Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Resumo Clinica Caso V Diabetes Mellitus: ⁃ Ocorre perda progressiva da secreção de insulina associada a resistência a insulina. Geram a longo prazo complicações micro e macro vasculares que resultam em doenças como retinopatia, nefropatia, neuropatia, doença coronariana, cerebrovasculares e doença arterial periférica. Fatores de risco: ⁃ Dieta rica em açúcar e carboidratos, sedentarismo, obesidade, idade avançada, história familiar, história de DM gestacional, síndrome metabólica, HAS, dislipidemia. Quadro clínico: ⁃ DM1: poliuria, polidpsia, polifagia, perda de peso (4p) ⁃ Dm2: assintomatico ou oligossintomatico com sintomas inespecificos (tonturas, dificuldades visuais, caimbras, astenia, vulvovaginite de repetição e disfunção). Rastreio DM2: ⁃ Idade acima de 45 anos, com obesidade ou sobrepeso e fatores de risco. Sedentarismo, acantose nigrans, DM gestacional, HAS, alta de TG e colesterol, ovário policístico, HF e pré-diabetes. Diagnóstico laboratorial: ⁃ Glicemia de jejum (8 horas) – normal < 100mg/dl, pré-diabético = 100 a 125 mg/dl, diabético > 126 mg/dl ⁃ Teste oral de tolerância a glicose - normal < 140, pré-diabético = 140 a 200, diabético > 200mg/dl (Indicação Diabetes gestacional, pos-transplante e pre-diabetico na Gj alterada GJ> ou= 100mg/dl e 126mg/dl) ⁃ Hemoglobina glicada – normal < 5.7, pré-diabético = 5.7 a 6.4, diabético > 6.5 - media de glicose dos ultimos 2 ou 3 meses  Outros exames: ⁃ Frutosamina: utilizado apenas em pacientes que possam alterar o resultado de A1c ou para avaliar controle glicemico a curto prazo ⁃ Dosagem de peptideo C: identificar o tipo de diabetes ⁃ Dosagem de autoanticorpos contra celula B: antiGAD encontrado na DM1 ⁃ Outros exames: Hemograma completo, insulina, perfil lipídico, Ur, Cr, transaminases, EAS (avaliar proteinúria e glicosuria), microalbunimuria em amostra unica de urina, dosagem de corpos cetonicos (CAD). Tratamento do Tipo 2: ⁃ Metas terapeutica: ⁃ Hemoglobina Glicada - 6,5 a 7,0% ⁃ Glicemia de jejum e pre-prandial <100mg/dl ⁃ Glicemia pos-prandial <140mg/dl a 160mg/dl ⁃ Classificação: ⁃ Aumentam a secreção de insulina (hipoglicemiantes) ⁃ Não aumentam a secreção de insulina (anti-hiperglicemiantes) ⁃ Os que aumentam a secreção de insulina de maneira dependente de glicose, e suprimem o glucagon ⁃ Os que promovem glicosuria (sem relação com a secreção de urina) ⁃ Farmacos: ⁃ Sulfoniluréias: aumentam secreção de insulina, ação hipoglicemiante mais prolongada. ⁃ Glibenclamida 2,5mg a 20 mg, 1 a 2x ao dia ⁃ Nao geram insulinemia: ⁃ Biguanidas: não aumentam a secreção de insulina, utilizadas para o tratamento inicial de DM2, aumenta a utilização da glicose e impede produção. ⁃ Metformina 500mg a 2550 mg ao dia, 1 a 3x ao dia (utilizado inicialmente) ⁃ Glitazonas: aeu mecanismo de ação intracelular leva a um efeito anti-hiperglicemico pleno atrasado. ⁃ Pioglitazona: 15mg a 45mg em unica tomada ⁃ Insulinemia