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O pirofosfato é um agente anticalculo amplamente estudado porque inibe cristais de fosfato de cálcio usado em creme dental. O pirofosfato presente em dentifrícios é oriundo dos sais pirofosfato de sódio e/ou de potássio. Quando utilizado em dentifrícios nas concentrações de 3.3% a 5% ele mostra-se efetivo na inibição da formação do cálculo. O composto já foi usado em concentrações inferiores, como de 1% a 3 %, porém seus efeitos foram reduzidos. Estudos demostraram que a incorporação do pirofosfato a dentifrícios fluoretados foi eficiente na redução da formação do cálculo. Um dos principais problemas com pirofosfato em dentifrícios é a sua hidrólise e inativação na cavidade oral, pela saliva através de enzimas como, por exemplo, a fosfatase e a pirofosfatase. Para solucionar a questão da fragilidade do pirofosfato, pesquisadores desenvolveram um copolímero de poli-vinil-metil éter e acido maleico (Gantrez®), esse composto é capaz de reduzir a hidrólise através da inibição da fosfatase alcalina. A maioria dos estudos aponta a incorporação Gantrez® a 1,5% nos dentifrícios, sua presença junto ao pirofosfato e ao fluoreto é considerada uma ótima formulação, com efeito, anticálculo. Bisbiguanidas: Digliconato de clorexidina, di-hidrocloreto de alexidina e dicloridrato de octenidina Característica: moléculas simétricas com dois anéis clorofenólicos e dois grupos biguanidas conectados por uma ponte central de hexametileno Avaliação: excelente agente antiplaca. A CHX é a referência já que as outras bisbiguanidas mostram atividade similar ou inferior Muitas formulações de CHX estão disponíveis no mercado Abordagens futuras: - Sinalização molécula: Visto que moléculas sinalizadoras (como as acil-homosserina lactonas) estão envolvidas na arquitetura e no descolamento do biofilme, as futuras abordagens de tratamento podem focar nos sistemas de detecção de quórum. Além disso, os inibidores dos processos de detecção de quórum reduzem a virulência de determinados patógenos - Inibição dos genes transcritores: Se os genes ativados ou reprimidos durante a formação inicial do biofilme forem identificados e direcionados seletivamente, isso poderá inibir a formação do biofilme - Probióticos: O uso de probióticos (a partir de espécies bacterianas como Streptococcus salivarius, Lactobacillus reuteri e Lactobacillus salivarius) pode ter efeito sobre a composição do biofilme, através de competição ou da liberação de bacteriocinas. Alguns estudos relataram diminuição nas espécies patogênicas e alguma melhora nos níveis da placa e da inflamação gengival Niklaus P. Lang, Jan Lindhe. Tratado de periodontia clínica e implantologia. 6° https://periodicos.uff.br/ijosd/article/download/30509/17742/104611
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