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RADIOLOGIA
– 
Terminologia
	
	As radiografias são projeções de sombras em áreas que variam de tonalidade entre o preto e o branco, com nuances intermediárias de cinza.
	Por serem projeções bidimensionais, não podem expressar profundidade.
	Essa variação de tonalidade das sombras entre o preto e o branco gera uma imagem que pode ser distinguida em duas categorias: Radiopaca e Radiolúcida.
· Radiolúcida: São imagens que tem menor poder de absorção do raio-x, por serem menos densas e permitem a passagem do feixe com pouca ou nenhuma resistência, tornando-as mais escuras; 
Exemplo: Uma lesão cariosa ou um Abcesso; 
· Radiopacas: Tem um maior poder de absorção do raio-x, essas imagens são mais densas, mineralizadas e resistem mais ao feixe, tornando as imagens mais claras;
Exemplo: Restauração Metálica ou um Pino;
	Elementos químicos com baixo número atômico, ou menos mineralizados, aparecem mais radiolúcidos que os elementos com mais quantidade de mineral. 
	Isso pode variar de acordo com o tempo de exposição, profundidade e tempo de revelação.
	Podemos classificar uma imagem em radiopaca ou radiolúcida a partir da comparação da densidade das áreas próximas.
	
	Exemplo: Se compararmos a Dentina com a Polpa, a dentina é mais radiopaca. Já se compararmos a Dentina com o Esmalte, o esmalte é mais radiopaco e a dentina mais radiolúcida.
	FORMAÇÃO DA IMAGEM
	A imagem é produzida por raios X, que passam através de um objeto e interagindo com a emulsão do filme, que resulta no escurecimento da imagem.
	O filamento é eletricamente aquecido e uma nuvem de elétrons é produzida ao seu redor, a alta voltagem do tubo vai acelerar os elétrons a uma velocidade muito grande em direção ao ânodo, então o dispositivo focalizador aponta o feixe de elétrons para a área focal do anteparo, em seguida são bombardeados para essa área e freados subitamente ao repouso. 
	A energia perdida pelos elétrons é transferida em calor (99%) e raio X (1%), esse calor é removido e dissipado em todas as direções pelo bloco de cobre e pelo óleo circundante. Os raios são emitidos em todas as direções a partir do anteparo, os que atravessarem a pequena janela no revestimento de chumbo, constituem o feixe usado para o propósito de diagnóstico.
APARELHOS DE RAIO X
	Todos os aparelhos de Raio X são constituídos pela base, corpo, braço articulado e cabeçote.
· Base: Pode ser fixa, onde o aparelho fica preso à parede ou móvel;
· Corpo: É onde está acoplada a base que se encontram as partículas elétricas gerais;
· Braço Articulador: É a estrutura responsável pela movimentação do cabeçote em relação aos ângulos horizontais e verticais;
· Cabeçote: É a estrutura blindada para o tubo de raios onde saem e se encontram;
	Também existem outras estruturas: Ampola de raio x; Transformador de alta e baixa pressão; Filtro adicional de alumínio; Diafragma de chumbo; Colimador; Localizadores (Cilindros abertos);
USO DE CARTELAS
	As cartelas são usadas para guardar e organizar as radiografias em ordem anatômica, podendo ser de plástico ou papelão. 
	
	As radiografias devem ser organizadas em grupos: interproximais, periapicais anteriores e posteriores.
	Os picotes e as características anatômicas são essenciais para a montagem correta das cartelas.
AVALIAÇÃO DE QUALIDADE
	Existem alguns critérios para avaliar a qualidade de uma imagem radiográfica:
· Densidade e contraste devem estar em grau médio;
· Existir o máximo de detalhe;
· Teste de Escala de Densidade;
· Geometria da imagem, posições relativas do filme, do objeto e do cabeçote de raios;
	O Teste da escala de densidade é feito com o empilhamento de lâminas de chumbo, deixando um espaço entre elas e fazendo degraus. Depois a cartela de densidade é fixada na face de um filme e pode ser usada posteriormente para comparação.
	A densidade final é afetada constantemente por um tipo específico de material que o objeto é feito, espessura ou densidade do material e a forma do objeto. A intensidade do feixe, bem como a posição do objeto em relação ao filme, a sensibilidade do filme os tecidos anatômicos tridimensionais também colaboram para a densidade da imagem.
	
