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AVALIAÇÃO-CLINICA-EM-URGÊNCIA-E-EMERGÊNCIA-NAS-POPULAÇÕES-ESPECIAIS-6 (2)

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AVALIAÇÃO CLÍNICA EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
POPULAÇÕES ESPECIAIS 
 
 
 
2 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA ....................................................................................................3 
1.1- METODOLOGIA. ..................................................................................5 
1. A EQUIPE DE ENFERMAGEM EM: INTERVENÇÕES DE 
ASSISTENCIA. .....................................................................................6 
2. OQUE É ACOLHIMENTO? ..................................................................7 
3. ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO. .........................8 
4. POLITICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO ....................................... 10 
5. IMPORTANCIA DA ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E 
EMERGENCIA. .................................................................................. 11 
6. PATOLOGIAS QUE LEVAM UMA VÍTIMA A URGENCIA E 
EMERGENCIA - IAM. ......................................................................... 13 
1. ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO – AVE .................................. 16 
2. EMERGENCIAS OBSTETRICAS: ...................................................... 18 
3. SITUAÇÕES DE EMERGENCIA: ....................................................... 20 
4. A IMPORTANCIA E HABILIDADE DE UM ENFERMEIRO 
SOCORRISTA: ................................................................................... 21 
CONCLUSÃO: ............................................................................................ 26 
REFERENCIAS; .......................................................................................... 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em 
atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com 
isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível 
superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, 
aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da 
sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação 
de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e 
comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e 
eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa 
forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, 
primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço 
oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
1- INTRODUÇÃO 
 
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) direciona que os países 
devem possuir sistemas de atenção à saúde e que estes através de práticas 
e políticas específicas as suas realidades locais possam promover e manter 
a saúde da população com serviços de qualidade, custos aceitáveis e 
segurança em suas práticas. 
No Brasil o modelo de assistência à saúde pública é o Sistema único 
de Saúde (SUS) uma proposta de política pública que se construiu a partir 
de 1988. Este modelo apresenta políticas e programas que garantem a 
assistência à saúde, sendo ela um direito do cidadão e um dever do Estado 
por meio da Constituição Federal do País. 
O SUS tem evoluído e seus avanços são incontestáveis, no entanto 
ainda tem inúmeros desafios a serem superados, para um impacto na saúde 
do Brasil são necessárias profundas reformas neste sistema e o incremento 
de recursos públicos. 
No entanto, no cenário atual mesmo com estes arranjos o sistema 
não oferece condições satisfatórias de atendimento aos usuários. 
A população sofre por não conseguir acessar o atendimento em 
tempo hábil para seu tratamento ou menos ainda acessar serviços que 
ofereçam qualidade, eficácia e segurança na assistência para a manutenção 
de sua vida. 
 
 
5 
1.1- METODOLOGIA. 
2. Para o cuidado zeloso, autêntico, é preciso compreender aquele que será 
cuidado. Isso requer um perscrutar atento do cuidador sobre a 
experiência existencial do ser que precisa do cuidado. Exige, sobretudo, 
saber perguntar e refletir sobre o que foi revelado. Acreditando nos 
fundamentos da fenomenologia, as autoras vêm buscando construir uma 
metodologia para a arte de cuidar em enfermagem. Inspiradas nessa 
visão procuram desenvolver habilidades de um pensar e de um fazer 
fenomenológico para ser-com-o-outro num modo autêntico de solicitude. 
Neste trabalho, são apresentadas reflexões sobre a compreensão do ser-
paciente e sobre uma metodologia do cuidado, para que respaldem o(a) 
enfermeiro(a) em seu cotidiano. 
 
A Enfermagem é tida como uma atividade humana que possibilita a 
reprodução da existência e a satisfação de necessidades materiais e não-
materiais. Como toda atividade humana pressupõe determinações 
históricas e sociais¹, o Enfermeiro por sua formação e atuação 
profissional desenvolve papéis nos âmbitos: educativo, gerencial, na 
coordenação e implementação da assistência de Enfermagem ao 
binômio paciente, família e comunidade. Para a prestação do cuidado o 
Enfermeiro deve fazer uso de algumas metodologias, pois este é um 
profissional que tem conhecimento técnico/científico voltado para o 
cuidado². 
Na saúde pública, foi implantando pelo Ministério da Saúde em 1994 o 
Programa Saúde da Família (PSF), que é uma estratégia de reorientação 
do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de 
equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde (UBS). As 
equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, 
recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na 
manutenção da saúde desta comunidade. 
 
