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Prévia do material em texto

Novas mídias e plataformas 
Apresentação
As novas mídias e plataformas sociais tornaram-se muito populares e hoje é difícil encontrar quem 
não esteja inscrito em pelo menos uma delas. Para os negócios, é uma vantagem competitiva, já 
que todos os tipos de pessoas se encontram nesse ambiente virtual.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer as principais plataformas, como elas 
promovem o engajamento dos indivíduos com as marcas e como o profissional de marketing digital 
pode pensar em ações nesses espaços conectados.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar as principais mídias e plataformas sociais.•
Descrever o papel das novas mídias no aumento do engajamento em relação às marcas.•
Desenvolver ações de marketing digital nas novas mídias e plataformas sociais.•
Infográfico
As plataformas sociais fazem muito sucesso entre públicos de todas as idades. Cada um pode optar 
por várias delas, buscar e participar de comunidades de interesse comum. Elas também entregam 
informações de foma rápida e simples, o que faz com que as pessoas optem por esses 
canais quando precisam se atualizar sobre diversos assuntos.
Neste Infográfico, você vai conhecer as 7 mídias sociais mais conhecidas e utilizadas no Brasil e em 
outros países.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/149bebc9-9f80-4fe3-a317-d39a3cfe4bea/47003ddd-23d1-4237-80af-08e2e526d1e2.png
 
Conteúdo do livro
Por viverem em sociedade, as pessoas querem sempre estar perto de outras, seja para se relacionar 
de forma pessoal ou profissional. As novas mídias proporcionaram novos horizontes para essa 
busca e despertam o interesse de muitas empresas, ao vislumbrarem os seus negócios em espaços 
frequentados por milhões de pessoas todos os dias.
No capítulo Novas mídias e plataformas, da obra Marketing Digital e Sustentável, você saberá mais 
sobre as novas mídias e plataformas e também sobre o engajamento, que é um dos elementos que 
as torna cada vez mais sociais. Por fim, compreenderá sobre as ações de marketing digital neste 
contexto.
Boa leitura.
MARKETING DIGITAL 
E SUSTENTÁVEL
Elaine Marangoni
Novas mídias e plataformas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar as principais mídias e plataformas sociais.
 � Descrever o papel das novas mídias no aumento do engajamento 
em relação às marcas.
 � Desenvolver ações de marketing digital nas novas mídias e plataformas 
sociais.
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar as principais mídias e plataformas sociais 
que fazem parte da rotina de muitas pessoas. Por causa delas, mudamos o 
modo de nos relacionarmos com amigos, família e colegas de trabalho, e 
esses novos comportamentos fazem parte de uma era em que a conexão 
é móvel e presente a todo momento.
Como somos seres sociais, buscamos o toque humano na internet, 
que antes era um meio frio e impessoal, apesar de nos proporcionar 
avanços junto com a tecnologia emergente. Hoje, podemos interagir com 
as marcas, e o engajamento é uma importante estratégia de marketing.
1 Principais mídias e plataformas sociais
As plataformas e mídias sociais surgiram de uma necessidade humana de 
se relacionar com as outras pessoas. Assistimos ao nascimento de uma era 
dominada pela tecnologia e por computadores, mas estávamos ficando mais 
isolados e sem convívio social. Podíamos trabalhar de qualquer lugar e contar 
com aparelhos que facilitavam a comunicação, como os e-mails e faxes, e:
Isso era ÓTIMO! Mais ou menos. Tínhamos flexibilidade e mobilidade, mas 
estávamos nos tornando cada vez mais impessoais. Estávamos perdendo as 
interações e as conexões humanas muito rapidamente, e acabamos desco-
brindo que não eram as grandes coisas na vida que nos ligavam com outras 
pessoas, mas as pequenas. Era a trama delicada de ações diárias profissionais 
e pessoais, os insights, as perguntas e realizações que eram o tecido de nossos 
relacionamentos. Nós estávamos perdendo-os. E isso dava uma sensação de 
vazio (GITOMER, 2012, p. 59).
Para preencher esse vazio, a internet nos apresentou novas alternativas. 
Pudemos encontrar parentes, amigos distantes e fazer contatos para trabalhos. 
Esse meio de comunicação on-line mudou a forma como as aproximações e o 
convívio humano se dão e a importância de estar presente no mundo virtual, 
assim como de ter muitos amigos ou seguidores, seja qual o for o termo 
utilizado para os usuários das plataformas sociais. 
Antes de falarmos sobre as principais mídias e plataformas sociais, pre-
cisamos especificar o que significa cada um desses termos. Você já deve ter 
visto todas essas variações: mídia social, rede social, plataforma e canal de 
marketing. São termos distintos, mas que se misturam e que se complementam.
Chamamos de plataforma qualquer software ou aplicação disponível on-
-line. Temos as plataformas de acesso local, como os sistemas operacionais, 
mas aqui estamos falando sobre a internet e de tudo que acessamos, como 
sites, aplicativos, redes sociais etc.
A mídia social é uma mídia digital com a função de conectar pessoas. 
Mídia é um meio de comunicação, é mais do que uma plataforma, porque tem 
a essência de comunicar algo, de compartilhar informações. As mídias sociais, 
além dessa essência, permitem a interação, ou seja, permitem que os usuários 
façam comentários em seus conteúdos. Como exemplos podemos citar blogs, 
microblogs, fóruns, instant messengers, wikis e demais redes sociais.
Plataforma e mídia têm significados muito próximos e podemos dizer que a maioria 
das plataformas são mídias sociais, pois permitem o compartilhamento de informações 
e opiniões das pessoas que as acessam.
Novas mídias e plataformas2
Os canais de marketing são as mídias digitais que utilizamos em estratégias 
de marketing digital. Exemplos são páginas no Facebook e no Instagram, conta 
do Twitter, site corporativo, blog, entre outros.
A rede social já tem um conceito mais amplo: é uma mídia social que 
tem como objetivo conectar as pessoas por meio de interesses comuns, além 
de fortalecer essas relações. É a comunicação de massa aliada ao relaciona-
mento. Assim, toda rede social on-line é uma mídia social, e é sobre elas que 
falaremos a seguir. 
O termo rede deixa claro que se trata de um local onde as pessoas estão 
conectadas. Segundo Kleindorfer, Wind e Gunther (2012, p. 5), são nós e elos 
que se ligam de forma específica:
Essas estruturas interligadas servem como canais de informação, recursos 
humanos e capital, fluxo de material — e seus riscos associados. A origem 
do interesse pelas redes no âmbito dos negócios e da economia remonta aos 
estudos sobre as redes de transporte e às soluções de programação matemáticas 
para problemas diversos de produção e transporte nos anos 1950 […] Teorias 
baseadas na estrutura e funcionamento das redes também desenvolveram-
-se rapidamente no campo da sociologia […] Os primeiros esforços nesse 
sentido baseavam-se geralmente na análise de uma rede pré-definida; hoje; 
porém, muitas são as importantes contribuições relativas à formação de redes 
endógenas (ativação de conexões potenciais entre os vários nós) e à troca de 
informações nas redes econômicas e sociais.
Nas redes sociais existe a troca de informações e pessoas que se dividem 
em grupos e comunidades. Essas redes se valem das novas mídias e platafor-
mas que utilizamos para nos comunicar. Como nos diz Gitomer (2012, p. 10), 
“[...] tudo começou com um montinho de folhas. Um pouco de Facebook ali 
e lá — um ou outro blog. De repente, começou a ventar. LinkedIn, Twitter, 
YouTube. De uma ventania, passou a ser uma tempestade, e a mídia social é 
hoje um tornado descontrolado passando pela planície da internet.” 
O fato é que as plataformas sociais têm se multiplicado e são muito popu-
lares. De tempos em tempos,surgem e desaparecem, mas as principais tentam 
sempre inovar e se reinventar para permanecerem na preferência dos usuários. 
Vamos conhecer algumas delas.
3Novas mídias e plataformas
Facebook
Apesar de rumores de que o Facebook estaria chegando ao seu fim, essa pla-
taforma ainda é uma das mais dinâmicas e que aceita conteúdos em diversos 
formatos. Considerado o rei das mídias sociais, as pessoas não se desvencilham 
totalmente do Facebook, por mais que algumas estejam migrando para outras 
plataformas, já que ele tem a opção de a pessoa desativar a conta por algum 
tempo e voltar novamente, sem perder seu conteúdo e seus contatos.
Nessa plataforma é possível manter um perfil pessoal para se relacionar 
com os amigos e páginas profissionais ( fanpages), que são administradas por 
pessoas responsáveis e ligadas diretamente à marca ou produto/serviço. Por 
meio dessas páginas é possível fazer anúncios muito bem segmentados e ter 
acesso às métricas que a plataforma disponibiliza.
Instagram
Mídia social que nasceu voltada para o compartilhamento de fotos, como se 
fosse um Twitter ilustrado, com textos pequenos e imagens para serem con-
sumidas em instantes. O público cresceu, o Facebook viu o seu potencial e o 
comprou, assim, tudo pode ser compartilhado em ambos, simultaneamente. 
Com as novas necessidades dos usuários, o Instagram evoluiu e hoje você 
pode, além de postar imagens, escrever textos mais longos, fazer vídeos e 
stories, que são conteúdos breves, que podem ser mudados com apenas um 
toque ou o deslizar de um dedo.
YouTube
Plataforma social de relacionamento por meio de vídeos que conseguem 
atingir não somente os amigos do usuário, como o mundo inteiro, em uma 
velocidade enorme. Depois do Google, o YouTube é um dos maiores sites 
de pesquisa do mundo, e isso se deve à demanda por conteúdo audiovisual. 
Mesmo que muitas pessoas ainda o utilizem como uma televisão, para receber 
conteúdos, como simples espectadores, algumas já entenderam a natureza 
interativa dessa plataforma.
