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É formado por órgãos ocos dispostos em série que se comunicam nas 
duas extremidades (boca e ânus) com o meio ambiente e seus órgãos 
são delimitados entre si por esfíncteres esfíncter esofágico superior 
(EES) ou cricofaríngeo delimita a faringe do corpo do esôfago, que é 
delimitado do estomago pelo esfíncter esofágico inferior (EEI); o 
estômago é delimitado do intestino delgado pelo piloro, e o intestino 
delgado é separado do intestino grosso pelo esfíncter ileocecal;
ESTRUTURA GERAL DO SISTEMA DIGESTÓRIO
as secreções lançadas na luz do TGI pelas glândulas anexas, junto às 
produzidas pelo estômago e pelos intestinos delgado e grosso, 
processam quimicamente o alimento ingerido na cavidade oral; 
apresenta cinco processos fisiológicos básicos:
A motilidade propicia a mistura dos alimentos com as secreções, a trituração e a progressão 
cefalocaudal dos nutrientes, além da excreção dos produtos não digeridos e não absorvidos.
•
As secreções enzimáticas sintetizadas nas glândulas anexas ao TGI e produzidas pelos estômago e 
intestino delgado hidrolisam, enzimaticamente, os nutrientes, gerando ambientes de pH, de tonicidade 
e de composição eletrolítica adequados para a digestão dos nutrientes orgânicos.
•
A digestão refere-se à hidrólise enzimática dos nutrientes, transformando-os em moléculas que 
possam atravessar a parede do TGI e serem absorvidas através da mucosa do seu revestimento 
interno.
•
A absorção consiste no transporte de nutrientes hidrolisados, água, eletrólitos e vitaminas, da luz do 
TGI, por meio do epitélio intestinal, para a circulação linfática e sistêmica. A absorção ocorre, 
predominantemente, no intestino delgado.
•
A matéria fecal formada pelos resíduos do metabolismo é eliminada pelo processo de excreção saindo 
do corpo pelo ânus.
•
Estomago - atua como um reservatório temporário e secreta 
substâncias e águas para lubrificação e para promover a 
suspenção aquosa dos alimentos, atividade motora que regula o 
esvaziamento do interior para o duodeno; é dividido em três 
regiões:
Cárdia: tem a função de prevenir o refluxo (a partir do a.
O transporte do bolo fecal para o estomago é realizado pelo 
esôfago; a camada muscular lisa da extremidade distal do 
esôfago mantem uma barreira que impede o refluxo, através 
do EEI;
3.
Galt: possui a maior área do organismo, protege contra 
agentes infecciosos exógenos e de sua flora intestinal 
bacteriana (no intestino grosso, normalmente); o sangue 
venoso proveniente do TGI segue para a circulação porta, que 
o conduz ao fígado;
Processo de digestão:
O alimento entra pela boca, ocorre a mastigação, 
formando o bolo alimentício;
1.
vai para a faringe por meio da deglutição; a úvula funciona 
como um alarme que avisa a passagem do alimento e, com 
isso, ocorre o fechamento das vias respiratórias e o 
impede que o alimento entre na cavidade nasal, por isso, 
deve haver sincronia entre as vias aéreas e a respiração 
(nasofaringe e orofaringe);
2.
fechamento do EEI) e permitir a entrada do alimento, assim como regular a saída de gases 
(eructação);
cárdia
SISTEMA DIGESTÓRIO
Unid. II
segunda-feira, 9 de janeiro de 2023 23:32
Intestino delgado - local onde a maioria das enzimas digestivas atuam sobre as substâncias 
provenientes dos alimentos, ocorre a maior parte dos processos digestivos e absortivos, além de 
produzir e secretar hormônios que são liberados na circulação (sistema endócrino); é formado pelo 
duodeno, jejuno e íleo (os últimos não tem uma delimitação definida);
Intestino grosso - absorve agua e eletrólitos, produz muco e forma bolo fecal; A diversidade de sua 
população bacteriana funcionam como uma barreira complementando a ação do sistema imune. O canal 
anal fecha-se pela contração dos esfíncteres interno e externo; possui grande peristaltismo, que são 
ondas peristáltica espaçadas que movem o material fecal do ceco para o cólon ascendente, ao mesmo 
tempo a água é constantemente reabsorvida pelas paredes do intestino para os capilares, se as fezes 
ficam muito tempo no intestino, perde água e leva a constipação, mas se ir muito rápido, não da pra 
reabsorver a água e leva a diarreia.
O tecido de revestimento do TGI é composto por 
camadas constituídas de células especializadas. 
