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EXERCICIOS DAS AULAS - (CONTABILIDADE GERENCIAL)

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CONTABILIDADE GERENCIAL.
Aula 1 – Tema 1 (APOSTILA 1)
Módulo 1 
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. Considerando as informações apresentadas e a descoberta realizada pelo trabalho conjunto das equipes de RI e controladoria, qual deveria ser a atuação da área de controladoria para checar e eventualmente ajustar os processos de classificação de gastos da empresa? Caso você fosse o diretor de RI da Minérios S.A., qual seria sua demanda ao departamento de controladoria? Como você agiria perante os investidores e acionistas?
RESPOSTA: O diretor de RI deve demandar que a equipe de controladoria reveja as classificações contábeis de gastos, como as despesas, os custos e os investimentos, para analisar se o processo de contabilização e apuração de custos está adequado. 
Além disso, ele deve analisar as atividades desempenhadas nas áreas operacionais para checar se eventualmente atividades administrativas possam estar sendo desempenhadas nessas áreas e se os gastos relacionados a elas estejam sendo contabilizados erroneamente como custos apenas por serem elas desempenhadas em áreas operacionais. 
Após essa análise, a área de controladoria deve efetuar ajustes nas demonstrações financeiras e reapresentá-las na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com as novas demonstrações, o diretor de RI poderá apresentar os números adequados ao mercado e, mesmo particularmente, aos investidores e aos acionistas, demonstrando, com isso, as diferenças entre as informações antigas e as atuais.
2. Imagine que, de fato, a classificação dos gastos feita pela empresa Minérios S.A. não esteja adequada e que haja uma apuração equivocada dos custos operacionais. Com base nessa hipótese, para você, é provável que:
· Gastos que representem custos estejam sendo classificados como despesas.
Gastos que representem despesas estejam sendo classificados como custos.
Gastos que representem despesas e/ou investimentos estejam sendo classificados como custos.
Gastos que representem custos e/ou investimentos estejam sendo classificados como despesas.
Gastos que representem investimentos estejam sendo classificados como despesas.
Parabéns! A alternativa "C" está correta.
Considerando as informações apresentadas, a empresa possui uma margem operacional mais atraente, porém conta com custos unitários maiores que seus competidores. O cálculo dessa margem envolve comparar o lucro operacional com as receitas de uma empresa; ao levar em conta esse lucro, ele considera custos e despesas. Por isso, não haverá impacto na análise do lucro operacional se os custos estiverem classificados como despesas ou vice-versa.
No entanto, a empresa, que possui uma estrutura de gestão eficiente, apresenta custos operacionais unitários maiores que os dos competidores, o que leva a entender que despesas ou mesmo investimentos possam estar sendo classificados erroneamente como custos 
3. É possível que a empresa Minérios S.A. seja obrigada a refazer as demonstrações financeiras de determinado período caso as classificações de gastos estejam equivocadas. No entanto, por restrição de recursos e mesmo pela complexidade envolvida, não é possível refazer todas as demonstrações financeiras trimestrais dos últimos cinco anos.
Nesse caso, qual ferramenta você utilizaria para ter acesso às informações corretas de custos unitários desse período? 
Os relatórios produzidos pelos livros fiscais e de apuração do imposto de renda. 
Os balancetes emitidos pelo enterprise resource planning (ERP) ou sistema de gestão integrada e elaborados pela contabilidade financeira.
Os mapas de apontamento de custos das áreas operacionais.
Os relatórios utilizando a contabilidade gerencial com os ajustes identificados a partir da análise dos erros de classificação dos gastos.
Os relatórios de vendas produzidos pela área comercial.
Parabéns! A alternativa "D" está correta.
Os relatórios produzidos pelos livros fiscais e de apuração do imposto de renda não terão a informação correta de despesas e custos. Portanto, eles não são os mais adequados. Os balancetes emitidos pelo ERP e elaborados pela contabilidade financeira também não terão utilidade, já que os lançamentos contábeis não serão refeitos para todo o período. Os mapas de apontamento de custos são as informações primárias e não possuem nenhuma análise de informação ou de apuração dos custos unitários. Os relatórios de vendas também não possuem nenhuma informação sobre custos. Dessa forma, a melhor ferramenta seriam os relatórios utilizando a contabilidade gerencial com os ajustes identificados.
1. Todo sacrifício da empresa para obter uma receita revela o conceito de:
Venda
Perda
Despesa
Desembolso
Parabéns! A alternativa "C" está correta.
A empresa realiza uma despesa para obter uma receita futura. A venda não representa para ela um sacrifício, e sim uma receita. Já a perda não é um sacrifício voluntário da empresa nem pressupõe a obtenção de receitas. O desembolso, por sua vez, é a saída de caixa que pode ser feita para um custo, despesa ou investimento, não tendo a finalidade da obtenção de receitas.
2. O sacrifício financeiro representado pela entrega ou promessa de entrega de ativos em que uma entidade incorre para obter um produto e/ou serviço é um:
Custo
Gasto
Investimento
Desembolso
Parabéns! A alternativa "B" está correta.
O gasto é o sacrifício financeiro para se obter um produto e/ou serviço. Ele é representado por uma entrega ou uma promessa de entrega de ativos. Já o custo se trata de um gasto alocado à produção, enquanto um investimento é um gasto feito em um ativo do qual se espera que os fluxos de caixa futuros sejam revertidos para a empresa. O desembolso, por fim, compõe um gasto decorrente da saída efetiva de caixa.
Módulo 2
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. Considerando os custos informados, aponte quais seriam os custos indiretos identificados e os critérios de rateio que você escolheria para a apropriação desses custos.
RESPOSTA: Pela descrição apresentada, o consumo de matéria-prima, a MOD e a energia elétrica são os custos diretos. Já a supervisão geral da produção, a manutenção preventiva e a depreciação seriam custos indiretos. 
Os critérios de rateio precisam seguir um racional de alinhamento entre a própria natureza do item de custo e a forma como esse custo é consumido. Portanto, a supervisão geral, por se tratar de custo com pessoal, deveria ser rateada por horas de MOD; a manutenção preventiva e a depreciação, pelas horas de máquinas.
2. Considerando os custos informados, calcule e indique o total de custos diretos e indiretos.
Custos diretos: R$5.430k. Custos indiretos: R$8.340k.
Custos diretos: R$10.200k. Custos indiretos: R$3.570k.
Custos diretos: R$7.100k. Custos indiretos: R$6.670k.
Custos diretos: R$7.500k. Custos indiretos: R$6.270k.
Custos diretos: R$10.830k. Custos indiretos: R$2.940k.
Parabéns! A alternativa "E" está correta.
São custos diretos o consumo de matéria-prima, a MOD e a energia elétrica. Logo, temos o seguinte cálculo:
5.400 + 4.800 + 630 = R$10.830k
São custos indiretos a supervisão geral da produção, a manutenção preventiva e a depreciação. Desse modo, vemos que:
2.300 + 400 + 240 = R$2.940k
3. Considere que, neste mês, foram produzidas 5.000 TVs e 2.500 reprodutores de vídeo. Aplicando os critérios de rateio escolhidos por você, quais seriam os custos indiretos unitários de ambos?
TVs: R$520,00. Reprodutor de vídeo: R$328,00.
TVs: R$463,00. Reprodutor de vídeo: R$308,50.
TVs: R$295,50. Reprodutor de vídeo: R$425,00.
TVs: R$328,00. Reprodutor de vídeo: R$520,00.
TVs: R$308,50. Reprodutor de vídeo: R$463,00.
São exemplos de custos fixos:
Aluguel
IPTU
Matéria-prima
Seguro da fábrica
As opções corretas são A, B e D.
1. Uma indústria fabrica o produto X. Em abril de 2020, seus custos totais (fixos e variáveis) somaram R$600.000 para uma produção de 40.000 unidades. Em maio do mesmo ano, seus custos totais somaram R$700.000 para 50.000 unidadesproduzidas. Considerando que o custo fixo é estável, aponte o valor da variável unitária.
R$15
R$12
R$10
R$8
2. Uma indústria passa por um período de sazonalidade; consequentemente, há uma ociosidade no departamento de produção. Para não deixar a mão de obra parada, parte do pessoal desta área foi alocada na administração da indústria por uma semana. Nesta semana, os gastos com a mão de obra do pessoal de produção que foi alocado na administração devem ser:
Tratados como despesa do período.
Tratados como custos de produção independentemente de ser ou não período ocioso, pois a mão de obra é da produção.
Alocados aos custos indiretos e rateados a todos os produtos, já que se trata de um período de ociosidade.
Alocados aos produtos em que o pessoal deslocado estava trabalhando antes de ser deslocado para a administração.
Parabéns! A alternativa "A" está correta.
Apesar de a mão de obra ser normalmente da produção, ela, no período em que é alocada para a administração, não deve onerar o custo da produção, devendo ser tratada como uma mão de obra da própria administração, ou seja, uma despesa.
Parte inferior do formulário
Módulo 3
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. Imagine que você seja a pessoa responsável por definir todo o mapa de rateios e a aplicação dos custos indiretos nos departamentos utilizando a metodologia de departamentalização. Identifique os departamentos de produção e de serviços e estabeleça quais processos e critérios de rateio deveriam ou poderiam ser utilizados até que todos os custos diretos e indiretos sejam apropriados aos produtos.
RESPOSTA: Conforme apregoa a metodologia de apropriação de custos mediante o emprego da departamentalização, primeiramente é necessário identificar os departamentos de produção (confeitaria e embalagem) e de serviços (manutenção e administração da produção). 
Depois, basta seguir este passo a passo:
· 1º passo – Apurar os custos indiretos de cada departamento, alocando-os pelos seguintes critérios: aluguel (área ocupada), energia elétrica (energia consumida) e depreciação (área ocupada). 
· 2º passo – Decidir qual departamento de serviços será o primeiro a ter seus custos rateados pelos demais. Pelo enunciado, é a administração da produção, usando o número de funcionários como critério de rateio. 
· 3º passo – Somar os custos originais de cada departamento com o rateio recebido. 
· 4º passo – Ratear os custos do outro departamento de serviços (manutenção) pelos dois de produção usando o critério de horas-máquina consumidas, já que o departamento de manutenção provavelmente se dedica à manutenção de máquinas. 
· 5º passo – Somar os custos anteriores de confeitaria e embalagem com os rateios recebidos de manutenção. 
· 6º passo – Ratear os custos indiretos de confeitaria e embalagem apurados no 5º passo por bombons e barras usando a produção em quilos (kg), já que a demanda por recursos dos departamentos de produção é semelhante. 
· 7º passo – Somar os custos diretos (matéria-prima e MOD) informados de cada produto aos indiretos de cada produto apurados no 6º passo.
3. Considerando as informações apresentadas e a metodologia da departamentalização, calcule e indique os custos indiretos de cada departamento:
Confeitaria: R$98,4k; embalagem: R$142,4k; administração da produção: R$16,8k; manutenção: R$22,4k.
