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Propostas de redação

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PROPOSTA 1 - A IMPORTÂNCIA DA LEITURA 
Muitas pessoas dizem que com a chegada dos gadgets moderníssimos, os livros estavam fadados a morrer. Não discutirei este aspecto nesta proposta de redação, mas pensaremos numa realidade bastante interessante: a importância da leitura para a ascensão profissional.
“A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito rotineiro as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo.” Fundamental para a aquisição do conhecimento, vemos exemplos diários de pessoas que ascenderam profissionalmente devido à importância que davam à leitura.
Dessa forma, você é convidado à leitura de alguns trechos de um artigo interessantíssimo sobre a relação entre leitura e ascensão profissional publicado do no site Canal PB.
“[…] Ler ajuda a aumentar o conhecimento de novos vocabulários, estimula a imaginação e auxilia no aprendizado. Os benefícios da leitura, no entanto, não param por aqui. Uma pesquisa realizada pelo departamento de Sociologia da Universidade de Oxford, nos Estados Unidos, avaliou a relação entre o hábito de ler na adolescência e o sucesso profissional na vida adulta.
Os pesquisadores ouviram 17.200 pessoas nascidas em 1970 que contaram detalhes sobre as atividades extra-curriculares praticadas quando tinham 16 anos e compararam com o estágio de sua carreira profissional aos 33. Os dados da pesquisa mostraram que as mulheres que liam na adolescência tinham 39% de chances a mais de conquistarem um cargo elevado. Entre as que não liam, a chance caía para 25%. Já os garotos que liam regularmente, a probabilidade subiu de 48% para 58%. 
Os pesquisadores constataram que nenhuma outra atividade além da leitura, como ir ao cinema e a galerias ou praticar esportes, demonstrou ter efeitos significativos na carreira. O responsável pela pesquisa, Mark Taylor, sugere que isso se daria pelo fato de a leitura aguçar a mente dos leitores ou pelos empregadores se sentirem mais confortáveis em nomear alguém que teve uma educação similar. É importante ressaltar, no entanto, que foi considerado o hábito de ler por prazer e não a leitura exigida pelas escolas. […]
Instruções para a proposta de redação sobre a importância da leitura
O tema da redação é a importância da leitura para a ascensão profissional. Isso já foi tema, inclusive do ENEM. O que pretende-se aqui é saber a sua opinião sobre a importância da leitura para jovens como você. Para isso, observe as instruções específicas para cada turma.
Proposta de redação para o 1º EM
Produzir um texto narrativo em que sejam desenvolvidos satisfatoriamente os elementos da narrativa. Sua história deve conter uma personagem para a qual o hábito de ler seja o diferencial que fez com que esta saísse da miséria em que vivia com a família. Escreva entre 20 e 25 linhas,
Proposta de redação para o 2º EM
Texto opinativo. Vocês farão um texto no qual fique clara a diferença entre quem tem o hábito de ler e quem não tem na busca por uma vaga nas melhores faculdades. Quais as consequências da falta de leitura? Que chances podem ser perdidas. Ler bastante é condição para conseguir sucesso? Faça entre 20 e 30 linhas e obedeça as instruções correntes de nossas propostas de redação [cor de caneta, qualidade do texto, legibilidade da letra…].
Proposta de redação para o 3º EM
O mercado de trabalho é competitivo. Ler pode ou não ser um diferencial? Qual a relação entre a leitura e a ascensão no mercado de trabalho. Desenvolva essa questão num texto dissertativo em que fiquem evidentes os posicionamentos de forma fundamentada. Você poderá fazer isso em até 30 linhas. Siga as instruções correntes em nossas propostas e as contidas na folha de redação.
Fontes:
· Jornal Correio de Notícias
· Brasil Escola
PROPOSTA 2 - SOBRE DROGAS LÍCITAS 
 