Camada mucosa é composta por: 
Epitélio: em seu interior, existem varias células 
especializadas, sendo as mais abundantes os 
enterócitos absortivos, que expressam proteínas 
importantes para a digestão e absorção dos 
macronutrientes; sua função depende da região 
que se encontra (ex.: o epitélio intestinal está 
projetado para absorção, já o do esôfago, conduz 
os alimentos engolidos, é escamoso por necessitar 
de proteção contra alimentos ásperos); a 
superfície do epitélio é formada por vilosidades
(tipo dedos) e criptas (glândula); é continuamente 
•
renovado por células em divisão, processo que dura em torno de três dias nos humanos;
Lâmina própria: é rica em vários tipos de glândulas e contém vasos linfáticos, linfonodos, capilares 
e fibras nervosas;
Lâmina muscular da mucosa: nervosos, os vasos sanguíneos e os vasos linfáticos de maior calibre, 
da parede intestinal, estão na mucosa junto ao plexo submucoso/Meissner ou ao plexo de 
Auerbach/miontérico;
Camada muscular própria separada em duas camadas de células musculares lisas (entre elas, o 
plexo miontérico) - circular interna (orientadas de modo concêntrico) e longitudinal externa
(orientadas segundo o eixo longitudinal do tubo) - as quais constituem o SNE, que auxilia a integrar 
as atividades motora e secretora do TGI. 
•
Camada serosa ou adventícia: trata-se de uma parte do mesentério que reveste a superfície da 
parede do abdome e suspende os órgãos, na cavidade abdominal. As membranas mesentéricas 
secretam um líquido transparente e viscoso que auxilia na lubrificação dos órgãos da cavidade 
abdominal, de modo que os órgãos possam movimentar-se quando as camadas musculares se 
contraem e relaxam.
•
Fundo/corpo/corpus: funciona como um reservatório do alimento, e é a responsável por gerar a 
força tônica durante o esvaziamento gástrico;
B.
Piloro/antro: é responsável pela mistura, trituração e peneiramento do alimento, assim como da 
regulação do esvaziamento gástrico por meio do esfíncter pilórico, o qual impede que o bolo 
alimentício passe diretamente para o intestino;
C.
RESPOSTA INTEGRADA A UMA REFEIÇÃO
Fase cefálica: constitui-se de estímulos sensoriais mais o pensamento sobre consumo de comida, 
que causam aumento do fluxo parassimpático excitatório neural para todo o trato gastrointestinal 
(TGI). Esse fluxo parassimpático, de modo geral, causa um aumento das secreções salivar, de 
ácido gástrico, enzimático e pancreático. As respostas aos estímulos prévios melhoram a 
capacidade do TGI de receber e digerir o alimento que virá.
1)
Fase oral: o alimento é colocado na boca, onde são gerados alguns 
estímulos sensoriais adicionais, tanto mecânicos como químicos (sabor); 
muitas das respostas da presença do alimento na cavidade oral são 
idênticas as da fase anterior, pois a via eferente é a mesma; ocorre a 
mastigação, trituração e misturação do alimento com as enzimas amilase 
salivar e lipase lingual (início da digestão), além de lubrificar o alimento, 
misturando-o com o muco, para que seja deglutido e o início da digestão; 
mínima absorção de nutrientes - embora o álcool e alguns fármacos 
sejam absorvidos na cavidade oral -; 
2)
as secreções do TGI e das glândulas associadas são iniciadas por 
sinais múltiplos, associados à refeição, incluindo os componentes 
químicos, osmóticos e mecânicos, é provocada pela ação de 
substâncias efetoras (secretagogos), a qual atua sobre as células 
secretoras e agem pelas três vias endócrina, parácrina e 
neuroendócrina, ademais, incluem água (essencial para gerar um 
ambiente aquoso, para a ação eficiente das enzimas), eletrólitos
(importante para a geração de gradientes osmóticos que direcionam 
o movimento da água) e proteínas (têm funções especializadas, como 
a mucina e as imunoglobulinas;enzimas digestivas, no fluido 
secretado, catalisam a quebra de macronutrientes no alimento 
digerido); a intensidade da secreção é estimulada durante o período 
pós-prandial (depois da refeição); proteínas e glicoproteínas 
(orgânicos) são sintetizados, armazenados e secretados pelas 
células acinares e seus principais produtos são a amilase (uma
i.
ii. Deglutição pode ser iniciada voluntariamente, mas a 
continuação fica quase totalmente sob o controle 
reflexo da deglutição, que é uma sequência rígida que 
leva o alimento da boca, faringe e depois para o 
estômago, passando pelo esôfago; a via aferente do 
reflexo da deglutição começa quando os receptores de 
estiramento, em particular aqueles próximos à 
abertura da faringe, são estimulados. Impulsos 
sensoriais (aferências) desses receptores são 
transmitidos para o centro da deglutição, localizado no 
bulbo e na ponte inferior. As respostas motoras 
(eferências) passam do centro da deglutição para a 
musculatura da faringe e do esôfago superior, via 
nervos cranianos e para o restante do esôfago por 
neurônios motores vagais. 
enzima que inicia a digestão do amido), a lipase (importante para a digestão lipídica), 
glicoproteínas (mucina que forma muco quando hidratada) e lisozimas (atacam as paredes de 
células bacterianas, para limitar a colonização bacteriana na boca); o controle da secreção 
salivar é exclusivamente neural e o controle da maioria das outras secreções do TGI é, em sua 
maior parte, hormonal; é estimulada pelas duas subdivisões, simpática e parassimpática, do SN; 
Fase voluntária da deglutição é iniciada quando a 
ponta da língua separa um bolo de massa de alimento 
da boca e, então, move o bolo para cima e para trás 
da boca e força para a faringe, que estimula 
receptores de tato, e estes iniciam o reflexo da 
deglutição. 
