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QUESTÕES Simbolismo


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1@professorferretto @prof_ferretto
Simbolismo
L0134 - (Espcex)
Leia a estrofe que segue e assinale a alterna�va correta,
quanto às suas caracterís�cas.
“Visões, salmos e cân�cos serenos
Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes...
Dormências de volúpicos venenos
Su�s e suaves, mórbidos, radiantes...” 
a) valorização da forma como expressão do belo e a
busca pela palavra mais rara – Parnasianismo. 
b) linguagem rebuscada, jogos de palavras e jogos de
imagens, caracterís�ca do cul�smo – corrente do
Barroco. 
c) incidência de sons consonantais (aliterações)
explorando o caráter melódico da linguagem –
Simbolismo. 
d) pessimismo da segunda geração român�ca, marcada
por vocábulos que aludem a uma existência mais
depressiva – Roman�smo. 
e) lírica amorosa marcada pela sensualidade explícita
que subs�tui as virgens inacessíveis por mulheres
reais, lascivas e sedutoras – Naturalismo. 
L0130 - (Ufrgs)
No bloco superior abaixo, estão listados os movimentos
literários brasileiros; no inferior, caracterís�cas desses
movimentos.
 
Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
 
1. Arcadismo
2. Parnasianismo
3. Simbolismo
 
(__) Representa um afastamento dos problemas sociais
brasileiros, seguindo uma esté�ca rígida.
(__) Surge na periferia intelectual brasileira: Minas
Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
(__) Recupera o padrão esté�co clássico, fazendo
ressurgir a epopeia.
(__) Busca transfigurar a condição humana, dando-lhe
horizontes transcendentais.
 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses,
de cima para baixo, é 
a) 1 – 1 – 3 – 2. 
b) 1 – 3 – 2 – 2. 
c) 2 – 3 – 1 – 3. 
d) 2 – 3 – 3 – 1. 
e) 3 – 1 – 3 – 2. 
L0132 - (Enem)
Vida obscura
 
Ninguém sen�u o teu espasmo obscuro,
ó ser humilde entre os humildes seres,
embriagado, tonto de prazeres,
o mundo para � foi negro e duro.
 
Atravessaste no silêncio escuro
a vida presa a trágicos deveres
e chegaste ao saber de altos saberes
tornando-te mais simples e mais puro.
 
Ninguém te viu o sen�mento inquieto,
magoado, oculto e aterrador, secreto,
que o coração te apunhalou no mundo,
 
Mas eu que sempre te segui os passos
sei que cruz infernal prendeu-te os braços
e o teu suspiro como foi profundo!
SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
1961.
 
Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo
brasileiro, Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma
sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No
soneto, essa percepção traduz-se em 
2@professorferretto @prof_ferretto
a) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela
discriminação. 
b) tendência latente ao vício como resposta ao
isolamento social. 
c) extenuação condicionada a uma ro�na de tarefas
degradantes. 
d) frustração amorosa canalizada para as a�vidades
intelectuais. 
e) vocação religiosa manifesta na aproximação com a fé
cristã. 
L0136 - (Uesc)
Ah! lilásis de Ângelus harmoniosos,
Neblinas vesperais, crepusculares,
Guslas gementes, bandolins saudosos,
Plangências magoadíssimas dos ares...
 
Serenidades etereais d‘incensos,
De salmos evangélicos, sagrados,
Saltérios, harpas dos Azuis imensos,
Névoas de céus espiritualizados.
[...]
É nas horas dos Ângelus, nas horas
Do claro-escuro emocional aéreo,
Que surges, Flor do Sol, entre as sonoras
Ondulações e brumas do Mistério.
[...]
Apareces por sonhos neblinantes
Com requintes de graça e nervosismos,
fulgores flavos de fes�ns flamantes,
como a Estrela Polar dos Simbolismos.
CRUZ e SOUSA, João da. Broquéis. Obra completa. Rio de
Janeiro: Nova Aguilar, 1995. p. 90.
 
Marque V ou F, conforme sejam as afirma�vas
verdadeiras ou falsas. Os versos de Cruz e Sousa
traduzem a esté�ca simbolista, pois apresentam
 
(__) descrição sinté�ca do mundo imediato.
(__) uso de recursos es�lís�cos criando imagens
sensoriais.
(__) enfoque de uma realidade transfigurada pelo
transcendente.
(__) apreensão de um dado da realidade suges�vamente
ambígua.
(__) imagens poé�cas que tema�zam o amor em sua
dimensão �sica.
 