PROPOSTA DE REDAÇÃO DO 2º EM
Muito se discute atualmente no Brasil acerca da legalização das drogas. Passeatas são feitas, discussões em programas de tv… O discurso corrente entre estes é de que legalizando, o problema do tráfico acabará. Esquece-se, no entanto, do álcool. Veja este fragmento de texto retirado da internet: 
As bebidas alcoólicas pertencem ao grupo das drogas lícitas mais consumidas no Brasil. O comportamento festivo do brasileiro sempre foi regado a muito álcool: caipirinha na praia, cerveja no futebol, coquetel na balada. O problema é que os jovens estão começando a beber cada vez mais cedo. Uma pesquisa da Unifesp sobre o consumo de bebidas alcoólicas por estudantes de ensino médio reacendeu a discussão sobre o tema. Que razões levam o jovem ao consumo de álcool? Quais os problemas decorrentes disso? Por que a lei que proíbe a venda de bebidas a menores de idade não é cumprida? Qual a responsabilidade da família, da sociedade e do governo diante desse problema?
Baseado no seu conhecimento de mundo e em leituras que vier a fazer, pense sobre as questões propostas e elabore um texto dissertativo sobre este assunto. Respondendo:
Será que a bebida é um problema social, suas consequências vão além da ressaca?
PROPOSTA 3 - VIVER EM SOCIEDADE 
Todos estamos em redes sociais, porém continuamos sozinhos. Muitos estabelecem laços, inclusive, emotivos, porém continuam na superficialidade ou então, por mais que aprofundem, as relações são tão frágeis como o cabo por onde os dados caminham na internet. Enfim, como é difícil a convivência social. 
PROPOSTA DE REDAÇÃO DISSERTATIVA
Faça uma dissertação desenvolvendo um tema comum aos três textos abaixo.
Texto 1
Eu prefiro a solidão dos livros ao contato com as pessoas. As relações humanas são sempre complicadas, não importa se com homens ou com mulheres. Sei que é desagradável dizer, mas eu prefiro os livros às pessoas.
(Paulo Francis)
Texto 2
Minha ilha (e só de imaginar já me considero seu habitante) ficará no justo ponto de latitude e longitude que, pondo-me a coberto de ventos, sereias e pestes, nem me afaste demasiado dos homens nem me obrigue a praticá-los diuturnamente. Forque esta é a ciência e, direi, a arte do bem viver, uma fuga relativa, e uma não estouvada confraternização.
(Carlos Drummond de Andrade)
Texto 3
Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável? 
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havermos de ir juntos?
(Fernando Pessoa)
ANÁLISE DA PROPOSTA DE REDAÇÃO
Considerando-se que tema é a ideia principal disseminada no texto, os três fragmentos apresentados desenvolvem dois núcleos temáticos, não excludentes, mas complementares:
Texto 1
Conviver — uma difícil arte. Isolamento — um projeto de vida.
O enunciador pretere as pessoas, substituindo-as por livros. Declara-se solitário, mas acompanhado de livros. Faz opção pelo isolamento em face das complicadas relações humanas.
Texto 2
O eu procura relativizar o isolamento, necessário para se proteger, e o convívio social, não se colocar tão próximo nem tão distante dos homens.
Sábia opção: "Áurea mediocritas", interpretada como a "virtude está no meio".
Texto 3
O eu lírico sente-se impelido ao isolamento por julgar que a maioria das pessoas é medíocre, e por não conseguir trair a própria essência.
Possíveis abordagens na redação
a) O homem pode isolar-se, vivendo independentemente, convivendo apenas com os livros, o que paradoxalmente é uma forma sofisticada de convivência: os homens filtrados pelos livros, as relações humanas mediadas pela linguagem.
b)  Para os que buscam proteger a individualidade e usufruir das relações humanas, o convívio social é suportável, mantidas as devidas distâncias entre o eu e o mundo, embora para o consenso a convivência seja imprescindível.
c)  A defesa do quese é implica a negação da convivência social no que ela tem de acordo tácito.
Você, nesta proposta, poderá conjugar várias abordagens ou optar por uma delas, atentando, por respeito à coerência, às consequências que cada opção implica para o indivíduo.
PROPOSTA 4 - REALIZAÇÃO PESSOAL 
Proposta de redação sobre realização pessoal
Faça uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos três textos abaixo.
Texto 1
Quem menos sente a necessidade do amanhã, mais alegremente se prepara para a alegria do amanhã. Recordemos que o futuro não é nem nosso nem de todo não nosso, para não ter que esperá-lo como se estivesse por vir, nem para nos desesperarmos como se ele não viesse de modo algum.
(Epicuro)
Texto 2
Belo belo minha bela Tenho tudo que não quero Não tenho nada que quero Quero quero tanta coisa Belo belo
Mas basta de lero-lero Vida noves fora zero
(Manuel Bandeira)
Texto 3
Eu tenho tanta alegria adiada, abafada
Quem dera brincar
To me guardando
Pra quando o carnaval chegar
(Chico Buarque de Holanda)
Análise da proposta de redação sobre realização pessoal
Da associação dos três textos, é possível depreender o tema:
O futuro como possibilidade de realização dos desejos do indivíduo.
Texto 1
Expressa uma parcela da filosofia epicurista: a moderação, que se traduz no suposto disfarce de que o indivíduo não deve esperar o futuro com ansiedade nem desespero.
Texto 2
A carência (“Tenho tudo que não quero / Não tenho nada que quero") de que se ressente o eu poético, no presente, é a ausência da amada. Assim, a vida (sem ela), na prova dos noves, resulta em zero.
A alteração desse estado de ser só seria possível com o complemento (o amor da amada), assegurado pelo futuro — ou não.
Texto 3
O eu se declara pleno de alegria, mas sufocado (pelo sistema?). Coloca-se ludicamente perante a vida (“Quem dera brincar”), mas algo, alheio a sua vontade, impede a realização de seus desejos.
Resta-lhe o futuro, em que o "carnaval" (figurativização da alegria, da sensualidade, do prazer, da união popular...) delineia-se como a esperança redentora.
Posicionamentos possíveis no desenvolvimento da proposta
Após a leitura crítico-analítica dos fragmentos, o aluno poderia defender um dos posicionamentos que seguem:
1. O presente se configura como o tempo das frustrações, da impossibilidade de realização dos desejos; logo, o futuro é o tempo utópico da felicidade, que deveria ser esperado com equilíbrio — postura que evitaria mais um sofrimento.
2. O presente é o tempo concreto que, num balanço de vida, é uma condensação de sofrimento. Resta ao homem, portanto, o futuro, que é desejado e pode ser esperado com a intensidade emocional de quem tudo perdeu ou nada pôde realizar.
3. Considerando-se que o futuro é utópico e que a ele é delegada a responsabilidade de realizar nossos desejos, é preciso investir no presente, pois sem ele o futuro não existe.
PROPOSTA 5 - E SE VOCÊ ACORDASSE E NÃO RECONHECESSE NADA? 
ESTA É UMA PROPOSTA DE REDAÇÃO PARA O 1º EM
Imagine a seguinte situação: um dia você acorda com o habitual ruído do jornal atirado contra a parede. Levanta-se, abre a porta da rua e o apanha. Ao olhar à sua volta, vê que a placa da rua teve o nome mudado de Rua dos Colibris para Rua YN-15. Você entra em pânico - o que aconteceu? Num primeiro momento, tenta convencer-se de que a mudança da placa não deveria ter-lhe causado tal reação. Mais tarde, com uma série de outras descobertas que fará, acaba por compreender que sua reação tinha mesmo razão de ser.
Proposta:
Redija uma narrativa em 1ª pessoa, incluindo os elementos apresentados e justificando a razão de ser do pânico com base no que você descobriu.
PROPOSTA 6 - A TRAGÉDIA DESTE MUNDO É QUE NINGUÉM É FELIZ 
ESTA É UMA PROPOSTA DE REDAÇÃO PARA O 2º EM
No ano de 1995, a Unicamp trouxe como proposta de redação o tema que será desenvolvido por vocês nesta semana. Você encontrará abaixo elementos para a construção de um texto narrativo em que se tematiza o relacionamento entre duas pessoas, o cruzamento de duas vidas. Sua tarefa será desenvolver essa narrativa, segundo as instruções.
Coletânea
"A tragédia deste mundo é que ninguém é feliz, não importa se preso a uma época de sofrimento ou de felicidade. A tragédia deste mundo é que todos estão sozinhos. Pois uma vida no passado não pode ser partilhada com o presente." (Alan Lightman, Sonhos de Einstein, 1993)
Instruções para a proposta de redação
Um homem, uma mulher
· Uma mulher deitada no sofá, cabelos molhados, segurando a mão de um homem que nunca voltará a ver.
· Luz do sol, em ângulos abertos, rompendo uma janela no fim da tarde (...) Uma imensa árvore caída, raízes esparramadas no ar, casca e ramos ainda verdes.
· O cabelo ruivo de uma amante. Selvagem, traiçoeiro, promissor.