Confeitaria: R$168,0k; embalagem: R$95,2k; administração da produção: R$11,2k; manutenção: R$5,6k.
Confeitaria: R$142,4k; embalagem: R$98,4k; administração da produção: R$16,8k; manutenção: R$22,4k.
Confeitaria: R$123,2k; embalagem: R$100,8k; administração da produção: R$30,8k; manutenção: R$25,2k.
Confeitaria: R$100,8k; embalagem: R$123,2k; administração da produção: R$30,8k; manutenção: R$25,2k.
4. Considerando as informações apresentadas e a metodologia da departamentalização, calcule e indique os custos unitários de bombons e barras de chocolate:
Bombons: R$0,25/un. Barras: R$0,78/un.
Bombons: R$0,16/un. Barras: R$0,78/un.
Bombons: R$0,20/un. Barras: R$0,70/un.
Bombons: R$0,78/un. Barras: R$0,16/un.
Bombons: R$0,20/un. Barras: R$0,65/un.
Parte inferior do formulário
1. Em uma indústria, o custo de depreciação é rateado aos departamentos de serviço e de produção segundo este critério do valor das máquinas existentes em cada departamento:
Departamento de administração: R$50.000
Departamento de almoxarifado: R$30.000
Departamento de pintura: R$150.000
Departamento de montagem: R$165.000
Departamento de qualidade: R$105.000<
Os custos de depreciação do período foram de R$40.000. Dessa forma, o custo de depreciação rateado ao departamento de qualidade foi de:
R$2.400
R$4.000
R$8.400
R$10.000
2. Uma indústria apurou, no final do período, um custo de manutenção de R$400.000 que deve ser rateado aos departamentos com base na seguinte quantidade de horas-máquina de cada departamento:
Departamento de montagem: 430 horas;
Departamento de pintura: 390 horas;
Departamento de acabamento: 260 horas.
Após o rateio, o departamento de acabamento registrou a alocação de um custo de manutenção de:
R$86.245
R$92.596
R$96.296
R$99.732
Módulo 4
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. Em sua opinião – e considerando as características operacionais e de negócio da LubriBrasil S.A. –, quais são os riscos que a empresa está correndo ao manter processos que utilizam o custo padrão?
RESPOSTA: O custo padrão ainda é uma ferramenta bastante utilizada no mercado, principalmente devido à facilidade de sua aplicação por empresas que possuem poucos investimentos em tecnologia e em negócios que apresentam pouca volatilidade em seus custos.
Com os recentes avanços de tecnologia e uma exigência cada vez mais urgente de velocidade e assertividade na tomada de decisões, a utilização do custo padrão tem sido deixada de lado pelas maiores empresas. 
No caso da LubriBrasil S.A., seu negócio impõe uma alta volatilidade nos custos, especialmente a cambial, além de operar com margens operacionais baixas. A empresa tem uma grande parcela de seus custos nominada em moeda estrangeira, porém conta com receitas 100% em reais. 
Dessa forma, um erro na utilização do custo padrão pode levar a uma precificação incorreta dos preços ou até mesmo a uma expectativa de geração de fluxo de caixa que não se concretizará. Além disso, o pagamento de remuneração variável com base em um acompanhamento orçamentário realizado a partir de custo padrão é capaz de gerar um reconhecimento de performance inexistente, incentivando perversamente a tomada de decisão.
2. No orçamento do corrente mês, a empresa LubriBrasil S.A. prevê que, para produzir 11.000 litros de lubrificantes, ela necessitará incorrer em R$220k de custos fixos indiretos e R$25,00/l de custos diretos variáveis. Calcule e indique a taxa de aplicação do custo padrão e a totalidade de custos aplicados.
a) Taxa de aplicação: R$21,00/l. Custos aplicados: R$490k.
b) Taxa de aplicação: R$45,00/l. Custos aplicados: R$220k.
c) Taxa de aplicação: R$45,00/l. Custos aplicados: R$275 k.
d) Taxa de aplicação: R$25,00/l. Custos aplicados: R$220k.
e) Taxa de aplicação: R$45,00/l. Custos aplicados: R$495 k.
Parabéns! A alternativa "E" está correta.
A taxa de aplicação é a totalidade dos custos diretos e indiretos aplicados dividida pelo volume previsto. Portanto, serão aplicados R$220k de custos indiretos e R$275k de diretos (R$25,00 x 11.000), ou seja, R$495k de custos totais (R$220k + R$275k). Dessa forma, a taxa de aplicação é de R$45,00/l (R$495k/11.000l).
3. Tomando como base as informações de custo padrão da questão 1, considere que os seguintes dados no encerramento deste mês: a empresa LubriBrasil S.A. produziu 10.100l, incorreu em R$240k de custos fixos indiretos e teve o custo direto variável de R$21,00/l. Calcule e indique as variações de custo devidas ao volume, ao preço, à variação mista e à variação total.
Volume: R$25,0k. Preço: R$23,0k. Variação mista: R$-4,0k. Variação total: 44,0k.
Volume: R$25,0k. Preço: R$24,0k. Variaçãomista: R$-3,6k. Variação total: 45,4k.
Volume: R$22,5 k. Preço: R$24,0k. Variação mista: R$-3,6k. Variação total: 42,9k.
Volume: R$20,0k. Preço: R$24,0k. Variação mista: R$-4,0k. Variação total: 40,0k.
Volume: R$24,0k. Preço: R$22,5 k. Variação mista: R$-3,6k. Variação total: 42,9k.
Parabéns! A alternativa "C" está correta.
Os custos fixos reais são de R$240k; as variáveis reais, de R$212,1k (10.100l x R$21,00). Já os custos totais reais são de R$452,1k (R$240k + R$212,1k); a variação total, de R$42,9k (R$495k – R$452,1k).
A variação de volume é calculada aplicando o volume real e mantendo os preços-padrão. Portanto, os custos aplicados são de R$472,5k (R$220k + (10.100l x 25,00)). Já a variação de volume é de R$22,5k (R$495k – R$472,5 k).
A variação de preço é calculada aplicando o preço real e mantendo o volume-padrão. Portanto, os custos aplicados são de R$471k (R$240k + (11.000l x 21,00)). Já variação de preço é de R$24k (R$495k – R$471k).
A variação mista é calculada aplicando as diferenças entre os preços e volumes reais e os preços e volumes-padrão. Portanto, a variação mista é de R$-3,6k ((11.000l – 10.100l) x (25,00 – 21,00)).
Somando as variações de volume, preço e mista, encontramos a variação total: R$22,5k + R$24k + (R$-3,6k) = R$42,9k.
Parte inferior do formulário
Parte inferior do formulário
1. Uma indústria verificou que, em abril de 2020, a MOD efetivamente utilizada na produção foi 150 horas superior ao padrão previsto de 1.500 horas. Além disso, ela observou que o custo despendido com essa MOD foi de R$20/hora, ou seja, abaixo do valor padrão previsto de R$170/hora. Qual é a variação total de horas gastas ocorrida?
30.000 desfavorável.
30.000 favorável.
25.500 desfavorável.
25.500 favorável.
2. Considerando os dados da questão anterior, qual é a variação de taxa relativa à MOD?
30.000 desfavorável.
30.000 favorável.
25.500 desfavorável.
25.500 favorável.
Parabéns! A alternativa "B" está correta.
Observe que, apesar de o sinal da equação ter um resultado com sinal negativo, a taxa real, na verdade, foi melhor que a esperada, pois a empresa gastou menos por hora do que estimava. Por isso, o resultado da taxa foi favorável.
Parte inferior do formulário
Aula 2 – Tema 2 (APOSTILA 2)
 Módulo 1 
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. A partir das informações disponibilizadas, qual seria sua decisão sobre a metodologia de mensuração de estoques para os materiais (minério de ferro, de manganês e carvão vegetal), considerando as expectativas de aumento de preços, a volatilidade cambial e a legislação fiscal aceita no Brasil?
RESPOSTA: A primeira discussão é entender qual a expectativa em relação aos preços dos materiais. 
O case informa que o minério de ferro e o de manganês são adquiridos em dólar (US$), o que significa que a expectativa de valorização do Real (R$) deverá reduzir os preços de aquisição desses materiais. No entanto, o departamento de Marketing informou que há expectativa de aumento de preços em US$ para esses minerais. 
Obviamente, os preços são contabilizados em Reais, resultado da multiplicação do preço em US$ e da cotação do Real. Portanto, caso os preços desses minerais tenham um aumento de preço maior que aproximadamente 4,7% (1 / (1 – 4,5%)), sendo 4,5% a valorização do Real e consequente redução da cotação, a empresa terá um aumento do preço de compra de seus estoques em Reais. Caso contrário, para esses minerais, haverá uma redução de preço em Reais. 
Já para o carvão, que é comprado em R$, os preços de compras serão, de fato, maiores. A legislação fiscal no Brasil aceita o PEPS ou o CMPM como avaliação de estoques e a consequente atribuição de custos. Assim, caso a expectativa de aumento de preços no mercado internacional dos minérios seja acima de 4,7%, a empresa deveria optar pelo Custo Médio Ponderado Móvel, já que este apontará para custos de materiais maiores na produção dos produtos.
Embora maiores custos signifiquem uma redução das margens contábeis e menor lucratividade antes do Imposto de Renda e da CSLL, também significam, consequentemente, valores menores de impostos a pagar, o que, por sua vez, aumenta a lucratividade após o Imposto de Renda, a CSLL (o lucro líquido) e a geração de caixa.
Caso a expectativa de aumento de preços seja menor que 4,7%, a empresa deveria fazer uma análise do peso nos custos dos minérios e do carvão vegetal para optar pelo PEPS ou pelo CMPM, seguindo o mesmo raciocínio
2. Considere que as expectativas de aumentos de preços de minério de ferro, minério de manganês e de carvão vegetal, em cada aquisição mensal, sejam de 5% na primeira aquisição, 6% na segunda e 4% na terceira, sempre em relação à semana anterior. Além disso, considere que as desvalorizações do US$ em relação ao R$ nas cotações usadas para os pagamentos sejam de 2%, 1,5% e 1%, sempre também em relação ao pagamento anterior.
Calcule e indique quais seriam os preços de aquisição (em R$) na terceira compra do trimestre seguinte (período de 12 semanas) para esses materiais:
R$ 990,54/t (minério de ferro); R$ 830,64/t (minério de manganês) e R$ 165,05/m3 (carvão vegetal).
R$ 829,64/t (minério de ferro); R$ 995,54/t (minério de manganês) e R$ 162,05/m3 (carvão vegetal).
R$ 965,54/t (minério de ferro); R$ 829,64/t (minério de manganês) e R$ 162,05/m3 (carvão vegetal).
R$ 995,54/t (minério de ferro); R$ 829,64/t (minério de manganês) e R$ 162,05/m3 (carvão vegetal).