dependente de glicose: ⁃ Inibidores de dipeptidil peptidase 4: prolonga a atividade incretinica ⁃ Vildagliptina 50mg 2x ao dia ⁃ Saxagliptina 50mg 1x ao dia ⁃ Agonistas do receptores GLP1: indicados para paciente com alto risco para DCV ⁃ Liraglutida ⁃ Semaglutida 0,25mg ⁃ Dulaglutida ⁃ Agentes que promovem glicosuria: ⁃ Inibidores do cotransportador 2 de sodio e glicose: ⁃ Dapaglifozina: 10mg ⁃ Empaglifozina: 10mg e 25mg Como devo tratar diabetico tipo 2:  Avaliar caracteristicas clinicas: estado geral, idade, obesidade, comorbidades, valores de HbA1c, glicemia de jejum e glicemia pos prandial, eficacia, risco de hipoglicemia e custo. ⁃ Indicações: ⁃ Manifestação leve(GJ <200mg/dl e/ou Hba1c < 7,5%, com sintomas leves ou ausentes, sem historia de DCV ou DRC): Metformina ou Xr ⁃ Manifestações leves (GJ <200mg/dl e/ou Hba1c < 9,0%, com historia de DCV, ICC, IAM previo, AVC, DRC): Metformina + IDPP4 ⁃ Manifestações Moderadas (GJ entre 200mg/dl e 300mg/dl e Hba1c < 9,0%): Metformina e Gliclazida MR ⁃ Manifestações Graves (GJ >300mg/dl e/ou Hba1c >9,0%): Reavaliar o paciente a cada 3 meses inicialmente, através de exames laboratoriais (GJ, Hbac1, perfil lipidico) Realizar rastreamento para complicações cronicas anuais ou cada 6 meses. Medir circunferência abdominal e IMC ou biopedância Neuropatia diabética: Quadro Clinico: ⁃ Formigamento, dormência, perda de sensibilidade dolorosa, queimação nos pés. Diagnostico: ⁃ Glicemia de jejum, perfil lipidico e Hemoglobina glicada ⁃ Solicitar exame de neuromielografia Tratamento: Antidepressivos tricíclicos (Amitriptilina) ou dual (Duloxetina) Cetoacidose Diabetica (CAD): Fatores Precipitantes: Infecções, omissão do uso de insulina, situação de stress agudo, gestação e outras patologias, abuso de substâncias e uso de medicamentos. Quadro Clinico: ⁃ Período antes da CAD: Poliuria, Polifagia, Polidpsia e Cansaço. ⁃ Instalação da CAD: Anorexia, nauseas e vomitos, cefaleia, mal-estar, parestesia e dor abdominal. ⁃ Progressão: Alteração do nivel de consciência e Coma ⁃ Outras Manifestações Importantes: Desidratação, mucosas ressecadas, turgor cutâneo diminuido e lingua pregueada, taquicardia, hálito cetônico, taqupneia e ritmo de kussmaul e respiração superficial. Diagnóstico: ⁃ Glicemia de jejum <200mg/dl entre 250 e 850mg/dl ⁃ Cetonuria ou Cetonemia ⁃ Acidose metabolica: Ph<7,3 e bicarbonato <15meq/l ⁃ Na, K e Cl séricos. Diminuidos. ⁃ Hemograma completo (leucometria) ⁃ EAS, alem de cetonuria pode ter ITU e albuminuria ⁃ Ureia e Creatinina aumentados ⁃ Osmolaridade Plasmatica ⁃ ECG Após resultados calcular ânion gap para confirmar diagnóstico através do seguinte cálculo: Na - CL + HCO3 (Normal: 8 a 12)  CAD Leve:  CAD Moderada a Grave: Hidratação venosa: ⁃ Iniciar imediatamente ⁃ Iniciar HV com SF 0,9%, 1 a 1,5L na primeira hora e segunda hora e 500ml nas 2 horas subsequentes ⁃ Avaliar Na sérico e osmolaridade se valores normais, trocar HV para 0,45%, 250-500 ml/h (4ML/kg). ⁃ Recomenda-se