· Um homem sentado na quietude de seu estúdio, segurando a fotografia de uma mulher; há dor no olhar dele.
· Um rosto estranho no espelho, grisalho nas têmporas.
· As sombras azuis das árvores numa noite de lua cheia.
· O topo de uma montanha com um vento forte constante constante.
Instruções Gerais:
Escolha os elementos que quiser acima e, observando as instruções abaixo construa as duas personagens, o cenário, o enredo e o tempo de sua narrativa.
· O foco narrativo deverá ser em 3ª pessoa.
· O desenvolvimento do enredo, a partir da cena escolhida por você, deverá levar em consideração o trecho de Alan Lightman, que introduz a coletânea.
· Escreva, no máximo, 30 linhas;
· Use caneta azul ou preta;
· Preencha seu nome e seus dados por completo no cabeçalho da folha de redação.
PROPOSTA 7 - A MULHER ATRAVÉS DOS TEMPOS: DESRESPEITO E VIOLÊNCIA 
Nesta terça, dia 08 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. A coincidência chega a ser sarcástica, visto que é terça de carnaval e esta é uma festa que explora demais a imagem das mulheres.
É bom lembrar que na Idade Média, muitas mulheres eram vistas pela Igreja Católica como seres diabólicos que atraíam o homem para o pecado. Isso levou muitas a serem queimadas em praça pública. Já no Brasil Colônia, elas eram moeda de troca, material usado para arranjos políticos e alianças comerciais.
Aqui no Brasil, em 2006, aprovou-se a Lei Maria da Penha, sobre a qual você poderá ler abaixo, e os direitos femininos no Brasil passaram a ser vistos com outros olhos e cuidados. Há, no entanto, muito a ser mudado e melhorado ainda.
Vamos pensar sobre isso? Leia a coletânea e as instruções para desenvolver seu texto narrativo.
Coletânea de textos
Texto 1
A mulher na Idade Média
A participação e o lugar da mulher na História foram negligenciados pelos historiadores por muito tempo. Elas ficaram à sombra de um mundo dominado pelo gênero masculino. Ao pensarmos o mundo medieval e o papel desta mulher, esse quadro de exclusão se agrava ainda mais, pois alem do silêncio que encontramos nas fontes, os textos que muito raramente tratam o mundo feminino estão impregnados pela aversão dos religiosos da época por elas.
Na Idade Média, a maioria das idéias e de conceitos eram elaborados pelos Escolásticos. Tudo o que sabemos sobre as mulheres deste período saiu das mãos de homens da Igreja, pessoas que deveriam viver completamente longe delas. Muitos clérigos consideravam-nas misteriosas; não compreendiam, por exemplo, como elas geravam a vida e curavam doenças utilizando ervas.
A mulher para os clérigos era considerada um ser muito próximo da carne e dos sentidos e, por isso, uma pecadora em potencial. Afinal, todas elas descendiam de Eva, a culpada pela queda do gênero humano. No inicio da Idade Média, a principal preocupação com as mulheres era mantê-las virgens e afastar os clérigos desses seres demoníacos que personificaram a tentação. Dessa forma, a maior parte das autoridades eclesiásticas desse período via a mulher como portadora e disseminadora do mal.
Isso a tornava má por natureza e atraída pelo vício. A partir do século XI, com a instituição do casamento pela Igreja, a maternidade e o papel da boa esposa passaram a serexaltados. Criou-se uma forma de salvação feminina a partir basicamente de três modelos de mulher: Eva (a pecadora), Maria (o modelo de perfeição e santidade) e Maria Madalena (a pecadora arrependida). O matrimonio vinha para saciar e controlar as pulsões femininas. No casamento a mulher estaria restrita a um só parceiro, que tinha a função de dominá-la, de educá-la e de fazer com que tivesse uma vida pura e casta.
http://www.brasilescola.com/historia/a-situacao-da-mulher-na-idade-media.htm
Texto 2
Para juiz, proteção à mulher é "diabólica"
Alegando ver "um conjunto de regras diabólicas" e lembrando que "a desgraça humana começou por causa da mulher", um juiz de Sete Lagoas (MG) considerou inconstitucional a Lei Maria da Penha e rejeitou pedidos de medidas contra homens que agrediram e ameaçaram suas companheiras. A lei é considerada um marco na defesa da mulher contra a violência doméstica.
"Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem (...) O mundo é masculino! A idéia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!"
A Folha teve acesso a uma das sentenças do juiz Edilson Rum-belsperger Rodrigues que chegou ao Conselho Nacional de Justiça. Em 12 de fevereiro, sugeriu que o controle sobre a violência contra a mulher tornará o homem um tolo.
Proposta de redação
Você fará um texto narratvo sobre o seguinte tema:
"É verdade que a mulher contemporânea alcançou, neste novo milênio, direitos que nunca foram a ela garantidos anteriormente?"
Sua personagem viajará no tempo. Em seu enredo, mostre como ela vivia no passado e o estranhamento que viveu quando ao participar de uma experiência, viu-se no futuro, em nossos dias.
PROPOSTA 8 - É POSSÍVEL MORRER DE AMOR? 
Esta é uma proposta de redação para 2º EM
Nesta última semana trabalhamos em classe com a leitura da reportagem “A geração romântica” na qual víamos que o lançamento do filme Crepúsculo trouxe de volta o ideal de amor romântico. Leia os fragmentos abaixo bem como as indicações deixadas para, em seguida, produzir seu texto.
Texto 1
Características do amôr cortês
Veja abaixo uma lista de características do amor cortês [fonte]. Esse pressupõe uma concepção platônica e mística do amor, que pode ser resumida nos pontos abaixo:
· Total submissão do enamorado à sua dama (por uma transposição do amor às relações sociais sob o feudalismo, o enamorado rende vassalagem à sua senhora). 
· A amada é sempre distante, admirável e um compêndio de perfeições físicas e morais. 
· O estado amoroso, por transposição ao amor dos sentimentos e imaginário religioso, é uma espécie de estado de graça que enobrece a quem o pratica. 
· Os enamorados são sempre de condição aristocrática. 
· O enamorado pode chegar a comunicar-se com a sua inatingível ...senhora, após uma progressão de estados que vão desde o suplicante ("fenhedor", em occitano) ao amante ("drut"). 
· Trata-se, frequentemente, de um amor adúltero. Por isso, o poeta oculta o objeto de seu amor substituindo o nome da amada por uma palavra-chave ("senhal") ou pseudônimo poético. 
Texto 2
A geração romântica
Como a série Crepúsculo reformulou, para os adolescentes de hoje, o ideal do amor romântico - aquele ancorado num laço sublime, e não no desejo carnal.
Por Anna Paula Buchalla
Ah, o amor... Como diria o compositor Cole Porte, até "moscas bem-comportadas" se apaixonam. Mas, ao contrário das moscas, que conhecem única dança de acasalamento, o homem desenvolveu mil maneiras de expressar culturalmente essa emoção. O amor romântico foi uma de suas invenções mais notáveis. Sim, invenção, como demonstram fartamente críticos e historiadores [...]. O conceito se cristalizou no século XIX, no movimento propriamente batizado de Romantismo. O livro-marco é o sofrimento do Werther, de Goethe, história de uma paixão tormentosa e não consumada. Mais do que retratar um comportamento já disseminado, Werther levou toda uma geração de jovens a sentir o mundo em seus termos (o efeito colateral indesejável foi a epidemia de suicídios que varreu a Europa -já que era esse o destino do protagonista). Algo semelhante se observa atualmente em torno da saga vampiresca Crepúsculo. Os quatro romances da escritora americana Stephenie Meyer, e os dois filmes até agora baseados neles, deram a senha para que o espírito romântico de adolescentes e pré- adolescentes abrisse suas largas asas na era carnal do "ficar" [...]
Por trás do sucesso de Crepúsculo não está nem a boa literatura nem as qualidades dos filmes-que agradam só ao público a que se dirigem. O pulo do gato da autora Stephenie Meyer foi combinar, de maneira muito eficaz para consumo adolescente, os principais elementos da tradição romântica: o amor devotado e imortal, que atravessa tormentas e não precisa se consumar no sexo; o homem que protege, salva, cuida, espera... Está tudo ali, para ler e ser visto, o suficiente para libertar o romantismo de uma geração de adolescentes que aparentemente (e só aparentemente) parecia desprezá-lo. "Garotos e garotas participam de uma espécie de corrida, para ver quem beija mais ou quem fica mais", diz a psicanalista Diana Corso, "Mas há também o movimento inverso, a busca por um amor em que eles possam se sentir desejados."
