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Fisiologia – 3º semestre Medicina Unimes Priscilla Brogni XXII 
 
Sistema Digestório 
Funções principais do tubo digestivo 
• Peristalse: movimento do alimento ao longo do tubo digestivo 
• Digestão: secreção digestiva 
• Absorção: água, eletrólitos e nutrientes 
• Circulação sanguínea adequada: sistema porta 
• Sistema nervoso e humoral 
 
Processos do sistema digestório 
• Motilidade: coordenada 
• Secreção: enzimas específicas, íons, água e muco 
• Digestão: quebra mecânica e enzimática 
• Absorção: 
o Intestino delgado (células absortivas ou enterócitos) 
o Sistema porta-hepática e linfáticos 
 
Anatomia do Sistema Digestório 
 
Cada camada muscular funciona como um sincício, ou seja, quando um potencial de ação é 
disparado em qualquer ponto dentro da massa muscular, ele geralmente se propaga em todas as 
direções no músculo. 
 
Atividade elétrica do Músculo Liso gastrintestinal 
O músculo liso do TGI é excitado por atividade elétrica intrínseca, contínua e lenta nas membranas 
das fibras musculares. Essa atividade possui dois tipos de ondas: ondas lentas e potenciais em 
espículas. 
Ondas lentas: caracterizadas como ondas lentas e ondulatórias no potencial de repouso da 
membrana. São causadas por interações complexas entre as células do músculo liso e células 
especializadas, denominadas células intersticiais de Cajal. 
Células intersticiais de Cajal: 
• Atuam como marca-passo 
• Alterações – potencial de repouso 
• Contrações rítmicas: canais de sódio 
Disfunções nessas células causam síndrome do colo irritável e obstipação crônica. 
 
Potências em espículas: toda vez que os picos das ondas lentas se tornam temporariamente mais 
positivos do que -40 milivolts, surgem os potenciais em espículas, superpostos nesses picos. 
Quanto maior o potencial da onda lenta, maior a frequência dos potenciais em espícula, geralmente 
1 e 10 espículas por segundo. 
• Duração longa (10-20ms) 
Fisiologia – 3º semestre Medicina Unimes Priscilla Brogni XXII 
• Canais de sódio-cálcio: permitem que quantidades grandes de íons cálcio entrem 
juntamente com quantidades menores de íons sódio. A cinética lenta de abertura e 
fechamento dos canais de sódio-cálcio é responsável pela longa duração dos potenciais de 
ação. 
 
Fatores que despolarizam a membrana (ou seja, fazem a membrana ficar mais excitável): 
• Estiramento do músculo 
• Estimulação por acetilcolina 
• Estimulação de hormônios gastrointestinais específicos 
 
Fatores que hiperpolarizam a membrana (ou seja, fazem a membrana ficar menos excitável): 
• Norepinefrina 
• Epinefrina 
 
 
Controle Neural da Função Gastrointestinal 
O TGI possui um sistema nervoso próprio chamado de Sistema Nervoso Entérico. Localizado em 
toda parede intestinal, estendendo-se do esôfago até o ânus. Conta com aproximadamente 100 
milhões de neurônios. 
• Plexo externo mioentérico ou Auerbach 
o Camadas longitudinal e circular 
• Plexo interno submucoso ou Meissner 
o Camada submucosa 
 
Funções do Plexo Mioentérico ou Auerbach: 
• Aumento da contração tônica da parede intestinal 
• Aumento da intensidade de contrações rítmicas 
• Aumento da frequência do ritmo de contração 
• Aumento da velocidade de condução – ondas 
excitatórias 
• Maior peristaltismo 
• Relaxamento pilórico 
• Relaxamento da válvula ileocecal 
 
Funções do Plexo Submucoso ou Meissner: 
• Controle funcional segmentar do intestino 
• Controle da secreção intestinal local 
• Controle da absorção e contração localizada 
• Ações mais localizadas 
Fisiologia – 3º semestre Medicina Unimes Priscilla Brogni XXII 
 
Sistema Extramural 
• Simpático: inibição 
• Parassimpático: excitação 
• Terminações nervosas sensitivas 
o Aferências ao plexo entérico 
o Medula espinal ou tronco encefálico 
O sistema nervoso parassimpático estimula o peristaltismo da cavidade abdominal. O sistema 
simpático gera uma hiperpolarização da membrana, não deixando o peristaltismo acontecer. 
 
