Patrimonial aumentado em R$ 
10.000,00. Em decorrência deste investimento, a empresa Alfa, em X1, 
(A) reconheceu receita de equivalência patrimonial no valor de R$ 30.000,00. 
(B) manteve o valor do investimento avaliado pelo custo de aquisição. 
(C) teve uma variação no saldo da conta Investimento em Coligadas referente à empresa Gama 
de R$ 24.000,00. 
(D) reconheceu receita de dividendos no valor de R$ 6.000,00. 
(E) teve seu patrimônio líquido aumentado em R$ 30.000,00. 
Comentários: 
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A participação no capital social é de 30%. 
Como o lucro líquido foi de R$ 100.000,00 na investida, a investidora reconhece uma receita de 
equivalência patrimonial no valor de R$ 30.000,00. 
D – Investimentos em coligadas (ANC/Investimentos) 30.000,00 
C – Receita de Equivalência Patrimonial (Resultado) 30.000,00 
Quando da distribuição de dividendos, que é o valor que a empresa paga aos seus sócios, 30% 
deles serão devidos à companhia Alfa, que também é sócia. Logo, os dividendos da investidora 
serão de R$ 20.000,00 x 30% = R$ 6.000,00, contabilizados pelo lançamento: 
D – Dividendos a receber (Ativo circulante) 6.000,00 
C – Investimentos em coligadas (ANC/Investimentos) 6.000,00 
Por fim, tivemos um aumento na conta ajuste de avaliação patrimonial na investida. Essa conta 
aumentou o patrimônio líquido da coligada. Tal fato aumenta o investimento no método da 
equivalência patrimonial. 
Todavia, como o ajuste de avaliação patrimonial é uma conta que ainda não pode ir para o 
resultado na investida, não poderá também ir para resultado da investidora. Portanto, deste valor 
não podemos reconhecer uma receita de equivalência patrimonial. 
Cria-se, então, o que o CPC 18 – Investimentos em coligadas e controladas - chama de conta 
reflexa, a que nominaremos “ajuste de avaliação em empresas coligadas”, conta que ficará no PL 
da empresa investidora. Portanto, o lançamento será: 
D – Investimentos em coligadas (ANC/Investimento) 3.000,00 
C – Ajuste de avaliação patrimonial em empresa coligadas (PL) 3.000,00 
Analisemos, agora, as assertivas: 
(...) Em decorrência deste investimento, a empresa Alfa, em X1: 
(A) reconheceu receita de equivalência patrimonial no valor de R$ 30.000,00. 
Correto. Este é o nosso gabarito. 
(B) manteve o valor do investimento avaliado pelo custo de aquisição. 
O item está incorreto, já que o investimento é avaliado pelo método da equivalência patrimonial. 
(C) teve uma variação no saldo da conta Investimento em Coligadas referente à empresa Gama 
de R$ 24.000,00. 
O item está incorreto. A variação no investimento foi de R$ 30.000,00 – R$ 6.000,00 + R$ 3.000,00 
= R$ 27.000,00. 
(D) reconheceu receita de dividendos no valor de R$ 6.000,00. 
O item está incorreto. No método da equivalência patrimonial não reconhecemosreceita de 
dividendos. A contabilização é a demonstrada acima. 
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(E) teve seu patrimônio líquido aumentado em R$ 30.000,00. 
O item está incorreto. O PL foi aumentado pela receita de dividendos somado à conta reflexa de 
ajuste de avaliação patrimonial em coligada. 
O gabarito é letra a. 
- TRATAMENTO DOS DIVIDENDOS 
Quando a empresa distribui dividendos, o seu Patrimônio Líquido diminui. Assim, o valor do 
investimento contabilizado na Investidora deve ser ajustado. 
Ou seja, a distribuição por parte de dividendos para empresa avaliada pela equivalência 
patrimonial diminui o valor do Investimento. 
Exemplo: a Cia. A possui 100% da Cia B. A cia B tem PL de $100.000. 
Investimento da Cia A = $100.000 
No ano de X1, a Cia B obteve lucro líquido de $20.000 e distribuiu $5.000 como dividendos. 
Contabilização na Cia A: 
Pela equivalência Patrimonial: 
D – Investimento (Ativo) 20.000 
C – Resultado da equivalência Patrimonial (Resultado) 20.000 
Pela distribuição dos dividendos: 
D – Dividendos a receber (Ativo) 5.000 
C – Investimento (ativo) 5.000 
Valor do investimento em A: $100.000 + $20.000 - $5.000 =$115.000 
Repare que o valor do investimento em A bate com o PL de B, após considerar o Lucro e a 
distribuição dos dividendos. 
No caso de empresa avaliada pelo valor justo ou pelo custo, os dividendos são contabilizados 
como Receita, na Demonstração do Resultado. 
Pela distribuição dos dividendos: 
D – Dividendos a receber (Ativo) 5.000 
C – Receita de dividendos (Resultado) 5.000 
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Esquematizemos: 
 
- PERDA DA CONDIÇÃO DE COLIGADA 
Se o investidor deixar de ter influência significativa sobre a coligada, ou deixar de ter controle 
sobre a controlada (sem que a controlada se torne coligada), então deve suspender o uso do 
método da equivalência patrimonial. Nesse caso, o investimento deve ser contabilizado como 
instrumento financeiro de acordo com os Requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 38 – 
Instrumentos Financeiros; Reconhecimento e Mensuração. 
Quando da perda de influência e do controle, o investidor deve mensurar ao valor justo qualquer 
investimento remanescente que mantenha na ex-coligada ou ex-controlada. O valor justo será 
considerado o valor do ativo, no reconhecimento inicial como ativo financeiros. 
O CPC 46 – Mensuração do Valor Justo - define Valor Justo como o preço que 
seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um 
passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de 
mensuração. 
O investidor deve reconhecer no Resultado do período qualquer diferença entre: 
a) O valor justo do investimento remanescente, se houver, e qualquer montante proveniente da 
alienação parcial de sua participação na coligada e na controlada; e 
b) O valor justo e o valor contábil do investimento na data em que foi perdida a influência 
significativa ou foi perdido o controle. 
Ainda no caso de perda da influência significativa ou perda do controle (sem que passe para a 
categoria de coligada), o investidor deve reclassificar os resultados abrangentes reconhecidos de 
forma reflexa no seu patrimônio líquido para o resultado do período. 
Texto do Pronunciamento CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada e em Controlada: 
Dividendos
Investimento 
avaliado pela 
equivalência 
patrimonial
Diminui o 
Investimento
Investimento 
avaliado pelo Valor 
Justo ou pelo Custo
Receita de 
dividendos 
(Resultado)
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27. A participação de grupo econômico em coligada ou em empreendimento 
controlado em conjunto é dada pela soma das participações mantidas pela 
controladora e suas outras controladas no investimento. As participações mantidas 
por outras coligadas ou empreendimentos controlados em conjunto do grupo 
devem ser ignoradas para essa finalidade. Quando a coligada ou o 
empreendimento controlado em conjunto tiver investimentos em controladas, em 
coligadas ou em empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures), o 
resultado, os outros resultados abrangentes e os ativos líquidos considerados para 
aplicação do método da equivalência patrimonial devem ser aqueles reconhecidos 
nas demonstrações contábeis da coligada ou do empreendimento controlado em 
conjunto (incluindo a participação detida pela coligada ou pelo empreendimento 
controlado em conjunto no resultado, nos outros resultados abrangentes e nos 
ativos líquidos de suas coligadas e de seus empreendimentos controlados em 
conjunto), após a realização dos ajustes necessários para uniformizar as práticas 
contábeis (ver itens 35 a 36A). Esse mesmo procedimento deve ser aplicado à 
figura da controlada no caso das demonstrações contábeis individuais. (Alterado 
pela Revisão CPC 08). 
Comentários: 
Participação de um grupo econômico em uma coligada = soma das participações da controladora 
+ controladas. 
Note que as participações mantidas por outras coligadas ou empreendimentos sobre controle 
conjunto são ignoradas para efeito de definir a participação do grupo. 
O método da equivalência deve ser aplicado sobre o balanço final da coligada, já contemplando 
eventuais participações que ela (a coligada) tenha em outras empresas. 
Ainda com relação a grupos econômicos, deve ser usada a equivalência patrimonial, mesmo no 
caso de participações pequenas. Por exemplo, a Investidora A possui 80% das empresas B, C e D. 
Vamos supor que B possua 5% de D e C possua 6 % de D. 
A participação de B e C em D, embora ínfima, deve ser avaliada pelo método da equivalência 
Patrimonial, nos balanços individuais de B e C, pois são partes de um mesmo grupo empresarial. 
 
 
 
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- LUCROS NÃO REALIZADOS 
Quando uma empresa vende ativos a outra, coligada ou controlada, pode haver a ocorrência de 
lucros não realizados. Considera-se realizado o lucro quando o ativo for vendido para terceiros. 
Esquematizemos: 
 
O lucro não realizado pode ocorrer na venda de estoque, investimento, instrumentos financeiros 
de curto prazo, imobilizado ou intangível. 
No caso do imobilizado, além de excluir o lucro não realizado, é necessário controlar a depreciação 
referente a esse lucro inter-companhias. Mas como se trata de um processo muito trabalhoso, 
dificilmente será cobrado em concurso. 
A maioria das questões de lucro não realizado refere-se a venda de estoque. É neste aspecto que 
você deve se atentar. 
E como fazer o cálculo do chamado lucro não realizado? Parece complicado, mas é até simples. 
Vamos ver? 
Modelo de cálculo do Lucro nos estoques: 
1 – Achamos o valor do lucro na operação. 
Valor da Venda 
(-) CMV 
(=) Lucro na operação 
2 – Encontramos o percentual que não foi vendido a terceiros e, pronto, este será o nosso lucro 
não realizado. 
x % Não vendido a terceiros 
(=) Lucro não realizado 
Portanto, fica assim: 
 
Empresa A
Empresa B Vende Terceiros Lucro RealizadoEmpresa C Não Vende Terceiros
Lucro não 
Realizado
Vende
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Valor da Venda 
(-) CMV 
(=) Lucro na operação 
x % Não vendido a terceiros 
(=) Lucro não realizado 
Vamos exemplificar? Suponha que a Empresa A vendeu por R$ 700,00 estoques que custaram 
R$400,00 para a sua controlada Empresa B. No encerramento do balanço, 60% destes estoques 
ainda não haviam sido vendidos a terceiros. 
Usando o modelo acima, temos: 
Cálculo do Lucro Não Realizado 
Valor da venda 700 
( - ) CMV -400 
Lucro na operação 300 
% Não vendido a terceiros 60% 
Lucro não realizado 180 
E será que isso cai em prova? Sim! Vamos ver! 
(Exame CFC/2018.1) A Companhia Alfa realizou a venda de produtos para sua controladora por 
R$ 600.000,00, gerando um custo de venda de R$ 530.000,00. No final do exercício, remanescia 
no estoque da controladora 50% das mercadorias adquiridas da controlada. O valor do ajuste 
referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da equivalência patrimonial, é de: 
A) R$ 17.500,00. 
B) R$ 32.500,00. 
C) R$ 35.000,00. 
D) R$ 265.000,00. 
Comentários: 
Vamos seguir os passos detalhados acima: 
Valor da Venda 600.000 
(-) CMV (530.000) 
(=) Lucro na operação 70.000 
x % Não vendido a terceiros 50% 
(=) Lucro não realizado 35.000 
O gabarito é letra c. 
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Antes de continuarmos a nossa explicação, vamos falar de um ponto que merece atenção! 
Quanto ao cálculo do lucro não realizado, temos duas situações, que analisamos a seguir. 
Geralmente, as questões mencionam que “A empresa X vendeu mercadoria para sua Investidora, 
Empresa Y, no valor total de 12.000, com margem de lucro de 20%”. 
Nesse caso, aplicamos a margem de lucro diretamente sobre o valor das vendas, para calcular o 
lucro: R$ 12.000 x 20% = R$ 2.400 → Lucro da operação. 
Mas, eventualmente, encontramos questões com o seguinte enunciado: 
“A empresa X vendeu mercadoria para sua Investidora, Empresa Y, no valor total de 12.000, com 
margem de lucro de 20% sobre o CMV”. 
Nesse caso, o cálculo é o seguinte: 
Venda 12.000,00 X%
CMV ? 100%
Lucro ? 20% 
O que temos aqui é que: 
Vendas – CMV = Lucro 
Vendas – 100% CMV = 20% CMV 
Notem que o lucro é 20% do CMV. Logo, Vendas = 120% do CMV 
Agora, dividindo o valor das vendas por 120%, encontramos o CMV, e, portanto, o lucro: 
Vendas = 120% (ou 1,2) x CMV 
12.000 = 1,2 x CMV 
CMV = 12.000/1,2 = 10.000 
Lucro = 12.000 – 10.000 = 2.000 
A seguir, uma questão: 
(PM São Paulo/Auditor/2007/Adaptada) A Cia. Vértice vendeu mercadorias à sua controladora no 
valor de R$ 250.000,00, obtendo um lucro de 25% sobre o preço de custo. No final do exercício, 
a investidora mantinha em estoque 20% do referido lote, tendo vendido o restante a terceiros 
obtendo um lucro de R$ 150.000,00. A controladora possui 60% das ações da investida. Na 
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apuração do Balanço Patrimonial consolidado, o montante do lucro não-realizado nessas 
transações, a ser deduzido do valor dos estoques da controlada, correspondeu a, em R$: 
A) 6.000,00 
B) 7.500,00 
C) 8.000,00 
D) 10.000,00 
E) 12.500,00 
Comentários: 
A primeira informação importante: o valor da venda foi de R$ 250.000,00, com lucro de 25% sobre 
o preço de custo. Portanto: 
Venda 250.000,00 X%
CMV ? 100%
Lucro ? 25% 
Resolvendo, temos: 
Vendas – CMV = Lucro 
Vendas – 100% CMV = 25% CMV 
Vendas = 125% CMV 
250.000 = 1,25 CMV 
CMV = 250.000/1,25 = 200.000,00 
Logo, Lucro na operação: 250.000 – 200.000 = 50.000 
No final do exercício, a investidora mantinha em estoque 20% do referido lote. 
Agora, é só usar a tabela: 
Valor da venda 250.000,00
( - ) CMV -200.000,00
Lucro na operação 50.000,00
% Não vendido a terceiros 20%
Lucro não realizado 10.000,00
Cálculo do Lucro Não Realizado
 
O gabarito é letra d. 
 
Observação: 
“Vendeu estoques com margem de x%”: Calcule diretamente: Valor da venda x margem. 
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“Vendeu estoques com margem de x% sobre o custo”: Use o esquema que detalhamos acima. 
E, professores, pode dificultar ainda mais? Sim! Como? Se houver alíquota do Imposto de Renda! 
No caso da questão mencionar a alíquota do Imposto de Renda, devemos levar em consideração 
para calcular o lucro não realizado. O lucro não realizado é considerado o resultado líquido dos 
tributos. 
Vejamos um exemplo. 
A Cia A tem 100% da Cia B. A Cia B vendeu mercadorias para a Cia A com lucro de R$ 100.000, 
sendo que toda a mercadoria ainda estava no estoque da Cia A. A alíquota do IR é de 34%. 
O lucro não realizado para efeito da equivalência patrimonial é calculado assim: 
R$ 100.000 x 34% = $ 34.000 (Tributo sobre o lucro). 
R$ 100.000 - $34.000 = $ 64.000 = Valor do Lucro não realizado. 
Vejamos como caiu em prova: 
(SEFAZ-GO/Auditor Fiscal/2018) Em 31/12/2016, a Cia. Brasileira adquiriu, à vista, 40% das ações 
da Cia. Francesa. O valor pago pela aquisição foi R$ 7.000.000,00 e a Cia. Brasileira passou a ter 
influência significativa na administração. 
Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Francesa era R$ 10.000.000,00 e o 
valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis era R$ 15.000.000,00, sendo esta diferença 
decorrente da avaliação a valor justo de um ativo intangível com vida útil indefinida que a Cia. 
Francesa detinha. 
No período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a Cia. Francesa apurou lucro líquido de R$ 500.000,00. 
Sabe-se que, em 2017, a Cia. Francesa realizou uma venda no valor de R$ 100.000,00 para a Cia. 
Brasileira com margem de lucro de 50% sobre as vendas, e estas mercadorias adquiridas da Cia. 
Francesa ainda estão no estoque da Cia. Brasileira. A alíquota de imposto de renda para a Cia. 
Francesa é 34% e esta distribuiu dividendos totais no valor de R$ 150.000,00. 
O impacto reconhecido na Demonstração do Resultado individual de 2017 da Cia. Brasileira, 
referente ao investimento na Cia. Francesa, foi, em reais, 
(A) 167.000,00. 
(B) 126.800,00. 
(C) 120.000,00. 
(D) 180.000,00. 
(E) 186.800,00. 
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Comentários: 
Vamos começar a interpretar o enunciado: 
No primeiro parágrafo, as informações são as seguintes: 
40%
Brasileira Francesa
Valor pago 7.000.000
Influência (Coligada) 
O segundo parágrafo não serve para a resolução desta questão. E no terceiro temos o seguinte: 
Valor da venda 100.000,00
( - ) CMV -50.000,00
Lucro na operação 50.000,00
% Não vendido a terceiros 100%
Lucro não realizado 50.000,00
( - ) IR (34%) 17.000,00
Total Lucro não realizado 33.000,00
Venda da Francesa para Brasileira - Cálculo 
do Lucro Não Realizado
 
E, depois, como calcular o Resultado de Equivalência Patrimonial,que é o que vai para o 
resultado? 
Temos que pegar o lucro da investida, tirar o lucro não realizado, e, depois, aplicar o percentual 
que temos de investimento. 
Lucro base para MEP = R$ 500.000 - R$ 33.000 = R$ 467.000 
Equivalência patrimonial = R$ 467.000 x 40% = R$ 186.800 
Valor que vai para o resultado, portanto, R$ 186.800,00. 
ATENÇÃO! Vejam que para achar o resultado de equivalência patrimonial, temos que tirar o lucro 
não realizado antes de aplicar o percentual que temos de investimento. 
Parece difícil, mas, se você ler mais uma vez, irá entender perfeitamente. 
Gabarito→E 
Vamos continuar... 
O lucro não realizado está previsto no CPC 18 – Investimentos em Coligadas e Controladas. 
Segundo citada norma, há dois tipos de transações que geram lucro não realizado: transações 
ascendentes (upstream) e descendentes (downstream). 
- Transações ascendentes = Upstream = a investida vende para a investidora. 
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- Transações descendentes = Downstream = a investidora vende para a investida. 
Esquematizemos: 
 
Pelo Pronunciamento, os lucros não realizados nas transações, seja de venda da investida para a 
investidora, seja de venda da investidora para a investida, são eliminados para o cálculo do valor 
do investimento no balanço individual da investidora, através do Método da Equivalência 
Patrimonial. 
Assim, anote que as transações downstream e upstream são ajustadas. Anteriormente, apenas os 
lucros não realizados decorrentes de venda da investida para a investidora eram eliminados. 
Como essa alteração é importante, vamos explicar melhor. 
Quando a investida vende ativos com lucro para a investidora, o lucro fica contabilizado no PL da 
investida, o qual vai servir de base para o cálculo da equivalência patrimonial. Portanto, o PL da 
investida era ajustado, diminuindo-se os lucros não realizados. Não há sentido em deixar o lucro 
da operação entre companhias no cálculo, pois poderia servir apenas para inflar os resultados, por 
isso a eliminação. 
Mas, no caso de venda de investidora para a investida, o lucro fica no PL da investidora. Não há 
efeito no PL ou no resultado da investida, que será a base para a equivalência patrimonial. Estes 
resultados não realizados não eram ajustados no balanço individual da investidora. Agora, com as 
alterações da contabilidade, devem ser ajustados. 
A justificativa técnica é que, no caso de venda de ativo com lucro da investidora para a investida, 
a não eliminação dos lucros não realizados distorce o valor das demonstrações individuais da 
investidora. 
Com efeito, sem tal eliminação, o balanço da investidora estará demonstrando lucros não 
realizados, que ainda estão no estoque da investida. Deve ser considerado realizado apenas o 
resultado referente à participação de terceiros; o lucro referente à participação da investidora 
deve ser ajustado. 
Observem uma questão: 
Transação
Ascendentes 
(Upstream)
Investida Para 
Investidora
Descendentes 
(Downstream)
Investidora Para 
Investida
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(Auditor/ICMS SC/2010) Quanto às relações comerciais entre a controladora e a controlada, pode-
se afirmar: 
a. Os lucros não realizados decorrentes das vendas da controlada para a controladora são 
excluídos apenas na consolidação. 
b. Os lucros não realizados decorrentes das vendas da controladora para a controlada são 
excluídos apenas na consolidação. 
c. Os lucros não realizados decorrentes das vendas da controladora para a controlada e da 
controlada para a controladora são excluídos quando da aplicação do método da equivalência 
patrimonial. 
d. Os lucros não realizados decorrentes das vendas da controladora para a controlada são 
excluídos apenas quando da aplicação do método da equivalência patrimonial. 
e. De acordo com a lei 11.638, os lucros não realizados, tanto decorrentes das vendas da 
controladora para a controlada, quanto da controlada para a controladora, não são mais excluídos. 
Comentários: 
O gabarito oficial foi a letra B. De fato, os lucros não realizados decorrentes das vendas da 
controladora para a controlada eram excluídos apenas na consolidação, e não afetavam a 
equivalência patrimonial. Esse procedimento mudou. Atualmente tais lucros são excluídos para 
efeito de equivalência patrimonial. Portanto, a resposta correta seria a letra C. 
 
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RESUMO DAS ALTERAÇÕES: 
 
a) Devem ser eliminados os lucros não realizados resultante de venda da coligada para a 
investidora ou da investidora para a coligada, para o método da equivalência patrimonial. 
b) Deve ser eliminado apenas o lucro referente à participação da empresa investidora; o lucro 
referente à participação de terceiros é considerado realizado. 
c) Venda da investidora para a coligada: 
O lucro não realizado é eliminado na linha de resultado de equivalência patrimonial: 
Resultado da equivalência patrimonial 500.000 
(-) Lucro não realizado em operações com coligadas (50.000) 
Observação: 
No balanço de publicação, normalmente o investimento fica demonstrado já pelo líquido: 
D – Investimento em coligadas- Equiv. Patrimonial 450.000 
Mas deve ser controlado em subcontas o valor do investimento ajustado pela equivalência 
patrimonial e o valor do ajuste dos lucros não realizados: 
D – Investimento em coligadas- Equiv. Patrimonial 500.000 
C - Lucro não realizado em operações com coligadas (50.000) 450.000 
d) Venda da coligada para a investidora: o lucro não realizado é deduzido da equivalência 
patrimonial. 
e) No balanço individual: 
Da controladora → Elimina os resultados não realizados 
Da controlada → Reconhece (contabiliza) os resultados não realizados 
Mas, professores, e se tivermos prejuízos não realizados? Como fica? 
 
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Prejuízos Não Realizados 
Antes, os prejuízos não realizados não eram ajustados, para efeito da equivalência patrimonial. 
Atualmente, deve ser verificado se há indícios de perda por recuperabilidade, para definir se os 
prejuízos não realizados serão eliminados ou não. 
Explicando melhor: 
Uma empresa pode ter uma máquina contabilizada pelo valor líquido de $ 20.000, que vale, no 
mercado, $ 15.000. 1 
Se o valor de uso de tal máquina (ou seja, o que ela vai gerar de caixa futuro trazido a valor 
presente) for inferior a $ 15.000, a empresa já deveria ter reconhecido uma perda por impairment 
no valor de $ 5.000. 
Portanto, se vendê-la para uma empresa do próprio grupo pelo valor de mercado ($ 15.000), 
reconhece um prejuízo que já deveria ter sido reconhecido anteriormente. 
Dessa forma, não há prejuízo não realizado. A diferença entre o valor contábil e o valor de mercado 
já deveria ter sido reconhecido; se a venda fosse realizada pelo valor contábil ($ 20.000), a 
compradora iria reconhecer uma perda por impairment assim que realizasse o primeiro teste de 
recuperabilidade. 
Mas vamos supor que o valor de usoda máquina fosse de $ 30.000. Nesse caso, não haveria perda 
por impairment e o prejuízo não realizado apurado na venda deve ser eliminado, para cálculo da 
equivalência patrimonial. 
Para o grupo, não há impairment ou perda, apenas a transferência da máquina “de um bolso para 
o outro”. 
O valor do resultado não realizado já deve estar líquido dos tributos incidentes sobre o lucro, vale 
dizer, imposto de renda e contribuição social. 
Vamos analisar os pontos acima através de alguns exemplos: 
 1) A Investidora A vendeu para a sua coligada B estoques com lucro de 10.000, os quais não 
foram vendidos a terceiros. O lucro total da coligada B foi de 100.000, e a participação da 
Investidora A é de 40%. 
 
1 O exemplo acima foi baseado no “Manual de Contabilidade Societária”, Fipecafi, Sérgio de Iudícibus e outros, Editora Atlas, 
1ª. Edição. 
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Calcule o valor da equivalência patrimonial e indique a sua contabilização. 
Obs.: para efeito didático, desconsidere qualquer tributo. 
Equivalência Patrimonial: 
Cálculo: 
Lucro Total B 100.000 
(-) Lucro não realizado -10.000 
Subtotal 90.000 
(x) Participação A 40% x 40% 
(=) Valor da equivalência 36.000 
Outra forma de cálculo: 
Lucro Total B 100.000 
(x) Participação A 40% x 40% 
Subtotal 40.000 
(-) Parte de A nos lucros não realizados (10000 x 40%) - 4.000 
(=) Valor da equivalência 36.000 
Contabilização no balanço individual da Investidora: 
D – Investimentos em Coligadas - Equivalência Patrimonial (Ativo) 40.000 
C – Investimentos em Coligadas – Lucro a apropriar (Retificadora) (4.000) 
C - Resultado de equivalência patrimonial (Resultado) 40.000 
D - Lucro não realizado em operações com coligadas (Resultado) (4.000) 
Na operação de venda da investidora para a investida acima, foi considerado lucro não realizado 
apenas a participação da Investidora A (10.000 x 40% = 4.000), conforme o item 49 do ICPC 09. 
Na contabilização do lucro não realizado (4.000), retificamos (reduzimos) a receita de equivalência 
patrimonial, com contrapartida a crédito de Investimento, conforme os itens 51 e 52 do ICPC 09. 
2) A coligada B vendeu para a sua investidora A estoques com lucro de 10.000, os quais não foram 
vendidos a terceiros. O lucro total da coligada B foi de 100.000, e a participação da Investidora A 
é de 40%. Calcule o valor da equivalência patrimonial e indique a sua contabilização. (Obs.: para 
efeito didático, desconsidere qualquer tributo). 
Cálculo: idênticos aos apresentados no exemplo 1. 
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Aqui, só vai mudar a contabilização. 
A investida já calcula o valor da equivalência patrimonial líquido dos lucros não realizados: 
D – Investimentos em coligadas - equivalência patrimonial (Ativo) 36.000 
C - Resultado de equivalência patrimonial (Resultado) 36.000 
 
3) Os exemplos acima foram para empresas coligadas! E para controladoras e controladas? 
Vamos ver, abaixo, como fica a equivalência patrimonial no caso de lucros não realizados em 
operações com controladas: 
No caso de resultado não realizado entre empresas controladas, temos: 
a) Devem ser eliminados os resultados não realizados tanto das vendas da controlada para a 
controladora, como das vendas da controladora para a controlada. 
b) Não eliminamos só o valor referente à participação da controladora; devem ser eliminados cem 
por cento do valor do lucro não realizado. E aqui temos uma diferença das operações de 
coligação, em que eliminamos somente o percentual de participação no investimento. 
Esquematizemos: 
 
c) Nas demonstrações consolidadas, o valor que exceder a participação da controladora é 
reconhecido como participação de minoritários (não controladores). 
Exemplos: 
4) A Controlada B vendeu para a sua controladora A estoques com lucro de 10.000, os quais não 
foram vendidos a terceiros. O lucro total da Controlada B foi de 100.000, e a participação da 
Controladora A é de 70%. 
Calcule o valor da equivalência patrimonial e indique a sua contabilização. 
(Obs.: para efeito didático, desconsidere qualquer tributo). 
Operação
Coligação
Elimina somente 
% do 
investimento
Controle
Elimina 100% do 
lucro não 
realizado
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Nesse caso, a controladora informa para a controlada que não vendeu esses estoques. 
A controlada deve retirar o valor não realizado do seu resultado e contabilizá-lo no passivo não 
circulante, em conta de Lucro a Apropriar. 
Dessa forma, o resultado da controladora já estará sem os lucros não realizados, o que irá ajustar 
o valor da equivalência patrimonial. A controladora não precisa de nenhum lançamento de ajuste, 
em seu balanço individual. 
Cálculo: 
Lucro B 100.000 
(x) Participação A 70% x 70% 
Subtotal 70.000 
(-) 100% do lucro não realizado -10.000 
(=) Valor da equivalência 60.000 
Contabilização na controlada B: 
Pela eliminação dos lucros não realizados: 
D – Lucros não Realizados (Resultado) 10.000 
C – Lucros a apropriar (Passivo não Circulante) 10.000 
Lançamento na Controladora A: 
Pela equivalência patrimonial: 
D – Investimentos – controlada B (Ativo) 60.000 
C – Resultado da Equivalência Patrimonial (Resultado) 60.000 
5) A Controladora A vendeu para a sua controlada B estoques com lucro de 10.000, os quais não 
foram vendidos a terceiros. O lucro total da coligada B foi de 100.000, e a participação da 
Controladora A é de 70%. 
Calcule o valor da equivalência patrimonial e indique a sua contabilização. 
Obs.: para efeito didático, desconsidere qualquer tributo. 
Equivalência Patrimonial: 
 
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Lucro B 100.000 
 (x) Participação A 70% x 70% 
Subtotal 70.000 
 (-) 100% do lucro não realizado -10.000 
 (=) Valor da equivalência 60.000 
Compare esse cálculo com os exemplos anteriores, para vendas entre empresas coligadas. 
A diferença de tratamento é justificada pelo fato de que, nas vendas a coligadas, a transação 
ocorre, na maior parte, com terceiros. Portanto, ajustamos apenas a participação da investidora. 
Mas, nas transações entre empresas controladas, o que ocorre é uma venda da empresa para ela 
mesma. Portanto, ajustamos 100% do lucro não realizado, mesmo que a participação da 
controladora seja menor. 
Conforme o “Manual de Contabilidade Societária”, de Sérgio de Iudícibus e outros, 1ª Edição, 
Editora Atlas, pg. 185: 
O procedimento contábil, nesse caso, é o seguinte: a controladora debita seu 
resultado para eliminar o lucro na transação, e credita uma conta retificadora de 
investimento (equivalência patrimonial) que assim permanece até a realização final 
do resultado mediante venda efetiva do ativo para terceiros. Poderia, também, na 
controladora, a conta de lucro diferido ficar no passivo não circulante, tal qual na 
controlada quando é esta que efetua a venda, mas as normas internacionais 
preferem a alternativa de reduzir o valor da equivalência patrimonial sobre a 
controlada.Essa preferência está baseada no fato de se entender que é como se, 
ao vender com “lucro” para a controlada, e esta não houver ainda vendido para 
terceiros, estivesse a controladora na realidade recebendo de volta uma parte de 
seu investimento na controlada. 
A contabilização completa no balanço individual da controladora fica assim: 
Pela equivalência patrimonial: 
D – Investimento em controladas (ativo) 70.000 
C – Resultado da equivalência patrimonial (resultado) 70.000 
Pela eliminação dos lucros não realizados: 
D – Lucros não realizados (Resultado) 10.000 
C – Lucros a apropriar (Retificadora de inv. – ativo) 10.000 
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A conta “Lucros a Apropriar” fica, na Controladora, como redutora da equivalência patrimonial. 
E, conforme a controlada venda os ativos para terceiros, a controladora vai transferindo tal valor 
para resultado. Por exemplo, se no mês seguinte a controlada já vendeu metade do estoque para 
terceiros, a controladora efetua o seguinte lançamento: 
D – Lucros a apropriar (Retificadora de investimentos – ativo) 5.000 
C – Lucros não realizados (Resultado) 5.000 
Atenção: Houve uma alteração na Interpretação ICPC 09 (R2) - Demonstrações Contábeis 
Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de 
Equivalência Patrimonial – que indica que o lucro não realizado entre controladas passa a ser 
ajustado pela participação, e não mais em 100%. 
As bancas ainda não “descobriram” essa alteração. Portanto, para concurso, devemos verificar se 
a banca ainda segue o procedimento anterior (ajusta 100% do lucro não realizado entre 
controladas) ou o novo procedimento (ajusta só o percentual de participação, mesmo entre 
controladas). 
 
