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Redutores de velocidade 7

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Redutores de velocidade 7
7 Redutor de Velocidade
São equipamentos usados para a
transmissão de potências (torques),
mediante a redução de velocidades
muitas vezes elevadas.
7.1 Classificação dos redutores:
Podem ser constituídos de
engrenagens de dentes retos, dentes
helicoidais e espirais. São as mais
freqüentes, sendo utilizadas em qualquer
configuração como eixos paralelos,
reversos ou concorrentes, servindo para
potências, rotações e relações de
multiplicação, que podem variar desde
pequenos valores até valores como;
3000HP, 1750 rpm e redução de 1200 por
1.
7.2 Características mecânicas:
Distinguem-se pela transmissão de
Força sem deslizamento (A relação de
multiplicação é constante
independentemente do carregamento),
pela segurança no funcionamento e vida,
resistência a sobrecargas, pequena
necessidade de manutenção, dimensões
reduzidas e alto rendimento.
7.3 Disposição geral:
Por motivo de projeto e para evitar
vazamentos, é preferida a divisão da
carcaça no plano horizontal que
compreende os eixos p/ exemplo Linha
"Y".
Para transmissões pequenas e
médias, adota-se caixas com a construção
inteiriça, com grandes tampas laterais que
contém os eixos, ou eixos horizontais
como divisão vertical.
7.3.1 Fabricação:
Os redutores são projetados de
acordo com as normas e recomendações
AGMA.. Estas normas contemplam todos
os pontos como: resistência e durabilidade
superficial dos dentes das engrenagens,
flexão e torção nos eixos, cargas e vidas
dos rolamentos, materiais utilizados nos
componentes principais e lubrificantes.
Para verificar ou selecionar um
redutor é necessário conhecer: dados da
máquina acionada e o sistema de
acionamento, disposição física da
instalação, condições do equipamento ou
processo industrial. Verificar ainda os
fatores de serviço AGNIA, picos de carga,
variação de velocidade e capacidade
térmica.
7.3.2 Fatores de serviço:
Um redutor sempre é escolhido
para uma aplicação específica, mediante
o uso dos fatores de Serviço. Cada
aplicação tem sempre suas condições
características e requisitos de operação.
Estes dados foram analisados e
catalogados em três grupos: Uniforme,
choques moderados e choques fortes.
Valores numéricos baseados em
experiências de campo e confirmados em
laboratório foram atribuídos a estas
classificações, incluindo mais condições
como serviço Intermitente de 3 a 10 horas
e de mais de 10 horas, sempre de acordo
Equipamentos Industriais
54
como acionamento usado: Motor elétrico,
de combustão interna ou turbina.
Os redutores são conjuntos
mecânicos, também conhecidos como
"caixas de redução de velocidade",
usados como elemento intermediário entre
o motor e a máquina. Têm como
finalidade, além da redução da velocidade
angular entre motor e máquina, alimentar
a força de transmissão, mediante um
conjunto de rodas dentadas montadas
sobre eixos e engrenadas entre si. Essas
engrenagens e eixos são alojados em
uma armação (caixa) hermeticamente
fechada, que evita a entrada de elementos
estranhos, garante a lubrificação das
peças e impede vazamento de
lubrificante.
Os redutores têm a carcaça ou
caixa fabricada de ferro fundido cinzento,
de alta resistência ou de chapa de aço
laminada e soldada, quando apresentam
grande porte. A carcaça pode ser do tipo
monobloco, bipartida ou em secções, para
facilitar o acesso aos componentes
internos durante as ajustagens e
manutenção.
Os redutores podem ser fabricados
com simples redução, dupla redução,
tripla redução, etc., em várias relações de
transmissão nas diversas formas
classificadas. Sua aplicação varia com as
condições e exigências do projeto da
máquina.