Principais neurotransmissores do Sistema Nervoso Entérico 
• Acetilcolina: principalmente excitatória 
• Noradrenalina: principalmente inibitória 
• Outris: ATP; dopamina; colecistocinina; substância P; polipeptídeo intestinal vasoativo (VIP); 
somatostatina 
• Controle extrínseco: 
o Simpático: inibição 
o Parassimpático: excitação 
 
Reflexos gastrointestinais 
• Estímulo 
o Irritação, distensão e substâncias químicas 
• Reflexos locais 
o Mediados pelo entérico 
o Controla secreção; peristaltismo e mistura 
 
Reflexos mediados pelos glânglios pré-vertebrais 
• Reflexo gastrocólico: sinais do estomago que causam evacuações do cólon 
• Reflexo entereogástrico: sinais do cólon e do intestino delgado para inibir a motilidade e a 
secreção do estômago 
• Reflexo colonoileal: reflexos do cólon para inibir o esvaziamento de conteúdos do íleo para 
o cólon 
 
Reflexos do intestino para medula ou tronco cerebral 
• Reflexo de dor 
• Refelxo do estômago e do duodeno para o tronco cerebral que retornam ao estômago, por 
meio dos nervos vagos, para controlar a atividade motora e secretória gástrica 
• Reflexo de defecação 
 
Controle Hormonal da motilidade 
Colecistocinina: secretada por células l da mucosa do duodeno e jejuno. 
• Estímulo: gordura no conteúdo intestinal 
• Efeito: aumenta a contratilidade da vesícula biliar e inibição da motilidade gástrica 
 
Secretina: secretada por células S da mucosa duodenal 
• Estímulo: acidez no duodeno 
• Efeito: inibe a motilidade gástrica e aumenta a liberação de pancreática de bicarbonato 
 
Gastrina: secretadas por células G localizadas no antro do estômago 
• Estímulo: distensão do estômago 
• Efeitos: aumenta secreção ácida e estimula crescimento da mucosa gástrica 
 
 
Fisiologia – 3º semestre Medicina Unimes Priscilla Brogni XXII 
 
Motilina: secretada pelo duodeno durante o jejum 
• Aumenta a motilidade gastrointestinal 
• Contrações de fome “dor em pontadas de fome” 
• Mais intensas em indivíduos jovens 
 
Tipos de movimentos do Trato Gastrointestinal 
Movimentos Propulsivos 
• Propriedade intrínseca da musculatura 
• Estímulos: estiramento, irritação da parede e atividade parassimpática 
• Papel do plexo mioentérico: controla o peristaltismo em direção ao reto 
 
 
 
Movimentos de Mistura 
• Movimentos constritivos 
• Ação de esfíncteres misturam o conteúdo alimentar 
 
Complexo de Migração Motora 
• Responsável pelas contrações lentas entre as refeições 
• Iniciam no estômago e terminam no intestino 
• Duração média de 90 minutos 
• Varre o alimento restante e elimina as bactérias 
 
Fluxo Sanguíneo Gastrointestinal – Circulação Esplâncnica 
Sistema Porta 
• Resistência em série: todo o sangue que passa pelo intestino, baço e pâncreas, flui 
imediatamente para o fígado por meio da veia porta. No fígado, o sangue passa pelas 
sinusóides hepáticos e sai pelas veias hepáticas, que desembocam na veia cava da 
circulação geral. 
 
Fisiologia – 3º semestre Medicina Unimes Priscilla Brogni XXII 
 
Mecanismo de contracorrente 
• Circuito de O2 de arteríolas para vênulas: o fluxo arterial no vilo e o 
fluxo venoso são paralelos, porém em direções opostas. Devido a 
isso, o oxigênio sanguíneo se difunde das arteríolas diretamente 
para as vênulas adjacentes, sem passar pelos vilos. Em condições 
normais, essa situação não é danosa, porém, em condições 
patológicas, baixa oxigenação nos vilos pode causar morte 
isquêmica e a desintegração dos vilos. 
 
 
Controle nervoso do fluxo sanguíneo gastrointesinal 
• Simpático – constritor 
• Parassimpático – dilatador 
• Hipertensão portar – varizes esofágicas 
 
Transporte e Mistura do Alimento no Tubo Digestivo 
Reflexo mastigatório 
• Controlado pelo V nervo craniano (nervo trigêmeo) 
• A presença de um bolo alimentar na boca primeiro desencadeia a inibição reflexa dos 
músculos da mastigação, permitindo que a mandíbula inferior se abaixe. Isso, inicia um 
reflexo de estiramentodos músculos mandibulares que leva à contração reflexa, o que 
levanta a mandíbula automaticamente, causando o cerramento dos dentes, mas também 
comprime o bolo novamente contra as paredes da cavidade bucal, o que inibe mais uma vez 
os músculos mandibulares, permitindo que a mandíbula desça e suba várias vezes. 
• Contração da musculatura mandibular 
 