A alterna�va que contém a sequência correta, de cima
para baixo, é a 
a) F V V V F 
b) V F F V F 
c) V F V V F 
d) V F V F F 
e) V F V F V 
L0131 - (Fatec)
INTERROGAÇÃO
 
Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, crês? nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz con�go.
Por � nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos român�cos.
Nem depois de acordar te procurei no leito,
Como a esposa sensual do Cân�co dos Cân�cos.
Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.
Passo con�go a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.
Eu não demoro o olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.
Eu não sei se é amor. Será talvez começo.
Eu não sei que mudança a minha alma pressente...
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço,
Que adoecia talvez de te saber doente.
(PESSANHA, Camilo. Clepsidra. São Paulo: Núcleo, 1989.) 
 
O escritor português Camilo Pessanha faz parte da escola
literária denominada Simbolismo.
 
Assinale a alterna�va que possui uma caracterís�ca
desse movimento ar�s�co presente no poema. 
a) Elipse, pois o autor omite todos os pronomes pessoais
a fim de criar musicalidade. 
b) Bucolismo, pois o amor faz grande reverência à
natureza ao evocar a sua sonoridade. 
c) Aliteração, pois o autor explora a repe�ção harmônica
e ritmada de sons consonantais. 
d) Determinismo, pois o meio em que vive a pessoa
amada determina o ritmo de sua vida. 
e) Ornamentação exagerada, pois há vocabulário
ritmado com exclusividade de rimas ricas. 
L0137 - (Enem)
Cárcere das almas
 
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
3@professorferretto @prof_ferretto
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
 
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
 
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
 
Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianópolis:
Fundação Catarinense de Cultura / Fundação Banco do
Brasil, 1993.
 
Os elementos formais e temá�cos relacionados ao
contexto cultural do Simbolismo encontrados no
poema Cárcere das almas, de Cruz e Sousa, são 
a) a opção pela abordagem, em linguagem simples e
direta, de temas filosóficos. 
b) a prevalência do lirismo amoroso e in�mista em
relação à temá�ca nacionalista. 
c) o refinamento esté�co da forma poé�ca e o
tratamento meta�sico de temas universais. 
d) a evidente preocupação do eu lírico com a realidade
social expressa em imagens poé�cas inovadoras. 
e) a liberdade formal da estrutura poé�ca que dispensa a
rima e a métrica tradicionais em favor de temas do
co�diano. 
L0129 - (Upf)
Sobre o Simbolismo no Brasil, apenas é incorreto afirmar
que: 
a) O processo da sublimação e a obsessão pela cor
branca são traços recorrentes na obra de Cruz e
Sousa. 
b) No Brasil, a esté�ca simbolista tem como marco a
publicação de Missal e Broquéis, de Cruz e Sousa. 
c) A aliteração, a assonância e a metáfora são figuras de
linguagem bastante u�lizadas nos textos simbolistas. 
d) Alphonsus de Guimaraens e Cruz e Sousa foram os
autores simbolistas mais representa�vos do
movimento no Brasil. 
e) São caracterís�cas do Simbolismo a poesia permeada
pelo subje�vismo e a temá�ca da transcendência,
também presentes no Parnasianismo. 
L0133 - (Udesc)
Cavador do Infinito
 
Com a lâmpada do Sonho desce aflito 
E sobe aos mundos mais imponderáveis, 
Vai abafando as queixas implacáveis, 
Da alma o profundo e soluçado grito. 
 
Ânsias, Desejos, tudo a fogo escrito 
Sente, em redor, nos astros inefáveis. 
Cava nasfundas eras insondáveis 
O cavador do trágico Infinito. 
 
E quanto mais pelo Infinito cava 
Mais o Infinito se transforma em lava 
E o cavador se perde nas distâncias... 
 
Alto levanta a lâmpada do Sonho 
E com seu vulto pálido e tristonho 
Cava os abismos das eternas ânsias! 
SOUZA, Cruz e. Úl�mos
Sonetos. www.dominiopublico.gov.br.
 
Analise as proposições em relação ao soneto “Cavador
do Infinito”, Cruz e Souza.
 