Os redutores têm, de modo geral,
seus elementos internos lubrificados por
banho de óleo. Entretanto, existem
redutores que, por seu tamanho, regime
de trabalho e condições ambientais, exige
uma lubrificação forçada feita por uma
bomba de recirculação do lubrificante,
instalada no eixo primário (motor) ou por
uma unidade de recirculação e
esfriamento do lubrificante, acoplada ao
redutor e composta de motor elétrico,
bomba, filtro, fluxostato, manômetro e, em
certos casos, um controlador de pressão
(pressostato).
7.4 Tipos de redutores:
Os redutores caracterizam-se
pelas engrenagens com que são
constituídos (cilíndricas, cônicas,
planetárias), por parafuso sem-fim, ou por
engrenagens de corrente, podendo ser
classificados pelos seus eixos como:
1. Redutores de eixos paralelos
(horizontais e verticais).
2. Redutores de eixos angulares
(par cônico/parafuso sem-fim).
3. Redutores de eixos concêntricos
(conjunto planetário).
4. Redutores com transmissão
combinada (angular cilíndrica e
planetária).
7.4.1 Redutores de eixos paralelos
São equipamentos de constituição
robusta e capazes de absorver choques.
Os eixos são tratados termicamente e
apoiados em mancais de rolamento.
Sobre eles são montadas engrenagens
com dentes cementados, temperados e
retificados, cortados no formato helicoidal
ou "espinha de peixe", para propiciar um
deslizamento suave e pouco ruído. (Fig.18
e Fig.19).
Figura 6 Redutor de eixos paralelos -
Fonte Laboratório de manutenção
industrial SENAI - CIMATEC
Equipamentos Industriais
55
7.4.2 Redutores de eixos angulares
São de constituição robusta e
própria para transmissões de grandes
potências e baixa rotação (fator de
redução alta). São constituídos de um par
cônico (coroa e pinhão) que forma o eixo
motor, cuja folga entre dentes (Back Lash)
e melhor ponto de contato são ajustados
em máquinas especiais, por processo de
lapidação, devendo, em caso de dano em
qualquer das peças, ser substituído o
conjunto (coroa e pinhão). O conjunto (par
cônico) é montado e apoiado em mancais
de rolamento cônico, o que facilita o
ajustamento predeterminado para o par
cônico. Os eixos, fabricados de aço
tratado termicamente, são apoiados em
mancais de rolamento, e as engrenagens
são de aço cementados, temperados,
retificado e com dentes cortados de forma
helicoidal. (Fig.20)
Este tipo de redutor exige cuidado
especial na ajustagem das folgas entre
dentes (Back lash) e dos rolamentos dos
mancais, para um bom rendimento
operacional, com baixa temperatura, nível
baixo de ruído e lubrificação eficiente do
conjunto.
Os redutores de eixos angulares
constituídos de parafuso sem-fim e coroas
são de grande utilização em serviços de
carga uniforme, possibilitam transmissões
de grandes potências e baixa velocidade.
São de mecanismo simples, com parafuso
sem-fim fabricado de aço e a coroa
normalmente de bronze.
7.4.3 Redutores de eixos
concêntricos
São também chamados de
"conjuntos satélites", cujo mecanismo de
transmissão é formado por um conjunto
de engrenagens de dentes retos internos
e externos, montados da forma
circunscrita, com os eixos, motor e
conduzido concêntrico, exigindo o mais
alto padrão de precisão na ajustagem.
Estes redutores normalmente são
mais ruidosos que os de engrenagem
helicoidal.
7.4.4 Redutores de transmissão
São usados para a transmissão de
potências e reduções muito elevadas,
sendo constituídos de transmissão por
eixos angulares de tipo par cônico e eixos
concêntricos do tipo planetário. Podem
ter, ainda, dispositivos montados
internamente, tais como conversar e
torque, e embreagem para amenizar
trancos no início de operação.
Itens de inspeção de um redutor de
velocidade em funcionamento:
Ferramentas utilizadas: termômetro
e estetoscópio
Itens verificados:
Limpeza.
Identificação – TAG.
Figura. 19 Eixos paralelos - Fonte
Laboratório de manutenção industrial
SENAI - CIMATEC
Figura 20 Redutor de eixos angulares - Fonte
Laboratório de manutenção industrial SENAI -
CIMATEC
Equipamentos Industriais
56
Conservação externa.
