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Fisiologia Sistema Urinario Uretes Bexiga Uretra Rins O Sistema Urinário é constituído pelos órgãos: Os rins possuem diversos papéis na manutenção da homeostase. Nos mamíferos, ambos os rins normalmente recebem aproximadamente 25% do débito cardíaco. Os rins filtram o sangue e, portanto, excretam os dejetos metabólicos e, ao mesmo tempo, retêm as substâncias filtradas necessárias ao organismo, incluindo água, glicose, eletrólitos e proteínas de baixo peso molecular. Os rins respondem a distúrbios hídricos, eletrolíticos e acidobásicos, alterando especificamente a taxa de reabsorção ou secreção destas substâncias. Os rins também produzem hormônios que regulam a pressão arterial sistêmica e a produção de eritrócitos. Fisiologia OBS: glicose,lipidio , aminoacidos e carboidrato nao sao eliminados, e quando ha a eliminaçao de proteina,pode haver um problema renal Regulação da composição iônica do sangue, Regulação do pH do sangue, excretando íons hidrogênio (H+) para a urina e preservando íons bicarbonato (HCO3–) Regulação do volume de sangue, ajustando a conservação ou eliminação de água na urina Regulação da pressão arterial por meio da ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona Manutenção da osmolaridade do sangue Produção de hormônios, o calcitriol, a forma ativa da vitamina D, para a regular a homeostasia do cálcio e a eritropoetina para estimular a produção de eritrócitos Regulação do nível sanguíneo de glicose Excreção de escórias metabólicas e substâncias estranhas Funçoes: Excesso de medicamento pode causar falencia renal Fisiologia O néfron é composto pelos glomérulos, onde o sangue é filtrado, e por seus segmentos renais associados, de onde as substâncias filtradas são absorvidas e para onde os componentes plasmáticos são excretados, o fluido tubular. No córtex renal, os néfrons intercalam o sistema de ductos coletores que atravessa o rim e desembocam na pelve renal Estrutura renal Os nefrons sao responsaveis pelo fluxo de sangue,vindo pela arteria renal,elas vao se ramificar ate se formar os capilares se comprimindo ate os glomerulos Fisiologia Fisiologia Para produzir urina, os néfrons e os ductos coletores realizam três processos básicos – filtração glomerular, reabsorção tubular e secreção tubular ◼ Filtração glomerular. -primeira etapa da produção de urina, água e a maior parte dos solutos do plasma sanguíneo atravessam a parede dos capilares glomerulares, onde são filtrados e passam para o interior da cápsula glomerular e, em seguida, para o túbulo renal. ◼ Reabsorção tubular - líquido filtrado flui pelos túbulos renais e ductos coletores sendo reabsorvidos pelas células tubulares -água e os solutos retornam ao sangue que flui pelos capilares peritubulares e arteríolas retas ◼ Secreção tubular. - conforme o líquido filtrado flui pelos túbulos renais e ductos coletores, as células dos túbulos renais e do ductos secretam outros materiais – como escórias metabólicas, fármacos e excesso de íons – para o líquido Fisiologia Taxa de Filtração Glomerular (TGF) A taxa de filtração glomerular é uma medida clinicamente útil da função renal. A taxa de filtração glomerular (TFG) é expressa em milímetros de filtrado glomerular formados por minuto por quilograma de peso corporal (mL/min/kg). Para entender a TFG, pode ser útil pensar nesses números em termos mais tangíveis. Um cão beagle de tamanho médio com 10 kg de peso corporal, com uma TFG típica de 3,7 mL/min/kg, produziria aproximadamente 37 mL de filtrado glomerular por minuto ou 53,3 L (cerca de 14 galões) de filtrado glomerular por dia, o que corresponde a quase 27 vezes o volume de líquido extracelular de um beagle. Filtração Glomerular A primeira etapa da função renal é a filtração do sangue pelo glomérulo. O glomérulo é uma compacta rede de capilares que retém os componentes celulares e as proteínas de peso molecular médio a elevado nos vasos, enquanto expele um fluido quase idêntico ao plasma em sua composição hídrica e eletrolítica. Este fluido é o filtrado glomerular; e o processo de sua formação é a filtração glomerular O tufo glomerular é composto de uma rede de capilares . Nos mamíferos, o sangue da artéria renal flui para a arteríola aferente, que se divide em inúmeros capilares glomerulares. Os capilares se anastomosam, formando a arteríola aferente, que conduz