O QUE AVALIAR NA IMAGEM
Dentes: 
· Número;
· Estágio do desenvolvimento;
· Posição;
· Coroa (cáries, restaurações);
· Raízes (reabsorção, comprimento, dilacerações);
Tecidos Apicais:
· Integridade da Lâmina Dura;
· Radioluscência ou Radiopacidade Apical;
Tecidos Periodontais:
· Espessura do Ligamento Periodontal;
· Nível da Crista Alveolar;
· Perda Óssea;
· Envolvimento de furca;
· Cálculo;
Corpo e Ramo:
· Forma e contorno;
· Espessura da borda inferior;
· Trabeculado;
· Áreas radiolúcidas e radiopacas;
Tipos de Radiografias
	
	Existem dois tipos de radiografias na odontologia, as extrabucais e as intrabucais.
· Extrabucais: Utilizadas para exames radiográficos fora da cavidade bucal;
Ex: Panorâmicas, Cefalometria;
· Intrabucais: Utilizados para radiografias dentro da boca;
Ex: Periapicais, Oclusal, Bite-wing, Interproximal;
PANORÂMICA
	É muito utilizada para analisar lesões causadas por cárie ou rachaduras, além de ter uma visão total da arcada do paciente. 
	Esse exame é de extrema importância para realização de cirurgias, possibilita uma total visão do complexo maxilomandibular com dentes, seios maxilares, articulações...
	É possível observar em torno de 39 estruturas pela imagem panorâmica.
PERIAPICAL
	A Periapical é um exame de imagem que tem intuito de analisar e encontrar patologias na parte do periodontal e ápice do dente, pois permite a visualização de um dente em específico, até 2 a 3 vizinhos, permitindo avaliar a anatomia mais detalhada desses elementos.
	É um exame intrabucal que tem foco em áreas específicas de dentes da mandíbula e maxila. 
	É possível observar diversas patologias através da Periapical. Doenças relacionadas a perda óssea, cistos e tumores, abcessos, pulpite e etc. 
	A tomada radiográfica é feita com o paciente acomodado na cadeira odontológica e devidamente paramentado com o avental de chumbo no tronco e tireoide. Após escolher a técnica (Bissetriz, Paralelismo, Clark...) e posicionar o filme radiográfico dentro da boca do paciente, é preciso regular o colimador, e fazer a tomada com o número de KV indicado. 
	Com a Periapical completa, é possível observar toda a arcada do paciente, totalizando 14 radiografias.
	
INTERPROXIMAL
	A Interproximal, também chamada de bitewing é um exame que mostra toda a região das coroas dos dentes posteriores, superiores e inferiores numa só imagem.
	O filme de mesma dimensão da Periapical (3x4cm) é posto via intraoral no posicionador radiográfico. 
	Para obter a visão completa dos superiores e inferiores, são feitas quatro tomadas, duas para a região dos molares e duas para a região dos pré-molares.
	É indicado para observar melhor áries, nódulos pulpares e adaptações de restauração.
	A angulação horizontal é paralela as faces proximais dos dentes e a vertical varia de 8° a 10°.
OCLUSAL
	