R$ 985,54/t (minério de ferro); R$ 892,64/t (minério de manganês) e R$ 165,05/m3 (carvão vegetal).
Parabéns! A alternativa "D" está correta.
Para os minerais, é necessário encontrar o preço da 3ª compra primeiramente em US$ e, depois, a cotação do pagamento. Assim, temos:
Minério de ferro -> US$ 180.00 x (1 + 5%) x (1 + 6%) x (1 + 4%) = US$ 208.35
Minério de manganês -> US$ 150.00 x (1 + 5%) x (1 + 6%) x (1 + 4%) = US$ 173.63
Em seguida, é necessário encontrar a cotação do US$ para o 3º pagamento:
R$ 5,00 x (1 - 2%) x (1 - 1,5%) x (1 - 1%) = R$ 4,7782
Portanto, os preços de aquisição na 3ª semana são
Minério de ferro -> US$ 208.35 x R$ 4,7782 = R$ 995,54/t
Minério de manganês -> US$ 173.63 x R$ 4,7782 = R$ 829,64/t
Carvão vegetal -> R$ 140,00 x (1 + 5%) x (1 + 6%) x (1 + 4%) = R$ 162,05/m3
3. Agora que você tem as expectativas de preços de aquisição das matérias-primas, calcule quais seriam os custos totais aplicados na produção desses materiais em conjunto no final do trimestre seguinte (período de 12 semanas), com base nas expectativas apresentadas e considerando os critérios do PEPS e CMPM. Utilize as fichas de controle de estoques com periodicidade semanal.
Assinale a alternativa que apresenta esses custos totais:
R$ 75.943,4 k (PEPS) e R$ 76.577,4 k (CMPM)
R$ 75.934,4 k (PEPS) e R$ 76.377,4 k (CMPM)
R$ 75.940,4 k (PEPS) e R$ 76.377,4 k (CMPM)
R$ 75.934,4 k (PEPS) e R$ 76.733,4 k (CMPM)
R$ 75.984,4 k (PEPS) e R$ 76.877,4 k (CMPM)
Parabéns! A alternativa "B" está correta.
Para resolver esta questão, é necessário calcular o consumo de cada material por semana. A empresa tem capacidade de produzir 2.500 t por semana (130.000 tpa / 52 semanas). Logo, temos:
Minério de ferro -> 0,25 t / t de produto -> 0,25 x 2.500 = 625 t/sem
Minério de manganês -> 2 t / t de produto -> 2 x 2.500 = 5.000 t/sem
Carvão vegetal -> 5 m3 / t de produto -> 5 x 2.500 = 12.500 m3/sem
Agora, vamos às fichas de estoques:
Minério de ferro
Saldo inicial de 1.875 t (625 x 3 semanas) a um custo total de R$ 1.687,5 
Aquisições: 625 x 4 semanas = 2.500 
Preço da 1ª semana: US$ 180.00 x (1 + 5%) x R$ 5,00 x (1 - 2%) = R$ 926,10
Preço da 2ª semana: US$ 180.00 x (1 + 5%) x (1 + 6%) x R$ 5,00 x (1 - 2%) x (1 - 1,5%) = R$ 966,94
As tabelas a seguir apresentam as fichas de controle de estoques para chegarmos aos custos totais aplicados ao minério de ferro, conforme o PEPS e o CMPM. Especificamente para o CMPM, como o custo unitário do estoque é calculado pelo próprio sistema de estoque, é importante manter 4 casas decimais, para que os arredondamentos nãocausem perda de valor do estoque total.
Minério de manganês
Saldo inicial de 15.000 t (5.000 t x 3 semanas) a um custo total de R$ 11.250,0 k
Aquisições: 5.000 x 4 semanas = 20.000 t
Preço da 1ª semana: US$ 150.00 x (1 + 5%) x R$ 5,00 x (1 - 2%) = R$ 771,75
Preço da 2ª semana: US$ 150.00 x (1 + 5%) x (1 + 6%) x R$ 5,00 x (1 - 2%) x (1 - 1,5%) = R$ 805,7
As tabelas a seguir apresentam as fichas de controle de estoques para chegarmos aos custos totais aplicados ao minério de manganês, conforme o PEPS e o CMPM. Especificamente para o CMPM, como o custo unitário do estoque é calculado pelo próprio sistema de estoque, é importante manter 4 casas decimais, para que os arredondamentos não causem perda de valor do estoque total.
Carvão vegetal
Saldo inicial de 62.500 m3 (12.500 m3 x 5 semanas) a um custo total de R$ 8.750,0 k
Aquisições: 12.500 x 4 semanas = 50.000 m3
Preço da 1ª semana: R$ 140,00 x (1 + 5%) = R$ 147,00
Preço da 2ª semana: R$ 140,00 x (1 + 5%) x (1 + 6%) = R$ 155,82
As tabelas a seguir apresentam as fichas de controle de estoques para chegarmos aos custos totais aplicados ao carvão vegetal, conforme o PEPS e o CMPM. Especificamente para o CMPM, como o custo unitário do estoque é calculado pelo próprio sistema de estoque, é importante manter 4 casas decimais, para que os arredondamentos não causem perda de valor do estoque total.
Uma empresa apresentou, no fim de determinado período, um saldo final de matéria-prima de 400 litros, adquiridos a R$1,20 o litro. No período exatamente subsequente, ocorreram as seguintes movimentações:
· No dia 6, foram adquiridos 300 litros a R$1,40 o litro.
· No dia 10, foram adquiridos 150 litros a R$1,50 o litro.
· No dia 15, foram adquiridos 240 litros a R$1,80 o litro.
· No dia 20, foram requisitados para a produção 350 litros.
· No dia 25, foram requisitados para a produção 250 litros.
Qual é valor do estoque final, considerando que a empresa adota o PEPS?
Uma empresa tinha o seguinte estoque inicial:
· Estoque adquirido no dia 7 = 40 unidades a R$ 10,00 a unidade.
· Estoque adquirido no dia 9 = 50 unidades a R$ 12,00 a unidade.
· Estoque adquirido no dia 13 = 15 unidades a R$ 15,00 a unidade.
· Estoque adquirido no dia 17 = 20 unidades a R$ 18,00 a unidade.
No dia 20, foram vendidas 30 unidades.
Qual o custo da mercadoria vendida, considerando que a empresa adota o UEPS?
Uma indústria apresentou a seguinte movimentação de matéria-prima no mês de janeiro:
· Saldo inicial de matéria-prima = 5.000 unidades (R$25.000,00);
· Dia 7 = compra de 20.000 unidades por R$100.000,00;
· Dia 7 = pago frete para transporte da matéria-prima até a fábrica por R$6.000,00;
· Dia 7 = pago seguro sobre o transporte da matéria-prima por R$4.000,00;
· Dia 10 = compra de 25.000 unidades por R$137.500,00;
· Dia 15 = utilizadas na produção 20.000 unidades;
· Dia 20 = compra de 20.000 unidades por R$60.000,00;
· Dia 27 = utilizadas na produção 25.000 unidades.
A indústria utiliza o método do preço ou custo médio ponderado móvel para avaliar seu estoque.
Qual o custo da matéria-prima utilizada na produção no mês de janeiro?
Suponha que uma empresa movimentou seu estoque de matéria-prima da seguinte forma no último mês:
· Estoque inicial = 100 unidades no valor de R$15,00 a unidade;
· Dia 5 = aquisição de 500 unidades no valor de R$18,00 a unidade;
· Dia 6 = requisição de 300 unidades para produção;
· Dia 10 = aquisição de 400 unidades no valor de R$19,00 a unidade;
· Dia 20 = requisição de 500 unidades para produção.
Com base nesses dados, qual seria o custo final do estoque e qual o custo da matéria-prima utilizada na produção?
Uma empresa revendedora de mercadorias, que possuía um saldo inicial da conta de estoques de mercadorias de R$25.000,00, apurou os seguintes dados no final do período:
· Aquisições de mercadorias = R$80.000,00, incluindo 15% de ICMS;
· Vendas = R$125.000,00, incluindo 15% de ICMS;
· Saldo final da conta estoque de mercadorias = R$30.000,00.
Com base nessas informações, qual o lucro bruto da empresa?
1. Uma indústria fabrica termômetros e toda a produção passa por dois departamentos. Em determinado mês, a indústria apurou os seguintes dados:
Com base nessas informações, a administração dessa indústria de termômetros quer calcular o custo unitário da produção acabada nesse mês. Como existem unidades não acabadas, ela precisará utilizar o conceito de equivalente de produção.
Como fazer essa apuração?
Primeiro, devemos calcular o custo dos produtos que foram acabados no departamento 1 e levados ao departamento 2.
Os custos totais do departamento 1 somam R$82.450,00. Nesse departamento, foi iniciada a produção de 100.000 unidades, mas foram concluídas 94.000 unidades. Em outros termos, 6.000 unidades foram iniciadas, mas não foram concluídas até o final do mês. Isso significa que essas 6.000 unidades, iniciadas e não acabadas no mês corrente, tiveram custos desse mês atribuídos a elas, mas ainda incorrerão em custos no mês seguinte.
De acordo com os dados apresentados, essas 6.000 unidades estão no estágio de produção de 50%, ou seja, estão concluídas pela metade. Então, 6.000 unidades no estágio de produção de 50% equivalem a 3.000 unidades a 100%, ou seja, prontas.
Considerando que foram iniciadas e terminadas 94.000 unidades no departamento 1, e as demais 6.000 unidades no estágio de produção de 50% equivalem a 3.000 unidades prontas, o total de quantidades iniciadas e terminadas equivale a 97.000 unidades (94.000 + 3.000). Dividindo o total dos custos pela quantidade, chegamos a um custo unitário de R$0,85 (R$82.450,00 / 97.000).
Seguindo o raciocínio, 94.000 unidades finalizadas no departamento 1 foram enviadas ao departamento 2 para dar continuidade ao processo produtivo. Essas 94.000 unidades trouxeram custos do departamento 1 no valor de R$79.900,00 (94.000 × R$0,85).
No departamento 2, foram incorridos mais custos (R$34.100,00). Ainda no mesmo departamento, foi iniciada a produção de 94.000 unidades, mas foram concluídas 64.000 unidades. Em outros termos, 30.000 unidades foram iniciadas, mas não foram concluídas até o final do mês.
De acordo com os dados apresentados, essas 30.000 unidades estão no estágio de produção de 40%, ou seja, é como se as 30.000 unidades a 40% fossem 12.000 unidades a 100%. Assim, 30.000 unidades no estágio de produção de 40% equivalem a 12.000 unidades prontas.
Considerando que foram iniciadas e terminadas 64.000 unidades no departamento 2, e as demais 30.000 unidades no estágio de produção de 40% equivalem a 12.000 unidades prontas, o total de quantidades iniciadas e terminadas equivale a 76.000 unidades (64.000 + 12.000).