Com a revolução sexual dos anos 1960, muitos acreditavam que o amor romântico teria chegado ao fim — como se ele fosse somente o efeito colateral de século de condenação do desejo pelo cristianismo. "Depois da década de 1980, no entanto, o amor romântico teve uma volta significativa", diz o professor Reddy. "Acho que é porque o desejo não é suficiente para estruturar uma vida e pode até se tornar tedioso quando exercitado sem nenhuma rédea." Uma vida cheia de namorados e namoradas é exaustiva, impessoal, solitária. Os efeitos de Crepúsculo se dão sobre uma geração que tem próximos de si exemplos desse tipo de comportamento. Justamente por isso, pode ser mais conservadora em relação a valores morais e a instituição do casamento, como mostra, por exemplo, uma pesquisa sobre o pensamento dos jovens realizada neste ano, no Brasil, pelo Instituto Research International. "É como se eles vissem   no casamento um ato de heroísmo, dadas as dificuldades que presenciam na vida real dos pais em criar e manter um casamento de longo prazo", diz o professor Reddy [...].
[...] Ah, o amor.. .Que move o sol e as estrelas, segundo Dante Alighieri, "A ferida que dói e não se sente", nos versos de Luís de Camões; "É cego e os amantes não podem ver as deliciosas loucuras que eles cometem", de acordo com William Shakespeare. É muito provável — infelizmente, quase certo — que os adolescentes que alimentam esse sucesso jamais tenham lido uma dessas linhas clássicas sobre o amor. Mas só espírito que transpira dos versos imortais, de um romantismo que, em diferentes medidas, a tudo abarca e suplanta, está bem vivo no seu coração.
BUCHALLA, Ana Paula. In: Veja, São Paulo, ano 42, ed. 2144, n. 51, p. 174-177, 23 dez. 2009. (Fragmentos)
Proposta de redação
Redija sua reportagem a partir do texto lido: "A geração romântica". Se necessário, faça uma pesquisa para ampliar suas ideias sobre esse assunto. Sua reportagem deve ser predominantemente expositiva, com título principal, lide e finalidade. Não se esqueça de tratar dos seguintes elementos: onde, como e o porquê desse comportamento dos jovens: no seu ponto de vista, é possível morrer de amor? Aborde, também, o amor cortês dos trovadores franceses.Para tanto, seria interessante a abordagem da 2ª geração do Romantismo.
Leia também:
· A 2ª fase romântica na Literatura
PROPOSTA 9 - SUSTENTABILIDADE: A RESPONSABILIDADE É APENAS DO OUTRO? 
Esta é uma proposta de redação para 2º EM
Segundo o Portal da Sustentabilidade (http://www.sustentabilidade.org.br), sustentabilidade é: 
“...um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. (...) A sustentabilidade abrange vários níveis de organização,desde a vizinhança local até o planeta inteiro.” 
Vemos também que o tema já foi tratado pelos chargistas: 
Fonte da imagem: 
http://arrastao.apostos.com/2008/12/12/perspectiva/ 
É certo que está chegando ao nível máximo a nossa capacidade de produção de alimentos, moradia e demais produtos. No ritmo em que a população continua crescendo e os recursos naturais (água potável, terras cultiváveis e minerais) vão se esgotando. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é: “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas”. 
O termo original foi “desenvolvimento sustentável,” um termo adaptado pela Agenda 21, programa das Nações Unidas. Algumas pessoas, hoje, referem-se ao termo “desenvolvimento sustentável” como um termo amplo, pois implica em desenvolvimento continuado, e insistem que ele deve ser reservado somente para as atividades de desenvolvimento. “Sustentabilidade”, então, é hoje em dia usado como um termo amplo para todas as atividades humanas. (adaptado de http://www.sustentabilidade.org.br). 
Diante de tais conceitos, fica claro que é necessário fazer algo. Pressupondo que você seja um jovem envolvido em sua comunidade, redija um texto dissertativo com o seguinte tema: 
Sustentabilidade: a responsabilidade é apenas do outro? 
PROPOSTA 10 - A IMPORTÂNCIA DOS HÁBITOS DE ESTUDO 
Esta é uma proposta de redação para 1º EM
O início do ano letivo é uma ótima oportunidade de mudar a maneira como se encara os estudos. Quem fez o necessário para passar de ano precisa estudar mais, pois o mercado é competitivo e não é sendo um aluno mediano que se conseguirá uma vaga nas melhores faculdades. Já quem sempre foi estudioso, é hora de sistematizar os estudos para manter as médias e, consequentemente, ser aprovado em ótimas faculdades. Estudar é importante, mas a opinião do Calvin é um pouco diferente. Veja a tirinha e, em seguida, faça o que se pede. 
Clique sobre a imagem para visualizá-la maior
Esta é uma proposta de redação de texto narrativo. Como vimos em classe, é um texto de características específicas. Sabendo disso, redija um texto com as personagens que estão na tirinha. O enredo deverá apresentar não só a cena da tirinha, mas os fatos ocorridos depois. O que aconteceu no dia seguinte na escola? Sem ter estudado, como ele fez a prova? 
Instruções: 
· Anote as ideias que pretenderá desenvolver antes de começar o texto;
· Siga o enredo proposto em sala de aula;
· Dê um título;
· Redija o texto a caneta azul escura ou preta e apenas nessas cores;
· Faça uso do discurso direto, mas não em excesso;
· O texto deve ter entre 20 e 30 linhas;
· A fala das personagens deve ser adequada a elas;
· Preencha o cabeçalho da folha de redação por completo;
Se você quiser copiar a proposta de redação "A importância dos hábitos de estudo" para seu computador, clique no ícone abaixo.
PROPOSTA 11 - QUAL O LIMITE ENTRE A CRÍTICA E A OFENSA? 
Esta é uma proposta de redação para os alunos do 3º EM.
 Abaixo você encontrará alguns fragmentos de uma reportagem publicada no Uol Educação a respeito de um caso de processo envolvendo alunos e professores. Leia e, em seguida, redija seu texto observando as instruções da atividade.
Dois professores da UnB processam estudantes; um deles será indenizado em R$ 8,5 mil
Dois conflitos entre professores e alunos chegaram à Justiça pelas mãos dos próprios docentes que, descontentes com o comportamento dos estudantes, moveram ações indenizatórias. Uma delas foi julgada na última terça-feira (1) com resultado favorável à professora Mônica Valero, do departamento de ciências farmacêuticas da UnB (Universidade de Brasília).
Mônica vai receber R$ 8,5 mil contra 17 ex-alunos que, em 2005, divulgaram um documento de quatro páginas intitulado “Manifesto da Mediocridade”, em que acusavam a professora de não dominar a disciplina que lecionava.
(...)
O caso dos 17 ex-estudantes da Ciências Farmacêuticas condenados a pagar R$ 8,5 mil a professora Mônica Valero por danos morais aconteceu em 2005. Um documento espalhado pelo departamento acusava a professora de não dominar a disciplina que lecionava. “Eu sinto que a justiça foi cumprida. Foi uma fase horrível que manchou a minha vida profissional naquele momento, mas agora estou em paz”, comentou a professora.
Mariana Vidal, uma das ex-estudantes, esperava que Mônica não fosse adiante com o processo. “Isso mostra que ela é mesmo uma pessoa medíocre. Ela poderia ter levado na brincadeira como os outros professores”, disse. Outra ex-aluna, Pollyana Sousa, afirmou que não se arrepende de ter assinado o documento. “Tudo o que está escrito lá é verdade. Ela era estúpida com a gente em sala de aula”, conta.
Além de procurar a Justiça, Mônica tentou que a universidade punisse os estudantes. O colegiado de ciências farmacêuticas encaminhou ao professor Reynaldo Felipe Tarelho, na época diretor da Faculdade de Saúde, uma solicitação para instaurar um processo administrativo.
“Na verdade não aconteceu nada. Os alunos pediram desculpas numa reunião do colegiado. Eu não queria que fossem expulsos, mas esperava que fossem suspensos”, afirma Mônica. Ela conta que, dos cinco professores citados no documento, duas docentes pediram demissão por causa da manifestação dos estudantes. “Eu fazia isso também quando estudava, mas é inadmissível denegrir a imagem de alguém”, argumenta. “Eu queria dar uma lição, não processei por dinheiro”, completa.
(Fonte: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/02/04/dois-professores-da-unb-processam-estudantes-uma-deles-sera-indenizada-em-r-85-mil.jhtm)
Os limites da liberdade têm se tornado cada vez menos nítidos. A liberdade para publicarmos e falarmos o que quisermos acaba fazendo com que confundamos o que é crítica com a ofensa pessoal. Baseado na leitura do texto acima e em sua experiência, redija seu texto respondendo a pergunta abaixo:
Qual o limite entre a crítica e a ofensa?
PROPOSTA 12 - A QUESTÃO DO LIXO NAS SOCIEDADES DE CONSUMO
 
