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HISTOLOGIA E SEUS MÉTODOS ESTUDO (Recuperação Automática)

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HISTOLOGIA E SEUS MÉTODOS ESTUDOÉ o estudo dos tecidos do corpo e de como estes tecidos se organizam para construir órgãos
· pequena dimensão das células e dos componentes da matriz extracelular (MEC)
· para análise das microestruturas anatômicas dos tecidos de animais sob microscopia é necessária a confecção de lâminas histológicas.
· procedimento mais usado no estudo de tecidos ao microscópio de luz consiste na preparação de cortes histológicos
Microscópio de luz 
a imagem se forma a partir dos raios luminosos de um feixe de luz que atravessou uma estrutura
Células isoladas Cortes histológicos
TÉCNICAS UTILIZADAS EM HISTOLOGIA
Confecção de lâminas histológicas
1. Coleta do material
· células ou fragmentos de tecidos e órgãos são retiradas com o auxílio de um bisturi, pinça ou lâmina de barbear;
· não são extraída porções grandes 
2. Fixação
Funções
· endurecer os fragmentos
· evitar a digestão dos tecidos por enzimas existentes nas próprias células (autólise) ou em bactérias
· preservar a estrutura e a composição molecular dos tecidos.
· a fixação química os tecidos são imersos em soluções de agentes desnaturantes ou de agentes que estabilizam as moléculas formando pontes com moléculas vizinhas
· estas soluções são chamadas de Fixadores
· os fragmentos devem ser cortados menores antes de serem imersos no fixador
· fixadores retardam os efeitos “Post mortem” do tecido, mantendo sua arquitetura normal
Um dos fixadores mais usados para uma microscopia de luz é uma solução isotônica tamponada de formaldeído a 4% o formol é o fixador mais acessível e de uso simples
glutaraldeído - outro fixador muito usado
esses fixadores reagem com os grupos amina (NH2)
Na microscopia eletrônica é necessário um cuidado muito maior na fixação para melhor preservar detalhes da ultra-estrutura das células e da matriz
 