(Perito Criminal–Ciências Contábeis/PC/PE/2016) Os lucros não realizados entre controlada e 
controladora não afetam o resultado da equivalência patrimonial reconhecido pela investidora. 
Comentários: 
Errado. Os lucros não realizados devem ser eliminados, e, portanto, afetam o resultado da 
Equivalência Patrimonial. 
(TCM SP/Contador/2015) A Cia. Industrial Iota tem uma participação de 25% no capital social da 
Comercial Kapa S.A., que é composto exclusivamente por ações ordinárias. Os demais 
investidores da Comercial Kapa S.A. são independentes do grupo econômico ao qual a Cia. 
Industrial Iota pertence. Em 30/11/x1, a Cia. Industrial Iota vendeu produtos à Comercial Kapa 
S.A. por um total de R$1.000.000. 
Esses produtos tiveram um custo para a Cia. Industrial Iota de R$800.000. Até 31/12/x1, a 
Comercial Kapa S.A. havia vendido metade desses produtos a clientes que não eram partes 
relacionadas nem dela nem da Cia. Industrial Iota. 
Sabendo que essas transações não são tributadas, que não houve outras operações entre ambas 
as companhias durante x1, e que ao final desse exercício a Comercial Kapa S.A. obteve um lucro 
líquido de R$1.200.000, o efeito líquido no resultado da Cia. Industrial Iota de sua participação 
nos resultados de x1 da Comercial Kapa S.A. será de: 
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(A) R$100.000; 
(B) R$200.000; 
(C) R$250.000; 
(D) R$275.000; 
(E) R$300.000. 
Comentários: 
Vamos calcular o lucro retido nos estoques: 
Venda 1.000.000 
Custo dos produtos vendidos (800.000) 
Lucro na operação 200.000 
Como metade dos produtos foram vendidos para terceiros, o lucro retido nos estoques é de R$ 
200.000/2 = R$ 100.000. 
Agora, a participação nos resultados. 
Antes, devemos lembrar que a regra para o cálculo da equivalência patrimonial, quando houver 
lucros retidos no estoque, é a seguinte: 
Entre coligadas: 
Diminui apenas a participação da investidora. 
Nesta questão, apenas 25% do lucro não realizado ou lucro retido será abatido do cálculo da 
equivalência patrimonial. 
No caso de controlada: 
Diminui 100% do valor do lucro não realizado, ainda que a participação da controladora seja menor 
que 100%. 
Por exemplo, no caso de uma controladora com 60% de participação, devemos abater 100% do 
lucro não realizado, para o cálculo da equivalência patrimonial. 
Agora, vamos matar a nossa questão. 
Cálculo do lucro retido no estoque: 
Total lucro não realizado R$ 100.000 x Participação 25% = R$ 25.000 
Equivalência patrimonial: 
Lucro líquido 1.200.000 
x Participação 25% 
 = Subtotal 300.000 
(-) Lucro não realizado (25.000) 
Resultado 275.000 
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O gabarito é letra d. 
(Analista/ANS/2013) Da equivalência patrimonial aplicada aos investimentos, devem ser excluídos 
os lucros não realizados provenientes de transações efetuadas, por exemplo, pela coligada para 
seu investidor. Identifique, nas alternativas abaixo disponibilizadas, como essa exclusão se 
processa. 
a) Exclui-se o valor apurado, na aplicação do percentual de participação na coligada, no valor do 
lucro não realizado. 
b) São abatidos diretos na equivalência patrimonial apurada, 100% dos lucros não realizados. 
c) 50% do lucro não realizado são excluídos depois do cálculo da equivalência patrimonial. 
d) O lucro não realizado figurará a crédito da conta de receitas diferidas no passivo do investidor. 
e) Nas transações entre coligadas e investidor, não se exclui o valor dos lucros não realizados. 
Comentários: 
Como já dissemos: 
Devemos lembrar que a regra para o cálculo da equivalência patrimonial, quando houver lucros 
retidos no estoque, é a seguinte: 
Entre coligadas: 
Diminui apenas a participação da investidora. 
Nesta questão, apenas 25% do lucro não realizado ou lucro retido será abatido do cálculo da 
equivalência patrimonial. 
No caso de controlada: 
Diminui 100% do valor do lucro não realizado, ainda que a participação da controladora seja menor 
que 100%. 
Por exemplo, no caso de uma controladora com 60% de participação, devemos abater 100% do 
lucro não realizado, para o cálculo da equivalência patrimonial. 
O gabarito é letra a. 
(Exame CFC/2011) Uma determinada sociedade empresária vendeu mercadorias para sua 
controladora por R$ 300.000,00, auferindo um lucro de R$ 50.000,00. No final do exercício, 
remanescia no estoque da controladora 50% das mercadorias adquiridas da controlada. O valor 
do ajuste referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da equivalência patrimonial, é de: 
a) R$ 25.000,00. 
b) R$ 50.000,00. 
c) R$ 150.000,00. 
d) R$ 300.000,00. 
Comentários: 
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Valor da venda 300.000,00
( - ) CMV -250.000,00
Lucro na operação 50.000,00
% Não vendido a terceiros 50%
Lucro não realizado 25.000,00
Cálculo do Lucro Não Realizado
 
O gabarito é letra a. 
(Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) A Cia. Solar detém 80% das ações da Cia. Crepúsculo. 
Em dezembro de 2007, foram levantadas as seguintes informações sobre a empresa investida: 
Venda de Estoques para Controladora em 2007 R$ 10.000.000,00
Custo de Mercadoria Vendida (CMV) reconhecido nesse tipode operação R$ 6.000.000,00
 Patrimônio Líquido final de 2006 R$ 100.000.000,00
Patrimônio Líquido final de 2007 R$ 100.600.000,00
Cia. Crepúsculo
 
Se ao final de 2007, o controle de estoque da Cia. Solar acusa a existência de um saldo de 10% 
nos estoques adquiridos da investida, no processo de consolidação de balanço deve ser 
(A) registrado um débito de R$ 400.000,00 em estoques. 
(B) reconhecido um lucro não realizado nos estoques de R$ 400.000,00. 
(C) lançado um crédito de R$ 1.000.000,00 em estoques. 
(D) contabilizado um débito de R$ 1.000.000,00 em conta de PL. 
(E) contabilizado um crédito de R$ 1.000.000,00 em conta de PL. 
Comentários: 
Calculemos o lucro não realizado: 
Valor da Venda 10.000.000 
(-) CMV (6.000.000) 
(=) Lucro na operação 4.000.000 
 x % não vendido a terceiros x 10 % 
(=) Lucro não realizado 400.000 
O gabarito é letra b. 
(Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) No balanço de 2007, o ativo da Cia. Solar evidencia um 
saldo de R$ 80.000.000,00 na conta Participação Societária − Cia. Crepúsculo. Com base nos 
dados informados, a investidora deve registrar: 
(A) R$ 480.000,00 a débito da conta Participação Societária − Cia. Crepúsculo. 
(B) R$ 480.000,00 a débito de conta de Resultado de Equivalência Patrimonial. 
(C) R$ 80.000,00 a débito de conta de Resultado Não-Operacional. 
(D) R$ 80.000,00 a crédito da conta Resultado de Equivalência Patrimonial. 
(E) R$ 80.000,00 a crédito da conta Participação Societária − Cia. Crepúsculo. 
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Comentários: 
PL em 2007: R$ 100.600.000,00 x 80% = R$ 80.480.000,00. 
Dele, abatemos o lucro não realizado de R$ 400.000,00. 
Portanto, ficamos com R$ 80.080.000,00, significando que tivemos um ganho de equivalência de 
R$ 80.000,00, reconhecido pelo lançamento: 
D - Investimentos Permanentes 80.000,00 
C – Receita de Equivalência Patrimonial 80.000,00 
O gabarito é letra d. 
(Analista/MPE MA/2013/Adaptada) A Cia. ABC detém 80% do capital total da Cia. XYZ. No 
decorrer do exercício de 2011, a empresa investida vende para a sua controladora estoques de 
mercadorias no valor de R$ 100.000, obtendo uma margem de lucro de 50% nessa operação. Ao 
final do período, a controladora informa que havia repassado a terceiros por R$ 200.000, parte 
destes estoques, mantendo ainda em seus ativos R$ 20.000 relativos a essa aquisição. 
No processo de elaboração das demonstrações consolidadas, o responsável pelos registros do 
consolidado, ao elaborar seus papeis de trabalho, deve 
a) eliminar um total de R$ 130.000 do Custo das Mercadorias Vendidas 
b) lançar um débito de R$ 80.000 na conta de Receita de Vendas. 
c) estornar o valor de R$ 50.000 em conta do Patrimônio Líquido. 
d) contabilizar na apuração do Resultado um lucro não realizado de R$ 10.000. 
e) reconhecer um crédito de R$ 20.000 na conta de Estoque de Mercadorias. 
Comentários: 
Valor da venda 100.000,00
( - ) CMV -50.000,00
Lucro na operação 50.000,00
% Não vendido a terceiros 20%
Lucro não realizado 10.000,00
Cálculo do Lucro Não Realizado
 
O gabarito é letra d. 
(Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2013) A Cia. Global (controladora) possui 100% das ações da 
Cia. Marítima (controlada). No exercício de 2012, a Cia. Marítima vendeu produtos de sua 
industrialização para a controladora por R$ 480.000,00, obtendo um lucro de 20% sobre o custo 
das mercadorias vendidas. A Cia. Global vendeu para terceiros 80% do lote comprado, no mesmo 
exercício, por R$ 441.600,00. A parcela de lucros não realizados, remanescente nos estoques da 
controladora, a ser eliminada na consolidação das Demonstrações Financeiras do grupo, 
referentes ao exercício social de 2012 é, em R$, 
a) 7.680,00. 
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b) 96.000,00. 
c) 19.500,00. 
d) 80.000,00. 
e) 16.000,00. 
Comentários: 
Vejam que aqui o lucro foi sobre o custo. Vamos lembrar o que falamos no início. 
Lucro = Venda – Custo 
Lucro = 0,2 Custo 
0,2 Custo = Venda – Custo 
Venda = 1,2 Custo 
480.000 = 1,2 Custo 
Custo = 400.000 
Valor da venda 480.000,00
( - ) CMV -400.000,00
Lucro na operação 80.000,00
% Não vendido a terceiros 20%
Lucro não realizado 16.000,00
Cálculo do Lucro Não Realizado
 
Aqui temos que ter aquele cuidado! Como se trata de controlada, devemos ajustar 100% do lucro 
não realizado. Gabarito, portanto, letra e (16.000). 
 
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Demonstrações Contábeis para Aplicação do Método da 
Equivalência Patrimonial. 
Texto do Pronunciamento CPC 18 (R2) – Investimento em Controladas e Coligadas: 
33. Deve ser utilizada a demonstração contábil mais recente da coligada, da 
controlada ou do empreendimento controlado em conjunto para aplicação do 
método da equivalência patrimonial. Quando o término do exercício social do 
investidor for diferente daquele da investida, esta deve elaborar, para utilização 
por parte do investidor, demonstrações contábeis na mesma data das 
demonstrações do investidor, a menos que isso seja impraticável. 
34. De acordo com o disposto no item 33, quando as demonstrações contábeis 
da investida utilizadas para aplicação do método da equivalência patrimonial 
forem de data diferente da data usada pelo investidor, ajustes pertinentes devem 
ser feitos em decorrência dos efeitos de transações e eventos significativos que 
ocorrerem entre aquela data e a data das demonstrações contábeis do investidor. 
Independentemente disso, a defasagem máxima entre as datas de encerramento 
das demonstrações da investida e do investidor não deve ser superior a dois 
meses. A duração dos períodos abrangidos nas demonstrações contábeis e 
qualquer diferença entre as respectivas datas de encerramento devem ser as 
mesmas de um período para outro. 
35. As demonstrações contábeis do investidor devem ser elaboradas utilizando 
práticas contábeis uniformes para eventos e transações de mesma natureza em 
circunstâncias semelhantes. 
36. Exceto pelo descrito no item 36A, se a investida utilizar práticas contábeis 
diferentes daquelas adotadas pelo investidor em eventos e transações de mesma 
natureza em circunstâncias semelhantes, devem ser efetuados ajustes necessários 
para adequar as demonstrações contábeis da investida às práticas contábeis do 
investidor quando da utilização destas para aplicação do método da equivalência 
patrimonial. (Alterado pela Revisão CPC 08) 
36A. Sem prejuízo do disposto no item 36, se a entidade, que não é por si mesma 
entidade de investimento, tem participação em coligada ou em empreendimento 
controlado em conjunto, que é entidade de investimento, a entidade pode, na 
aplicação do método da equivalência patrimonial, manter a mensuração ao valor 
justo aplicada pela coligada ou pelo empreendimento controlado em conjunto em 
suas controladas. (Incluído pela Revisão CPC 08). 
Comentários: 
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Os pontos principais são: 
---- As demonstrações da coligada/controlada devem ser da mesma data que da investidora, 
sendo aceitável uma defasagem de 2 meses (60 dias). Nesse caso, serão feitos ajustes, se 
necessário, em decorrência de eventos relevantes entre o fechamento das demonstrações 
contábeis e a data da aplicação da equivalência patrimonial. 
--- As demonstrações devem ser elaboradas com as mesmas políticas e critérios contábeis. 
--- A duração dos períodos abrangidos nas demonstrações contábeis deve ser igual. Ou seja, as 
demonstrações da investidora podem ser, por exemplo, de janeiro a dezembro de X1 e as da 
coligada de novembro / X0 a outubro / X1, mas ambas devem ter a mesma duração (no caso, 12 
meses). Não seria aceitável que a investida apresentasse demonstrações abrangendo o período 
de novembro/X0 a dezembro / X1 (14 meses). 
Esquematizemos: 
 
 
Investimento -
equivalência 
patrimonial
deve usar a 
demonstração 
contábil mais 
recente.
é aceitável uma 
defasagem de 2 
meses.
devem ser elaboradas 
com as mesmas políticas 
e critérios contabeis.
a duração dos 
períodos abangidos 
deve ser igual.
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Equivalência Patrimonial dos Prejuízos Apurados pela Coligada/ 
Controlada 
Texto do Pronunciamento CPC 18 (R2) – Investimento em Controladas e Coligadas: 
38. Quando a participação do investidor nos prejuízos do período da coligada ou 
do empreendimento controlado em conjunto se igualar ou exceder o saldo contábil 
de sua participação na investida, o investidor deve descontinuar o reconhecimento 
de sua participação em perdas futuras. A participação na investida deve ser o valor 
contábil do investimento nessa investida, avaliado pelo método da equivalência 
patrimonial, juntamente com alguma participação de longo prazo que, em essência, 
constitui parte do investimento líquido total do investidor na investida. Por 
exemplo, um componente, cuja liquidação não está planejada, nem tampouco é 
provável que ocorra num futuro previsível, é, em essência, uma extensão do 
investimento da entidade naquela investida. Tais componentes podem incluir ações 
preferenciais, bem como recebíveis ou empréstimos de longo prazo, porém não 
incluem componentes como recebíveis ou exigíveis de natureza comercial ou 
quaisquer recebíveis de longo prazo para os quais existam garantias adequadas, 
tais como empréstimos garantidos. O prejuízo reconhecido pelo método da 
equivalência patrimonial que exceda o investimento em ações ordinárias do 
investidor deve ser aplicado aos demais componentes que constituem a 
participação do investidor na investida em ordem inversa de interesse residual - 
seniority (isto é prioridade na liquidação). 
39. Após reduzir, até zero, o saldo contábil da participação do investidor, perdas 
adicionais devem ser consideradas, e um passivo deve ser reconhecido, somente na 
extensão em que o investidor tiver incorrido em obrigações legais ou construtivas 
(não formalizadas) ou tiver feito pagamentos em nome da investida. Se a investida 
subsequentemente apurar lucros, o investidor deve retomar o reconhecimento de 
sua participação nesses lucros somente após o ponto em que a parte que lhe cabe 
nesses lucros posteriores se igualar à sua participação nas perdas não reconhecidas. 
39A. O disposto nos itens 38 e 39 não é aplicável a investimento em controlada no 
balanço individual da controladora, devendo ser observada a prática contábil que 
produzir o mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio líquido para a 
controladora que são obtidos a partir das demonstrações consolidadas do grupo 
econômico, para atendimento ao requerido quanto aos atributos de relevância e de 
representação fidedigna (o que já inclui a primazia da essência sobre a forma), 
conforme dispõem o Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Conceitual para 
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro e o Pronunciamento 
Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis. 
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Comentários: 
COLIGADAS: Os prejuízos na coligada devem parar de ser reconhecidos pela investidora, quando 
o valor da sua participação chegar a zero, a não ser que haja obrigação legal ou construtiva 
(obrigação não formalizada) de fazer pagamentos pela coligada. 
Vamos a um exemplo numérico, para facilitar o entendimento: 
A Cia ABC adquiriu em 31/12/X1 uma participação de 40% na empresa XYZ, pagando o valor de 
R$ 80.000,00. Abaixo, o Balanço Patrimonial da investida em X1. 
Empresa XYZ em 31/12/X1 
Ativo R$ Passivo R$ 
Disponibilidades 40.000 Fornecedores 140.000 
Clientes 60.000 Contas a pagar 60.000 
Estoque 110.000 
 
imobilizado 190.000 PL R$ 
 Capital Social 200.000 
Total Ativo 400.000 Total Passivo + PL 400.000 
Contabilização na Investidora Cia ABC: 
D – Investimento em coligadas.....................80.000 
C – Disponibilidades.....................................80.000 
Durante o ano de X2, a Empresa XYZ apurou prejuízos de 300.000. Abaixo, o seu balanço em 
31/12/X2: 
Empresa XYZ em 31/12/X2 
Ativo R$ Passivo R$ 
Disponibilidades 40.000 Fornecedores 240.000 
Clientes 10.000 Contas a pagar 160.000 
Estoque 60.000 PL R$ 
imobilizado 190.000 Capital Social 200.000 
 Prejuízos acumulados -300.000 
Total Ativo 300.000 Total Passivo + PL 300.000 
Cálculo da equivalência patrimonial para a Investidora Cia ABC: 
Prejuízo do período da XYZ: (300.000) 
(x) participação da Cia ABC (40%): x 40% 
(=) valor da equivalência patrimonial: (120.000) 
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Ocorre que o valor da participação da investidora é de $80.000. Assim, reconhecemos o prejuízo 
apurada na investida apenas até esse valor, zerando o investimento da Cia ABC: 
Contabilização da equivalência patrimonial na Cia ABC: 
D – Resultado (perda) com equivalência patrimonial 80.000 
C – Investimento em coligadas: 80.000 
Texto do Pronunciamento CPC 18 (R2) – Investimento em Coligadas e em Controladas: 
38 (...) A participação na investida deve ser o valor contábil do investimento nessa 
investida, avaliado pelo método da equivalência patrimonial, juntamente com 
alguma participação de longo prazo que, em essência, constitui parte do 
investimento líquido total do investidor na investida. Por exemplo, um 
componente, cuja liquidação não está planejada, nem tampouco é provável que 
ocorra num futuro previsível, é, em essência, uma extensão do investimento da 
entidade naquela investida. 
A situação descrita acima pode ser exemplificada da seguinte forma: 
Uma empresa brasileira possui participação numa coligada. Em determinado momento, a 
coligadas está precisando de dinheiro para continuar suas operações e a investidora opta por 
realizar um empréstimo, ao invés de subscrever capital. Pois bem. Se não houver previsão de 
liquidação do empréstimo (será pago quando e se a investida puder), tal empréstimo é tratado 
como parte do investimento líquido total do investidor na coligada. 
Repare que recebíveis ou exigíveis de natureza comercial ou algum recebível de longo prazo para 
os quais existam garantias adequadas, tais como empréstimosgarantidos, não são considerados 
parte do investimento. 
Os prejuízos devem ser reconhecidos até o limite do valor contábil do investimento, que incluem 
as participações que sejam, em essência, parte do investimento. 
No exemplo acima, caso a Cia ABC concedesse um empréstimo para a coligada XYZ, no valor de 
$20.000, e tal empréstimo fosse, em essência, parte do investimento, a contabilização da 
equivalência seria: 
Contabilização da equivalência patrimonial na Cia ABC: 
D – Resultado (perda) com equivalência patrimonial: 100.000 
C – Investimento em coligadas: 80.000 
C – Empréstimo a receber – Coligada XYZ 20.000 
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Texto do Pronunciamento CPC 18 (R2) – Investimento em Coligadas e em Controladas: 
39 Após reduzir, até zero, o saldo contábil da participação do investidor, perdas 
adicionais devem ser consideradas, e um passivo deve ser reconhecido, somente 
na extensão em que o investidor tiver incorrido em obrigações legais ou 
construtivas (não formalizadas) ou tiver feito pagamentos em nome da investida. 
Ou seja, quando a participação do investidor chegar a zero, os prejuízos da coligada não são mais 
reconhecidos, a não ser que o investidor tenha a obrigação de fazer pagamentos pela coligada. 
Tais obrigações ocorrem quando a investidora assume compromissos da coligada, por questões 
legais ou de preservar a imagem do grupo, o que leva ao reconhecimento de perdas além do valor 
do investimento. Podemos citar como exemplo a cobertura de garantias, avais ou fianças 
concedidos, quando caracterizada a incapacidade de pagamentos pela coligada ou controlada. 
Vamos transcrever abaixo o artigo 12 da Instrução CVM 247/96, que explica melhor o 
reconhecimento do passivo: 
DAS PERDAS PERMANENTES EM INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO MÉTODO 
DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 
Art. 12 - A investidora deverá constituir provisão para cobertura de: 
I - perdas efetivas, em virtude de: 
a) - eventos que resultarem em perdas não provisionadas pelas coligadas e 
controladas em suas demonstrações contábeis; ou 
b) responsabilidade formal ou operacional para cobertura de passivo a 
descoberto. 
II - perdas potenciais, estimadas em virtude de: 
a) tendência de perecimento do investimento; 
b) elevado risco de paralisação de operações de coligadas e controladas; 
c) eventos que possam prever perda parcial ou total do valor contábil do 
investimento ou do montante de créditos contra as coligadas e controladas; ou 
d) cobertura de garantias, avais, fianças, hipotecas ou penhor concedidos, em 
favor de coligadas e controladas, referentes a obrigações vencidas ou vincendas 
quando caracterizada a incapacidade de pagamentos pela controlada ou coligada. 
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Parágrafo 1º Independentemente do disposto na letra “b” do inciso I, deve ser 
constituída ainda provisão para perdas, quando existir passivo a descoberto e 
houver intenção manifesta da investidora em manter o seu apoio financeiro à 
investida. 
Parágrafo 2º A provisão para perdas deverá ser apresentada no ativo permanente 
por dedução e até o limite do valor contábil do investimento a que se referir, sendo 
o excedente apresentado em conta específica no passivo. 
CONTROLADAS: aqui surge outra diferença em relação às normas anteriores. O prejuízo das 
controladas continua sendo reconhecido pela equivalência patrimonial, mesmo depois de zerar o 
valor do investimento. 
39A. O disposto nos itens 38 e 39 não é aplicável a investimento em controlada 
no balanço individual da controladora, devendo ser observada a prática contábil 
que produzir o mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio líquido para a 
controladora que são obtidos a partir das demonstrações consolidadas do grupo 
econômico, para atendimento ao requerido quanto aos atributos de relevância e 
de representação fidedigna (o que já inclui a primazia da essência sobre a forma). 
Nesse caso, a controladora, em seu balanço individual, deverá contabilizar uma provisão no valor 
de sua participação nos prejuízos da controlada. 
Vamos retomar o exemplo acima, adaptado para essa situação: 
A Cia ABC adquiriu em 31/12/X1 uma participação de 100% na empresa XYZ, pagando o valor de 
R$ 200.000,00. Abaixo, o Balanço Patrimonial da investida em X1. 
Empresa XYZ em 31/12/X1 
Ativo R$ Passivo R$ 
Disponibilidades 40.000 Fornecedores 140.000 
Clientes 60.000 Contas a pagar 60.000 
Estoque 110.000 
 
imobilizado 190.000 PL R$ 
 Capital Social 200.000 
Total Ativo 400.000 Total Passivo + PL 400.000 
Contabilização na Investidora Cia ABC: 
D – Investimento em coligadas.....................200.000 
C – Disponibilidades.....................................200.000 
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Durante o ano de X2, a Empresa XYZ apurou prejuízos de 300.000. Abaixo, o seu balanço em 
31/12/X2: 
Empresa XYZ em 31/12/X2 
Ativo R$ Passivo R$ 
Disponibilidades 40.000 Fornecedores 240.000 
Clientes 10.000 Contas a pagar 160.000 
Estoque 60.000 
 
imobilizado 190.000 PL R$ 
 Capital Social 200.000 
 Prejuízos acumulados -300.000 
Total Ativo 300.000 Total Passivo + PL 300.000 
A Cia ABC possui 100% da Controlada XYZ, portanto deverá reconhecer todo o prejuízo, para 
obter o mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio líquido que seriam obtidos nas 
demonstrações consolidadas, conforme o item 39 A do Pronunciamento Técnico CPC 18 (R2) – 
Investimentos em Coligadas 
O valor da participação da investidora é de $200.000. Assim, reconhecemos o prejuízo apurada 
na investida apenas até esse valor, zerando o investimento da Cia ABC: 
Contabilização da equivalência patrimonial na Cia ABC: 
D – Resultado (perda) com equivalência patrimonial: 200.000 
C – Investimento em coligadas: 200.000 
O valor do prejuízo que excede o valor do investimento será reconhecido como provisão para 
perdas em investimentos, no Passivo: 
D – Perda com investimento (Resultado) 100.000 
C – Provisão para perdas com investimentos (Passivo) 100.000 
Vamos esquematizar? 
 
PREJUÍZOS 
EQUIVALÊNCIA 
PATRIMONIAL
Coligadas
Cessa quando 
investimento chegar 
a zero
A não ser que exista 
obrigação legal ou 
construtiva
Controladas
Continua 
reconhecendo o 
prejuízo mesmo 
depois de zerar o 
investimento
Deve produzir o 
mesmo esultado e o 
mesmo PL que o 
balanço consolidado
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Perdas por Redução ao Valor Recuperável 
Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, incluindo o reconhecimento dos 
prejuízos da coligada ou do empreendimento controlado em conjunto, o investidor deve verificar 
a necessidade de reconhecer alguma perda adicional por redução ao valor recuperável do 
investimento líquido total desse investidor na investida (Teste de Recuperabilidade ou 
Impairment). 
No caso do balanço individual da controladora,o reconhecimento de perdas adicionais por 
redução ao valor recuperável (impairment) com relação ao investimento em controlada deve 
produzir o mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio líquido para a controladora que são 
obtidos a partir das demonstrações consolidadas do grupo econômico. 
Em função de o ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) integrar o valor contábil 
do investimento na investida (não deve ser reconhecido separadamente), ele não deve ser testado 
separadamente com relação ao seu valor recuperável. Em vez disso, o valor contábil total do 
investimento é que deve ser testado como um único ativo, pela comparação de seu valor contábil 
com seu valor recuperável (valor justo líquido de despesa de venda ou valor em uso, dos dois, o 
maior). 
 
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QUESTÕES COMENTADAS – CPC 18 – FGV 
1. (FGV/PC AM/Perito Criminal/Contabilidade/2022) A Cia A tem 100% de participação na Cia B. 
Em X0, a Cia A contabilizou os seguintes fatos: 
Receita com prestação de serviços a terceiros: R$ 100.000. 
Custos e despesas: R$ 130.000. 
 Já a Cia B contabilizou os seguintes fatos: 
Receita com prestação de serviços a terceiros: R$ 60.000. 
Custos e despesas: R$ 20.000. 
Distribuição de dividendos: R$ 8.000. 
O resultado da Cia A em 31/12/X0, sem considerar a incidência de impostos, foi 
 a) prejuízo de R$ 30.000. 
 b) prejuízo de R$ 22.000. 
 c) lucro de R$ 2.00. 
 d) lucro de R$ 10.000. 
 e) lucro de R$ 18.000. 
Comentários: 
A Cia A tem 100% de participação na Cia B, portanto, é uma controladora e os investimentos serão avaliados 
pelo Método da Equivalência Patrimonial. 
A empresa B obteve um resultado no período de 60.000 - 20.000 = 40.000, ou seja, lucro. 
A controladora A irá reconhecer um ganho com equivalência patrimonial de 40.000, visto que possui 100% 
de participação da Cia B. 
Assim sendo, o resultado da CIA A foi de: 
Receita com prestação de serviços a terceiros: R$ 100.000. 
Custos e despesas: (R$ 130.000) 
Ganho com MEP: R$ 40.000 
Lucro R$ 10.000 
Gabarito: D 
2. (FGV/SEFAZ-ES/Auditor/2021) A Cia. A apresentava, em 02/01/X1, o balanço patrimonial a seguir. 
 