Deglutição 
• Dividida em: estágio voluntário, estágio faríngeo e estágio esofágico. 
o Fase voluntária: quando o alimento está pronto para ser deglutido, ele é 
voluntariamente empurrado para trás, em direção à faringe. 
o Fase faríngea: após atingir a faringe, o bolo alimentar estimula as áreas de 
receptores epiteliais da deglutição ao redor da abertura da faringe. Essa fase é 
caracterizada como automática. 
o Fase esofágica: com o peristaltismo primário (sincício), que é a continuação da onda 
peristáltica que começa na faringe e prolonga-se até o esôfago. E o peristaltismo 
secundário que resultam da distensão do próprio esôfago pelo alimento, elas 
continuam até o esvaziamento do estômago. 
• Controlada pelos V, VII, IX, X, XI, XII nervos cranianos 
• Contração tônica do esfíncter gastroesofágico 
o Impede refluxo ácido 
o Relaxamento em resposta a onda peristáltica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiologia – 3º semestre Medicina Unimes Priscilla Brogni XXII 
 
Funções Motoras do Estômago 
Armazena 
• Reflexo “vago-vagal” 
• Reduz tono da parede do estômago 
Mistura o alimento 
• Ondas lentas 
• Geram ondas constritoras peristálticas 
• Formam o quimo 
Reflexo enterogástrico 
• Esvaziar o quimo lentamente no duodeno 
 
 
Regulação do Esvaziamento Gástrico 
Fatores gástricos (fracos) 
• Quanto maior o volume, maior o esvaziamento 
• Depende do plexo mesentérico 
• Ativa a bomba pilórica 
 
Gastrina 
• Liberada em resposta à distensão 
• Aumenta a motilidade, porém, ativa a bomba pilórica 
 
Fatores duodenais (fortes) 
• Reflexo inibitório enterogástrico 
• Distensão duodenal 
• Irritação da mucosa duodenal 
• Acidez do quimo (pH 3 a 4) 
• Osmolaridade do quimo (hipertonicidade) 
• Proteínas e gorduras no quimo ao chegar no duodeno 
 
Diabetes Mellitus 
Diabetes Mellitus tipo I 
• Esvaziamento gástrico retardado (gastroparesia) 
• Sintomas: náuseas e vômitos 
• Fisiopatologia: neuropatia diabética e glicemia elevada 
 
Vômito (êmese) 
• Reflexo coordenado pelo centro do vômito no bulbo 
• Estímulo 
o Citocinas 
o Dor 
o Distúrbios do equilíbrio 
o Estimulação do equilíbrio 
o Estimulação da faringe 
• Respiração é inibida 
 
Movimentos do Intestino Delgado 
Movimentos Segmentares 
• Contrações de mistura 
 
Movimentos Propulsivos 
• Ondas peristálticas 
Fisiologia – 3º semestre Medicina Unimes Priscilla Brogni XXII 
 
Reflexo Gastroentérico 
• Distensão gástrica aumenta peristaltismo do delgado 
• Fatores hormonais 
o Aumentam o peristaltismo: gastrina, colecistocinina (cck), insulina, serotonina 
o Diminuem o peristaltismo: secretina e glucagon 
 
Válvula Íleo-cecal 
Permanece fechada 
• Evita refluxo de conteúdos fecais do cólon para o intestino delgado 
• Intestino grosso-delgado 
• Projeta-se para o lúmen do ceco e é fechada quando a pressão aumentada no intestino 
grosso empurra os conteúdos contra a abertura da válvula. 
 
Controle por reflexos do ceco 
• Distensão do ceco: quando o ceco se distende, a contração do esfíncter ileocecal se 
intensifica e a peristalse ileal é inibida, fatos que retardam o esvaziamento de mais quimo 
do íleo para o ceco 
• Contrai o esfíncter 
• Os reflexos do ceco para o esfíncter ileocecal e o íleo são mediados tanto pelo plexo 
mientérico na parede do trato intestinal como pelos nervos autônomos extrínsecos, 
especialmente por meio dos glânglios simpáticos pré-vertebrais. 
 
Apendicite 
• Válvula não abre 
 
 
 
Movimentos do Cólon 
Função 
• Absorção de água e eletrólitos 
• Armazenamento de material fecal 
 
Movimentos de mistura 
• Chamados de Haustrações 
• Trânsito de 08-15 horas para mover-se da válvula íleo-cecal através do cólon, tornando-se 
fecal em quantidade ao se transformar de material semilíquido em material semi-sólido 
 
 
Fisiologia – 3º semestre Medicina Unimes Priscilla Brogni XXII 
 
Movimentos Propulsivos 
• Movimentos em massa – iniciados por reflexo gastrocólico 
 
Defecação 
Sistema Nervoso Entérico e do Parassimpático 
• Esfíncter anal interno 
o Ação parassimpática: relaxamento 
• Esfíncter anal externo 
o Controle voluntário (sistema nervoso somático) 
o Controlado por fibras nervosas no nervo pudendo 
o Mantido constrito, a menos que sinais conscientes inibam essa constrição 
 
A inibição constante do reflexo de defecação pode produzir constipação crônica.

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