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Biologia AULA 2 - teórico pratica 1 e teórica 2

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA 
MICROSCOPIA 
TEORIA DA PRÁTICA: AULA 1
Descobrindo o mundo das células!
Criaram um artefato rudimentar com uma lente que 
ampliava e observava pequenas estruturas e 
objetos com certa nitidez.
Acredita-se que tenha sido inventado em 1590 por Hans Janssen e 
seu filho Zacharias (holandeses e fabricantes de óculos).
A invenção do microscópio foi essencial para a descoberta das 
células e para estudar e compreender os microrganismos.
Evolução do Microscópio
Descobrindo o mundo das células!
4
Posicionador de amostra
Lente
Antonie van 
Leeuwehnoek
(1632 – 1723)
Criou um 
microscópio simples.
Primeiro a Observar: 
- Água estagnada
- Sangue
- Esperma
Descobrindo o mundo das células!
5
Robert Hooke
(1635 – 1703):
Criou um 
microscópio 
composto por 2 
lentes
Observou: 
- Fatias de 
cortiça
- Origem do 
termo célula
Técnicas citológicas -
Histotecnologia 
Importância do Microscópio
Diagnóstico de algumas doenças 
que acometem os seres humanos 
e os animais
Ferramenta fundamental no 
diagnóstico de tumores
Microscópio Óptico um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que ampliam a 
imagem transpassada por um feixe de luz.
7
Microscópio Eletrônico de Varredura: MEV
Aumentos até cem milhões de vezes, da superfície de algumas 
macromoléculas - DNA.
Microscópio Eletrônico amplia a imagem por feixes de elétrons.
Duas categorias: Microscópio de Varredura e de Transmissão.
Mecanismos: Físicos, mecânicos, ópticos, magnéticos, elétricos).
Microscópio Eletrônico de Transmissão: 
MET
Aumentos milhares vezes maior do que M.O. 
Análise em ciências físicas e biológicas. 
Pesquisa do câncer, vírus, e materiais 
biológicos, além das pesquisas de poluição, 
nanotecnologia e semicondutores.
Imagens Microscópio Óptico
Célula Vegetal da Cebola Cloroplastos – Célula Vegetal
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Imagens Microscópio Eletrônico
Características gerais da célula e suas estruturas
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bactéria E. coli
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Imagens Microscópio Eletrônico
Piolho em fio de cabelo
Microscópio Eletrônico de Transmissão: MET
Imagem de microscopia mostra à esquerda o Sars-Cov-2, o novo coronavírus, 
atacando a membrana de uma célula. — Foto: IOC/Fiocruz
Mitocôndria. Fonte: Google imagen
Microscópio Eletrônico de Transmissão: MET
CIL:10790, Rattus, brush border epithelial cell. CIL. Dataset
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Microscópio Eletrônico de Varredura: MEV
Microscopia eletrônica de varredura mostrando a penetração do ovúlo no espermatozoide
Fonte: Google imagens
Microscópio Eletrônico de Varredura: MEV
Microscópio Eletrônico de Varredura: MEV
Red blood cells, white blood cell and platelets, SEMht
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This scanning electron micrograph (SEM) red blood cells found enmeshed 
in a fibrinous matrix on the luminal surface of an indwelling vascular 
catheter. The cell in the center was a white blood cell, also known as a 
leucocyte. The biconcave cytomorphologic shape of the red blood cell, or 
erythrocyte, What appears to be irregularly-shaped chunks of debris, are 
actually fibrin clumps.
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https://www.sciencesource.com/archive/Red-and-White-Blood-Cells--SEM-SS2733642.html
MET X MEV
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Células do carcinoma adenóide cístico. À esquerda MEV da estrutura celular externa.
Á direita MET da estrutura celular interna. Foto: Ruy Gastaldoni Jaeger.
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MET X MEV
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A CÉLULA e sua teoria:
• A teoria Celular dos Cientistas alemães Mathias Shleiden e Theodor Schwann: 
• “Todos os seres vivos são formados por células.”