Somando os custos do departamento 2 (R$34.100,00) aos custos dos produtos que vieram do departamento 1 (R$79.900,00), chegamos ao custo total dos produtos acabados no departamento 2 de R$114.000,00. Dividindo o total dos custos pela quantidade, chegamos a um custo unitário da produção acabada no mês de R$1,50 (R$114.000,00 / 76.000)
2. Uma indústria apurou as seguintes informações:
· Abril/2020
· Estoque inicial = 0;
· Custos da produção do período = R$7.500,00;
· Unidades iniciadas e acabadas no período = 4.500;
· Maio/2020
· Custos da produção do período = R$11.000,00;
· Unidades iniciadas no período = 5.200;
· Unidades acabadas no período = 4.000;
· Estágio de processamento das unidades não acabadas = 1/3.
Qual o custo unitário das unidades acabadas produzidas no mês de maio?
1. Uma empresa apurou as seguintes movimentações no mês corrente:
Saldo inicial da conta estoque de mercadorias = R$30.000,00;
Aquisições de mercadorias = R$100.000,00, inclusos 15% de ICMS;
Vendas = R$130.000,00, inclusos 15% de ICMS;
Devolução de vendas = R$15.000,00;
Saldo final da conta estoque de mercadorias = R$50.000,00.
Com base nessas informações, qual é o lucro bruto apurado pela companhia
R$31.000,00
R$30.500,00
R$30.000,00
R$29.500,00
2. Uma empresa apresentou as seguintes informações:
Unidades em elaboração no mês de maio = 10.000 (50% estágio de produção);
Custo de produção do mêsde junho = R$87.000,00;
Unidades novas iniciadas no mês de junho = 35.000;
Unidades acabadas no mês de junho = 30.000;
Unidades em elaboração no mês de junho = 15.000 (40% estágio de produção).
Qual é o equivalente total de produção
31.000 unidades
30.000 unidades
29.600 unidades
41.000 unidades
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Módulo 2
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. Considere que você seja o diretor de Controladoria. Como justificaria o investimento nessa nova abordagem, utilizando as características do negócio da Destilaria Cana S.A.?
RESPOSTAS: A empresa possui uma característica, comum às outras empresas do setor sucroalcooleiro, de produção descolada da previsão de vendas. A característica da cana-de-açúcar de não permitir sua estocagem faz com que as empresas desse setor tenham de produzir o máximo possível e de forma muito eficiente na safra, a fim de que haja produto acabado estocado em volume suficiente para efetuar vendas no período de entressafra. 
O custeio variável tem como principal característica fazer com que os custos fixos não sejam incorporados aos estoques de produtos acabados, pois são lançados diretamente ao resultado. No caso da Destilaria Cana S.A., isso poderá trazer uma real leitura do resultado mensal da empresa, já que, com os altos estoques de produtos acabados no meio do ano, os custos fixos estão sendo “estocados”, dando uma leitura não real do lucro líquido mensal da empresa.
2. Considere que a Destilaria Cana S.A. não possuía estoques iniciais no início deste exercício. Utilizando o custeio por absorção, calcule e indique qual seria o custo de produção de todo o exercício:
R$ 214.000 k
R$ 241.000 k
R$ 254.000 k
R$ 245.000 k
R$ 210.000 k
Parabéns! A alternativa "A" está correta.
O custo de produção total será a soma dos custos de produção de cada mês. Primeiramente, é preciso calcular a produção de cada mês. Assim, temos: 
60% de julho a outubro -> 60% x 268 k / 4 meses = 40,2 k m3 de julho a outubro
40% de abril a junho e em novembro -> 40% x 268 k / 4 meses = 26,8 k m3 de abril a junho e em novembro
Segundo o custeio por absorção:
Custo de produção mês = Produção mês x Custo variável unitário + Custos fixos mês
Como exemplo para abril, temos:
26.800 m3 x 500,00 / m3 + R$ 10.000.000 = R$ 23.400 k
Lembre-se de que, na entressafra, não há reconhecimento de custos fixos, pois não há produção. Logo:
Somando todos os meses, temos R$ 214.000 k.
3. A partir dos custos de produção apontados, calcule e indique a diferença do resultado anual apurado pelo custeio por absorção e pelo custeio variável: 
R$ 2.300,5 k
R$ 2.235,5 k
R$ 2.253,5 k
R$ 2.352,5 k
R$ 2.252,5 k
Parabéns! A alternativa "C" está correta.
Para apurar a diferença, seria necessário apurar o resultado em cada um dos métodos, apurando os estoques finais e os custos unitários.
Na apuração da receita, basta multiplicar o volume de vendas pelo preço de venda. O volume de vendas é informado no case, e o preço de venda é R$ 1.800,00 /m3. Assim, temos:
O CPV calculado pelo custeio por absorção precisa considerar a apuração de estoques. Para esse fim, foi utilizado o Custo Médio Ponderado. Logo:
CPV = Volume de vendas x Custo unitário do estoque de produtos acabados
Portanto, temos:
Dando continuidade à apuração, chegamos a:
Valor do estoque final de produtos acabados = Valor do estoque do mês anterior + Custo de produção do mês – CPV do mês 
Portanto, temos:
Agora, apurando o resultado do custeio por absorção, temos:
Para o custeio variável, o CPV (Volume de vendas x Custos variáveis) e os custos fixos não são levados ao estoque, sendo aplicados diretamente no resultado. Assim:
Portanto, a diferença é de:
R$ 174.253,5 k – R$ 172.000,0 k = R$ 2.253,5 k
1. Uma indústria produziu 2.000 unidades de maçanetas de alumínio em agosto. Seus custos fixos desse mês foram de R$10.000,00, seus custos variáveis foram de R$5,00 por unidade e as despesas incorridas no mesmo período foram de R$5.000,00. Foram vendidas 1.500 unidades pelo preço de R$30,00 cada.
Como se dará a apuração desses dados?
2. Uma indústria apurou os seguintes dados:
· Quantidade produzida = 50.000;
· Custos fixos = R$1.200.000,00;
· Preço de venda unitário = R$500,00;
· Custo variável = R$50,00/unidade;
· Despesa variável = R$40,00/unidade;
· Despesas fixas = R$500.000,00;
· Quantidade vendida = 40.000.
Com base nas informações apresentadas, qual é o valor do estoque final da empresa, utilizando o critério do custeio por absorção?
1. Vamos retomar o exemplo anterior, da indústria que produziu 2.000 unidades de maçanetas de alumínio.
Utilizando o sistema de custeio variável, como ficaria o resultado da empresa?
Custo da produção acabada em estoque = R$2.500,00 (R$5,00 × 500 unidades)
Se compararmos o mesmo exemplo utilizado para os diferentes tipos de custeio apresentados (custeio por absorção e custeio variável), chegaremos a resultados distintos:
É possível observar que, no custeio por absorção, o lucro líquido é maior do que no custeio variável. Isso acontece porque, nesse sistema de custeio, todos os custos são apropriados à produção e apenas levados ao resultado na efetiva venda deles, proporcionalmente.
Já no custeio variável, os custos fixos são integralmente considerados despesas, afetando o resultado, sem ser proporcional às vendas.
Note que a diferença entre os lucros líquidos apurados é exatamente a mesma (com sinal contrário) dos custos do estoque de produtos acabados entre os dois sistemas de custeio.
2. Uma empresa, que utiliza o custeio direto, apresentou os seguintes resultados no mês de outubro de 2019:
· Custos fixos = R$220.000,00;
· Custo variável unitário = R$20,00;
· Despesas fixas = R$110.000,00;
· Despesa variável unitária = R$10,00;
· Quantidade produzida = 35.000;
· Quantidade vendida = 20.000;
· Preço de venda = R$70,00 por unidade.
Com base nestas informações, qual é o resultado operacional da empresa?
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1. Uma empresa industrial, que utiliza o custeio por absorção, incorreu nos seguintes gastos para produzir 2.500 unidades de seu produto:
· Custos fixos = R$50.000,00;
· Custos variáveis = R$20,00 por unidade;
· Despesas fixas = R$12.000,00;
· Despesas variáveis = R$5,00 por unidade;
· Comissões sobre venda = 8% do preço de venda.
O preço de venda praticado é de R$100,00 por unidade, e foram vendidas 700 unidades. Qual é o custo unitário da produção?
R$37,00
R$38,00
R$39,00
R$40,00
2. Uma indústria, que utiliza o sistema de custeio variável, vende seu produto por R$24,00 a unidade e apurou os seguintes custos no mês:
· Custo variável unitário = R$12,00;
· Custos fixos = R$250.000,00.
Considerando que a indústria produziu 30.000 unidades e vendeu 20.000, qual é o resultado obtido?
Lucro de R$5.000,00.
Lucro de R$10.000,00.
Prejuízo de R$5.000,00.
Prejuízo de R$10.000,00. 
Módulo 3
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar esses pontos?
1. Imagine que você é o responsável por desenhar o modelo de como os custos dos departamentos restantes serão apropriados aos produtos e por realizar a primeira análise. Qual seria sua análise sobre a relevância de certas atividades nos custos indiretos unitários de cada produto? 
RESPOSTA: Para realizar essa análise, é preciso seguir a metodologia do sistema ABC e apropriar os custos de cada atividade aos produtos. A fórmula geral para este cálculo é a seguinte:
(Custo da atividade / Volume total do direcionador x Volume do direcionador do produto) / Volume de produção do produto
Vejamos um exemplo:
Recepcionar itens de estoque para bolos 
(200 k / 800 x 250) / 150 k bolos = R$ 0,4167 / bolo
Fazendo isso para cada atividade e cada produto, temos:
	Tabela: Elaborada por Orlando Mansur Pereira
	Atividade
	Bolos
	Pães
	Biscoitos
	Total
	Bolos
	Pães
	Biscoitos
	Total
	Recepcionar itens de estoque
	250
	200
	350
	800
	R$ 0,4167
	R$ 0,1429
	R$ 0,1458
	R$ 0,7054
	Registrar NFs de entrada
	25
	40
	100
	165
	R$ 0,0505
	R$ 0,0346
	R$0,0505
	R$ 0,1356
	Realizar inventário
	100
	200
	300
	600
	R$ 0,1667
	R$ 0,1429
	R$ 0,1250
	R$ 0,4346
	Efetuar testes em amostras
	7.500
	7.000
	18.000
	32.500
	R$ 0,1846
	R$ 0,0738
	R$ 0,1108
	R$ 0,3692
	Elaborar normas e procedimentos
	6
	10
	8
	24
	R$ 0,0667
	R$ 0,0476
	R$ 0,0222
	R$ 0,1365
	Total
	
	
	
	
	R$ 0,8852
	R$ 0,4418
	R$ 0,4543
	R$ 1,7813
O objetivo de utilizar o sistema ABC é identificar quais atividades são mais relevantes para o custo de determinado produto. Ao fazer essa identificação, o gestor pode atuar para reduzir a ineficiência daquela atividade, se houver, analisar quais recursos estão sendo utilizados no desempenho da atividade, como mão de obra, sistemas, terceirizações etc. 