Novas mídias e plataformas4
LinkedIn
O LinkedIn é a mídia social voltada para os negócios, e o perfil dos usuários 
é desenvolvido em forma de currículo, para que as empresas os encontrem 
quando buscam novos profissionais. Também há a opção de serem criadas 
páginas corporativas, que são administradas pelos membros das empresas. 
Para Gitomer (2012, p. 38):
O LinkedIn é um novo canal. Em vez de ligar para um porteiro e tentar obter 
informações sobre alguém que toma decisões, você agora pode avançar a busca 
no LinkedIn e encontrar exatamente quem está procurando antes de fazer a 
ligação. Você pode descobrir quem está conectado em suas conexões e des-
cobrir pessoas de acordo com as descrições de trabalho e títulos no emprego.
Seu trabalho, como mestre da mídia social para negócios, é atraí-los, não 
implorar por eles. Seu trabalho não é encontrá-los. Seu sucesso virá por 
deixá-los te encontrar.
Ele não tem o mesmo número de usuários das plataformas que citamos 
anteriormente, mas, se usado corretamente, é uma grande vantagem, por se 
tratar de um nicho específico, que trata de negócios, carreira e qualquer outro 
assunto ligado à profissão. São 500 milhões de usuários no mundo inteiro e, no 
Brasil, aproximadamente 30 milhões, um número que não é de se desprezar. 
Twitter
O Twitter é uma grande ferramenta para engajamento nas plataformas sociais, 
pois funciona como um diálogo, um jogo de perguntas, respostas e retweets. 
Quem está lá quer constituir um grupo de interesses comuns, com seguido-
res fiéis aos seus conteúdos, e essa produção precisa gerar valor. Por isso, a 
importância de haver postagens autênticas e conteúdos originais. 
Os maiores interesses no Twitter são filmes, música, alimentação, carros, 
finanças pessoais e jogos eletrônicos, e o modo de direcionar e de monitorar 
a entrega desses conteúdos são as hashtags. 
Pinterest
Embora seja uma rede menor, o Pinterest é uma mídia social para se ficar 
atento. São 200 milhões de usuários no mundo, que têm alguns interesses que 
se destacam, principalmente no Brasil, como moda, decoração e faça você 
mesmo (DIY, do it yourself ). 
5Novas mídias e plataformas
A maioria dos usuários é do público feminino e o tempo de navegação é 
de 15 minutos, um nível de atenção conseguido por poucas mídias sociais, 
já que os conteúdos não são rasos e os usuários exigem certo glamour, um 
design apurado e senso estético superior às outras plataformas. São populares 
os passo a passo, looks para diversas ocasiões, design de interiores, artesa-
natos etc. Destaca-se pela qualidade das imagens, porque é uma plataforma 
desenvolvida para organizar as preferências visuais dos usuários, onde é 
possível criar coleções e organizar os conteúdos em categorias e pastas, de 
acordo com os seus interesses.
Snapchat
Essa mídia social é uma das mais novas e surgiu como uma alternativa para 
os jovens que não queriam estar na mesma plataforma que sua mãe e sua 
família. Tem uma característica muito dinâmica, já que seus conteúdos podem 
durar por pouco tempo. São segundos de microconteúdos, que não deixam de 
chamar a atenção, tanto que o Instagram copiou uma de suas funcionalidades, 
o stories, que hoje também é utilizado no Facebook. 
Com 14 milhões de usuários no Brasil e 187 milhões de usuários ativos 
por dia, a interação é o que move o Snapchat. As opções de envio de imagens 
e de vídeos permitem direcionar os conteúdos para pessoas específicas ou 
para uma lista de pessoas, assim como podem ser deixados em modo público 
para todos que seguem o perfil.
A sensação de escassez de conteúdos que precisam ser consumidos em 24 horas faz 
com que as pessoas os consumam ainda mais. Além disso, o Snapchat só funciona 
nos aparelhos móveis, e quase todo seu conteúdo é feito e utilizado pela câmera do 
aplicativo.
Agora que você conhece as principais plataformas e mídias sociais, desta-
caremos a essência dessa transformação digital. Veremos como a evolução e a 
força da internet transformaram as mídias sociais nas principais plataformas 
de relação, interação, entretenimento e comunicação entre as pessoas e as 
empresas com os seus clientes. 
Novas mídias e plataformas6
Em seu livro Boom de mídias sociais, Gitomer (2012) reforça como elas 
são importantes para todos os tipos e tamanhos de negócios on-line. O autor 
ainda diz que estar nas mídias sociais não é mais uma opção, e que o mais 
importante é ter tempo para se dedicar a elas. Dessa maneira, seguiremos 
falando sobre a importância da interação e das estratégias de marketing digital 
para essas novas plataformas. 
2 Como as novas mídias aumentam o 
engajamento em relação às marcas?
Ter um site e diversas páginas nas mídias sociais de nada adianta se os usu-
ários não curtem as publicações, não clicam em nada e não compartilham as 
informações. É preciso fazer com que haja mais interação, mais engajamento, 
fazer com que as pessoas conversem mais com as marcas nas redes sociais.
Para se trabalhar o engajamento nas mídias sociais, temos que entender 
que as páginas não sobrevivem apenas de curtidas — é preciso um pouco 
mais para atingir melhores resultados. As primeiras reflexões a se fazer são 
estas: qual é o propósito dessa página? Quais são os objetivos da empresa 
nas mídias sociais?
Se você é um profissional autônomo, seu objetivo pode ser que as pessoas 
marquem mais consultas em seu consultório, ou lhe chamem para outros 
trabalhos, como dar aulas, palestras etc. Uma empresa grande, como a Coca-
-Cola, que já é referência em refrigerantes de cola, pode ter o objetivo de usar 
as redes para fidelizar e encantar ainda mais seus clientes. Cada tipo de negócio 
tem o seu objetivo, e, para alcançá-lo, é preciso que os usuários conversem e 
se engajem com as pessoas e as marcas. 
Existem algumas iscas digitais que estimulam as pessoas a conversarem, como a 
oferta de um conteúdo exclusivo, um compartilhamento em troca de um brinde e 
outras milhares que recebemos todos os dias e talveznem nos atentemos ao seu 
propósito. Autorizamos as empresas a entrarem em contato conosco, a fornecerem 
outros materiais e a tomarem um pouco mais do nosso tempo em troca de algo que 
é de nosso interesse, o que funciona como uma recompensa por essa autorização.
7Novas mídias e plataformas
Embora possamos utilizar muitas iscas digitais em campanhas de marke-
ting, precisamos explicar para os usuários o que queremos deles, deixar tudo 
bastante explícito: clicar em um botão, entrar em um site, baixar um conteúdo, 
deixar o e-mail etc. O próximo passo sempre deve ser guiado, por exemplo, 
após assistir a um vídeo, o apresentador pede “inscreva-se no meu canal”, 
“compartilhe esse vídeo com os seus amigos”, “comente se você gostou”.
São atitudes tomadas em resposta ao que chamamos de call to action (cha-
mada para ação), abreviado pela sigla CTA. Estudos mostram que as pessoas 
agem muito mais e interagem quando você as convida para uma ação e mostra 
o que você gostaria que elas fizessem. Existem call to actions em todas as 
mídias sociais e em diversos formatos para direcionar as pessoas para o que 
você deseja naquele post. Se você entrega um bom conteúdo, algo que tem 
valor, elas ficam propensas a fazer o que você está pedindo.
O modelo AIDA foi um dos primeiros a serem desenvolvidos e é ainda 
bastante utilizado. O modelo trata de elementos importantes quando queremos 
que alguém faça algo e serve, segundo Kotler, Kartajaya e Setiawan, como um 
checklist para quem cria anúncios e campanhas publicitárias. “O texto publici-
tário e o discurso de vendas devem chamar a atenção, gerar interesse, fortalecer 
o desejo e, promover a ação” (KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2017, 
p. 78). O significado das letras, portanto é atenção, interesse, desejo e ação.
Semelhante ao que aconteceu aos 4 Ps do marketing (produto, preço, praça 
e promoção), alguns autores expandiram o modelo AIDA para que as análises 
do comportamento de um novo consumidor pudessem ser mapeadas. Essas 
ações hoje são tratadas de duas maneiras, como uma jornada e como um funil. 
A jornada é o caminho que o consumidor percorre até efetuar a compra, o 
que, na era da conectividade, foi demarcado por Kotler, Kartajaya e Setiawan em 
5 As: assimilação, atração, arguição, ação e apologia. Para o autor, o profissional 
de marketing deve conduzir o consumidor do começo até o final dessa jornada, 
logo, as mídias sociais têm um importante papel em todas as suas etapas.
Os autores mais voltados especificamente para o marketing digital ilustram 
esse caminho como um funil, já que o cliente entra no topo, como um potencial 
comprador (prospect), e chega ao final, após adquirir algo.
As plataformas sociais podem ser utilizadas para os mais variados propósi-
tos e, para facilitar o engajamento, a condução no percurso deve ser quase que 
imperceptível. Existem técnicas de marketing e de design para a distribuição 
dos CTA ao longo de um espaço virtual, que podem ser um post de blog que 
é quebrado por uma imagem clicável, botões de compartilhamento em todas 
as abas de um site, hyperlinks no meio dos textos, hashtags nas postagens 
mais curtas e tweets, entre outros.
Novas mídias e plataformas8
Lembre-se sempre de utilizar verbos curtos, específicos e no imperativo, como “curta”, 
“clique”, “baixe”, “compartilhe”. Agora começou a fazer sentido por que você lê e escuta 
tanto essas palavras na internet?
O tráfego orgânico, ou seja, nativo do próprio site, tem diminuído nessas 
plataformas para que as pessoas comprem mais anúncios se quiserem aparecer 
para os seus consumidores. No entanto, um bom trabalho de SEO (search 
engine optimization, ou “otimização para sites de busca”) ajuda as empresas 
a se destacarem, com o uso de palavras-chave e outras ações de médio e 
longo prazos.
