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Etapa Ensino Fundamental Anos Finais As revoltas regenciais: Farrapos 8º ANO Aula 7 – 3º Bimestre História ● O Período Regencial; ● As Revoltas Regenciais; ● A Revolta dos Farrapos. ● Compreender o contexto histórico e econômico do Sul do Brasil antes da Revolta dos Farrapos; ● Identificar as causas e os principais eventos que marcaram o desenvolvimento da Revolta dos Farrapos; ● Analisar os impactos e o legado da Revolta dos Farrapos, tanto para a região Sul do país quanto para o Brasil como um todo. Conteúdo Objetivos Para começar Hoje, vamos falar sobre outra revolta que ocorreu no Período Regencial, na região onde atualmente fica o Rio Grande do Sul. Mas, antes de começar a aula, considerando a questão disparadora a seguir, vire e converse com seu(sua) colega: Por que alguns lugares do Brasil têm características culturais e históricas diferentes das de outras regiões? Como fatores históricos e sociais podem contribuir para a formação de identidades regionais distintas? Atual brasão do estado do Rio Grande do Sul Foco no conteúdo A Revolta dos Farrapos Também conhecida como Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha, foi um importante episódio da História do Brasil no século XIX. Ocorreu durante o Período Regencial entre os anos de 1835 e 1845, na província do Rio Grande do Sul, extremo sul do território do Império brasileiro. Essa foi a revolta mais longa registrada durante o período monárquico no Brasil. Representação da Cavalaria farroupilha em uma batalha. Guilherme Litran, 1893 Foco no conteúdo O isolamento da região Sul No contexto colonial que precedeu a vinda da família real portuguesa para o Brasil, o Sul do Brasil ficou relativamente isolado por um longo período. Sem produtos tropicais de interesse para exploração da metrópole, a região manteve-se à margem do mercado externo. Ruínas da missão jesuítica em São Miguel, Rio Grande do Sul Durante os séculos XVII e XVIII, missões religiosas jesuíticas se estabeleceram na atual região do Rio Grande do Sul, tendo catequisado muitos indígenas. No entanto, essas missões passaram a ser destruídas com a chegada de bandeirantes, que desejavam escravizar indígenas. Foco no conteúdo O gado que costumava ser criado na região das missões passou a ficar solto, e gradualmente colonos passaram a se estabelecer na região e reunir o gado que tinha sido disperso. A pecuária passou a ser a principal atividade econômica do Sul da colônia. No século XVIII, as estâncias Representação de uma charqueada no Rio Grande do Sul, de Jean-Baptiste Debret do Sul também passaram a abastecer o mercado interno com mulas, essenciais para o transporte, e com o charque, carne salgada que era a base alimentar dos escravizados e da parcela mais pobre da população. Além disso, o surgimento das charqueadas permitiu o aproveitamento do couro, que passou a ser exportado. Foco no conteúdo Disputas nas fronteiras A região do Rio Grande de São Pedro, atual Rio Grande do Sul, sempre foi alvo de disputa entre portugueses e espanhóis, devido à sua localização fronteiriça. Essa situação levava a constantes conflitos. Os estancieiros, charqueadores e exportadores do Sul Mapa mostrando a área geográfica em que ocorreu a Farroupilha. começaram a exigir uma política protecionista do governo regencial, especialmente em relação à produção de charque. Eles questionavam em relação às baixas taxas alfandegárias pagas pelo charque argentino e uruguaio, quando o produto produzido no Sul, além de pagar altos impostos, sofria taxação até para ser vendido em outras províncias. Foco no conteúdo A política econômica do governo imperial brasileiro atendia aos interesses dos proprietários de escravizados e de terras, especialmente os do Centro-Sul, que buscavam adquirir carne salgada para alimentar seus escravizados a preços mais baixos. No entanto, o governo regencial optou por manter impostos baixos sobre o charque e outros produtos vindos da região da bacia do Prata, enquanto taxava os produtos sulinos. Além disso, não tomava medidas para garantir a exportação dos A bacia do Rio da Prata se estende entre as fronteiras do Brasil, do Uruguai, do Paraguai e da Argentina produtos do Sul. Essa situação criou um descontentamento crescente entre os