Primeiras células foram desenhadas e
publicados por Theodor Schwann
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DESVENDANDO O MICROSCÓPIO 
OPTICO COMUM
1 – ocular
2 – revólver
3 – objetiva
4 – platina
5 – charriot
6 – condensador
7 – diafragma do condensador
8 – botão para regular a altura do 
condensador
9 – macrométrico
10 – micrométrico
COMPONENTES DO MICROSCÓPIO ÓPTICO COMUM
https://1.bp.blogspot.com/-JwMYFMSpKT0/URkRoHTAxeI/AAAAAAAAAAQ/_Lo2qornU5A/s1600/Microscopio2.jpg
4 – platina
5 – charriot
6 – condensador
7 – diafragma do condensador
9 – macrométrico
10 – micrométrico
https://3.bp.blogspot.com/-VZ4I-XuPGjQ/URkRqtBOgpI/AAAAAAAAAAY/JqV5fdG6CfA/s1600/Microscopio3.jpg
11 – botão liga/desliga fonte de luz
12 – controle de intensidade da 
iluminação
https://4.bp.blogspot.com/-WIjcKZF8lcs/URkRsfBNz7I/AAAAAAAAAAg/Yg6aQVxVZQU/s1600/ligadesliga.jpg
Para o cálculo da ampliação total proporcionada pelo microscópio, basta
multiplicar a ampliação da ocular pela ampliação da objetiva. As oculares
mais frequentemente utilizadas ampliam 10 vezes e, normalmente, não são
trocadas durante a observação de uma amostra. Por sua vez, as objetivas
podem ser trocadas durante uma observação - as objetivas, em uma boa
parte dos microscópios, ampliam 4x (menor aumento), 10x (médio
aumento), 40x (grande aumento) ou 100X (objetiva de imersão).
https://4.bp.blogspot.com/-pdmPFf08Llo/URkXmnU-cJI/AAAAAAAAAA4/yJ9JGJCwSNg/s1600/Tabela.gif
1 – Escherichia coli
2 – Staphylococcus aureaus
3 – Tecido epitelial intestinal
4 – Célula epitelial da mucosa oral.
Aula Teórica 2 - Membrana Plasmática da Célula
MEMBRANA PLASMÁTICA OU CITOPLASMÁTICA OU 
PLASMALEMA 
27
Estabelece limite entre o meio intracelular, o citoplasma, e o 
ambiente extracelular dos diversos tecidos.
ESTUDANDO A MEMBRANA PLASMATICA
Constituição química: lipídios (glicolipídeos, colesterol e 
fosfolipídeos) e proteínas, isto é lipoproteica. 
Fosfolipídios estão na camada dupla - bicamada lipídica.
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MEMBRANA PLASMÁTICA
• É uma barreira flexível e resistente 
que circunda a célula, contendo no 
seu interior o citoplasma da célula.
• É formada por uma bicamada de 
lipídios e proteínas: MOSAÍCO FLUÍDO
• A bicamada de lipídios: fosfolipídios, 
colesterol e glicolipídios.
• Proteínas integrais, periféricas e 
glicoproteínas
• Glicoproteínas + glicolipídios
glicocálice (superfície extracelular)
Membrana Plasmática da Célula
Bicamada celular
É um revestimento formado por uma camada 
frouxa de moléculas glicídicas, lipídicas e 
proteicas entrelaçadas, situadas externamente à 
membrana plasmática.
Envoltórios externos a membrana plasmática
Glicocalix (grego glykys = açúcar, e do latim = calyx = envoltório)
Funções: 
Proteçãocontra lesões química e mecânica. 
Evita ligações indesejáveis com outras células
Auxilia na movimentação 
Reconhecimento e a adesão celular (união entre células 
e a moléculas). 
FUNÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA
Constitui uma barreira permeável seletiva que controla a passagem de íons e pequenas 
moléculas.
Forma o suporte físico para a atividade ordenada das suas enzimas.
Possibilita o deslocamento de substâncias no citoplasma através da formação de pequenas 
vesículas.
Realiza a endocitose e a exocitose.
Possui receptores específicos que interagem com moléculas do meio externo.
ESTRUTURA DA MEMBRANA
Os lipídios das membranas são 
moléculas anfipáticas, a maioria 
das quais forma 
espontaneamente duplas 
camadas: 
As moléculas anfipáticas 
interagem com a água através da 
porção hidrofílica que tende a ser 
hidratada e excluir a porção 
hidrofóbica
ESTRUTURA DA MEMBRANA
Moléculas hidrofílicas podem formar interações eletrostáticas favoráveis ou 
pontes de hidrogênio com as moléculas de água.