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 Cia A 
Ativo 
Investimentos- Cia B 50.000 
Total 50.000 
PL 
Capital Social 50.000 
Total 50.000 
A Cia. A tem o controle compartilhado da Cia. B com a Cia. X e utiliza o método da equivalência patrimonial 
para avaliação do investimento. É definido que a Cia. A não tem responsabilidade pelos passivos de suas 
empresas investidas e não efetua pagamentos em nome delas. 
Em X1, a Cia. B apurou prejuízo de R$100.00. 
Assinale a opção que indica o tratamento contábil da Cia. A em relação ao investimento na Cia. B, em 
31/12/X1, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 18 - Investimento em Coligada, em Controlada e 
em Empreendimento Controlado em Conjunto. 
(A) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 50.000; 
C- Investimentos - R$ 50.000. 
(B) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 50.000; 
C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 50.000. 
(C) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000; 
C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 100.000. 
(D) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000; 
C- Provisão para contingências - R$ 100.000. 
(E) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000; 
C- Investimentos - R$ 50.000; 
C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 50.000. 
Comentários: 
O CPC 18 nos apresenta o seguinte: 
39. Após reduzir, até zero, o saldo contábil da participação do investidor, perdas adicionais 
devem ser consideradas, e um passivo deve ser reconhecido, somente na extensão em 
que o investidor tiver incorrido em obrigações legais ou construtivas (não formalizadas) 
ou tiver feito pagamentos em nome da investida. Se a investida subsequentemente apurar 
lucros, o investidor deve retomar o reconhecimento de sua participação nesses lucros 
somente após o ponto em que a parte que lhe cabe nesses lucros posteriores se igualar à 
sua participação nas perdas não reconhecidas. 
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No caso apresentado, os investimentos na Cia B eram avaliados por 50.000, mas a companhia apurou um 
prejuízo de R$ 100.000, ou seja, maior que o saldo contábil da participação. 
Só que a Companhia A NÃO tem responsabilidade pelos passivos e não efetua pagamentos em nome da Cia 
B 
Nesse caso, temos que reconhecer: 
D – Despesa com MEP R$ 50.000,00 
C – Investimentos R$ 50.000,00 
Gabarito: A 
3. (FGV/SEFIN RO/Contador/2018) A Cia. XYZ, que atua no ramo de alimentos, possui 60% do capital 
votante e total da Cia. M, sobre a qual exerce controle, e 5% do capital da Cia. P, na qual exerce influência 
significativa. Ela tem a intenção de vender as ações da Cia. P, quando o preço de mercado atingir um valor 
que gere lucro. 
Em 31/12/2015, os patrimônios líquidos da Cia. M e da Cia. P eram de R$ 50.000. 
No ano de 2016, a Cia. M apresentou lucro de R$ 10.000 e distribuiu R$ 2.000 em dividendos. Já a Cia. P 
apresentou lucro de R$ 20.000 e distribuiu R$ 4.000 em dividendos. 
Assinale a opção que indica o valor reconhecido como Resultado por Equivalência Patrimonial na 
Demonstração do Resultado do Exercício da Cia. XYZ, em 31/12/2016, referente às suas participações 
acionárias. 
a) R$ 4.800. 
b) R$ 5.600. 
c) R$ 6.000. 
d) R$ 7.000. 
e) R$ 10.000. 
Comentários: 
O investimento efetuado pela Cia. XYZ na Cia. M, controlada, é avaliado pelo Método da Equivalência 
Patrimonial. Nesse caso, o resultado positivo ou negativo apurado pelas investidas, será reconhecido no 
resultado da Cia. XYZ: 
Cia M: 
• Resultado do Ano = 10.000 
• Percentual de Participação = 60% 
• Ganho com MEP = 10.000 x 60% = 6.000 
Fique Atento! Os dividendos recebidos do investimentos avaliado pelo MEP será contabilizado da seguinte 
forma: 
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Dividendos a receber = Dividendos Cia. M x participação da Cia. XYZ = R$ 20.000 x 60% = R$ 1.200 
D – Dividendos a receber (Ativo) R$ 1.200 
C - Investimentos – Empresa B (Ativo) R$ 1.200 
Ou seja, não influenciaram o resultado por equivalência patrimonial da Cia. XYZ. 
Cia P: 
O investimento efetuado pela Cia. XYZ na Cia. P era avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial 
(Coligada), mas passou a ser classificado como Ativo Não Circulante Mantido para Venda. Logo, não 
influenciará o resultado por MEP. Aqui foi a pegadinha da banca. 
Indo mais fundo! Palavras chaves para classificar um ativo como não circulante mantido para venda: 
- A entidade irá vender este ativo. 
- Ele deve estar disponível para venda imediata. 
- A venda deve ser altamente provável. 
- A direção da empresa tem de estar comprometida com a venda. 
- A venda será feita no prazo de 1 ano. 
Gabarito: C 
4. (FGV/Prefeitura de Paulínia/Contador/2016) A Cia Alfa possuiparticipação de 12% no capital social da 
Cia Beta. O presidente da Cia Alfa integra o conselho de administração da Cia Beta. 
Com base nas informações acima e de acordo com a Lei n.º 11.638/2007 e com os pronunciamentos técnicos 
do CPC, assinale a opção que indica como a participação societária da Cia Alfa na Cia Beta deve ser 
considerada. 
a) Associada 
b) Coligada 
c) Controlada 
d) Conjugada 
e) Subsidiária 
Comentários: 
Embora a Cia Alfa possua participação de 12% no capital social da Cia Beta, podemos considerar sua 
participação como Coligada. Isso se deve a existência de influência significativa pela Cia Alfa evidenciada pela 
representação no conselho de administração da Cia Beta. 
Obs.: a influência significativa é presumida quando se possui 20% do capital votante (ações 
ordinárias). Essa presunção, entretanto, admite prova em contrário! 
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Gabarito: B 
5. (FGV/ISS Cuiabá/Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal/2016) A Cia. A possui participação 
societária na Cia B, investida com participação de 18% do capital social. O diretor financeiro da Cia. A é 
membro do conselho de administração da Cia B. 
De acordo com a Lei nº 6.404/76, o investimento na Cia. B deve ser avaliado no balanço patrimonial da Cia. 
A, pelo 
a) valor justo. 
b) valor de saída. 
c) método do custo. 
d) método da reavaliação. 
e) método da equivalência patrimonial. 
Comentários: 
Vimos que a influência significativa é presumida quando se possui 20% do capital votante (ações ordinárias). 
Essa presunção, entretanto, ADMITE PROVA EM CONTRÁRIO. Apesar da Cia A possui participação de 18% 
no capital social da Cia B, podemos considerar sua participação como Coligada. Isso se deve a existência de 
influência significativa pela Cia Alfa evidenciada pela representação no conselho de administração da Cia B. 
Lembrando que os investimentos em coligadas e controladas, sociedade do mesmo grupo e sob controle 
comum são avaliados pelo MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL. 
Gabarito: E 
6. (FGV/TJ RO/Analista Judiciário - Contador/2015) A Cia. Alfa, que não é uma entidade de investimento 
e cujas ações são negociadas em bolsa de valores, é titular de direitos de sócio que lhe asseguram, de 
modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos 
administradores da Beta S.A. Além disso, a Cia. Alfa também detém participações societárias na Gama S.A. 
e na Delta S.A. Porém, enquanto na Gama S.A. a Cia. Alfa participa nas decisões das políticas financeiras e 
operacionais, embora não a controle, na Delta S.A. a Cia. Alfa não tem qualquer tipo de ingerência. Em 
suas demonstrações financeiras, a Cia. Alfa deverá avaliar os investimentos: 
a) na Beta S.A., na Gama S.A. e na Delta S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir seus ativos, 
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa nas demonstrações consolidadas; 
b) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir seus ativos, passivos, 
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa nas demonstrações consolidadas; 
c) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, passivos, 
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Beta S.A. nas demonstrações consolidadas; 
d) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, passivos, 
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Gama S.A. nas demonstrações consolidadas; 
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e) na Gama S.A. e na Delta S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, passivos, 
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Beta S.A. nas demonstrações consolidadas. 
Comentários: 
• Beta S.A.: 
A Cia. Alfa, é titular de direitos de sócio que lhe asseguram, de MODO PERMANENTE, preponderância nas 
deliberações sociais e o poder de eleger a MAIORIA dos administradores da Beta S.A. Tais características a 
enquadra como controladora da Beta S.A. 
É importante recordar que os investimentos em controladas são avaliados pelo método da equivalência 
patrimonial 
• Gama S.A.: 
Também detém participações societárias na Gama S.A. e participa nas decisões das POLÍTICAS FINANCEIRAS 
E OPERACIONAIS, embora NÃO A CONTROLE. 
Isso significa a influência significativa. Consequentemente, podemos considerar sua participação como 
Coligada. 
• Delta S.A.: 
Além disso, a Cia. Alfa detém participações societárias na Delta S.A. Porém, não tem qualquer tipo de 
ingerência. Nesse caso, devemos utilizar o critério residual. Ou seja, será avaliado pelo método de Custo. 
No tocante as demonstrações, existe a demonstração individual da empresa e uma demonstração 
consolidada, que é aquela que considera todas as empresas como se fosse um único grupo. 
Conforme o apêndice do Pronunciamento CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas: 
Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo econômico, em 
que OS ATIVOS, PASSIVOS, PATRIMÔNIO LÍQUIDO, RECEITAS, DESPESAS E FLUXOS DE 
CAIXA da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única 
entidade econômica. 
Ainda, de acordo CPC 36 (R3): 
A entidade que seja controladora deve apresentar demonstrações consolidadas. 
Assim, com base nesse pronunciamento, a Cia. Alfa deverá incluir os ativos, passivos, patrimônio líquido, 
receitas, despesas e fluxos de caixa da Beta S.A. (sua controlada) nas demonstrações consolidadas. 
Gabarito: C 
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7. (FGV/TCM SP/Contador/2015) A Cia. Industrial Iota tem uma participação de 25% no capital social da 
Comercial Kapa S.A., que é composto exclusivamente por ações ordinárias. Os demais investidores da 
Comercial Kapa S.A. são independentes do grupo econômico ao qual a Cia. Industrial Iota pertence. Em 
30/11/x1, a Cia. Industrial Iota vendeu produtos à Comercial Kapa S.A. por um total de R$1.000.000. 
Esses produtos tiveram um custo para a Cia. Industrial Iota de R$800.000. Até 31/12/x1, a Comercial Kapa 
S.A. havia vendido metade desses produtos a clientes que não eram partes relacionadas nem dela nem da 
Cia. Industrial Iota. Sabendo que essas transações não são tributadas, que não houve outras operações entre 
ambas as companhias durante x1, e que ao final desse exercício a Comercial Kapa S.A. obteve um lucro 
líquido de R$1.200.000, o efeito líquido no resultado da Cia. Industrial Iota de sua participação nos resultados 
de x1 da Comercial Kapa S.A. será de: 
(A) R$100.000; 
(B) R$200.000; 
(C) R$250.000; 
(D) R$275.000; 
(E) R$300.000. 
Comentários: 
Vamos calcular o lucro retido nos estoques: 
Venda 1.000.000 
Custo dos produtos vendidos (800.000) 
Lucro na operação 200.000 
Como metade dos produtos foram vendidos para terceiros, o lucro retido nos estoques é de: $200.000 / 2 = 
$100.000. 
Agora, a participação nos resultados. Antes, devemos lembrar que a regra para o cálculo da equivalência 
patrimonial, quando houver lucros retidos no estoque, é a seguinte: 
Entre coligadas: diminui apenas a participação da investidora. Nesta questão, apenas 25%do lucro não 
realizado ou lucro retido será abatido do cálculo da equivalência patrimonial. 
No caso de controlada: diminui 100% do valor do lucro não realizado, ainda que a participação da 
controladora seja menor que 100%. Por exemplo, no caso de uma controladora com 60% de participação, 
devemos abater 100% do lucro não realizado, para o cálculo da equivalência patrimonial. 
Equivalência patrimonial: 
Lucro líquido 1.200.000 
x participação 25% 
= subtotal 300.000 
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(-) Lucro não realizado (25.000) 
Resultado 275.000 
Cálculo do lucro retido no estoque: 
Total lucro não realizado x participação = $$100.000 x 25% = 25.000 
Gabarito: D 
8. (FGV/TCM SP/Contador/2015) A Cia. Industrial Lambda tem uma participação de 75% no capital social 
da Comercial Mi S.A., que é composto exclusivamente por ações ordinárias. Os demais investidores da 
Comercial Mi S.A. são independentes do grupo econômico ao qual a Cia. Industrial Lambda pertence. Em 
30/11/x1, a Cia. Industrial Lambda vendeu produtos à Comercial Mi S.A. por um total de R$1.000.000. 
Esses produtos tiveram um custo para a Cia. Industrial Lambda de R$800.000. Até 31/12/x1, a Comercial 
Mi S.A. havia vendido metade desses produtos, por R$750.000, a clientes que não eram partes 
relacionadas nem dela nem da Cia. Industrial Lambda. Sabendo que essas transações não são tributadas e 
que não houve outras operações entre ambas as companhias durante x1, o efeito líquido das transações 
descritas no resultado consolidado do exercício de x1 da Cia. Industrial Lambda será de: 
(A) R$100.000; 
(B) R$200.000; 
(C) R$250.000; 
(D) R$350.000; 
(E) R$450.000. 
Comentários: 
A redação desta questão é muito semelhante à questão anterior, mas cobra o efeito líquido das transações 
descritas no resultado consolidado da Cia Industrial Lambda. 
No resultado consolidado, só interessa as operações com terceiros. As operações intragrupo (entre 
controladora e controladas) devem ser eliminadas. 
Do histórico, verificamos que a Cia Lambda vendeu para a Comercial Mi produtos com custo de $800.000. E 
a Comercial Mi vendeu metade desses produtos por $750.000. Assim, o efeito no resultado consolidado será: 
Venda $ 750.000 
(-) Custo dos Produtos Vendidos ($400.000) 
Lucro Bruto $ 350.000 
Gabarito: D 
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9. (FGV/Analista Contábil/DPE/RO/2015) Uma empresa controladora possui uma controlada com 
patrimônio líquido negativo. A prática contábil aplicável nesse caso é: 
(A) deve reconhecer passivos contingentes e outras obrigações cabíveis nas demonstrações separadas; 
(B) nas demonstrações consolidadas, as controladas com patrimônio líquido igual a zero ou negativo não 
devem ser consolidadas por terem efeito nulo; 
(C) nas demonstrações individuais, deverá ser refletido o mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio 
líquido que são obtidos a partir das demonstrações consolidadas do grupo econômico; 
(D) quando a participação do investidor nos prejuízos do período se igualar ou exceder o saldo contábil de 
sua participação na investida, o investidor deve descontinuar o reconhecimento de sua participação em 
perdas futuras; 
(E) reduzir o investimento até zero e um passivo deve ser reconhecido somente na extensão em que o 
investidor tiver incorrido em obrigações legais. 
Comentários: 
COLIGADAS: Os prejuízos na coligada devem parar de ser reconhecidos pela investidora, quando o valor da 
sua participação chegar a zero. 
CONTROLADAS: O prejuízo das controladas continua sendo reconhecido pela equivalência patrimonial, 
mesmo depois de zerar o valor do investimento. 
30A. O disposto nos itens 29 e 30 não se aplica a investimento em controlada no balanço 
individual da controladora, devendo ser observada a prática contábil que produzir o 
mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio líquido para a controladora que são 
obtidos a partir das demonstrações contábeis consolidadas do grupo econômico para 
atendimento ao requerido quanto aos atributos de relevância, representação adequada, 
primazia da essência sobre a forma e outros 
Nesse caso, a controladora, em seu balanço individual, deverá contabilizar uma provisão no valor de sua 
participação nos prejuízos da controlada. 
Vejamos um esquema: 
 
Gabarito: C 
PREJUÍZOS 
EQUIVALÊNCIA 
PATRIMONIAL
Coligadas
Cessa quando 
investimento chegar a 
zero
A não ser que exista 
obrigação legal ou 
construtiva
Controladas
Continua 
reconhecendo o 
prejuízo mesmo depois 
de zerar o 
investimento
Deve produzir o 
mesmo esultado e o 
mesmo PL que o 
balanço consolidado
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10. (FGV/Analista Contábil/DPE MT/2015) Em 31/12/2013, a Cia. “X” possuía 80% de participação da Cia. 
“Z”. Na data, as empresas apresentavam os seguintes balanços patrimoniais: 
 
Cia A Cia B 
Caixa R$ 500,00 R$ 1.100,00 
Investimentos Cia B R$ 800,00 
 
Total R$ 1.300,00 R$ 1.100,00 
Financiamentos R$ 1.300,00 R$ 100,00 
Capital 
 
R$ 1.100,00 
Total R$ 1.300,00 R$ 1.100,00 
Em 2014, a Cia. “Z” reconheceu receitas à vista com terceiros no valor de R$ 200,00 e despesa à vista com 
terceiros no valor de R$ 150,00, enquanto a Cia. “X” não teve transações. De acordo com o Pronunciamento 
Técnico CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas, com base somente nos dados apresentados, o valor do 
patrimônio líquido consolidado, em 31/12/2014, era de 
(A) R$ 1.050,00. 
(B) R$ 1.300,00. 
(C) R$ 1.340,00. 
(D) R$ 1.550,00. 
(E) R$ 1.650,00. 
Comentários: 
Há muitos erros no enunciado da questão: 
- O quadro apresenta os dados da Cia A e Cia B, e não da Cia X e Cia Z. 
- Não aparece o valor do Capital da Cia A (que deveria ser Cia X). 
- Na Cia B, aparece “Financiamentos 100” E “Capital 1100”, e “Total 1100”. 
Na verdade, o quadro correto a ser consolidado é o seguinte: 
 Cia X Cia Z 
Caixa R$ 500,00 R$ 1.100,00 
Investimentos Cia Y R$ 800,00 
Total R$ 1.300,00 R$ 1.100,00 
Financiamentos R$ 100,00 
Capital R$ 1.300,00 R$ 1.000,00 
Total R$ 1.300,00 R$ 1.100,00 
Muito bem, vamos lá: 
“Cia. “Z” reconheceu receitas à vista com terceiros no valor de R$ 200,00 e despesa à vista com terceiros no 
valor de R$ 150,00.” 
Assim, o PL da Cia Z aumentou 50 (passando então para 1.050). 
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Para obter o valor do PL consolidado, vamos somar os valores do PL de cada empresa e diminui o valor da 
participação de X em Z (que aparece no Ativo de X, Como “Investimentos Cia Y = 800”). 
PL consolidado = 1300 + 1050 – 800 = 1.550O 
Gabarito: D 
11. (FGV/Analista Contábil/DPE/RO/2015) Um investimento avaliado pelo método de custo deve: 
a) ter periodicamente seu valor justo mensurado e os ganhos ou perdas reconhecidos no resultado; 
b) com base na Lei nº 6.404/76, e suas alterações, ser baixado para resultado ou avaliado ao valor justo; 
c) ser avaliado por equivalênciapatrimonial; 
d) ter seu valor recuperável testado quando houver evidência de perda; 
e) ser ajustado pela deliberação sobre a distribuição de dividendos. 
Comentários: 
Vamos falar um pouco sobre os investimentos avaliados pelo custo. Conforme a Lei 6404/76: 
Critérios de avaliação do ativo 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: 
III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o 
disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas 
prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como 
permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a 
companhia, de ações ou quotas bonificadas; 
IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender 
às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao 
valor de mercado, quando este for inferior; 
Os artigos 248 a 250 referem-se aos investimentos em coligadas e controladas, que estudaremos a seguir. 
Os investimentos que não sejam em coligadas ou controladas são avaliados pelo custo de aquisição, 
deduzido de provisão para perdas prováveis. 
Os dividendos distribuídos são contabilizados como receita, quando da distribuição. 
Entretanto, os dividendos distribuídos no prazo de até 6 meses após a aquisição do investimento são 
considerados como uma recuperação de parte do investimento. A justificativa para esse procedimento é que 
o valor da compra já incluía o lucro, que seria posteriormente distribuído. 
Confira o Regulamento do Imposto de Renda: 
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Art. 380. Os lucros ou dividendos recebidos pela pessoa jurídica, em decorrência de 
participação societária avaliada pelo custo de aquisição, adquirida até seis meses antes da 
data da respectiva percepção, serão registrados pelo contribuinte como diminuição do 
valor do custo e não influenciarão as contas de resultado (Decreto-Lei nº 2.072, de 1983, 
art. 2º). 
Segundo o Manual de Contabilidade Societária, de Sérgio de Iudícibus e outros, 1ª edição, 2010, as normas 
internacionais de contabilidade não aceitam esse procedimento. 
Os lançamentos são os seguintes. Exemplo: aquisição de investimento avaliado pelo método de custo, pelo 
valor de R$ 1.000,00. 
Lançamento na aquisição: 
D – Investimentos avaliados pelo método de custo (Investimentos) 1.000,00 
C – Caixa (Ativo Circulante) 1.000,00 
Dividendos declarados, no valor de R$ 100,00, dentro de 6 meses: 
D – Dividendos a receber (Ativo circulante) 100,00 
C – Investimentos avaliados pelo método de custo (Investimentos) 100,00 
Dividendos declarados, no valor de R$ 200,00, após 6 meses: 
D – Dividendos a receber (Ativo circulante) 200,00 
C – Receita de dividendos (Resultado) 200,00 
Perda, no valor de R$ 300,00, considerada como permanente: 
D – Despesa com perda em investimentos – custo (Resultado) 300,00 
C – Ajuste para perdas permanentes – Invest. Custos (Ret. Ativo) 300,00 
Portanto, os investimentos que não sejam em coligadas ou controladas são avaliados pelo custo de 
aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis. 
Gabarito: D 
12. (FGV/DPE RJ/Técnico superior – Ciências Contábeis/2014) A empresa Jogajunto possui uma 
participação de 40% na empresa Senjogo. Outros 15% do capital da Senjogo estão pulverizados nas bolsas 
de valores BM&F Bovespa e na de Nova York. Os demais 45% estão em posse do banco Investidolar. Desses 
45% da Investidolar, a Jogajunto possui uma opção de compra de 20% e que pode ser realizada a qualquer 
momento. 
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No ano de X1 a Senjogo obteve um lucro de R$ 100.000,00. Além disso, a Senjogo possui em seu estoque R$ 
60.000,00 em mercadorias adquiridas da Jogajunto. No balancete da Jogajunto é possível encontrar os 
seguintes saldos 
Venda de Mercadorias 500.000 
Venda de Mercadorias para a Senjogo 60.000 
Total de Vendas 560.000 
Custo das Mercadorias Vendidas 380.000 
Custo das Mercadorias Vendidas para a Senjogo 45.000 
Total do CMV 425.000 
Considerando apenas as informações acima e desconsiderando qualquer efeito de impostos, o resultado de 
equivalência patrimonial é 
(A) R$ 34.000,00. 
(B) R$ 40.000,00. 
(C) R$ 45.000,00. 
(D) R$ 54.000,00. 
(E) R$ 25.000,00. 
Comentários: 
A empresa Jogajunto possui 40% da empresa Senjogo. E tem também uma opção de compra de 20% e que 
pode ser realizada a qualquer momento. 
Segundo o Pronunciamento CPC 18 - Investimentos em Coligada, em Controlada e em Empreendimento 
Controlado em Conjunto: 
7. A entidade pode ter em seu poder direitos de subscrição, opções não padronizadas de 
compras de ações (warrants), opções de compra de ações, instrumentos de dívida ou 
patrimoniais conversíveis em ações ordinárias ou outros instrumentos semelhantes com 
potencial de, se exercidos ou convertidos, conferir à entidade poder de voto adicional ou 
reduzir o poder de voto de outra parte sobre as políticas financeiras e operacionais da 
investida (isto é, potenciais direitos de voto). A existência e a efetivação dos potenciais 
direitos de voto prontamente exercíveis ou conversíveis, incluindo os potenciais direitos de 
voto detidos por outras entidades, devem ser consideradas na avaliação de a entidade 
possuir ou não influência significativa ou controle. Os potenciais direitos de voto não são 
exercíveis ou conversíveis quando, por exemplo, não podem ser exercidos ou convertidos 
até uma data futura ou até a ocorrência de evento futuro. 
Assim, a Jogajunto tem 40%, mas é controladora da Senjogo. 
Vamos agora calcular a Equivalência Patrimonial: 
Lucro nos estoque: $60.000 – $45.000 = $15.000 
Lucro da controlada: $100.000 x 40% = $40.000 
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Como a Jogajunto é controladora, devemos excluir 100% do lucro não realizado: 
Equivalência Patrimonial = $40.000 - $15.000 = $ 25.000 
Gabarito: E 
 
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QUESTÕES COMENTADAS – CPC 18 – FCC 
1. (FCC/TRT 9ª Região/Analista Judiciário/Contabilidade/2022) O valor registrado no Patrimônio Líquido 
da empresa Refrigerantes Saudáveis S.A. era, em 31/12/2019, R$ 40.000.000,00. A empresa Todas as 
Bebidas S.A. adquiriu, nessa data, 80% do total das ações da Refrigerantes Saudáveis S.A. e passou a deter 
o seu controle. O valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Refrigerantes Saudáveis S.A. 
era, em 31/12/2019, R$ 45.000.000,00, e o preço pago pela Todas as Bebidas S.A. pela aquisição foi R$ 
42.000.000,00. 
A composição da conta Investimentos no balanço individual da empresa Todas as Bebidas S.A., referente 
exclusivamente à aquisição da participação citada, era, na data da aquisição: 
(A) Valor total = R$ 32.000.000,00. 
(B) Valor da Equivalência Patrimonial = R$ 32.000.000,00; Mais valia = R$ 5.000.000,00 e Ágio na aquisição = 
R$ 5.000.000,00.(C) Valor da Equivalência Patrimonial = R$ 32.000.000,00 e Ágio na aquisição = R$ 10.000.000,00. 
(D) Valor da Equivalência Patrimonial = R$ 36.000.000,00 e Ágio na aquisição = R$ 6.000.000,00. 
(E) Valor da Equivalência Patrimonial = R$ 32.000.000,00; Mais valia = R$ 4.000.000,00 e Ágio na aquisição = 
R$ 6.000.000,00. 
Comentários: 
Na conta de Investimentos do balanço individual da empresa Todas as Bebidas S.A, teremos segregados, o 
valor patrimonial do investimento (valor da equivalência patrimonial), o ágio por expectativa de 
rentabilidade futura (goodwill) e a mais-valia. 
Valor Patrimonial = 40.000.000 x 0,80 = 32.000.000 
Ágio = Valor Pago – Valor Justo = 42.000.000 – 45.000.000 x 0,80 = 42.000.000 – 36.000.000 =6.000.000 
Mais – Valia = Valor Justo – Valor Patrimonial = 36.000.000 – 32.000.000 = 4.000.000 
Gabarito: E 
2. (FCC/ALAPA/Contador/2020) A Cia. Gama obteve, em 31/12/2017, as seguintes informações sobre as 
participações societárias que tinha em outras empresas: 
 
Empresa 
investida 
Classificação em relação à Cia. 
Gama 
Percentual de Participação 
da Cia. Gama no Capital 
Total da empresa investida 
 
Resultado da empresa 
investida no ano de 2017 
(Em R$) 
Delta S.A. Controlada 80% Prejuízo de 200.000,00 
Alfa S.A. Coligada 30% Lucro de 400.000,00 
Luz S.A. Não sofre influência significativa 10% Lucro de 100.000,00 
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Sabendo que as empresas Delta, Alfa e Luz possuem apenas ações ordinárias e que não existiam resultados 
não realizados entre a Cia. Gama e suas investidas, o Resultado de Equivalência Patrimonial apurado nas 
demonstrações individuais da Cia. Gama, em 2017, foi, em reais, 
(A) 160.000,00, negativo. 
(B) 300.000,00, positivo. 
(C) 200.000,00, positivo. 
(D) 40.000,00, negativo. 
(E) 30.000,00, negativo. 
Comentários: 
Quando a questão solicitar o resultado da equivalência patrimonial, temos apenas que pegar o Percentual 
de Participação e multiplicar pelo resultado obtido pela investida. 
Destacamos que apenas os investimentos nas Cias Deltas e Alfa serão avaliados pelo método da equivalência 
patrimonial, pois são investimentos em controladas e coligadas. 
O investimento da Cia Luz não será avaliado pelo MEP, mas pelo Método de Custo ou Valor Justo. 
Resultado do MEP = 80% x (200.000) + 30% x 400.000 
Resultado do MEP = -160.000 + 120.000 = (40.000), negativo. Perda com MEP. 
Gabarito: D 
 