o sangue filtrado para fora do glomérulo Fisiologia Endotélio capilar Estrutura dos glomérulos: - É importante na determinação da taxa e da seletividade da filtração glomerular - Parede dos capilares é composta por três camadas: ◼ endotélio capilar ◼ membrana basal ◼ epitélio visceral camada única de células muito delgadas que está voltada para o sangue no lúmen capilar. possui fenestras endoteliais (“janelas”) que são poros transcelulares que conduzem água e componentes não celulares do sangue para a segunda camada da parede dos capilares glomerulares Membrana basal glomerular (MBG) ou Lâmina Basal é acelular e composta por diversas glicoproteínas, sobretudo lamininas, colágenos tipo IV, nidogênios e os proteoglicanos de sulfato de heparina, agrina em animais maduros e perlecana em glomérulos em desenvolvimento. apresenta uma lâmina densa (camada densa) é relativamente escura por ser relativamente resistente à passagem de elétrons Fisiologia Epitélio Visceral Podocito: célula que envolve os capilares,ajuda na filtração e não deixa as proteínas medias passa para o glomerulo Taxa de filtrção glomerular - A parede dos capilares glomerulares cria uma barreira às forças que favorecem e se opõem à filtração do sangue. As forças que favorecem a filtração — ou seja, a movimentação de água e solutos através da parede dos capilares glomerulares — são a pressão hidrostática do sangue dos capilares e a pressão oncótica do fluido no espaço de Bowman (o ultrafiltrado) - Normalmente, a pressão oncótica do ultrafiltrado é irrelevante, pois as proteínas de peso molecular médio a elevado não são filtradas. Portanto, a principal força diretriz da filtração é a pressão hidrostática dos capilares glomerulares. As forças que se opõem à filtração são a pressão oncótica plasmática nos capilares glomerulares e a pressão hidrostática no espaço de Bowman camada de células aglomeradas, entrelaçadas, denominadas podócitos que circundam os capilares individualmente BARREIRA DE FILTRAÇÃO É SELETIVA ◼ As características estruturais e químicas da parede dos capilares glomerulares estabelecem a permeabilidade seletiva (permosseletividade) da barreira de filtração ◼ Todos os componentes celulares e proteínas plasmáticas do tamanho das moléculas de albumina ou maiores são retidos na corrente sanguínea, enquanto a água e os solutos são espontaneamente filtrados. ◼ Carga elétrica líquida de uma molécula também possui um efeito expressivo em sua taxa de filtração Fisiologia CÉLULAS MESANGIMAIS - São as primeiras células envolvidas no processo de filtraçao - Células contráteis (sofrem ação da Ag.II) localizadas entre os vasos controlam o fluxo capilar. - Produzem agentes vasoativos, fatores de crescimento, citocinas, quimiocinas, moléculas de adesão, etc. - 10% delas exibem atividade fagocítica - obs: são responsáveis pela dilatação dos vasos para as substâncias passar pelo glomérulo Fisiologia fatores humorais sistema renina-angiotensina-adosteron controle intrínseco da perfusão dos capilares glomerulares mediado por dois sistemas autorreguladores, que controlam a resistência ao fluxo nas arteríolas aferente e eferente: o reflexo miogênico e o feedback tubuloglomerula -Em condições normais, os rins mantêm a TFG em um nível relativamente constante, apesar das alterações na pressão arterial sistêmica e no fluxo sanguíneo renal -A TFG é mantida dentro da variação fisiológica pela modulação renal da pressão arterial sistêmica e do volume intravascular e pelo controle intrínseco do fluxo sanguíneo renal, da pressão dos capilares glomerulares e da Kf . -Os efeitos renais na pressão e volumearteriais sistêmicos são mediados, primariamente pelos: REGULAÇÃO RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA A renina é um hormônio produzido, sobretudo, por células localizadas na parede da arteríola aferente, as células mesangiais extraglomerulares granulares, que são células justaglomerulares especializadas. A liberação de renina é estimulada pela redução na pressão de perfusão renal, mais frequentemente causada por uma hipotensão sistêmica. A renina catalisa a transformação do angiotensinogênio, que é produzido pelo fígado em angiotensina I. A Taxa de Filtração Glomerular é Regulada por Fatores Sistêmicos e Intrínsecos Fisiologia A angiotensina I é convertida em angiotensina II, mais ativa, pela enzima conversora de angiotensina (ECA), que