O engajamento é uma tática poderosa, e, quanto mais comentários, mais uma 
postagem vai aparecer para outros usuários. Quanto mais compartilhamentos, 
maior a visibilidade de uma página ou post específico. Melhor ainda se esse 
engajamento acontecer em uma grande velocidade, já que muitos conteúdos 
têm um prazo para serem consumidos. “A internet é instantânea. A mídia social 
é instantânea. E você precisa estar pronto para participar consistentemente, e 
de maneira significante, se quiser ganhar” (GITOMER, 2012, p. 13).
O Facebook entende que, quanto maior for a sua rotina de produção e divulgação na 
rede, mais disposto você está em investir nele e, por isso, o alcance de uma publicação 
pode aumentar, mesmo que seja pouco em relação a um artigo pago, mas já é um 
ganho. Por exemplo, quando um amigo seu posta um vídeo motivacional, você 
assiste, comenta na página dele ou vai até a página que originou aquela postagem. 
Todos esses movimentos foram feitos sem nenhum patrocínio e aquele vídeo ganhou 
visibilidade orgânica.
9Novas mídias e plataformas
É nas mídias sociais que, certamente, mais acontecem as interações com as 
marcas, pois os usuários participam de toda a sua história, desde sua criação 
até o seu desenvolvimento, e podem também tanto ajudá-la a crescer quanto 
acabar com a sua reputação em poucos segundos. Eles se envolvem, conversam 
e falam sobre as suas necessidades, o que não pode passar despercebido pelos 
responsáveis pela imagem e pela criação de novos produtos ou campanhas 
publicitárias. Torres (2018, p. 116–117) compara esse espaço das novas pla-
taformas a uma festa:
Imagine que você foi convidado para uma festa onde estão centenas de po-
tenciais clientes para sua empresa. Lógico que você não perderá essa. Mas 
você não vai chegar lá e sair abordando a todos na festa, interrompendo as 
conversas e distribuindo cartões de visita. Vai? Espero que não.
Se você for inteligente, vai aos poucos se enturmando, conversando com 
as pessoas, aproveitando a festa e fazendo contatos proveitosos, tudo de 
forma natural. Você ainda ouvirá o que as pessoas estão falando sobre sua 
empresa e seus concorrentes, saberá o que acham do mercado e quais suas 
necessidades e ideias. 
Se você ouvir um convidado falando que está com problemas com os seus 
produtos, você vai corajosamente se aproximar, se apresentar, se prontificar 
a resolver o problema e dar seu cartão. Além de ganhar um amigo, os outros 
que estavam na conversa ficarão impressionados com sua sinceridade e in-
teresse. Enfim, você aproveitará a festa para conhecer pessoas interessantes 
e, se possível, o seu cliente mais a fundo. E lógico: dando um jeito de ser 
convidado para a próxima festa.
As estatísticas podem não revelar tanto sobre o consumidor quanto as 
conversas e o que ele escreve na internet. Ter um olhar atento e saber escu-
tar os desejos que estão latentes naquele público é uma carta na manga dos 
bons profissionais de planejamento estratégico digital. Mesmo com muitos 
números disponíveis, o olhar humano e os insights revelados nas interações 
são de grande valor.
Vimos então como as novas plataformas sociais são importantes para o 
engajamento com as marcas. A seguir pensaremos em estratégias para que 
essa conversa aumente e gere os resultados esperados para todos os tipos de 
profissionais e negócios on-line.
Novas mídias e plataformas10
3 Ações de marketing digital para as novas 
plataformas e mídias sociais
Se o engajamento é importante, como pudemos constatar, vamos pensar agora 
em como estimular e fazer com que ele aumente nas plataformas e mídias 
sociais. Temos que esse ambiente é um espaço distraído, ou seja, um espaço 
onde as pessoas recebem milhares de mensagens a todo tempo e precisam 
filtrar, em poucos segundos, o que mais lhes interessa. “Você tem apenas um 
instante para se comunicar, convencer e converter” (GITOMER, 2012, p. 41). 
Sendo assim, não basta ter o melhor produto ou serviço, é preciso fazer 
os consumidores terem essa percepção e se interessarem por eles. O modo 
mais eficiente é a criação de conteúdo, que muda de forma conforme a mídia 
social: um vídeo mais longo no Youtube, outro mais curto para o Instagram, 
um artigo ricoem detalhes em um blog e uma postagem breve no Facebook etc. 
Todas as plataformas são importantes em uma estratégia de marketing 
digital se forem relevantes para o negócio e se os produtores de conteúdo 
souberem adaptar as suas mensagens para aquele ambiente e públicos espe-
cíficos. Gitomer (2012, p. 43) nos alerta que “[...] enquanto você considera 
plataformas diferentes, lembre-se: A mensagem não é uma reflexão posterior. 
Ela é rei. Imperador. Superpotência nuclear. Não ‘faça’ a mídia social a menos 
que tenha algo a dizer.”
Uma das facilidades que temos é de poder usar programas que conseguem 
distribuir as peças criadas nas diferentes plataformas, em dias e horários pro-
gramados. O próprio Facebook ou Instagram tem esses recursos, mas existe a 
possibilidade de conectar as contas de todas as redes em um só local e as pos-
tagens aparecerem em todas simultaneamente. Apenas não se esqueça de ter o 
cuidado de verificar se os formatos funcionam em todas elas da mesma maneira.
O caráter “social” de uma mídia é concedido pelo fato de os usuários 
poderem engajar e compartilhar, e:
O público da internet tem enorme disposição de compartilhar. As fotos pessoais 
postadas no Facebook, no Flickr, no Instagram e em outros sites chegam ao 
número astronômico de 1,8 bilhão por dia. Seria correto dizer que a esmagadora 
maioria dessas fotos digitais é compartilhada de alguma forma. E há, ainda, 
atualizações de status, localizações no mapa e devaneios postados on-line. 
Acrescente a isso os bilhões de vídeos visualizados no YouTube a cada dia 
e os milhões de histórias criadas por fãs postadas em sites de fan fiction. 
A lista de organizações de compartilhamentos é quase infinita: Yelp para 
avaliações e críticas, Foursquare para localizações, Pinterest para álbuns de 
recortes. Hoje em dia, o compartilhamento de conteúdo está por toda parte 
(KELLY, 2018, p. 149).
11Novas mídias e plataformas
A internet nos proporcionou ferramentas que contribuem com o planeja-
mento estratégico em todas as ações de marketing. Uma característica muito 
valiosa desse meio é a possibilidade de termos acesso a bilhões de dados 
fornecidos, muitas vezes, espontaneamente pelos internautas.
Se você tem uma página comercial, em qualquer mídia social, pode ter 
acesso às métricas sobre seus clientes e a ferramentas que ajudam a direcio-
nar os conteúdos para os seus clientes potenciais. Como exemplos temos o 
Facebook Audience Insights, do próprio Facebook, e o Google Analytics, 
para todas as plataformas, pois, “[...] tudo que você faz nas mídias sociais é 
documentado no Google. E essas documentações afetam sua classificação de 
maneira positiva” (GITOMER, 2012, p. 11). 
O Facebook disponibiliza uma página apenas para negócios e ensina como usar diversas 
ferramentas para segmentar públicos, conseguir audiência e maior engajamento. Você 
pode acessá-la pelo link a seguir.
https://qrgo.page.link/E2VZC
Antes de falar de estratégias particulares de algumas das principais mídias 
sociais, pense nos seguintes aspectos:
 � Esteja sempre aberto, não feche os seus canais para o diálogo e nem 
censure comentários contrários ao seu negócio, mostre que você sabe 
gerenciar os conflitos e apresente soluções que encantem aquele cliente 
insatisfeito e os outros que acompanham a conversa. 
 � Escute e leia mais, acompanhe todos os contatos com a empresa e 
sempre responda. Responda a tudo, nem que seja com um breve agra-
decimento. Melhor ainda se você responder com outra pergunta ou 
estimular o diálogo. 
 � Entregue conteúdos relevantes; porém, para que isso aconteça, precisa 
existir uma produção consistente e dedicação. Antes, durante e após a 
distribuição, faça testes e avaliações.
Novas mídias e plataformas12
Facebook
O Facebook permite a publicação de conteúdos em diversos formatos, e é isso 
que você precisa utilizar como estratégia, a variação desse conteúdo em seu 
feed. Publique vídeos, links de artigos para blogs, memes, prints do Twitter, 
GIFs, fotos e acompanhe pelo Google Analytics quais deles geram maiores 
resultados e engajamento. Quanto mais engajamento, maior a visualização, 
por isso, sempre acompanhe todas as postagens e esteja pronto para responder 
rapidamente e criar novas conversas. Estimule os seguidores a compartilharem 
mais — com isso o alcance aumentará também. 
Instagram
Explore todas as possibilidades nativas dessa plataforma, poste fotos, vídeos e 
stories. Pense em uma sequência de fotos para contar uma história, conduzir 
as pessoas a lerem mais de seus conteúdos e aumentar o tempo que passam 
em sua página, mesmo que sejam micromomentos. Uma boa chamada em uma 
primeira foto pode fazer com elas se interessem e sigam até o final da sequência.
O Instagram é dominado pelas imagens, estáticas ou em movimento, e os conteúdos 
precisam ser visualmente atraentes. Além disso, é recomendável colocar sempre uma 
legenda, a localização e hashtags, e também marcar pessoas.
Os stories merecem uma atenção especial, pois são a primeira coisa que se 
vê ao abrir o Instagram, e eles também aparecem no meio do feed de notícias, 
enquanto as pessoas estão navegando. Em algum momento, eles irão fazer 
com que a pessoa clique, já que são algo breve, e quem os produz deve pensar 
nessa brevidade e oferecer algo que possa cativar a audiência nos primeiros 
5 segundos, antes que elas desistam, pulem para o próximo ou fechem essa 
funcionalidade. 