	A radiografia Oclusal é um tipo intraoral que serve para avaliar a posição das raízes residuais, dentes inclusos, supranumerários. Além de avaliação de traumas, tratamentos ortopédicos, visualização de cálculos nas glândulas salivares e analisar o crescimento da arcada de crianças.
	Nessa técnica, o filme é um pouco maior que o da Periapical. O paciente deve estar sentado, com a cabeça apoiada na horizontal e o lado sensível é voltado para cima, cobrindo todas as faces oclusais. 
Aspectos Radiográficos
MANDÍBULA
Esmalte: 
· Radiopaco;
· Tecido mais mineralizado do dente;
· Reveste a coroa e varia de expessura;
Dentina e Cemento:
· Maior porção dos tecidos duros no elemento dental;
· Menos Radiopaca que o Esmalte;
· A Radiopacidade aumenta com a idade, devido à diminuição da luz dos túbulos dentinários;
· Coberta pelo esmalte na porção coronária, formando o limite amelodentinário;
· Cemento é um tecido mineralizado que recobre as raízes do dente;
· Radiopacidade semelhanteà dentina, o que impede a diferenciação radiográfica;
Polpa Dentária:
· Preenchia por tecidos moles;
· Radiolúcida;
· A região da coroa é chamada de câmara pulpar e a região da raiz é chamada de conduto pulpar;
Papila Dentária:
· Área radiolúcida;
· Encontrada na região apical, sendo delimitada pela linha radiopaca que envolve os germes dentários;
· Outro nome dado a papila dentária é espaço black;
Folículo Pericoronário:
· Auréola radiolúcida que fica situada entre o esmalte e a cortical da cripta óssea dos dentes não irrompidos ou em formação;
· Vai Desaparecendo a medida que a coroa ultrapassa a crista óssea do rebordo alveolar;
Ligamento Periodontal:
· Espaço entre raiz e lâmina dura, preenchido com tecidos moles (periodonto de sustentação);
· É uma linha radiolúcida contínua; 
· Quando o dente está incluso, a parte coronária não apresenta LP, então o espaço radiolúcido observado pode ser o Folículo Pericoronário;
Lâmina Dura:
· É a parte mais radiopaca que fica localizada na parede do alvéolo que estão as fibras periodontais;
· Só é formada a quando há o desaparecimento da papila dentária; 
· É possível identificar a perda óssea de um paciente observando se a lâmina dura foi interrompida ou não fica contínua na radiografia;
Crista Óssea Alveolar:
· Linha radiopaca, contínua, delgada e lisa;
· Cobre todo o osso trabeculado contido nas cristas e passa de um dente para o outro sem interrupção;
· A junção da crista óssea e a lâmina dura forma a Cortical Óssea Alveolar;
· É possível saber se o paciente tem condição periodontal ou perda óssea observando a distância da crista óssea, sendo maior que a 1 a 2mm da junção amelodentinária;
Osso Alveolar de Suporte:
· Estrutura com característica trabeculada e radiopaca, limitada por pequenos espaços radiolúcidos;
· Na mandíbula as trabécula se encontram na horizontal e os espaços modulares são mais amplos;
· Na maxila as trabéculas são mais irregulares e possuem espaços modulares menores;
Canais Nutrientes:
· Pequenas linhas radiolúcidas;
· Guiam o trajeto intraósseo de arteríolas e veias e vão até o ápice dental, crista interdentária ou rebordo alveolar dos pacientes desdentados
· Seio Maxilar: Artéria Alveolar Superior Posterior (Ramo da artéria maxilar interna);
· Canino: Artéria Alveolar Superior Anterior (Ramo da infra-orbitária);
MAXILA
Fossa Nasal:
· Fácil de enxergar em radiografias periapicais e panorâmicas;
· Áreas radiolúcidas, acima da região do ápice dos incisivos superiores;
· Faixa radiopaca que as separa é o septo nasal;
· Dentro das fossas nasais, é possível identificar as Conchas nasais inferiores, menos radiolúcidas;
· Em desdentados, o nível das fossas pode variar pela reabsorção da crista;
· É uma abertura piriforme bilateral;
· O septo nasal é uma lâmina radiopaca perpendicular do osso etmoide, vômer e cartilagem;
Sombra do Nariz:
· Delimitação mais radiopaca que aparece nas radiográficas pelo efeito de adição;
· Acompanhado do ápice nasal, que aparece mais radiopaco;
· Mesmo sendo um tecido mole, aparece na radiografia por conta da densidade e espessura do tecido, gerado por adição de imagem;
Espinha Nasal Anterior:
· Projeção que sai da fossa nasal;
· Área mais radiopaca, em forma de V;
· Quanto maior o ângulo, maior a incidência;
Canal Incisivo: 
· Duas linhas radiolúcidas, delimitadas por linhas radiopacas;
· Ao lado do septo nasal;
Forame Incisivo: 
· Na altura do rebordo alveolar, entre as raízes dos incisivos centrais superiores;
· Na união dos processos palatinos;
· Áreas radiolúcidas ovais;
Sutura Intermaxilar:
· Entre os dois processos maxilares;
· Linha radiolúcida, na linha média da crista alveolar;
· Entre os incisivos centrais superiores;
Seio Maxilar:
· Maior dos seios paranasais;
· Cavidade pneumática revestida por uma membrana;
· O Assoalho do seio maxilar fica perto dos ápices radiculares;
Cúpula Alveolar:
· Linhas radiopacas que contornam os ápices radiculares dos dentes em íntima associação ao seio;
· A raiz não está dentro, só faz a projeção;
· O seio maxilar acompanha o assoalho do dente;
Y Invertido de Ennis:
· Ponto de inserção das linhas radiopacas na região dos caninos superiores;
· As estruturas que formam o Y são a parede látero basal da fossa nasal e a parede anterior do seio maxilar;
Extensão do Zigomático:
· Mais visível em desdentados totais;
· Área radiolúcida que invade o processo zigomático da maxila;
· Em pacientes dentados, fica uma área radiopaca sobre os dentes;
Processo Zigomático da Maxila:
· Quanto maior o ângulo vertical, maios o processo tende a aparecer;
· Adota-se a técnica de Le Master para evitar;
· Área radiopaca em formato de V ou U;
Tuber da Maxila:
· Parte mais posterior da maxila;
· Osso com menor grau de radiopacidade;
Processo Coronóide da Mandíbula:
· Imagem radiopaca com contornos nítidos; 
· Para evitar sobreposição, o paciente deve abrir menos a boca;
· Aparece na radiografia da maxila pois o ângulo de abertura, faz com que o côndilo deslize sobre a eminência articular, projetando o Coronoide para frente e aparece na região maxilar;
Hâmulo Pterigóideo:
· Imagem Radiopaca em forma de gancho;
· Posterior ao Tuber da Maxila;
Canal Naso-Lacrimal:
· Visível em radiografias oclusais;
· Área radiolúcida arredondada, perto da região dos primeiros molares superiores;
PANORÂMICA
Lista de Estruturas: 
1. Esmalte: Radiopaco; 
2. Dentina: Radiopaca; 
3. Cemento: Radiopacidade semelhante à dentina; 
4. Espaço Periodontal: Radiolúcida; 
5. Lâmina Dura: Radiopaca; 
6. Crista Óssea Alveolar: Radiopaca; 
7. Osso Alveolar: Radiopaca; 
8. Canais Nutrientes: Radiolúcido; 
9. Fossas Nasais: Radiolúcida; 
10. Septo Nasal: Radiopaco; 11. Conchas Nasais Inferiores: Radiopacas; 
12. Sombra do Nariz: Radiopaca; 
13. Espinha Nasal Anterior: Radiopaca; 
14. Sutura Intermaxilar: Radiolúcida; 
15. Forame Incisivo: Radiolúcido; 
16. Fossa Incisiva: Radiolúcida; 
17. Seio Maxilar: Radiolúcido; 18. Extensão Alveolar do Seio maxilar: Radiopaca; 
19. Tuber da maxila: Radiopaco; 
20. Hamulo Pterigoideo: Radiopaco; 
21. Processo Coronoide: Radiopaco; 
22. Processo Zigomático: Radiopaco; 
23. Tubérculo Geni: Radiopaco; 
24. Forame Lingual: Radiolúcido; 
25. Protuberância Mentual: Radiopaca; 
26. Forame Mentual: Radiolúcido; 
27. Canal Mandibular: Radiolúcido com bordas mais radiopacas; 
28. Fórvea Submandibular: Radiolúcida; 
29. Base Mandibular: Radiopaca; 
30. Meato Acústico Interno: Radiolúcido; 
Aspectos Radiográficos
Patológicos
1. Cárie proximal (radiolúcida); 
2. Cárie Oculta (radiolúcida); 
3. Cárie Vestibular ou Lingual (radiolúcida); 
4. Cárie Radicular (radiolúcida); 
5. Cárie Secundária ou Recorrente (radiolúcida); 
6. Burnout (radiolúcido); 
7. Cisto (radiolúcido); 
8. Odontoma Composto (radiopaco); 
9. Cisto Dentígero (radiolúcido); 
10. Sinusite Maxilar (pouco radiopaca); 
Revelação
	