se localiza principalmente no endotélio vascular dos pulmões. A ECA também está presente em outros órgãos, incluindo os rins, nos quais ela se situa amplamente no endotélio capilar intersticial e no túbulo proximal. A conversão local de angiotensina I em angiotensina II nos rins pode regular o fluxo sanguíneo renal e transportar processos independentemente dos efeitos sistêmicos. A angiotensina II é um potente vasoconstritor e, portanto, aumenta diretamente a pressão arterial sistêmica e a pressão de perfusão renal. A angiotensina II ativa a captação de sódio em vários túbulos renais, incluindo o túbulo proximal, o túbulo contorcido distal e o ducto coletor, além de estimular a liberação de aldosterona da glândula suprarrenal e vasopressina da glândula hipofisária, outros hormônios que intensificam a reabsorção de sódio e água renal. Portanto, a angiotensina II aumenta a retenção de sais e água, o volume intravascular e a resistência vascular, fatores que contribuem para a elevação da pressão arterial sistêmica e da pressão de perfusão renal. A liberação de renina é suprimida pela melhora da perfusão renal e também pela elevação da angiotensina II plasmática, criando um sistema de feedback negativo que mantém a perfusão renal e a TFG dentro da variação fisiológica Fisiologia Fisiologia Dois hormônios contribuem para a regulação da TFG. Angiotensina II: • reduz a TFG; • é um vasoconstritor muito potente que estreita as arteríolas glomerulares, reduzindo o fluxo sanguíneo renal e diminuindo a TFG Peptídio natriurético atrial (PNA): Hipotalamo produz e a neuroipófise armazena • aumenta a TFG. • hormônio secretado pelos átrios do coração diante do aumento do volume sanguíneo, aumentando a área de superfície disponível para a filtração capilar Fisiologia REGULAÇÃO PELO ADH ◼ Hormônio liberado pela neurohipófise. ◼ Responsável por regular a reabsorção facultativa de água,aumentando a permeabilidade à água das células principais na parte final do túbulo contorcido distal e no túbulo coletor. Fisiologia Regulação pelo Paratormônio PTH -Diminui Calcio -Obs: diferente da calcitonina que aumenta o calcio,ambos são hormonios da tireoide -aumenta a absoção de Cálcio no túbulos renais - Baixos níveis de Ca2+ no sangue estimula as glândulas paratireoides a liberar o paratormônio (PTH) - Provocando aumento da reabsorção de Ca2+ pelas células do início dos túbulos contorcidos distais - Inibindo a reabsorção de HPO4 2– (fosfato) pelos túbulos contorcidos proximais, promovendo assim a eliminação de fosfato. Reflexo Miogênico Regula o fluxo sanguíneo renal e a TFG por constrição arteriolar aferente imediata após um aumento na tensão da parede arteriolar, aumentando, assim, a resistência ao fluxo sanguíneo em resposta à pressão de perfusão aumentada - Sistema nervoso - Conforme o fluxo se sangue chega no glomerulos Fisiologia Feedback tubuloglomerular ◼ Parte dos túbulos renais – a mácula densa – fornece feedback ao glomérulo ◼ Quando a TFG está acima do normal em decorrência da pressão arterial sistêmica elevada, o líquido filtrado flui mais rapidamente ao longo dos túbulos renais ◼ Resultado: o túbulo contorcido proximal e a alça de Henle têm menos tempo para reabsorver Na+, Cl– e água. ◼ As células da mácula densa detectem o aumento do aporte de Na+, Cl– e água e inibem a liberação de NO das células do aparelho justaglomerular (AJG) ◼ Resultados: as arteríolas glomerulares aferentes se contraem quando o nível de NO diminui ◼ Como resultado, menos sangue flui para os capilares glomerulares, e a TFG diminui. Fisiologia Fisiologia Reabsorçao - tubulo proximal O Túbulo Renal Reabsorve as Substâncias Filtradas A maior parte do ultrafiltrado formado no glomérulo deve ser reabsorvida pelos túbulos renais, ao invés de excretada na urina. - Sodio e Glicose absorve para o sangue -moleculas e substancias importante sao absorvido para o sangue - 90 a 95% o que e absorvido volta para os vasos sanguineos -A maior parte do ultrafiltrado formado no glomérulo deve ser reabsorvida pelos túbulos renais, ao invés de excretada na urina - Em geral, o túbulo proximal reabsorve mais do ultrafiltrado do que outros segmentos combinados do túbulo, ou seja, pelo menos 60% das substâncias mais filtradas - A estrutura do túbulo proximal e sua proximidade aos capilares peritubulares facilitam a movimentação dos componentes do fluido tubular