iniciar insulinoterapia, em concomitância a hidratação, exceto se hipotensão arterial e hipocalemia (k<3,3), onde devemos fazer a correção do potássio antes. Correção do potássio: ⁃ K < 3,3 - Repor K 20 a 30 mEq/h em BIC por 1 hora ⁃ K 3,3 a 5,2 - Repor K 20 a 30 mEq/h em soro venoso, após normalização deixar por mais 1 hora e retirar ⁃ K > 5,2 - Não repor. ⁃ Iniciar insulinoterapia com k>3,3 meq/l ⁃ Reavaliar k a cada 2hrs Glicemia: ⁃ Em bomba de infusão continua endovenosa, administrar 0,1U/kg de insulina em Bolus e depois inicia-se a infusão da bomba em 0,1/kg/hr ⁃ Deve-se mensurar a glicemia de 1/1 hora e a queda esperada é de 50-70mg/dl por hora, se não caiu dobrar a velocidade da BIC. ⁃ Se caindo e chegar a 200 a 300 mg/dl diminuir a dosagem para 0,02-0,05/kg/hr até chegar 150 a 200 mg/dl. ⁃ Associar SG5% 150 a 250ml/h quando glicemia <250mg/dl ⁃ Os criterios para desligar a infusão são os seguintes: Necessario 2 ⁃ ph>7,3 ⁃ Anion GAP <12 ⁃ Bicarbonato >15 ⁃ Quando corrigir acidose iniciar Insulina Regular Subcutânea a cada 4hrs, 2h antes de desligar a bomba de infusão Bicarbonato: ⁃ Deve ser reposto somente se PH for <7,0, pois a administração de bicarbonato pode piorar a hipokalemia. ⁃ <6,9: 100meq de bicarbonato em 400ml de H20. Infusão por 2hrs até ph >7,0 ⁃ HCO3 desejado = 0,30 x PCO2 Hipotireoidismo Caso VI Caracterizado pela diminuição dos hormônios tireoidianos, podendo ser: ⁃ Primário – relacionado a tireoide. Etiologia: Hashimoto, deficiência de iodo) ⁃ Secundário (central) – relacionado a hipófise. (Deficiência de secreção de TSH) e Terciário (central) – hipotálamo. Quadro clínico: ⁃ Diminuição da atividade metabólica, fraqueza, cansaço, mialgia, cefaleia, amenorreia, pele seca, câimbras, unhas fracas, queda de cabelo, palidez, constipação, dores articulares, sintomas psiquiátricos como depressão, psicose e mudança de comportamento. Pode dar bócio, rouquidão, bradicardia, reflexos lentos, entre outros. ⁃ Exame Diagnóstico: TSH ⁃ Exames laboratoriais: Hemograma completo, TSH, T4L, anti-TPO, perfil lipídico, TGO, TGP, Ur, Cr. USG com doppler. Hipotireoidismo primário laboratorial Subclínico: TSH alto e T4L normal  Hipotireoidismo primário laboratorial Clínico: TSH alto e T4L baixo Hipertireoidismo laboratorial: TSH baixo e T4L baixo (Solicitar Cintilografia) Avaliação no USG: ⁃ Critérios de malignidade: Sexo masculino, idades extremas, exposição à radiação, nódulos maiores que 4 cm, sintomas compressivos, linfonodomegalia e história familiar de carcinoma de tireoide. Avaliar Tamanho, Consistencia, Mobilidade, Sensibilidade e Adenopatia. ⁃ Parâmetros de malignidade dos nódulos na USG com doppler: Sólido, com bordas irregulares, altura maior que largura, hipoecogenicidade, microcalcificações e ausência de halo. TI-RADS: ⁃ 1 benigno. Não biopsia. ⁃ 2 moderadamente suspeito, se maior que 1,5 PAAF. ⁃ 3 suspeito, se maior que 1 PAAF. ⁃ 4 e 5 Altamente suspeitos, maior que 1 PAAF. Tratamento: Levotiroxina 