	O processamento da radiografia acontece na câmara escura, que deve ser ausente de luz para não velar o filme. Existem três tipos de câmara escura: 
1. Portátil: Utilizada em consultórios odontológicos, é uma caixa de plástico com tampa em vermelho transparente. Dentro há três refis, um com revelador, um para a água e outro para o fixador; Nas laterais, há dois orifícios com mangas pretas para colocar as mãos;
2. Quarto: É um local a prova de luz, com tanques para fazer a revelação e com uma porta para evitar a entrada de luz;
3. Labirinto: É um corredor circundante sem portas para acessar a câmara escura, com as paredes pretas e opacas que absorvem a luz. 
	O processamento é feito com auxílio de colgaduras simples ou a de 7 pares, chamada de espinha de peixe. Após o processamento, as colgaduras são lavadas para utilizar novamente.
	O processamento das radiografias deve ocorrer com revelador e fixador da mesma marca e pode variar de tempo, dependendo da quantidade de imagens já relevada no recipiente. 
	Obs.: O tempo no fixador deve ser sempre o dobro de tempo do relevador.
Na Câmara Portátil: 
1. Colocar uma das mãos segurando a colgadurae a outra com o filme, sem perder o local do picote;
2. Descascar o filme dentro da câmara, sem exposição há luz;
3. Revelador: Imergir o filme inteiro por 15 segundos ou mais; 
4. Água: Imergir o filme por 20 segundos ou mais;
5. Fixador: Imergir o filme completamente pelo dobro de tempo que ficou imerso no revelador;
6. Lavar em água corrente;
7. Secagem;
No Quarto Escuro:
1. Entrar na câmara com a colgadura 7 pares e os filmes fechados;
2. Abrir os filmes e prender nos picotes;
3. Mergulhar totalmente a colgadura no tanque de revelação e deixar por 2 minutos;
4. Lavar no tanque de água por 1 minuto;
5. Mergulhar no tanque do fixador e deixar por 4 minutos;
6. Lavar em água corrente;
7. Fazer a secagem fora da câmara;
Técnicas Radiográficas
	
