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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E 
TECNOLOGIA DO PARÁ - CAMPUS BELÉM 
 COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
SOLUBILIDADE: DE HIDRÓXIDOS, CLORETOS E CARBONATOS. 
 
 
 
Relatório apresentado à disciplina Química 
Inorgânica Experimental I da turma C3022TC 
do curso de graduação em Engenharia de 
Materiais como requisito parcial para 
obtenção de nota para 1º avaliação bimestral. 
Orientador: Prof. Me. Rui Sidarta de Souza 
Reis. 
 
 
 
ARIANA DE FÁTIMA PIRES VIEIRA 20193025335 
BRUNA FARIAS BARBOSA NAVARRO 20193025268 
LORENA GREICE OLIVEIRA DA GAMA 20193025272 
MILENA OLIVEIRA DE ALMEIDA 20193025300 
RAFAEL RODRIGUES BRAGA 20193025307 
 
 
 
 
 
 
BELÉM-PA 
2020 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 2 
2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 3 
3 MATERIAIS E REAGENTES ................................................................................... 3 
3.1 Materiais ........................................................................................................... 3 
3.2 Reagentes ......................................................................................................... 3 
4 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ................................................................... 3 
4.1 Procedimento 1 ................................................................................................ 3 
4.2 Procedimento 2 ................................................................................................ 4 
5 RESULTADOS E DISCURSSÕES .......................................................................... 6 
5.1 Determinação da solubilidade em solvente .................................................. 6 
5.2 Influência da temperatura na solubilidade .................................................... 6 
5.3 Solubilidade dos reagentes de acordo com a classificação ........................ 7 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 9 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 10 
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
 Solubilidade é a propriedade que uma substância tem de se dissolver 
espontaneamente em outra substância. A quantidade de uma substância que se 
dissolve em outra depende de cada uma e das condições externas (pressão e 
temperatura), mas podem também depender de propriedades em comum entre as 
substâncias (polaridade). 
 Segundo Martins, Lopes e Andrade (2013), a solubilidade é um dos temas mais 
relevantes da área da química, tanto pela sua importância intrínseca quantos pela 
variedade de fenômenos e propriedades envolvidas no seu entendimento. A 
solubilidade de um sólido em um líquido ou a miscibilidade entre líquidos depende 
principalmente das forças intermoleculares existentes. Por isso afirma-se que: -
Substâncias polares se dissolvem em líquidos polares -Substâncias apolares se 
dissolvem em líquidos apolares ou como se diz de forma resumida “Semelhante 
dissolve semelhante” (regra que é possível se aplicar exceções). 
Na realidade, é bem conhecido que a dissolução de um sólido ou de um líquido 
em outro líquido é um processo que requer energia necessária para vencer as 
atrações existentes entre as moléculas que constituem o soluto, bem como vencer as 
forças existentes entre as próprias moléculas do solvente. Ou seja, as forças de 
atração entre as moléculas do soluto e do solvente devem ser intensas o suficiente 
para compensar o rompimento das forças de atração entre as moléculas do soluto e 
entre as moléculas do solvente. Assim, o processo de dissolução de qualquer espécie 
é explicado de maneira adequada através da análise da energia que surge do 
estabelecimento de novas interações entre soluto e solvente. 
 Testes de solubilidade prever a presença ou ausência de grupos funcionais e 
reatividade em alguns casos. De forma genérica, os testes de solubilidade permitem 
em uma primeira análise classificar o composto em substância ácida, básica ou 
neutra. 
 
 
 
3 
 
2 OBJETIVOS 
A prática experimental em laboratório objetivou-se por observar a solubilidade 
dos hidróxidos, cloretos e carbonatos. 
 
3 MATERIAIS E REAGENTES 
3.1 Materiais 
• Suporte para tubos de ensaios; 
• Becker de 30 ml; 
• Proveta de 25 ml; 
• Pisseta; 
• Tubos de ensaio (06); 
• Vidro de relógio; 
• Espátula de aço; 
• Balança analítica. 
3.2 Reagentes 
• Cloreto de Lítio (LiCl); 
• Hidróxido de sódio (NaOH); 
• Hidróxido de Cálcio (CaOH); 
• Carbonato de sódio (Na2CO3); 
• Carbonato de cálcio (CaCO3); 
• Cloreto de sódio (NaCl); 
• Água destilada (H2O). 
 