1,6 mcg/Kg/dia Caso VII Alzheimer Nem todo paciente que tem Alzheimer tem demência e vice-versa. Sintoma mais comum é a perda de memória recente, à medida que o quadro evolui, os sintomas se agravam. Diagnóstico Alzheimer: Critérios para Demência de Alzheimer NIA-AA: ⁃ A: Início lento e insidioso. ⁃ B: Piora da cognição. ⁃ C: Dificuldade para aprender ou recordar informações recentes, dificuldade de linguagem, prejuízo de graus de orientação espacial, dificuldade de raciocínio e julgamento. Estadiamento da Demência da Doença de Alzheimer (DA), segundo AA: ⁃ Demência da DA leve – São independentes, mantem suas atividades (dirigir, trabalhar etc.), porém, vão requerer auxílio em alguma atividade. ⁃ Demência da DA Moderada – Podem ter dificuldade para executar tarefas diárias e habituais, ocorre mudança de comportamento, personalidade e agitação. ⁃ Demência da DA Grave – Precisão de ajuda e cuidados 24 horas, ficam praticamente restritos ao leito, dificuldade de deglutição, incontinência urinária e fecal. Estágio da Doença de Alzheimer CDR: ⁃ 0: esquecimento inconstante ou leve ⁃ 0,5: Esquecimento Leve e consistente ⁃ 1: Demencia Leve: perda de memoria mais acentuada para recente, interfere no dia a dia ⁃ 2: Demencia Moderada: Apenas o material firmemente aprendido é mantido o novo é rapidamente esquecido ⁃ 3: Demência Grave: perda de memoria grave, apenas fragmentos de lembranças estão presentes Exames Complementares: ⁃ TC, RNM e cintilografia de crânio. Hemograma completo, Na, K, glicemia, Ur, Cr, TSH, T4L, TGO, TGP, albumina, vitamina B12, ácido fólico, Ca, HIV, sífilis. Tratamento: ⁃ Inicial: Rivastigmina 3mg/dia 2x e ir dobrando a cada duas semanas de acordo com a tolerância até 12mg/dia ⁃ Grave: Memantadina (10mg)- CDR ser 3 e MEEM entre 5 e 11 com 4a de escolaridade ou 3 e 7 sem 4a de escolaridade AVE isquêmico Principal artéria acometida é cerebral média, ocorrendo alteração de fluxo sanguíneo cerebral, com queda de glicose, oxigênio e outros. Fatores de risco: ⁃ Idade, história prévia de problemas vasculares, arritmias, tabagismo, DM, HAS, sedentarismo, dislipidemia, álcool, anticoncepcional e drogas. Apresentação Clinica: ⁃ Cefaleia, Confusão Mental, Disartria, Desvio de comissura labial, amaurose, hemiparesia, vertigem, astenia e dificuldade de deambular Escala de Cincinate:  Quadro Clinico: ⁃ Cerebral Media: deficit motor, deficit sensitivo e afasia ⁃ Cerebral anterior: deficit motor em mmii e deficit sensitivo ⁃ Cerebral posterior: campo visual, nivel de consciência e deficit sensitivo ⁃ Basilar: deficit motor, sensitivo, rebaixamento do nivel de consciencia e alteração de NC ⁃ Vertebral: Nauseas, vômitos, tonturas, alterações de NC baixos Exames iniciais: ⁃ G1: Inicio dos Sintomas em até 4 horas e 30min: ⁃ Angiotomografia cerebral e cervical ⁃ Tomografia computadorizada de cranio sem contraste ⁃ G2: Inicio dos Sintomas após 4 horas e 30min e em até 24h: ⁃ Ressonancia magnetica de encefalo ⁃ Tomografia