3)
Fase faríngea primeiro, o palato mole é puxado para 
cima e as dobras palatofaríngeas movimentam-se 
para dentro, uma em direção à outra (para evitar 
refluxo do alimento para a nasofaringe) e abrem uma 
estreita passagem pela qual o alimento se move para 
a faringe; segundo, as cordas vocais aproximam-se e 
4)
a laringe é movida para trás e para cima, contra a epiglote (para evitar que o alimento entre na 
traqueia e ajudar a abrir o EES); terceiro, EES relaxa para receber o bolo alimentício; quarto, os 
músculos constritores superiores da faringe contraem-se para realizar as ondas peristálticas e 
fortemente forçar o bolo na faringe e, após o bolo alimentício passar pelo EES, uma ação reflexa faz 
com que ele se contraia novamente
Fase esofágica: o esôfago, o EES e o EEI, primeiro, impulsionam o alimento da boca para o estômago, 
segundo, os esfíncteres protegem as vias aéreas, durante a deglutição, protegendo o esôfago do 
refluxo das secreções gástricas ácidas; os 3 atuam de modo coordenado para impulsionar o material 
da faringe para o estômago. Ao final da deglutição, o bolo alimentar passa pelo EES e a sua presença 
inicia, pela estimulação de mecanorreceptores e de vias reflexas, uma onda peristáltica ao longo do 
esôfago, chamado de peristaltismo primário, a qual se desloca pelo esôfago para abaixo, lentamente. 
A distensão do esôfago pelo movimento do bolo desencadeia outra onda, chamada de peristaltismo 
secundário que é repetitivo para retirar o bolo do esôfago. Dessa forma, quando o bolo atinge o EEI, 
ele está relaxado para permitir a passagem do bolo, assim como a cárdia, a porção do estômago que 
vai recebê-lo. Isso ocorre a cada deglutição e sua função é permitir ao estômago acomodar grandes 
volumes com um aumento mínimo da pressão intragástrica (relaxamento receptivo).
5)
Fase gástrica: começa quando o alimento chega ao estômago e produz a estimulação mecânica da 
parede gástrica, pela distensão e pelo estiramento do músculo liso. Diversos nutrientes 
(oligopeptídeos e aminoácidos) também provocam estimulação química quando presentes no lúmen 
gástrico. A regulação da função do estômago é dependente de fatores endócrinos (liberação de 
gastrina, que estimula a secreção gástrica, e a liberação de somatostatina, que inibe a secreção 
gástrica), parácrinos (incluem a histamina, que estimula a secreção gástrica ácida e as respostas 
causadas pela ativação dessas vias podem ser secretoras - de secreções que iniciam a digestão 
proteica e protegem a mucosa gástrica - e motoras - inibição da motilidade da parte proximal do 
estômago [relaxamento receptivo] e estimulação da motilidade da parte distal do estômago, que 
causa peristaltismo do antro, ambas desempenham importantes papéis no armazenamento e na 
mistura do alimento com as secreções, e estão envolvidas na regulação da saída do conteúdo 
estomacal para o intestino delgado -); O revestimento interno do estômago é recoberto por um 
epitélio colunar dobrado, para formar as criptas gástricas; cada cripta (ou fosseta) é a abertura do 
ducto, no qual uma ou mais glândulas gástricas lançam suas secreções. A mucosa gástrica é dividida 
em três regiões distintas: pequena região glandular da cárdia (localizada logo abaixo do EEI, que 
contém, principalmente, células glandulares de secreção de muco), região glandular oxíntica ou 
parietal (secretora de ácido, localizada acima da incisura gástrica (a parte proximal do estômago), e 
na região glandular pilórica, localizada abaixo da incisura (a parte distal do estômago); 
Suco gástrico: uma mistura das secreções de todas as células gástricas que o estomago produz. 