Como isso pode ser resolvido?
· usar solução de gliceraldeído tamponado, seguida por uma segunda fixação em tetróxido de ósmio
· tempo de fixação: depende do tamanho do fragmento do tecido, podendo variar entre 6 e 24 horas.
· para eliminação do excesso de fixador dos tecidos é recomendado
1) Lavagem em água corrente por 18 h;
2) Transferência da peça para álcool 50%, durante 30 min.
3) Armazenamento da peça em álcool 70%;
3. Inclusão
Este procedimento consiste na impregnação do tecido com uma substância de consistência firme que permita, posteriormente seccioná-lo em camadas delgadas
substâncias mais utilizadas
Parafina e Resinas de Plásticos
· pelo fácil manuseio e bons resultados, a parafina é a mais utilizada neste procedimento
· parafina é utilizada para microscopia de luz, enquanto as resinas de plástico são usadas para microscopia eletrônica;
Etapas da Inclusão
 Desidratação Clareamento
· a água é extraída passando os fragmentos por diversos banhos de soluções de concentrações crescentes de etanol
· após a desidratação o etanol é presente nos fragmentos deve ser substituído por uma substância intermediária que é miscível em etanol e no meio escolhido para a inclusão (diafanização);
· a substância intermediária é mais comum é o Xilol e o toluol
· o solvente orgânico deixa os fragmentos transparentes e translúcidos; (clareamento)
· seguir o fragmento é mergulhado em parafina derretida e quente (56 – 600 C), o calor causa a evaporação do solvente orgânico 
Microtomia
Consiste em utilizar um micrótomo para obter cortes sucessivos, delgados e uniformes, a partir dos blocos de parafina com as peças incluídas
Fixação por Congelação
consiste em submeter os tecidos a um congelamento rápido
· usado em procedimentos cirúrgicos
· usado para estudo de enzimas e outras proteínas
4. Coloração
Tipos de corantes
Básico Ácido
· os tecidos são incolores
· esses corantes tendem a formar ligações eletrostáticas (salinas) com componentes ionizados dos tecidos
· tecidos que se coram com corantes básicos são chamados basófilos
· tecidos que se coram com corantes ácidas são chamados acidófilos
Classe dos Corantes
1. corantes que diferenciam os componentes ácidos e básicos das células;
2. corantes especializados que diferenciam os componentes fibrosos da matriz extracelular;
3. sais metálicos que precipitam nos tecidos;
principais componentes dos tecidos que reagem com corantes básicos
ácidos nucléicos glicosaminoglicano glicoproteínas ácidas 
· principais componentes dos tecidos que reagem com corantes Ácidos:
mitocôndrias / grânulos de secreções / proteínas citoplasmáticas / colágeno;
Corantes mais usados
· Hematoxilina: é uma base que cora, preferencialmente, componentes ácidos das células em um tom azul ou violeta. São as chamados de componentes basófilos
· Eosina: é um ácido que cora as estruturas básicas da célula de rosa. São chamados de componentes acidófilos
Radio autografia
é o estudo de processos biológicos em cortes de tecido por meio de radioatividade, pois permite a localização de substâncias radiativas nesses tecidos pelo efeito de sua radiação em emulsões fotográficas
APARELHOS REPRODUTORES: FEMININO E MASCULINO
EMBRIOLOGIA HUMANO
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
Os órgãos reprodutivos produzem e transportam as células germinativas (gametas) das gônadas (testículos e ovários) para o sítio de fertilização na tuba uterina
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
Puberdade : tem início quando surgem as características sexuais secundárias
Meninas - entre 10 e 13 anos de idade ( acontece e Menarca – primeira mestruação ) 
Meninos - entre 12 e 14 anos de idade
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
VAGINA
funciona como passagem para a eliminação do fluido menstrual, recebe o pênis durante o ato sexual e constitui a parte inferior do canal de nascimento – cavidade do útero e da vagina por onde o feto passa
ÚTERO
é um órgão com formato de pera e paredes espessas, constituído de duas partes principais:
Corpo: formado pelos dois terços superiores, que são volumosos
Colo do útero: o terço inferior, que é cilíndrico
Fundo do útero parte arredondada do corpo, localizada acima dos orifícios das tubas uterinas. 
Corpo do útero se afunila do fundo para o istmo, região estreita entre o corpo e o colo do útero.
Lúmen do colo, que é o canal cervical, tem uma abertura estreita em cada extremidade, os óstios
Endométrio ( na fase do lútea): 3 camadas
camada compacta: que consiste em tecido conjuntivo densamente compactado ao redor do colo das glândulas uterinas
camada esponjosa: composta de tecido conjuntivo edematoso contendo os corpos dilatados e tortuosos das glândulas uterinas
camada basal - contendo as extremidades cegas das glândulas uterinas 
compactas e esponjosas (camada funcional) - se desintegram e são eliminadas na menstruação e após o parto.
camada basal - tem seu próprio suprimento de sangue e não é eliminada durante a menstruação
Corpo do útero se afunila do fundo para o istmo, região estreita entre o corpo e o colo do útero
As paredes do corpo são constituídas de três camadas
Perimétrio: fina camada peritoneal externa
Miométrio: espessa camada de músculo liso
Endométrio: fina camada interna
TUBAS UTERINAS
Medem 10 cm de comprimento e 1 cm de diâmetro.
Estendem-se lateralmente a partir dos cornos do útero
Cada tuba se divide em:
Infundíbulo; Ampola; Istmo e Região intramural
Extremidade proximal se abre no corno
Extremidade distal se abre na cavidade peritoneal
OVÁRIOS glândulas reprodutivas em formato de amêndoas; localizados próximo à parede lateral da pelve em cada lado do útero; produzem oócitos; produzem estrogênio e progesterona - características sexuais secundárias e pela regulação da gravidez.
órgãos sexuais femininos externos: coletivamente chamado vulva 
- Grandes lábios - dobras externas gordurosas da pele
- Pequenos lábios –dobras menores
clitóris – órgão erétil;
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
 
Pênis / Testículos / Epidídimos Ductos deferentes / Próstata Glândulas seminais / Glândulas bulbouretrais Ductos ejaculatórios / Uretra
TESTÍCULOS
têm formato oval; localizados na cavidade do escroto; cada são compostos de um grande emaranhado de túbulos seminíferos, que produzem espermatozoide
espermatozoides imaturos (nos testículos 
epidídimo (complexa formação espiral)
epidídimo (complexa formação espiral)
Ducto deferente Ducto ejaculatório
Uretra
sêmen (ejaculado) - consiste em espermatozoides misturados ao fluido seminal produzido pelas glândulas seminais, pelas glândulas bulbouretrais e pela próstata.
GAMETOGÊSENE
 Meiose
Células Germinativas
Espermatozoides Oócitos
(23 cromossomos) (23 cromossomos)
Espermatogênese Oogênese
 