13Novas mídias e plataformas
YouTube
Se o YouTube hoje é um dos maiores buscadores de conteúdo, o trabalho de 
SEO é fundamental nessa plataforma. Para ser encontrado, um vídeo precisa 
de uma boa descrição, tags, thumbnails, cards e playlists. Esses elementos não 
são traduzidos para o português; basicamente, as tags são as palavras-chave 
que você utiliza nas descrições, títulos e todos os textos. Os thumbnails são 
miniaturas, uma imagem que define o seu vídeo. Os cards são conteúdos 
clicáveis que aparecem durante os vídeos, um ótimo recurso para que o cliente 
seja direcionado para outro vídeo, uma loja virtual, um site etc. Por fim, as 
playlists são um compilado de vídeos selecionados, assim, você pode agrupar 
aqueles que fazem mais sentido de serem vistos em uma sequência e que 
reforcem os seus objetivos em uma campanha de engajamento.
LinkedIn
Pense que você está diante de um público qualificado e que aqui pode falar 
mais diretamente de negócios. Escreva de forma embasada e use o recurso 
de artigos para gerar valor à sua página. Esses são conteúdos que geram 
autoridade quando é mostrada a experiência profissional de alguém, como é 
trabalhar em determinadas áreas e com nichos específicos. São informações 
que são buscadas por quem pretende adquirir experiência ou aprender mais 
sobre sua profissão. 
Ao gerar interesse pelo conteúdo, ele começa a gerar mais engajamento, 
assim, quem gerencia a página deve ser um mediador, já que as pessoas vão 
elogiar, questionar ou sugerir coisas. Se possível, atenda a todas elas, converse, 
tire dúvidas e promova debates. A forma de publicar no LinkedIn é bem 
semelhante a do Facebook, o que muda é a forma de segmentar a audiência, 
que é baseada nas características profissionais, e não em grupos de interesses.
Twitter
Ao entender o Twitter, visualizamos essa plataforma como um meio de trans-
mitir informações, gerar valor e fazer com que as pessoas se conectem e 
conversem mais. Ser retuitado é o que se espera, e uma das formas de ser 
encontrado são as hashtags.
As hashtags são muito eficientes no Twitter. Elas são uma forma de se 
tornar buscável e de atrair pessoas que estão acompanhando ou buscando 
assuntos sobre os quais você tuitou. Elas não são meras palavras escolhidas 
Novas mídias e plataformas14
ao acaso, e você verá que um bom estudo sobre os termos mais buscados na 
internet é essencial para ter sucesso em todas as mídias sociais.
Uma boa dica é usar o cruzamento de mídias, ou seja, usar outras mídias para 
trazer audiência até aquela que você quer promover. O Snapchat, porexemplo, 
tem um recurso que se chama Snapcode, que é um código QR personalizado 
de cada perfil. Você pode colocar esse código em qualquer outra plataforma, 
assim como coloca links e botões nas demais. 
Muitos recursos e estratégias que apresentamos podem ser utilizados nas 
diferentes plataformas. Os stories, como já dissemos, foram um recurso que o 
Instagram copiou do Snapchat e que hoje também aparece no Facebook. Uma 
forma de poder gerenciar todas ao mesmo tempo é usando as plataformas de 
monitoramento, nas quais é possível acompanhar todos os dados e programar 
as publicações de cada mídia social. 
GITOMER, J. Boom de mídias sociais. São Paulo: M. Books do Brasil, 2012.
KELLY, K. Inevitável: as doze forças tecnológicas que mudarão o mundo. Rio de Janeiro: 
Altabooks, 2018. 
KLEINDORFER, P. R.; WIND, Y. J.; GUNTHER, R. E. O desafio das redes: estratégia, lucro e 
risco em um mundo interligado. Porto Alegre: Bookman, 2012.
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.; SETIAWAN, I. Marketing 4.0. Rio de Janeiro: Sextante, 2017.
TORRES, C. A bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber sobre marketing e 
publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2018.
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
15Novas mídias e plataformas
Dica do professor
Já notou que ao ler ou assistir qualquer postagem nas mídias sociais, os criadores dos perfis sempre 
pedem para que você faça algo? Clique, baixe um arquivo, comente, curta uma página, etc. Essas 
ações fazem parte das estratégias de engajamento da marca, pois fazem com que a sua visibilidade 
aumente, graças às atividades geradas pelos usuários. Para que elas sejam realizadas, os 
conteudistas precisam elaborar chamadas, ou seja, recursos para chamar a atenção do usuário, os 
chamados call to action - CTA, que são muito importantes e estão presentes em todas as 
plataformas sociais. Saber criar boas chamadas para ação é a garantia de campanhas com alta 
conversão.
Na Dica do Professor, você conhecerá um pouco mais sobre o assunto.
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https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/ba392fc264978cd6fcd29c40e88a2605
Na prática
Pequenos negócios podem ter sucesso nas mídias sociais, com um bom planejamento e dedicação 
de tempo para as tarefas diárias de produção, divulgação de conteúdo e acompanhamento das 
interações com os usuários. Algumas ferramentas podem ajudar, favorecendo para que as pessoas 
possam gerenciar suas páginas.
Conheça, neste Na Prática, a história de Paula. Ela é arquiteta e tem uma pequena empresa de 
construção. Veja como ela implementou um plano de marketing para garantir sua presença digital.
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https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/25409271-1f37-41f5-ba7a-365041a69b99/45a2ebe3-6156-481c-84c0-2ce1d76db9cb.png
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Novas mídias permitiram o surgimento de novos ídolos
Confira esse vídeo sobre a relação das marcas com as novas mídias e como essas plataformas têm 
criado a oportunidade para muitas pessoas compartilharem conhecimentos sobre diversos assuntos 
e até a se tornarem novos ídolos.
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Hashtags: o que são, quais as melhores e como utilizá-las em 
redes sociais?
Aprenda um pouco mais sobre as hashtags e como conseguir maior visibilidade as utilizando nas 
mídias sociais. Assista a algumas dicas bem práticas e fáceis.
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Engajamento, planejamento e experiências de viagem 
compartilhadas nas redes sociais
O setor de turismo tem como grandes aliadas as redes sociais, já que as pessoas estão cada vez 
mais falando e compartilhando suas experiências com outros usuários. Leia esse artigo e veja como 
os autores analisaram o engajamento das pessoas que pretendem viajar com os conteúdos 
compartilhados na Web.
https://www.youtube.com/embed/W08J6QJBiT8
https://www.youtube.com/embed/v9nc3VTw_gg
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https://www.revhosp.org/hospitalidade/article/view/717/751
Plataformas comerciais de nuvem 
Apresentação
É comum pensar que as plataformas comerciais de nuvem oferecem serviços que se limitam a 
hospedagem de aplicações ou banco de dados, afinal, isso se justifica pois a maioria dos projetos 
utilizando essas plataformas realmente estão concentrados nesses tipos de serviços. Todavia, as 
plataformas comerciais de serviços na nuvem oferecem atualmente uma quantidade de serviços 
que vão desde a hospedagem até mesmo o processamentos de alto desempenho, cálculos 
matemáticos complexos, serviços cognitivos para a inteligência artificial e, até mesmo, servem para 
facilitar a Internet das coisas.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá conhecer um pouco mais dos serviços que são 
disponibilizados nas plataformas comerciais de nuvem, identificando os mesmos nas plataformas 
comerciais mais utilizadas, bem como a criação de alguns projetos com essas plataformas.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar as plataformas comerciais de nuvem.•
Descrever os serviços disponíveis nas nuvens comerciais.•
Exemplificar a criação de projetos nas plataformas Amazon, IBM, Google e Microsoft.•
Infográfico
Você sabia que grandes fornecedores de computação em nuvem comercial são empresas que se 
originaram não somente da venda de serviços da área de tecnologia? Existem muitas plataformas 
comerciais de nuvem, mas existem cinco que se destacam como líderes em serviços na nuvem pelo 
pioneirismo, conjunto mais amplo e ofertas ou por assumir um papel de liderança na revolução 
desse modelo.
No Infográfico a seguir, veja as cinco empresas que estão na vanguarda da plataforma de 
computação em nuvem.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
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https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/a80be63d-c0ac-4d97-85f7-27421b7a4435/f82d8b97-d2ac-4a01-b8f3-dec8693a9777.jpg
Conteúdo do livro
Os serviços de computação em nuvem abrangem uma vasta gama de opções, desde o básico de 
armazenamento, rede e poder de processamento até processamento de linguagem natural e 
inteligência artificial, além de aplicativos padrão de escritório. Praticamente qualquer serviço que 
não exija que você esteja fisicamente próximo ao hardware do computador que está usando agora 
pode ser entregue via nuvem. 
Assim, plataformas comerciais surgem como solução ao mercado de computação em nuvem.
No capítulo Plataformas comerciais de nuvem, da obra Aplicações de Internet das Coisas, você irá 
estudar as plataformas comerciais de serviço na nuvem e quais são os tipos de serviços 
disponibilizados. Você ainda irá saber como exemplificar a criação de projetos nas plataformas 
Amazon, IBM, Google e Microsoft.
Boa Leitura.
APLICAÇÕES 
DE INTERNET 
DAS COISAS
Fabricio Machado da Silva
Plataformas comerciais 
de nuvem
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar as plataformas comerciais de nuvem.
  Descrever os serviços disponíveis nas nuvens comerciais.
  Exemplificar a criação de projetos nas plataformas Amazon, IBM, 
Google e Microsoft.Introdução
Com a computação em nuvem, é possível entregar soluções na forma 
de serviços em vez de produtos. Assim, recursos são compartilhados e 
programas e informações são fornecidos, permitindo acesso a partir de 
qualquer computador, tablet ou celular conectado à Internet. Nesse con-
texto, as plataformas comerciais de nuvem vêm crescendo cada vez mais. 