Pintura.
Fixação na base.
Fixação das tampas superior e
lateral.
Ruído nos rolamentos.
Temperatura da carcaça.
Retentor dos eixos.
Revisão de redutor de velocidade
“imaginário” na bancada:
Itens cadastrados na folha de
revisão:
Revisar acoplamento.
Trocar acoplamento.
Ajustar eixo acionado.
Trocar eixo acionado.
Ajustar rosca sem-fim.
Trocar rosca sem-fim.
Ajustar engrenagem eixo
acionado.
Trocar engrenagem eixoacionado.
Ajustar pinhão acionado.
Trocar pinhão eixo acionado.
Trocar retentor eixo acionado.
Ajustar tampa encosto eixo
acionado.
Ajustar rolamento eixo
acionado.
Trocar rolamento eixo
acionado.
Trocar chaveta eixo acionado.
Ajustar polia/acoplamento eixo
acionado.
Trocar polia/acoplamento eixo
acionado.
Idem para o eixo de
acionamento.
Idem para eixos intermediários
2º, 3º,...
Ajustar eixo vazado.
Trocar eixo vazado.
Ajustar eixo ranhurado.
Trocar eixo ranhurado.
Ajustar ventilador.
Trocar ventilador.
Verificar fixação tampa
defletora.
Trocar tampa defletora.
Recuperar tampa defletora.
Limpar cárter.
Soldar cárter.
Recuperar roscas fechamento
cárter.
Revisar contra-recuo.
Trocar contra-recuo.
Instalar respiro.
Trocar bujão nível.
Instalar bujão nível.
Trocar visor nível.
Completar nível óleo.
Equipamentos Industriais
57
Trocar óleo.
Coletar óleo para analise.
Soldar lanterna.
Trocar lanterna.
Trocar bucha braço torção.
Trocar braço torção.
Recuperar roscas para fixação.
Equipamentos Industriais
58
Transportadores de correia 8
8 Transportadores de Correia
São equipamentos estacionários
que fazem transporte contínuo de
materiais em diversas granulometrias.
Consistem em três partes: Acionamento,
correia transportadora e estrutura
metálica.
Os transportadores de correia são
projetados nas mais variadas
configurações e capacidades, podendo
ser fixos ou móveis, leves ou pesados,
curtos ou longos e têm perfis horizontais,
inclinados ou combinados. Os perfis
podem ainda ser ascendentes ou
descendentes. (Fig.21)
1. Estrutura
2. Correia transportadora
3. Conjunto de acionamento
4. Tambor de acionamento
5. Tambor de retorno
6. Tambor de desvio
7. Tambor de esticamento
8. Tambor de encosto
9. Rolete de carga
10. Rolete de impacto
11. Rolete de retorno
12. Rolete auto-alinhante de carga
13. Rolete auto-alinhante de retorno
14. Rolete de transição
15. Chute de alimentação
16. Guias lateriais
17. Chute de descarga
18. Raspador
19. Limpador
8.1 Descrição dos principais
componentes:
Uma correia transportadora é
constituída basicamente de dois
elementos: carcaça e cobertura.
Cobertura de borracha do lado do
transporte.
Figura. 21 TC - Transportador de correia - Fonte
Laboratório de manutenção Industrial SENAI -
CIMATEC
Equipamentos Industriais
59
Disposição da montagem da carcaça.
Camada de ligação (coxim) entre lonas.
Lona friccionada (emborrachada).
Tecido amortecedor de impactos.
8.1.1 O que é Carcaça:
É o elemento de força da correia,
pois dela depende a resistência para
suportar a carga, a resistência para
suportar as tensões e flexões e toda a
severidade que é submetida a correia na
movimentação de carga. As carcaças
podem ser constituídas em tecido de
fibras naturais, sintéticas ou mistas.
8.1.2 O que é Amortecedor:
É um tecido aplicado sobre a
carcaça ao lado transportador com as
finalidades básicas: prover a carcaça de
maior aderência com a cobertura,
Protegê-las contra danos provocados pelo
material transportado.