 
6 
O Enfermeiro, como integrante desta equipe, tem como principais 
atribuições: realizar cuidados diretos de enfermagem, fazendo a 
indicação para a continuidade da assistência prestada; consulta de 
enfermagem, solicitar exames complementares, prescrever/transcrever 
medicações, estabelecidos em programas de saúde pública; planejar, 
gerenciar, coordenar, executar e avaliar a Unidade de Saúde da Família 
(USF); supervisão e coordenação das ações dos Agentes Comunitários 
de Saúde e dos técnicos de enfermagem. 
 
 
1. A EQUIPE DE ENFERMAGEM EM: INTERVENÇÕES DE 
ASSISTENCIA. 
A equipe de enfermagem tem um papel muito importante nas 
intervenções de assistência. O acolhimento envolve o comprometimento de 
toda equipe em recepcionar, focar na escuta ao paciente e realizar um 
tratamento humanizado com o objetivo de atender suas necessidades para 
amenizar o sofrimento seja de ordem física, psíquica ou até mesmo espiritual. 
Na questão da equipe da enfermagem e as intervenções de assistência 
é relevante sinalizar a importância do programa de humanização, devido ser 
comum ouvir a fala de insatisfações de pacientes que foram mal tratados em 
hospitais, vítimas da ação de um profissional que segundo Deslandes (2004, 
p.9) menciona que fez “[...] a negação do “outro” em sua humanidade”. 
O acolhimento na assistência em saúde tem deixado muito a desejar e 
embora o Sistema Único de Saúde (SUS) vem ocorrendo “[...] importantes 
avanços e da considerável melhoria em relação ao acesso às ações e aos 
serviços, a qualidade do atendimento ao usuário ainda é caracterizada como 
precária”, o que é visível no cotidiano” [...] o que se concretiza nas filas de 
espera, no cuidado desumanizado, na presença de pacientes sendo 
 
 
7 
atendidos nos corredores, entre outras realidades” conforme postula 
(COSTA e CAMBIRIBA, 2010 p.496). 
Os que necessitam dos serviços de saúde visam à busca de “[...] 
atenção, apoio e resolução de seus problemas” conforme postula Scholze et 
al (Costa e Cambiriba, 2010 p.496). Os mesmos autores descrevem“que o 
descaso ocorre em várias circunstâncias, chegando ao disparate de formar 
filas nas madrugadas para garantir ou não sua vaga, devido ter número de 
atendimento fixado, consolidando numa situação constrangedora” [...], pois 
muitas vezes saem da unidade sem receber a devida atenção, sem ser 
ouvidos com singularidade e sem receber uma resposta positiva ou um 
encaminhamento adequado (COELHO 2009, COSTA e CAMBIRIBA 2010 
p.496). 
Conforme o paciente tem acolhimento de qualidade e isto depende da 
equipe de enfermagem sejam em quaisquer situações e priorizando as 
urgências e emergências nos âmbitos hospitalares, realizando sua 
intervenção de assistência com qualidade, ele sairá satisfeito e retornará 
devido à forma que foi recebida e de acordo com Beck e Minuzi (2008, p.3) a 
qualidade no atendimento deve ser evidenciada e isto ocorre, “[...] quando o 
usuário recebe atenção, seja pelo atendimento prestado, pelo vínculo já 
estabelecido com os trabalhadores, ou ainda pela acolhida oferecida” (BECK 
e MINUZI, 2008, p.3). 
 
 
2. OQUE É ACOLHIMENTO? 
Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização 
(PNH), que não têm local nem hora certa para acontecer, nem um profissional 
específico para fazê-lo: faz parte de todos os encontros do serviço de saúde. 
O acolhimento é uma postura ética que implica na escuta do usuário em 
suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde 
e adoecimento, e na responsabilização 
 
 
8 
pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes. 
Acolher é um compromisso de resposta às necessidades dos cidadãos que 
procuram os serviços de saúde. 
3. ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO. 
A classificação de risco é um dispositivo da PNH, uma ferramenta de 
organização da "fila de espera" no serviço de saúde, para que aqueles 
usuários que precisam mais sejam atendidos com prioridade, e não por ordem 
de chegada. 
 