para o sangue através de duas vias: a via transcelular e a via paracelular - Quando as células renais transportam os solutos para fora ou para dentro do líquido tubular, elas movem substâncias específicas em apenas uma direção -Diferentes tipos de proteínas transportadoras estão presentes nas membranas apical e basolateral - Normalmente, a glicose, os aminoácidos, o ácido láctico, as vitaminas hidrossolúveis e outros nutrientes filtrados não são perdidos na urina Fisiologia Fisiologia Reabsorçao - Alça de henle - reabsorve aproximadamente 15% da água filtrada, a uma velocidade de 40 a 45 ml/min. - composição química diferente, não há mais glicose, os aminoácidos e outros nutrientes - 20 a 30% do Na+ e K+ filtrados - 35% do Cl– filtrado -10 a 20% do HCO3 filtrado - quantidade variável do Ca2+ e Mg2+ filtrados. Reabsorçao - tubulo contorcido distal 90 a 95% dos solutos filtrados e água retornaram para a corrente sanguínea - O líquido entra a uma velocidade de aproximadamente 25 ml/min - Como 80% da água filtrada já foram reabsorvidos, este reabsorve somente 10 a 15% da água filtrada, 5% do Na+ filtrado e 5% do Cl– filtrado - Final do Túbulo Distal: Fisiologia OBS: pouca absorçao de agua no tubulo distal OBS: creatina aumentada pode ser uma deficiencia na filtraçao,porem ela pode ser aumentada por atividade fisica - Na última parte do TCD e continuando até os túbulos coletores, dois tipos diferentes de células estão presentes. - maior parte são células principais, que têm receptores tanto para o hormônio antidiurético (HAD) quanto para a aldosterona - um número menor é de células intercaladas, que atuam na homeostasia do pH do sangue. Formaçao de Urina Fisiologia ▪ Os números indicam a osmolaridade em milimoles por litro (mOsm/ℓ). ▪ As linhas marrons espessas na parte ascendente da alça de Henle e no túbulo contorcido distal indicam impermeabilidade à água; ▪ As linhas azuis espessas indicam a parte terminal do túbulo contorcido distal e o ducto coletor, que são impermeáveis à água na ausência de HAD; ▪ As áreas azul claras ao redor do néfron representam o líquido intersticial. Fisiologia Fisiologia TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO E ELIMINAÇÃO DA URINA Ureteres • têm 25 a 30 cm de comprimento. • são tubos estreitos de paredes espessas, que variam entre 1 e 10 mm de diâmetro ao longo do seu trajeto entre a pelve renal e a bexiga urinária - À medida que a bexiga se enche com urina, a pressão em seu interior comprime as aberturas oblíquas para os ureteres e impede o refluxo de urina. -Quando esta válvula fisiológica não está funcionando corretamente, é possível que microrganismos passem da bexiga urinária para os ureteres, infectando um ou ambos os rins. -O muco secretado pelas células caliciformes da túnica mucosa impede que as células entrem em contato coma urina, cuja concentração de soluto e cujo pH podem diferir drasticamente do citosol das células que formam a parede dos ureteres. Bexiga Urinária -é um órgão muscular oco e distensível situado na cavidade pélvica posteriormente à sínfise púbica. -nos homens, é diretamente anterior ao reto; nas mulheres, é anterior à vagina e inferior ao útero - pregas do peritônio mantêm a bexiga em sua posição - quando ligeiramente distendida em decorrência do acúmulo de urina, a bexiga urinária é esférica. Fisiologia - quando está vazia, ela se achata. - conforme o volume de urina aumenta, torna-se piriforme e ascende para a cavidade abdominal. - capacidade média da bexiga urinária é de 700 a 800 ml. -é menor nas mulheres, porque o útero ocupa o espaço imediatamente superior à bexiga urinária. Uretra -pequeno tubo que vai do óstio interno da uretra no assoalho da bexiga urinária até o exterior do corpo -em homens e mulheres, a uretra é a parte terminal do sistema urinário e a via de passagem para a descarga de urina do corpo. -nos homens, também libera o sêmen (líquido que contém espermatozoides), se estendendo do óstio interno da uretra até o exterior -a uretra masculina primeiro atravessa a próstata, em seguida o músculo transverso profundo do períneo e, finalmente, o pênis, percorrendo uma distância de aproximadamente 20 cm -nas mulheres, a uretra encontra-se diretamente posterior à sínfise púbica; é dirigida obliquamente, inferiormente e anteriormente; e tem um comprimento de 4 cm O sistema digestório consiste em duas partes, o