Em geral, a computação em nuvem revolucionou a entrega de sistemas de 
TI e software, com muitos aplicativos agora sendo executados remotamente. 
Isso torna incrivelmente fácil para os usuários se inscreverem e configurarem 
uma solução em nuvem, o que costuma levar no máximo alguns minutos. 
Neste capítulo, você conhecerá as plataformas comerciais de nuvem 
e os serviços disponibilizados por cada empresa fornecedora. Além disso, 
verá exemplos da criação de projetos nas plataformas da Amazon, IBM, 
Google e Microsoft.
Introdução às plataformas comerciais de nuvem
Temos atualmente diversas empresas que fornecem plataformas em nuvem, 
com destaque para Amazon, IBM, Google e Microsoft, que disponibilizam 
diversos tipos de serviços que podem ser hospedados em diversos tipos de 
sistemas. Vamos analisar cada uma delas em detalhes.
A Amazon Web Services (AWS) oferece um amplo conjunto de produtos 
globais em nuvem, como computação, armazenamento, bancos de dados, aná-
lises, redes, dispositivos móveis, ferramentas de desenvolvedor, ferramentas de 
gerenciamento, Internet das Coisas (IoT), segurança e aplicativos empresariais. 
Esses serviços ajudam as empresas a ganhar agilidade, baixar os custos da área 
de TI e crescer em escala. As maiores empresas e as startups mais promissoras 
do mercado confiam na AWS para uma grande variedade de cargas de trabalho, 
como aplicativos da Web e móveis, desenvolvimento de jogos, processamento 
de dados, data warehousing, arquivamento, entre diversos outros. A nuvem 
AWS abrange 69 zonas de disponibilidade em 22 regiões geográficas em todo 
o mundo e tem planos divulgados para mais 13 zonas de disponibilidade e mais 
quatro regiões —Indonésia, Itália, África do Sul e Espanha.
Nem todos os servidores em nuvem são criados da mesma forma. As ofertas 
de nuvem podem maximizar os lucros e aperfeiçoar as cargas de trabalho, mas a 
IBM Cloud utiliza padrões que podem ser configurados por hora ou até mesmo 
por mês. O catálogo de servidores da IBM Cloud tem opções poderosas para 
atender a diversos requisitos e orçamentos de aplicativos. Assim, os clientes podem 
apliar seu negócio até a escala de precisam de forma rápida, segura e confiável.
A plataforma em nuvem da IBM combina o modelo de plataforma como 
serviço (PaaS) com o modelo de infraestrutura como serviço (IaaS), para 
fornecer uma experiência integrada. A plataforma suporta e adapta-se tanto 
a pequenas equipes de desenvolvimento quando a grandes organizações e 
empresas corporativas. Globalmente implementada em data centers em todo 
o mundo, soluções hospedadas no IBM Cloud iniciam rapidamente e são 
executadas de forma confiável em um ambiente testado.
A Microsoft também oferece plataformas de computação em nuvem, como o 
Azure, que tendem a ser mais baratas, seguras, confiáveis e flexíveis do que os 
servidores locais. Com a nuvem, o tempo de inatividade do equipamento devido 
a manutenção, roubo ou dano é quase inexistente. No Azure, os clientes podem 
dimensionar seus recursos de computação e armazenamento quase instantane-
amente conforme suas necessidades mudam. Além disso, os clientes costumam 
pagar apenas pelos serviços que utilizam, o que fornece um nível de conveniência 
e controle de custos quase impossível de ser alcançado com infraestruturas locais.
Já o Google Cloud Platform consiste em um conjunto de aplicações acessíveis 
no ambiente on-line, diretamente na nuvem, sem a necessidade de se adquirir 
licenças nem fazer instalações. A plataforma também permite maior escalabilidade, 
diminuindo o tempo necessário para que as empresas clientes reajam às rápidas 
transformações do mercado. Além disso, o Google Compute Engine fornece 
máquinas virtuais altamente personalizáveis com recursos de qualidade, preços 
Plataformas comerciais de nuvem2
acessíveis, pagamento por utilização e opção de implantar o código diretamente 
ou por meio de contêineres. Por sua vez, o Google Kubernetes Engine permite que 
você use clusters do Kubernetes totalmente gerenciados para implantar, gerenciar 
e orquestrar contêineres em grande escala. Por fim, o Google App Engine é uma 
PaaS flexível que permite que clientes se concentrem no código em vez de gastar 
tempo com detalhes de implantação e gerenciamento de infraestrutura.
A Figura 1 apresenta as fatias de mercado para a computação em nuvem 
no ano de 2017.
Figura 1. Fatias de mercado da computação em nuvem em 2017.
Fonte: Adaptada de Nolter (2017).
Serviços disponíveis nas nuvens comerciais
Os três tipos de modelos de nuvem são infraestrutura como serviço (IaaS), plata-
forma como serviço (PaaS) e software como serviço (SaaS), e suas funções básicas 
podem ser resumidas nas fases Host, Build e Consume. Cada um deles oferece um 
nível diferente de fl exibilidade e controle sobre o produto que a empresa cliente 
está “comprando”. Além disso, há diferenças entre esses modelos em relação à sua 
infraestrutura de TI existente. Devido às grandes variações entre os três, é impor-
tante que cada cliente determine qual modelo atenderá melhor suas necessidades.
3Plataformas comerciais de nuvem
O modelo SaaS permite que uma empresa de publique seu software e ofereça 
amplo acesso a seus usuários por meio de um navegador da Web. Servidores de 
suíte, como o Microsoft Office 365 ou aplicativos como o Salesforce, fornecem 
aos usuários acesso instantâneo a documentos e arquivos sem a necessidade de 
instalar, gerenciar e armazenar aplicativos e dados em seus dispositivos pessoais.
Usuários e organizações utilizam aplicativos SaaS para obter espaço adicional no 
computador, segurança adicional na nuvem, facilidade de atualização de software e 
capacidade de sincronizar dados em vários dispositivos. Com aplicativos SaaS, os 
usuários não precisam adquirir o software e arcar com atualizações caras e demora-
das, geralmente operando sob um modelo mensal ou anual baseado em assinatura.
Já a adoção de PaaS significa que uma empresa usa software e hardware 
fornecidos por um Cloud Solution Provider (CSP) para criar e implantar seu 
próprio conjunto de serviços. A AWS e o Heroku são exemplos de provedores 
populares de PaaS que agem como plataforma ou hospedam muitos outros 
programas de software populares, como QuickBooks Online, Expedia e Adobe. 
As empresas podem utilizar provedores de PaaS para desenvolver e lançar 
aplicativos simples baseados em nuvem (VERAS, 2015). Assim, as empresas 
podem armazenar os dados de seus clientes no serviço em nuvem do provedor 
de plataforma sem ter que investir em hardware, software e conectividade. 
Além disso, podem usar as funções de teste e compilação do PaaS para se 
comunicar e entregar com eficiência novos desenvolvimentos de produção em 
uma rede nacional ou internacional estendida. Dessa forma, é possível evitar 
investimentos caros para gerenciar licenças de software, preferindo a utilização 
de ferramentas para inspecionar dados e melhorar serviços baseados em nuvem.
Por sua vez, o modelo IaaS, também conhecido como computação de 
utilitário, permite que os usuários obtenham acesso a servidores, armazena-
mento e hardware por meio da nuvem. O método de pagamento conforme 
o uso permite que os usuários desembolsem uma taxa única de assinatura 
mensal com base em quantos gigabytes ou megabytes de dados hospedaram 
pelo provedor. Além da quantidade de dados hospedados, também é comum 
a cobrança por ciclos de processamento.
O IaaS é o serviço de computação em nuvem mais flexível, permitindo que 
os usuários personalizem seu mix de produtos. O acesso direto a servidores 
externos não requer investimento de capital interno em hardware caro. Com o 
IaaS, os usuáriosorganizacionais obtêm mais controle sobre sua infraestrutura 
de nuvem (WITTIG; WITTIG, 2016). 
Plataformas comerciais de nuvem4
Criação de projetos em nuvem
Vejamos agora como criar um projeto nas plataformas comerciais de nuvem 
mais convencionais e conhecidas. Vamos começar pela Amazon, implantando 
um projeto usando o console do AWS DeepLens. O AWS DeepLens é a primeira 
câmera de vídeo do mundo com aprendizado, permitindo que desenvolvedores 
de todos os níveis de habilidade aumentem seu conhecimento em machine 
learning (ML, ou aprendizado por máquina) por meio de tutoriais práticos de 
visão por computador, código de exemplo e modelos pré-defi nidos.
O AWS DeepLens utiliza dispositivos fáceis de configurar, permitindo 
que os desenvolvedores comecem a usar ML com ainda mais rapidez. Na 
verdade, muitos modelos de ML são executados duas vezes mais depressa no 
dispositivo graças à otimização com o SageMaker Neo.
Além das melhorias no dispositivo, há um novo conteúdo educativo dispo-
nível a todos os usuários do console para deixar o ML mais divertido com o 
AWS DeepLens. Isso inclui instruções passo a passo para criar aplicativos de 
ML para casos de uso interessantes, como monitorar segurança de funcionários, 
realizar análises de sentimentos e acompanhar o consumo de café no escritório.
Para utilizar esse processo, basta cumprir os seguintes passos:
  Usando seu navegador da Web, abra o console do AWS DeepLens em 
https://console.aws.amazon.com/deeplens/.
  Selecione Projects (Projetos) e Create new project (Criar novo projeto).
  Na tela Choose project type (Escolher o tipo do projeto), escolha Use 
a project template (Usar um modelo de projeto) e selecione o projeto 
de exemplo que você deseja criar. Para este exercício, escolha Object 
detection (Detecção de objetos).
  Role até o final da tela e selecione Next (Próximo).
  Vá até a tela Specify project details (Especificar detalhes do projeto).