É preciso que a equipe de saúde se reúna para discutir como está 
sendo feito o atendimento no serviço: qual o "caminho" do usuário desde que 
chega ao serviço de saúde, por onde entra, quem o recebe, como o recebe, 
quem o orienta, quem o atende, para onde ele vai depois do atendimento, 
enfim, todas as etapas que percorre e como é atendido em cada uma dessas 
etapas. 
 
 
9 
Essa discussão com toda a equipe vai mostrar o que pode ser mudado 
para que o usuário seja melhor acolhido. Assim, a partir dessa reunião pode 
haver mudanças na entrada, na sala de espera, por exemplo, para que haja 
um profissional de saúde que acolha o usuário antes da recepção, forneça as 
primeiras orientações e o encaminhe para o local adequado. 
A recepção também pode mudar, utilizando-se a classificação de risco 
e também um pós-consulta, ou seja, uma orientação ao usuário depois da 
consulta, a partir do encaminhamento que tiver sido feito na consulta. 
É importante ainda ampliar a qualificação técnica dos profissionais e 
das equipes de saúde para proporcionar essa escuta qualificada dos usuários, 
com interação humanizada, cidadã e solidária da equipe, usuários, família e 
comunidade. 
As possibilidades de acolhimento são muitas e o importante é que as 
melhorias sejam feitas com a participação de toda a equipe que trabalha no 
serviço. 
Os usuários que têm sinais de maior gravidade, aqueles que têm maior 
risco de agravamento do seu quadro clínico, maior sofrimento, maior 
vulnerabilidade e que estão mais frágeis. 
A classificação de risco é feita por enfermeiros, de acordo com critérios 
pré-estabelecidos em conjunto com os médicos e os demais profissionais. A 
classificação de risco não tem como objetivo definir quem vai ser atendido ou 
não, mas define somente a ordem do atendimento. Todos são atendidos, mas 
há atenção ao grau de sofrimento físico e psíquico dos usuários e agilidade 
no atendimento a partir dessa análise. 
 
 
10 
4. POLITICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO 
A Política Nacional de Humanização (PNH) existe desde 2003 para 
efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, 
qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre 
gestores, trabalhadores e usuários. A PNH deve se fazer presente e estar 
inserida em todas as políticas e programas do SUS. Promover a comunicação 
entre estes três grupos pode provocar uma série de debates em direção a 
mudanças que proporcionem melhor forma de cuidar e novas formas de 
organizar o trabalho. 
A humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores 
no processo de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é oportunizar uma 
maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a realidade 
em que vivem, através da responsabilidade compartilhada, da criação de 
vínculos solidários, da participação coletiva nos processos de gestão e de 
produção de saúde. 
Produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar, a PNH estimula a 
comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir 
processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto 
que muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem 
a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu 
trabalho e dos usuários no cuidado de si. 
Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a 
PNH conta com um núcleo técnico sediado em Brasília – DF e equipes 
regionais de apoiadores que se articulam às secretarias estaduais e 
municipais de saúde. A partir desta articulação se constroem, de forma 
compartilhada, planos de ação para promover e disseminar inovações em 
saúde. Com a análise dos problemas e dificuldades em cada serviço de saúde 
e tomando por referência experiências bem-sucedidas de humanização, a 
PNH tem sido experimentada em todo o país. Existe um 
 
 
11 
SUS que dá certo, e dele partem as orientações da PNH, traduzidas em seu 
método, princípios, diretrizes e dispositivas. 
 