 	Meio ambiente e ecologia são assuntos normalmente incômodos para líderes governamentais, pois colocam em evidência a difícil relação entre a sociedade de consumo e a natureza. Com o culto ao novo, ao tecnológico, produtos que poderiam durar anos passam a ser descartados em tempos curtíssimos e de modo irregular, acelerando a geração de lixo. O uso desenfreado do plástico é outro problema, pois seu longo período de vida faz com que os danos à natureza sejam agravados. Pressionados por defensores do meio ambiente, órgãos do governo criam, às vezes, medidas isoladas, como a que proibiu a distribuição de sacolinhas plásticas em supermercados e outros pontos comerciais. Mas, afinal, o lixo é responsabilidade de quem? Que problemas ele pode trazer futuramente para a sociedade? O que precisa ser feito para que o lixo não provoque estragos ainda maiores ao meio ambiente e, consequentemente, à vida no planeta? 
 
Tendo como base as ideias apresentadas no texto acima, faça uma dissertação sobre o tema:  
        A questão do lixo nas sociedades de consumo          
 
 Observações
Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;
 Deve ter uma estrutura dissertativo-argumentativa;
 Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;
 A redação deve ter no mínimo 20 e no máximo 30 linhas escritas;
 
PROPOSTA 13 - AS ESCOLAS DEVEM TER NOVAS DISCIPLINAS?
 