	Existem muitas técnicas radiográficas intrabucais que foram evoluindo ao longo dos anos e das necessidades encontradas na odontologia. 
	As principais são a Bissetriz, Paralelismo, Clark, Miller Winter, Le Master.
BISSETRIZ
	É uma técnica periapical, também chamada de técnica do cone curto, foi desenvolvida por Cieszynski (1907), criando a regra que diz “O ângulo formado pelo longo eixo do dente e o longo eixo do filme, resultará em uma bissetriz na qual o feixe de raios X deverá incidir perpendicularmente”.
	Nessa técnica, o paciente segura o filme radiográfico com o próprio dedo na região do palato ou do assoalho da boca. Para a arcada superior, o paciente deve segurar o filme com o polegar e para a arcada inferior, com o indicador.
PARALELISMO
	Foi desenvolvida com o intuito de reduzir o grau de distorções nas imagens, sua aceitação ocorreu após o desenvolvimento da técnica por McCormack (1920) e aperfeiçoamento e divulgação por Fitzgerald (1947).
	Para realizar a técnica, utiliza-se um posicionador em que o filme radiográfico é fixado. Uma parte do posicionador fica na cavidade bucal e a outra parte na região externa, que serve de referência para o cone. 
	Essa é a técnica mais usada pelos cirurgiões-dentistas, menos em casos que o posicionador não consiga se fixar a boca do paciente por motivos de configuração anatômica.
	Em alguns casos, é necessário utilizar um rolete de algodão para ajustar melhor o ângulo do filme em dentes incisivos e molares.
CLARK
	