Um dos componentes mais importantes é o íon H+, que forma o HCL, e sua liberação ocorre em 
presença de um gradiente de concentração muito acentuado, sua principal função é a converter o 
pepsinogênio inativo (a principal enzima do estômago) em pepsinas, que iniciam a digestão 
proteica; quanto menor o pH do fluido, mais rápida é a conversão, e as pepsinas também atuam 
sobre os pepsinogênios para formar mais pepsinas. Outra função dos íons H+ é a de impedir a 
invasão e colonização do intestino por bactérias e outros patógenos que podem ser ingeridos com 
o alimento; A composição iônica do suco gástrico depende da intensidade de sua produção, quanto 
maior a intensidade secretória maior a concentração de ácido, a concentração de K é sempre 
6)
maior no suco gástrico que no plasma, por isso, vômitos prolongados podem levar à hipocalemia. 
As células epiteliais superficiais também secretam um fluido aquoso que contêm Na e Cl em 
concentrações similares às do plasma, mas com maior concentração de K e de bicarbonato, que 
fica retido no muco viscoso que recobre a superfície do estômago com uma camada pegajosa e 
alcalina. Quando o alimento é ingerido a secreção de muco e de bicarbonato aumenta ainda mais. 
As secreções que contêm as proteínas mucinas são viscosas e pegajosas e, coletivamente, são 
referidas como muco. As mucinas são sintetizadas por células mucosas das glândulas gástricas e 
pelas células epiteliais superficiais do estômago. O muco é armazenado em grandes grânulos no 
citoplasma das células produtoras e formam um gel pegajoso que adere à superfície do estômago 
que está sujeito a degradação (proteólise) pelas pepsinas. O muco é produzido em intensidade 
significativa no estômago em repouso. Sua liberação ocorre através dos mesmos estímulos que 
aumentam as secreções ácidas e de pepsinogênio. O principal estímulo é a acetilcolina liberada 
pelas terminações parassimpáticas, o que resulta na ativação das células do epitélio gástrico;
Para que ocorra o avanço do alimento do estômago para o intestino delgado, sobrevêm dois tipos de 
movimentos: 
Segmentação: as contrações segmentares permitem a mistura do conteúdo luminal com 
secreções do TGI e o aumento da exposição das superfícies mucosas em que ocorre a absorção; 
elas acontecem nos intestinos delgado e grosso.
Peristalse: propulsiona; o peristaltismo é um anel de contração que se move e propele o material 
ao longo do TGI; envolve contrações e relaxamentos das duas camadas de músculo mediados por 
eventos neurais, ocorre na faringe, no esôfago,no antro gástrico e nos intestinos delgado e 
grosso.
A parte proximal do estômago (o fundo junto com o corpo) produz lentas variações do tônus, 
compatíveis com sua função de reservatório que são importantes pois a) recebe e armazena o 
alimento e mistura o conteúdo com o suco gástrico e b) é uma força motriz na regulação do 
esvaziamento gástrico. Baixo tônus e, consequentemente, baixa pressão intragástrica, estão 
associados ao esvaziamento gástrico lento ou retardo, e o aumento no tônus dessa região é 
necessário para ocorrer o esvaziamento normal. A parte distal do estômago é importante na mistura 
dos conteúdos gástricos e para a propulsão pelo piloro, em direção ao duodeno; as camadas 
musculares são mais espessas no antro gástrico, permitindo a geração de fortes contrações, 
importantes para esvaziar o conteúdo estomacal; durante essa fase, o piloro, em geral, está fechado, 
e as contrações antrais servem para misturar o conteúdo gástrico e reduzir o tamanho das partículas 
sólidas (trituração).
Fase do intestino delgado: o intestino delgado é um tubo 
longo que fica enrolado à cavidade abdominal que tem 
pregas ao longo de toda a mucosa e submucosa, e a 
mucosa tem vilosidades, essa grande área de superfície, 
ao longo da qual ocorrem a digestão e absorção dos 
nutrientes; a principal característica da fase é a liberação 
controlada do quimo pelo estômago, para atender as 
capacidades digestivas e absortivas do intestino delgado; 
esvaziamento gástrico: ocorre por aumento no tônus na 
porção proximal do estômago, aumento da força da 
contração antral, abertura do piloro, para permitir a 
passagem do conteúdo, e a inibição simultânea das 
contrações do segmento duodenal, e sua intensidade 
depende do conteúdo de macronutrientes e da quantidade 
de sólidos na refeição, pois quando a refeição entra no 
7)
intestino delgado, ela atua de volta, por vias neurais e hormonais, para regular a intensidade, com 
base na composição química e física do quimo, assim, os líquidos são liberados rapidamente, mas os 
sólidos demoram mais para serem liberados; A ativação reflexa dos eferentes vagais reduz a força 
das contrações antrais, contrai o piloro e reduz a motilidade gástrica proximal, resultando em 
inibição do esvaziamento gástrico. A quantidade de quimo, no duodeno, diminui quando ele passa 
para o jejuno; assim, a força da inibição por retroalimentação intestinal é reduzida pela menor 
ativação de mecanismos sensoriais, no duodeno, causada pelos nutrientes, o material move-se para 
o antro e na direção da bomba antral. As contrações peristálticas antrais intensificam-se e 
culminam na abertura do piloro e na liberação do conteúdo gástrico, para o duodeno; as camadas 
musculares do intestino delgado atuam para misturar o quimo às várias secreções digestivas e para 
movê-lo ao longo do intestino, de forma que os nutrientes, junto com a água e os eletrólitos, possam 
ser absorvidos. Depois que a refeição foi digerida e absorvida, os resíduos não digeridos são 
eliminados do lúmen pelo peristaltismo, para preparar o intestino para a próxima refeição. 