Não adianta acrescentar disciplinas quando as fundamentais como Português e Matemática, por  exemplo são tão administradas. Se incluirmos matérias na grade curricular dos alunos, estaremos diminuindo o tempo de estudo das que são de extrema importância quando se diz respeito à tão sonhada aprovação no vestibular. Se investirmos em educação, estaremos incluindo uma nova metodologia ao dia a dia. Os investimentos beneficiariam os salários dos professores, trazendo didáticas modernas e novas tecnologias. É importante trabalhar bastante a interpretação, a produção textual e a oratória, pois é uma grande dificuldade dos jovens expressarem-seoralmente.( in: ZH-Caderno Vestibular de 28/03/2012)
  
Baseado no texto acima, numa redação entre 20 a 30 linhas, você vai responder a seguinte pergunta:
VOCÊ É A FAVOR  OU NÃO DA INTRODUÇÃO DE NOVAS DISCIPLINAS NA GRADE CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO?
PROPOSTA 14 - O QUE DEFINE UM BOM PROFESSOR?
 
 
 
A escola é uma troca. Entramos para aprender e compartilhar nossos conhecimentos. Por isso, acredito que o bom professor é aquele que, além de ensinar, consegue nos fascinar, nos inspirar, nos fazer gostar do conteúdo.  É aquele que mais do que o ato de transmitir informações e conhecimentos adquiridos; que incentiva o aluno a construir o próprio saber e ir além de suas potencialidades e que está aberto às novidades que surgem. Ou seja, ama e acredita no que faz.
 
Num texto entre 20 a 30 linhas, você vai dissertar respondendo à seguinte pergunta:
 PARA VOCÊ, O QUE É SER OU TER UM BOM PROFESSOR?
PROPOSTA 15 - A IGNORÂNCIA IGNORADA
 	Quando soube que Lindemberg Alves Fernandes havia sido condenado a 98 anos de prisão, senti um mal-estar que não soube de onde vinha. 
Meu mal-estar acabou sendo esclarecido através das palavras da Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, que alertou para a sexualização precoce e suas conseqüências, o que de certa forma tem relevância com o fato: Eloá, a vítima, começou a namorar Lindemberg aos 12 anos, numa relação consentida pelos pais. Adolescentes vivendo experiências adultas é prática comum hoje. Parecem todos preparados para o prazer, mas na hora de enfrentar crises de possessão, rejeições e demais efeitos colaterais do amor, voltam a ser crianças indefesas, sem as ferramentas para refletir e agir de forma sensata.
Neste sentido, Lindemberg poderia abater esses 98 anos com os pais dele e também com os pais de Eloá, comigo, com você, com todos que fazem parte de uma sociedade que parece não se incomodar com o fato de a ignorância estar ganhando espaço.
Crimes passionais são recorrentes, acontecem com pobres e ricos, moços e velhos. O machismo ainda é praga e precisa ser combatido. Mas o crime deste rapaz, assim como tiroteios dentro de escolas, turismo sexual envolvendo menores de idade, tráfico de drogas ocorrendo abertamente nas ruas, adolescentes pilotando veículos sem habilitação, tudo isso é uma tragédia anunciada: os jovens estão sem um olhar vigilante.  Rosário declarou:”Precisamos não só de governos mais atentos, mas de pais e mães mais atentos, cuidadores mais atentos, sociedade mais atenta.”
O que dói na sentença de 98 anos de Lindemberg é que essa “vitória” é na verdade a revelação do fracasso de todo um sistema familiar que não prioriza o bem-estar mental e físico de cidadãos em formação.
(Martha Medeiros- in: Jornal ZH de 22 de fevereiro de 2012)
Baseado no texto acima, você vai escrever uma redação entre 20 a 30 linhas, respondendo a seguinte pergunta:
 VOCÊ CONCORDA QUE A JUVENTUDE ESTÁ MUITO SOLTA, SEM UM OLHAR ATENTO?
PROPOSTA 16 - O VIRTUAL MUNDO REAL
 
Definitivamente, nos dias atuais não basta ter amigos, é preciso ter seguidores. Num tempo em que recortar e colar é atividade corriqueira e os textos curtos viraram moda, os amigos virtuais passaram a ter prioridade em relação aos amigos reais. Tempos estranhos estes, onde almoçar sozinho ou almoçar com alguém que tenha um iPhone ou um notebook é a mesma coisa.
Muitos estudiosos de TI (tecnologia da Informação) e grandes empresas deste segmento de mercado já estudam novos produtos – softwares – para tentar minimizar a crise (seria esta a palavra mais adequada?) geral de desinformação e intoxicação informacional. É paradoxal desenvolver um  software para regularizar e ordenar a bagunça generalizada pelos próprios softwares, mas a proposta está em alta e objetiva, especificamente, eliminar alguns efeitos nocivos do excesso de informação na vida das pessoas e evitar que o mundo virtual vire vício ou síndrome. 
( Sérgio Peixoto Mendes in: Jornal ZH- 14 de março de 2012)
 
 Baseado no texto acima, você vai escrever uma redação entre 20 a 30 linhas, respondendo a seguinte pergunta:
 VOCÊ TAMBÉM CONCORDA COM A COLOCAÇÃO DE QUE O MUNDO VIRTUAL ESTÁ MUITO REAL?
PROPOSTA 17 - PALAVRAS NA PASSARELA
Entre o século XIX e parte do XX, falar bem esteve na moda: as pessoas dialogavam elegantemente, bem trajadas no corpo e na língua, um só estilo a andar e tagarelar no passeio público.
Hoje já não é mais assim: o linguajar empobreceu, é visível no figurino, quer dizer, na falta que o figurino faz. Por isso, nos tímpanos e nas retinas, os andrajos da aparência e da linguagem.
Se a elegância no vestir influísse no falar, a moda talvez pudesse retornar ao que era. Não digo nos moldes antiquados, mas num padrão em que o vocabulário mais refinado se harmonizasse com as finas estampas.
Quer dizer, a moda seria  verbal, com uso fashion das palavras: bastaria abrir um closet onde haveria prateleiras com dicionários, gramáticas e enciclopédias e, antes de se arrumar para sair, as pessoas escolheriam primeiro as palavras com que iam se comunicar. Ao completar a vestimenta, surgiria a harmonia. Discreto ou mais atraente, alguém disposto a deixar claro o seu modo de se expressar, desde o tecido da roupa à tessitura do palavreado.
Imaginemos lojas de departamentos, com os setores de linguagem cheio das novidades, lançamentos para as pessoas experimentarem novas expressões, verbetes coloquiais para trocar impressões na rua, no trabalho, nos eventos. Seria impressionante.
Na moda verbal, você poderia, a partir das coleções de estilistas-linguistas, adotar a roupagem vocabular que quisesse: descolado, formal, cool, retro, casual, tudo combinado para as ocasiões, das mais falantes às mais contidas. Olhariam para nós e:
- Oh! Como vc fica chique quando abre a boca e discorre sobre isso ou aquilo! Onde adquiriu essa expressividade?
Sim, haveria também butiques, com fraseados bem costurados, com linhas corrigidas e revisadas.
Assim, com essa facilidade de ter o look que quisesse a partir do rearranjo do próprio repertório, as pessoas ganhariam um ar de classe. Até as preposições e as conjunções seriam elogiadas como acessórios.
Nada é impossível: como os desfiles de moda viraram um carnaval, num show desses minha fantasia ganha lugar no SPFW. Nem tudo está perdido: as palavras é que estão mal -ajambradas. (Fraga)
Baseado  no texto acima,entre 20 a 30 linhas, você vai dissertar respondendo a seguinte pergunta:
 SE A IDEIA DO AUTOR PUDESSE ACONTECER, DE QUE FORMA VOCÊ SE VESTIRIA? 
PROPOSTA 18 - O GOSTO PELA LITERATURA
  