4 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
4.1 Procedimento 1 
 No primeiro momento colocou-se no vidro relógio uma quantidade qualquer de 
Hidróxido de sódio e Hidróxido de cálcio afim de se observar qual elemento iria se 
dissolver primeiramente, após algum tempo. 
 
4 
 
Figura 1- Preparação dos elementos para observação. 
 
Fonte: arquivo pessoal 
 
4.2 Procedimento 2 
Para a realização deste experimento enumerou-se os tubos de ensaio de 01 a 
06 seguindo a seguinte ordem assim estabelecida para obter-se a massa de cada 
reagente utilizado. 
• Tubo 01: Cloreto de Lítio (LiCl) 
• Tubo 02: Hidróxido de sódio (NaOH) 
• Tubo 03: Hidróxido de Cálcio (CaOH) 
• Tubo 04: Carbonato de sódio (Na2CO3) 
• Tubo 05: Carbonato de cálcio (CaCO3) 
• Tubo 06: Cloreto de sódio (NaCl) 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Figura 2- Elementos utilizados no experimento 
 
Fonte: arquivo pessoal 
 
 Os procedimentos experimentais seguiram-se, de mesmo modo para todos os 
reagentes conforme os processos elencados abaixo: 
1. Tarou-se a balança analítica. 
2. Pesou-se cada reagente e obteve-se a massa. 
3. Acrescentou-se 5ml de água destilada em cada tubo de ensaio contendo 
reagente. 
4. Realizou-se as observações. 
 
Figura 3- Preparação das soluções nos tubos de ensaio. 
 
Fonte: Arquivo Pessoal 
6 
 
5 RESULTADOS E DISCURSSÕES 
5.1 Determinação da solubilidade em solvente 
Quadro 1- Solubilidade de elementos em água. 
Substância Água 
Cloreto de Lítio solúvel 
Hidróxido de sódio solúvel 
Hidróxido de Cálcio Pouco solúvel 
Carbonato de sódio solúvel 
Carbonato de cálcio Praticamente insolúvel 
Cloreto de sódio solúvel 
Fonte: Arquivo Pessoal. 
Entende-se que a solvatação o fenômeno em que as partículas de um 
composto são rodeadas pelo solvente, gerando novas interações entre soluto e 
solvente. Esse processo, por gerar novas interações, necessita de uma certa 
quantidade de energia para ocorrer, quebrando as relações intermoleculares ou do 
retículo cristalino; para que haja a solubilização, a energia liberada na organização 
entre soluto-solvente deve ter balanço negativo. Logo, a maior ou menor solubilidade 
de uma espécie num determinado solvente dependerá diretamente da energia 
envolvida na quebra do retículo e na energia liberada na solvatação. Quanto mais 
negativo for o balanço (energia de solvatação > energia reticular), maior a solubilidade 
será. 
A energia de retículo é avaliada pelas interações entre íons e dipolos 
moleculares, dependendo da característica do íon, como tamanho e carga; já a 
energia de solvatação é liberada pela geração de novos arranjos e interações soluto-
solvente. Sais com alta energia de retículo, como sais de alumínio, tendem a ser 
insolúveis na maioria dos solventes, que não dispõem de energia suficiente para 
quebrar suas interações e rearranja-las depois. 
 
5.2 Influência da temperatura na solubilidade 
Observa-se que há uma quantidade proporcionalmente maior de soluto do que 
solventena temperatura ambiente. Sob aquecimento, a solubilidade do sal sobe 
linearmente em água, tornando-se assim, cada vez mais solúvel num mesmo volume 
7 
 
de água. Chegou um momento em que todo o sal fora dissolvido no volume de água, 
indicando que para esse sal, quanto maior a temperatura, maior será sua solubilidade. 
Resfriando em temperatura ambiente, onde há a queda lenta de temperatura 
pela troca de calor do conteúdo com o ambiente, houve a redução da solubilidade do 
sal, precipitando. Esse precipitou na sua forma característica, apresentando-se como 
pequenos cristais em formato de agulhas. 
 