 
5. IMPORTANCIA DA ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E 
EMERGENCIA. 
 
 
Uma das primeiras funções do enfermeiro na sala de urgência e 
emergência hospitalar é acolher o paciente e sua família durante a chegada 
ao setor emergencial, realizando os procedimentos necessários ao nível de 
risco que o indivíduo se encontra. Nesse estágio, o profissional deve saber 
avaliar o paciente de forma primária, identificar o seu quadro de saúde e 
prestar o atendimento adequado o quanto antes. 
Os procedimentos SUPORTE BÁSICO DE VIDA e SUPORTE 
AVANÇADO DE VIDA, são essenciais para os eventos de urgência, que 
exigem atenção imediata por parte da equipe técnica do enfermeiro, como 
paradas cardiorrespiratórias, por exemplo. O SBV consiste em uma sequência 
de manobras não invasivas em pacientes com risco de morte. Já 
 
 
12 
o SAV requer procedimentos invasivos e de suporte circulatório e ventilatório. 
Acidentes automobilísticos e a violência urbana são os maiores 
causadores de vítimas de trauma. Sendo assim, o enfermeiro e a sua equipe 
precisam estar capacitados para receber pacientes nessas condições e agir 
conforme os direcionamentos de Atendimento Pré-Hospitalar e Hospitalar ao 
Trauma. Esse é outro fator que destaca a importância e o papel da 
Enfermagem em Urgê ncia e Emergê ncia hospitalar. 
O Infarto Agudo do Miocárdio e o Acidente Vascular Encefálico 
representam uma das maiores causas de mortalidade no mundo. Portanto, é 
essencial que o enfermeiro alocado na ala de urgência emergência saiba 
identificar rapidamente os sintomas dessas condições e realizar o 
atendimento indicado para cada caso o mais rápido possível, a fim de evitar 
complicações. 
Outro conhecimento fundamental para os enfermeiros de emergência 
hospitalar é saber identificar precocemente a pré-eclâmpsia e eclâmpsia, além 
de hemorragias uterinas e gestacionais. Essa é uma demanda constante nos 
serviços de urgência na maioria das instituições de saúde. 
Em suma,a importância da enfermagem em urgê ncia e emergê ncia está 
ligada à habilidade e capacidade do enfermeiro em identificar o quadro do 
paciente recém-chegado e realizar os devidos procedimentos. Portanto, é 
indispensável que o profissional se especialize adequadamente na área para 
desenvolver tais habilidades corretamente, por meio de graduações, pós- 
graduações como Enfermagem em terapia utensiva - UTI, ou cursos técnicos. 
 
 
 
13 
6. PATOLOGIAS QUE LEVAM UMA VÍTIMA A URGENCIA E 
EMERGENCIA - IAM. 
 
 
Popularmente conhecido como ataque cardíaco, é um processo de 
morte do tecido (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de oxigênio, 
devido à obstrução da artéria coronária. A obstrução ocorre em geral, pela 
formação de um coágulo sobre uma área previamente comprometida por 
aterosclerose (placa de gordura), causando estreitamentos dos vasos 
sanguíneos do coração. 
Sintomas do infarto 
 
Sintomas comuns 
 
1. Dor ou desconforto intenso no peito 
2. Aperto 
3. Opressão 
4. Peso 
5. Queimação 
 
 
14 
Sintomas acompanhados por 
 
6. Tontura 
7. Falta de ar 
8. Aumento da frequência cardíaca 
9. Náusea e vômito 
10. Sudorese 
11. Palidez 
12. Mal-estar súbito e sensação de morte. 
 
Em uma situação como essas, o paciente deverá pedir por auxílios, 
para que venha a ser levado a uma unidade hospitalar mais próxima para 
receber o atendimento adequado. Essa vítima sendo adminitida nas unidades 
hospitalares, a equipe de enfermagem deverá ter toda a destreza para que o 
socorro venha ser realiozados com êxito, caso a equipe não esteja de 
prontidão para sanar esse problema, a situação poderá se agravar com mais 
intensidade. Caso a vítima venha se recuperar na unidade hospitalar referente 
ao ocorrrido, os hábitos de vida deverão ser mudados, principalmente em 
hábitos alimentares e sedentarismo. Segue abaixo algumas orientações. 
Dieta equilibrada e saudável: 
 
Alimentação equilibrada é a que fornece quantidades adequadas de 
nutrientes ao organismo, ajudando a manter e melhorar a saúde e prevenindo 
o aparecimento de várias doenças. Para saber o que deve ser ingerido 
diariamente, imagine uma pirâmide dividida horizontalmente em quatro partes: 
 