Atenção: Com base nas informações a seguir responda as questões 3 e 4. 
Em 31/12/2016, a Cia. Brasileira adquiriu, à vista, 40% das ações da Cia. Francesa. O valor pago pela aquisição 
foi R$ 7.000.000,00 e a Cia. Brasileira passou a ter influência significativa na administração. 
Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Francesa era R$ 10.000.000,00 e o valor justo 
líquido dos ativos e passivos identificáveis era R$ 15.000.000,00, sendo esta diferença decorrente da 
avaliação a valor justo de um ativo intangível com vida útil indefinida que a Cia. Francesa detinha. 
No período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a Cia. Francesa apurou lucro líquido de R$ 500.000,00. Sabe-se 
que, em 2017, a Cia. Francesa realizou uma venda no valor de R$ 100.000,00 para a Cia. Brasileira com 
margem de lucro de 50% sobre as vendas, e estas mercadorias adquiridas da Cia. Francesa ainda estão no 
estoque da Cia. Brasileira. A alíquota de imposto de renda para a Cia. Francesa é 34% e esta distribuiu 
dividendos totais no valor de R$ 150.000,00. 
3. (FCC/SEFAZ-GO/Auditor Fiscal/2018) Com base nestas informações, o valor que a Cia. Brasileira 
reconheceu na conta Investimentos em Coligadas, no Balanço Patrimonial individual de 31/12/2016, e o 
valor do ágio que foi pago na aquisição foram, respectivamente, em reais, 
(A) 7.000.000,00 e 3.000.000,00. 
(B) 4.000.000,00 e 1.000.000,00. 
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(C) 7.000.000,00 e 1.000.000,00. 
(D) 4.000.000,00 e 3.000.000,00. 
(E) 6.000.000,00 e 1.000.000,00. 
Comentários: 
 Total 40% 
Valor patrimonial 10.000.000 4.000.000 
Valor justo 15.000.000 6.000.000 
Valor pago 7.000.000 
Valor patrimonial 4.000.000 
Mais valia 2.000.000 
Goodwill 1.000.000 
Total 7.000.000 
A Mais-valia se refere à diferença entre o valor justo e o valor patrimonial. Assim, apenas o Goodwill é 
considerado ágio. Alguns autores se referem ao “ágio mais-valia”. Mas no CPC 15 - Combinação de Negócios 
- consta o seguinte: 
Reconhecimento 
10. A partir da data de aquisição, o adquirente deve reconhecer, separadamente do ágio 
por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), os ativos identificáveis adquiridos, os 
passivos assumidos e quaisquer participações de não controladores na adquirida. 
(...) 
32. O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura 
(goodwill), na data da aquisição, 
Assim, o pronunciamento se refere apenas ao ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), e não 
menciona o “ágio mais-valia”. A banca seguiu o mesmo entendimento. 
Valor investimento = $7.000.000; Ágio = $1.000.000. 
Gabarito: C 
4. (FCC/SEFAZ-GO/Auditor Fiscal/2018) O impacto reconhecido na Demonstração do Resultado individual 
de 2017 da Cia. Brasileira, referente ao investimento na Cia. Francesa, foi, em reais, 
(A) 167.000,00. 
(B) 126.800,00. 
(C) 120.000,00. 
(D) 180.000,00. 
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(E) 186.800,00. 
Comentários: 
Lucro não realizado = $100.000 x 50% = $ 50.000 
IR sobre o lucro não realizado = $ 50.000 x 34% = $17.000 
Total Lucro não realizado = $50.000 - $ 17.000 = $33.000 
Lucro base para MEP = $500.000 - $33.000 = $ 467.000 
Equivalência patrimonial = $ 467.000 x 40% = $186.800 
Gabarito: E 
5. (FCC/ISS TERESINA/2016) No dia 30/04/2015, a empresa Sempre Comprando S.A. adquiriu 80% das 
ações da empresa Perspectiva S.A. por R$ 80.000.000,00 e passou a deter controle sobre esta. O valor pago 
corresponde a 80% do valor justo líquido dos ativos e passivos adquiridos pela empresa Sempre 
Comprando S.A. No ano de 2015, a empresa Perspectiva S.A. apurou um lucro líquido de R$ 24.000.000,00. 
Os valores evidenciados no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 e na Demonstração do Resultado do ano 
de 2015, nas demonstrações contábeis individuais da empresa Sempre Comprando S.A., foram, 
respectivamente, em reais, 
(A) Investimentos = 80.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 0. 
(B) Dividendos a Receber = 19.200.000,00 e Resultado de Participação Societária = 19.200.000,00. 
(C) Investimentos = 99.200.000,00 e Resultado de Participação Societária = 19.200.000,00. 
(D) Dividendos a Receber = 24.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 24.000.000,00. 
(E) Investimentos = 104.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 24.000.000,00. 
Comentários: 
O valor pago é igual à participação do valor justo. Assim, não há Goodwill e nem Compra Vantajosa. 
O Investimento fica contabilizado inicialmente pelo valor de $80.000.000. 
Em 2015, a empresa Perspectiva apura um lucro de $24.000.000. 
A parte da empresa Sempre Comprando é: $24.000.000 x 80% = $ 19.200.000 
A contabilização da Equivalência Patrimonial é a seguinte: 
D – Investimento(Ativo) 19.200.000 
C – Resultado da Equivalência Patrimonial (Resultado) 19.200.000 
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Valor total do investimento = $80.000.000 + $19.200.000 = $99.200.000 
Gabarito: C 
6. (FCC/SEFAZ PI/AFFE/2015) A Cia. Mineira adquiriu, em 31/12/2013, 90% das ações da Cia. Montanhosa 
por R$ 12.600.000,00 à vista, passando a deter o controle da empresa adquirida. Na data da aquisição, o 
Patrimônio Líquido da Cia. Montanhosa era R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos 
identificáveis desta Cia. era R$ 12.000.000,00, sendo a diferença entre os valores decorrente da atualização 
do valor de um terreno que a Cia. Montanhosa havia adquirido em 2011. A participação dos acionistas não 
controladores na Cia. Montanhosa foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e 
passivos identificáveis da empresa. 
No período de 01/01/2014 a 31/12/2014, a Cia. Montanhosa reconheceu as seguintes mutações em seu 
Patrimônio Líquido: 
Lucro líquido: R$ 1.000.000,00 
Distribuição de dividendos: R$ 300.000,00 
Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 150.000,00 (credor) 
O valor que a Cia. Mineira reconheceu em seu Balanço Patrimonial individual como investimentos em 
Controladas na data da aquisição da Cia. Montanhosa foi, em reais, 
A) 9.000.000,00. 
B) 10.000.000,00. 
C) 10.800.000,00 
D) 12.000.000,00. 
E) 12.600.000,00. 
Comentários: 
Na data da compra, o valor do investimento é o Valor Justo ou o Valor Pago, dos dois o maior. 
• Valor Pago: $12.600.000 
• Valor Justo: $12.000.000 x 90% = $10.800.000 
Assim, o valor inicialmente contabilizado em Investimento é de $12.600.000. Letra E. 
A contabilização inicial fica assim: 
D - Investimento: 12.600.000, dividido em 
 Valor patrimonial 9.000.000 
 Mais Valia 1.800.000 
 Goodwill 1.800.000 
C – Caixa/Bancos 12.600.000 
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Gabarito: E 
7. (FCC/SEFAZ PI/AFFE/2015) A Cia. Mineira adquiriu, em 31/12/2013, 90% das ações da Cia. Montanhosa 
por R$ 12.600.000,00 à vista, passando a deter o controle da empresa adquirida. Na data da aquisição, o 
Patrimônio Líquido da Cia. Montanhosa era R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos 
identificáveis desta Cia. era R$ 12.000.000,00, sendo a diferença entre os valores decorrente da atualização 
do valor de um terreno que a Cia. Montanhosa havia adquirido em 2011. A participação dos acionistas não 
controladores na Cia. Montanhosa foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e 
passivos identificáveis da empresa. 
No período de 01/01/2014 a 31/12/2014, a Cia. Montanhosa reconheceu as seguintes mutações em seu 
Patrimônio Líquido: 
Lucro líquido: R$ 1.000.000,00 
Distribuição de dividendos: R$ 300.000,00 
Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 150.000,00 (credor) 
Sabendo que não há resultados não realizados entre a controladora e a controlada, a variação positiva 
reconhecida, em 2014, na Demonstração do Resultado individual da Cia. Mineira referente ao Investimento 
na Cia. Montanhosa foi, em reais, 
A) 900.000,00. 
B) 630.000,00. 
C) 700.000,00. 
D) 270.000,00. 
E) 765.000,00. 
Comentários: 
A controladora deve reconhecer 90% das alterações ocorridas no PL da controlada. Vamos analisar: 
 100% 90% 
Lucro Líquido 1.000.000,00 900.000,00 
Dividendos Distribuídos - 300.000,00 - 270.000,00 
Ajustes Acumulados de Conversão 150.000,00 135.000,00 
Contabilização na controladora da sua participação no lucro líquido da investida: 
D – Investimento (Ativo) 900.000 
C – Resultado da Equivalência Patrimonial (Resultado) 900.000 
Contabilização da participação dos dividendos distribuídos: 
D – Dividendos a Receber (Ativo) 270.000 
C – Investimentos (Ativo) 270.000 
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Contabilização da participação nos Ajustes Acumulados de Conversão. Como o Ajuste Acumulado de 
Conversão é contabilizado diretamente no Patrimônio Líquido da Investida, na investidora ficará também no 
Patrimônio Líquido, em conta reflexa: 
D – Investimento (Ativo) 135.000 
C – Ajuste Acumulado de Conversão em controladas (PL) 135.000 
Assim, a variação positiva no resultado da controladora foi de $900.000. 
Gabarito: A 
8. (FCC/SEFAZ PI/ATE/2015) O valor do Patrimônio Líquido da Cia. Bons Negócios, em determinada data, 
era R$ 36.000.000,00 e o valor justo líquido dos seus ativos e passivos identificáveis era, na mesma data, 
R$ 45.000.000,00. A Cia. Investidora adquiriu, nesta data, 60% das ações da Cia. Bons Negócios por R$ 
33.000.000,00. 
Sabendo que a Cia. Investidora passou a deter o controle da Cia. Bons Negócios e que a participação dos não 
controladores é mensurada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis 
da Cia. Bons Negócios, os valores reconhecidos no grupo Investimentos (no balanço individual da Cia. 
Investidora) e no grupo Intangíveis (no balanço consolidado) foram, respectivamente, em reais: 
A) 21.600.000,00 e 11.400.000,00 
B) 33.000.000,00 e 6.000.000,00 
C) 33.000.000,00 e 11.400.000,00 
D) 27.000.000,00 e 0,00 (zero) 
E) 27.000.000,00 e 18.000.000,00 
Comentários: 
O valor inicial do Investimento é o Valor Pago ou o Valor Justo, dos dois o maior. 
Valor Pago = $ 33.000.000 
Valor Justo = $ 45.000.000 x 60% = $27.000.000 
Assim, o valor do Investimento é de $ 33.000.000. Já podemos eliminar as alternativas A, D e E. 
O valor do Intangível no Balanço Consolidado é o Goodwill. No Balanço Individual, o Goodwill fica em 
Investimento. No balanço consolidado, é reclassificado para o Ativo Intangível. 
Goodwill = Valor Pago - Valor Justo 
Goodwill = $33.000.000 – $27.000.000 = $6.000.000 
A contabilização inicial fica assim: 
 
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D - Investimento: 33.000.000, dividido em 
 Valor patrimonial 21.600.000 
 Mais Valia 5.400.000 
 Goodwill 6.000.000 
C – Caixa/Bancos 33.000.000 
No Balanço Consolidado, a Mais Valia fica junto com os ativos que a originaram. E o Goodwill vai para o 
Intangível. 
Gabarito: B 
9. (FCC/TCM GO/ACE/2015) A empresa Participa em Tudo S.A. adquiriu, em 02/01/2013, uma 
participação societária de 60% na Cia. Vendida S.A., passando a deter o seu controle. O Patrimônio Líquido 
contábil da Cia. Vendida S.A. era R$ 50.000.000,00 na data da aquisição e a Participa em Tudo S.A. pagou 
R$ 36.000.000,00 pela participação adquirida. O valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da 
Cia. Vendida S.A., em 02/01/2013, era R$ 60.000.000,00 e a diferença para o seu Patrimônio Líquido 
contábil se referia ao valor justo de um terreno que estava registrado pelo valor de custo. No ano de 2013, 
a Cia. Vendida S.A. apurou um lucro líquido de R$ 8.000.000,00 e sabe-se que o terreno não foi vendido. 
Nas demonstrações contábeis individuais da empresa Participa em TudoS.A., o valor do Resultado de 
Participação apresentado na Demonstração do Resultado do ano de 2013 e o valor do investimento 
apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foram, respectivamente, em reais, 
A) 8.000.000,00 e 38.000.000,00. 
B) 4.800.000,00 e 40.800.000,00. 
C) 4.800.000,00 e 34.800.000,00. 
D) 8.000.000,00 e 44.000.000,00. 
E) 0,00 e 30.000.000,00. 
Comentários: 
O valor de participação apresentado na Demonstração do Resultado é o seguinte: 
Demonstração do Resultado = Lucro Líquido x 60% = $8.000.000 x 60% = $ 4.800.000 
Vejamos agora o valor do Investimento. Inicialmente, temos que ver o valor do investimento inicial, que é o 
maior entre o valor pago e a participação do valor Justo: 
Valor Pago = $ 36.000.000 
Valor Justo = $60.000.000 x 60% = $36.000.000 
Nesta questão, o valor pago é igual ao valor justo, ou seja, não houve Goodwill e nem Compra Vantajosa. 
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==245596==
 
 
Valor do Investimento = $36.000.000 + $ 4.800.000 = $40.800.000 
Gabarito: B 
10. (FCC/CNMP/Contabilidade/2015) O Patrimônio Líquido contábil da Empresa Riacho Fundo S.A., em 
31/12/2012, era R$ 10.000.000,00. A Cia. Grande Rio adquiriu, em 31/12/2012, 40% das ações da Empresa 
Riacho Fundo S.A., pagando à vista o valor de R$ 6.000.000,00 e passando a ter influência signifcativa sobre 
a empresa investida. Sabe-se que na data da aquisição das ações, o valor justo líquido dos ativos e passivos 
identificáveis da Empresa Riacho Fundo S.A. era R$ 12.000.000,00, e a diferença para o Patrimônio Líquido 
contábil decorre do valor contabilizado pelo custo e o valor justo de um terreno. 
No período de 01/01/2013 a 31/12/2013, a Empresa Riacho Fundo S.A. reconheceu as seguintes mutações 
em seu Patrimônio Líquido: 
− Lucro líquido de 2014: ................................... R$ 900.000,00 
− Pagamento de dividendos: ................................ R$ 200.000,00 
Com base nestas informações, o valor reconhecido em investimentos em Coligadas, no Balanço Patrimonial 
individual da Cia. Grande Rio, em 31/12/2014, foi, em reais, 
A) 4.280.000,00. 
B) 6.280.000,00. 
C) 5.080.000,00. 
D) 4.360.000,00. 
E) 6.360.000,00. 
Comentários: 
Valor pago ou valor justo, dos dois o maior: 
Valor Pago = $ 6.000.000 
Valor Justo = $ 12.000.000 x 40% = $4.800.000 
O investimento entra pelo valor pago de $6.000.000, que é o maior. 
Lucro $900.000 – Dividendos $ 200.000 = $ 700.000 
$700.000 x 40% = $ 280.000 
Valor do Investimento = $ 6.000.000 + $ 280.000 = $ 6.280.000 
Gabarito: B 
 
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QUESTÕES COMENTADAS – CPC 18 – CEBRASPE 
1. (CEBRASPE/APEX/Analista/Processos Contábeis/2021) Considere que a empresa Alfa tenha influência 
significativa sobre a empresa Beta e que, em determinado exercício social, a empresa Alfa tenha recebido 
dividendos da empresa Beta. Considere, ainda, que ambas as empresas são domiciliadas no Brasil e 
aplicam as normas vigentes no país. Nesse caso, o recebimento de dividendos pela empresa Alfa advindo 
do investimento na empresa Beta é contabilizado por meio de 
A débito em bancos e crédito em investimentos em coligada. 
B débito em investimentos em coligada e crédito em receita de dividendos. 
C débito em investimentos em coligada e crédito em capital social. 
D débito em bancos e crédito em receita de dividendos. 
Comentários: 
Vejamos a contabilização completa: 
Aquisição do Investimento avaliado pelo MEP: 
D – Investimento avaliado pelo MEP (Ativo) 
C – Disponibilidades (Ativo) 
Reconhecimento do Ganho do MEP: 
D – Investimento avaliado pelo MEP (Ativo 
C – Receita de MEP (Resultado) 
Distribuição de Dividendos: 
D – Dividendos a receber (Ativo) 
C – Investimentos (Ativo) 
Recebimento dos Dividendos: 
D – Disponibilidades (Ativo) 
C - Investimento avaliado pelo MEP (Ativo 
Gabarito: A 
 
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e suas atualizações e com os pronunciamentos do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item que se segue. 
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2. (CEBRASPE/SEDF/Analista de Gestão Educacional - Contabilidade/2017) A posse de instrumento que 
conceda potencial direito de voto prontamente exercível ou conversível deve ser considerada para fins de 
avaliação de influência significativa de uma entidade em outra e, em decorrência, de consolidação de 
demonstrações contábeis. 
Comentários: 
Segundo o CPC 18, item 07 temos que: 
A entidade pode ter em seu poder direitos de subscrição, opções não padronizadas de 
compras de ações (warrants), opções de compra de ações, instrumentos de dívida ou 
patrimoniais conversíveis em ações ordinárias ou outros instrumentos semelhantes com 
potencial de, se exercidos ou convertidos, conferir à entidade poder de voto adicional ou 
reduzir o poder de voto de outra parte sobre as políticas financeiras e operacionais da 
investida (isto é, potenciais direitos de voto). 
A existência e a efetivação dos potenciais direitos de voto prontamente exercíveis ou 
conversíveis, incluindo os potenciais direitos de voto detidos por outras entidades, devem 
ser consideradas na avaliação de a entidade possuir ou não influência significativa ou 
controle. Os potenciais direitos de voto não são exercíveis ou conversíveis quando, por 
exemplo, não podem ser exercidos ou convertidos até uma data futura ou até a ocorrência 
de evento futuro. 
Vamos apresentar um exemplo, extraído do FIPECAFI, para que possamos entender melhor o que o CPC 
afirma. 
A Empresa Alfa possui diretamente uma participação de 10% no capital votante da Empresa 
Beta, bem como possui opções de compra de ação, as quais, na data da análise, são 
prontamente exercíveis (sem restrições ou impedimentos) e que permitirão obter 
adicionalmente mais 15% de participação no capital votante da Empresa Beta. 
Esse fato, em conjunto com outras evidências, permite aos administradores da Empresa Alfa concluírem pela 
caracterização da influência significativa sobre a Empresa Beta, a qual passa então a ser considerada como 
uma coligada. 
Porém se outras partes (outros sócios da Empresa Beta) também tiverem direitos de voto potenciais, eles 
também deveriam ser considerados na análise, uma vez que eles podem aumentar (ou concentrar) ou 
reduzir (ou diluir) o poder de voto das demais partes. 
Gabarito: Certo 
 
O item a seguir, apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada de acordo com 
os pronunciamentos do CPC. 
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3. (CEBRASPE/TCE-PE/Analista de Controle Externo/2017) Embora seja responsável pela nomeação de 
quatro dos cinco diretores da companhia Beta, a companhia Gama possui apenas 15% das ações com 
direito a voto da companhia Beta. Nessa situação, a companhia Gama deverá avaliar sua participação na 
companhia Beta pelo método de custo. 
Comentários: 
Investimentosem coligadas ou controladas são, como regra, avaliados pelo Método da Equivalência 
Patrimonial. Por sua vez, são coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa 
A influência significativa existe quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das 
políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. Ela é presumida quando se possui 20% do 
capital votante (ações ordinárias). Essa presunção, entretanto, admite prova em contrário! Uma empresa 
pode ter mais de 20% e não ter influência significativa e ter menos de 20% e ter influência significativa. 
A questão tenta induzir o candidato a focar apenas no percentual de 15%, e assim, classificar o item como 
correto. Porém, temos uma informação muito importante: ela é responsável pela nomeação de quatro dos 
cinco diretores da companhia Beta. 
O CPC 18 apresenta situações que podem evidenciar a existência de influência significativa: 
6. A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma 
ou mais das seguintes formas: 
(a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; 
(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre 
dividendos e outras distribuições; 
(c) operações materiais entre o investidor e a investida; 
(d) intercâmbio de diretores ou gerentes; 
(e) fornecimento de informação técnica essencial. 
Vamos usar um esquema para visualizar melhor essa informação: 
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Assim sendo, ela possui representação na diretoria da investida, portanto, exerce influência significativa, 
portanto, o investimento deve ser avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial e não pelo custo. 
Gabarito: Errado 
 
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que 
se segue. 
4. (CEBRASPE/Funpresp-JUD/Contabilidade e Finanças/2016) Reduzido a zero o saldo contábil do 
investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, nenhuma perda adicional proporcionada 
pelo investimento será reconhecida nas demonstrações contábeis do investidor. 
Comentários: 
Item bastante interessante, e conforme previsto no CPC 18: 
39. Após reduzir, até zero, o saldo contábil da participação do investidor, perdas 
adicionais devem ser consideradas, e um passivo deve ser reconhecido, somente na 
extensão em que o investidor tiver incorrido em obrigações legais ou construtivas (não 
formalizadas) ou tiver feito pagamentos em nome da investida. Se a investida 
subsequentemente apurar lucros, o investidor deve retomar o reconhecimento de sua 
participação nesses lucros somente após o ponto em que a parte que lhe cabe nesses lucros 
posteriores se igualar à sua participação nas perdas não reconhecidas. 
Influência Significativa
Representação 
Conselho/Diretoria
Elaboração Políticas/Decisões 
Investimentos
Operações Materiais: 
Investidor x Investida
Intercâmbio 
Diretores/Gerentes
Fornecimento Informação 
Técnica Essencial
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 Portanto, se a empresa investida, por exemplo, apurar grande prejuízo e seu patrimônio líquido torna-se 
negativo (passivo a descoberto), na investidora essa perda irá ser classificada no Passivo. O item erra ao 
afirmar que nenhuma perda adicional proporcionada pelo investimento será reconhecida. 
Esquematizemos: 
 
Gabarito: Errado 
 
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que 
se segue. 
5. (CEBRASPE/Funpresp-JUD/Contabilidade e Finanças/2016) O investimento avaliado pelo método da 
equivalência patrimonial deve compor o ativo não circulante no balanço patrimonial, exceto se esse 
investimento for classificado como mantido para venda. 
Comentários: 
Para resolvermos essa questão, vamos separar o item em duas partes, vejamos: 
“O investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial deve compor o ativo não circulante no 
balanço patrimonial”. 
Os investimentos ou são de caráter transitório, quando a empresa não tem a intenção de permanecer com 
eles no longo prazo, sendo classificados no circulante ou não circulante realizável a longo prazo, ou, então, 
são de caráter permanente, quando a empresa tem a intenção de mantê-los, sendo nesta hipótese 
classificados no ativo não circulante investimentos. 
Há três formas de avaliar os investimentos permanentes: pelo método de custo, método do valor justo ou 
pelo método da equivalência patrimonial. Os mais importantes para provas são o método da equivalência 
patrimonial e o método do custo. 
Os investimentos em coligadas e controladas, sociedade do mesmo grupo e sob controle 
comum são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. 
Os outros investimentos, que não sejam em coligadas e controladas, serão avaliados pelo 
método de Custo ou Valor Justo. 
Esquematizemos: 
Reduzido a zero ou 
negativo o PL Investida
Perda Adicional Passivo
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Portanto, essa parte está correta. Agora vejamos a segunda parte: 
“Exceto se esse investimento for classificado como mantido para venda”. 
De acordo com o artigo 183 da Lei das S/A: 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: 
I – As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos 
de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: 
Pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis 
para a venda; e 
Pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições 
legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no 
caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito. 
Portanto, esse trecho também está correto, pois é a aquisição de instrumentos patrimoniais de outras 
empresas que sejam classificados como mantidos para venda não classificados como Investimentos, mas 
classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo. 
O que vale é a “Essência sobre a forma”. Se a intenção é a revenda, a classificação é como circulante. 
Gabarito: Certo 
 
Investimentos
MEP
Coligadas
Controladas
Sociedades sob 
controle comum
Mesmo grupo
Custo Outros
Valor Justo
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Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que 
se segue. 
6. (CEBRASPE/Funpresp-JUD/Contabilidade e Finanças/2016) A existência de influência, mesmo que 
significativa, de uma entidade em relação a outra não é condição suficiente para se concluir que as 
referidas empresas sejam coligadas. 
Comentários: 
Lei 6404/76: 
Art. 243 § 1º: São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência 
significativa. 
§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerceo 
poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem 
controlá-la. 
§5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por 
cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. 
 
Para definir se uma empresa é ou não coligada precisamos verificar a existência da influência significativa. 
Esta será a palavra-chave! 
 
Coligadas
Influência 
Significativa
Detém poder de 
participar nas 
decisões
Políticas 
financeiras
Operacional
Presumida
> 20% capital 
votante
Aceita prova em 
contrário
Infl. 
Significativa
Sim Coligada MEP
Não
Invest. 
Perm.
Custo
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A influência significativa existe quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das 
políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. Ela é presumida quando se possui 20% do 
capital votante (ações ordinárias). Essa presunção, entretanto, admite prova em contrário! Uma empresa 
pode ter mais de 20% e não ter influência significativa e ter menos de 20% e ter influência significativa. 
Nos termos do CPC 18: 
Influência significativa 
6. Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por exemplo, por meio de controladas), 
vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha 
influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por 
outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por 
exemplo), menos de vinte por cento do poder de voto da investida, presume-se que ele 
não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente 
demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor 
não necessariamente impede que o investidor minoritário tenha influência significativa. 
7. A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por um 
ou mais das seguintes formas: 
(a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; 
(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre 
dividendos e outras distribuições; 
(c) operações materiais entre o investidor e a investida; 
(d) intercâmbio de diretores ou gerentes; ou 
(e) fornecimento de informação técnica essencial. 
Preparamos o seguinte esquema para vocês, pois consideramos que esses conceitos são muito importantes 
para provas de concursos, portanto: 
 
Influência 
Significativa 
Representação no conselho de administração ou na diretoria 
da investida;
Participação nos processos de elaboração de políticas, 
inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições;
Operações materiais entre o investidor e a investida;
Intercâmbio de diretores ou gerentes;
Fornecimento de informação técnica essencial
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Diante do exposto, a existência de influência, mesmo que significativa, de uma entidade em relação a outra 
é condição suficiente para se concluir que as referidas empresas sejam coligadas. 
Gabarito: Errado 
 
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que 
se segue. 
7. (CEBRASPE/Funpresp-JUD/Contabilidade e Finanças/2016) Os investimentos avaliados pelo método da 
equivalência patrimonial estão sujeitos ao reconhecimento de perdas adicionais em função da redução ao 
seu valor recuperável. 
Comentários: 
Segundo o CPC 18, o investimento em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em 
conjunto deve ser contabilizado pelo método da equivalência patrimonial a partir da data em que o 
investimento se tornar sua coligada, controlada ou empreendimento controlado em conjunto. 
De acordo com o item 40 do mesmo pronunciamento, temos que: 
Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, incluindo o reconhecimento dos 
prejuízos da coligada ou do empreendimento controlado em conjunto em conformidade 
com o disposto no item 38, o investidor deve aplicar os requisitos do Pronunciamento 
Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração para 
determinar a necessidade de reconhecer alguma perda adicional por redução ao valor 
recuperável do investimento líquido total desse investidor na investida. 
Gabarito: Certo 
 
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que 
se segue. 
8. (CEBRASPE/Funpresp-JUD/Contabilidade e Finanças/2016) A intenção da administração e a capacidade 
financeira de exercer ou converter os potenciais direitos de voto são elementos essenciais para se avaliar 
se tais direitos contribuem para a influência significativa ou para o controle de uma entidade sobre outra. 
Comentários: 
Vejamos o que diz o CPC 18, item 08: 
Ao avaliar se os potenciais direitos de voto contribuem para a influência significativa ou 
para o controle, a entidade deve examinar todos os fatos e circunstâncias (inclusive os 
termos do exercício dos potenciais direitos de voto e quaisquer outros acordos contratuais 
considerados individualmente ou em conjunto) que possam afetar os direitos potenciais, 
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exceto a intenção da administração e a capacidade financeira de exercê-los ou convertê-
los. 
Portanto, a assertiva está errada pois a intenção da administração e a capacidade financeira de exercer ou 
converter os potenciais direitos de voto não são elementos essenciais para se avaliar se tais direitos 
contribuem para a influência significativa ou para o controle de uma entidade sobre outra. 
Gabarito: Errado 
 
Julgue o item a seguir, relativos à consolidação das demonstrações financeiras. 
Situação hipotética: Uma empresa obteve lucro de R$ 400.000 com a venda de estoque para outra empresa 
do mesmo grupo. No final do exercício, o estoque negociado permaneceu no ativo da empresa compradora. 
A empresa vendedora está sujeita a uma alíquota de 30% de impostos e contribuições sobre o lucro. 
9. (CEBRASPE/Funpresp-EXE/Contabilidade e Finanças/2016) Assertiva: Nesse caso, na consolidação dos 
balanços, o lucro consolidado será reduzido pela diferença entre o lucro obtido na negociação intergrupo 
e a tributação sobre esse lucro. 
Comentários: 
No caso das demonstrações consolidadas, considera-se realizado o resultado quando ocorre venda a 
terceiro. O lucro não realizado pode ocorrer na venda de estoque, investimento, instrumentos financeiros 
de curto prazo, imobilizado ou intangível. 
No caso do imobilizado, além de excluir o lucro não realizado, é necessário controlar a depreciação referente 
a esse lucro inter-companhias. Tal depreciação deve ser eliminada do resultado consolidado. (Trata-se de 
um processo muito trabalhoso. Dificilmente será cobrado em concurso). 
A maioria das questões de lucro não realizado refere-se à venda de estoque. Modelo de cálculo do Lucro nos 
estoques: 
Valor da Venda 
(-) CMV 
(=) Lucro na operação 
x % não vendido a terceiros 
(=) Lucro não realizado 
Na questão apresentada, temos que: 
(=) Lucro na operação R$ 400.000,00 
x % não vendido a terceiros 100% 
(=) Lucro não realizado R$ 400.000,00 
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==245596==
 
 
Portanto, item correto, o lucro consolidado será reduzido pela diferença entre o lucro obtido na negociação 
intergrupo e a tributação sobre esse resultado. 
Gabarito: Certo 
10. (CEBRASPE/Perito Criminal/Contabilidade/PC-PE/2016) A propósito de investimento em sociedade 
coligada, assinale a opção correta. 
a) A participação de membro da investidora no conselho de administração da investida não representa uma 
influência significativa. 
b) Sociedade com investimento em coligada deve consolidar as demonstrações contábeis. 
c) A influência significativa da investidora sobre a investida pode ser verificada pela participação nos 
processos de criação de políticas, até em decisões sobre dividendos e outras distribuições. 
d) Um investidor que detiver, direta ou indiretamente, até 20% do poder de voto de uma investida será 
detentor de influência significativa sobre esta. 
e) O investimento em sociedade coligada deve ser avaliado pelo método do custo amortizado. 
Comentários: 
a) A participação de membro da investidora no conselho de administração da investida não representa 
uma influência significativa. 
Item incorreto, pois, segundo o CPC18, “A existência de influência significativa por investidor geralmente é 
evidenciada por um ou mais das seguintes formas: (a) representação no conselho de administração ou na 
diretoria da investida; [...]. 
b) Sociedade com investimento em coligada deve consolidar as demonstrações contábeis. 
Item errado, visto que a empresa deve consolidar investimentos em controladas. Empresas coligadas o 
investimento será avaliado pelo MEP. 
c) A influência significativa da investidora sobre a investida pode ser verificada pela participação nos 
processos de criação de políticas, até em decisões sobre dividendos e outras distribuições. 
Item correto, conforme preconiza o CPC 18, 
A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por um ou 
mais das seguintes formas: [...] 
(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre 
dividendos e outras distribuições. 
d) Um investidor que detiver, direta ou indiretamente, até 20% do poder de voto de uma investida será 
detentor de influência significativa sobre esta. 
Segundo a Lei 6404/76, 
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Art. 243 § 1º: “São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência 
significativa”. “§5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 
20% (vinte por cento) OU MAIS do capital votante da investida, sem controlá-la.” 
Se o investidor tiver até 20% do poder de voto, não há influência significativa. Item errado. 
e) O investimento em sociedade coligada deve ser avaliado pelo método do custo amortizado. 
Item errado, pois investimentos em coligadas devem ser avaliados pelo MEP. 
Gabarito: C 
11. (CEBRASPE/Perito-Criminal/Contabilidade/PC-PE/2016) Acerca de investimento em sociedade 
controlada, assinale a opção correta. 
a) Os lucros não realizados entre controlada e controladora não afetam o resultado da equivalência 
patrimonial reconhecido pela investidora. 
b) O intercâmbio de diretores ou gerentes entre investidora e investida caracteriza o controle sobre as 
operações da investida. 
c) Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em sociedade controlada deve ser inicialmente 
reconhecido pelo custo no balanço da investidora e posteriormente deve ser ajustado pelas variações do 
patrimônio líquido da investida. 
d) O lançamento contábil de ajuste de avaliação patrimonial no patrimônio líquido da investida não é 
reconhecido no balanço patrimonial da investidora. 
e) Os dividendos distribuídos pela investidora reduzem o valor do investimento na controlada. 
Comentários: 
a) Os lucros não realizados entre controlada e controladora não afetam o resultado da equivalência 
patrimonial reconhecido pela investidora. 
Errado. Os lucros não realizados devem ser eliminados, e, portanto, afetam o resultado da Equivalência 
Patrimonial. 
b) O intercâmbio de diretores ou gerentes entre investidora e investida caracteriza o controle sobre as 
operações da investida. 
Errado. O intercâmbio de diretores ou gerentes evidencia a existência de influência significativa, e não 
controle. 
Conforme o CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas: 
 