  Na seção Project information (Informações do projeto), aceite o nome-
-padrão do projeto ou digite um nome de sua preferência.
  Aceite a descrição-padrão do projeto ou digite uma descrição de sua 
preferência.
  Selecione Criar.
5Plataformas comerciais de nuvem
Você retornará à tela Projects (Projetos), onde o projeto recém-criado estará 
listado como seu projeto. A Figura 2 exibe o painel de configurações da AWS, 
onde podem ser feitas todas as criações de projetos e configurações necessárias.
Figura 2. Exemplo do painel de criação da AWS.
Fonte: Google ([2019], documento on-line).
O Microsoft Azure funciona como um apoio tecnológico a empresas e oferece 
ao mesmo tempo a infraestrutura necessária para rodar um sistema empresarial 
(computação, armazenamento, lógica, gestão financeira, entre outros) e as fer-
ramentas básicas para transformar esse poder em produtividade. Dessa forma, o 
Azure serve a diversos objetivos. Ele pode ser usado, por exemplo, para desen-
volvimento de aplicativos e soluções tecnológicas, quer sejam para produtividade 
interna ou entrega ao cliente. Mesmo que o negócio do cliente não envolva produtos 
ou serviços digitais, a estrutura que o Azure oferece para coleta e gerenciamento 
de dados pode ser uma fonte inesgotável de insights para novas estratégias.
A criação de um projeto com o Azure é bastante intuitiva, bastando cumprir 
os seguintes passos:
  Na janela de início, escolha Criar um novo projeto.
  Na caixa de pesquisa, digite Nuvem e, em seguida, escolha Serviço de 
Nuvem do Azure.
  Selecione Novo serviço de nuvem do Azure.
  Dê um nome ao projeto e escolha Criar.
Plataformas comerciais de nuvem6
  Na caixa de diálogo Novo Serviço de Nuvem do Microsoft Azure, 
selecione as funções que você deseja adicionar e escolha o botão de 
seta para a direita para adicioná-las à solução.
  Selecione novas funções do serviço de nuvem do Azure.
  Para renomear uma função adicionada, focalize a função na caixa 
de diálogo Novo Serviço de Nuvem do Microsoft Azure e, no menu 
de contexto, selecione Renomear. Você também pode renomear uma 
função na solução (no Gerenciador de Soluções) depois de adicioná-la.
A Figura 3 exibe a ferramenta inicial do Microsoft Azure, a partir da qual 
iniciamos os passos recém-mencionados para criação do nosso projeto.
Figura 3. Exemplo do painel de criação de projeto do Azure.
Fonte: Microsoft (2019, documento on-line).
Para a criação de projetos no Google Cloud Platform, basta cumprir os 
passos a seguir:
  No Console do Google Cloud Platform, abra a página Gerenciar 
projetos e pastas. 
  Acesse a página Gerenciar projetos e pastas.
7Plataformas comerciais de nuvem
  Selecione a organização na lista suspensa Organização, na parte superior 
esquerda da página.
  Clique em Criar projeto.
  Digite o nome do projeto.
  Na caixa Destino, clique em Procurar para selecionar a pasta na qual 
você quer criar o projeto.
A Figura 4 exibe a ferramenta inicial do Google Cloud Platform, a partir 
da qual iniciamos os passos recém-mencionados para criação do nosso projeto.
Figura 4. Exemplo do painel de criação de projeto do Google Cloud Platform.
Fonte: Google ([2019], documento on-line).
Os datacenters da IBM Cloud são todos interligados e podem ser replicados. 
Eles integram redes distintas de gerenciamento público, privado e interno a 
fim de entregar menores custos totais, melhor acesso e maior velocidade: 2 
Tbps entre as localizações e menos de 40 ms de latência na rede privada de 
locais ao redor do mundo.
Além de poder alugar a máquina virtual, a empresa cliente também pode 
alugar um servidor físico próprio, garantindo a entrada e a saída de dados com 
rapidez e segurança. Não é preciso pagar por licenças de aplicativos não utilizados 
Plataformas comerciais de nuvem8
ou pagar em duplicidade. As licenças pertencem ao cliente, que monta e configura 
o servidor do jeito que preferir, mas sempre com garantia de nível de serviço 
(SLA — Service Level Agreement) para cada máquina. Dessa forma, a empresa 
contratante ganha em preço, porque não tem duplicidade, ganha em segurança 
de dados, pois não os compartilha com outros clientes e ganha em segurança 
física, pois pode criar um cluster de máquinas contingenciado e redundante.
Para criar um projeto no IBM Cloud, basta cumprir os seguintes passos:
  Abra a perspectiva do Decision Insight (Janela > Abrir perspectiva > 
Outros > Decision Insight).
  Clique em Arquivo > Novo > Projeto de solução.
  Insira um nome para o novo projeto de solução.
  Especifique um nome simbólico de solução que esteja em conformidade 
com as convenções de nomenclatura OSGi.
  Geralmente, o nome simbólico segue a sintaxe de estilo de nomes de 
pacotes, como com.exemplo.solucao.
  O nome pode conter letras de A Z, dígitos de 0 a 9 e caracteres de ponto (.) 
ou underline (_). Espaços e outros caracteres especiais não são suportados.
  Opcional: selecione o idioma a ser usado para gravar as regras e os 
agregados. O idioma-padrão é o inglês. É possível selecionar diferentes 
configurações de idioma para projetos de solução na mesma área de 
trabalho. No entanto, os projetos de solução que compartilham um 
projeto xxx devem ter as mesmas configurações de idioma.
  Clique em Avançar.
  Anexe um projeto xxx.
  Caso não haja um projeto xxx na área de trabalho ou se você quiser criar 
um, selecione Criar projeto xxx vazio e insira um nome para o projeto xxx.
  Se houver um projeto xxx na área de trabalho, selecione Usar um projeto 
xxx existente e selecione o projeto xxx na lista.
  Clique em Concluir.
Caso você queira saber mais sobre as plataformas comerciais em nuvem e conhecer 
outras empresas que prestam esse serviço, acesse a página disponível no link a seguir.
https://qrgo.page.link/L7Gmf
9Plataformas comerciais de nuvem
AMAZON. O que é computação em nuvem? Amazom Web Services, [2019]. Disponível 
em: https://aws.amazon.com/pt/what-is-cloud-computing/. Acesso em: 9 dez. 2019.
GOOGLE. Como criar e gerenciar pastas. GoogleCloud, [2019]. Disponível em: ht-
tps://docs.microsoft.com/pt-br/visualstudio/azure/vs-azure-tools-azure-project-
-create?view=vs-2019. Acesso em: 9 dez. 2019.
MICROSOFT. Criar um projeto de serviço de nuvem do Azure com o Vusal Studio. 2019. 
Disponível em: https://docs.microsoft.com/pt-br/visualstudio/azure/vs-azure-tools-
-azure-project-create?view=vs-2019. Acesso em: 9 dez. 2019.
NOLTER. C. How Microsoft and Google are gunning for Amazon’s Cloud dominance. 
The Street, 2017. Disponível em: https://www.thestreet.com/investing/stocks/amazon-
-remains-the-biggest-cloud-in-the-sky-14109584. Acesso em: 9 dez. 2019.
VERAS, M. Computação em nuvem: nova arquitetura de TI. São Paulo: Brasport, 2015.
WITTIG, A.; WITTIG, M. Amazon web services em ação. São Paulol: Novatech Editora, 2016.
Leituras recomendadas
GOOGLE. Criação. Modernização. Escala. Google Cloud, [2019]. Disponível em: https://
cloud.google.com/. Acesso em: 9 dez. 2019.
IBM. Documentação. IBM Cloud, [2019]. Disponível em: https://cloud.ibm.com/
docs?locale=pt-br. Acesso em: 9 dez. 2019.
MICROSOFT. Introdução ao Azure. [2019]. Disponível em: https://docs.microsoft.com/
pt-br/azure/. Acesso em: 9 dez. 2019.
Os links para sites da Web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
Plataformas comerciais de nuvem10
Dica do professor
O modelo tradicional, no qual são necessários investimentos em servidores e softwares, vem 
passando por uma grande transformação desde o início da computação em nuvem. Os benefícios 
desse modelo de computação são vários se comparados aos modelos tradicionais, que vão desde 
custos até questões relacionadas a segurança.
Com a computação em nuvem surgiram três novos modelos de serviços: SaaS, PaaS e IaaS. É bem 
importante que você entenda o seu contexto quando se está trabalhando com tecnologia de 
computação em nuvem. Na Dica do Professor de hoje, entenda o que significa e a diferença em 
cada um dos modelos de serviços oferecidos em plataformas de computação em nuvem.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/00f2294291c5ab7e5d126b49662e5f0f
Na prática
As tecnologias de inteligência artificial possibilitam que computadores e máquinas funcionem de 
forma inteligente e, em muitos casos, substituindo a execução de atividades rotineiras e repetitivas 
executadas pelos seres humanos. O IBM Watson é um serviço de computação em nuvem no 
modelo SaaS (Software as a Service), que oferece um conjunto de soluções técnicas de inteligência 
artificial – como machine learning (aprendizagem de máquina) e linguagem natural – que são 
oferecidos como serviços pela IBM aos seus clientes.
Veja, Na Prática, a implantação de uma solução de atendimento automatizado por meio da 
utilização do IBM Watson como serviço para facilitar e agilizar o atendimento de call center em uma 
operadora de plano de saúde.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Produtos do Google Cloud
Veja neste site um pouco dos serviços disponibilizados na plataforma nuvem da Google.
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IBM Cloud: computação em nuvem sob medida
Acesse o ambiente de serviços em nuvem da IBM e veja os diversos serviços disponibilizados na 
plataforma.
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Serviços disponíveis na AWS (Amazon Web Services)
Veja também um pouco dos serviços disponibilizados na plataforma nuvem da AWS (Amazon Web 
Services).