trato gastrointestinal (GI) e as glândulas acessórias digestórias principais, que incluem o fígado e o pâncreas . Sistema Digestório Fisiologia O trato GI, também conhecido como canal alimentar, é uma estrutura tubiforme que se estende da boca até o ânus. Histologicamente, esse tubo consiste em quatro camadas principais: (1) a mucosa, que compreende células epiteliais (enterócitos, células endócrinas, entre outros), a lâmina própria e a mucosa muscular; (2) a submucosa; (3) duas camadas musculares, uma camada interna circular espessa e uma camada externa longitudinal fina; e (4) uma camada serosa Funcionalmente, o trato GI fornece ao corpo, incluindo o próprio canal alimentar, nutrientes, eletrólitos e água. Para fornecer essas substâncias ao corpo, o trato gastrointestinal desempenha cinco funções: motilidade, secreção, digestão, absorção e armazenamento. Com base nas necessidades dos diversos sistemas orgânicos no corpo, o trato GI orquestra e controla essas cinco funções por intermédio de dois sistemas de controle, o intrínseco e o extrínseco. Os elementos do sistema de controle intrínseco localizam-se entre as diferentes camadas do trato gastrointestinal, ao passo que o sistema de controle extrínseco reside na parte externa da parede do trato GI. Cada um desses sistemas consiste em dois componentes, a saber, nervos e secreções endócrinas Fisiologia Digestão é a degradação dos alimentos ingeridos até moléculas que sejam absorvíveis • Ação mecânica • Ação enzimática Absorção é o movimento dos nutrientes, da água e dos eletrólitos do lúmen intestinal para o sangue: • Via celular (transportadores nas membranas) • Via paracelular (por entre as células - mais raro de acontecer) Mecânica Química Tipos de Digestão: -boca, dentes e língua -saliva, suco gástrico e suco pancreático Fisiologia Processo Digestório Boca •A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo •Dentes e a língua - preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação Fisiologia •Dentes - reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva para facilitar a futura ação das enzimas •Saliva - rica em ptialina ou amilase salivar transforma amido em maltose, um dissacarídeo •Língua -movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido. •Superfície da língua -dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D) •Distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos na superfície da língua -não homogênea. Fisiologia Permitem que o alimento este seja moldado em bolos bem lubrificados Ação em pH neutro Funções (depende da espécie): Resfriamento evapora Função: - Facilita a deglutição - Mais efetiva no estômago proximal - Antibacterianas :ação de anticorpos e enzimas como lisozima - Digestivas Amilase salivar :digestão de amido presente em onívoros, como ratos e porcos e ausente em carnívoros Lipase lingual:digestão de gordura, presente em animais jovens durante amamentação como bezerro Glândula Salivares •A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias. •Amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose - dissacarídeo •Três pares de glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal: parótida, submandibular e sublingua Fisiologia Digestão da Boca Esôfago - Deglutição Fisiologia Peristaltismo é um tipo universal de motilidade propulsora GI que existe em todos os níveis do trato gastrointestinal .Se corpos estranhos ou alimento se alojarem no esôfago, as ondas peristálticas secundárias podem levar eventualmente a espasmos musculares.Estes interferem frequentemente nas tentativas terapêuticas de remoção de objetos obstrutivos do esôfago. Através dos peristaltismo, você pode ficar de cabeça Quando a cárdia (anel muscular, esfíncter) se relaxa, O esôfago secreta muco e transporta os alimentos Ele não produz enzimas digestórias nem realiza O esôfago é único comparado a outras áreas trato para baixo e, mesmo assim, seu alimento chegará ao intestino - mecanismo que fecha a laringe, evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias. permite a passagem do alimento para o interior do estômago. para o estômago. absorção gastrointestinal, nas quais muito da parede muscular é composta de fibras de músculo esquelético estriado Fisiologia • O muco produzido pelas glândulas esofágicas lubrifica o bolo alimentar e reduz o atrito • A passagem do alimento sólido ou semissólido da boca ao