estancieiros, charqueadores e exportadores, que viam suas atividades econômicas prejudicadas. Foco no conteúdo “Escuta o que vou lhe dizer, amigo. Nesta província a gente só pode ter como certo uma coisa: mais cedo ou mais tarde rebenta uma guerra ou uma revolução. [...] Que é que adianta plantar, criar, trabalhar como um burro de carga? [...] O castelhano está aí mesmo. Hoje é Montevidéu. Amanhã, Buenos Aires. E nós aqui no Continente sempre acabamos entrando na dança.” VERISSIMO, Erico. Um certo capitão Rodrigo. Foco no conteúdo O início da Revolta dos Farrapos Até a vinda da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, a província tinha certa autonomia. Com a centralização do controle político, começaram os choques entre o poder local e o governo imperial do Rio de Janeiro. O descontentamento aumentou em 1834, quando Antônio Rodrigues Representação de um escravizado conduzindo tropas no Rio Grande do Sul Fernandes Braga foi nomeado presidente da província. Fernandes Braga criou impostos sobre propriedades rurais e criou uma organização militarizada para enfrentar os estancieiros e as companhias de guerrilhas. Foco no conteúdo Em 1835, teve início a Revolta dos Farrapos, liderada por Bento Gonçalves, Davi Canabarro, Bento Manuel Ribeiro e com a participação do italiano José Peiró, entre outros líderes. Os revoltosos, conhecidos como farrapos, exigiam a autonomia da província do Rio Grande do Sul em relação ao governo imperial e o fim das políticas econômicas injustas que prejudicavam a região. Retrato de Bento Gonçalves feito em meados do século XIX por Guilherme Litran Foco no conteúdo “[...] nestas ocasiões os produtores gaúchos acusavam a política de tributos vigente no Brasil como responsável por seus malogros. Acreditavam que o alto preço do sal e a taxação baixa do charque importado impediam a concorrência do produto nacional com o estrangeiro [...]. Não eram capazes de ver que [...] não era o ‘custo material’ da produção brasileira do charque que a tornava incapaz de competir com a estrangeira, mas sim seu ‘custo social", isto é, o peso da escravidão na produção de bens que deviam concorrer num mercado competitivo.” CARDOSO, F. H. Capitalismo e escravidão no Brasil meridional: o negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul. Foco no conteúdo Os ideais dos revoltosos A Revolta dos Farrapos teve como pano de fundo a luta por uma república democrática, os rebelados desejavam uma maior autonomia para a região Sul do país. Além disso, a revolta refletiu as tensões entre as diferentes classes sociais e interesses econômicos existentes no Brasil da época. No entanto, alguns estudiosos colocam que os líderes da revolta continuavam a reafirmar algumas das bases estruturais do Império. Representação de uma das batalhas da Farroupilha feita por Oscar Pereira da Silva entre o final do século XIX e o início do século XX Foco no conteúdo “Nos seus dez anos de luta, os farroupilhas ganharam e perderam inúmeras batalhas. Vale mencionar um dos momentos mais expressivos, quando foi proclamada a República Rio-Grandense em 11 de setembro de 1836, [...] que declarou a independência do Rio Grande do Sul, cujo presidente seria Bento Gonçalves da Silva. A nova capital seria Piratini, e a forma de governo, republicana, com laços federativos com todas as províncias que garantissem a mesma forma de governo. Foco no conteúdo Esse momento específico representa uma inflexão significativa na história da Revolução Farroupilha, que até então se declarara leal à monarquia e ao príncipe Pedro. Aliás, mesmo declarada a separação,a República Rio- Grandense, em sua Constituição, criada alguns anos mais tarde, reafirmava algumas das bases estruturais do Império: o voto censitário e a mão de obra escrava.”