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Azure: invente com propósito
Por fim, veja um pouco dos serviços disponibilizados na plataforma nuvem da Microsoft Azure.
https://cloud.google.com/products/
https://www.ibm.com/br-pt/cloud
https://aws.amazon.com/pt/
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https://azure.microsoft.com/pt-br/
Gestão de conteúdo em plataformas 
sociais
Apresentação
Nos últimos tempos, têm crescido as oportunidades de comunicação via mídias sociais para as 
empresas e o seu público de interesse. Cada vez mais elas têm conseguido obter boas relações com 
os seguidores e ainda projetado uma reputação digital satisfatória.
As potencialidades das redes sociais digitais são inúmeras. Plataformas como Instagram, Facebook 
e Twitter promovem experiências digitais muito relevantes para as organizações. No entanto, esse 
processo deve ocorrer de forma estratégica e visando a objetivos que auxiliem em um 
posicionamento positivo das empresas.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer as diversas redes sociais existentes onde as 
organizações podem atuar, compreendendo os aspectos e as vantagens de uso de cada uma. 
Também vai avaliar como essas plataformas podem contribuir na construção da imagem on-line das 
marcas.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar as principais plataformas para a presença digital de uma empresa. •
Reconhecer características importantes em cada uma dessas plataformas. •
Descrever o papel dessas plataformas no desenvolvimento da imagem digital da empresa. •
Infográfico
O mercado digital oferece inúmeras possibilidades de comunicação pelas mídias sociais, e a cada 
momento surgem novas redes que duram o tempo de um modismo ou que permanecem ao longo 
do tempo.
Nesse ponto, para evitar desgaste na interação com o seu público, é relevante que as marcas 
acompanhem o que realmente é necessário estar presente nas plataformas digitais.
Tendo isso em vista, confira, neste Infográfico, algumas potencialidades e a importância das redes 
sociais digitais mais populares.
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Conteúdo do livro
Comunicar-se nas mídias sociais tem sido uma oportunidade e um desafio para muitas organizações 
contemporâneas. Por elas é possível se aproximar dos públicos estratégicos e construir uma boa 
imagem digital, mas também se envolver em conflitos e até mesmo em crises corporativas, dada a 
dinamicidade dessas plataformas.
Embora haja essas características, é ideal que as marcas estejam presentes e interajam com os seus 
públicos nesses espaços. O ponto-chave para obter bons resultados é planejar e gerenciar as 
interações das empresas com seus seguidores. Desse modo, é possível atuar em mídias como 
Instagram, Facebook, Twitter, LinkedIn e YouTube.
No capítulo Gestão de conteúdo em plataformas sociais, base teórica desta Unidade de 
Aprendizagem, compreenda quais são as principais redes sociais digitais disponíveis para marcas na 
atualidade, explore os itens mais importantes de cada mídia disponível para as empresas e 
identifique como cada uma dessas ferramentas pode contribuir para a construção da imagem on-
line das organizações.
Boa leitura.
GESTÃO DE 
CONTEÚDOS EM 
CANAIS SOCIAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Identificar as principais plataformas para a presença digital de uma empresa.
 > Reconhecer características importantes em cada uma dessas plataformas.> Descrever o papel dessas plataformas no desenvolvimento da imagem 
digital da empresa.
Introdução
As plataformas digitais permitem interações mais assertivas e próximas do público 
de uma empresa. Há diversas possibilidades que podem ser exploradas nesse 
sentido, mas é importante compreender as características e potencialidades de 
cada mídia social.
Entre as mais utilizadas e conhecidas estão o Instagram, o Facebook, o Twitter, 
o LinkedIn e o YouTube, com diferentes conteúdos e objetivos que podem ser 
explorados. O Instagram, por exemplo, é uma mídia digital mais voltada para 
conteúdos visuais, sobretudo imagens e vídeos curtos; já o LinkedIn é uma mídia 
voltada para interações profissionais em que os indivíduos têm a oportunidade 
de procurar empregos e estabelecer networking.
Neste capítulo, você vai conhecer as principais redes sociais digitais que po-
dem ser exploradas pelas empresas, identificar os aspectos mais relevantes e 
as potencialidades de cada uma delas e, ainda, refletir sobre o papel delas na 
construção da reputação on-line das organizações.
Gestão de conteúdo 
em plataformas sociais
Jessica de Cássia Rossi
Principais plataformas digitais para 
a presença corporativa 
As redes sociais digitais têm sido utilizadas pelas pessoas cada vez mais em 
seu dia a dia para compartilharem informações e interagirem com outros 
indivíduos. Desse modo, é relevante que as empresas acompanhem essas 
dinâmicas relacionais para compreender o seu público e se relacionar de 
forma mais próxima com ele. 
Instagram 
O Instagram é uma das redes sociais digitais mais usadas pelo público para 
conectar pessoas ou para se conectar a empresas. Em 2020, foi considerada 
a 5ª maior mídia social do mundo, com 1 bilhão de usuários ativos (G1, 2020). 
É uma plataforma que disponibiliza principalmente conteúdo visual, como 
fotos e vídeos de curta duração; nela é possível interagir com as postagens de 
outros usuários e aplicar efeitos. Permite, também, seguir outros indivíduos 
para acompanhar suas atividades e publicações e, ainda, visualizar o número 
de seguidores no perfil da pessoa que é seguida (AGUIAR, 2018).
A trajetória do Instagram iniciou-se em 2010, fundada pelos engenheiros 
de software Kevin Systrom (norte-americano) e Mike Krieger (brasileiro). Ao 
final do ano de 2010, a rede já contava com 1 milhão de usuários; em 2011, 
eram 10 milhões. Em 2012, a plataforma deu um salto quantitativo ao lançar 
seu aplicativo na versão Android e foi vendida por 1 bilhão de dólares para 
o Facebook (AGUIAR, 2018). 
Facebook
Outra mídia social bastante expressiva na atualidade é o Facebook, uma das 
mais acessadas ainda hoje, com grande influência na cultura, na política e na 
opinião pública (AGUIAR, 2016). No final de 2020, a marca tinha aproximada-
mente 2,8 bilhões de pessoas ativas na plataforma e, no último semestre do 
mesmo ano, uma receita de 28 bilhões de dólares (VITÓRIO, 2021). 
O Facebook foi criado em 2003 por estudantes da Universidade de Harvard 
(Mark Zuckerberg, Chris Hughes, Dustin Moskovitz e o brasileiro Eduardo 
Saverin) e foi chamado de Facemash. O objetivo da plataforma era identificar 
as meninas mais atraentes da instituição por meio de fotos levantadas do 
sistema de segurança e, por isso, foi rapidamente fechado pela instituição. Os 
idealizadores enfrentaram diversas acusações como violação de segurança 
e privacidade. 
Gestão de conteúdo em plataformas sociais2
Algum tempo depois, programaram o código de uma rede virtual para criar 
laços de amizades virtuais entre os universitários, com o nome de “theface-
book”. Já em 2005, a rede passou a ser chamada de Facebook por sugestão 
do conselheiro, Sean Parker, e, em 2006, foi liberada para o ensino secundário 
e trabalhadores de empresa em geral. Mais tarde, qualquer indivíduo com 
mais de 13 anos passou a acessar o Facebook, apenas com informações como 
nome e sobrenome, e-mail, data de nascimento e gênero. Em 2011, a rede 
social digital se tornou a maior plataforma do mundo e alcançou o número 
de 350 milhões de usuários. Mais tarde, os usuários passaram a utilizar a 
mídia como ferramenta de trabalho e meio de divulgação de empresas e 
marcas (AGUIAR, 2016). 
Twitter
 O Twitter, por sua vez, é uma mídia social de mensagens curtas compartilhadas 
entre o público, também considerado um microblogging. Em 2020, a empresa 
alcançou cerca de 186 milhões de usuários, mas teve queda no faturamento no 
mesmo ano por conta da pandemia da Covid-19. A plataforma permite que os 
usuários publiquem tweets com textos curtos inúmeras vezes e sigam outras 
pessoas, acompanhando na própria timelime os tweets de outras pessoas. 
Trata-se de uma ferramenta dinâmica, em que é possível acompanhar o 
perfil de pessoas anônimas e famosas. Além disso, é considerada uma mídia 
revolucionária em termos de conteúdo em relação aos veículos tradicionais. 
A plataforma indica quais foram os assuntos mais comentados durante um 
dia, conhecidos como trending topics, e serve como canal de interação entre 
marcas e clientes. 
A rede social digital começou em 2006 com os americanos Jack Dorsey, 
Evan Willians e Biz Stone, possibilitando a conversação e o compartilhamento 
de conteúdos textuais, imagens e vídeos. A plataforma está disponível em 
35 idiomas, sendo o serviço acessado pelo aplicativo móvel e pelo site da 
empresa. No Brasil, o Twitter tornou-se popular a partir de 2008, mas ganhou 
versão em português só em 2009. 
LinkedIn
A rede social corporativa LinkedIn é voltada para conexões entre profissionais 
no cenário digital; entre as suas possibilidades estão: oportunidades de 
emprego, busca por outros profissionais e organizações e estabelecimento 
de contatos com outros profissionais (networking). A plataforma conta com 
Gestão de conteúdo em plataformas sociais 3
756 milhões de usuários, e o Brasil é o 4º país com mais usuários ativos — 43 
milhões (SILVA, 2020). 
Para as empresas, o LinkedIn auxilia na abordagem de negócios, valores e 
cultura corporativas, na divulgação de conteúdos educativos para profissio-
nais, no recrutamento de talentos e parcerias com outras empresas. A visão 
da rede é a de gerar conexões entre profissionais de vários lugares para que 
se tornem mais bem sucedidos e produtivos. 