	Método usado para localização de dentes inclusos, processos e corpos estranhos na maxila, localizar fraturas e patologias, além de conseguir dissociar canais radiculares sobrepostos
	Descoberta em 1910, o cientista Charles A. Clark buscou soluções para sobreposição de imagens.
	Dentes, ou suas partes como as raízes, podem ficar frentes um ao outro, impedindo uma visão perfeita.
	São feitas três tomadas radiográficas. Inicialmente, faz-se um raio X do elemento central. Na sequência, são coletadas imagens com variação de ângulos, para a esquerda e para a direita.
	Essa técnica é mais usada na dissociação de canais e raízes para tratamentos endodônticos, localizar dentes inclusos, pontos de reparo ou lesões anatômicas.
	A primeira tomada é a ortorradial, que mostra o objeto analisado em posição central, sendo a referência para as próximas duas tomadas.
	A radiografia com variação do ângulo horizontal para Mesial em relação a ortorradial é chamada de mesiorradial.
	A terceira tomada varia do ângulo horizontal para distal em relação a ortorradial é chamada de distorradial. 
	
MILLER-WINTER
	É uma técnica de localização radiográfica, também chamada de técnica da dupla incidência ou de ângulo reto. 
	Consiste na realização de uma radiografia periapical padrão e uma radiografia oclusal ínfero-superior da região a ser investigada, para localizar dentes que não foram irrompidos nas regiões de molares inferiores, além de corpos estranhos no sentido vestibulolingual e oclusal.
	As vantagens da técnica é a boa visualização, fácil entendimento e compreensão de diagnóstico e prognóstico.
	Não é indicada para pacientes hiperativos e os pacientes podem sentir náuseas.
	Para a radiografia periapical pode-se utilizar tanto a técnica do paralelismo como a da bissetriz.
 	
LE MASTER
	Indicada para molares superiores, pois elimina a sobreposição de imagem do processo do osso zigomático e do processo zigomático da maxila.
	Essa técnica evita a perda de detalhes nas radiografias, tem fácil execução e usa somente um filme.
	Para executar a técnica, posiciona-se um rolete de algodão entre o dente e o filme radiográfico, de modo que fique o mais paralelo possível.
	Deve-se posicionar a cabeça do paciente seguindo o plano de campo de tragus para a asa do nariz paralelo ao plano horizontal e o plano sagital mediano perpendicular ao plano horizontal e o plano sagital mediano perpendicular ao plano horizintal.
	
Laudo Radiográfico
	
	Para um laudo radiográfico completo, é recomendado uma panorâmica e uma série completa de periapicais. No laudo devem constar: 
· Paciente e informações gerais;
· Procedimentos de imagem;
· Informações clínicas;
· Achados (descrição);
· Interpretação radiográfica;
	A descrição dos achados deve ser feita com base em:
· Dentes ausentes;
· Anodontia;
· Dentes em formação;
· Dentes inclusos, impactados, extranumerário, raiz residual;
· Área radiolúcida na coroa;
· Restaurações em excesso;
· Tratamento endodôntico;
· Presença de periapicopatia;
· Presença de cálculo subgengival; 
· Nível Ósseo;
· Apinhamento/Giroversão;
· Dentes decíduos;
· Área radiolúcida na coroa sugestiva a fratura;
@mandy_zam
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