computadorizada de cranio sem contraste ⁃ Angiotomografia cerebral e cervical Investigação Etiologica: ⁃ >45: ECG, ECO, Doppler de carotida, Dislipdemia e diabetes ⁃ <45: RNM de cranio Angiotomografia intra e extracraniana dos vasos e sorologias para disfunções trombofilicas Conduta terapeutica: Monitoramento e saturação de O2, controle da temperatura, hidratação, controle pressórico (PAS > 220 ou PAD > 120). ⁃ Fazer Nitroprussiato de sodio: 0,5mcg/kg/min infusão IV Trombolise EV: ⁃ Indicações: >18 anos, sintomas de avci mensuraveis e incapacitantes, TC de Cranio sem sangramento e inicio dos sintomas <4,5h. ⁃ Contraindicação: Anticoagulação oral, heparina nas ultimas 48h, plaquetas <100.000/mm3, sangramento interno. ⁃ Tratamento:Alteplase 0,9mg/kg (dose maxima 90mg) em 60min, sendo 10% administrado em bolus no primeiro minuto. Trombectomia mecânica: ⁃ Indicação: oclusão de carotida interna ou media, >18anos, >6 na escala de NIH. Terapia para não candidato a Trombolise: ⁃ AAS 75 a 300mg ⁃ Anticoagulação apenas em NIH baixo com 1mg/kg de Enoxaparina AVEH DEVEMOS SUSPEITAR DE UM AVEH EM PACIENTE QUE APRESENTA ⁃ 1.UM DÉFICIT NEUROLÓGICO FOCAL SÚBITO, ⁃ 2. NÍVEISPRESSÓRICOSELEVADOS, ⁃ 3REBAIXAMENTO DO NÍVEL DA CONSCIÊNCIA, ⁃ 4. CEFALEIADEINÍCIOSÚBITO, ⁃ 5. NÁUSEAS E VÔMITOS. ⁃ 6CRISES CONVULSIVAS E SINTOMAS VISUAIS. Diagnostico: A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA É O EXAME DE IMAGEM IDEAL PARA O DIAGNÓSTICO DE AVEH. Fases: FASE AGUDA (<24H): SANGRAMENTO SE APRESENTA HIPERDENSO • FASE AGUDA TARDIA (24H A 72H): SANGRAMENTO SE APRESENTA HIPERDENSO COM ISODENSIDADE DE PERMEIO, REPRESENTANDO EDEMA • FASE SUBAGUDA (72H A 7 DIAS): SANGRAMENTO SE APRESENTA ISODENSO • FASE CRÔNICA (> 7 DIAS): SANGRAMENTO SE APRESENTA HIPODENSO Manejo: ⁃ Pressão Arterial: PAM 130 MMHG • PAS ENTRE 140-160 MMHG • PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA 140 MMHG COM ANEURISMA NÃO ABORDADO E ATÉ 160 MMHG PARA PACIENTES COM ANEURISMA ABORDADO • BETA BLOQUEADORES OU BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO (LABETALOL, METOPROLOL, NICARDIPINA, CLEVIDIPINA). • METAS: PPC >70 MMHG E PIC < 20 MMHG ⁃ MEDIDAS NA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA • MANITOL A 20%: DOSE DE 0,5 A 1,0G/KG, VIA INTRAVENOSA, EM 5 A 30 MINUTOS. • HIPERVENTILAÇÃO: O OBJETIVO É REDUZIR A PACO2 PARA NÍVEIS ENTRE 30 E 35MMHG. OS EXAMES ANGIOGRÁFICOS (ANGIOTOMOGRAFIA E ANGIORRESSONÂNCIA DE CRÂNIO) SÃO EXAMES COMPLEMENTARES QUE PERMITEM O ESTUDO DIRETO DOS VASOS NA REGIÃO INTRACRANIANA, Cefaléia ⁃ Primaria: (migrânia, tensional, trigêmeo e outras) ⁃ Secundaria: (trauma, doenças vasculares, infecção e outras). Apresentação Clínica: ⁃ Dor em peso/pressão bilateral sem fenômenos associados e pode estar ligada a dores musculares (pescoço) ⁃ Dor constante e não pulsátil ⁃ De baixa e média intensidade ⁃ Não piora com exercício físico ⁃ Geralmente é episódica ⁃ Desencadeado por tensão emocional ou situações que exigem