Fase colônica: o intestino grosso - é composto pelo ceco, 
pelas porções ascendente, transversal e descendente do 
cólon, pelo reto e o ânus, suas funções primárias são: 
digerir e absorver os componentes da refeição, que não 
podem ser digeridos ou absorvidos mais proximalmente, 
reabsorver o fluido remanescente, que foi utilizado durante 
o movimento da refeição ao longo do TGI, e armazenar os 
produtos que sobraram da refeição, até que possam ser 
eliminados do corpo; para a execução dessas funções, o 
intestino grosso vale-se de padrões de motilidade 
8)
característicos e expressa mecanismos de transporte que impulsionam a absorção dos fluidos, 
eletrólitos e outros solutos. O intestino grosso contem trilhões de bactérias comensais, as quais 
podem metabolizar componentes da refeição que não são digeridos pelas enzimas do hospedeiro 
e tornam seus produtos disponíveis para o corpo pelo processo de fermentação; A microflora 
colônica: grandes volumes de ar podem ser ingeridos com as refeições, a maior parte desse gás 
retorna para cima, pelo estômago, formando as eructações, durante a fermentação dos 
componentes não absorvidos da dieta, a microflora produz grandes volumes de nitrogênio, 
hidrogênio e dióxido de carbono, que são excretados diariamente pelo ânus, alguns indivíduos 
podem produzir concentrações consideráveis de metano. Evacuação: estágio final da refeição, 
expulsa do corpo os residuos não digeridos pelo processo de digestão, uma pequena quantidade 
de água, entre outras substancias; durante o movimento da massa das fezes produzido pela 
propagação das contrações de grande amplitude, o reto se enche com matéria fecal, a expulsão 
desse material é controlada pelos esfíncteres anais interno e externo: o relaxamento do esfíncter 
interno permite que o mecanismo de amostragem anal, que pode distinguir se o conteúdo retal é 
sólido, líquido, ou gasoso, seja ativado, através de reflexos iniciados por terminações nervosas 
sensoriais na mucosa anal geram, o esfíncter externo retem o conteúdo retal ou permite sua 
expulsão voluntaria, se a expulsão for conveniente, há o relaxamento voluntário do esfíncter anal 
externo, as contrações retais movem o material fecal para fora do corpo, algumas vezes seguidas 
por movimento de massa das fezes, dos segmentos mais proximais do cólon, a evacuação é 
acompanhada por contração simultânea dos músculos que aumentam a pressão abdominal, tais 
como o diafragma.
Glândulas anexas
Pâncreas: produz secreções que são as maiores contribuintes da digestão enzimática da refeição, bem 
como substâncias que regulam a função ou a secreção (ou ambas) de outros produtos pancreáticos, 
como o bicarbonato (secretado na medida suficiente por ductos) que está envolvido na neutralização do 
ácido gástrico do lúmen do intestino delgado, que desativam as enzimas pancreáticas e reduz a 
possibilidade de que a mucosa do intestino delgado seja lesada por tais ácidos, agindo em combinação 
com a pepsina; muitas das enzimas digestivas produzidas pelo pâncreas são produzidas na forma inativa 
para prevenção da digestão do próprio pâncreas; as principais enzimas que compõem o suco pancreático 
são: a amilase pancreática (encarregada da digestão do amido, tendo como produto final a maltose), a 
lipase pancreática (envolvida na digestão de lipídios, que hidrolisa a ligação de ésteres dos ácidos 
graxos), a fosfolipase A (quebra fosfolipídios), a colesterol esterase (que quebra ésteres de colesterol 
em colesterol livre), o tripsinogênio (é a forma inativa da tripsina, envolvida na digestão de proteínas) e 
as nucleases (encarregadas da digestão de DNA e RNA); Bile: é produzida no fígado e estocada na 
vesícula biliar, até sua liberação em resposta à ingestão de alimento, sua função é auxiliar na digestão e 
na absorção de lipídios, é composto pelos ácidos biliares, que formam as micelas, que servem para 
proteger produtos hidrofóbicos da digestão lipídica, no ambiente aquoso do lúmen, a maioria é reciclada 
no intestino de volta para o fígado, após cada refeição;
Digestão e absorção de carboidratos, proteínas, lipídeos, e secreção e absorção de água e eletrólitos:
A digestão dos carboidratos inicia-se na boca, por ação da amilase salivar, e continua no duodeno, por 
ação da amilase pancreática. Na fase intestinal ocorre a geração de açúcares simples e absorvíveis, 
apenas na região do intestino onde eles podem ser absorvidos, para evitar sua exposição às bactérias, 
presentes no lúmen do intestino delgado, que poderiam usar esses açúcares como nutrientes. Os 
carboidratos da dieta são compostos por várias classes moleculares diferentes, como o amido (uma 
mistura de polímeros de glicose (polissacarídeos), retos e ramificados), que é uma fonte particularmente 
importante de calorias, e é encontrado nos cereais, e os dissacarídeos (inclui a sacarose [união de 
glicose e frutose] e a lactose [união de glicose e galactose]),que são hidrolisados em monossacarídeos 
diretamente na superfície das células epiteliais do intestino delgado (digestão em bordas de escova), por 
enzimas hidrolíticas (hidrolases), que são fundamentais para a digestão dos carboidratos incluem a 
sacarase, a isomaltase, a glucoamilase e a lactase; uma vez digeridos em monossacarídeos 
hidrossolúveis, eles têm de ser absorvidos pelo intestino, por meio das membranas hidrofóbicas.