estômago leva de 4 a 8 s; alimentos muito moles e líquidos passam em aproximadamente 1s. Fisiologia Servir o alimento ao intestino delgado Dividido em duas regiões fisiológicas Função: -serve como recipiente de armazenamento para controlar a velocidade de aporte do alimento ao intestino delgado -reduz o tamanho das partículas de alimento e as libera apenas quando estão quebradas a uma consistência compatível com a digestão do intestino delgado - Região proximal, na extremidade esofágica do estômago- função de armazenamento, retendo o alimento enquanto este espera entrar eventualmente no intestino delgado - Região distal função de moedor e peneira, quebrando os pedaços sólidos de alimento em partículas pequenas o sufi Segmento superior -estômago proximal,mais volumoso,compreende duas partes: a grande tuberosidade, no alto, e o corpo do estômago, abaixo Segmento inferior - estômago distal,está separado do duodeno pelo piloro, que é um esfíncter.Local de ação enzimatica Estômago Fisiologia Conhecido como antro Ações peristálticas Controle SNE ESTÔMAGO DISTAL - intensa atividade de ondas lentas -contrações musculares estão presentes com frequência -servem não apenas para propelir o alimento, mas, também, para triturar e misturar o alimento. - a estimulação vagal nas porções proximais e distais do estômago são opostos; -no estômago proximal, a atividade vagal suprime as contrações musculares e leva ao relaxamento adaptativo - no estômago distal, o estímulo vagal causa uma atividade peristáltica intensa Relaxamento Adaptativo -Principal reflexo muscular do estômago proximal -Ocorre quando o órgão fica repleto durante o ato de alimentação -Aceitar grandesquantidades de alimento sem um aumento da pressão intralumin Fisiologia OBS: pepsinogênio sera a formar inativa,para assim não agredir a mucosa estomacal. Já pepsina será ativa assim que estiver dentro do estômago Função do Estômago -Mistura a saliva, os alimentos e o suco gástrico para formar o quimo. -Serve como reservatório para o alimento antes da liberação para o intestino delgado. - Secreta suco gástrico, que contém HCl (mata bactérias e desnatura proteínas), pepsina (começa a digestão de proteínas), fator intrínseco (auxilia na absorção de vitamina B12) e lipase gástrica (auxilia na digestão de triglicerídios). -Secreta gastrina no sangue Fisiologia SN- Acetilcolina + Célula Gastrina- Célula Pariental libera ác. cloridico- Célula mucosa Fisiologia OBS: pâncrea libera bicarbonato no intestino,para receber esse bolo alimentar ácido REGULAÇÃO NERVOSA DE ESVAZIAMENTO Mecanorreceptores monitoram a distensão da parede visceral Quimiorreceptores na mucosa monitoram as condições químicas no lúmen intestinal Materiais líquidos deixam o estômago mais rapidamente que a matéria sólida tipo especial de motilidade -complexo interdigestivo de motilidade o piloro relaxa quando fortes ondas peristálticas se propagam pelo antro, forçando o material menos digerível para o duodeno. Esse tipo de motilidade parece ter uma função de “faxineira” na limpeza do estômago de material indigerível -O SNE controla a maior parte das funções GI independentemente do sistema nervoso central (SNC) -Ocorre devido à presença de neurônios entéricos sensoriais (aferentes), interneurônios e neurônios motores (eferentes) - Receptores sensoriais - A motilidade do antro regula a velocidade de liberação de materiais sólidos do estômago - Alguns tipos de materiais ingeridos, como osso e corpos estranhos indigeríveis, não podem ser reduzidos a partículas menores OBS:Célula Cajal- célula muscular lisa que conduz e gera o estimulo para o peristaltimo Fisiologia Intestino Delgado primeira parte do intestino será onde ocorrerá a maior absorção porção superior, tem a forma de ferradura e compreende o piloro região mais curta inicia-se no músculo esfíncter do piloro do estômago e tem a forma de um tubo em C digestão do quimo ação do suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas ação da bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar pH ~ 8,0 e 8,5 - têm ação detergente, emulsificando gordura Esfícter irá impedir o refluxo dividio em 3 regiões: 1- Duodeno será responsável em liberar o bicarbonato,para manter o pH neutro e assim poder ter ação enzimática da bile e do suco pancreático Pâncreas 2 parte que virá depois do duodeno e se ligara ao íleo terá absorção de nutrientes,porém