 
15 
 
 
 
Na base, estão os alimentos que devem ser consumidos em maior 
quantidade, pois fornecem energia ao corpo: pães, cereais e massas. 
1. Logo acima, estão as verduras, os legumes e as frutas, 
importantes fontes de vitaminas, minerais e fibras. 
2. Em um nível mais alto, estão o leite e seus derivados, 
carnes, aves, peixes, ovos, feijão, soja, lentilha e grão-de-bico, que são 
ricos em proteínas, cálcio, zinco e ferro. 
3. No topo, estão as gorduras, os óleos, molhos para salada, 
a margarina e os doces em geral, que devem ser consumidos com muita 
moderação. 
 
 
16 
1. ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO – AVE 
 
 
 
o acidente vascular encefálico (AVE) é uma doença grave e muito 
frequente. Com uma incidência anual de 750.000 novos casos, a doença 
cerebrovascular é a terceira maior causa de óbitos e a primeira causa de 
sequelas nos EUA. Estatísticas brasileiras apontam o acidente vascular 
encefálico como a principal causa de óbitos em nosso meio. Existem dois tipos 
principais de AVE: o isquêmico e o hemorrágico. O primeiro representa 80% 
de todos os casos. Trata-se de uma emergência médica, tornando 
indispensável que todos os pacientes que apresentem quadro compatível com 
AVE, sejam encaminhados a um serviço de emergência. 
o AVE isquêmico caracteriza-se pela interrupção do fluxo sanguíneo 
(obstrução arterial por trombose ou por embolia) em uma determinada área 
do encéfalo, tornando a mesma isquêmica. O encéfalo depende de aporte 
constante de oxigênio e glicose, pois não tem capacidade de armazenar estas 
substâncias. Poucos minutos sem aporte sanguíneo adequado são suficientes 
para gerar danos irreversíveis no tecido cerebral. 
 
 
17 
O AVE hemorrágico deve-se a ruptura de um vaso intracraniano, 
gerando o extravasamento de sangue para o parênquima cerebral e/ou para 
o espaço subaracnóideo (local entre as meninges por onde circula o líquor). 
Nestes casos os sintomas ocorrem por compressão de estruturas nervosas 
e/ou por aumento da pressão intracraniana. 
Os sinais e sintomas dos AVEs são os mais variados. Qualquer 
alteração neurológica que apareça de maneira súbita pode ser consequência 
de um AVE. Os achados mais comuns são: fraqueza de membros, dificuldade 
para caminhar, alterações na fala, alterações visuais, formigamentos pelo 
corpo, tonteiras e/ou vertigens. Em alguns casos ocorre rebaixamento do nível 
de consciência, podendo o paciente entrar em coma. No caso particular das 
hemorragias intracranianas, a única manifestação clínica pode ser uma forte 
dor de cabeça, de início agudo. A sutileza de alguns sintomas é, às vezes, a 
principal causa do retardo na procura de auxílio médico. 
o diagnóstico do AVE baseia-se na história clínica. Porém, isto não é 
suficiente para diferenciar uma isquemia de uma hemorragia cerebral. Logo, 
é indispensável a realização de uma tomografia computadorizada de crânio, 
que é fiel nesta diferenciação. Este exame deve ser realizado assim que o 
paciente chega ao serviço de emergência. (Fig.2). 
 
 
Sem dúvida, o tratamento mais eficaz para esta doença é a prevenção. Ou 
seja, identificar os fatores de risco na população e combatê-los. Os 
 
 
18 
principais fatores de risco para a doença cerebrovascular são: hipertensão 
arterial, diabetes mellitus, dislipidemia, sedentarismo, tabagismo e obesidade. 
Todos estes fatores têm tratamento eficaz, seja medicamentoso, seja 
por mudanças nos hábitos de vida. A redução da incidência de AVE com o 
controle dos fatores de risco, principalmente a hipertensão arterial, já está 
comprovada em diversos estudos epidemiológicos. 
2. EMERGENCIAS OBSTETRICAS: 
 
