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RESENHA CRÍTICA - 7


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[RESENHA CRÍTICA] 
Um dos gêneros textuais mais cheios de possibilidades para se trabalhar em sala de aula é a resenha crítica, e isso porque se pode resenhar quase tudo – ou tudo: livros, músicas, séries, propagandas, curta-metragens, produtos…
A partir disso, pensamos no seguinte: já que as opções de desenvolvimento desse gênero são muitas, dá para ser criativo na hora de criar a proposta de redação, certo? Então, professor(a), se você pretende explorar esse gênero com os seus alunos, confira esse plano de aula!
1. O que é uma resenha crítica?
A resenha crítica pertence aos tipos textuais descritivo e argumentativo, e é um gênero que aborda os pontos essenciais de um ou mais textos, aos quais são somados a opinião coerente do autor. Assim, embora seja uma produção curta, é preciso que as informações principais do texto fonte estejam presentes. Por ser um texto curto, trata-se, inicialmente, de um exercício de síntese e, depois, de análise crítica, que é quando temos contato com a opinião do autor da resenha. Não se pode esquecer de que a resenha crítica tem uma parte descritiva, é claro, mas é bem diferente de um resumo, porque o autor expressa o seu ponto de vista.
2. Para que ela serve?
Se quisermos transmitir as ideias principais de um ou mais textos para alguém que não os leu, ouviu ou viu, além de recomendar ou não um produto, a resenha é muito importante! Pensando no cenário do cinema, imagine o que seria de nós sem IMDb, Omelete ou Adoro cinema! Aqueles vídeos de youtubers a assistimos antes de decidirmos acompanhar uma série ou comprar um jogo caro são um exemplo mais do que válido para evidenciar a importância desse gênero. Conforme as resenhas são lidas por quem deseja saber mais sobre um assunto, elas têm poder de influência.
3. Como obedecer ao gênero?
— Sintetizar ao máximo: incluir apenas as ideias principais na parte descritiva;
— Não inserir informações novas e atribuí-las ao(s) original(is), mas destacar que fazem parte da opinião do autor;
— Nada de distorcer o texto fonte para favorecer a crítica;
— Citar o texto que está sendo resumido para que o leitor saiba de onde vieram aquelas informações e possa, caso queira, conhecê-lo na íntegra;
— Nada de spoilers!!!;
— Dar uma opinião que seja coerente e convincente, ou seja, “não gostei porque sim” é válido como justificativa, desde que você não esteja tentando convencer o outro sobre a qualidade ou falta dela em uma obra.
4. Como trabalhar o gênero em sala de aula? Aqui vai uma ideia:
Solicite, de cada estudante, a sua série ou filme preferido. Depois, peça que eles façam uma pesquisa no celular e encontrem uma resenha crítica que eles julguem adequada daquela obra (eles podem emprestar o celular uns aos outros caso nem todos possuam o aparelho/conexão à internet). Depois, peça a alguns para compartilharem as resenhas críticas que escolheram e explicarem por que optaram por elas: o que elas têm de especial? Provavelmente a resposta será: porque eu concordo com ela, hehehe, mas é exatamente assim que julgamos, não é? No fim, é importante perceber que a resenha crítica é particular, pois lida com gostos. A seguir, aponte as características principais do gênero, na lousa, a partir das resenhas críticas citadas por eles, adicionando o que faltar.
No caso de filmes, séries e livros, uma boa resenha crítica, vale ressaltar, não pode ter spoiler!
Como atividade de casa, os estudantes podem produzir as suas próprias resenhas críticas de um conto de que gostarem, ou alguma narrativa mais longa que eles tenham lido em outras matérias ou mesmo na sua aula.
Por que escolher um filme ou uma série e não um conto para apresentar um gênero?
Inicialmente, para mostrar que a resenha crítica se aplica a vários tipos de texto, e não somente aos escritos. Além disso, para evidenciar que eles certamente já tiveram contato com resenhas críticas quando estava procurando sentido da terceira temporada de Dark, por exemplo, mas que não se deram conta. Tudo isso para “abrir caminho” para o novo gênero.
5. Dicas importantes para os alunos:
1) Analisar o(s) texto(s) com calma;
2) Em uma segunda leitura/visualização, anotar/sublinhar as ideias principais;
3) Excluir, da apresentação da obra, as ideias ou fatos que não terão muita relevância para a análise crítica;
4) Organizar, de maneira lógica, o mais importante;
5) A partir dessas ideias mais importantes, construir a análise crítica deixando claro por que motivo existe ou não qualidade na obra;
5) Não atribuir fatos, informações ou acontecimentos à obra se eles não estiverem no texto original. Se a análise é do aluno, é importante pontuar que se trata de uma opinião;
6) Reler o texto final para ter certeza de que ele está organizado corretamente (porque revisar nunca é demais).

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