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Total de mapas: • 1 - ASSUNTO: • 2 - ASSUNTO: • 3 - ASSUNTO: 19 Agentes públicos Poderes e deveres administrativos Poderes da administração pública CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS Agentes públicos Agentes políticos Agentes administrativos Agentes honoríficos Agentes delegados Agentes credenciados • Competência deriva da CF • Sujeitos a regras próprias • Em regra, ocupam cargos por meio de eleição, nomeação ou designação • Em regra não estão sujeitos à hierarquia, sujeitando-se a regras constitucionais • STF – magistrados são considerados agentes políticos Servidores públicos Empregados públicos Agentes temporários Ocupantes de cargo público (efetivo ou em comissão) Ocupantes de emprego público sujeitos ao regime jurídico celetista Contratados para atender necessidade temporária de excepcional interesse público • Exercem, transitoriamente, serviços públicos relevantes, sem remuneração e sem vínculo empregatício • Particulares que recebem do poder público a função de exercerem determinada atividade, obra ou serviço público em nome próprio, por sua conta e risco sob permanente supervisão do poder público. • São particulares que recebem a incumbência de representar a administração pública em determinados atos ou praticar certa atividade específica (remunerada ou não) REGIME JURÍDICO DA ADM. Regime jurídico da administração baseia-se Supremacia do interesse público Indisponibilidade do interesse público Privilégios e posição de superioridade da adm pública Limitações e deveres na atuação da adm pública Em função de princípios... Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência ...possuem limites e deveres... ...para a satisfação da coletividadede agir de eficiência de probidade de prestar contas PODER DEVER DE AGIR Particulares Agentes públicos Podem fazer tudo o que a lei não proíbe Possuem a faculdade de agir na busca de um interesse particular Só podem fazer o que a lei autoriza. Têm o dever de agir na busca do interesse coletivo. A omissão do agente Caracteriza abuso de poder Implicando responsabilidade civil da adm. Pública por danos causados DEVERES DA ADM. Agir Está relacionado com prerrogativas funcionais conferidas ao agente público no exercício de sua função pública. Não se trata de uma faculdade e sim de um dever. Eficiência A atuação dos agentes públicos deve ser efetuada de forma célere, buscando a economicidade dos recursos públicos, devendo agir com rapidez visando ao interesse da população. Probidade O agente público deve agir de forma honesta, com ética e boa fé. Prestar contas Obrigação que todo administrador público tem de prestar contas de sua gestão. Improbidade administrativa Suspensão dos direitos políticos Perda da função pública Indisponibilidade dos bens Ressarcimento ao erário CARACTERÍSTICAS DOS PODERES DA ADM. PÚBLICA Obrigatoriedade Irrenunciabilidade Limitabilidade •Poder-dever do administrador •O agente não pode dispor deste poder •Poderes são prerrogativas funcionais •Satisfazer o interesse público é um encargo para o agente •Poderes devem ser exercidos dentro dos limites legais •Princípio da razoabilidade e da proporcionalidade PODERES DA ADM. PÚBLICA Vinculado A administração age nos termos da lei, sem margem de liberdade. Obedece ao princípio da legalidade. Elementos vinculados: competência, finalidade, forma Discricionário Liberdade de ação administrativa. O administrador escolhe conveniência, oportunidade, necessidade e conteúdo do ato. Dentro dos limites da lei. Hierárquico Poder que o executivo tem de distribuir e escalonar funções de seus órgãos e a atuação de seus agentes, estabelecendo relação de subordinação. Disciplinar Poder de punir internamente, não só as infrações funcionais dos servidores, mas também as infrações de todas as pessoas sujeitas às disciplinas dos órgãos e serviços da administração. Regulamentar Inerente e privativo do chefe do executivo a qualquer subordinado. Polícia Faculdade que dispõe a administração para condicionar, restringir e fiscalizar o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em razão da coletividade ou do próprio Estado. ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO Sempre vinculados Vinculados ou discricionários Sujeito competente Finalidade (interesse público) Forma Motivo Objeto (conteúdo) Quem? O quê? Como? O por quê? Para quê? Autoridade pública Suspendeu o servidor por 120 dias Ato legal Servidor público cometeu ato ilícito Punir o servidor público Conveniência e oportunidade para a prática do ato não pode ser, de forma alguma, confundida com arbitrariedade ANÁLISE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS PELO JUDICIÁRIO Regra Análise da legalidade ou legitimidade do ato administrativo. Somente se provocado Análise de mérito nos atos em que atuar (de forma atípica) como Administração pública. Exceção Deve anular atos ilegais ou revogar (somente seus) atos legais Mérito Administrativo Conveniência – condições em que o agente vai agir Oportunidade – momento no qual o agente vai agir PODER HIERÁRQUICO Relação de subordinação Distribuição de funções Gradação de autoridade Distribui e escalona Funções do órgão Ordenar e rever Atuação do agente Não existe para... Legislativo Judiciário Dar ordens Fiscalizar Delegar Avocar Rever Se não houver impedimento legal Mesmo que não subordinados Publicação oficial Não pode Editar atos de caráter normativo Decisão de recursos adm. Matéria de competência exclusiva Temporária Órgão hierarquicamente inferior Faculdades Acompanhamento por parte do superior hierárquico em relação aos subordinados Permite ao superior hierárquico impor conduta a ser adotada FACULDADES DO PODER HIERÁRQUICO Dar ordens – impor ao subordinado a conduta a ser adotada quando da análise de um caso concreto. Não é absoluto (ordens ilegais) Fiscalizar – acompanhamento por parte do superior em relação à atuação do subordinados Manutenção – atos válidos Convalidação – defeitos sanáveis Anulação – atos inválidos / ilegais Revogação – atos discricionários inoportunos / inconvenientes Delegar – é discricionário, revogável a qualquer tempo. Somente os atos adm. podem ser delegados. Não podem ser delegados: DE.NO.R.EX DEcisão de REcursos adm, atos NOrmativos, competência EXclusiva Deve ser admitida em lei Não pode ser recusada pelo subalterno. Subdelegada somente com autorização Somente atribuições genéricas Revogável a qualquer tempo Avocação – é a possibilidade que tem o superior hierárquico de trazer para si o exercício temporário de determinada competência. Somente é permitida quando se tratar de competências legalmente conferidas a um órgão subalterno Controle Aspectos da Delegação PODER DISCIPLINAR Conceito – possibilidade que a administração tem de punir infrações funcionais De seus servidores De particulares a ela ligados Baseado em supremacia estatal Impondo penalidades a quem esteja vinculado Poder disciplinar Punir Internamente as infrações funcionais dos servidores (relacionado com o poder hierárquico). Infrações administrativas cometidas por particulares ligados por algum vínculo específico ao Estado. Vinculado – é um poder dever de agir. Discricionário – graduação das penalidades previstas em lei. PODER REGULAMENTAR Cabe ao Chefe do Poder Executivo quando este atua criando mecanismos para o efetivo alcance dos interesses públicos. Lei Decreto Regulamentar Não podem inovar o ordenamento jurídico. São atos normativos secundários, utilizados como forma complementar à lei para sua fiel execução Inovam o ordenamento jurídico, ou seja, são atos normativos primáriosCompete privativamente ao PR dispor mediante decreto: Organização e funcionamento da administração federal Extinção de FUNÇÕES ou CARGOS públicos Quando vagos Quanto não implicar aumento de despesa nem criaçãoou extinção de órgãos públicos #naoconfunda: é CARGO e não ÓRGÃO DECRETOS REGULAMENTARES AUTÔNOMOS • Atos normativos secundários