Nesse caso, é importante identificar que os custos apropriados aos bolos (R$ 0,8852) é praticamente o dobro dos pães (R$ 0,4418) e dos biscoitos (R$ 0,4543). Dos custos de atividades apropriados aos bolos, 47% (R$ 0,4167) se devem a apenas uma atividade: recepcionar itens de estoque. Aqui, claramente, pode haver algum erro no volume do direcionador ou, ainda, ser uma característica do próprio produto. 
Portanto, o sistema ABC permite que a análise seja mais direta e precisa, sendo atacada a causa do incremento de custos em sua origem: a atividade. A relevância desse custo é dada pela relação entre o volume medido do direcionador (250) e o volume de produção de bolos (150 k). 
Ao comparar com biscoitos, por exemplo, que possui 350 no direcionador (maior que bolos), porém um volume de produção de 600 k de pacotes de biscoitos (4 vezes maior que bolos), fica perceptível o alto consumo relativo dessa atividade por bolos.
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2. Utilizando o sistema de custeio ABC e considerando todas as informações apresentadas, apure a margem bruta unitária de cada produto:
Bolos: -1,8%; Pães: 58,0%; e Biscoitos: 23,1%
Bolos: -1,0%; Pães: 60,8%; e Biscoitos: 21,3%
Bolos: -1,6%; Pães: 63,0%; e Biscoitos: 22,1%
Bolos: -1,6%; Pães: 60,0%; e Biscoitos: 23,1%
Bolos: -1,0%; Pães: 60,0%; e Biscoitos: 22,1%
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2. Considere que você precisará explicar à alta gestão da Boa Farinha S.A. e aos acionistas como a empresa que possui saúde financeira e faz distribuições relevantes de dividendos pode ter um produto que possua margem bruta negativa. Qual seria sua principal conclusão e recomendação para solucionar o problema? 
Conclusão: A empresa distribuiu altos dividendos, pois os custos altos de bolos reduziram momentaneamente o lucro tributável, fazendo a empresa pagar menos impostos. 
Recomendação: Reduzir a qualidade da produção de bolos para obter redução nos custos diretos e melhorar a rentabilidade de bolos.
Conclusão: A empresa distribuiu altos dividendos, pois o preço atrativo de bolos faz com que clientes comprem mais pães, que possuem melhor rentabilidade. 
Recomendação: Efetuar ações de marketing nos pontos de venda, para que bolos fiquem próximos de pães nas gôndolas.
Conclusão: A empresa distribuiu altos dividendos, pois a alta margem de pães e de biscoitos ocultava a margem negativa de bolos. 
Recomendação: Buscar eficiências na atividade de recepção de itens de estoque em bolos e refazer pesquisa de marketing para analisar os preços praticados de bolos, pois é possível que o market share esteja aumentando por preço não adequado (mais baixo) à qualidade do produto oferecida.
Conclusão: A empresa distribuiu altos dividendos, pois a alta margem de pães ocultava a margem negativa de bolos. 
Recomendação: Refazer pesquisa de marketing para analisar os preços praticados de bolos, pois é possível que o market share esteja aumentando por preço não adequado (mais baixo) à qualidade do produto oferecida.
Conclusão: A empresa distribuiu altos dividendos, pois o preço atrativo de bolos faz com que clientes comprem mais pães, que possuem melhor rentabilidade. 
Recomendação: Buscar eficiências na atividade de recepção de itens de estoque em bolos e efetuar ações de marketing nos pontos de venda, para que bolos fiquem próximos de pães nas gôndolas.
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1. Uma indústria de confecção de roupas produz dois artigos: camisas e saias. Para isso, possui três departamentos: corte, costura e administração. Cada um desses departamentos tem gastos totais no mês de R$2.000,00, R$4.000,00 e R$6.000,00, respectivamente.
Além disso, a indústria apurou as seguintes informações:
· No departamento de corte, são consumidas 70% das horas de trabalho para o corte das camisas e 30% para o corte das saias.
· No departamento de costura, são consumidas 30% das horas de trabalho para a confecção das camisas e 70% para a confecção das saias.
· O departamento de administração presta serviços a ambos os departamentos (corte e costura). No mês corrente, ele deu conta de 150 atendimentos do departamento de corte e 100 atendimentos do departamento de costura.
Considerando que a indústria utiliza o sistema de custeio ABC para o rateio dos custos indiretos, quais são os custos totais alocados aos produtos camisas e saias no mês corrente?
R$9.000,00 e R$14.000,00
R$10.800,00 e R$12.200,00
R$11.400,00 e R$11.200,00
R$12.200,00 e R$10.800,00
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Comentário
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3. Uma indústria fabrica cortinas e almofadas. No mês corrente, produziu 10.000 cortinas e 5.000 almofadas com os seguintes custos unitários: 
Além disso, para completar a produção, a indústria incorreu nos seguintes gastos relativos ao desempenho de algumas atividades: 
A administração identificou determinados níveis das atividades que utiliza como direcionadores de custos, apresentados na tabela a seguir: 
A indústria usa o sistema de custeio ABC. Quais são os custos unitários da cortina e da almofada, respectivamente? 
R$18,40 e R$22,60
R$25,70 e R$28,40
R$27,60 e R$21,80
R$28,60 e R$20,40
Aula 3 – Tema 3 (APOSTILA 3)
Módulo 1 
1. Considere que você é o diretor de produção da Refrigera S.A. Como embasaria sua decisão sobre quantas unidades devem ser produzidas de cada produto? E qual seria sua determinação para evitar que essa situação ocorresse novamente?
RESPOSTA: A melhor forma de embasar a decisão é analisar a margem de contribuição unitária (MCU) de cada produto para entender quais deles mais contribuem para o lucro da empresa. 
A margem de contribuição leva em conta o conceito de custeio variável, desconsiderando os custos e as despesas fixas. No entanto, a margem de contribuição simples ignora a existência de um fator de limitação na produção para janeiro: a quantidade de dobradiças. 
Por isso, a melhor forma de embasar a decisão é calcular a MCU por fator de limitação (dobradiças), já que os produtos consomem uma quantidade diferente delas. A MCU seria o quanto cada produto “remunera” a utilização de uma dobradiça. 
Essa situação de limitação é muito comum em empresas que possuem um único fornecedor de determinado material ou recurso. Uma organização não pode ficar dependente 100% de um único fornecedor, ficando sob o risco de, em casos como esse, perder mercado para competidores pela não entrega de produtos para a venda. Dessa forma, ela precisa buscar outros fornecedores de dobradiças para evitar que essa situação ocorra novamente.
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3. Com base na estratégia adotada por você como diretor de produção da Refrigera S.A., qual seria a quantidade a ser produzida de cada produto?
23.040 refrigeradores de 1 porta, 62.572 de 2 portas e 0 freezer.
23.040 refrigeradores de 1 porta, 72.000 de 2 portas e 64.800 freezers.
14.726 refrigeradores de 1 porta, 46.020 de 2 portas e 41.418 freezers.
0 refrigerador de 1 porta, 30.172 de 2 portas e 23.040 freezers.
23.040 refrigeradores de 1 porta, 30.172 de 2 portas e 64.800 freezers.
Inicialmente, é preciso calcular a MCU de cada produto:
Vamos aos cálculos:
Refrigerador de 1 porta MCU = 1.500,00 – (1.500,00 x 20%) – (1.500,00 x 8%) = R$1.080,00
Refrigerador de 2 portas MCU = 2.200,00 – (2.200,00 x 25%) – (2.200,00 x 8%) = R$1.474,00
Freezer MCU = 1.200,00 – (1.200,00x 15%) – (1.200,00 x 8%) = R$924,00
O produto que tem a maior MCU é o refrigerador de 2 portas.
Para calcular a MCU por dobradiça, devemos apenas dividi-la pela quantidade de dobradiças necessárias para 1 unidade. Logo, verificamos que:
Refrigerador de 1 porta 1.080,00 / 2 = R$540,00 por dobradiça
Refrigerador de 2 portas 1.474,00 / 4 = R$368,50 por dobradiça
Freezer 924,00 / 2 = R$462,00 por dobradiça
Portanto, o produto que tem a maior MCU por dobradiça é o refrigerador de 1 porta, e não o de 2 portas. Assim, já que existe uma quantidade determinada de dobradiças, devemos maximizar a produção, na ordem, de refrigeradores de 1 porta, de freezers e de refrigeradores de 2 portas. 
Para fazer isso, é necessário saber o quanto precisamos de dobradiças para atender ao mercado mensal relativo a cada produto. O mercado mensal de eletrodomésticos é de 3.200.000 (16.000.000 x 60% / 3); o de refrigeradores e freezers, de 1.440.000 (3.200.000 x 45%). 
Já o mercado de cada produto é de:
Refrigerador de 1 porta 1.440.000 x 20% = 288.000
Refrigerador de 2 portas 1.440.000 x 50% = 720.000
Freezer 1.440.000 x 30% = 432.000
Para saber as vendas, é preciso encontrar o market share da empresa. Logo:
Refrigerador de 1 porta 288.000 x 8% = 23.040
Refrigerador de 2 portas 720.000 x 10% = 72.000
Freezer 432.000 x 15% = 64.800
Agora podemos calcular a quantidade de dobradiças necessárias para cada produto:
Refrigerador 1 porta 23.040 x 2 = 46.080 dobradiças
Refrigerador 2 portas 72.000 x 4 = 288.000 dobradiças
Freezer 64.800 x 2 = 129.600 dobradiças
A maximização indica que se deve manter a quantidade de produtos a ser produzida daqueles com maior MCU por dobradiça pela ordem até chegar à quantidade de dobradiças disponíveis. Desse modo, temos:
A tabela a seguir apresenta o cálculo da quantidade de refrigeradores de 2 portas a serem produzidos:
Em que 30.172 refrigeradores de 2 portas = (296.368 – (46.080 + 129.600)) / 4 dobradiças.
4. Agora que você, como diretor de produção da Refrigera S.A., tomou a decisão de determinar o planejamento de produção para janeiro do período seguinte, é necessário informar ao departamento financeiro o quanto a empresa perderá de lucro líquido com essa limitação na produção a fim de que ela possa se preparar para essa perda na geração de caixa. Estime e indique a seguir os valores a serem informados:
R$73.772,1k
R$75.934,4k
R$61.654,5k
R$68.878,5k
R$125.123,9k
É necessário calcular uma pequena demonstração de resultados para o cenário sem limitação e com limitação, em que
1. Uma indústria fabrica quatro produtos e apresenta a seguinte estrutura de custo para cada unidade produzida:
A empresa quer maximizar seu lucro e precisa incentivar a venda de dois produtos. Quais são eles? 