5.3 Solubilidade dos reagentes de acordo com a classificação 
Sais: A solubilidade dos sais é uma forma de classificação que nos mostra a 
capacidade que essas substâncias inorgânicas possuem de se dissolver ou não em 
água. Conhecer a solubilidade dos sais é importante porque, quando eles se 
dissolvem em água, sofrem o fenômeno da dissociação (liberação de cátions e 
ânions). 
Sal solúvel: É o sal que apresenta boa capacidade de se dissolver em água. Assim, 
quando temos essa mistura, existe uma grande probabilidade de ela ser homogênea 
(apenas uma fase), pois um material estará dissolvido no outro. 
Sal praticamente insolúvel: É um sal cuja capacidade de dissolução em água é tão 
pequena que, sempre que prepararmos esse tipo de mistura, ela será denominada de 
heterogênea, por apresentar duas fases (a água e o sal). 
Quadro 2- Classificação de solubilidade dos reagentes. 
 
Fonte: Arquivo Pessoal. 
8 
 
Cloreto de Lítio (LiCl): Solúvel porque tem um ânion halogeneto (Cl-) e um cátion 
metal da família IA (Li+). 
Carbonato de sódio (Na2CO3): Solúvel porque tem o ânion carbonato (CO3) e um 
cátion metal da família IA. 
Carbonato de cálcio (CaCO3): Insolúvel por que tem o ânion (CO3) com o cátion (Ca) 
metal não pertencente à família IA. 
Cloreto de sódio (NaCl): No cloreto de sódio, temos um halogeneto (Cl) ligado a um 
metal alcalino (família IA), por isso, é um sal solúvel. 
Bases: A solubilidade das bases é uma forma utilizada para classificá-las com relação 
à sua capacidade de dissolver-se na água. De uma forma geral, essa classificação 
especifica se uma base se dissolve muito, pouco ou nada na água. 
Base solúvel: Classifica-se como base solúvel toda base inorgânica que apresenta 
na sua constituição elementos da família IA (metais alcalinos) ligados ao grupo OH. 
Base pouco solúvel: Classifica-se como base pouco solúvel toda base inorgânica 
que apresenta na sua constituição elementos da família IIA (metais alcalinos terrosos) 
ligados ao grupo OH. 
Base praticamente insolúvel: Classifica-se como base praticamente insolúvel toda 
base inorgânica que não apresenta na sua constituição elementos das famílias IA e 
IIA ligados ao grupo OH. 
Hidróxido de sódio (NaOH): Solúvel porque apresenta OH e um cátion da família IA 
Hidróxido de Cálcio (CaOH): Pouco solúvel porque apresenta OH e um cátion da 
família IIA. 
 
 
 
 
 
 
9 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Assim sendo, conclui-se que a solubilidade está presente no ambiente em 
diversas formas, sendo esta interferida por diversos fatores tanto intrínsecos quanto 
extrínsecos, sendo o último com fator relativo a temperatura para que assim haja uma 
exatidão e sucesso em um experimento e que serviu para identificar as substancias 
polares e apolares e suas densidades na agua (H2O) por meio de suas interações 
intermoleculares. A solubilidade é relacionada à temperatura do ambiente que estão 
sendo, na sua maioria, a solubilidade diretamente proporcional à temperatura. Os 
solventes escolhidos e utilizados também são de suma importância, já que nem todos 
são capazes de solvatar determinadas espécies. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FELTRE, Ricardo. Química Geral, v. 1, 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004. 
 
KOTZ, J.C. e TREICHEL Jr., P., Química e reações químicas, Volume 1, 3ª edição. 
Rio de Janeiro: LTC Editora, 1998. 
 
LISBOA, JULIO CEZAR FOSCHINI. Química, 1° ano: ensino médio- 1. ed. - São 
Paulo: Edições SM, 2010. 
 
Martins, C. R., Lopes, W. A., & De Andrade, J. B. (2013). Solubilidade das 
substâncias orgânicas. Quimica Nova. P. 1248–1255. Disponível em: 
<https://doi.org/10.1590/S0100-40422013000800026>. Acesso em: 14 dezembro 
2019. 
 
RUSSEL, J. B. Química Geral, Vol. 1. 2ª edição, São Paulo: Makron Books, 1994. 
 
SHRIVER, D. F E ATKINS P. W. Química Inorgânica. 3a edição. Tradução: Maria 
Aparecida B. Gomes. São Paulo. Ed. Bookman. 2003. 
 
VOGUEL, A.L. Análise Química Quantitativa. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 1992.

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