 
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O investidor controla a investida quando está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos 
variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar 
esses retornos por meio de seu poder sobre a investida. 7. Assim, o investidor controla a 
investida se, e somente se, o investidor possuir todos os atributos seguintes: 
(a) poder sobre a investida (ver itens 10 a 14); 
(b) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com 
a investida (ver itens 15 e 16); e 
(c) a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos 
c) Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em sociedade controlada deve ser inicialmente 
reconhecido pelo custo no balanço da investidora e posteriormente deve ser ajustado pelas variações do 
patrimônio líquido da investida. 
Certo. Cópia do CPC 18 - (R2) Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado 
em Conjunto: 
10. Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em 
empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço 
individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será 
aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou 
prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição. 
d) O lançamento contábil de ajuste de avaliação patrimonial no patrimônio líquido da investida não é 
reconhecido no balanço patrimonial da investidora. 
Errado. O lançamento contábil de ajuste de avaliação patrimonial no patrimônio líquido da investida é 
reconhecido no balanço patrimonial da investidora através de uma conta reflexa no Patrimônio Líquido 
(“Ajuste de Avaliação Patrimonial em Coligadas e Controladas”). 
e) Os dividendos distribuídos pela investidora reduzem o valor do investimento na controlada. 
Errado. A banca inverteu. O correto é: “Os dividendos distribuídos pela INVESTIDA reduzem o valor do 
investimento na INVESTIDORA.” 
Gabarito: C 
12. (CEBRASPE/Perito Criminal–Ciências Contábeis/PC-PE/2016) Se uma investidora tem 40% de 
participação no capital da investida e influência significativa, e, em 2015, a investida obteve um lucro de 
R$ 200.000 e distribuiu dividendos no valor de R$ 100.000, então 
a) a variação na conta investimento na investidora foi inferior a R$ 55.000. 
b) o valor dos dividendos recebidos pela investidora foi superior ao valor da receita de equivalência 
patrimonial. 
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c) a receitade equivalência foi inferior a R$ 70.000. 
d) o fato de a investidora possuir influência significativa permite concluir que a investida é uma controlada 
da investidora. 
e) o valor da despesa de equivalência reconhecido pela investidora foi inferior a R$ 40.000. 
Comentários: 
Se há influência significativa, significa que, no mínimo, estamos em uma situação de coligação (salvo prova 
em contrário). O investimento será avaliado pelo MEP. Quando a investida apura o lucro, temos: 
D – Investimentos avaliados pelo MEP (200.000 x 40%) 80.000,00 
C – Receita com MEP 80.000,00 
Depois, quando houver distribuição dos dividendos, vamos lançar: 
D – Dividendos a receber (100.000 x 40%) 40.000,00 
C – Investimentos avaliados pelo MEP 40.000,00 
Logo: 
a) a variação na conta investimento na investidora foi inferior a R$ 55.000. 
Gabarito! Variação foi de R$ 80.000 – 40.000 = 40.000 
b) o valor dos dividendos recebidos pela investidora foi superior ao valor da receita de equivalência 
patrimonial. 
Errado. A receita foi de 80.000,00, os dividendos de 40.000,00. 
c) a receita de equivalência foi inferior a R$ 70.000. 
Errado. A receita foi de R$ 80.000,00. 
d) o fato de a investidora possuir influência significativa permite concluir que a investida é uma controlada 
da investidora. 
Errado. Permite concluir que é uma coligada, salvo se houvesse prova em contrário. Mas a questão foi 
silente. 
e) o valor da despesa de equivalência reconhecido pela investidora foi inferior a R$ 40.000. 
Errado. Não há despesa de equivalência patrimonial, mas sim receita. 
Gabarito: A 
 
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A respeito da avaliação e da contabilização de itens patrimoniais, dos efeitos inflacionários e da destinação 
do resultado, julgue o item subsequente. 
13. (CEBRASPE/Telebrás/Analista Superior - Finanças/2015) O fato de uma empresa conceder a outra 
empréstimos de acordo com as condições usuais de mercado, com a prática de juros e prazos habituais 
semelhantes às negociações com as demais empresas, é um indício, segundo a legislação societária, de 
que as empresas são coligadas e a investidora possui influência significativa na investida. 
Comentários: 
A influência significativa existe quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das 
políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. Ela é presumida quando se possui 20% do 
capital votante (ações ordinárias). Essa presunção, entretanto, admite prova em contrário! Uma empresa 
pode ter mais de 20% e não ter influência significativa e ter menos de 20% e ter influência significativa. 
Nos termos do CPC 18: 
Influência significativa 
6. Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por exemplo, por meio de controladas), 
vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha 
influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por 
outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por 
exemplo), menos de vinte por cento do poder de voto da investida, presume-se que ele 
não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente 
demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor 
não necessariamente impede que o investidor minoritário tenha influência significativa. 
7. A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por um 
ou mais das seguintes formas: 
(a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; 
(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre 
dividendos e outras distribuições; 
(c) operações materiais entre o investidor e a investida; 
(d) intercâmbio de diretores ou gerentes; ou 
(e) fornecimento de informação técnica essencial. 
Esquematizemos: 
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Portanto, o fato de uma empresa conceder a outra empréstimos de acordo com as condições usuais de 
mercado, com a prática de juros e prazos habituais semelhantes às negociações com as demais empresas 
não é um indício de que as empresas são coligadas, tampouco que e a investidora possui influência 
significativa na investida. 
Se as condições fossem diferenciadas, usando condições não usais do mercado, poderíamos, em conjunto 
com outros fatores, verificar que existe influência significativa. 
Gabarito: Errado 
14. (CEBRASPE/DPF/Contabilidade/2014) Os dividendos declarados pela investida em favor da 
investidora provocam, na contabilidade da investidora, um registro a débito de uma conta patrimonial 
que representa o direito de receber os dividendos e a crédito de uma conta de resultado que representa 
o reconhecimento da receita gerada na transação. 
Comentários: 
De acordo com o CPC 18: 
10. Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em 
empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço 
individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será 
aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou 
prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição. A participação do investidor 
no lucro ou prejuízo do período da investida deve ser reconhecida no resultado do período 
do investidor. As distribuições recebidas da investida reduzem o valor contábil do 
investimento. 
Assim, o erro da assertiva é afirmar que o lançamento a crédito deve ser feito em conta de resultado, quando 
o correto seria reduzindo o valor contábil do investimento. 
Lançamento: 
Influência 
Significativa 
Representação no conselho de administração ou na diretoria 
da investida;
Participação nos processos de elaboração de políticas, 
inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições;
Operações materiais entre o investidor e a investida;
Intercâmbio de diretores ou gerentes;
Fornecimento de informação técnica essencial
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D – Dividendos a receber – Coligadas 
C- Investimento em coligadas. 
O lançamento no resultado é feito no momento do reconhecimento da receita pelo método da equivalência 
patrimonial. 
Gabarito: Errado 
15. (CEBRASPE/DPF/Contabilidade/2014) Os dividendos declarados pela investida em favor da 
investidora provocam, na contabilidade da investidora, um registro a débito de uma conta patrimonial 
que representa o direito de receber os dividendos e a crédito de uma conta de resultado que representa 
o reconhecimento da receita gerada na transação. 
Comentários: 
De acordo com o CPC 18: 
10. Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em 
empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço 
individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será 
aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou 
prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição. A participação do investidor 
no lucro ou prejuízo do período da investida deve ser reconhecida no resultado do período 
do investidor. As distribuições recebidas da investidareduzem o valor contábil do 
investimento. 
Assim, o erro da assertiva é afirmar que o lançamento a crédito deve ser feito em conta de resultado, quando 
o correto seria reduzindo o valor contábil do investimento. Lançamento: 
D – Dividendos a receber – Coligadas 
C- Investimento em coligadas. 
O lançamento no resultado é feito no momento do reconhecimento da receita pelo método da equivalência 
patrimonial. 
Gabarito: Errado 
 
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QUESTÕES COMENTADAS – CPC 18 – MULTIBANCAS 
1. (FADESP/Sefa-PA/Fiscal de Rendas/2022) A Cia. Anonimus S.A., durante o ano de 2020, obteve lucro de 
R$ 60.000,00, dos quais distribuiu dividendos de R$ 18.000,00, entre outros, para a Cia. Popular S.A., para 
a qual vendeu 20% de seu capital social em 2019. 
Considerando-se essas informações, pode-se afirmar que a Cia. Popular S.A., em 31/12/2020, 
(A) reconheceu receita de dividendos no valor de R$ 2.400,00. 
(B) reconheceu receita de equivalência patrimonial de R$ 12.000,00. 
(C) reconheceu aumento da participação societária em R$ 12.000,00. 
(D) reconheceu um lucro de R$ 18.000,00. 
(E) teve seu Patrimônio Líquido aumentado em R$ 18.000,00. 
Comentários: 
Com a participação é de 20%, portanto, a banca considerou que seria uma situação de coligação e o 
investimento será avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial. 
Lei 6404/76 Art. 243 § 1º: São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha 
influência significativa. 
§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o 
poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem 
controlá-la. 
§5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por 
cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. 
Nesse caso, a Cia Popular irá reconhecer uma receita de equivalência patrimonial de 60.000 x 0,20 = 12.000. 
Vamos analisar as demais alternativas: 
(A) reconheceu receita de dividendos no valor de R$ 2.400,00. 
Errado, como o investimento é avaliado pelo MEP, não reconhecemos receita com dividendos, mas a 
contabilização será: 
Dividendos recebidos = 20% de 18.000 = R$ 3.600,00. 
Contabilização: 
D - Bancos R$ 3.600 
C - Ativo Não Circulante - Investimentos R$ 3.600 
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(C) reconheceu aumento da participação societária em R$ 12.000,00. 
 Errado, na verdade houve um aumento de 12.000 referente ao ganho com MEP e redução de 3.600 pela 
distribuição de dividendos: R$ 8.400 
(D) reconheceu um lucro de R$ 18.000,00. 
 Errado, a Cia Popular reconheceu uma receita com MEP de R$ 12.000. 
(E) teve seu Patrimônio Líquido aumentado em R$ 18.000,00. 
Errado, o efeito no Patrimônio Líquido foi aumento de R$ 12.000 pela Receita com MEP. 
Gabarito: B 
2. (IBADE/CM Vila Velha/Contador/2021) O método da equivalência patrimonial é adotado pelas 
empresas que possuem investimentos em empresas: 
I – Coligadas; 
II – Do mesmo ramo; 
III – Controladas; 
IV – De ramos diferentes; 
V – Controle conjunto. 
Dos itens acima apresentados, aqueles que formam o conjunto correto de investimentos avaliados pelo MEP 
são: 
A I, II e III. 
B II, III e IV. 
C III, IV e V. 
D I, III e V. 
E II, IV e V. 
Comentários: 
É coligada, controlada, sociedade sob controle comum ou sociedades do mesmo grupo? Sim! Avaliado pelo 
MEP! Vejamos o texto do CPC 18: 
Método da equivalência patrimonial 
10. Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em 
empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço 
individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será 
aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou 
prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição. A participação do investidor 
no lucro ou prejuízo do período da investida deve ser reconhecida no resultado do período 
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do investidor. As distribuições recebidas da investida reduzem o valor contábil do 
investimento. Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo 
reconhecimento da participação proporcional do investidor nas variações de saldo dos 
componentes dos outros resultados abrangentes da investida, reconhecidos diretamente 
em seu patrimônio líquido. Tais variações incluem aquelas decorrentes da reavaliação de 
ativos imobilizados, quando permitida legalmente, e das diferenças de conversão em 
moeda estrangeira, quando aplicável. A participação do investidor nessas mudanças deve 
ser reconhecida de forma reflexa, ou seja, em outros resultados abrangentes diretamente 
no patrimônio líquido do investidor (ver Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação 
das Demonstrações Contábeis), e não no seu resultado. 
Gabarito: D 
3. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2021.1) No dia 22/03/2020, a empresa Investidora S.A. adquiriu 65% do 
Patrimônio Líquido da empresa Investida S.A., pelo montante total de R$ 2.600.000,00. Na data dessa 
negociação, o Patrimônio Líquido da firma Investida S.A. era assim composto: 
Capital Subscrito: R$ 4.500.000,00 
Capital a Integralizar: R$ 800.000,00 
Reserva de Capital: R$ 80.000,00 
Reserva Legal: R$ 150.000,00 
Ações em Tesouraria: R$ 70.000,00 
Reserva de Dividendos não distribuídos: R$ 140.000,00 
No final do exercício de 2020, a firma Investida S.A. apresentou como Patrimônio Líquido o montante de R$ 
4.320.000,00. Considerando exclusivamente as informações dadas, informe o lançamento contábil a ser 
efetuado pela firma Investidora S.A. para reconhecer a equivalência patrimonial no final do exercício de 
2020. 
A D – Investimento na firma Investida S.A. 
 C– Receita de Equivalência Patrimonial R$ 208.000,00 
B D – Receita de Equivalência Patrimonial 
 C– Investimento na firma Investida S.A. R$ 208.000,00 
C D – Investimento na firma Investida S.A. R$ 117.000,00 
 D– Deságio no investimento na firma Investida S.A. R$ 91.000,00 
 C– Receita de Equivalência Patrimonial R$ 208.000,00 
D D– Investimento na firma Investida S.A. R$ 208.000,00 
 C– Ágio no investimento na firma Investida S.A. R$ 91.000,00 
 C– Receita de Equivalência Patrimonial R$ 117.000,00 
Comentários: 
Os investimentos da Investidora estarão avaliados em seu balanço pelo valor inicial de R$ 2.600.000,00. 
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Posteriormente, a Invetida S.A. apresentou um PL de R$ 4.320.000. Há lucro na participação societária, já 
que o valor do PL da investida aumentou. O que acontece no PL da investida, reflete na investidora. Como 
dissemos, quando compramos uma participação avaliada pelo MEP, compramos uma fatia da empresa 
investida 
Lembrando que do valor do PL, 65% pertencem à Investidora, que detém essa fatia do capital social. Logo, o 
novo valor do investimento será de R$ 4.320.000 x 65% = R$ 2.808.000. 
Vamos comparar esse valor como valor do investimento registrado no ativo da empresa Investidora: 
Valor registrado em 22.03.20 2.600.000,00R$ 
Valor calculado pelo M EP em 31.12.20 2.808.000,00R$ 
Resultado do M EP 208.000,00R$ 
Lucro 
Na DRE, será registrado um ganho com MEP de R$ 208.000,00 (2.808.000 - 2.600.000): 
D- Investimento na firma Investida S.A 
C- Receita de Equivalência Patrimonial R$208.000,00 
Razonetes: 
2.600.000 208000
208000
2.808.000
Investim ento G anho com M EP
 
Gabarito: A 
4. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2021.1) No encerramento do exercício de 2020, a Companhia B S.A. 
constatou que seu Lucro Líquido Ajustado do exercício foi de R$ 12.300.000,00 e, com base neste valor, 
declarou a distribuição de 25% em dividendos mínimos obrigatórios, conforme estabelecido no Estatuto 
Social. Estes dividendos seriam pagos em 2021, segundo o cronograma de pagamentos estabelecido pela 
companhia. Sabe-se que, apesar de não exercer qualquer tipo de controle ou influência significativa, a 
Companhia A S.A. tem 7% de participação em B e teria direito a receber sua fração nestes dividendos 
declarados. Considerando somente as informações apresentadas, assinale a alternativa que indica os 
lançamentos contábeis que a Companhia A S.A. deveria realizar no momento em que a Companhia B S.A. 
efetuasse o reconhecimento inicial da distribuição dos dividendos e no momento em que a Companhia B 
S.A. efetuasse o pagamento destes. 
A) Dividendos a receber pela Companhia A S.A. 
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00 
Crédito – Ajustes de Avaliação Patrimonial (Patrimônio Líquido) 215.250,00 
 
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Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A. 
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 215.250,00 
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00 
B) Dividendos a receber pela Companhia A S.A. 
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 861.000,00 
Crédito – Receita com Dividendos (Resultado) 861.000,00 
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A. 
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 861.000,00 
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 861.000,00 
C) Dividendos a receber pela Companhia A S.A. 
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00 
Crédito – Receita com Dividendos (Resultado) 215.250,00 
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A. 
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 215.250,00 
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00 
D) Dividendos a receber pela Companhia A S.A. 
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00 
Crédito – Investimentos: Participação na Companhia B S.A. (Ativo Não Circulante) 215.250,00 
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A. 
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 215.250,00 
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00 
Comentários: 
Lucro ajustado R$ 12.300.000,00 
 Dividendos 25% R$ 3.075.000,00 
 Participação de 7% R$ 215.250,00 
Pela declaração de dividendos (dividendos avaliados pelo custo) 
D - Dividendos propostos a receber (Ativo Circulante) R$ 215.250 
C – Receita com dividendos (Resultado) R$ 215.250 
Pelo recebimento 
D – Caixa e equiv. caixa (Ativo Circulante) 215,250 
C – Dividendos Propostos a receber (Ativo Circulante) 215.250 
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Gabarito: C 
5. (SELECON/EMGEPRON/Analista de Projetos Navais/Contador/Tributos/2021) Conforme preconizado 
nas normas vigentes, são coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa, isto 
é, quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeiras ou 
operacional da investida. É presumida influência significativa, também, quando a investidora possuir sem 
controlar a seguinte porcentagem do capital votante da investida: 
A entre 10% e 20% 
B 20% ou mais 
C 10% 
D menor que 10% 
Comentários: 
Nas palavras da Lei 6404/76: 
Art. 243 § 1º: São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência 
significativa. 
§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o 
poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem 
controlá-la. 
§5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por 
cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. 
A influência significativa existe quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das 
políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. Ela é presumida quando se possui 20% do 
capital votante (ações ordinárias). Essa presunção, entretanto, admite prova em contrário! Uma empresa 
pode ter mais de 20% e não ter influência significativa e ter menos de 20% e ter influência significativa. 
Gabarito: B 
 
O texto a seguir será utilizado para responder às questões de números 6 a 8. 
A Companhia A possui 90% do patrimônio líquido da Companhia B e, portanto, tem influência significativa 
para definir sua estratégia de gestão. Sabe-se que, em 31/12/2017, o Balanço Patrimonial individual da 
Companhia A apresentou um saldo com investimentos permanentes na Companhia B, no valor de R$ 
1.560.000,00. Em 2018, a Companhia B obteve um lucro líquido no valor de R$ 600.000,00. Sabe-se que a 
Assembleia de Acionistas da Companhia B decidiu por distribuir, após a constituição da reserva legal, 35% 
dos lucros auferidos no período. 
6. (VUNESP/VALIPREV/Contador/2020) Considerando as informações apresentadas no texto, a 
Demonstração de Resultado do Exercício individual da Companhia A, no exercício de 2018, apresentou 
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(A) dividendos a receber, no valor de R$ 513.000,00. 
(B) receita de dividendos, no valor de R$ 513.000,00. 
(C) receita de dividendos, no valor de R$ 540.000,00. 
(D) receita de equivalência patrimonial, no valor de R$ 513.000,00. 
(E) receita de equivalência patrimonial, no valor de R$ 540.000,00. 
Comentários: 
Dado que o Lucro da Companhia B foi de R$ 600.000, o resultado do MEP para a Companhia A será: 
MEPB= Lucro Cia B x Participação da Cia. A= 600.000 x 90% = R$ 540.000 
Contabilização: 
D – Investimentos – Companhia B R$ 540.000 
C - Ganho MEPB (RESULTADO) R$ 540.000 
Fique Atento! Os dividendos recebidos de investimentos avaliados pelo MEP são contabilizados da seguinte 
forma: 
D – Dividendos a receber (Ativo) 
C - Investimentos – Empresa B (Ativo) 
Ou seja, não influenciaram o resultado da Companhia A. Portanto, a Demonstração de Resultado do Exercício 
individual da Companhia A, no exercício de 2018, apresentou receita de equivalência patrimonial, no valor 
de R$ 540.000,00. 
Gabarito: E 
7. (VUNESP/VALIPREV/Contador/2020) O valor dos dividendos a serem distribuídos pela Companhia B, 
referentes ao exercício de 2018, totalizou, em R$: 
(A) 179.550,00 
(B) 199.500,00 
(C) 210.000,00 
(D) 570.000,00(E) 600.000,00 
Comentários: 
O quesito informou que a entidade decidiu por distribuir 35% dos lucros auferidos no período. Todavia, 
deduziu do montante o valor referente a constituição da reserva legal. 
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Adendo! A reserva legal é a única reserva de constituição obrigatória para a empresa. 
Vejam a sua finalidade: manter a integridade do capital social. Em suma: 
- 5% do LL 
- Limitado a 20% do capital social. 
Como a questão não forneceu o Capital social, já podemos calcular a reserva legal diretamente do lucro. 
Vamos lá! 
Lucro Líquido = 600.000 
(x) 5% . 
Reserva legal = 30.000 
Agora, podemos calcular os dividendos: 
Base de Cálculo = 600.000 - 30.000 = R$ 570.000 
Dividendos a pagar = R$ 570.000 x 35% = R$ 199.500 
O gabarito é letra b. Para fins didáticos, apuremos o montante recebido pela CIA A: 
Dividendos a receber = Dividendos Companhia B x participação da Companhia A 
Dividendos a receber = 199.000 x 90% = R$ 179.550 
Gabarito: B 
8. (VUNESP/VALIPREV/Contador/2020) No Balanço Patrimonial Anual individual da Companhia A, 
referente ao exercício de 2018, o saldo de investimentos permanentes na Companhia B totalizou, em R$: 
(A) 1.500,000,00 
(B) 1.890.000,00 
(C) 1.900.500,00 
(D) 1.920.450,00 
(E) 2.310.000,00 
Comentários: 
Lembramos que o método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o 
investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-
aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida. 
Nesse tipo de questão, façamos as seguintes perguntas: Qual o valor inicialmente reconhecido? Quais foram 
as alterações realizadas até aqui? 
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Resp.: Investimento inicial de R$ 1.560.000,00; Ganho MEP de R$ 540.000 e Dividendo a receber R$ 179.550. 
Para facilitar a visualização, montemos o razonete: 
SI R$ 1.560.000,00 R$ 179.550,00 Dividendos a receber
G anho M EP R$ 540.000,00
R$ 1.920.450,00
Investim entos – Com panhia B 
 
Assim, no Balanço Patrimonial Anual individual da Companhia A, referente ao exercício de 2018, o saldo de 
investimentos permanentes na Companhia B totalizou, em R$, 1.920.450,00. 
Gabarito: D 
9. (FUNDATEC/Pref. POA/Auditor Fiscal da Receita Municipal/2019) No Balaço Patrimonial do ano de 
2018, a empresa Jupter apresentou em seu Passivo Circulante o valor de R$ 700.000,00 a título de 
Dividendos Propostos. No mesmo exercício, o Lucro apurado foi de R$ 2.800.000,00. Sabe-se que a 
empresa Marte participa do capital da empresa Jupter com um percentual de 20% e que apresenta no 
Ativo Não Circulante essa participação, classificada como Investimento avaliado pelo método de custo, 
por ser a forma adequada de classificação. 
 O registro contábil desta mutação patrimonial na investidora Marte, será: 
A 
CRÉDITO DIVIDENDOS A PAGAR R$ 140.000,00 
DÉBITO DESPESAS COM DIVIDENDOS R$ 140.000,00 
B 
DÉBITO DIVIDENDOS A RECEBER R$ 140.000,00 
CRÉDITO RECEITAS DE DIVIDENDOS R$ 140.000,00 
C 
DÉBITO DIVIDENDOS A RECEBER R$ 140.000,00 
DÉBITO INVESTIMENTOS R$ 400.000,00 
CRÉDITO GANHO COM EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL R$ 540.000,00 
D 
DÉBITO DIVIDENDOS A RECEBER R$ 140.000,00 
CRÉDITO INVESTIMENTOS R$ 140.000,00 
E 
DÉBITO DIVIDENDOS PROPOSTOS A RECEBER R$ 140.000,00 
DÉBITO INVESTIMENTO R$ 300.000,00 
CRÉDITO GANHO POR EQUIVALÊNCIA PATRIMÔNIAL R$ 440.000,00 
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Comentários: 
A questão informou que o Lucro da Empresa Jupter foi de R$ 2.800.000 e a Participação de 20%. 
Aqui temos uma pegadinha. Lembre-se que os investimentos do método de custo são avaliados pelo custo 
de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis, se esta perda for comprovada como 
permanente. 
Também, forneceu os dividendos distribuídos de R$ 700.000. Essa informação é importante! 
Os dividendos distribuídos no método de custo são contabilizados como receita, quando da distribuição 
FORMAL DE LUCROS. Não importa quando o lucro foi gerado, mas quando houve a formalização da 
distribuição 
Dividendos a receber = Dividendos Empresa Jupter x participação da Empresa Marte 
Dividendos a receber = R$ 700.000 x 20% = R$ 140.000 
Lançamento: 
D – Dividendos a receber (Ativo circulante) R$ 140.000,00 
C – Receita de dividendos (Outras receitas operacionais – Resultado) R$ 140.000,00 
Gabarito: B 
10. (VUNESP/Pref. Cerquilho/Contador/2019) De acordo com a norma contábil relacionada a 
investimentos, o conceito “compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, 
que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das 
partes que compartilham o controle” é aplicado a 
a) Joint Venture. 
b) Controle consolidado. 
c) Controle combinado. 
d) Controle conjunto. 
e) Influência significativa. 
Comentários: 
Nessa questão precisamos recorrer ao 18 (R2) - Investimento em Coligada e em Controlada: 
Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de 
negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o 
consentimento unânime das partes que compartilham o controle 
Percebe-se que usou aquele famoso “Ctrl C +Ctrl V” da definição de Controle Conjunto. 
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Gabarito: D 
11. (VUNESP/PAULIPREV/Contador/2018) A empresa Investe em Tudo S/A (Investidora) participa em 
100% do capital social de uma investida denominada ABCD Ltda. (Investida). Tal investimento é 
considerado como relevante e está avaliado pelo método de equivalência patrimonial. Em 31 de dezembro 
de 2017, a Investidora recebeu as seguintes informações para a referida contabilização da equivalência do 
exercício: 
• Saldo da conta do Patrimônio Líquido da Investida em 31.12.2016: R$ 158.000,00 
• Prejuízo apurado no exercício de 2017, pela Investida: R$ 210.000,00 
• Durante o exercício de 2017, não ocorreram transações entre as empresas. 
• No exercício de 2017, a Investida perdeu diversos clientes, ocasionando um prejuízo de R$ 150.000,00. 
• No exercício de 2017, a Investidora adquiriu várias outras empresas do mesmo porte da referida Investida, 
com detalhe de que todas são do mesmo segmento dessa empresa. 
• A Investidora responde legal e civilmente pela Investida em todas as suas obrigações. 
Com base nessas informações, assinale a alternativa que demonstra a correta contabilização da variação de 
equivalência ocorrida no exercício de 2017 com a Investida ABCD Ltda. 
a) Débito: DRE – Resultado de Equivalência – R$ 210.000,00 
Crédito: Investimentos – R$ 158.000,00 
Crédito: Passivo – R$ 52.000,00. 
b) Débito: Investimentos – R$ 52.000,00 
Crédito: DRE – Resultado de Equivalência – R$ 52.000,00. 
c) Débito: DRE – Resultado de Equivalência – R$ 210.000,00 
Crédito:Investimentos – R$ 210.000,00. 
d) Débito: DRE – Resultado de Equivalência – R$ 158.000,00 
Crédito: Investimentos – R$ 158.000,00. 
e) Débito: DRE – Resultado de Equivalência – R$ 210.000,00 
Crédito: Investimentos – R$ 158.000,00 
Crédito: Perdas Prováveis – R$ 52.000,00. 
Comentários: 
A Investe em Tudo S/A possui 100% da Controlada ABCD Ltda, logo é controladora da ABCD Ltda e avaliará 
esse investimento pelo Método da Equivalência Patrimonial. 
Inicialmente, vejamos a contabilização na Investidora Cia ABC: 
D – Investimentos - ABCD Ltda......................158.000 
C – Disponibilidades.....................................158.000 
Posteriormente, exercício de 2017, a Controlada ABCD Ltda apurou um prejuízo de R$ 210.000,00. 
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Dado que a Investe em Tudo S/A possui 100% da Controlada ABCD Ltda, portanto deverá reconhecer todo o 
prejuízo, para obter o mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio líquido que seriam obtidos nas 
demonstrações consolidadas, conforme o item 39 A do Pronunciamento Técnico CPC 18 (R2) – Investimentos 
em Coligadas: 
39A. O disposto nos itens 38 e 39 não é aplicável a investimento em controlada no balanço 
individual da controladora, devendo ser observada a prática contábil que produzir o 
mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio líquido para a controladora que são 
obtidos a partir das demonstrações consolidadas do grupo econômico, para atendimento 
ao requerido quanto aos atributos de relevância e de representação fidedigna (o que já 
inclui a primazia da essência sobre a forma). 
Tome nota! o prejuízo das controladas continua sendo reconhecido pela equivalência patrimonial, mesmo 
depois de zerar o valor do investimento. 
Como o valor da participação da investidora é de R$158.000. Assim, reconhecemos o prejuízo apurada na 
investida apenas até esse valor, zerando o investimento da Cia ABC. 
Contabilização da equivalência patrimonial na Investe em Tudo S/A: 
D – DRE – Resultado de Equivalência – R$ 158.000 
C – Investimentos (controladas) - R$ 158.000 
Observação: estamos utilizando as contas adotada pela Vunesp, esse débito “DRE – 
Resultado de Equivalência” significa Perda com Equivalência Patrimonial. 
Já o valor do prejuízo que excede o valor do investimento será reconhecido como provisão para perdas em 
investimentos, no Passivo: 
D – DRE – Resultado de Equivalência – 52.000 
C – Passivo (Provisão para perdas com investimentos) - 52.000 
Transformando esses lançamentos de 1° fórmula em 2° fórmula, temos: 
Débito: DRE – Resultado de Equivalência – R$ 210.000,00 
Crédito: Investimentos (controladas) – R$ 158.000,00 
Crédito: Passivo – R$ 52.000,00. 
Gabarito: A 
12. (VUNESP/CM Olímpia/Contador Especialista/2018) O resultado de empresas investidas reconhecido 
pelo método de equivalência patrimonial deverá ser contabilizado 
a) em reserva especial do patrimônio líquido. 
b) no resultado abrangente do exercício em que o ativo financeiro for exercido. 
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c) em investimentos de longo prazo, devido ao perfil do ativo financeiro. 
d) em contas de compensação até o vencimento efetivo do ativo financeiro, quando por direito se exerce o 
ganho ou perda. 
e) na demonstração do resultado do período. 
Comentários: 
Texto do Pronunciamento CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada e em Controlada: 
Método de equivalência patrimonial 
10. Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em 
empreendimento controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço 
individual) deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será 
aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou 
prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição. A participação do investidor 
no lucro ou prejuízo do período da investida deve ser reconhecida no resultado do 
período do investidor. As distribuições recebidas da investida reduzem o valor contábil do 
investimento. Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo 
reconhecimento da participação proporcional do investidor nas variações de saldo dos 
componentes dos outros resultados abrangentes da investida, reconhecidos diretamente 
em seu patrimônio líquido. Tais variações incluem aquelas decorrentes da reavaliação de 
ativos imobilizados, quando permitida legalmente, e das diferenças de conversão em 
moeda estrangeira, quando aplicável. A participação do investidor nessas mudanças deve 
ser reconhecida de forma reflexa, ou seja, em outros resultados abrangentes diretamente 
no patrimônio líquido do investidor (ver Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação 
das Demonstrações Contábeis), e não no seu resultado. 
Assim, o valor contábil (do investimento) será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da 
participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição. A 
parte do investidor no lucro ou prejuízo do período da investida é reconhecida no lucro ou prejuízo do 
período do investidor. Ou seja, na demonstração do resultado do período. 
Gabarito: E 
13. (Instituto AOCP/PC ES/Per. Of. Crim. - Área 1/2019) A empresa investidora S.A. possui 80% das ações 
da Cia. Investida. Em 2018, a Cia. Investida distribuiu dividendos com pagamento à vista no valor de R$ 
250.000,00. Ao contabilizar esse fato, a empresa investidora S.A. debitou caixa e creditou 
a) receita operacional. 
b) receita de dividendos. 
c) outras receitas. 
d) investimentos. 
e) receita de equivalência patrimonial. 
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Comentários: 
A empresa investidora S.A. possui 80% das ações da Cia. Investida, portanto é CONTROLADORA, portanto, o 
investimento é avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial. 
Como a empresa investida distribuiu 250.000 em dividendos, cabe à controladora: 
250.000 x 80/100 = 200.000 
Contabilização: 
D – Dividendos a receber 
C – Investimentos R$ 200.000 
Gabarito: D. 
14. (CESGRANRIO/Auditor Júnior/Petrobras/2018) A companhia V, que adquiriu uma participação 
acionária no capital votante da companhia G, apresentou as seguintes informações referentes a esse 
investimento, em reais: 
2015: aquisição inicial da participação na companhia G 
 Aquisição de 8% do capital votante da companhia G 135.000,00 
 Dados da investida: companhia G 
 Patrimônio líquido na data da operação 1.687.500 
 Lucro em 2015 37.500,00 
 Dividendos em 2015 15.000,00 
 2016: aumento da participação na companhia G 
 Aquisição: mais 52% do capital votante da companhia G 889.200,00 
 Lucro em 2016 67.500,00 
 Dividendos 2016 52.500,00 
Considerando-se as informações apresentadas pela companhia V sobre seu investimento na companhia G; 
considerando-se que o investimento avaliado pelo método de custo em 2015 passou a ser avaliado pelo 
método de equivalência patrimonial em 2016 e considerando-se, ainda, que a participação no capital votante 
da companhia G passou de 8% para 60%, verifica-se que o valor do ajuste do investimento a ser contabilizadono patrimônio líquido da companhia V, em 2016, em reais, é de 
(A) 1.800,00 
(B) 7.800,00 
(C) 9.000,00 
(D) 10.800,00 
(E) 15.000,00 
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Comentários: 
A empresa tinha 8%, no valor de R$ 135.000,00, avaliado ao custo. 
O patrimônio líquido final da investida em 2015 era R$ 1.687.500 + 37.500 – 15.000 = 1.710.000,00. 
O investimento foi alterado, posteriormente, para o método da equivalência patrimonial, comprando-se 
mais 52%. 
R$ 1.710.000,00 x 52% = R$ 889.200,00. 
Mas ela ficou com 60%: 
R$ 1.710.000,00 x 60% = R$ 1.026.000,00 
Porém a soma dos investimentos é a seguinte: R$ 135.000,00 + 889.200,00 = R$ 1.024.200,00. 
Vejam que a diferença entre a soma dos investimentos e o novo valor avaliado pelo MEP é de R$ 1.800,00, 
diferença esta que deve ser ajustada no patrimônio líquido. 
Gabarito: A 
15. (CESGRANRIO/Transpetro/Auditor-Junior/2016) Em 3 de outubro de 2014, a Companhia A adquiriu, 
sem intenção de venda e sem controle, as ações de um dos acionistas da Companhia B, correspondentes 
a 20% do total das ações emitidas pela Companhia B, por R$ 120.000,00, com pagamento no ato, por 
transferência bancária. 
A Companhia B, que só emite ações ordinárias, apresentou, no mesmo dia da operação, as seguintes 
informações: 
• Patrimônio Líquido: R$ 420.000,00, correspondentes ao valor justo dos ativos e passivos 
• Volume das vendas, até à data da operação: R$ 80.000,00 
Nesse contexto e de acordo com as normas contábeis e societárias vigentes, o registro contábil na 
Companhia A dessa operação, na data de sua realização, é, em reais, o seguinte: 
a) D: Investimentos em Coligadas / Cia. B 120.000,00 
 C: Banco conta Movimento 120.000,00 
b) D: Investimentos em Coligadas / Cia. B 104.000,00 
 D: Ágio no Investimento em Coligadas / Cia. B 16.000,00 
 C: Banco conta Movimento 120.000,00 
c) D: Investimentos em Coligadas / Cia. B 100.000,00 
 D: Ágio no Investimento em Coligadas / Cia. B 20.000,00 
 C: Banco conta Movimento 120.000,00 
 