Saia e camisa
Saia e calça
Short e camisa
Short e calça
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2. Uma indústria fabrica três modelos de banquetas que utilizam exatamente a mesma matéria-prima e mão de obra direta. A empresa apresenta as seguintes informações referentes à sua capacidade produtiva normal: 
Outras informações:
• Matéria-prima: $ 10,00/kg
• MOD: $ 5,00/hora 
A indústria programou, para o próximo mês, férias coletivas para a MOD e reduzirá a sua capacidade de horas dessa modalidade em 40%. Como ela pretende obter o maior lucro possível com os modelos de lâmpadas, de que forma deve programar a produção? 
Modelo 1 – não produzir / Modelo 2 – reduzir a produção / Modelo 3 – manter a produção
Modelo 1 – reduzir a produção / Modelo 2 – manter a produção / Modelo 2 – não produzir
Modelo 1 – não produzir / Modelo 2 – não produzir / Modelo 3 – manter a produção
Modelo 1 – manter a produção / Modelo 2 – reduzir a produção / Modelo 3 – não produzir
Primeiramente devemos encontrar a quantidade total de horas de MOD consumidas para a produção total de cada modelo:
Modelo 1: 40.00 unidades x 7 horas = 280.000 horas
Modelo 2: 50.00 unidades x 8 horas = 400.000 horas
Modelo 3: 35.00 unidades x 10 horas = 350.000 horas
Total de horas para os três modelos: 1.030.000 horas
  
Como a fábrica reduzirá em 40% a quantidade de horas de MOD, o total de horas disponíveis para a produção dos três modelos será de 618.000 (60% x 1.030.000 horas). Assim, será necessário reduzir o tempo em 412.000 horas (1.030.000 – 618.000).
  
Sabendo quantas horas será necessário reduzir, agora precisamos saber qual modelo deverá ter sua produção reduzida e qual deverá ter sua produção mantida. Para isso devemos calcular a margem de contribuição, considerando o fator de limitação de horas de MOD, da seguinte forma: 
Assim, com base nos cálculos apresentados, o produto com a menor margem de contribuição unitária, considerando a limitação de horas de MOD, é o modelo 3. Agora precisamos verificar se basta reduzir a produção do modelo 3 para que a indústria consiga atingir o lucro máximo com a redução de MOD. 
Considerando o total de horas por modelo e que a empresa precisa reduzir o tempo de MOD para 618.000 horas (redução de 412.000 horas), e sabendo que a produção do modelo 3 consome, ao total, 350.000 horas, apenas reduzir a sua produção não basta: é necessária a interrupção total de sua produção, e mesmo assim não é o suficiente pois ainda falta cortar 62.000 horas. Assim, a empresa precisa reduzir a produção de seu segundo modelo com menor margem de contribuição, considerando o limitador de MOD, que, no exemplo, é o modelo 2. Como para produzir a quantidade total de itens do modelo 2 a empresa consome o total de 400.000 horas e falta cortar 62.000 horas, não é necessário interromper a sua produção, bastando apenas reduzi-la.
Assim, concluímos que para atingir o lucro máximo, considerando uma limitação de horas de MOD em 60% (redução de 40%), a empresa deve manter a produção do modelo 1, reduzir a produção do modelo 2 e suspender a produção do modelo 3. 
Módulo 2
1. Considere que você seja o gerente do departamento de marketing da Keyboard S.A. e precise elaborar a previsão de vendas dos produtos dela, estabelecendo, para tal, o esforço que deverá ser realizado acima do ponto de equilíbrio contábil (PEC). Usando as informações fornecidas no case, descreva qual seria a metodologia e as etapas utilizadas para estimar a previsão de vendas.
RESPOSTA: Com as informações fornecidas, é muito fácil aplicar o conceito do ponto de equilíbrio econômico, sobre o qual, além de custos e despesas fixos, é esperada uma rentabilidade. Ao dividirmos a soma de todos os custos e despesas fixos e dessa rentabilidade pela margem de contribuição de um ou mais produtos, encontraremos a quantidade mínima daqueles que precisam ser vendidos para bancar todos esses custos e essa rentabilidade. 
Nesse caso, existe uma particularidade, pois é preciso calcular primeiramente a rentabilidade a ser obtida (10% de todos os custos) e começar a fazer um cálculo de forma reversa. Ao somarmos a rentabilidade (LAIR) com os custos e despesas não identificados, encontraremos a soma das margens diretas (margem de contribuição total – custos e despesas fixos identificados) dos dois produtos. 
É informado no case que a expectativa de venda de teclados é de 30.000 unidades, que é exatamente a capacidade de produção da empresa, e que ela não termina os meses com estoques. Portanto, a expectativa final de venda de teclados é de 30.000 unidades. 
Ao calcularmos a MCU dos teclados e multiplicá-la por 30.000, encontraremos a margem de contribuição total esperada para os teclados e, consequentemente, a margem direta esperada deles. 
Com isso, é simples obter a margem direta de mouses, somá-la com os custos e despesas fixos identificados e, por fim, encontrar a margem de contribuição total de mouses. Dividindo essa margem de contribuição total pela MCU de mouses, encontraremos a expectativa de venda deles. 
Já para o cálculo do ponto de equilíbrio contábil (PEC), é necessário, em primeiro lugar, calcular o PEC considerando os custos e despesas identificados para cada produto. Depois, basta considerar qual produto tem maior MCU e maximizar sua produção conforme a capacidade. 
Desse modo,finalmente poderemos encontrar a quantidade de unidades do produto que será suficiente para bancar o restante dos custos fixos não identificados.
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2. Considerando a metodologia que você estabeleceu como gerente do departamento de marketing da Keyboard S.A. para estimar a previsão de vendas dos produtos, calcule e indique o PEC para a empresa e os dois produtos:
60.407 produtos = 30.000 teclados + 30.407 mouses.
61.407 produtos = 30.000 teclados + 31.407 mouses.
70.000 produtos = 30.000 teclados + 40.000 mouses.
61.704 produtos = 31.704 teclados + 30.000 mouses.
61.218 produtos = 31.218 teclados + 30.000 mouses.
Primeiramente, para calcular o PEC, é necessário haver o cálculo da MCU de cada produto:
Vamos aos cálculos:
MCU teclados R$130,00 - (27% x 130,00) - (25% x 130,00) = R$62,40
MCU mouses R$90,00 - (27% x 90,00) - (20% x 90,00) = R$47,70
Calculando o PEC apenas dos custos e despesas fixos identificados, temos isto:
Logo:
PEC identificado teclados R$720k / R$62,40 = 11.539 (sempre no inteiro acima)
PEC identificado mouses R$1.150k / R$47,70 = 24.110 (sempre no inteiro acima)
No entanto, ainda há os custos e despesas fixos comuns (não identificados) de R$1.500k. Se o objetivo do ponto de equilíbrio é encontrar a quantidade mínima necessária para pagar os custos fixos, os produtos que tenham maior MCU terão pontos de equilíbrio menores. Com isso, a empresa enfrentará um menor esforço de vendas. 
Como a MCU teclados é maior que a MCU mouses, maximizaremos a quantidade de teclados para sua capacidade de produção de 30.000. Dessa maneira, o restante (30.000 – 11.539) pagará parte dos custos e despesas fixos comuns. 
Para encontrarmos a quantidade de mouses que ainda precisamos vender para pagar a outra parte dos custos e despesas fixos identificados, calcularemos o seguinte:
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3. Aplique agora a metodologia que você elaborou e estabeleça a previsão de vendas de mouses para o mês seguinte:
38.740 mouses.
46.227 mouses.
45.000 mouses.
38.470 mouses.
30.000 mouses.
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 A rentabilidade esperada é de 10% de todos os custos e despesas fixos. Logo:
Somando esse resultado aos custos e despesas fixos comuns, temos a margem direta total:
Agora calculamos a margem direta de teclados, porém, antes disso, devemos calcular a MCU de teclados e mouses
Vamos aos cálculos:
MCU teclado R$130,00 - (27% x 130,00) - (25% x 130,00) = R$62,40
MCU mouse R$90,00 - (27% x 90,00) - (20% x 90,00) = R$47,70
Margem de contribuição total teclados 62,40 x 30.000 = R$1.872k
Margem direta teclados R$1.872k – R$720k = 1.152k
Margem direta mouses = margem direta total – margem direta teclados margem direta mouses = R$1.837k – R$1.152k = R$685k
Margem de contribuição total mouses = margem direta mouses + custos e despesas fixos identificados
Margem de contribuição total mouses = R$685k + R$1.150k = R$1.835k
Estimativa vendas mouses = margem de contribuição total / MCU R$1.835k / R$47,70 = 38.469,60 como não existe produto fracionado, 38.470 mouses.
Por exemplo, uma empresa quer saber qual seu ponto de equilíbrio contábil, tendo os seguintes dados: 
Custos fixos: $240.000
Despesas variáveis: $20/unidade
Preço de venda: $ 100/unidade
Custo de oportunidade: $ 20.000
Parcela não desembolsada dos custos: $ 10.000
Receita atual: $ 400.000
Utilizando o mesmo exemplo, se a empresa quer saber qual seu ponto de equilíbrio econômico, a partir dos seguintes dados: 
Custos fixos: $240.000
Despesas variáveis: $20/unidade
Preço de venda: $ 100/unidade
Custo de oportunidade: $ 20.000
Parcela não desembolsada dos custos: $ 10.000
Receita atual: $ 400.000
Utilizando o mesmo exemplo, se a empresa quer saber qual seu ponto de equilíbrio financeiro, a partir dos seguintes dados: 
Custos fixos: $240.000
Despesas variáveis: $20/unidade
Preço de venda: $ 100/unidade
Custo de oportunidade: $ 20.000
Parcela não desembolsada dos custos: $ 10.000
Receita atual: $ 400.000
Por exemplo, uma empresa apresenta as seguintes informações:
  Custos variáveis: $ 30/ unidade
Custos fixos: $ 250.000
Preço de venda: $ 130/ unidade
Margem de contribuição (MC): $ 100/unidade
Qual será o seu ponto de equilíbrio contábil?
1. Uma indústria apresentou as seguintes informações sobre o seu produto: 
• Custo variável: $ 7,50/unidade
• Despesa variável: $ 2,50/unidade
• Despesa fixa total: $ 146.000,00
• Preço de venda: $ 17,00/unidade
• Investimento realizado para o processo produtivo: $ 800.000,00
• Retorno mínimo esperado para o investimento realizado: 15%
• Ponto de equilíbrio econômico (PEE): 100.000 unidades
  Com base nessas informações, qual o total dos custos fixos da indústria? 