será bem menor comparado ao duodeno a última parte do intestino delgado se ligara com o intestino grosso sua absorção será bem pouco será responsável em passar o quimio para o intestino grosso junta-se ao intestino grosso em um esfíncter de músculo liso chamado óstio ileal 2- Jejuno 3- Íleo Fisiologia As microvilosidades terá grande vascularização no intestino para fazer a processo de absorção dos nutrientes Fisiologia Lisozima: faz o papel de proteção,ajuda a destruir as membranas de bactérias e de parasitas Terão proteínas transportadoras que irão ajudar as moléculas passar da parede do intestino para o sistema circulatório Fisiologia O suco pancreatico e a bile ira quebrar essa gordura para poder ir pro sistema circulatorio,para ela ser transportada sera necessario microproteinas Absorçao de eletrolitos É uma alta prioridade para a sustentação da vida. tera alta absorçao no duodeno É ser a porta de entrada para a reposição de nutrientes É essencial para manter as concentrações de água e eletrólitos para as secreções GI Quando eletrólitos e outros nutrientes solúveis são ativamente absorvidos, a água é drenada passivamente do lúmen para os capilares intestino Suco pancreatico Estímulo visual e olfativo - SN Provocam estímulo para secreção de suco pancreático Os peptídios e gordura estimulam a produção de colecistocinina (CCK) pelas células endócrinas no duodeno Estimulando a produção de enzimas pancreáticas para digestão de gorduras e proteínas Já o pH baixa estimula a produção de secretina pelas células do duodeno e jejuno para produção de bicarbonato Fisiologia Pepsina quebra proteinas Fisiologia a bile so vai ser liberada no duodeno a partir de presença de alimentos apos a bile fazer açao enzimatica ela retornara para o figado atraves da veia porta Secretada pelos hepatócitos para os canalículos, dos quais flui para o sistema de ductos biliares Células Epiteliais do Ducto Biliar Esfíncter de Oddi As glandulas (endocrinas: colocitocina-relaxa o esfictes e contraçao da visicula biliar) ira fazer o funcionamento do figado para liberar a bile) Nas espécies que não possuem vesícula biliar, como os cavalos e ratos, o esfíncter de Oddi é aparentemente não funcional e a bile é secretada para o intestino durante todas as fases do ciclo digestorio Quando o alimento, especialmente alimento contendo gordura, atinge o duodeno, as células endócrinas GI são estimuladas a secretar CCK, o que, por sua vez, causa relaxamento do esfíncter de Oddi e contração da vesícula biliar A absorção das gorduras só ocorre quando atingirem o íleo Após a absorção no íleo, os ácidos biliares viajam pela veia porta hepática para o fígado -respondem à secretina, pelo aumento de sua secreção de bicarbonato -secretam detergentes para emulsificação de gordura -presente na união do ducto biliar comum e duodeno -quando fechado, a bile não pode entrar no intestino e é desviada para a vesícula biliar onde fica armazenada -Circulação êntero-hepática Bile Fisiologia Existem semelhanças importantes na motilidade entre diversas espécies, mesmo naquelas com grandes diferenças anatômicas Divide-se em ceco, cólon e reto A saída do reto chama-se ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter anal. Não possui vilosidades, nem secreta sucos digestivos Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso Fibras vegetais, principalmente a celulose, não são digeridas nem absorvidas, contribuindo com porcentagem significativa da massa fecal -dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento intestinal e proteger o organismo contra bactérias estranhas, geradoras de enfermidades. -como retêm água, sua presença torna as fezes macias e fáceis de serem eliminada A agitação das saculações do colon, o peristaltismo e o peristaltismo da massa movem o conteúdo do colon para o reto. As bactérias do intestino grosso convertem as proteínas em aminoácidos, clivam os aminoácidos e produzem algumas vitaminas B e vitamina K. Absorção de água e eletrólitos (a maior absorçao de agua ira ocorrer no intestino grosso Formação e armazenamento das fezes Funçoes do intestino grosso Absorçao em neonatos recem nascidos recebem anticorpos atraves das vias placentaria ou do leite nos primeiros dias de vida,nao havera produçao de acido cloridrito,para nao ter quebra de aminoacidos O pancreas tambem nao tera produçao do suco pancreatico,as proteinas