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d) D: Investimentos em Coligadas / Cia. B 84.000,00 
 D: Ágio no Investimento em Coligadas / Cia. B 36.000,00 
 C: Banco conta Movimento 120.000,00 
e) D: Investimentos em Coligadas / Cia. B 68.000,00 
 D: Ágio no Investimento em Coligadas / Cia. B 52.000,00 
 C: Banco conta Movimento 120.000,00 
Comentários: 
O valor justo do investimento, aplicando-se o percentual de participação de investidora é de 420.000 x 0,2 = 
84.000. Por sua vez, o valor pago foi de 120.000, assim, o goodwill é a diferença entre esses dois valores = 
120.000 – 84.000 = 36.000. 
A contabilização ficou: 
D: Investimentos em Coligadas / Cia. B 84.000,00 
D: Ágio no Investimento em Coligadas / Cia. B 36.000,00 
C: Banco conta Movimento 120.000,00 
Gabarito: D 
16. (CESGRANRIO/Petrobrás/Contabilidade/2015) A companhia I adquiriu por R$ 350.000,00, 35% das 
ações da companhia J, que só emite ações ordinárias e tem Patrimônio Líquido de R$ 800.000,00. 
Na complementação da operação, foi feita a avaliação de ativos e passivos a valor justo, nos termos das 
normas vigentes, sendo apurada, em reais, a seguinte situação: 
 Balanço Justo valor 
ATIVO 
Ativo Circulante 
Caixa e equivalentes de caixa 500.000,00 500.000,00 
Clientes 120.000,00 110.000,00 
Estoques 400.000,00 440.000,00 
Ativo Não Circulante 
Imobilizado 600.000,00 650.000,00 
(-) Depreciação Acumulada (240.000,00) (260.000,00) 
PASSIVO 
Passivo Circulante 400.000,00 400.000,00 
Passivo Não Circulante 180.000,00 180.000,00 
Considerando somente as informações apresentadas, as determinações dos procedimentos técnicos, 
emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis em vigor, aprovados pela CVM, e desconsiderando 
qualquer efeito tributário, o valor do ágio por rentabilidade futura, apurado pela investidora, a companhia I, 
em reais, é 
a) 24.500,00 
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b) 31.500,00 
c) 49.000,00 
d) 60.000,00 
e) 70.000,00 
Comentários: 
Reforçando o entendimento: 
 
Já... 
 
Temos as seguintes informações: 
Valor Pago = 350.000 
Valor Patrimonial = 800.000 x 0,35 = 280.000 
Para encontramos o Valor Justo do investimento, vamos usar a nossa velha conhecida equação fundamental 
da Contabilidade e descobriremos o Patrimônio Líquido: 
 ATIVO Valor Justo 
Ativo Circulante 
 Caixa e equivalentes de caixa 500.000,00 
 Clientes 110.000,00 
 Estoques 440.000,00 
Ativo Não Circulante 
 Imobilizado 650.000,00 
 (-) Depreciação Acumulada (260.000,00) 
Total do Ativo 1.440.000,00 
PASSIVO 
 Passivo Circulante 400.000,00 
 Passivo Não Circulante 180.000,00 
Total do Passivo 580.000,00 
Valor justo
(-) Valor contábil
Mais valia
Valor pago
(-) Valor justo
Goodwill
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Patrimônio Líquido = Ativo – Passivo = 1.440.000 – 580.000 = 860.000,00 
Como a companhia I possui 35% das ações preferenciais de J, o percentual do Patrimônio Líquido avaliado a 
valor justo que pertence à investidora será: 860.000,00 x 0,35= 301.000,00 
Agora temos: 
Valor Pago = 350.000 
(-) Valor Justo = 301.000 
Goodwill = 49.000 
Valor Patrimonial = 280.000 
Mais-Valia = 301.000 – 280.000 = 21.000 
Nas demonstrações individuais da controladora/investidora, a Mais Valia e o Goodwill ficam classificados 
em Investimento, controlados em subcontas: 
D – Investimento coligada J 280.000 
D – Investimento coligada J – Mais Valia do ativo líquido 21.000 
D – Investimento coligada J XYZ – Goodwill 49.000 
C – Caixa/bancos 350.000 
No balanço consolidado, a mais valia será eliminada contra os ativos e passivos que lhe deram origem. 
E o goodwill será transferido para o Intangível, em conta específica. 
A Mais Valia será realizada conforme a realização do ativo e passivo que a originaram. 
Gabarito: C 
17. (Instituto AOCP/Pref. Angra/2015) A Cia. Paranaense adquiriu 35% das ações da Cia. Catarinense por 
R$ 4.500.000. Sabemos que na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Catarinense era R$ 
6.500.000 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. Catarinense era R$ 8.000.000. 
Em 2014, a Cia. Catarinense apurou um lucro líquido de R$ 650.000,00 e distribuiu e pagou dividendos no 
valor de R$ 340.000,00. A Cia. Paranaense reconheceu, em suas demonstrações financeiras, a receita de 
equivalência patrimonial no valor de 
a) R$ 227.500,00 e receita de dividendos de R$ 119.000,00. 
b) R$ 108.500,00e receita de dividendos de R$ 119.000,00. 
c) R$ 227.500,00. 
d) R$ 346.500,00. 
e) R$ 108.500,00. 
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Comentários: 
Como a questão solicita apenas a receita de equivalência patrimonial, temos que multiplicar o percentual de 
participação pelo resultado do exercício: 650.000 x 0,35 = 227.500, letra C. 
Vamos aproveitar a questão para aprofundarmos o tema! Vamos efetuar a contabilização da aquisição do 
investimento e verificarmos se há reconhecimento de goodwill, compra vantajosa ou mais valia. 
Valor Contábil PL Cia Paranaense (proporcional ao % participação) = 6.500.00 x 0,35 = 2.275.000 
Valor Justo PL Cia Paranaense (proporcional ao % participação) = 8.000.00 x 0,35 = 2.800.000 
Valor Pago = 4.500.000 
Goodwill = Valor Pago – Valor Justo = 1.700.000 
Mais-Valia = Valor Justo – Valor Contábil = 2.800.000 – 2.275.000 = 525.000 
Contabilização: 
D – Investimento Cia Paranaense – Valor Contábil R$ 2.275.00 
D – Investimento Cia Paranaense – Goodwill R$ 1.700.000 
D – Investimento Cia Paranaense – Mais – Valia R$ 525.000 
C– Caixa R$ 4.500.000 
Gabarito: C. 
18. (VUNESP/Câmara Municipal de Itatiba – SP/Contador/2015) O método de contabilização por meio do 
qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, posteriormente, ajustado pelo 
reconhecimento da participação atribuída ao investidor nas alterações de ativos líquidos da investida é o 
método de 
a) equivalência patrimonial. 
b) custo atribuído. 
c) valor justo. 
d) equidade de patrimônios. 
e) ajuste patrimonial. 
Comentários: 
O CPC 18 define que: 
 
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Método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o 
investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir 
a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da 
investida. As receitas ou as despesas do investidor incluem sua participação nos lucros ou 
prejuízos da investida, e os outros resultados abrangentes do investidor incluem a sua 
participação em outros resultados abrangentes da investida. 
A Lei 6.404/76 estabelece o seguinte: 
Avaliação do Investimento em Coligadas e Controladas 
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em 
controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam 
sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo 
com as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) 
I - o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base 
em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, com observância das 
normas desta Lei, na mesma data, ou até 60 (sessenta) dias, no máximo, antes da data do 
balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não serão computados os resultados 
não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades 
coligadas à companhia, ou por ela controladas; 
II - o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de 
patrimônio líquido referido no número anterior, da porcentagem de participação no capital 
da coligada ou controlada; 
III - a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o número II, e o custo de 
aquisição corrigido monetariamente; somente será registrada como resultado do exercício: 
a) se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou controlada; 
b) se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos; 
c) no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela Comissão de 
Valores Mobiliários. 
§ 1º Para efeito de determinar a relevância do investimento, nos casos deste artigo, serão 
computados como parte do custo de aquisição os saldos de créditos da companhia contra 
as coligadas e controladas. 
§ 2º A sociedade coligada, sempre que solicitada pela companhia, deverá elaborar e 
fornecer o balanço ou balancete de verificação previsto no número I. 
Gabarito: A 
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19. (CEPERJ/RIOPREVIDÊNCIA/Especialista em Previdência Social/Ciências Contábeis/2014) No exercício 
de 2013, a Companhia ALFA adquiriu 80% do capital da Companhia Beta que, nessa ocasião correspondia 
a R$ 500.000,00. No final do exercício, a Companhia BETA obteve um lucro líquido de R$ 150.000,00 e o 
seu estatuto social previa uma distribuição de dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido. 
Sabendo-se que esse era o único investimento em outras empresas da Cia. ALFA, no seu balanço 
patrimonial elaborado em 31/12/2013, ficou esse investimento evidenciado no seguinte valor: 
A R$ 520.000,00 
B R$ 430.000,00 
C R$ 550.000,00 
D R$ 400.000,00 
E R$ 490.000,00 
Comentários: 
A Companhia ALFA possui 80% do capital da companhia Beta, logo esse investimento será pelo método da 
equivalência patrimonial. Tal investimento será reconhecido inicialmente por: 
Valor Patrimonial Companhia BETA (proporcional) = Valor Patrimonial Companhia BETA x Participação da Cia. ALFA 
Valor Patrimonial Companhia BETA (proporcional) = R$ 500.000 x 80% = R$ 400.000 
Contabilização: 
D – Investimentos – Cia. BETA (ANC – Investimentos) R$ 400.000 
C - Caixa (Ativo) R$ 400.000 
Como o Lucro da Cia. BETA foi de R$ 150.000, o resultado do MEP para Cia. ALFA será: 
MEP = Lucro da Cia. BETA x Participação da Cia. ALFA = R$ 150.000 x 80% = R$ 120.000 
Contabilização: 
D – Investimentos – Cia. BETA (ANC – Investimentos) R$ 120.000 
C - Ganho MEP (RESULTADO) R$ 120.000 
Ainda, tivemos dividendos declarados de R$ 37.500 (25% x LL = 25% x R$ 150.000) 
Dividendos a receber = Dividendos Cia. BETA x Participação da Cia. ALFA 
Dividendos a receber = R$ 37.500 x 80% = R$ 30.000 
Contabilização: 
 
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==245596==
 
 
D – Dividendos a receber (Ativo) R$ 30.000 
C - Investimentos – Cia. BETA (ANC – Investimentos) R$ 30.000 
O quesito solicitou o valor do investimento ao final do período. Então, façamos as seguintes perguntas: Qual 
o valor inicialmente reconhecido? Quais foram as alterações realizadas até aqui? 
Resp.: Investimento inicial de R$ 400.000; Ganho MEP de R$ 120.000 e Dividendo a receber R$ 30.000. 
Para facilitar a visualização, montemos o razonete: 
SI R$ 400.000,00 R$ 30.000,00 Dividendos a receber
G anho M EP R$ 120.000,00
R$ 490.000,00
Investim entos – C ia. BETA 
 
Gabarito: E. 
20. (CESGRANRIO/Petrobrás/Contabilidade/2014) Uma sociedade anônima, de capital aberto, com 
investimentos em participações societárias adquiridas e mantidas, há mais de dois anos, sem intenção de 
venda, informou ter recebido das empresas investidasos valores e as respectivas origens a seguir 
discriminados. 
Investimentos em participações societárias avaliados pelo custo de aquisição 
Dividendos .......... 50.000,00 
Investimentos em participações societárias avaliados pela equivalência patrimonial 
Dividendos recebidos ................ 100.000,00 
Juros sobre o capital próprio ......10.000,00 
Considerando-se exclusivamente as informações acima, realizados os competentes registros contábeis 
determinados pelas normas vigentes, o valor creditado pela investidora nas contas representativas desses 
investimentos, em reais, é 
a) 50.000,00 
b) 60.000,00 
c) 100.000,00 
d) 110.000,00 
e) 160.000,00 
Comentários: 
Os investimentos do método de custo são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para 
perdas prováveis, se esta perda for comprovada como permanente. 
 
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Avaliação dos investimentos pelo método de custo 
Custo de aquisição 
(-) Ajuste para perdas prováveis 
Tecnicamente, o nome provisão utilizado no artigo 183, III, está incorreto, já que provisões são sempre 
passivos. Todavia, cumpre salientar que a Lei 6.404 é de 1976. À época não existia essa distinção. Portanto, 
se cair em prova, aceite normalmente. 
Os dividendos distribuídos no método de custo são contabilizados como receita, quando da distribuição. 
D – Dividendos a receber (Ativo circulante) 50.000,00 
C – Receita de dividendos (Outras receitas operacionais - Resultado) 50.000,00 
Razonetes: 
50.000 50.000
D ividendos a rec. Receita de divid.
 
No Investimento avaliado pelo MEP, os dividendos e os juros sobre o capital próprio são contabilizados como 
redução da conta de Investimentos e não como receita: 
D – Dividendos a receber (Ativo circulante) 100.000,00 
D – Juros sobre Capital Próprio a receber (Ativo circulante) 10.000,00 
C – Investimentos 110.000,00 
Portanto, o valor creditado na conta de Investimentos será de 110.000,00. 
A ICPC 08 (R1) - Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos é quem determina essa 
contabilização para os Juros Sobre o Capital Próprio: 
Juros sobre o capital próprio (JCP) 
10. Os juros sobre o capital próprio – JCP são instituto criado pela legislação tributária, 
incorporado ao ordenamento societário brasileiro por força da Lei 9.249/95. É prática usual 
das sociedades distribuirem-nos aos seus acionistas e imputarem-nos ao dividendo 
obrigatório, nos termos da legislação vigente. 
11. Assim, o tratamento contábil dado aos JCP deve, por analogia, seguir o tratamento 
dado ao dividendo obrigatório. O valor de tributo retido na fonte que a companhia, por 
obrigação da legislação tributária, deva reter e recolher não pode ser considerado quando 
se imputam os JCP ao dividendo obrigatório. 
Gabarito: C 
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21. (CESGRANRIO/EPE/Analista de Gestão /2014) Uma Sociedade Anônima apresentou, nos Balanços 
encerrados em 2011 e 2012, sua participação na investida H, classificada no Ativo Não Circulante / 
Investimentos / Avaliados pelo Valor Justo. No encerramento do exercício de 2012, a Assembleia Geral da 
investida H aprovou a distribuição de dividendos obrigatórios, cabendo à investidora o valor de 50.000,00 
a esse título. 
Considerando exclusivamente as informações recebidas e as normas contábeis vigentes, a investidora 
reconheceu tais dividendos, nas suas operações, através do seguinte registro contábil: 
a) D – Banco c/Movimento 50.000,00 
 C – Dividendos Propostos 50.000,00 
b) D – Caixa 50.000,00 
 C – Dividendos Propostos 50.000,00 
c) D – Caixa 50.000,00 
 C – Investimentos Avaliados a Valor Justo 50.000,00 
d) D – Dividendos a Receber 50.000,00 
 C – Investimentos Avaliados a Valor Justo 50.000,00 
e) D – Dividendos a Receber 50.000,00 
 C – Receita de Dividendos 50.000,0 
Comentários: 
Segundo o Manual das SA.s (FIPECAFI), “para fins contábeis passaram a existir três métodos de avaliação de 
investimentos permanentes em outras sociedades: Método de Custo, Método de Valor Justo e Método da 
Equivalência Patrimonial.” 
Assim como o Método do Custos, os dividendos recebidos pelo Método do Valor Justo são tratados com 
receitas do período. 
D – Dividendos a Receber 50.000,00 
C – Receita de Dividendos 50.000,00 
Gabarito: E 
22. (COPEVE/ALGÁS/Analista de Processos Organizacionais/Ciências Contábeis/2014) A empresa ABC 
adquiriu 20% das ações da empresa XYZ. Durante o exercício social de 2013, o Patrimônio Líquido da 
empresa XYZ apresentou as seguintes mutações: 
Saldo em 31/12/2012 2.500.000 
Lucro líquido em 2013 600.000 
Dividendos declarados (100.000) 
Saldo em 31/12/2013 3.000.000 
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 Com base nesses dados, é correto afirmar que o valor a ser reconhecido pela empresa XYZ como Receita de 
Equivalência Patrimonial exclusivamente deste investimento é 
A R$ 600.000,00. 
B R$ 500.000,00. 
C R$ 120.000,00. 
D R$ 100.000,00. 
E R$ 20.000,00. 
Comentários: 
A entidade ABC adquiriu 20% das ações da empresa XYZ, a qual é contabiliza por equivalência patrimonial. 
Tal investimento será reconhecido inicialmente por: 
Valor Patrimonial empresa XYZ, (proporcional) = 2.500.000 x 0,20 = R$ 500.000,00 
Contabilização: 
D – Investimentos – empresa XYZ 500.000 
C - Disponibilidades 500.000 
Como o Lucro da empresa XYZ, foi de 600.000, o resultado do MEP para empresa ABC será: 
MEP = Lucro empresa XYZ x Participação da ABC = 600.000 x 20% = 120.000 
Contabilização: 
D – Investimentos – empresa XYZ 120.000 
C - Ganho MEP (RESULTADO) 120.000 
Ainda, tivemos dividendos declarados de 100.000: 
Dividendos a receber = Dividendos empresa XYZ x Participação da entidade ABC = 100.000 x 20% = 20.000 
Fique Atento! Os dividendos recebidos de investimentos avaliados pelo MEP são contabilizados da seguinte 
forma: 
D – Dividendos a receber (Ativo) 20.000 
C - Investimentos – empresa XYZ (Ativo) 20.000 
Para facilitar a visualização, montemos o razonete: 
SI R$ 500.000,00 R$ 20.000,00 Dividendos a receber
Ganho MEP R$ 120.000,00
R$ 600.000,00
Investimentos – Investida Ltda
 
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Assim, no final do período o investimento na empresa XYZ será de 600.000 e o valor a ser reconhecido pela 
empresa XYZ como Receita de Equivalência Patrimonial exclusivamente deste investimento é 120.000. 
Gabarito: C 
23. (COPEVE/ALGÁS/Analista de Processos Organizacionais/Ciências Contábeis/2014) A empresa XYZ 
possui 120.000 ações ordinárias e 16% das preferenciais da empresa ABC, totalizando um investimento de 
R$ 184.000,00. No exercício de X1, a empresa ABC propôs distribuição de 20% do lucro líquido do exercício 
que totalizou R$ 300.000,00. Sabe-se ainda que o Capital Social da ABC é formado por 600.000 ações 
ordináriase 400.000 ações preferenciais. Com base exclusivamente nas informações fornecidas, é correto 
afirmar que o valor a ser lançado como saldo credor na conta Investimentos da empresa XYZ ao final de 
X1 é igual a 
A R$ 11.040,00. 
B R$ 39.560,00. 
C R$ 60.000,00. 
D R$ 64.000,00. 
E R$ 188.000,00. 
Comentários: 
O capital votante são as ações ordinárias, que têm direito a voto. Já as preferencias, não dão direito a voto, 
mas têm preferências na distribuição de dividendos. 
A empresa XYZ possui 120.000 ações ordinárias e 16% das preferenciais da empresa ABC, totalizando um 
investimento de R$ 184.000,00. Sabe-se ainda que o Capital Social da ABC é formado por 600.000 ações 
ordinárias e 400.000 ações preferenciais. Assim: 
120.000 ações ordinárias / 600.000 ações ordinárias = 20% das ações ordinárias 
Como ela tem 20% do capital votante, presume-se, no mínimo, que se trata de uma coligada, e, portanto, 
será avaliado pelo MEP. 
Fique Atento! Devemos considerar a participação total da investidora, incluindo as ações preferenciais: 
• 64.000 ações preferenciais (16% das preferenciais = 16% x 400.000 ações preferenciais) 
• 120.000 ações ordinárias 
Participação: 184.000 ações/1.000.000 = 0,184 ou 18,4% 
No exercício de X1, a empresa ABC propôs distribuição de 20% do lucro líquido do exercício que totalizou R$ 
300.000,00. Assim, tivemos dividendos declarados de R$ 60.000 (20% x LL = 20% x R$ 300.000) 
Dividendos a receber = Dividendos empresa ABC x Participação da Cia. XYZ 
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Dividendos a receber = R$ 60.000 x 18,4% = R$ 11.040 
Gabarito: A 
24. (CESGRANRIO/Inoova/Contador/2012) A companhia HH comprou a participação acionária de 40% de 
todas as ações da companhia ZZ, pagando R$ 10.000,00 por tal participação. Nesse mesmo dia, o 
Patrimônio Líquido da companhia ZZ é de R$ 20.000,00. 
Na avaliação dos ativos e passivos a justo valor, foi apurado, entretanto, que o Ativo Imobilizado vale mais 
R$ 1.800,00 que o valor registrado pela contabilidade, que os passivos são iguais, e que a companhia ZZ 
possui uma patente gerada internamente e, por isso mesmo, não contabilizada, que é negociada num 
mercado cativo, desse tipo de patente, por R$ 1.200,00. 
Considerando as determinações das normas vigentes com relação à segregação inicial do investimento (CPC 
18) e desconsiderando a incidência de qualquer tipo de imposto, o valor do Fundo de Comércio Pago 
(Goodwill) a ser evidenciado na segregação dessa aplicação, na companhia investidora ZZ, em reais, é 
a) 480,00 
b) 720,00 
c) 800,00 
d) 1.000,00 
e) 1.200,00 
Comentários: 
Pessoal, essa questão, em nossa humilde opinião, pode ser considerada difícil, mas como já resolvermos 
outras parecidas, vamos seguir aquele passo a passo: 
Valor Patrimonial = 20.000,00 x 0,40 = 8.000,00 
Valor Pago = 10.000,00 
Valor Justo = 20.000 + 1.800 + 1.200 = 23.000,00 x 0,40 =9.200,00 
 
Mais Valia = 9.200 – 8.000 = 1.200 
 
Goodwill = 10.000 – 9.200 = 800 
Valor justo
(-) Valor contábil
Mais valia
Valor pago
(-) Valor justo
Goodwill
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Nas demonstrações individuais da controladora/investidora, a Mais Valia e o Goodwill ficam classificados 
em Investimento, controlados em subcontas: 
D – Investimento coligada ZZ 8.000 
D – Investimento coligada ZZ – Mais Valia do ativo líquido 1.200 
D – Investimento coligada XX – Goodwill 800 
C – Caixa/bancos 10.000 
No balanço consolidado, a mais valia será eliminada contra os ativos e passivos que lhe deram origem. E o 
goodwill será transferido para o Intangível, em conta específica. 
A Mais Valia será realizada conforme a realização do ativo e passivo que a originaram. 
Gabarito: C 
25. (CESGRANRIO/EPE/Contabilidade/2012) A companhia S, com participação societária de 20% na 
companhia Y, que só emite ações ordinárias e sobre a qual em influência nas decisões operacionais e 
financeiras, evidenciou essa participação, no seu Balanço Patrimonial de 31/12/2009, como segue: 
 Ativo não Circulante 
 Investimentos 
 Coligadas Y 
 Avaliada ao MEP 305.000,00 
Antes de elaborar o balanço de 31/12/2010, a companhia S apresentou as seguintes informações retiradas 
das demonstrações contábeis da companhia Y. 
a) Patrimônio líquido antes do reconhecimento da distribuição do resultado de 2010 
 
b) Demonstração do Lucro ou Prejuízo Acumulado em 31/12/2010 
 
Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica de avaliação do investimento pelo 
método da equivalência patrimonial (MEP), o valor do investimento da companhia S na companhia Y, 
evidenciado no balanço de 31/12/2010, em reais, é: 
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a) 289.300,00 
b) 305.000,00 
c) 373.800,00 
d) 410.000,00 
e) 465.000,00 
Comentários: 
Essa questão é muito interessante, pois exige dos candidatos a capacidade interpretar e extrair informações 
das demonstrações contábeis. Sabemos que pelo MEP, quando a empresa investida apura Lucro, a 
investidora reconhece um ganho por equivalência em seu resultado (receita) e como contrapartida, aumento 
da conta de investimentos: 
Lucro Líquido = 800.000 x 0,20 = 160.000 
Contabilização: 
D – Investimento avaliado pelo MEP – CIA Y 160.000 
C – Resultado da Equivalência Patrimonial - CIA ABC 160.000 
Agora, ao analisarmos a DLPA, percebemos que a empresa distribuiu dividendos de 456.000, portanto, 
caberá à investidora S o percentual de 20% = 456.000 x 0,2=91.200 
Contabilização: 
D – Dividendos a receber 91.200 
C – Investimento avaliado pelo MEP – CIA Y 91.200 
O valor do investimento da companhia S na companhia Y, evidenciado no balanço de 31/12/2010, em reais, 
é 305.000,00 + 160.000 – 91.200 = 373.800,00 
Gabarito: C 
26. (CEPERJ/SEFAZ RJ/Analista de Controle Interno/2012) A Companhia Atlantis foi constituída em 
01/02/2011 com um capital subscrito e totalmente integralizado, composto de 200.000 ações ordinárias e 
100.000 ações preferenciais, todas com valor nominal de R$ 2. Em 10/09/2011, a Companhia Odisséia 
adquiriu 45% do capital votante da Cia. Atlantis, pagando nesta data, o mesmo valor de emissão das ações 
da empresa investida. No final do exercício a Companhia Atlantis apurou um lucro líquido de R$100.000. 
No seu estatuto prevê a distribuição de 40% desse lucro a título de dividendos. Em 31 de dezembro, na 
contabilidade da Companhia Odisséia, esse investimento realizado na Cia. Atlantis estava registrado com 
o seguinte valor: 
A R$ 225.000 
B R$ 210.000 
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C R$ 207.000 
D R$ 198.000 
E R$ 310.000 
Comentários: 
O capital votante são as ações ordinárias, que têm direito a voto. Já as preferencias, não dão direito a voto, 
mas têm preferências na distribuição de dividendos. 
A Companhia Odisséia comprou 45% do capital votante da Cia. Atlantis, ou seja, ela comprou 90.00 ações 
ordinárias pagando R$ 2. Totalizando, assim, R$ 180.000. 
Como ela tem45% do capital votante, presume-se, no mínimo, que se trata de uma coligada, e, portanto, 
será avaliado pelo MEP. 
Fique Atento! Devemos considerar a participação total da investidora, incluindo as ações preferenciais: 
• 200.000 ações ordinárias x R$ 2 = R$ 400.000 
• 100.000 ações preferenciais x R$ 2 = R$ 200.000 
• 300.000 ações x R$ 2 = R$ 600.000 
Participação: 90.000 ações/300.000 = 0,3 ou 30% 
Tal investimento será reconhecido inicialmente por: 
Valor Patrimonial Cia. Atlantis (proporcional) = Valor Patrimonial Cia. Atlantis x Participação da Cia. Odisséia 
Valor Patrimonial Cia. Atlantis (proporcional) = R$ 600.000 x 30% = R$ 180.000 
Contabilização: 
D – Investimentos – Cia. BETA (ANC – Investimentos) R$ 180.000 
C - Caixa (Ativo) R$ 180.000 
Como o Lucro da Cia. Atlantis foi de R$ 100.000, o resultado do MEP para Cia. Odisséia será: 
MEP= Lucro da Cia. Atlantis x Participação da Cia. Odisséia = R$ 100.000 x 30% = R$ 30.000 
Contabilização: 
D – Investimentos – Cia. BETA (ANC – Investimentos) R$ 30.000 
C - Ganho MEP (RESULTADO) R$ 30.000 
Ainda, tivemos dividendos declarados de R$ 40.000 (40% x LL = 40% x R$ 100.000) 
Dividendos a receber = Dividendos Cia. Atlantis x Participação da Cia. Odisséia 
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Dividendos a receber = R$ 40.000 x 30% = R$ 12.000 
Contabilização: 
D – Dividendos a receber (Ativo) R$ 12.000 
C - Investimentos – Cia. BETA (ANC – Investimentos) R$ 12.000 
O quesito solicitou o valor do investimento ao final do período. Então, façamos as seguintes perguntas: Qual 
o valor inicialmente reconhecido? Quais foram as alterações realizadas até aqui? 
Resp.: Investimento inicial de R$ 180.000; Ganho MEP de R$ 30.000 e Dividendo a receber R$ 12.000. 
Para facilitar a visualização, montemos o razonete: 
SI R$ 180.000,00 R$ 12.000,00 Dividendos a receber
G anho M EP R$ 30.000,00
R$ 198.000,00
Investim entos – C ia. BETA 
 