As proteínas são polímeros solúveis em água que precisam ser digeridas em moléculas menores, para 
que seja possível sua absorção; o corpo, em particular o fígado, tem a capacidade de converter vários 
aminoácidos, segundo as necessidades do corpo; entretanto, os aminoácidos essenciais, não podem ser 
sintetizados pelo corpo e têm de ser obtidos a partir da dieta; as proteínas podem ser hidrolisadas em 
longos peptídeos simplesmente pelo pH ácido que existe no lúmen gástrico; 
absorção de proteínas para o corpo: são necessárias as três fases da digestão mediadas por enzimas, 
ocorre no lúmen gástrico, é mediada pela pepsina, quando a secreção de gastrina é ativada por sinais 
coincidentes com a digestão de uma refeição, a pepsina é liberada, assim como seu precursor inativo, 
o pepsinogênio; a pepsina quebra as proteínas em sítios de aminoácidos neutros, que são raros nas 
proteínas e não é capaz de digerir completamente até uma forma que possa ser absorvida pelo 
intestino, mas produz uma mistura de proteínas intactas, grandes peptídeos (a maioria) e um número 
limitado de aminoácidos livres; a fase final da digestão proteica ocorre nas bordas de escova. 
Os lipídios fornecem mais Kcal/g do que as proteínas ou os carboidratos; por isso, têm grande 
importância nutricional, apesar de serem propensos a contribuir para a obesidade, se consumidos em 
quantidades excessivas, a forma predominante dos lipídios na dieta humana é o triglicerídeo, encontrado 
em óleos e outras gorduras, mas também tem na forma de fosfolipídios e colesterol, originados 
principalmente das membranas celulares; as vitaminas solúveis em gordura (A, D, E, e K) são nutrientes 
essenciais que evitam doenças; quando a refeição gordurosa é ingerida, os lipídios liquefazem-se na 
temperatura corporal e flutuam na superfície do conteúdo gástrico; o estágio inicial na absorção dos 
lipídios é a emulsificação, a mistura que ocorre no estômago faz com que os lipídios formem pequenas 
esferas em suspensão, o que aumenta a superfície da fase lipídica; a digestão dos lipídios começa no 
estômago com a ação da lipase gástrica, onde ocorre a absorção incompleta por causa do pH ácido do 
lúmen, a maior parte da digestão se dá no intestino delgado, o suco pancreático contém três enzimas 
lipolíticas (a lipase pancreática (consegue hidrolisa os lipídios), a fosfolipase A2 (hidrolisa os fosfolipídios 
e é secretada na sua forma inativa para evitar o dano nas membranas celulares do intestino) e a 
colesterol esterase (pode quebrar os ésteres de colesterol, de vitaminas lipossolúveis e triglicerídeos), 
cujas atividades são otimizadas em pH neutro; as micelas formadas pelos lipídios junto aos ácidos 
biliares ficam em solução, por isso, aumentam a solubilidade do lipídio no conteúdo intestinal e facilitam 
a difusão dessas moléculas para a superfície intestinal absortiva, não são essenciais para a absorção 
dos triglicerídeos, dada à relativa solubilidade dos produtos de sua hidrólise, porém são essenciais à 
absorção do colesterol e das vitaminas lipossolúveis, assim, se a concentração luminal de ácidos biliares 
cair abaixo da concentração crítica de micelas (causada, por exemplo, por cálculo biliar que causa 
obstrução da saída da bile), o paciente ficará deficiente dessas vitaminas.