I. A leitura do poema leva o leitor a inferir que o cavador
do infinito é a representação da imagem do próprio
poeta, ou seja, um autorretrato do poeta simbolista.
II. Da leitura do poema infere-se que a metáfora está
centrada na lâmpada do sonho, a qual se refere à
imaginação onírica do poeta e ilumina o seu
inconsciente.
III. O sinal de pontuação – re�cências – no verso 11,
acentua o clima de indefinível, levando o leitor a inferir
sobre a situação – o drama vivido pelo eu lírico.
IV. No plano formal, o uso de letra maiúscula em
substan�vos comuns é uma caracterís�ca do Simbolismo,
como ocorre em: “Sonho”(versos 1 e 12), “Ânsias” e
“Desejos” (verso 5); “Infinito” (versos 8 e 9). Usada como
4@professorferretto @prof_ferretto
alegoria, a letra maiúscula tenciona dar um sen�do de
transcendência, de valor absoluto. 
V. Da leitura do poema e do contexto literário simbolista,
infere-se que o �tulo do poema “Cavador do Infinito”
reforça a ideia a que o soneto remete: o poeta simbolista
busca a transcendência, a transfiguração da realidade
co�diana para uma dimensão meta�sica, que é uma
caracterís�ca da esté�ca simbolista. 
 
Assinale a alterna�va correta. 
a) Somente as afirma�vas II e III são verdadeiras. 
b) Somente as afirma�vas I, III e V são verdadeiras. 
c) Somente as afirma�vas II, III, IV e V são verdadeiras. 
d) Somente as afirma�vas I, IV e V são verdadeiras. 
e) Todas as afirma�vas são verdadeiras. 
L0135 - (Ucs)
O Simbolismo foi um movimento literário de grande
repercussão na produção dos escritores brasileiros.
Nesse período, eles buscaram evocar e sugerir imagens,
explorando as experiências sensoriais.
Leia o fragmento do poema Cárcere das Almas, de Cruz e
Souza, um dos representantes do Simbolismo.
 
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo Espaço da Pureza.
(TUFANO, Douglas. Estudos de literatura brasileira. 4 ed.
rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 1988. p. 173.)
 
Analise a veracidade (V) ou a falsidade (F) das
proposições abaixo, sobre o fragmento do poema.
 
(__) Nesse fragmento, é possível perceber o estado
onírico, uma das caracterís�cas �picas do período
literário em questão.
(__) O sujeito-lírico deseja a liberdade, buscando
encontrá-la no mundo das aparências.
(__) Ao grafar as palavras Espaço e Pureza em maiúsculo,
o poeta sugere uma personificação das ideias con�das
nesses vocábulos.
 
Assinale a alterna�va que preenche corretamente os
parênteses de cima para baixo. 
a) V – F – F 
b) V – V – V 
c) F – V – F 
d) V – F – V 
e) F – V – V 
L0250 - (Uepa)
Respirando os ares da modernidade literária, a esté�ca
simbolista revela-se uma reação ar�s�ca à
referencialidade que violentamente restringe a palavra
poé�ca ao mundo das coisas e conceitos. No intuito de
libertar a linguagem poé�ca, o Simbolismo explora
diversos recursos sensoriais a fim de sugerir mistérios.
Simbolista, Alphonsus de Guimaraens escreve muitos
textos que apelam para o símbolo visual, a imagem,
carregado de insinuações de mis�cismo e morte.
Marque a alterna�va cujos versos se relacionam ao
comentário acima.
a) Queimando a
carne como
brasas, 
Venham as
tentações
daninhas,
Que eu lhes
porei, bem sob
as asas,
A alma
cheia de
ladainhas. 
b) Quando Ismália
enlouqueceu,
Pôs-se na
torre a
sonhar...
Viu uma
lua no céu,
Viu outra
lua no
mar. 
c) Encontrei-te.
Era o mês...
Que importa
o mês?
agosto,
Setembro,
outubro,
maio, abril,
janeiro ou
março,
Brilhasse o
luar, que
importa? ou
fosse o sol já
posto,
No teu olhar
todo o meu
sonho
andava
esparso. 
d) Lua eterna que
não �veste
fases,
Cin�las branca,
imaculada
brilhas,
E poeiras de astros
nas sandálias
trazes... 
e) Venham as
aves
agoireiras,
De risada que
esfria os
ossos...
Minh’alma,
cheia de
caveiras,
Está branca
de padre-
nossos.

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