$ 368.000,00
$ 376.000,00
$ 434.000,00
$ 452.000,00
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2. Uma empresa apresentou as seguintes informações:
Custos variáveis: $ 50,00/unidade
Despesas variáveis: $ 20,00/unidade
Custos fixos: $30.000
Despesas fixas: $ 5.000
Preço de venda: $ 105,00/unidade
Patrimônio líquido: $ 14.000,00
Rentabilidade esperada pelos acionistas: 15%
Depreciação: $ 700,00
Com base nessas informações, quais os pontos de equilíbrio contábil, econômico e financeiro, respectivamente?
980, 1.000 e 950.
1.000, 1.060 e 980
1.200, 1.350 e 1.140
1.340, 1.210 e 980
Módulo 3
1. Imagine que você seja o senhor Menezes. Como usaria as relações entre custo, volume e lucro para apresentar a seus clientes quais empresas podem estar ou não preparadas para cenários de ajustes de preços e de volume? 
Primeiramente, é importante utilizar e calcular o ponto de equilíbrio de cada empresa para entender como cada uma pode estar preparada para ajustes de preço com quedas relevantes ou mesmo de volume. A MCU pode ser calculada usando a máxima histórica informada. 
As empresas que possuem MCUs altas e CV altos tendem a ser menos competitivas que aquelas com CV mais baixos. Afinal, no mercado de máximas históricas, uma MCU alta pode esconder uma grande ineficiência em CV. 
Em relação aos custos fixos, a MCU alta, indicando um PEC atingível com o volume de vendas atual, pode estar escondendo uma ineficiência em custos fixos, a qual, por sua vez, é facilmente perceptível na simulação de quedas nos preços de venda e a consequente queda na MCU. 
Finalmente, os resultados encontrados a partir do cálculo da margem de contribuição total podem ser usados contra o valor de investimentos para apresentar o retorno sobre o investimento. Trata-se, afinal, do que realmente importa para o acionista. 
Uma empresa com MCU alta, porém com investimentos altos, é menos competitiva em um ambiente de queda de preços que outra com MCU alta e investimentos mais baixos.
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2. Utilizando as informações apresentadas e considerando a análise elaborada por você, qual seria sua recomendação para a empresa Gama caso o cenário seja de redução de 40% nos preços?
A Gama possui excelente eficiência em custos variáveis. Mesmo que haja uma queda de preços, ela conseguirá se manter para aproveitar uma nova escalada de preços no futuro.
A Gama possui excelente margem de contribuição unitária (MCU). Mesmo que haja uma queda de preços, ela conseguirá se manter para aproveitar uma nova escalada de preços no futuro.
Embora a Gama apresente uma MCU pior que seus competidores, sua ineficiência em custos fixos a torna insustentável em um período de baixa de preços.
A Gama possui a melhor estrutura de custos e está bem preparada para qualquer cenário de queda de preços.
A Gama apresenta retornos abaixo de suas competidoras mesmo em um cenário de preços em máximas históricas, indicando que, caso os preços voltem aos níveis históricos, ela será uma empresa insustentável.
Primeiramente, é necessário calcular a MCU de cada empresa para o preço de US$200,00:
MCU Alfa = 200,00 – 45,00 = 155,00
MCU Beta = 200,00 – 50,00 = 150,00
MCU Gama = 200,00 – 35,00 = 165,00
A tabela a seguir sumariza o cálculo do PEC para cada empresa. Considerando as vendas informadas (30%, 38% e 32% de 40% de 126Mtpa), ela ainda apura o resultado(MCU x vendas – custos fixos) e indica o retorno (resultado / investimento):
Agora simularemos a redução de 40% no preço = 200,00 x (1 – 40%) = 120,00. 
Logo:
O retorno da empresa Gama é negativo, indicando seu prejuízo por ela estar operando abaixo do PEC, o que a torna insustentável perante suas competidoras.
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3. Um cenário interessante para ser simulado é que a demanda do mercado brasileiro está em expansão mesmo nos preços atuais. Em sua análise, qual empresa se beneficiaria mais em um cenário de aumento de volume de 10%?
A empresa Gama, pois possui o maior crescimento relativo.
A empresa Alfa, já que possui o menor ponto de equilíbrio.
A empresa Alfa, porque possui o menor nível de investimento.
A empresa Beta, uma vez que possui a maior margem de contribuição unitária.
A empresa Beta, pois ela tem o maior market share.
Em primeiro lugar, é necessário simular os resultados com um incremento de 10% de volume e preço de venda de US$200,00. Como exemplo, usaremos a empresa Alfa = 15.120 x (1 + 10%) = 16.632. 
Desse modo, temos:
Ao compararmos os resultados das empresas com aqueles apresentados no cenário original, verificamos que a Alfa teve um crescimento de 15,2% (1.777.960 / 1.543.600); a Beta, de 17,2% (1.960.080 / 1.672.800); e a Gama, de 21,8% (1.487.232 / 1.221.120). 
Por isso, a Gama é a que apresenta o maior crescimento relativo, pois possui a maior MCU. Essa característica está em linha com as relações custo x volume x lucro, segundo as quais as empresas com maior margem de contribuição são as que mais se beneficiam com o aumento de volume, embora sejam as que mais se prejudicam com as reduções dele. 
Utilizando o mesmo exemplo, se a empresa quer saber sua margem de segurança atual, tendo os seguintes dados:
Custos fixos: $240.000
Despesas variáveis: $20/unidade
Preço de venda: $ 100/unidade
Custo de oportunidade: $ 20.000
Parcela não desembolsada dos custos: $ 10.000
Receita atual: $ 400.000
Utilizando ainda o mesmo exemplo, verificamos que o ponto de equilíbrio contábil da empresa é de 3.000 unidades, considerando as seguintes informações: 
Custos fixos: $240.000
Despesas variáveis: $20/unidade
Preço de venda: $ 100/unidade
Custo de oportunidade: $ 20.000
Parcela não desembolsada dos custos: $ 10.000
Receita atual: $ 400.000
1. Uma empresa fabrica apenas um produto e tem os seguintes custos mapeados:
Despesa variável: $ 65,00/unidade 
Custo variável: $ 140,00/unidade 
Preço de venda: $ 320,00/unidade
Custos fixos: $ 11.500,00 
Depreciação de máquinas: $ 1.150,00
A empresa deseja um lucro de $ 6.900,00. Com base nas informações apresentadas, qual a opção correta em relação à análise de custo x volume x lucro? 
Para atingir o ponto de equilíbrio contábil, é necessário que as vendas alcancem $ 11.500,00.
Para atingir o ponto de equilíbrio econômico, é necessário que as vendas alcancem $ 51.200,00.
A margem de contribuição representa aproximadamente 68% do preço de venda.
O ponto de equilíbrio econômico é de 115 unidades.
1º Passo: Calcular a Margem de Contribuição (MC) = PV - DV-CV)
MC = 320 - 140 - 65 
MC = 115
2º Passo: Calcular PEE
PEE = 18.400 
      115 
PEE = 160 unidades
Verificando o cálculo do PEE:
PEE * PV - (CF + DV) = Custo de Oportunidade 51.200 (160 * 320) PEE * PV
11.500       CF 
32.800       CV 
44.300       CF + DV 
6.900 = (PPE *PV) - (CF + DV) = Custo de Oportunidade
Para atingir o ponto de equilíbrio econômico, é necessário que as vendas alcancem $ 51.200,00
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2. Uma indústria apurou as seguintes informações gerenciais sobre sua produção:
Fabricou 15.000 produtos e vendeu 12.000 produtos (preço de venda: $ 340/unidade)
Cenário 1: preço de venda $ 320/unidade => vendas 15% maiores
Cenário 2: preço de venda $ 310/unidade => vendas 20% maiores
Cenário 3: preço de venda $ 300/unidade => vendas 25% maiores
Custo variável: $ 155/unidade 
Comissões sobre vendas: 12% sobre o preço de venda
Custos fixos: $ 400.000 
Despesas fixas: $ 55.000
Que preço a indústria deveria adotar para maximizar o seu lucro?
340
320
310
300
Cenário real: 
Receitas: $ 4.080.000 => (12.000 unidades x $ 340)
Comissão: ($ 489.600) => (12% x $ 4.080.000)
Custos variáveis: ($ 1.860.000) => (12.000 unidades x $ 155)
Resultado: $ 1.730.400
  Cenário 1: 
Receitas: $ 4.416.000 => (13.800 unidades x $ 320)
Comissão: ($ 529.920) => (12% x $ 4.416.000)
Custos variáveis: ($ 2.139.000) => (13.800 unidades x $ 155)
Resultado: $ 1.747.080 ( ESTE É O MAIOR RESULTADO, PORTANTO A OPÇÃO B É A CORRETA)
  Cenário 2: 
Receitas: $ 4.464.000 => (14.400 unidades x $ 310)
Comissão: ($ 535.680) => (12% x $ 4.464.000)
Custos variáveis: ($ 2.232.000) => (14.400 unidades x $ 155)
Resultado: $ 1.696.320
  Cenário 3: 
Receitas: $ 4.500.000 => (15.000 unidades x $ 300)
Comissão: ($ 540.000) => (12% x $ 4.500.000)
Custos variáveis: ($ 2.325.000) => (15.000 unidades x $ 155)
Resultado: $ 1.635.000
Aula 4 – Tema 4 (APOSTILA 4)
Módulo 1 
1. Imagine que você é um dos proprietários da Bolos Ltda. e precisa apresentar uma recomendação para a tomada de decisão da empresa acerca dos impactos do aumento de preço da farinha de trigo na capacidade de gerar resultado de cada uma das filiais. Como você elaboraria o racional para essa recomendação?
A capacidade de gerar resultado de cada uma das filiais da Bolos Ltda. está diretamente relacionada a quanto a empresa opera acima de seu Ponto de Equilíbrio (margem de segurança). Enquanto uma filial estiver operando com margem de segurança positiva, terá capacidade de gerar resultado. 
No caso do aumento de preço da farinha de trigo e do consequente aumento dos custos variáveis, os produtos em cada filial terão uma nova Margem de Contribuição Unitária e, portanto, um novo Ponto de Equilíbrio. Esse novo Ponto de Equilíbrio deve ser comparado com as vendas atuais de cada filial. Caso continue a ser apresentada margem de segurança positiva, a filial possui capacidade de gerar resultado. 
A diferença desse novo Ponto de Equilíbrio e o anterior é o Ponto de Equilíbrio incremental, que pode ser comparado, ainda, com a capacidade adicional de vendas da filial, sem que haja alteração de preços. Caso a filial consiga aumentar suas vendas no montante do Ponto de Equilíbrio incremental, a filial manterá sua capacidade de gerar resultado.
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2. Considerando que você precisará, como um dos proprietários da empresa, apresentar a lucratividade semanal de cada uma das filiais no cenário atual, qual é sua conclusão sobre o desempenho das filiais no cenário sem aumento de preços da farinha de trigo?
A filial da Zona Sul apresenta a maior lucratividade, pois pratica o melhor preço.
A filial da Zona Norte apresenta a maior lucratividade, pois possui a melhor Margem de Contribuição Total.