. SCHWARCZ, L.; STARLING, H. Brasil: uma biografia. Foco no conteúdo Batalhas e episódios marcantes Durante os dez anos de conflito, a Revolta dos Farrapos enfrentou diversas batalhas e episódios marcantes. Os farrapos conseguiram conquistar importantes vitórias, como a tomada da capital da província, Porto Alegre, em 1836, e a criação da República Rio- Grandense, em 1839. No entanto, também sofreram derrotas e tiveram que enfrentar a resistência do governo imperial, que enviou tropas para reprimir a revolta. Planta da cidade de Porto Alegre com as fortificações usadas em 1839 durante a Revolta dos Farrapos Foco no conteúdo É importante ressaltar que, em 1836, as forças imperiais conseguiram retomar Porto Alegre, e o líder Bento Gonçalves foi preso e enviado para a Bahia. José Gomes de Vasconcelos Jardim tomou a liderança da revolta, mas, em 1837, Bento Gonçalves conseguiu fugir da prisão e voltar para o Rio Grande do Sul. Em 1840, com o Golpe da Maioridade que deu início ao reinado de Dom Pedro II, foi concedida anistia aos presos políticos do Período Regencial. Mas os “farrapos” não a aceitaram e continuaram rebelados. Lenço com símbolos utilizados pelos “farrapos” durante a Guerra dos Farrapos Foco no conteúdo Os impactos e o legado dos farrapos Durante esse processo, ao contrário do que ocorreu em outras províncias, o tratamento concedido aos rebeldes do Sul foi mais brando, com o governo fazendo muitas concessões. Em 1845, o conflito terminou com a assinatura do Tratado de Ponche Verde, que concedeu anistia aos farrapos e garantiu a reintegração da província do Rio Grande do Sul ao governo imperial. Apesar de não terem alcançado a independência desejada, os farrapos conquistaram algumas melhorias para a região, como a redução de impostos sobre o charque e a ampliação da infraestrutura local. Foco no conteúdo A Revolta dos Farrapos deixou um legado importante na História do Brasil. Ela evidenciou as contradições e desigualdades presentes no país, além de fortalecer a identidade regional e a luta por autonomia política e econômica no Rio Alegoria farroupilha do século XIX Grande do Sul. O movimento também influenciou outras revoltas e processos de transformação social que ocorreram posteriormente no Brasil. Hoje a Revolta dos Farrapos é lembrada como um marco histórico na luta por justiça social e autonomia regional, sendo celebrada como parte da identidade cultural gaúcha. Na prática UMA PALAVRA! Lembrando os principais pontos estudados sobre a Revolta dos Farrapos, vocês deverão resumir o que assimilaram sobre o assunto em uma palavra que explique as principais características do momento. Todos deverão compartilhar com o restante da turma a palavra que escolheu. Enquanto vocês compartilham suas palavras, elas serão registradas no quadro pelo professor, de forma que todos possam visualizá-las. Aplicando Estude, converse, pare e escreva Forme uma dupla! A partir do que aprendemos nesta aula sobre as causas, os impactos e o legado da Revolta dos Farrapos, estude e converse com o seu colega sobre o que aprendeu de mais significativo. Após a conversa, pare para refletir sobre os assuntos debatidos e escreva individualmente uma síntese com suas conclusões em relação ao que você compreendeu sobre a aula de hoje. O que aprendemos hoje? ● Compreendemos o contexto histórico e econômico do Sul do Brasil antes da Revolta dos Farrapos, analisando os fatores que contribuíram para o descontentamento e para a luta por autonomia na região; ● Identificamos as causas e os principais eventos que marcaram o início e o desenvolvimento da Revolta dos Farrapos, destacando os líderes envolvidos e as demandas dos revoltosos; ● Analisamos os impactos e o legado da Revolta dos Farrapos, tanto para a região Sul do país quanto para o Brasil como um todo, compreendendo seu significado na luta por justiça social, autonomia política e influência em outros movimentos posteriores. Tarefa SP Localizador: 97508 1. Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br 2. Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”. 3. Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”. 4. Copie o localizador acima e cole no campo de busca. 5. Clique em “Procurar”. Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/ http://tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br/ http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/ Referências SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista: Etapas Educação Infantil e Ensino Fundamental. São Paulo, 2019. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo em Ação. Coordenadoria Pedagógica – COPED. São Paulo, 2023. CARDOSO, F. H. Capitalismo e escravidão no Brasil meridional: o negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1962. LEMOV, D. Aula nota 10 2.0: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2018. SCHWARCZ, L.; STARLING, H. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. VERISSIMO, E. Um certo capitão Rodrigo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. Referências Lista de imagens e vídeos Slide 3 – https://estado.rs.gov.br/simbolos Slide 4 – https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2- cap5/5_Carga_cavalaria_corrigido.jpg Slide 5 – https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Miguel_das_Miss%C3%B5es#/medi a/Ficheiro:Ruinas_de_Sao_Miguel_das_Missoes.jpg Slide 6 – https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2- cap5/1_Charqueada--2-corrigido.jpg Slide 7 – https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos#/media/Ficheiro:Mappa_d o_Theatro_da_Guerra_Provincia_do_Rio_Grande_de_S._Pedro_do_Sul_1839_ (Cartogr%C3%A1fico).jpg https://estado.rs.gov.br/simbolos https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2-cap5/5_Carga_cavalaria_corrigido.jpg https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2-cap5/5_Carga_cavalaria_corrigido.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Miguel_das_Miss%C3%B5es#/media/Ficheiro:Ruinas_de_Sao_Miguel_das_Missoes.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Miguel_das_Miss%C3%B5es#/media/Ficheiro:Ruinas_de_Sao_Miguel_das_Missoes.jpg https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2-cap5/1_Charqueada--2-corrigido.jpg https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2-cap5/1_Charqueada--2-corrigido.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos/media/Ficheiro:Mappa_do_Theatro_da_Guerra_Provincia_do_Rio_Grande_de_S._Pedro_do_Sul_1839_(Cartogr%C3%A1fico).jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos/media/Ficheiro:Mappa_do_Theatro_da_Guerra_Provincia_do_Rio_Grande_de_S._Pedro_do_Sul_1839_(Cartogr%C3%A1fico).jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos/media/Ficheiro:Mappa_do_Theatro_da_Guerra_Provincia_do_Rio_Grande_de_S._Pedro_do_Sul_1839_(Cartogr%C3%A1fico).jpg Referências Lista de imagens e vídeos Slide 8 – https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_do_rio_da_Prata Slide 10 – https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2- cap5/1_Escravo_negro_t.jpg Slide 11 – https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/55/Bento_Gon%C3%A7al ves_da_Silva_por_Guilherme_Litran.jpg Slide 13 – https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2- cap5/5_cena_batalha_sul_corrigido.jpg Slide 16 – https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2- cap5/4_Planta_PortoAlegre_corrigido.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_do_rio_da_Prata https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2-cap5/1_Escravo_negro_t.jpg https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2-cap5/1_Escravo_negro_t.jpg https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/55/Bento_Gon%C3%A7alves_da_Silva_por_Guilherme_Litran.jpghttps://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/55/Bento_Gon%C3%A7alves_da_Silva_por_Guilherme_Litran.jpg https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2-cap5/5_cena_batalha_sul_corrigido.jpg https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2-cap5/5_cena_batalha_sul_corrigido.jpg https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2-cap5/4_Planta_PortoAlegre_corrigido.jpg https://multirio.rio.rj.gov.br/images/historia_do_brasil/M2-cap5/4_Planta_PortoAlegre_corrigido.jpg Referências Lista de imagens e vídeos Slide 17 – https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos#/media/Ficheiro:MuseuJulio 13.jpg Slide 19 – https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos#/media/Ficheiro:MuseuJulio 5.jpg Slide 20 – https://i0.wp.com/www.ernaniterra.com.br/wp- content/uploads/2018/02/Image- e1518714752702.png?resize=668%2C348&ssl=1 Slide 21 – https://tenor.com/pt-BR/view/stop-hault-do-not-go-stay-dont- leave-gif-14335654, https://tenor.com/pt-BR/view/can-you-writing-it-down-gif- 25202480 e https://tenor.com/pt-BR/view/mochi-peach-reading-books-ac-gif- 15223594 https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos#/media/Ficheiro:MuseuJulio13.jpg https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos#/media/Ficheiro:MuseuJulio13.jpg 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