 
Durante muito tempo, o óbito materno1 foi considerado um fato natural 
e inerente à condição feminina. No entanto, cerca de 98% desses óbitos 
seriam evitáveis caso fossem asseguradas condições dignas de vida e de 
saúde à população. 
A comparação entre as taxas de mortalidade materna em países 
desenvolvidos da Região das Américas – tais como Canadá e Estados 
Unidos, cujos valores são inferiores a nove óbitos por 100.000 nascidos vivos 
– e a de países como Brasil, Bolívia, Peru e Paraguai – com valores 
 
 
19 
superiores a 100 óbitos por 100.000 – evidencia a disparidade entre esses 
dois blocos. 
Entretanto, países em desenvolvimento dessa região, como Cuba e 
Costa Rica, apresentam taxas de mortalidade materna substancialmente 
inferiores, demonstrando que a morte materna pode ser um indicador da 
determinação política de garantir a saúde da população. 
No Brasil, assim como nos países em desenvolvimento, a mortalidade 
materna é subenumerada. 
As causas para tal estão vinculadas à existência de cemitérios 
clandestinos, à ocorrência de partos domiciliares em áreas rurais, à 
dificuldade de acesso aos cartórios, ao desconhecimento da população 
quanto à importância do atestado de óbito como instrumento de cidadania e 
ao preenchimento inadequado das declarações de óbito (D.O). 
Além disso, a permanência da desigualdade social entre homens e 
mulheres torna a declaração do óbito feminino um documento sem 
importância imediata do ponto de vista legal, pois as mulheres mais expostas 
ao risco de morrer são as de baixa renda ou da zona rural, que não têm 
herança nem benefícios previdenciários assegurados. Em 1997, a razão de 
morte materna no país, obtida a partir de óbitos declarados, foi de 51,6 óbitos 
por 100.000 nascidos vivos. Nas regiões Sul e Sudeste esses valores foram 
respectivamente de 72.8 e 57.7, enquanto nas regiões Nordeste e Norte foram 
de 39.9 e 36.9 respectivamente. É notório que a maioria dos óbitos em todas 
as situações tem sido devido a uma negligencia da equipe de saúde, ou faltade preparo, mas os estudos apontam que o índice de profisionais inseguros 
no mercado da enfermagem tem sido mutio extenso entre os profissionais, 
muitos ao saírem dos cursos, universidades, não mais busscam 
conhecimentos como reciclagens, devido á isso o número de profissionais 
inseguros aumentam na atualidade. Mas, não podemos deixar de 
despercebido que a falta de recursos nos sistemas de saúde é evidente. 
 
 
20 
FALTA DE RECURSOS NO SUS+PROFISSIONAL INSEGURO= 
NEGLIGENCIA. 
3. SITUAÇÕES DE EMERGENCIA: 
 
 
Mesmo com todos os cuidados e precauções, é possível que ocorra 
algum episódio clínico com você ou com alguém da sua família que necessite 
de cuidados de urgência e emergência. E diante de situações como essa, é 
importante que você saiba como agir corretamente. 
A diferença entre urgência e emergência: emergência é tudo aquilo 
que implica em um risco iminente de morte, que deve ser diagnosticado e 
tratado nos primeiros momentos após sua constatação. 
Quando a pessoa necessita de assistência médica imediata, pois há 
risco potencial de morte, ela deve ser encaminhada ao plantão hospitalar. 
Confira a seguir algumas situações que inspiram um atendimento de 
emergência: 
 
 
 
 
 
21 
 
1. Corte profundo 
2. Acidente de origem elétrica 
3. Picada ou mordida de animais peçonhentos 
4. Queimaduras 
5. Afogamentos 
Hemorragia (forte sangramento). 
Já a urgência, pode ser entendida como uma situação clínica ou 
cirúrgica, sem risco de morte iminente, mas que, se não for tratada, pode 
evoluir para complicações mais graves, sendo necessário, assim como a 
emergência, o encaminhamento para o plantão hospitalar. As situações que 
podem necessitar de um atendimento de urgência incluem: 
6. Fraturas 
7. Luxações 
8. Torções 
9. Asma brônquica em crise 
10. Feridas lácero-contusas (causadas pela compressão ou tração 
dos tecidos) sem grandes hemorragias 
11. Transtornos psiquiátricos 
12. Dor abdominal de moderada intensidade. 
 