8.1.3 O que é Cobertura:
São designadas para atender a
uma grande variedade de condições de
trabalho. As coberturas protegem a
carcaça contra um ataque do material
transportado. O tamanho dos blocos, tipo
e quantidade de material, tipo de carga,
velocidade e outras condições
operacionais requerem coberturas de
diferentes graus de resistência a cortes,
sulcos, rasgos, abrasão, umidade e casos
especiais onde tanto a carcaça com as
coberturas devem resistir ao ataque de
óleos, graxas, ácidos, temperaturas, fogo,
etc.
8.1.4 O que são Freio Contra
Recuo:
É um dispositivo mecânico
projetado para operar numa direção
desejada e nesse sentido ele permite total
liberdade de rotação ao sistema de
acionamento. Se houver qualquer
interrupção de energia ou problema de
ordem mecânica no acionamento, o
tambor é imediatamente travado,
impedindo o recuo da correia.
8.1.5 Tambores:
São elementos importantes num
transportador de correia, no que tange à
transmissão de potência, dobras, desvios
e retorno da correia. Num transportador
podemos Ter os seguintes tipos de
tambores:
Acionamento – serve para transmitir o
torque;
Retorno – para o retorno da correia;
Esticador – para se dar a tensão
necessária à correia e absorver o
esticamento;
Dobra – utilizados num desvio necessário
no curso da correia;
Encosto – aumentar o ângulo de contato
do tambor de acionamento.
Os componentes principais dos tambores
são:
Corpo; discos laterais; discos centrais;
cubos; elementos de transmissão de
torque (chave tas); eixo; mancais;
revestimento; roletes;
É um conjunto de um ou mais rolos
apoiados em suportes apropriados cuja
finalidade é suportar guiar e conformar a
correia transportadora. Dependendo de
sua aplicação nos transportadores, eles
as denominações de: roletes de carga, de
impacto ou roletes de retorno.
Roletes de carga: conjunto de rolos
no qual se apóia o trecho carregado da
correia.
Equipamentos Industriais
60
Rolete de impacto: conjunto de
rolos localizados nos pontos de
carregamento.
Rolete auto-alinhador: conjunto de
rolos que controla o deslocamento lateral
da correia.
Rolete de retorno: conjunto de
rolos que apóiam a correia no retorno.
Roletes de transição: conjunto que
possibilita a variação do ângulo de
inclinação dos rolos laterais para
sustentar, guiar e auxiliar a transição entre
roletes e tambor.
Roletes de anéis: tipo de rolete de
retorno evita a acumulação de material no
rolete.
Rolete espiral: tipo rolete de
retorno para desprendimento do material
na correia.
Rolete em catenária: tem
interligações articuladas entre si.
Elementos posteriores da correia
contra queda de material no retorno:
Chapas de proteção
Guia lateral
Chute com alimentação centralizada
Raspadores
Limpadores em V
Protetores em V invertidos do esticador
Tela de proteção
8.2 Manutenção preventiva em
transportadores de correia
Lubrificar os rolamentos dos
tambores ao menos uma vez a cada 15
dias (para materiais abrasivos) ou a cada
3 meses (para materiais não abrasivos).
Verificar mensalmente o desgaste
da borracha de cobertura dos tambores.
Verificar o desgaste da borracha
dos raspadores e limpadores.
Dar um jato de ar na carcaça do
motor elétrico uma vez por semana.
Medir semanalmente a
amperagem do motor elétrico.
Verificar semanalmente a
temperatura do motor elétrico e seus
mancais.
Verificar semanalmente o nível de
óleo do redutor.
Verificar semanalmente o
funcionamento de todos os roletes.
Verificar diariamente na correia,
rasgos, Desalinhamento e descolamentos
das emendas.
Verificar semanalmente o
revestimento dos chutes de alimentação e
descarga.
Verificar a existência de corpos
estranhos entre a correia e o tambor
esticador.
Verificar os acionamentos das
comportas, quando existirem

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