sera endocitada para poder ir pro sangue Necessário que as proteínas dos anticorpos sejam absorvidas intactas em vez de digeridas Intestino Grosso Fisiologia Fermentação de matéria orgânica que escapa da digestão e absorção no intestino delgado – apenas nos equinos Defecação (esvaziamento do reto). Obs: ruminantes tera absorçao de celulose Variaçoes do colon Os animais com cólons simples, como o cão, não são dependentes de fermentação colônica para suprir suas necessidades energéticas. Os cavalos, os quais apresentam um grande desenvolvimento colônico, dependem da fermentação colônica para uma grande parte de suas necessidades energéticas Em animais como suínos e bovinos, a importância da fermentação colônica para as necessidades digestivas é intermediária entre o cavalo eo cão e sua posição intermediária é notada pelo desenvolvimento de seu cólon. C, Ceco; I, íleo; R, reto. REFLEXO RETOESFINCTÉRICO A entrada das fezes no reto é acompanhada por um relaxamento no esfíncter anal interno, seguido por contrações peristálticas do reto. Fisiologia Os substratos moleculares são quebrados pela ação das bactérias e de outros micro-organismos As enzimas da digestão fermentativa são de origem microbiana, em vez de se originarem do animal hospedeiro As reações são muito mais lentas que a digestão glandular e os substratos são muito mais alterados A digestão ocorre em compartimentos especializados que estão localizados antes (pré-estômago) ou após o estômago e o intestino delgado Digestao fermentativa -o pré-estômago e o intestino grosso podem sustentar a digestão fermentativa, porque suas condições de pH, umidade, força iônica e oxirredução são mantidas dentro de uma faixa compatível com o crescimento de micro-organismos adequados -pH no pré-estômago e no cólon maior é próximo do neutro e o fluxo é mais lento. DIFERENÇAS ENTRE AS ESPÉCIES Existem importantes diferenças anatômicas entre os sistemas digestórios de aves e mamíferos. Essas diferenças afetam as funções de motilidade mais do que outros aspectos da digestão, como a secreção, digestão e absorção Digestao de Ruminantes materiais da parede celular não podem ser digerido pelas enzimas hidrolíticas das glândulas digestivas dos mamíferos. dependem da ação de enzimas microbiana Celulases – digestão de carboidratos Proteases microbianas – digestão de proteina matéria-prima como celulose, temperatura, ph entre outros Forragens, ou folhagens das plantas são os principais substratos para a digestão fermentativa as Para que a digestão ocorra deve-se assegurar condições que promovam o crescimento e os padrões metabólicos favoráveis da maioria das bactérias e outros micro-organismos benéficos Fisiologia As bacterias comeca a metabolizar a produz de acido,com o pH acido ira interferir na metabolizaçao da bacteria,para deixar o pH neutro a saliva que vai trabalhar nisso a bacteria quebra a glicose e ela mesmo que ira absorver,atraves das vias glicoliticas,libera ac. graxos e serao usados para reserva de energia Bastante diferente da saliva dos animais monogástricos Saliva isotônica e, comparada ao soro sanguíneo, possui alta concentração de bicarbonato e fosfato e alto pH Necessária para a neutralização dos ácidos formados pela fermentação no rúmen que é secretado em grande quantidade nestes animais Composição eletrolítica do soro sanguíneo e da saliva do cão e do ruminante. Observe que a concentração de eletrólitos na saliva canina é muito menor do que a do soro, em contraste com a concentração na saliva do ruminante. Observe também as altas concentrações de bicarbonato (HCO3 –) e fosfato (PO4 GLÂNDULAS SALIVARES no rúmen ou no cólon o carboidrato é atacado por enzimas hidrolíticas microbianas Isso requer adesão física da bactéria à superfície da partícula vegeta Que provoca a liberação de glicose e outros monossacarídeos e polissacarídeos de cadeia curta fora do corpo celular microbiano Entretanto, eles não se tornam imediatamente disponíveis para o animal hospedeiro Havendo a necessidade dos microrganismos absorverem estes açúcares Que serão metabolizados na via glicolítica microbiana, na ausência de O2 em ácidos graxos voláteis altamente energéticos DIGESTÃO FERMENTATIVA Fisiologia Dois padrões de motilidade ruminorretícular são geralmente descritos: MOTILIDADE DO ESTÔMAGO DOS RUMINANTES -Contrações primárias (ou mistura) -Contrações secundárias (ou eructação