 
4. A IMPORTANCIA E HABILIDADE DE UM 
ENFERMEIRO SOCORRISTA: 
 
 
22 
Adrenalina, agilidade e pronto-atendimento. Esses são alguns dos 
princípios básicos para um profissional de enfermagem que escolher seguir 
carreira como socorrista. A necessidade de atuar com segurança diante das 
mais diferentes intercorrências e adversidades é um fator primordial o 
enfermeiro socorrista. 
Isso porque sua função atua no local da ocorrência. Ele precisa evitar 
e minimizar danos decorrentes de traumas, fazendo a triagem, avaliando a 
vítima e prestando a primeira assistência, antes mesmo de encaminhá-la até 
um hospital. É no imprevisível que a enfermagem de urgência e emergência 
socorre e salva vidas. Portanto, se essa é a área que você escolheu ou 
pretende seguir, fique por dentro de 5 regras importantes! 
Tudo começa solicitando “192” 
 
Tudo começa com uma ligação com pedido de ajuda. Antes mesmo de 
o resgate acontecer, a enfermagem deve estar atenta aos pontos cruciais de 
rotina. O Atendimento pré-hospitalar (APH) deve ser rápido e conter suporte 
suficiente para salvar as vítimas em curto tempo, até encaminhá-las a um 
hospital. E, para que tudo corra bem, é rotina do enfermeiro socorrista: conferir 
viaturas, equipamentos, encaminhar materiais para a desinfecção correta, 
estar com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados. 
 
 
 
Saiba prevenir o Infarto e Acidente Vascular Encefálico (AVE) 
 
Uma das maiores causas de mortes no mundo, de acordo com a 
 
 
23 
Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), são as Doenças 
Cardiovasculares (DCV). E o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) lidera como 
um dos principais sintomas. Por isso, o enfermeiro precisa estar atento e apto 
para realizar uma avaliação clínica no paciente que possa apresentar tais 
características. Sua atuação é primordial na hora de posicionar vítimas 
com as manobras adequadas para cada caso, bem como prevenir 
complicações. 
 
 
 
 
Saiba classificar situação de risco 
 
Saber classificar uma situação de risco é bastante importante na hora 
do atendimento ao paciente. Por meio de uma análise prévia, é possível 
prestar atendimento àqueles que necessitam de uma conduta imediata. Dessa 
forma, é necessário identificar avaliação primária do paciente, tais como sinais 
vitais, nível de consciência, dor e até de movimentação e limitações de seu 
corpo. Com essa avaliação o profissional observa os riscos e adapta os 
serviços de urgência para cada caso. 
 
 
24 
 
 
25 
Esteja por dentro dos suportes básicos de saúde 
 
Para situações frequentes na emergência, como parada 
cardiorrespiratória, o enfermeiro socorrista deve ter atenção imediata, junto 
com sua equipe. Por meio do Suporte Básico de Vida (SBV) e Suporte 
Avançado de Vida (SAV), que consistem em manobras técnicas e até 
invasivas, o enfermeiro aplica habilidades capazes de salvar o paciente. 
Essas manobras cruciais são utilizadas no Brasil, meio do protocolo 
American Heart Association (AHA). Referência no atendimento, devem as 
manobras devem ser realizadas por profissionais capacitados para tal 
atendimento pré-hospitalar. 
Esteja atento às vítimas de traumas 
 
Um enfermeiro socorrista deve estar preparado para lidar, 
principalmente, com situações de traumas de acidentes mobilísticos e 
violências. Para tal situação, é preciso ter discernimento, bem como estar 
habilitado a agir de acordo com os protocolos de Atendimento Pré-Hospitalar 
e Hospitalar ao Trauma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO: 
Consideramos a enfermagem um corpo pronto e próprio para atuar nas 
situações de emergências e urgências. É notório que todo o conteúdo em 
que foi desenvolvido na apostla, sabe que o enfemeiro (a), além deter o 
desejo, o amor pela profissão, ele (a), deverá ter além do amor e 
conhecimento deverá ter destrezas eficazes para que uma vítima em 
situação emergencial e urgencia sanem os problemas da situação, sendo 
assim não criando problemas futuros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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