 
Os professores reclamam que os jovens de hoje não gostam de ler. Eles acham que os professores deveriam estimular a literatura de outras maneiras. A discussão é polêmica e atual e não ignora que o mercado editorial há muito tempo não deparava com tamanha concorrência. E-books, redes sociais, televisão paga e todo tipo de informação digital têm um poder de sedução que não pode ser ignorado. 
Nos últimos anos, os alunos estão lendo muito mais e redigindo melhor. Podem não ler apenas livros, já que são também usuários da internet (sites, redes sociais, blogs) e leitores de revistas (mangás, graphic novels), mas não se pode afirmar que leem pouco. É na escola que a relação entre o jovem e a leitura se torna problemática, pois nem sempre os estudantes conseguem se expressar com liberdade a propósito de escolhas literárias, gostos e interpretações. Por outro lado, os professores não são necessariamente bons ou assíduos leitores, comprometendo o ensino da literatura e prejudicando a formação dos leitores jovens. Assim, cabe verificar se, efetivamente, os alunos não gostam de ler ou se não apreciam o modo como alguns professores lidam com obras literárias em sala de aula.
(in: Caderno Vestibular de ZH de 08/06/2011)
Assim,  num texto de caráter dissertativo entre 20 a 30 linhas, você vai responder a seguinte pergunta:
VOCÊ CONCORDA COM A AFIRMAÇÃO DE QUE OS JOVENS DE HOJE NÃO GOSTAM DE LER? 
PROPOSTA 19 - A LÍNGUA DO VALE-TUDO
  
Como diz um amigo, o mundo andatão virado, que vai chegar a hora em que os postes vão urinar nos cachorros.
Outra reflexão não me ocorre quando leio a notícia de que o Ministério da Educação adota e recomenda um livro em que se admitem, nas práticas escolares, os erros habituais do vulgo inculto que sempre estiveram na mira dos melhores professores.
Das prescrições dos sábios daquele ministério nunca se pode esperar grande coisa. A burocracia centralista parece que emperra as inteligências. A notícia menciona como expressões aceitas pela obra recomendada, “os livro” e, naturalmente “os caderno e as professora”. De resto, “nós pega o peixe” ou “ os menino pega o peixe” ganham o prestígio de orações camonianas...Tudo isso pode ter franca circulação nas escolas, onde deve ser cultivada uma língua de “vale-tudo”. A ideia de correto e incorreto no uso da linguagem deve ser banida, regulando-se tudo pela adequação ou inadequação do falar. E, presumivelmente, do escrever. Segundo o parecer do MEC, as formas de expressão variam conforme as  “situações da comunicação”. Teremos, então, gramáticas circunstanciais... Uma para fazer vestibular ou prova do Enem; outra para a internet, a conversa doméstica e o papo entre amigos.
A deduzir da notícia desta semana, regras de grafia, gênero e grau deixaram de valer, concordância nominal ou verbal foi abolida. Os alunos poderão sair da escola com os mesmos vícios de linguagem que trouxeram de seus lares iletrados e dos rincões remotos onde não penetraram as normas da língua culta. É de se perguntar, neste caso, qual a necessidade  de escola, de professores e de investimentos na instrução popular.
A linguagem gramatical é fator de unidade nacional, meio de comunicação seguro entre as diversas regiões do país, suporte de um mercado livreiro e jornalístico interestadual. Se a comunicação se estabelece mediante uma fala de bárbaros, ficam os falantes ilhados e incomunicáveis.
De resto, se essa língua de “vale-tudo” ganhar o beneplácito das escolas, como quer o MEC, o português usado no Brasil se tornará tão regionalizado, que perderá o caráter de idioma nacional.
(Adaptado de Sérgio da Costa Franco. In: ZH de 15 de maio de 2011)
Numa dissertação entre 25 a 30 linhas, você vai se posicionar a favor ou contra a proposta do MEC de valorizar, na escrita, a fala coloquial.
 PROPOSTA 20 - OUTROS ESTRANGEIRISMOS
 