Gabarito: D. 
27. (CESGRANRIO/BNDES/Contabilidade/2011) Uma companhia possui participação permanente na 
empresa Delta, adquirida em 2009. No exercício de 2010, esse investimento apresentou as seguintes 
características: 
 
Considerando exclusivamente os dados acima e sabendo que em 2010 não houve chamamento de capital 
novo, o valor contábil final correspondente ao investimento da investidora será, em reais, de 
a) 3.070.000,00 
b) 3.220.000,00 
c) 3.570.000,00 
d) 3.920.000,00 
e) 4.070.000,00 
Comentários: 
A participação na empresa Delta é de 70%, portanto, a avaliação será pelo Método da Equivalência 
Patrimonial. Sabemos que pelo MEP, quando a empresa investida apura Lucro, a investidora reconhece um 
ganho por equivalência em seu resultado (receita) e como contrapartida, aumento da conta de 
investimentos: 
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Lucro Líquido = 500.000 x 0,70 = 350.000 
Contabilização: 
D – Investimento avaliado pelo MEP – CIA DELTA 350.000 
C – Resultado da Equivalência Patrimonial - CIA ABC 350.000 
O valor do investimento da companhia na companhia Delta, evidenciado no balanço de 31/12/2010, em 
reais, é 5.100.000 x 0,70 + 350.000 = 3.570.000 + 350.000 = 3.920.000. 
Gabarito: D 
 
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LISTA DE QUESTÕES – CPC 18 – FGV 
1. (FGV/PC AM/Perito Criminal/Contabilidade/2022) A Cia A tem 100% de participação na Cia B. 
Em X0, a Cia A contabilizou os seguintes fatos: 
Receita com prestação de serviços a terceiros: R$ 100.000. 
Custos e despesas: R$ 130.000. 
 Já a Cia B contabilizou os seguintes fatos: 
Receita com prestação de serviços a terceiros: R$ 60.000. 
Custos e despesas: R$ 20.000. 
Distribuição de dividendos: R$ 8.000. 
O resultado da Cia A em 31/12/X0, sem considerar a incidência de impostos, foi 
 a) prejuízo de R$ 30.000. 
 b) prejuízo de R$ 22.000. 
 c) lucro de R$ 2.00. 
 d) lucro de R$ 10.000. 
 e) lucro de R$ 18.000. 
2. (FGV/SEFAZ-ES/Auditor/2021) A Cia. A apresentava, em 02/01/X1, o balanço patrimonial a seguir. 
 Cia A 
Ativo 
Investimentos- Cia B 50.000 
Total 50.000 
PL 
Capital Social 50.000 
Total 50.000 
A Cia. A tem o controle compartilhado da Cia. B com a Cia. X e utiliza o método da equivalência patrimonial 
para avaliação do investimento. É definido que a Cia. A não tem responsabilidade pelos passivos de suas 
empresas investidas e não efetua pagamentos em nome delas. 
Em X1, a Cia. B apurou prejuízo de R$100.00. 
Assinale a opção que indica o tratamento contábil da Cia. A em relação ao investimento na Cia. B, em 
31/12/X1, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 18 - Investimento em Coligada, em Controlada e 
em Empreendimento Controlado em Conjunto. 
(A) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 50.000; 
C- Investimentos - R$ 50.000. 
 
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(B) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 50.000; 
C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 50.000. 
(C) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000; 
C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 100.000. 
(D) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000; 
C- Provisão para contingências - R$ 100.000. 
(E) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000; 
C- Investimentos - R$ 50.000; 
C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 50.000. 
3. (FGV/SEFIN RO/Contador/2018) A Cia. XYZ, que atua no ramo de alimentos, possui 60% do capital 
votante e total da Cia. M, sobre a qual exerce controle, e 5% do capital da Cia. P, na qual exerce influência 
significativa. Ela tem a intenção de vender as ações da Cia. P, quando o preço de mercado atingir um valor 
que gere lucro. 
Em 31/12/2015, os patrimônios líquidos da Cia. M e da Cia. P eram de R$ 50.000. 
No ano de 2016, a Cia. M apresentou lucro de R$ 10.000 e distribuiu R$ 2.000 em dividendos. Já a Cia. P 
apresentou lucro de R$ 20.000 e distribuiu R$ 4.000 em dividendos. 
Assinale a opção que indica o valor reconhecido como Resultado por Equivalência Patrimonial na 
Demonstração do Resultado do Exercício da Cia. XYZ, em 31/12/2016, referente às suas participações 
acionárias. 
a) R$ 4.800. 
b) R$ 5.600. 
c) R$ 6.000. 
d) R$ 7.000. 
e) R$ 10.000. 
4. (FGV/Prefeitura de Paulínia/Contador/2016) A Cia Alfa possui participação de 12% no capital social da 
Cia Beta. O presidente da Cia Alfa integra o conselho de administração da Cia Beta. 
Com base nas informações acima e de acordo com a Lei n.º 11.638/2007 e com os pronunciamentos técnicos 
do CPC, assinale a opção que indica como a participação societária da Cia Alfa na Cia Beta deve ser 
considerada. 
a) Associada 
b) Coligada 
c) Controlada 
d) Conjugada 
e) Subsidiária 
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==245596==
 
 
5. (FGV/ISS Cuiabá/Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal/2016) A Cia. A possui participação 
societária na Cia B, investida com participação de 18% do capital social. O diretor financeiro da Cia. A é 
membro do conselho de administração da Cia B. 
De acordo com a Lei nº 6.404/76, o investimento na Cia. B deve ser avaliado no balanço patrimonial da Cia. 
A, pelo 
a) valor justo. 
b) valor de saída. 
c) método do custo. 
d) método da reavaliação. 
e) método da equivalência patrimonial. 
6. (FGV/TJ RO/Analista Judiciário - Contador/2015) A Cia. Alfa, que não é uma entidade de investimento 
e cujas ações são negociadas em bolsa de valores, é titular de direitos de sócio que lhe asseguram, de 
modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos 
administradores da Beta S.A. Além disso, a Cia. Alfa também detém participações societárias na Gama S.A. 
e na Delta S.A. Porém, enquanto na Gama S.A. a Cia. Alfa participa nas decisões das políticas financeiras e 
operacionais, embora não a controle, na Delta S.A. a Cia. Alfa não tem qualquer tipo de ingerência. Em 
suas demonstrações financeiras, a Cia. Alfa deverá avaliar os investimentos: 
a) na Beta S.A., na Gama S.A. e na Delta S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir seus ativos, 
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa nas demonstrações consolidadas; 
b) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir seus ativos, passivos, 
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa nas demonstrações consolidadas; 
c) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, passivos, 
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Beta S.A. nas demonstrações consolidadas; 
d) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, passivos, 
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Gama S.A. nas demonstrações consolidadas; 
e) na Gama S.A. e na Delta S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, passivos, 
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Beta S.A. nas demonstrações consolidadas. 
7. (FGV/TCM SP/Contador/2015) A Cia. Industrial Iota tem uma participação de 25% no capital social da 
Comercial Kapa S.A., que é composto exclusivamente por ações ordinárias. Os demais investidores da 
Comercial Kapa S.A. são independentes do grupo econômico ao qual a Cia. Industrial Iota pertence. Em 
30/11/x1, a Cia. Industrial Iota vendeu produtos à Comercial Kapa S.A. por um total de R$1.000.000. 
Esses produtos tiveram um custo para a Cia. Industrial Iota de R$800.000. Até 31/12/x1, a Comercial Kapa 
S.A. havia vendido metade desses produtos a clientes que não eram partes relacionadas nem dela nem da 
Cia. Industrial Iota. Sabendo que essas transações não são tributadas, que não houve outras operações entre 
ambas as companhias durante x1, e que ao final desse exercício a Comercial Kapa S.A. obteve um lucro 
líquido de R$1.200.000, o efeito líquido no resultado da Cia. Industrial Iota de sua participação nos resultados 
de x1 da Comercial Kapa S.A. será de: 
(A) R$100.000; 
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(B) R$200.000; 
(C) R$250.000; 
(D) R$275.000; 
(E) R$300.000. 
8. (FGV/TCM SP/Contador/2015) A Cia. Industrial Lambda tem uma participação de 75% no capital social 
da Comercial Mi S.A., que é composto exclusivamente por ações ordinárias. Os demais investidores da 
Comercial Mi S.A. são independentes do grupo econômico ao qual a Cia. Industrial Lambda pertence. Em 
30/11/x1, a Cia. Industrial Lambda vendeu produtos à Comercial Mi S.A. por um total de R$1.000.000. 
Esses produtos tiveram um custo para a Cia. Industrial Lambda de R$800.000. Até 31/12/x1, a Comercial 
Mi S.A. havia vendido metade desses produtos, por R$750.000, a clientes que não eram partes 
relacionadas nem dela nem da Cia. Industrial Lambda. Sabendo que essas transações não são tributadas e 
que não houve outras operações entre ambas as companhias durante x1, o efeito líquido das transações 
descritas no resultado consolidado do exercício de x1 da Cia. Industrial Lambda será de: 
(A) R$100.000; 
(B) R$200.000; 
(C) R$250.000; 
(D) R$350.000; 
(E) R$450.000. 
9. (FGV/Analista Contábil/DPE/RO/2015) Uma empresa controladora possui uma controlada com 
patrimônio líquido negativo. A prática contábil aplicável nesse caso é: 
(A) deve reconhecer passivos contingentes e outras obrigações cabíveis nas demonstrações separadas; 
(B) nas demonstrações consolidadas, as controladas com patrimônio líquido igual a zero ou negativo não 
devem ser consolidadas por terem efeito nulo; 
(C) nas demonstrações individuais, deverá ser refletido o mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio 
líquido que são obtidos a partir das demonstrações consolidadas do grupo econômico; 
(D) quando a participação do investidor nos prejuízos do período se igualar ou exceder o saldo contábil de 
sua participação na investida, o investidor deve descontinuar o reconhecimento de sua participação em 
perdas futuras; 
(E) reduzir o investimento até zero e um passivo deve ser reconhecido somente na extensão em que o 
investidor tiver incorrido em obrigações legais. 
10. (FGV/Analista Contábil/DPE MT/2015) Em 31/12/2013, a Cia. “X” possuía 80% de participação da Cia. 
“Z”. Na data, as empresas apresentavam os seguintes balanços patrimoniais: 
 
Cia A Cia B 
Caixa R$ 500,00 R$ 1.100,00 
Investimentos Cia B R$ 800,00 
 
Total R$ 1.300,00 R$ 1.100,00 
Financiamentos R$ 1.300,00 R$ 100,00 
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Cia A Cia B 
Capital 
 
R$ 1.100,00 
Total R$ 1.300,00 R$ 1.100,00 
Em 2014, a Cia. “Z” reconheceu receitas à vista com terceiros no valor de R$ 200,00 e despesa à vista com 
terceiros no valor de R$ 150,00, enquanto a Cia. “X” não teve transações. De acordo com o Pronunciamento 
Técnico CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas, com base somente nos dados apresentados, o valor do 
patrimônio líquido consolidado, em 31/12/2014, era de 
(A) R$ 1.050,00. 
(B) R$ 1.300,00. 
(C) R$ 1.340,00. 
(D) R$ 1.550,00. 
(E) R$ 1.650,00. 
11. (FGV/Analista Contábil/DPE/RO/2015) Um investimento avaliado pelo método de custo deve: 
a) ter periodicamente seu valor justo mensurado e os ganhos ou perdas reconhecidos no resultado; 
b) com base na Lei nº 6.404/76, e suas alterações, ser baixado para resultado ou avaliado ao valor justo; 
c) ser avaliado por equivalência patrimonial; 
d) ter seu valor recuperável testado quando houver evidência de perda; 
e) ser ajustado pela deliberação sobre a distribuição de dividendos. 
12. (FGV/DPE RJ/Técnico superior – Ciências Contábeis/2014) A empresa Jogajunto possui uma 
participação de 40% na empresa Senjogo. Outros 15% do capital da Senjogo estão pulverizados nas bolsas 
de valores BM&F Bovespa e na de Nova York. Os demais 45% estão em posse do banco Investidolar. Desses 
45% da Investidolar, a Jogajunto possui uma opção de compra de 20% e que pode ser realizada a qualquer 
momento. 
No ano de X1 a Senjogo obteve um lucro de R$ 100.000,00. Além disso, a Senjogopossui em seu estoque R$ 
60.000,00 em mercadorias adquiridas da Jogajunto. No balancete da Jogajunto é possível encontrar os 
seguintes saldos 
Venda de Mercadorias 500.000 
Venda de Mercadorias para a Senjogo 60.000 
Total de Vendas 560.000 
Custo das Mercadorias Vendidas 380.000 
Custo das Mercadorias Vendidas para a Senjogo 45.000 
Total do CMV 425.000 
Considerando apenas as informações acima e desconsiderando qualquer efeito de impostos, o resultado de 
equivalência patrimonial é 
(A) R$ 34.000,00. 
(B) R$ 40.000,00. 
(C) R$ 45.000,00. 
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(D) R$ 54.000,00. 
(E) R$ 25.000,00. 
GABARITO 
1 D 
2 A 
3 C 
4 B 
5 E 
6 C 
7 D 
8 D 
9 C 
10 D 
11 D 
12 E 
 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES – CPC 18 – FCC 
1. (FCC/TRT 9ª Região/Analista Judiciário/Contabilidade/2022) O valor registrado no Patrimônio Líquido 
da empresa Refrigerantes Saudáveis S.A. era, em 31/12/2019, R$ 40.000.000,00. A empresa Todas as 
Bebidas S.A. adquiriu, nessa data, 80% do total das ações da Refrigerantes Saudáveis S.A. e passou a deter 
o seu controle. O valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Refrigerantes Saudáveis S.A. 
era, em 31/12/2019, R$ 45.000.000,00, e o preço pago pela Todas as Bebidas S.A. pela aquisição foi R$ 
42.000.000,00. 
A composição da conta Investimentos no balanço individual da empresa Todas as Bebidas S.A., referente 
exclusivamente à aquisição da participação citada, era, na data da aquisição: 
(A) Valor total = R$ 32.000.000,00. 
(B) Valor da Equivalência Patrimonial = R$ 32.000.000,00; Mais valia = R$ 5.000.000,00 e Ágio na aquisição = 
R$ 5.000.000,00. 
(C) Valor da Equivalência Patrimonial = R$ 32.000.000,00 e Ágio na aquisição = R$ 10.000.000,00. 
(D) Valor da Equivalência Patrimonial = R$ 36.000.000,00 e Ágio na aquisição = R$ 6.000.000,00. 
(E) Valor da Equivalência Patrimonial = R$ 32.000.000,00; Mais valia = R$ 4.000.000,00 e Ágio na aquisição = 
R$ 6.000.000,00. 
2. (FCC/ALAPA/Contador/2020) A Cia. Gama obteve, em 31/12/2017, as seguintes informações sobre as 
participações societárias que tinha em outras empresas: 
 
Empresa 
investida 
Classificação em relação à Cia. 
Gama 
Percentual de Participação 
da Cia. Gama no Capital 
Total da empresa investida 
 
Resultado da empresa 
investida no ano de 2017 
(Em R$) 
Delta S.A. Controlada 80% Prejuízo de 200.000,00 
Alfa S.A. Coligada 30% Lucro de 400.000,00 
Luz S.A. Não sofre influência significativa 10% Lucro de 100.000,00 
Sabendo que as empresas Delta, Alfa e Luz possuem apenas ações ordinárias e que não existiam resultados 
não realizados entre a Cia. Gama e suas investidas, o Resultado de Equivalência Patrimonial apurado nas 
demonstrações individuais da Cia. Gama, em 2017, foi, em reais, 
(A) 160.000,00, negativo. 
(B) 300.000,00, positivo. 
(C) 200.000,00, positivo. 
(D) 40.000,00, negativo. 
(E) 30.000,00, negativo. 
 
Atenção: Com base nas informações a seguir responda as questões 3 e 4. 
Em 31/12/2016, a Cia. Brasileira adquiriu, à vista, 40% das ações da Cia. Francesa. O valor pago pela aquisição 
foi R$ 7.000.000,00 e a Cia. Brasileira passou a ter influência significativa na administração. 
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Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Francesa era R$ 10.000.000,00 e o valor justo 
líquido dos ativos e passivos identificáveis era R$ 15.000.000,00, sendo esta diferença decorrente da 
avaliação a valor justo de um ativo intangível com vida útil indefinida que a Cia. Francesa detinha. 
No período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a Cia. Francesa apurou lucro líquido de R$ 500.000,00. Sabe-se 
que, em 2017, a Cia. Francesa realizou uma venda no valor de R$ 100.000,00 para a Cia. Brasileira com 
margem de lucro de 50% sobre as vendas, e estas mercadorias adquiridas da Cia. Francesa ainda estão no 
estoque da Cia. Brasileira. A alíquota de imposto de renda para a Cia. Francesa é 34% e esta distribuiu 
dividendos totais no valor de R$ 150.000,00. 
3. (FCC/SEFAZ-GO/Auditor Fiscal/2018) Com base nestas informações, o valor que a Cia. Brasileira 
reconheceu na conta Investimentos em Coligadas, no Balanço Patrimonial individual de 31/12/2016, e o 
valor do ágio que foi pago na aquisição foram, respectivamente, em reais, 
(A) 7.000.000,00 e 3.000.000,00. 
(B) 4.000.000,00 e 1.000.000,00. 
(C) 7.000.000,00 e 1.000.000,00. 
(D) 4.000.000,00 e 3.000.000,00. 
(E) 6.000.000,00 e 1.000.000,00. 
4. (FCC/SEFAZ-GO/Auditor Fiscal/2018) O impacto reconhecido na Demonstração do Resultado individual 
de 2017 da Cia. Brasileira, referente ao investimento na Cia. Francesa, foi, em reais, 
(A) 167.000,00. 
(B) 126.800,00. 
(C) 120.000,00. 
(D) 180.000,00. 
(E) 186.800,00. 
5. (FCC/ISS TERESINA/2016) No dia 30/04/2015, a empresa Sempre Comprando S.A. adquiriu 80% das 
ações da empresa Perspectiva S.A. por R$ 80.000.000,00 e passou a deter controle sobre esta. O valor pago 
corresponde a 80% do valor justo líquido dos ativos e passivos adquiridos pela empresa Sempre 
Comprando S.A. No ano de 2015, a empresa Perspectiva S.A. apurou um lucro líquido de R$ 24.000.000,00. 
Os valores evidenciados no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 e na Demonstração do Resultado do ano 
de 2015, nas demonstrações contábeis individuais da empresa Sempre Comprando S.A., foram, 
respectivamente, em reais, 
(A) Investimentos = 80.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 0. 
(B) Dividendos a Receber = 19.200.000,00 e Resultado de Participação Societária = 19.200.000,00. 
(C) Investimentos = 99.200.000,00 e Resultado de Participação Societária = 19.200.000,00. 
(D) Dividendos a Receber = 24.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 24.000.000,00. 
(E) Investimentos = 104.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 24.000.000,00. 
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6. (FCC/SEFAZ PI/AFFE/2015) A Cia. Mineira adquiriu, em 31/12/2013, 90% das ações da Cia. Montanhosa 
por R$ 12.600.000,00 à vista, passando a deter o controle da empresa adquirida. Na data da aquisição, o 
Patrimônio Líquido da Cia. Montanhosa era R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos 
identificáveis desta Cia. era R$ 12.000.000,00, sendo a diferença entre os valores decorrente da atualização 
do valor de um terreno que a Cia. Montanhosa havia adquirido em 2011. A participação dos acionistas não 
controladores na Cia. Montanhosa foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e 
passivos identificáveis da empresa. 
No período de 01/01/2014 a 31/12/2014, a Cia. Montanhosa reconheceu as seguintes mutações em seu 
Patrimônio Líquido: 
Lucro líquido: R$ 1.000.000,00 
Distribuição de dividendos: R$ 300.000,00 
Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 150.000,00 (credor) 
O valor que a Cia. Mineira reconheceu em seu Balanço Patrimonial individual como investimentos em 
Controladasna data da aquisição da Cia. Montanhosa foi, em reais, 
A) 9.000.000,00. 
B) 10.000.000,00. 
C) 10.800.000,00 
D) 12.000.000,00. 
E) 12.600.000,00. 
7. (FCC/SEFAZ PI/AFFE/2015) A Cia. Mineira adquiriu, em 31/12/2013, 90% das ações da Cia. Montanhosa 
por R$ 12.600.000,00 à vista, passando a deter o controle da empresa adquirida. Na data da aquisição, o 
Patrimônio Líquido da Cia. Montanhosa era R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos 
identificáveis desta Cia. era R$ 12.000.000,00, sendo a diferença entre os valores decorrente da atualização 
do valor de um terreno que a Cia. Montanhosa havia adquirido em 2011. A participação dos acionistas não 
controladores na Cia. Montanhosa foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e 
passivos identificáveis da empresa. 
No período de 01/01/2014 a 31/12/2014, a Cia. Montanhosa reconheceu as seguintes mutações em seu 
Patrimônio Líquido: 
Lucro líquido: R$ 1.000.000,00 
Distribuição de dividendos: R$ 300.000,00 
Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 150.000,00 (credor) 
Sabendo que não há resultados não realizados entre a controladora e a controlada, a variação positiva 
reconhecida, em 2014, na Demonstração do Resultado individual da Cia. Mineira referente ao Investimento 
na Cia. Montanhosa foi, em reais, 
A) 900.000,00. 
B) 630.000,00. 
C) 700.000,00. 
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D) 270.000,00. 
E) 765.000,00. 
8. (FCC/SEFAZ PI/ATE/2015) O valor do Patrimônio Líquido da Cia. Bons Negócios, em determinada data, 
era R$ 36.000.000,00 e o valor justo líquido dos seus ativos e passivos identificáveis era, na mesma data, 
R$ 45.000.000,00. A Cia. Investidora adquiriu, nesta data, 60% das ações da Cia. Bons Negócios por R$ 
33.000.000,00. 
Sabendo que a Cia. Investidora passou a deter o controle da Cia. Bons Negócios e que a participação dos não 
controladores é mensurada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis 
da Cia. Bons Negócios, os valores reconhecidos no grupo Investimentos (no balanço individual da Cia. 
Investidora) e no grupo Intangíveis (no balanço consolidado) foram, respectivamente, em reais: 
A) 21.600.000,00 e 11.400.000,00 
B) 33.000.000,00 e 6.000.000,00 
C) 33.000.000,00 e 11.400.000,00 
D) 27.000.000,00 e 0,00 (zero) 
E) 27.000.000,00 e 18.000.000,00 
9. (FCC/TCM GO/ACE/2015) A empresa Participa em Tudo S.A. adquiriu, em 02/01/2013, uma participação 
societária de 60% na Cia. Vendida S.A., passando a deter o seu controle. O Patrimônio Líquido contábil da 
Cia. Vendida S.A. era R$ 50.000.000,00 na data da aquisição e a Participa em Tudo S.A. pagou R$ 
36.000.000,00 pela participação adquirida. O valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. 
Vendida S.A., em 02/01/2013, era R$ 60.000.000,00 e a diferença para o seu Patrimônio Líquido contábil 
se referia ao valor justo de um terreno que estava registrado pelo valor de custo. No ano de 2013, a Cia. 
Vendida S.A. apurou um lucro líquido de R$ 8.000.000,00 e sabe-se que o terreno não foi vendido. Nas 
demonstrações contábeis individuais da empresa Participa em Tudo S.A., o valor do Resultado de 
Participação apresentado na Demonstração do Resultado do ano de 2013 e o valor do investimento 
apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foram, respectivamente, em reais, 
A) 8.000.000,00 e 38.000.000,00. 
B) 4.800.000,00 e 40.800.000,00. 
C) 4.800.000,00 e 34.800.000,00. 
D) 8.000.000,00 e 44.000.000,00. 
E) 0,00 e 30.000.000,00. 
10. (FCC/CNMP/Contabilidade/2015) O Patrimônio Líquido contábil da Empresa Riacho Fundo S.A., em 
31/12/2012, era R$ 10.000.000,00. A Cia. Grande Rio adquiriu, em 31/12/2012, 40% das ações da Empresa 
Riacho Fundo S.A., pagando à vista o valor de R$ 6.000.000,00 e passando a ter influência signifcativa sobre 
a empresa investida. Sabe-se que na data da aquisição das ações, o valor justo líquido dos ativos e passivos 
identificáveis da Empresa Riacho Fundo S.A. era R$ 12.000.000,00, e a diferença para o Patrimônio Líquido 
contábil decorre do valor contabilizado pelo custo e o valor justo de um terreno. 
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No período de 01/01/2013 a 31/12/2013, a Empresa Riacho Fundo S.A. reconheceu as seguintes mutações 
em seu Patrimônio Líquido: 
− Lucro líquido de 2014: ................................... R$ 900.000,00 
− Pagamento de dividendos: ................................ R$ 200.000,00 
Com base nestas informações, o valor reconhecido em investimentos em Coligadas, no Balanço Patrimonial 
individual da Cia. Grande Rio, em 31/12/2014, foi, em reais, 
A) 4.280.000,00. 
B) 6.280.000,00. 
C) 5.080.000,00. 
D) 4.360.000,00. 
E) 6.360.000,00. 
 
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GABARITO 
1 E 
2 D 
3 C 
4 E 
5 C 
6 E 
7 A 
8 B 
9 B 
10 B 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES – CPC 18 – CEBRASPE 
1. (CEBRASPE/APEX/Analista/Processos Contábeis/2021) Considere que a empresa Alfa tenha influência 
significativa sobre a empresa Beta e que, em determinado exercício social, a empresa Alfa tenha recebido 
dividendos da empresa Beta. Considere, ainda, que ambas as empresas são domiciliadas no Brasil e 
aplicam as normas vigentes no país. Nesse caso, o recebimento de dividendos pela empresa Alfa advindo 
do investimento na empresa Beta é contabilizado por meio de 
A débito em bancos e crédito em investimentos em coligada. 
B débito em investimentos em coligada e crédito em receita de dividendos. 
C débito em investimentos em coligada e crédito em capital social. 
D débito em bancos e crédito em receita de dividendos. 
 
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e suas atualizações e com os pronunciamentos do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item que se segue. 
2. (CEBRASPE/SEDF/Analista de Gestão Educacional - Contabilidade/2017) A posse de instrumento que 
conceda potencial direito de voto prontamente exercível ou conversível deve ser considerada para fins de 
avaliação de influência significativa de uma entidade em outra e, em decorrência, de consolidação de 
demonstrações contábeis. 
 
O item a seguir, apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada de acordo com 
os pronunciamentos do CPC. 
3. (CEBRASPE/TCE-PE/Analista de Controle Externo/2017) Embora seja responsável pela nomeação de 
quatro dos cinco diretores da companhia Beta, a companhia Gama possui apenas 15% das ações com 
direito a voto da companhia Beta. Nessa situação, a companhia Gama deverá avaliar sua participação na 
companhia Beta pelo método de custo. 
 
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que 
se segue. 
4. (CEBRASPE/Funpresp-JUD/Contabilidade e Finanças/2016) Reduzido a zero o saldo contábil do 
investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, nenhuma perda adicionalproporcionada 
pelo investimento será reconhecida nas demonstrações contábeis do investidor. 
 
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que 
se segue. 
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5. (CEBRASPE/Funpresp-JUD/Contabilidade e Finanças/2016) O investimento avaliado pelo método da 
equivalência patrimonial deve compor o ativo não circulante no balanço patrimonial, exceto se esse 
investimento for classificado como mantido para venda. 
 
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que 
se segue. 
6. (CEBRASPE/Funpresp-JUD/Contabilidade e Finanças/2016) A existência de influência, mesmo que 
significativa, de uma entidade em relação a outra não é condição suficiente para se concluir que as 
referidas empresas sejam coligadas. 
 
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que 
se segue. 
7. (CEBRASPE/Funpresp-JUD/Contabilidade e Finanças/2016) Os investimentos avaliados pelo método da 
equivalência patrimonial estão sujeitos ao reconhecimento de perdas adicionais em função da redução ao 
seu valor recuperável. 
 