A plataforma surgiu em 2003 pelos fundadores Reid Hoffman, Allen Blue, 
Jean-Luc Vaillant, cujo objetivo foi criar uma rede profissional digital. Inicial-
mente, a plataforma teve 350 contatos e, após um ano, mais de 1 milhão de 
usuários, atraindo muitos usuários e investidores. No Brasil, a marca chegou 
em 2011; em 2016 foi adquirida pela Microsoft por mais de 26 bilhões de dólares. 
YouTube
Por fim, o YouTube é a maior rede social digital para compartilhamento de 
vídeos, tendo mais de 2,2 bilhões de usuários em 2020. Ela foi criada por Chad 
Hurley, Steve Chen e Jawed Karim (ex-funcionários da PayPal) em fevereiro de 
2005 e foi comprada pela Google em 2006 por 1,65 bilhão de dólares. Tem sido 
usada como subsidiária do Google e é um dos maiores buscadores da internet. 
O YouTube possibilita criar séries para o público, produzir vídeos, publicar 
entrevistas, expor produtos e comentar os conteúdos de outros usuários. O 
compartilhamento de vídeos tem potencial de alcance significativo, apesar de 
a produção ser mais trabalhosa. No Brasil, em 2020, 105 milhões de pessoas 
acessavam a plataforma mensalmente (CAPOBIANCO, 2020). 
Cada mídia social apresentada tem diferentes características e objetivos, 
mas que podem ser exploradas da melhor forma pelas empresas. É necessário 
entender cada uma delas e o público presente nessas plataformas para definir 
as estratégias para conquistar bom engajamento. 
Características das plataformas digitais 
Para explorar as mídias sociais, as organizações precisam planejar e ge-
renciar as redes sociais digitais para atingir o público-alvo e seus objetivos 
estratégicos. Ao conhecerem os aspectos e as potencialidades de cada rede 
social digital, as empresas podem aproveitaras melhores oportunidades 
das plataformas digitais. 
O Instagram, por exemplo, disponibiliza o compartilhamento de fotos 
e vídeos, transmissões ao vivo e o uso de filtros nos conteúdos. É possível 
Gestão de conteúdo em plataformas sociais4
visualizar, curtir, comentar e compartilhar as publicações entre pessoas e 
empresas, mas não é mais divulgado o número de curtidas paras os seguidores, 
exceto para o dono do perfil. Essa medida foi uma forma de evitar pressão 
social e o bullying, mas foi vista com preocupação,
[...] visto que muitas pessoas usam o desempenho de seus posts como ferramenta 
de trabalho. Apesar de os likes não terem sido extintos, o fim de sua versão visível 
ao público geral reduziu o nível de engajamento de alguns usuários (TECMUNDO, 
2019, documento on-line).
Um recurso recorrentemente utilizado são as menções a hashtags, as quais 
funcionam como mecanismo de pesquisa de postagens. Para as empresas, 
as hashtags auxiliam na segmentação de público, quando elas têm um perfil 
empresarial. Uma das características da plataforma é adotar estratégias de 
outras concorrentes, como quando passou a realizar compartilhamento de 
fotos e vídeos por 24 horas por meio da ferramenta story, como já fazia o 
Snapchat, e a divulgação de vídeos curtos por meio do reels, imitando o TikTok. 
O TikTok é uma rede social digital que tem feito bastante sucesso 
na atualidade e permite a edição e o compartilhamento de vídeos 
curtos entre os usuários. O público adolescente e jovem é um dos que mais 
tenho utilizado a mídia, sendo um espaço com muita potencialidade para as 
empresas e marcas explorarem.
Para saber mais sobre essa nova plataforma, procure em um buscador 
de pesquisa na internet mais informações sobre o TikTok, seu público, suas 
características e os potenciais para as empresas.
A versão para empresas do Instagram permite a criação de um perfil digital, 
semelhante a uma fanpage, em que os seguidores podem entrar em contato 
diretamente com elas, facilitando a interação entre organizações e públicos 
estratégicos distinguindo as contas corporativas das contas pessoais. Além 
disso, a plataforma permite realizar métricas diversificadas para avaliar o 
desempenho do seu perfil, como impressões, alcance, visualizações de perfil, 
acessos ao site, seguidores e principais publicações.
O Facebook, por sua vez, permite o compartilhamento de textos, imagens, 
vídeos curtos, etc. em que há, ainda, um público muito expressivo. Embora 
tenha sido, em alguns casos, substituído por outras plataformas sociais, 
abrange uma audiência muito significativa e tem se adaptado frente às novas 
demandas e novas ações que surgiram ao longo dos últimos anos.
Gestão de conteúdo em plataformas sociais 5
Nela é possível criar uma conta pessoal ou fanpage para se comunicar com 
outras pessoas a partir de mensagens instantâneas, compartilhamentos de 
postagens e curtidas nas publicações. É um dos sites mais utilizados na internet 
para conectar pessoas e realizar pesquisa de informações e funciona como “[...] 
espécie de centralizador de contatos [...]” (AGUIAR, 2016, documento on-line). 
Algumas ferramentas disponíveis para empresas no Facebook são as 
seguintes (BERNAL, 2020).
 � Facebook Creators: é um instrumento para a criação de conteúdo de 
vídeo, informações mais específicas sobre a audiência e o desempenho 
e para gestão dos vídeos publicados na plataforma.
 � Facebook Creator Studio: está voltada para o gerenciamento, divulga-
ção, monitoramento e monetização de vídeos no Facebook. Ela permite, 
ainda, gerenciar diversas páginas e contas do Instagram, otimizando 
o trabalho do profissional de mídia social.
 � Facebook Mobile Studio: auxilia na criação de anúncios para a plata-
forma com apenas o celular e disponibiliza diversos tutoriais para a 
criação de anúncios com fotos e vídeos.
Os recursos apresentados certamente potencializam o uso do Facebook 
pelas empresas, a fim de que consigam resultados mais eficientes e eficazes 
em sua atuação digital. 
O Twitter também é uma rede social digital bastante dinâmica para divulgar 
opiniões, notícias e momentos com rapidez. Nela se produzem textos curtos de 
até 280 caracteres sobre qualquer tema e pode-se inserir vídeos, imagens, gifts, 
etc. Para tanto, a empresa “[...] precisa manter a frequência de informações e o 
timing que a rede social demanda, senão seus posts simplesmente vão desapa-
recer no meio da avalanche de Tweets [...]” (MLABS, 2021, documento on-line). 
Para as empresas, é relevante estar presente no Twitter para se atualizar 
sobre o que está acontecendo, promover a empresa gratuitamente, conquis-
tar novos públicos, iniciar interações ou movimentos e experimentar novos 
estilos de comunicação com a marca (TWITTER, 2021). As empresas podem 
utilizar a versão Twitter for Bussiness, que tem recursos que aumentam as 
chances de um conteúdo ser visto e compartilhado. Nela também é possível 
ter acesso aos dados das interações por meio do Twitter Analytics e promover 
campanhas da marca por meio do Twitter Ads; ambas ferramentas podem 
ajudar no aumento da presença digital das marcas.
O LinkedIn é uma mídia social em que os usuários estão buscando par-
cerias, negócios e conexões comerciais, por isso, é uma plataforma muito 
Gestão de conteúdo em plataformas sociais6
interessante para as marcas, especialmente para os segmentos de negócios 
business to business (B2B), mas também pode ser usada para abordar o 
segmento business to consumer (B2C) (MLABS, 2020). 
Para que a marca tenha um desempenho satisfatório no LinkedIn, é impor-
tante que ela conheça os principais recursos e tenha clareza do seu uso na 
sua estratégia digital. O LinkedIn é considerado uma rede em que é possível 
obter os leads (dados de um contato que pode gerar oportunidade de negócio) 
mais qualificados. Isso ocorre porque seu objetivo é a promoção de vagas de 
empregos, bem como a divulgação das trajetórias pessoais e profissionais. 
Vale considerar também que seu público é extremamente segmentado, pois o 
foco da plataforma é voltado para relações comerciais, vendas e negociações 
(MLABS, 2020).
Por fim, é necessário citar também os aspectos e as potencialidades do 
YouTube para as organizações. O site tem como missão “[...] dar a todos uma 
voz e revelar o mundo [...]” (YOUTUBE, 2021, documento on-line, tradução 
nossa). Algumas organizações têm usado o YouTube para divulgar suas marcas 
e conteúdos informativos.
A plataforma conta com a versão YouTube para negócios, na qual, por 
meio de conteúdos audiovisuais, é possível divulgar e promover anúncios da 
marca. Diferentemente de outras plataformas, a marca não permite o uso 
de outros formatos de conteúdo. Desse modo, é relevante que a empresa 
tenha profissionais e equipamentos especializados para a produção dos seus 
conteúdos audiovisuais no YouTube. 
Alguns cuidados recomendados para as empresas que queiram atuar no 
YouTube são listados a seguir. 
 � Banner e trailer: recomenda-se desenvolver a identidade visual do canal 
por meio de um banner ou uma foto de capa. Ademais, sugere-se elabo-
rar um trailer com play automático quando um usuário acessa o canal.
 � Criação de vídeos: os vídeos da marca devem seguir um mesmo padrão 
a fim de não destoar da sua comunicação. O ideal é evitar formatos 
de vídeo que estejam na moda e não correspondam ao formato de 
comunicação da empresa.
 � Ideia de vídeos: há alguns formatos de vídeo que a empresa pode 
utilizar para a produção de conteúdo em seu canal no YouTube, que 
são: informativos, vlog, séries, etc. O ideal, no entanto, é que se escolha 
o tipo de formato condizente ao negócio da empresa. Um exemplo é 
produzir imagens que mostrem o produto sendo utilizado por alguém 
ou que apresente as opiniões dos clientes a respeito.
Gestão de conteúdo em plataformas sociais 7
As opções mostram algumas características e potencialidades que as redes 
sociais digitais oferecem para as organizações na comunicação com os seus 
públicos estratégicos.

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