A fluidez do conteúdo intestinal, especialmente no intestino delgado, é fundamental para permitir que a 
refeição seja propelida ao longo do intestino e para permitir que os nutrientes digeridos se difundam 
para seus sítios de absorção, o fluido pode ser por ingestão oral (1 a 2l de água), pelo estômago e pelo 
próprio intestino delgado. O intestino também faz a secreção de eletrólitos para o lúmen, que é regulada 
em resposta aos sinais originados no conteúdo luminal e na deformação da mucosa ou de distensão 
abdominal, ou de ambos, e garante que o conteúdo intestinal fique apropriadamente fluido, enquanto a 
digestão e a absorção estão ocorrendo. 
Os rins filtram o sangue, suas funções principais são: eliminação de produtos tóxicos provenientes da 
degradação de moléculas do metabolismo celular através da urina e a regulação da constituição do meio 
interno, por meio da regulação da reabsorção ou secreção de vários componentes desse meio;
SISTEMA RENAL
Os dois ureteres, um proveniente de cada rim, terminam na 
bexiga, e de lá a urina será levada ao exterior pela uretra, 
cujo meato ou abertura externa está localizado na ponta da 
glande do pênis, no homem, e na região vulvar, na mulher;
Circulação renal: é iniciada com a artéria renal, entrando 
no rim pelo hilo, e daí divide-se em artérias interlobares e 
arqueadas, dessas, originam as artérias interlobulares, 
das quais partem as arteríolas aferentes dos glomérulos 
renais, estruturas responsáveis pela ultrafiltração do 
sangue. As arteríolas eferentes dos glomérulos dão 
origem aos capilares peritubulares, que vão irrigar os 
túbulos renais, e por fim vão originar as vênulas e veias 
renais. Cada glomérulos (onde o líquido é filtrado do 
sangue, e um longo túbulo no qual o líquido filtrado é 
transformado em urina no seu trajeto até a pélvis renal) 
origina um néfron, que modifica o ultrafiltrado do sangue 
por reabsorção da sua maior parte e por secreção de 
algumas substâncias, tem capacidade de formar urina por 
si só; daí, o percurso sanguíneo é feito pelas veias, 
respectivamente, interlobulares, arqueadas e interlobares, 
até a veia renal;
•
A urina final será levada pelos ductos coletores até a ponta 
das pirâmides renais e daí à pélvis renal, ureter, bexiga e, por 
meio da uretra, ao exterior. 
Características dos néfrons: diferem ligeiramente, 
dependendo de sua profundidade no interior da massa renal. 
Néfrons corticais: glomérulos ficam situados próximo à 
superfície do rim, possuem segmentos delgados muito 
curtos em suas alças de Henle; 
Néfrons justamedulares: glomérulos localizados na 
profundidade do córtex renal, próximo à medula; possuem 
alças de Henle muito longas com segmentos delgados 
especialmente longos que penetram profundamente na 
zona interna da medula; 
minutos todo o sangue do organismo será distribuído pelos vários néfrons dos dois rins, onde será 
filtrado; funções importantes: modifica a intensidade da reabsorção de solutos e de água pelo túbulo 
proximal, participa da concentração e da diluição da urina, fornece O2, nutrientes e hormônios às células 
do néfron e devolve CO2, bem como o líquido e os solutos reabsorvidos à circulação geral, e transporta 
substratos que serão excretados na urina. 
a característica fundamental dessa circulação é a interposição de uma capilarização entre duas arteríolas, 
que mantém a pressão elevada, base para a formação do ultrafiltrado glomerular ocorre pelas forças de 
Starling (pressões hidrostática e oncótica), que impulsionam os fluidos (água e solutos dissolvidos) dentro 
dos capilares glomerulares por meio da barreira de filtração, para o espaço de Bowman; a solução quase 
não tem proteínas (pois são as únicas moléculas que mantêm pressão osmótica em relação à parede 
capilar por terem uma massa molecular elevada, não sendo a parede dos capilares permeável a elas), por 
conta disso a pressão oncótica do espaço de Bowman aproxima-se a zero; portanto, a PCG é a única força 
que favorece à filtração; 
A filtração glomerular é o processo que inicia a formação da urina, onde cerca de 20% do plasma que entra 
no rim e alcança os capilares glomerulares são filtrados, atingindo o espaço de Bowman, os 80% não 
filtrados, circulam ao longo dos capilares glomerulares, atingindo as arteríolas eferentes,retornando à 
circulação geral; 
Autorregulação: as arteríolas aferentes e eferentes e as artérias interlobulares determinam a resistência 
vascular renal, a qual é ajustada pelos rins (principalmente pelas arteríolas aferentes) quando há 
alterações da pressão arterial, juntamente com a IFG ); se dá por meio de dois mecanismos que regulam o 
tônus da arteríola aferente: miogênico (responde a alterações da pressão arterial) e feedback 
tubuloglomerular (responde a alterações da concentração de NaCl no líquido tubular);
A formação de urina envolve três processos básicos: a ultrafiltração do plasma pelo glomérulo; 