A filial da Zona Norte apresenta a menor lucratividade, pois pratica os menores preços.
Embora apresente a maior Margem de Contribuição Total, a filial da Zona Sul apresenta a menor lucratividade devido a seus altos custos fixos.
A filial da Zona Sul apresenta a maior lucratividade, pois possui a maior Margem de Contribuição Unitária.
Inicialmente, calculamos os preços de venda das filiais:
· Zona Norte = R$19,00
· Zona Sul = R$19,00 x (1 + 20%) = R$22,80
· Zona Oeste = R$19,00 x (1 + 15%) = R$21,85
Agora, vamos calcular o volume de vendas da filial da Zona Norte por semana:
300 bolos x 5 dias úteis + 800 bolos no fim de semana = 2.300 bolos por semana
A Margem de Contribuição Unitária (MCU) do produto em cada filial é a seguinte:
· MCU Zona Norte = R$19,00 – (R$19,00 x 15% de impostos) – R$3,10 = R$13,05
· MCU Zona Sul = R$22,80 – (R$22,80 x 15% de impostos) – R$3,10 = R$16,28 
· MCU Zona Oeste = R$21,85 – (R$21,85 x 15% de impostos) – R$3,10 = R$15,47
Portanto, a maior MCU é na Zona Sul. Mas será que essa região possui a maior Margem de Contribuição Total (MCT)? Vamos descobrir:
· MCT Zona Norte = R$13,05 x 2.300 bolos = R$30.000,00
· MCT Zona Sul = R$16,28 x 2.000 bolos = R$32.600,00
· MCT Zona Oeste= R$15,47 x 2.100 bolos = R$32.500,00
Pelos cálculos apresentados, a Zona Sul também tem a maior Margem de Contribuição Total. No entanto, a lucratividade é encontrada a partir do resultado em relação às receitas:
Resultado = MCT – Custos Fixos
Logo, temos:
· Resultado Zona Norte = R$30.000,00 – R$90.000,00 / 4 (semanal) = R$7.500,00
· Resultado Zona Sul = R$32.600,00 – R$128.000,00 / 4 (semanal) = R$600,00
· Resultado Zona Oeste = R$32.000,00 – R$100.000,00 / 4 (semanal) = R$ 7.500,00
Assim, chegamos à lucratividade de cada filial:
· Lucratividade Zona Norte = R$7.500,00 / ((R$19,00 x 2.300) / 1.000) = 17,2%
· Lucratividade Zona Sul = R$600,00 / ((R$22,80 x 2.000) / 1.000) = 1,3%
· Lucratividade Zona Oeste = R$7.500,00 / ((R$21,85 x 2.100) / 1.000) = 16,3%
Portanto, a filial da Zona Sul apresenta maior MCU e maior MCT, mas seus altos custos fixos fazem com que apresentem a menor lucratividade.
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3. Suponha, agora, que você tenha realizado a negociação com os fornecedores, mas não obteve sucesso, e, de fato, os preços da farinha de trigo tiveram um aumento de 30%. Aponte quais seriam os novos Pontos de Equilíbrio de cada uma das filiais e a capacidade de gerar resultado (sim ou não) em cada uma delas:
Zona Norte: 2.400 bolos (não); Zona Sul: 2.036 bolos (sim); Zona Oeste: 1.677 bolos (sim).
Zona Norte: 1.802 bolos (não); Zona Sul: 2.036 bolos (sim); Zona Oeste: 1.972 bolos (não).
Zona Norte: 1.802 bolos (sim); Zona Sul: 2.036 bolos (não); Zona Oeste: 1.677 bolos (sim).
Zona Norte: 1.875 bolos (sim); Zona Sul: 2.031 bolos (sim); Zona Oeste: 1.682 bolos (sim).
Zona Norte: 2.025 bolos (sim); Zona Sul: 2.036 bolos (não); Zona Oeste: 1.872 bolos (sim).
Primeiro, precisamos encontrar a nova Margem de Contribuição Unitária (MCU) de cada filial, considerando que os custos variáveis terão incremento de 30% apenas no custo da farinha de trigo. Logo, temos:
Aumento do custo da farinha de trigo = (60% x R$3,10) x 30% = R$0,56 por bolo
Novo custo variável = R$3,10 + R$0,56 = R$3,66 por bolo
Em seguida, calculamos as novas MCUs em cada filial:
· MCU Zona Norte = R$19,00 – (R$19,00 x 15% de impostos) – R$3,66 = R$12,49
· MCU Zona Sul = R$22,80 – (R$22,80 x 15% de impostos) – R$3,66 = R$15,72
· MCU Zona Oeste = R$21,85 – (R$21,85 x 15% de impostos) – R$3,66 = R$14,91
Calculando os novos Pontos de Equilíbrio (PE) por semana, temos:
· PE Zona Norte = (R$90.000,00 / 4) / R$12,49 = 1.802 bolos (arredondando para cima)
· Zona Sul = (R$128.000,00 / 4) / R$15,72 = 2.036 bolos (arredondando para cima)
· Zona Oeste = (R$100.000,00 / 4) / R$14,91 = 1.677 bolos (arredondando para cima)
Para saber a capacidade de gerar resultado, basta apenas comparar com o volume de vendas. Assim:
· Zona Norte -> 2.300 (vendas) > 1.802 (PE) -> sim
· Zona Sul -> 2.000 (vendas) < 2.036 (PE) -> não
· Zona Oeste -> 2.100 (vendas) > 1.677 (PE) -> sim 
1. Qual é o conceito correto de resultado incremental?
É a diferença entre o valor de receita incremental e o total dos custos de produção.
É a diferença entre o valor de receita incremental e os custos fixos de produção.
É a diferença entre o valor de receita atual e os custos variáveis de produção.
É a diferença entre o valor de receita incremental e os custos incrementais.
O cálculo do resultado incremental leva em consideração o quanto de receita foi adicionada com a nova quantidade (receita incremental) e o quanto de custos incrementais foram adicionados com a nova quantidade.
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2. A indústria ABC vende seu produto, atualmente, por $100,00/unidade. Nesse preço, seu volume de vendas é de 15.000 unidades. Ela estuda aumentar seu preço de venda em 20%, pois seus custos variáveis aumentaram 15%. Ela verificou que não será necessário alterar seus custos fixos que são de $50.000,00. Seus custos variáveis atualmente são de $50,00/unidade. Quantas unidades, no mínimo, de seu produto ela precisará vender com esse novo preço de venda para manter sua lucratividade igual a atual?
11.000
11.500
12.000
15.000
Atualmente, a empresa apresenta os seguintes números:
Como a empresa pretende aumentar seu preço de venda, ela deve contar com uma redução da quantidade vendida. Caso a quantidade permanecesse igual com o novo preço de venda e o novo custo variável, ela teria a seguinte margem:
MÓDULO 2 
1. Imagine que você é o responsável por elaborar esta proposta de prestação de serviços da Consulting S.A. Como descreveria a metodologia para precificar esse serviço de consultoria?
A melhor forma de precificar o serviço de consultoria é utilizando o custeio variável. 
O primeiro passo é estabelecer quais são os custos e as despesas variáveis e o Preço de Venda dos serviços no Brasil, para encontrar a Margem de Contribuição Unitária (MCU) (por hora). Conhecendo a MCU dos serviços no Brasil, será possível encontrar a Margem de Contribuição Total (MCT), se a empresa estiver em plena capacidade (100%). 
Podemos calcular qual seria a MCT com 90%. A diferença seria a MCT proporcionada pelos serviços exportados. Dividindo essa diferença pelas 1.000 horas de serviço propostas, encontramos a MCU dos serviços exportados. 
Agora, podemos apontar os custos e as despesas variáveis por hora dos serviços exportados. Ao somarmos os custos e as despesas variáveis à MCU dos serviços exportados, encontraremos o Preço de Venda da proposta.
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2. Considerando a metodologia que você estabeleceu como responsável por elaborar a proposta de prestação de serviços da Consulting S.A., calcule e indique o preço mínimo que deveria ser proposto ao potencial cliente:
R$1.383,86
R$1.340,86
R$800,00
R$869,23
R$1.338,86
Primeiro, vamos calcular a Margem de Contribuição Unitária (MCU) dos serviços no Brasil:
· MCU Brasil = Preço de Venda – Impostos – Custos Variáveis – Despesas Variáveis
· MCU Brasil = R$800,00 – (R$800,00 x 14,25%) – R$180,00 – (R$800,00 x 12%) = R$410,00
A Margem de Contribuição Total (MCT) da empresa no Brasil em plena capacidade é:
MCT Brasil 10.000 hrs. = R$410,00 x 10.000 h = R$4.100.000,00
Na ocupação atual, com 9.000 horas, temos:
MCT Brasil 9.000 hrs. = R$410,00 x 9.000 h = R$3.690.000,00
A diferença, ou seja, a MCT a ser proporcionada pelos serviços exportados, é:
R$4.100.000,00 – R$3.690.000,00 = R$410.000,00 
Sem nenhuma surpresa, a MCU desses serviços é R$410,00 (R$410.000,00 / 1.000 h): a mesma dos serviços no Brasil. Afinal, a intenção da Consulting S.A. é manter a rentabilidade que a empresa teria se operasse com 10.000 horas de serviços no Brasil.
Os custos variáveis adicionais dos serviços a serem exportados são três vezes os do Brasil (R$180,00 x 3 = R$540,00). São adicionais, portanto, os custos variáveis de: 
R$180,00 + R$540,00 = R$720,00
Já para as despesas varáveis, é informado que não haveria impostos, porém a comissão é 30% maior. No entanto, a comissão é proporcional ao Preço de Venda que queremos encontrar. 
Assim, pela fórmula da MCU, temos:
· MCU = Preço de Venda (PV) – Despesas Variáveis – Custos Variáveis
· R$410,00 = PV – (PV x 12% x (1 + 30%)) – R$720,00
· R$410,00 = PV – 0,156 PV – R$720,00
· 0,844 PV = R$1.130,00
· PV = R$1.338,86
Portanto, esse seria o preço mínimo a ser cobrado para manter a rentabilidade da empresa.
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3. Imagine, agora, que você é responsável pela área comercial da Consulting S.A. e não vê hipóteses de ocupar a capacidade com serviços no Brasil. O cliente no Chile não aceitou a proposta e pediu uma redução de 20% no preço. Qual seria sua contraposta, caso a determinação dos acionistas seja um resultado no mínimo de 90% do resultado com a capacidade máxima ocupada com serviços no Brasil?
R$1.061,25
R$1.161,14
R$1.116,14
R$1.071,09
R$1.120,45
SA redução de 20% no preço indica R$1.071,09 (R$1.338,86 x (1 – 20%)).
Devemos comparar com a expectativa de resultado para entender se a proposta poderia ser aceita. O cálculo é semelhante. 
Primeiro, encontramos qual é o resultado de 90% da plena capacidade:
· Capacidade

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