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A moral em crise e a revalorização da ética aula 17-05

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A moral em crise e a revalorização da ética
Cada um por si
 
A definição e estruturação social da ética demonstra uma tentativa de garantir a boa convivência do grupo, de acordo com premissas como vistas a seguir:
Por outro lado, a moral se manifesta através do comportamento, como um conjunto de regras que orientam os indivíduos no convívio com a sociedade, norteando suas ações e seus julgamentos de maneira ambivalente (certo ou errado, bom ou mau).
A partir de uma visão global, se a moral funcionasse melhor, a ética seria menos importante. Porém, como acreditavam os filósofos antigos, a vida moral contrapõe o querer e a realidade. Enquanto a ética se dava ao observar a relação e harmonia entre o caráter do sujeito e os valores da sociedade.
Criatura sem vergonha essa!
 
A crise da moral se manifesta como o fim da vergonha de errar. Antigamente, a ética cristã filosófica, definida pela relação com Deus e não com os outros homens, trouxe a ideia de que devemos nos guiar por Deus, de acordo com sua vontade, já que nós somos fracos e tentados ao pecado. Após a revelação da Lei Divina temos a obrigação de obedecer e a ética se torna um ato de dever.
Nesse contexto, em que se usa o medo para alcançar as necessidades sociais, não se restringe à época e nem ao âmbito da religião como ferramenta de convencimento, outros campos sociais (Direito, política, mídia, etc), em todas as épocas históricas se prestam ao controle do comportamento social através de figuras de medo.
Segundo Bauman (2008, p. 8), medo é o nome que damos a nossa incerteza: nossa ignorância da ameaça e do que deve ser feito. Vivemos numa era onde o medo é sentimento conhecido de toda criatura viva.
E, por isso mesmo, a revalorização da ética se torna um preceito urgente de e sempre contemporâneo.
 
Morango e o 38
 
Em diversas narrativas a moral universal é utilizada como justificativa e fundamento para todos, partindo-se da premissa de que estamos todos submetidos aos mesmos preceitos morais, independentemente de contextos ou realidades diferentes.
Já as questões éticas rotineiras estariam associadas à ideia de pluralidade ética. Segundo Bauman, o pluralismo ético implica em uma ética da incerteza, demonstrada na impossibilidade de uma ética universal, em que o outro passa a representar uma ameaça, dada a incomunicabilidade de valores morais comuns.
O professor Barros Filho defende a ética como a inteligência compartilhada a serviço do aperfeiçoamento da convivência humana. No exemplo: "Quando se mora com alguém, você deixa de fazer algumas coisas para não interferir na felicidade do outro. Havendo convivência, não dá para fazer o que se quer e ter prazer o tempo todo. Isso se aplica tanto a um casal compartilhando um apartamento quanto à sociedade compartilhando o planeta Terra", define.
Diante da crise dos valores universais, "a ética é a vitória da convivência sobre a canalhice", destaca o professor Clóvis. Uma sociedade que permita que o canalha vença é uma sociedade doente.
Por fim, outra interpretação, demasiadamente importante, é feita por Nietzsch ao tratar da concepção de niilismo, nos permitindo interpretar o pluralismo ético de maneira diferente de Bauman e sua moral da incerteza; temos no niilismo nietzschiano o fim da moral de rebanho, pois o homem é visto como senhor de si mesmo, assim os valores morais não são determinados por estatutos religiosos ou partidários, mas sim pela própria consciência moral.
 
 
Atividade extra
 
Nome da atividade: Modernidade e Crise Moral (Marcelo Perine)
Link para assistir a atividade: https://sindpolmg.org.br/a-crise-moral/
 
 
Referência Bibliográfica
 
ANDRADE, I. R. S. Ética geral e profissional. Salvador: UFBA, Faculdade de Ciências Contábeis, 2017.
 
BAUMAN, Zygmunt. Medo Líquido. Tradução, Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; Ed. 2008.
 
GHILLYER, A. W. Ética nos negócios. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
 
MATTAR, J. Filosofia e ética. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.

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