reabsorção de água e eletrólitos do ultrafiltrado; e a secreção dos solutos selecionados para o fluido 
tubular. Após a sua formação, o filtrado glomerular circula pelos túbulos renais e a sua composição e 
volume são modificados pelos mecanismos de reabsorção e secreção tubular (transporte de uma 
substancia do capilar sanguíneo pro interior tubular), existentes ao longo do néfron; reabsorção tubular 
renal: processo oposto a secreção tubular; pelos processos de reabsorção e secreção, os túbulos renais 
modulam o volume e a composição da urina, que, por sua vez, permitem que os túbulos controlem 
precisamente o volume, osmolaridade, composição e pH dos compartimentos dos fluidos extracelular e 
intracelular; dai, a excreção renal é o processo pelo qual a urina é eliminada pela uretra;
O túbulo proximal reabsorve em termos aproximados 67% da água filtrada, Na+, Cl- , K+, e outros solutos, 
bem como quase toda a glicose e aminoácidos, filtrados pelo glomérulo; as poucas proteínas filtradas pelo 
glomérulo são reabsorvidas no túbulo proximal, elas entram nas células por endocitose (as enzimas as 
digerem nos aminoácidos constituintes e são devolvidas para o sangue) intactas ou sendo parcialmente 
degradadas pelas enzimas na superfície de células do túbulo proximal, normalmente, esse mecanismo 
reabsorve quase todas as proteínas filtradas, e, assim, a urina fica livre de proteínas; devido a esse 
mecanismo ser facilmente saturado, o aumento das proteínas filtradas causa proteinúria (presença de 
proteínas na urina), um quadro visto com frequência nas doenças do rim;
Em seguida, o ultrafiltrado penetra em um sistema de túbulos 
renais, respectivamente: proximal, distal e o coletor;
Os ramos delgados da alça de Henle têm muita importância no 
sistema de concentração e diluição da urina. O segmento mais 
importante desse sistema é o ramo ascendente grosso, 
responsáveis por uma parcela importante da reabsorção de sal, 
embora seja impermeável à água; o duto coletor é permeável à 
água (por conta das aquaporinas - canais de água nas 
membranas celulares -), e isso é elevado na presença do 
hormônio antidiurético, causa reabsorção de água e deixa a urina 
mais concentrada (hipertônica), na ausência, leva à produção de 
uma urina muito diluída (hipotônica).
O sangue que irriga o rim tem função nutriente e regulam seu 
próprio fluxo sanguíneo; o fluxo sanguíneo renal (FSR) de cerca 
de 1200 ml/ min, e o debito cardíaco de 5000 ml/min, em +- 4 
A alça de Henle reabsorve aproximadamente 25% do NaCl 
filtrado (ocorre em ambos os ascendente) e 15% da água 
filtrada (ocorre exclusivamente no ramo descendente fino via 
aquaporinas); o ramo descendente fino não reabsorve NaCl e 
o ramo ascendente é impermeável à água; o fluido no interior 
desses ramos é diluído à medida que sobe para a região 
cortical, daí serem chamados segmentos diluidores;
Sistema contracorrente multiplicador da alça de Henle: a 
concentração de urina depende dos segmentos distais do 
néfron, pois a reabsorção proximal de água é isosmótica,
isto é, no final do túbulo proximal, o fluido tubular mantém a mesma osmolaridade;a urina se concentra 
(hipertônico) no ramo descendente (permeável à água, graças as aquaporinas, e impermeável aos solutos) 
e se diluiria (hipotônico) no ramo ascendente (impermeável à água, sem aquaporinas, e permeável aos 
solutos); assim, pra urina ser concentrada, a água deverá ser reabsorvida no túbulo coletor, e para isto é 
necessário tanto a hipertonicidade do meio intersticial (espaço entre néfrons e os vasos) como o túbulo 
cortical ser permeável à água, assim, será hipertônica ao plasma, mas se não houver reabsorção de água 
no túbulo coletor, a urina será hipotônica ao plasma. 
Ao longo do néfron, uma série de forças atua no sentido de modificar a concentração das substâncias 
presentes no filtrado glomerular, variando a quantidade de solutos que são excretados na urina final, a 
reabsorção de água tende a aumentar a concentração de todos os solutos do fluido tubular, a maioria dos 
solutos encontrados no filtrado é reabsorvida ao longo do túbulo e volta ao sangue, sendo sua quantidade 
filtrada maior que a excretada, porém sua concentração na urina final pode ser maior ou menor que a 
encontrada no filtrado glomerular, dependendo da quantidade de água que for reabsorvida nos túbulos, 
poucos solutos, como o potássio e o ácido úrico, além de serem filtrados são reabsorvidos e secretados 
pelo epitélio tubular, dessa forma, suas quantidades excretadas apresentam grandes variações; a 
composição da urina difere da do fluido extracelular em vários aspectos: enquanto 95% dos solutos do 
fluido extracelular são constituídos por íons, a urina tem altas concentrações de moléculas sem carga, 
principalmente ureia.

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