 Meiose
primeira divisão meiótica, o número de cromossomos é reduzido de diploide para haploide. 
Cromossomos homólogos (um de cada progenitor) emparelham durante a prófase e então se separam durante a anáfase
CARACTERÍSTICAS Mantém constante o número de cromossomos de geração em geração pela redução do número de cromossomos de diploide para haploide, produzindo, assim, gametas haploides; 
Permite o sortimento randômico de cromossomos maternos e paternos entre os gametas;
Realoca segmentos de cromossomos maternos e paternos por meio do cruzamento cromossômico de segmentos cromossômicos, o que “embaralha” os genes e produz uma recombinação do material genético
ESPERMATOGÊNESE
Puberdade – as espermatogônias (espermatozoides primordiais) permanecem dormentes nos túbulos seminíferos dos testículos desde o período fetal. ( Período germativo ) 
Espermatócitos primários - maiores células germinativas dos túbulos seminíferos ( Período de crescimento ) 
Primeira divisão meiótica – para formar dois espermatócitos secundários haploides (período de maturação) 
Espermatócitos secundários passam por uma segunda divisão meiótica para formar quatro espermátides haploides (período de diferenciação) 
As espermátides são gradualmente transformadas em quatro espermatozoides maduros.
Quando a espermatogênese está concluída, os espermatozoides entram nos lumens (cavidades) dos túbulos seminíferos 
Os espermatozoides então se movem para o epidídimo 
armazenados e se tornam funcionalmente maduros.
OOGÊNESE
se refere à sequência de eventos pelos quais as oogônias (oócitos primordiais) são transformadas em oócitos primários
o processo de maturação começa durante o período fetal e não é concluído até após a puberdade
Durante o início da vida fetal, as oogônias proliferam por mitose e aumentam para formar os oócitos primários
Nascimento - todos os oócitos primários estão próximos da conclusão da prófase - primeira divisão meiótica
Os oócitos permanecem em prófase até a puberdade
Pouco antes da ovulação, um oócito primário conclui a primeira divisão meiótica
CICLO REPRODUTIVO FEMININO
Menarca - primeiro período menstrual
Hormônio liberador de gonadotrofina 
Sintetizado
células neurossecretoras no hipotálamo
estimula a liberação 
gonadotrofinas produzidas pela hipófise
Hormônio luteinizante (LH) - estimula as células foliculares e o corpo lúteo a produzir progesterona
Hormônio foliculoestimulante (FSH) - estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção de estrogênio pelas células foliculares
Desenvolvimento de um folículo ovariano (ciclo ovariano) é caracterizado por:
Crescimento e diferenciação de um oócito primário;
Proliferação das células foliculares;
Formação da zona pelúcida;
Desenvolvimento de uma cápsula de tecido conjuntivo ao redor do folículo – teca folicular
OVULAÇÃO
- Formação do antro - espaços preenchidos de fluido folicular aparecem ao redor das células foliculares;
formação do folículo secundário
cumulus oophorus - oócito primário é circundado por células foliculares
ovulação ocorre dentro de 24 horas de um pico de produção de LH,
pico, provocado por um alto nível de estrogênio no sangue, causa a ruptura do estigma, expelindo o oócito secundário juntamente com o fluido folicular
as células foliculares se dividem ativamente, produzindo uma camada estratificada ao redor do oócito;
Corpo lúteo
folículo ovariano colapsado sob a influência do LH;
secreta progesterona e algum estrogênio
oócito fertilizado – corpo lúteo de gravidez, aumenta produção de hormônio
A degeneração do corpo lúteo é evitada pela gonadotrofina coriônica humana (hCG)
oócito não for fertilizado - o corpo lúteo degenera de 10 a 12 dias após a ovulação, chamado de corpo lúteo da menstruação
O corpo lúteo degenerado é transformado em tecido cicatricial branco no ovário, formando o corpus albicans.
CICLO MENSTRUAL
Fase Menstrual
camada funcional da parede uterina se destaca e é liberada com o fluxo menstrual, que geralmente dura de 4 a 5 dias
Fase Proliferativa
Essa fase tem duração de aproximadamente 9 dias, coincide com o crescimento dos folículos ovarianos;
controlada pelo estrogênio secretado pelos folículos
Fase Lútea (secretora)
Dura aproximadamente 13 dias, coincide com a formação, a função e o crescimento do corpo lúteo
Se não ocorrer fertilização:
• corpo lúteo degenera;
• níveis de estrogênio e progesterona diminuem e o endométrio sofre isquemia;
• ocorre a menstruação;
Se ocorrer fertilização:
• Ocorrem a clivagem do zigoto e a formação do blastocisto;
• O blastocisto começa a se implantar aproximadamente no sexto dia da fase lútea;
• A hCG mantém a secreção de estrogênios e progesterona pelo corpo lúteo;
• A fase lútea continua e não ocorre menstruação;

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