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que 
se segue. 
8. (CEBRASPE/Funpresp-JUD/Contabilidade e Finanças/2016) A intenção da administração e a capacidade 
financeira de exercer ou converter os potenciais direitos de voto são elementos essenciais para se avaliar 
se tais direitos contribuem para a influência significativa ou para o controle de uma entidade sobre outra. 
 
Julgue o item a seguir, relativos à consolidação das demonstrações financeiras. 
Situação hipotética: Uma empresa obteve lucro de R$ 400.000 com a venda de estoque para outra empresa 
do mesmo grupo. No final do exercício, o estoque negociado permaneceu no ativo da empresa compradora. 
A empresa vendedora está sujeita a uma alíquota de 30% de impostos e contribuições sobre o lucro. 
9. (CEBRASPE/Funpresp-EXE/Contabilidade e Finanças/2016) Assertiva: Nesse caso, na consolidação dos 
balanços, o lucro consolidado será reduzido pela diferença entre o lucro obtido na negociação intergrupo 
e a tributação sobre esse lucro. 
10. (CEBRASPE/Perito Criminal/Contabilidade/PC-PE/2016) A propósito de investimento em sociedade 
coligada, assinale a opção correta. 
a) A participação de membro da investidora no conselho de administração da investida não representa uma 
influência significativa. 
b) Sociedade com investimento em coligada deve consolidar as demonstrações contábeis. 
c) A influência significativa da investidora sobre a investida pode ser verificada pela participação nos 
processos de criação de políticas, até em decisões sobre dividendos e outras distribuições. 
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d) Um investidor que detiver, direta ou indiretamente, até 20% do poder de voto de uma investida será 
detentor de influência significativa sobre esta. 
e) O investimento em sociedade coligada deve ser avaliado pelo método do custo amortizado. 
11. (CEBRASPE/Perito-Criminal/Contabilidade/PC-PE/2016) Acerca de investimento em sociedade 
controlada, assinale a opção correta. 
a) Os lucros não realizados entre controlada e controladora não afetam o resultado da equivalência 
patrimonial reconhecido pela investidora. 
b) O intercâmbio de diretores ou gerentes entre investidora e investida caracteriza o controle sobre as 
operações da investida. 
c) Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em sociedade controlada deve ser inicialmente 
reconhecido pelo custo no balanço da investidora e posteriormente deve ser ajustado pelas variações do 
patrimônio líquido da investida. 
d) O lançamento contábil de ajuste de avaliação patrimonial no patrimônio líquido da investida não é 
reconhecido no balanço patrimonial da investidora. 
e) Os dividendos distribuídos pela investidora reduzem o valor do investimento na controlada. 
12. (CEBRASPE/Perito Criminal–Ciências Contábeis/PC-PE/2016) Se uma investidora tem 40% de 
participação no capital da investida e influência significativa, e, em 2015, a investida obteve um lucro de 
R$ 200.000 e distribuiu dividendos no valor de R$ 100.000, então 
a) a variação na conta investimento na investidora foi inferior a R$ 55.000. 
b) o valor dos dividendos recebidos pela investidora foi superior ao valor da receita de equivalência 
patrimonial. 
c) a receita de equivalência foi inferior a R$ 70.000. 
d) o fato de a investidora possuir influência significativa permite concluir que a investida é uma controlada 
da investidora. 
e) o valor da despesa de equivalência reconhecido pela investidora foi inferior a R$ 40.000. 
 
A respeito da avaliação e da contabilização de itens patrimoniais, dos efeitos inflacionários e da destinação 
do resultado, julgue o item subsequente. 
13. (CEBRASPE/Telebrás/Analista Superior - Finanças/2015) O fato de uma empresa conceder a outra 
empréstimos de acordo com as condições usuais de mercado, com a prática de juros e prazos habituais 
semelhantes às negociações com as demais empresas, é um indício, segundo a legislação societária, de 
que as empresas são coligadas e a investidora possui influência significativa na investida. 
14. (CEBRASPE/DPF/Contabilidade/2014) Os dividendos declarados pela investida em favor da 
investidora provocam, na contabilidade da investidora, um registro a débito de uma conta patrimonial 
que representa o direito de receber os dividendos e a crédito de uma conta de resultado que representa 
o reconhecimento da receita gerada na transação. 
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15. (CEBRASPE/DPF/Contabilidade/2014) Os dividendos declarados pela investida em favor da 
investidora provocam, na contabilidade da investidora, um registro a débito de uma conta patrimonial 
que representa o direito de receber os dividendos e a crédito de uma conta de resultado que representa 
o reconhecimento da receita gerada na transação. 
 
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==245596==
 
 
GABARITO 
1 A 
2 CERTO 
3 ERRADO 
4 ERRADO 
5 CERTO 
6 ERRADO 
7 CERTO 
8 ERRADO 
9 CERTO 
10 C 
11 C 
12 A 
13 ERRADO 
14 ERRADO 
15 ERRADO 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES – CPC 18 – MULTIBANCAS 
1. (FADESP/Sefa-PA/Fiscal de Rendas/2022) A Cia. Anonimus S.A., durante o ano de 2020, obteve lucro de 
R$ 60.000,00, dos quais distribuiu dividendos de R$ 18.000,00, entre outros, para a Cia. Popular S.A., para 
a qual vendeu 20% de seu capital social em 2019. 
Considerando-se essas informações, pode-se afirmar que a Cia. Popular S.A., em 31/12/2020, 
(A) reconheceureceita de dividendos no valor de R$ 2.400,00. 
(B) reconheceu receita de equivalência patrimonial de R$ 12.000,00. 
(C) reconheceu aumento da participação societária em R$ 12.000,00. 
(D) reconheceu um lucro de R$ 18.000,00. 
(E) teve seu Patrimônio Líquido aumentado em R$ 18.000,00. 
2. (IBADE/CM Vila Velha/Contador/2021) O método da equivalência patrimonial é adotado pelas 
empresas que possuem investimentos em empresas: 
I – Coligadas; 
II – Do mesmo ramo; 
III – Controladas; 
IV – De ramos diferentes; 
V – Controle conjunto. 
Dos itens acima apresentados, aqueles que formam o conjunto correto de investimentos avaliados pelo MEP 
são: 
A I, II e III. 
B II, III e IV. 
C III, IV e V. 
D I, III e V. 
E II, IV e V. 
3. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2021.1) No dia 22/03/2020, a empresa Investidora S.A. adquiriu 65% do 
Patrimônio Líquido da empresa Investida S.A., pelo montante total de R$ 2.600.000,00. Na data dessa 
negociação, o Patrimônio Líquido da firma Investida S.A. era assim composto: 
Capital Subscrito: R$ 4.500.000,00 
Capital a Integralizar: R$ 800.000,00 
Reserva de Capital: R$ 80.000,00 
Reserva Legal: R$ 150.000,00 
Ações em Tesouraria: R$ 70.000,00 
Reserva de Dividendos não distribuídos: R$ 140.000,00 
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No final do exercício de 2020, a firma Investida S.A. apresentou como Patrimônio Líquido o montante de R$ 
4.320.000,00. Considerando exclusivamente as informações dadas, informe o lançamento contábil a ser 
efetuado pela firma Investidora S.A. para reconhecer a equivalência patrimonial no final do exercício de 
2020. 
A D – Investimento na firma Investida S.A. 
 C– Receita de Equivalência Patrimonial R$ 208.000,00 
B D – Receita de Equivalência Patrimonial 
 C– Investimento na firma Investida S.A. R$ 208.000,00 
C D – Investimento na firma Investida S.A. R$ 117.000,00 
 D– Deságio no investimento na firma Investida S.A. R$ 91.000,00 
 C– Receita de Equivalência Patrimonial R$ 208.000,00 
D D– Investimento na firma Investida S.A. R$ 208.000,00 
 C– Ágio no investimento na firma Investida S.A. R$ 91.000,00 
 C– Receita de Equivalência Patrimonial R$ 117.000,00 
4. (CONSULPLAN/EXAME CFC/2021.1) No encerramento do exercício de 2020, a Companhia B S.A. 
constatou que seu Lucro Líquido Ajustado do exercício foi de R$ 12.300.000,00 e, com base neste valor, 
declarou a distribuição de 25% em dividendos mínimos obrigatórios, conforme estabelecido no Estatuto 
Social. Estes dividendos seriam pagos em 2021, segundo o cronograma de pagamentos estabelecido pela 
companhia. Sabe-se que, apesar de não exercer qualquer tipo de controle ou influência significativa, a 
Companhia A S.A. tem 7% de participação em B e teria direito a receber sua fração nestes dividendos 
declarados. Considerando somente as informações apresentadas, assinale a alternativa que indica os 
lançamentos contábeis que a Companhia A S.A. deveria realizar no momento em que a Companhia B S.A. 
efetuasse o reconhecimento inicial da distribuição dos dividendos e no momento em que a Companhia B 
S.A. efetuasse o pagamento destes. 
A) Dividendos a receber pela Companhia A S.A. 
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00 
Crédito – Ajustes de Avaliação Patrimonial (Patrimônio Líquido) 215.250,00 
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A. 
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 215.250,00 
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00 
B) Dividendos a receber pela Companhia A S.A. 
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 861.000,00 
Crédito – Receita com Dividendos (Resultado) 861.000,00 
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A. 
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 861.000,00 
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 861.000,00 
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C) Dividendos a receber pela Companhia A S.A. 
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00 
Crédito – Receita com Dividendos (Resultado) 215.250,00 
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A. 
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 215.250,00 
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00 
D) Dividendos a receber pela Companhia A S.A. 
Débito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00 
Crédito – Investimentos: Participação na Companhia B S.A. (Ativo Não Circulante) 215.250,00 
Recebimento dos dividendos pela Companhia A S.A. 
Débito – Caixa e Equivalentes de Caixa (Ativo Circulante) 215.250,00 
Crédito – Dividendos Propostos a Receber (Ativo Circulante) 215.250,00 
5. (SELECON/EMGEPRON/Analista de Projetos Navais/Contador/Tributos/2021) Conforme preconizado 
nas normas vigentes, são coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa, isto 
é, quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeiras ou 
operacional da investida. É presumida influência significativa, também, quando a investidora possuir sem 
controlar a seguinte porcentagem do capital votante da investida: 
A entre 10% e 20% 
B 20% ou mais 
C 10% 
D menor que 10% 
 
O texto a seguir será utilizado para responder às questões de números 6 a 8. 
A Companhia A possui 90% do patrimônio líquido da Companhia B e, portanto, tem influência significativa 
para definir sua estratégia de gestão. Sabe-se que, em 31/12/2017, o Balanço Patrimonial individual da 
Companhia A apresentou um saldo com investimentos permanentes na Companhia B, no valor de R$ 
1.560.000,00. Em 2018, a Companhia B obteve um lucro líquido no valor de R$ 600.000,00. Sabe-se que a 
Assembleia de Acionistas da Companhia B decidiu por distribuir, após a constituição da reserva legal, 35% 
dos lucros auferidos no período. 
6. (VUNESP/VALIPREV/Contador/2020) Considerando as informações apresentadas no texto, a 
Demonstração de Resultado do Exercício individual da Companhia A, no exercício de 2018, apresentou 
(A) dividendos a receber, no valor de R$ 513.000,00. 
(B) receita de dividendos, no valor de R$ 513.000,00. 
(C) receita de dividendos, no valor de R$ 540.000,00. 
(D) receita de equivalência patrimonial, no valor de R$ 513.000,00. 
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(E) receita de equivalência patrimonial, no valor de R$ 540.000,00. 
7. (VUNESP/VALIPREV/Contador/2020) O valor dos dividendos a serem distribuídos pela Companhia B, 
referentes ao exercício de 2018, totalizou, em R$: 
(A) 179.550,00 
(B) 199.500,00 
(C) 210.000,00 
(D) 570.000,00 
(E) 600.000,00 
8. (VUNESP/VALIPREV/Contador/2020) No Balanço Patrimonial Anual individual da Companhia A, 
referente ao exercício de 2018, o saldo de investimentos permanentes na Companhia B totalizou, em R$: 
(A) 1.500,000,00 
(B) 1.890.000,00 
(C) 1.900.500,00 
(D) 1.920.450,00 
(E) 2.310.000,00 
9. (FUNDATEC/Pref. POA/Auditor Fiscal da Receita Municipal/2019) No Balaço Patrimonial do ano de 
2018, a empresa Jupter apresentou em seu Passivo Circulante o valor de R$ 700.000,00 a título de 
Dividendos Propostos. No mesmo exercício, o Lucroapurado foi de R$ 2.800.000,00. Sabe-se que a 
empresa Marte participa do capital da empresa Jupter com um percentual de 20% e que apresenta no 
Ativo Não Circulante essa participação, classificada como Investimento avaliado pelo método de custo, 
por ser a forma adequada de classificação. 
 O registro contábil desta mutação patrimonial na investidora Marte, será: 
A 
CRÉDITO DIVIDENDOS A PAGAR R$ 140.000,00 
DÉBITO DESPESAS COM DIVIDENDOS R$ 140.000,00 
B 
DÉBITO DIVIDENDOS A RECEBER R$ 140.000,00 
CRÉDITO RECEITAS DE DIVIDENDOS R$ 140.000,00 
C 
DÉBITO DIVIDENDOS A RECEBER R$ 140.000,00 
DÉBITO INVESTIMENTOS R$ 400.000,00 
CRÉDITO GANHO COM EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL R$ 540.000,00 
 
 
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D 
DÉBITO DIVIDENDOS A RECEBER R$ 140.000,00 
CRÉDITO INVESTIMENTOS R$ 140.000,00 
E 
DÉBITO DIVIDENDOS PROPOSTOS A RECEBER R$ 140.000,00 
DÉBITO INVESTIMENTO R$ 300.000,00 
CRÉDITO GANHO POR EQUIVALÊNCIA PATRIMÔNIAL R$ 440.000,00 
10. (VUNESP/Pref. Cerquilho/Contador/2019) De acordo com a norma contábil relacionada a 
investimentos, o conceito “compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, 
que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das 
partes que compartilham o controle” é aplicado a 
a) Joint Venture. 
b) Controle consolidado. 
c) Controle combinado. 
d) Controle conjunto. 
e) Influência significativa. 
11. (VUNESP/PAULIPREV/Contador/2018) A empresa Investe em Tudo S/A (Investidora) participa em 
100% do capital social de uma investida denominada ABCD Ltda. (Investida). Tal investimento é 
considerado como relevante e está avaliado pelo método de equivalência patrimonial. Em 31 de dezembro 
de 2017, a Investidora recebeu as seguintes informações para a referida contabilização da equivalência do 
exercício: 
• Saldo da conta do Patrimônio Líquido da Investida em 31.12.2016: R$ 158.000,00 
• Prejuízo apurado no exercício de 2017, pela Investida: R$ 210.000,00 
• Durante o exercício de 2017, não ocorreram transações entre as empresas. 
• No exercício de 2017, a Investida perdeu diversos clientes, ocasionando um prejuízo de R$ 150.000,00. 
• No exercício de 2017, a Investidora adquiriu várias outras empresas do mesmo porte da referida Investida, 
com detalhe de que todas são do mesmo segmento dessa empresa. 
• A Investidora responde legal e civilmente pela Investida em todas as suas obrigações. 
Com base nessas informações, assinale a alternativa que demonstra a correta contabilização da variação de 
equivalência ocorrida no exercício de 2017 com a Investida ABCD Ltda. 
a) Débito: DRE – Resultado de Equivalência – R$ 210.000,00 
Crédito: Investimentos – R$ 158.000,00 
Crédito: Passivo – R$ 52.000,00. 
b) Débito: Investimentos – R$ 52.000,00 
Crédito: DRE – Resultado de Equivalência – R$ 52.000,00. 
 
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c) Débito: DRE – Resultado de Equivalência – R$ 210.000,00 
Crédito: Investimentos – R$ 210.000,00. 
d) Débito: DRE – Resultado de Equivalência – R$ 158.000,00 
Crédito: Investimentos – R$ 158.000,00. 
e) Débito: DRE – Resultado de Equivalência – R$ 210.000,00 
Crédito: Investimentos – R$ 158.000,00 
Crédito: Perdas Prováveis – R$ 52.000,00. 
12. (VUNESP/CM Olímpia/Contador Especialista/2018) O resultado de empresas investidas reconhecido 
pelo método de equivalência patrimonial deverá ser contabilizado 
a) em reserva especial do patrimônio líquido. 
b) no resultado abrangente do exercício em que o ativo financeiro for exercido. 
c) em investimentos de longo prazo, devido ao perfil do ativo financeiro. 
d) em contas de compensação até o vencimento efetivo do ativo financeiro, quando por direito se exerce o 
ganho ou perda. 
e) na demonstração do resultado do período. 
13. (Instituto AOCP/PC ES/Per. Of. Crim. - Área 1/2019) A empresa investidora S.A. possui 80% das ações 
da Cia. Investida. Em 2018, a Cia. Investida distribuiu dividendos com pagamento à vista no valor de R$ 
250.000,00. Ao contabilizar esse fato, a empresa investidora S.A. debitou caixa e creditou 
a) receita operacional. 
b) receita de dividendos. 
c) outras receitas. 
d) investimentos. 
e) receita de equivalência patrimonial. 
14. (CESGRANRIO/Auditor Júnior/Petrobras/2018) A companhia V, que adquiriu uma participação 
acionária no capital votante da companhia G, apresentou as seguintes informações referentes a esse 
investimento, em reais: 
2015: aquisição inicial da participação na companhia G 
 Aquisição de 8% do capital votante da companhia G 135.000,00 
 Dados da investida: companhia G 
 Patrimônio líquido na data da operação 1.687.500 
 Lucro em 2015 37.500,00 
 Dividendos em 2015 15.000,00 
 2016: aumento da participação na companhia G 
 Aquisição: mais 52% do capital votante da companhia G 889.200,00 
 Lucro em 2016 67.500,00 
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 Dividendos 2016 52.500,00 
Considerando-se as informações apresentadas pela companhia V sobre seu investimento na companhia G; 
considerando-se que o investimento avaliado pelo método de custo em 2015 passou a ser avaliado pelo 
método de equivalência patrimonial em 2016 e considerando-se, ainda, que a participação no capital votante 
da companhia G passou de 8% para 60%, verifica-se que o valor do ajuste do investimento a ser contabilizado 
no patrimônio líquido da companhia V, em 2016, em reais, é de 
(A) 1.800,00 
(B) 7.800,00 
(C) 9.000,00 
(D) 10.800,00 
(E) 15.000,00 
15. (CESGRANRIO/Transpetro/Auditor-Junior/2016) Em 3 de outubro de 2014, a Companhia A adquiriu, 
sem intenção de venda e sem controle, as ações de um dos acionistas da Companhia B, correspondentes 
a 20% do total das ações emitidas pela Companhia B, por R$ 120.000,00, com pagamento no ato, por 
transferência bancária. 
A Companhia B, que só emite ações ordinárias, apresentou, no mesmo dia da operação, as seguintes 
informações: 
• Patrimônio Líquido: R$ 420.000,00, correspondentes ao valor justo dos ativos e passivos 
• Volume das vendas, até à data da operação: R$ 80.000,00 
Nesse contexto e de acordo com as normas contábeis e societárias vigentes, o registro contábil na 
Companhia A dessa operação, na data de sua realização, é, em reais, o seguinte: 
a) D: Investimentos em Coligadas / Cia. B 120.000,00 
 C: Banco conta Movimento 120.000,00 
b) D: Investimentos em Coligadas / Cia. B 104.000,00 
 D: Ágio no Investimento em Coligadas / Cia. B 16.000,00 
 C: Banco conta Movimento 120.000,00 
c) D: Investimentos em Coligadas / Cia. B 100.000,00 
 D: Ágio no Investimento em Coligadas / Cia. B 20.000,00 
 C: Banco conta Movimento 120.000,00 
d) D: Investimentos em Coligadas / Cia. B 84.000,00 
 D: Ágio no Investimento em Coligadas / Cia. B 36.000,00 
 C: Banco conta Movimento 120.000,00 
e) D: Investimentos em Coligadas / Cia. B 68.000,00 
 D: Ágio no Investimento em Coligadas / Cia. B 52.000,00 
 C: Bancoconta Movimento 120.000,00 
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16. (CESGRANRIO/Petrobrás/Contabilidade/2015) A companhia I adquiriu por R$ 350.000,00, 35% das 
ações da companhia J, que só emite ações ordinárias e tem Patrimônio Líquido de R$ 800.000,00. 
Na complementação da operação, foi feita a avaliação de ativos e passivos a valor justo, nos termos das 
normas vigentes, sendo apurada, em reais, a seguinte situação: 
 Balanço Justo valor 
ATIVO 
Ativo Circulante 
Caixa e equivalentes de caixa 500.000,00 500.000,00 
Clientes 120.000,00 110.000,00 
Estoques 400.000,00 440.000,00 
Ativo Não Circulante 
Imobilizado 600.000,00 650.000,00 
(-) Depreciação Acumulada (240.000,00) (260.000,00) 
PASSIVO 
Passivo Circulante 400.000,00 400.000,00 
Passivo Não Circulante 180.000,00 180.000,00 
Considerando somente as informações apresentadas, as determinações dos procedimentos técnicos, 
emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis em vigor, aprovados pela CVM, e desconsiderando 
qualquer efeito tributário, o valor do ágio por rentabilidade futura, apurado pela investidora, a companhia I, 
em reais, é 
a) 24.500,00 
b) 31.500,00 
c) 49.000,00 
d) 60.000,00 
e) 70.000,00 
17. (Instituto AOCP/Pref. Angra/2015) A Cia. Paranaense adquiriu 35% das ações da Cia. Catarinense por 
R$ 4.500.000. Sabemos que na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Catarinense era R$ 
6.500.000 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. Catarinense era R$ 8.000.000. 
Em 2014, a Cia. Catarinense apurou um lucro líquido de R$ 650.000,00 e distribuiu e pagou dividendos no 
valor de R$ 340.000,00. A Cia. Paranaense reconheceu, em suas demonstrações financeiras, a receita de 
equivalência patrimonial no valor de 
a) R$ 227.500,00 e receita de dividendos de R$ 119.000,00. 
b) R$ 108.500,00 e receita de dividendos de R$ 119.000,00. 
c) R$ 227.500,00. 
d) R$ 346.500,00. 
e) R$ 108.500,00. 
 
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18. (VUNESP/Câmara Municipal de Itatiba – SP/Contador/2015) O método de contabilização por meio do 
qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, posteriormente, ajustado pelo 
reconhecimento da participação atribuída ao investidor nas alterações de ativos líquidos da investida é o 
método de 
a) equivalência patrimonial. 
b) custo atribuído. 
c) valor justo. 
d) equidade de patrimônios. 
e) ajuste patrimonial. 
19. (CEPERJ/RIOPREVIDÊNCIA/Especialista em Previdência Social/Ciências Contábeis/2014) No exercício 
de 2013, a Companhia ALFA adquiriu 80% do capital da Companhia Beta que, nessa ocasião correspondia 
a R$ 500.000,00. No final do exercício, a Companhia BETA obteve um lucro líquido de R$ 150.000,00 e o 
seu estatuto social previa uma distribuição de dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido. 
Sabendo-se que esse era o único investimento em outras empresas da Cia. ALFA, no seu balanço 
patrimonial elaborado em 31/12/2013, ficou esse investimento evidenciado no seguinte valor: 
A R$ 520.000,00 
B R$ 430.000,00 
C R$ 550.000,00 
D R$ 400.000,00 
E R$ 490.000,00 
20. (CESGRANRIO/Petrobrás/Contabilidade/2014) Uma sociedade anônima, de capital aberto, com 
investimentos em participações societárias adquiridas e mantidas, há mais de dois anos, sem intenção de 
venda, informou ter recebido das empresas investidas os valores e as respectivas origens a seguir 
discriminados. 
Investimentos em participações societárias avaliados pelo custo de aquisição 
Dividendos .......... 50.000,00 
Investimentos em participações societárias avaliados pela equivalência patrimonial 
Dividendos recebidos ................ 100.000,00 
Juros sobre o capital próprio ......10.000,00 
Considerando-se exclusivamente as informações acima, realizados os competentes registros contábeis 
determinados pelas normas vigentes, o valor creditado pela investidora nas contas representativas desses 
investimentos, em reais, é 
a) 50.000,00 
b) 60.000,00 
c) 100.000,00 
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d) 110.000,00 
e) 160.000,00 
21. (CESGRANRIO/EPE/Analista de Gestão /2014) Uma Sociedade Anônima apresentou, nos Balanços 
encerrados em 2011 e 2012, sua participação na investida H, classificada no Ativo Não Circulante / 
Investimentos / Avaliados pelo Valor Justo. No encerramento do exercício de 2012, a Assembleia Geral da 
investida H aprovou a distribuição de dividendos obrigatórios, cabendo à investidora o valor de 50.000,00 
a esse título. 
Considerando exclusivamente as informações recebidas e as normas contábeis vigentes, a investidora 
reconheceu tais dividendos, nas suas operações, através do seguinte registro contábil: 
a) D – Banco c/Movimento 50.000,00 
 C – Dividendos Propostos 50.000,00 
b) D – Caixa 50.000,00 
 C – Dividendos Propostos 50.000,00 
c) D – Caixa 50.000,00 
 C – Investimentos Avaliados a Valor Justo 50.000,00 
d) D – Dividendos a Receber 50.000,00 
 C – Investimentos Avaliados a Valor Justo 50.000,00 
e) D – Dividendos a Receber 50.000,00 
 C – Receita de Dividendos 50.000,0 
22. (COPEVE/ALGÁS/Analista de Processos Organizacionais/Ciências Contábeis/2014) A empresa ABC 
adquiriu 20% das ações da empresa XYZ. Durante o exercício social de 2013, o Patrimônio Líquido da 
empresa XYZ apresentou as seguintes mutações: 
Saldo em 31/12/2012 2.500.000 
Lucro líquido em 2013 600.000 
Dividendos declarados (100.000) 
Saldo em 31/12/2013 3.000.000 
 Com base nesses dados, é correto afirmar que o valor a ser reconhecido pela empresa XYZ como Receita de 
Equivalência Patrimonial exclusivamente deste investimento é 
A R$ 600.000,00. 
B R$ 500.000,00. 
C R$ 120.000,00. 
D R$ 100.000,00. 
E R$ 20.000,00. 
 
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23. (COPEVE/ALGÁS/Analista de Processos Organizacionais/Ciências Contábeis/2014) A empresa XYZ 
possui 120.000 ações ordinárias e 16% das preferenciais da empresa ABC, totalizando um investimento de 
R$ 184.000,00. No exercício de X1, a empresa ABC propôs distribuição de 20% do lucro líquido do exercício 
que totalizou R$ 300.000,00. Sabe-se ainda que o Capital Social da ABC é formado por 600.000 ações 
ordinárias e 400.000 ações preferenciais. Com base exclusivamente nas informações fornecidas, é correto 
afirmar que o valor a ser lançado como saldo credor na conta Investimentos da empresa XYZ ao final de 
X1 é igual a 
A R$ 11.040,00. 
B R$ 39.560,00. 
C R$ 60.000,00. 
D R$ 64.000,00. 
E R$ 188.000,00. 
24. (CESGRANRIO/Inoova/Contador/2012) A companhia HH comprou a participação acionária de 40% de 
todas as ações da companhia ZZ, pagando R$ 10.000,00 por tal participação. Nesse mesmo dia, o 
Patrimônio Líquido da companhia ZZ é de R$ 20.000,00. 
Na avaliação dos ativos e passivos a justo valor, foi apurado, entretanto, que o Ativo Imobilizado vale mais 
R$ 1.800,00 que o valor registrado pela contabilidade, que os passivos são iguais, e que a companhiaZZ 
possui uma patente gerada internamente e, por isso mesmo, não contabilizada, que é negociada num 
mercado cativo, desse tipo de patente, por R$ 1.200,00. 
Considerando as determinações das normas vigentes com relação à segregação inicial do investimento (CPC 
18) e desconsiderando a incidência de qualquer tipo de imposto, o valor do Fundo de Comércio Pago 
(Goodwill) a ser evidenciado na segregação dessa aplicação, na companhia investidora ZZ, em reais, é 
a) 480,00 
b) 720,00 
c) 800,00 
d) 1.000,00 
e) 1.200,00 
25. (CESGRANRIO/EPE/Contabilidade/2012) A companhia S, com participação societária de 20% na 
companhia Y, que só emite ações ordinárias e sobre a qual em influência nas decisões operacionais e 
financeiras, evidenciou essa participação, no seu Balanço Patrimonial de 31/12/2009, como segue: 
 Ativo não Circulante 
 Investimentos 
 Coligadas Y 
 Avaliada ao MEP 305.000,00 
Antes de elaborar o balanço de 31/12/2010, a companhia S apresentou as seguintes informações retiradas 
das demonstrações contábeis da companhia Y. 
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a) Patrimônio líquido antes do reconhecimento da distribuição do resultado de 2010 
 
b) Demonstração do Lucro ou Prejuízo Acumulado em 31/12/2010 
 
Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica de avaliação do investimento pelo 
método da equivalência patrimonial (MEP), o valor do investimento da companhia S na companhia Y, 
evidenciado no balanço de 31/12/2010, em reais, é: 
a) 289.300,00 
b) 305.000,00 
c) 373.800,00 
d) 410.000,00 
e) 465.000,00 
26. (CEPERJ/SEFAZ RJ/Analista de Controle Interno/2012) A Companhia Atlantis foi constituída em 
01/02/2011 com um capital subscrito e totalmente integralizado, composto de 200.000 ações ordinárias e 
100.000 ações preferenciais, todas com valor nominal de R$ 2. Em 10/09/2011, a Companhia Odisséia 
adquiriu 45% do capital votante da Cia. Atlantis, pagando nesta data, o mesmo valor de emissão das ações 
da empresa investida. No final do exercício a Companhia Atlantis apurou um lucro líquido de R$100.000. 
No seu estatuto prevê a distribuição de 40% desse lucro a título de dividendos. Em 31 de dezembro, na 
contabilidade da Companhia Odisséia, esse investimento realizado na Cia. Atlantis estava registrado com 
o seguinte valor: 
A R$ 225.000 
B R$ 210.000 
C R$ 207.000 
D R$ 198.000 
E R$ 310.000 
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27. (CESGRANRIO/BNDES/Contabilidade/2011) Uma companhia possui participação permanente na 
empresa Delta, adquirida em 2009. No exercício de 2010, esse investimento apresentou as seguintes 
características: 
 
Considerando exclusivamente os dados acima e sabendo que em 2010 não houve chamamento de capital 
novo, o valor contábil final correspondente ao investimento da investidora será, em reais, de 
a) 3.070.000,00 
b) 3.220.000,00 
c) 3.570.000,00 
d) 3.920.000,00 
e) 4.070.000,00 
 
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GABARITO 
1 B 
2 D 
3 A 
4 C 
5 B 
6 E 
7 B 
8 D 
9 B 
10 D 
11 A 
12 E 
13 D 
14 A 
15 D 
16 C 
17 C 
18 A 
19 E 
20 C 
21 E 
22 C 
23 A 
24 C 
25 C 
26 D 
27 D 
 
 
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