esforços musculares (dirigir, stress e outros) Tratamento: Cefaleia tensional ⁃ Agudo: Aines (Naproxeno 550mg/dia) ⁃ Profilático: Antidepressivos tricíclicos (Amitriptilina 10mg até 150mg em x2 a x4) ou Duais (venlafaxina 37,5 mg até 200mg x1) ou Relaxante muscular (ciclobenzaprina 10mg até 60mg x2 a x4) ENXAQUECA ⁃ 3 causas da enxaqueca: Trigeminal, depressao cortical alastrante e vascular Critérios Diagnósticos: ⁃ A: Pelo menos 5 ataques do criterio Be C ⁃ B: Cefaleia de duração de 4-72hrs ⁃ C: Associado a pelo menos 2 critérios: ⁃ Dor unilateral ⁃ Pulsátil ⁃ Intensidade moderada a grave ⁃ Dor agravada por ou levando a evitar atividade fisica ⁃ D: Associado com pelo menos 1 critérios: ⁃ foto e fonofobia ⁃ náuseas ou vômitos ⁃ E: Nao é melhor explicado por outro diagnostico Apresentação Migranea: ⁃ Prodrômico: Ja sabe que vai sentir dor ⁃ Aura: sintoma neurologico (parestesia, escotomas e paresia) ⁃ Fase de Dor ⁃ Recuperação: 18 a 48 horas Tratamento: ⁃ Profilático – Atenolol (25 a 100mg/dia) e Amitriptilina(12,5 a 75mg/dia) ⁃ Fase aguda – Analgésicos (Paracetamol 1g) e AINE’S (AAS500mg Naproxeno 550mg), Triptanos (Sumatriptano 25mg) ou medicamentos combinados (Sumatriptano com Naproxeno 85/500mg). Caso VIII Retinopatia Hipertensiva: Grau 0 – sem alterações físicas. Graus 1 – estreitamento arteriolar mínimo. Grau 2 – estreitamento arteriolar óbvio com irregularidades focais. Grau 3 – além do que já existe no grau 2, observa-se hemorragias e exsudatos. Grau 4 – além do observado no grau 3, observa-se edema do disco Fundo de Olho: Vasoconstrição, Arteriosclerose, cruzamento AV patológico, Mudança da coloração da arteria (fio de cobre ou prata), exsudato algodonoso e hemorragia, estrela macular. Retinopatia Diabética: Maculopatia e retinopatias, provocadas pelas alterações dos vasos sanguíneos (aumento da permeabilidade e lesão) devido a hiperglicemia. Quadro Clinico: ⁃ Paciente apresenta queixa de visão distorcida e borrada, podendo evoluir para cegueira. Realizar exame de fundo de olho, OCT e angiografia com fluoresceína. Não proliferativo: ⁃ PRÉ-PROLIFERATIVA OU INCIPIENTE — ESTÁGIO INICIAL DA DOENÇA QUE NÃO ACARRETA ALTERAÇÕES VISUAIS, PORÉM PODE EVOLUIR E CAUSAR A PERDA DA VISÃO; ⁃ NÃO PROLIFERATIVA LEVE — SE REFERE AO ESTÁGIO PRECOCE DA ALTERAÇÃO, COM PEQUENAS DILATAÇÕES VASCULARES VISÍVEIS; ⁃ NÃO PROLIFERATIVA MODERADA — COM A PROGRESSÃO DA DOENÇA, SURGEM DEPÓSITOS DE LIPÍDIOS E LIPOPROTEÍNAS (EXSUDATOS) DUROS E MOLES NA RETINA POSTERIOR; ⁃ NÃO PROLIFERATIVA GRAVE — ALÉM DOS SINAIS DA MODERADA, OCORRE TAMBÉM A OBSTRUÇÃO DOS VASOS SANGUÍNEOS, ATRAPALHANDO A IRRIGAÇÃO; AS ÁREAS AFETADAS ESTIMULAM A FORMAÇÃO DE NOVOS VASOS SANGUÍNEOS. PROLIFERATIVA ⁃ ESSA É A FASE MAIS AVANÇADA DA DOENÇA E SE CARACTERIZA PELA FORMAÇÃO DE NOVOS VASOS SANGUÍNEOS NA SUPERFÍCIE DA PAPILA E DA RETINA. PORÉM, ELES SÃO FRÁGEIS, CONSTITUÍDOS SOMENTE POR EPITÉLIO. Fundo de Olho: Microaneurismas, hemorragias e exsudatos duros
Compartilhar