Gosto muito do que voçê escreve.
Se não for encômodo, poderia ler o meu blog?
Estou anciosa para ler seu novo livro.
Essas três primeiras frases são exemplos  de manifestações carinhosas que recebo diariamente e que muito me comovem, mas, se você reparar bem, vai ver que elas trazem alguns “estrangeirismos” à língua portuguesa.
Você escrito com cedilha. Encômodo em vez de incômodo. Anciosa  em vez de ansiosa. Equívocos campeões de audiência. Existe também na linguagem escrita uma farta distribuição de palavras como previlégio, viajem, recompença, análize, sem contar os clássicos mendingo, menas, imbigo. Quando se trata da palavra falada, é comum ouvir “ trusse” em vez de trouxe, “eu sôo” no lugar de “eu suo”, sem falar no descaso absoluto com os plurais: vou com quatro amigo, ele me deve cinco real, almocei dois pastel.
Serão todos analfabetos? De forma alguma. São profissionais liberais, estudantes de faculdade e, olha, alguns se apresentam até como professores. Erram, porque todo mundo erra. O português é uma língua que convida à derrapagem.
Só há uma maneira de barrar o uso disseminado desses estrangeirismos no nosso idioma: incentivando cada vez mais o hábito da leitura, investindo maciçamente nas escolas e inaugurando uma biblioteca pública em cada esquina. 
Eu sou contra qualquer patrulha, mas se querem instaurar uma, que seja pela preservação do bom português, em vez de perderem tempo com uma caça às bruxas improdutiva. A absorção de palavras estrangeiras é algo natural em qualquer cultura, não há motivo para organizar uma resistência. Claro que há certos exageros, principalmente no jargão empresarial, mas isso é questão de gosto: na minha opinião, de mau gosto.
Me parece mais elegante apresentar um orçamento do que um budget, fazer uma reunião do que fazer um meeting e apresentar um relatório em vez de um paper, mas há quem se sinta um profissional mais competente falando assim. Afetação, só isso. De forma alguma coloca em risco nossa língua mãe.
Utilizar palavras em inglês, vez que outra, é apenas uma rendição ao que se consagrou como universal. Não mata ninguém. E não deixa de ser didático, afinal, o turismo tem aumentado muito no mundo e é bom que se saibam algumas palavras-chaves. De minha parte, acho preferível fazer um happy hour do que ter uma hora felis com os amigos, fazer um check in no aeroporto do que uma xecagem, executar downloads do que baichar músicas. O uso eventual do inglês ( ou do francês, do italiano do latim) não compromete em nada o nosso idioma. O português mal falado e mal escrito é que nos faz passar vergonha.  
(Martha Medeiros)
 
Baseado no texto acima, numa redação entre 25 a 30 linhas, você responder a seguinte pergunta: 
     Como você avalia o projeto que obriga a tradução de palavras estrangeiras para o português? 
PROPOSTA 21 - DEPOIS SE VÊ
     
       	Chuva. Nada mais ancestral. Muita água, pouca água, não importa: choverá. Em vários períodos do ano, mais forte, mais fraco: choverá.Em São Paulo, Minas, Rio, Florianópolis. E também na Alemanha, na Nova Zelândia, no Peru. Choveu nos anos 40.  Chove em 2011, choverá em 2068. Passado, presente e futuro sob uma única nuvem. Só que o  país do futuro não pensa no futuro. Somos totalmente refratários à prevenção. Tudo o que nos acontece de ruim provoca uma chiadeira, vira escândalo nacional – mas depois ficamos estarrecidos. Mas depois. O antes é um período de tempo que não existe. Investir dinheiro para evitar o que ainda não aconteceu, nos soa como panaquice.Se está tudo bem até as 14h3omin desta quarta-feira, por que acreditar que às 14h31min tudo pode mudar?
      	E então não se investe em hospitais até que alguém morra no corredor; não se policia uma rua até que duas adolescentes sejam estupradas; não se contrata salva-vidas até que meia dúzia morra afogada. E somos os reis em tapar buracos, os bambambãs em varrer para debaixo do tapete, os retardatários de todas as corridas rumo ao desenvolvimento. Não prevemos nada. Consideramos estupidez gastar dinheiro com tragédias que ainda estão em perspectiva.
      	A gente se entope de açúcar, não usa fio dental e depois vai tratar a cárie, se sentindo privilegiado por poder pagar um dentista.
A gente aplaude a arrogância dos filhos e depois vai pagar a fiança na delegacia.           
A gente vota em corrupto, depois desdenha da política em mesa de bar.
      	A gente joga lixo no cordão da calçada, depois se surpreende em ter a rua alagada. A gente se expõe em todas as redes sociais, depois esbraveja contra os que invadiram a nossa privacidade. Precisamos de transporte público de qualidade, mas só depois de sediar a Copa do Mundo. A  sociedade reclama por profissionais mais gabaritados, mas ninguém investe em professores e em universidades. E os donos de estabelecimentos comerciais só irão se dar conta de que estão perdendo dinheiro, quando descobrirem os manés que contrataram para atender seus clientes. Treinamento antes, não. Se precisar mesmo, depois.
      	Precisamos mesmo. Só que antes.
(Baseado no texto de Martha Medeiros-in: jornal ZH de 26/01/2011)
      Baseado  no  texto acima, numa redação entre 25 a 30 linhas, você vai dissertar, respondendo a seguinte pergunta:
Você concorda com a opinião da autora de que o brasileiro espera acontecer para depois reclamar e, quem sabe, então agir?
PROPOSTA 22 - SARNEY E TIRIRICA
O recém empossado congresso brasileiro talvez seja o mais representativo da nossa história. Além dos medíocres, muitos outros brasileiros têm voz, ou pelo menos presença de terças a quintas no Congresso. Alguns setores são até superrepresentados, como o dos grandes proprietários rurais e dos milionários. Apesar destes pertencerem à minoriano país, têm bancada bem maior que a maioria pobre. Mas, em geral, todos os eleitores brasileiros, todos os tipos e todas as características nacionais têm representação em Brasília.
Não lamente o novo congresso, portanto eles são nós.
Tomemos o Tiririca e o Sarney. Os dois seriam exemplos de desvirtuamento do processo eleitoral e de aviltamento dos costumes políticos: uma vergonha. Ou duas vergonhas.
Tiririca, um inocente transformado em legislador por uma galhofa. Sarney, eternizando-se no comando do Senado pelo seu poder de conchavo e de manobra, um cordeiro e uma raposa representando os extremos da nossa desilusão com a fauna parlamentar.
Mas Tiririca não representa apenas os palhaços do Brasil. A galhova que o elegeu é uma manifestação política, ou antipolítica, que tem histórias no país e/ou representa os que não sabem nada de nada e não querem saber, ou os que sabem tanto, que votam em palhaços e rinocerontes para protestar.
De qualquer forma, os simples e os enojados também têm sua bancada.
 	Existe algo mais brasileiro, folclórico e até enternecedor do que o Sarney e seu amor pela mesa diretora?
 	Falar mal do Sarney é um pouco como falar mal de um velho tio excêntrico, mas cujas peripécias divetem a família. Tudo se perdoa e tudo se aceita com a frase - "Que figura..."
O indesctrutível Sarney representa a persistência do gosto nacional por "FIGURAS".
 (Luís Fernando Veríssimo in: jornal ZH de 07/02/2011)
 
Baseado no texto acima, numa redação entre 25 a 30 linhas, você vai dissertar, respondendo a seguinte pergunta:
"Você concorda com a opinião do autor de que o brasileiro é um piadista até na hora de votar e que o congresso é a melhor representação deste povo informal?"

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