visam dar fiel execução à lei. • Editáveis por qualquer órgão que exerça administração. • Não inovam o ordenamento, necessitam de lei para existir. • Efeitos gerais (atinge abstratamente várias pessoas). • Pode ser competência privativa, não pode ser delegada. • A CF prevê que o Congresso Nacional pode sustar os atos normativos que exorbitem a função de regulamentar. • Atos normativos primários (inovam no ordenamento jurídico) - editado pelo chefe do executivo federal. • Para chefe do executivo nos outros entes poderem editar, é necessária previsão na constituição estadual, e também na lei orgânica do município. • Restrito a duas situações: • Organização e funcionamento da Administração (sem aumento de despesa, criação ou extinção de órgãos públicos) • Extinção de cargos ou funções públicas, quando vagos. • Competência privativa (nem o legislativo poderá legislar nessas situações). PODER DE POLÍCIA Condicionar ou Restringir Uso de bens Exercício de direitos Prática de atividades particulares Acarreta restrições à esfera jurídica individual do administrado, a seus direitos e interesses Amplia a esfera jurídica individual do administrado, porque se traduz no oferecimento pelo Poder Público de prestações positivas de comodidades / utilidades diretamente fruíveis pelo usuário. Prestação de Serviço Sentido amplo Sentido estrito Legislativo editando normas que restringem certos direitos Atuação da administração pública limitando direito / uso de propriedade POLÍCIA ADMINISTRATIVA X POLÍCIA JUDICIÁRIA Caráter preventivo Incide sobre atividade, bens e direitos particulares Independe de ilícito penal Corporações administrativas Caráter repressivo Incide sobre pessoas Combater o ilícito penal (crime)Corporações especializadas MEIOS DA ATUAÇÃO DO PODER DE POLÍCIA Originário Delegado É o exercido por órgãos da administração direta, ou seja, pelos órgãos integrantes da estrutura das pessoas políticas É aquele que é exercido pelas pessoas administrativas do estado, ou seja, pelas entidades integrantes da administração pública indireta. Não se admite a delegação do poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado Segundo o STJ: PODE delegar, mas somente nas áreas de CONSENTIMENTO e FISCALIZAÇÃO; (STJ Resp 817.534) Normatização e sanção são indelegáveis Alvarás Licenças Autorizações Discricionário Precário Vinculado Definitivo ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA (DAC) Discricionariedade Autoexecutoriedade Coercibilidade Exigibilidade Executoriedade Meios DIRETOS de coerção Cria obrigações ao particular, mesmo sem sua anuência. Pode ser usada a força física se necessário #naoconfunda DAC com PATI DAC – discricionariedade, autoexecutoriedade, coercibilidade PATI – presunção de legitimidade e veracidade, autoexecutoriedade, tipicidade, imperatividade Possui alguma margem de escolha Juízo de conveniência e oportunidade (mérito). Interesse público nos limites da lei Meios INDIRETOS de coerção CICLO DO PODER DE POLÍCIA Ordem de polícia (Legislação) Fiscalização de polícia (controle) Consentimento de polícia (alvarás)Sansão de polícia(punição) Anuência prévia (preventiva) da administração quando exigida, que possibilita a utilização da propriedade particular ou possibilita o exercício da atividade. Busca verificar se estão sendo cumpridas as ordens de polícia e/ou se está sendo cometido abuso. Atuação administrativa coercitiva por parte da administração pública por meio de medidas inibidoras impostas. A legislação que estabelece os limites e condicionamentos ao exercício de atividades privadas e ao uso de bens. ABUSO DE PODERExcesso de poder Desvio de poder (finalidade) Finalidade diversa da lei. Vício de finalidade. Cabe anulação. Não cabe convalidação. Fora ou além da competência. Vício de competência. Extrapola os limites. Haverá nulidade do ato sem possibilidade de convalidação em razão da matéria ou competência exclusiva. competência / excesso / poder finalidade / desvio / poder MEMORIZE!!!