Moléculas hidrofóbicas são incapazes de formar interações energéticas com 
as moléculas de água. 
ESTRUTURA DA MEMBRANA
Colesterol diminuem a 
permeabilidade da membrana. 
Orientam-se na bicamada com 
seus grupamentos hidroxila
próximos aos grupos das 
cabeças polares das 
moléculas de fosfolipídios. 
Proteínas:
Integrais - contidas dentro da 
bicamada de lipídios. 
Passagem simples - atravessa apenas 
uma vez a membrana 
Passagem múltipla – atravessa mais 
de uma vez a membrana
Periféricas - podem ser separadas 
sem romper a membrana
ESTRUTURA DA MEMBRANA
Proteínas
Funções:
Canais e transportadores: 
proteínas integrais que ajudam 
solutos específicos atravessarem a 
membrana
Receptores: sítios de 
reconhecimento celular
Ligadores: ancoram proteínas da 
membrana plasmática a filamentos, 
dentro ou fora da célula
Enzimas: catalisa reações
Marcadores celulares: distingue 
suas células das de qualquer outra 
pessoa
Proteína de Transporte na Membrana Plasmática
Permeabilidade Seletiva da Membrana
• Permite que algumas 
substâncias atravessem 
com maior facilidade que 
outras, e sustenta o 
gradiente de concentração, 
as diferenças de 
concentração de 
substâncias químicas entre 
as duas faces da 
membrana.
Permeabilidade Seletiva da Membrana
• A bicamada de lipídios é 
permeável à água e a 
maioria de moléculas sem 
carga ou não-polares, e é 
impermeável a íons.
• Os canais e 
transportadores aumentam 
a permeabilidade da 
membrana de substâncias 
pequenas e médias, 
polares ou com carga, 
incluindo íons.
Fatores que influenciam a 
permeabilidade da membrana
• Espessura da membrana
• Lipossolubilidade
• Número de canais protéicos
• Temperatura
• Peso molecular da substância difusora
Transporte através da Membrana Plasmática
• Transporte passivo: a substância se move ao longo do gradiente de 
concentração através da membrana plasmática → sem gasto de energia.
• Difusão Simples: pela bicamada de lipídios (soluto)
• Difusão facilitada: pelo canal protéico (soluto)
• Osmose: solvente
• Transporte ativo: a substância se move contra o gradiente de 
concentração através da membrana plasmática utilizando a proteína de 
transporte→ gasto de energia.
• Transporte vesicular → endocitose (fagocitose e pinocitose) e exocitose.
Difusão simples
Movimento de partículas 
de mais concentradas para 
menos concentradas.
Difusão facilitada:
Mais rápido que o processo de 
difusão simples
Atuação de proteínas da 
membrana: Permeases
Osmose:
O solvente difunde-se do 
meio de menor 
concentração para o de 
maior concentração.
Transporte Passivo: Difusão Simples, Difusão Facilitada e Osmose
Transporte Ativo 
Exemplo no nosso dia a dia...
Qual o Processo Passivo neste caso???
• Por que saladas não devem ser temperadas muito antes de serem consumidas?
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Exemplo no nosso dia a dia... Processo Passivo -
Osmose
Não é aconselhável temperar a salada antes de consumir por causa 
do processo da OSMOSE
Para que ela não murche e perda a qualidade para consumo.
Explicação: A salada possui água (solvente) em seu interior, a 
medida que colocamos sal(soluto) o meio externo da salada ficará 
mais concentrada em sal, assim, pelo processo de osmose o líquido 
da salada tende a sair de encontro com o soluto para que aja um 
equilíbrio entre os meios, em conseqüência a salada vai murchar.
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Transporte vesicular: 
Endocitoses e exocitoses 
Processo mediado por vesículas
• Endocitose:
• Fagocitose → sólidos;
• Pinocitose → líquidos.
• Exocitose:
• eliminação de partículas pela célula como 
corpos residuais formados no processo de 
fagocitose e pinocitose.
• liberação das substâncias secretadas pela 
própria célula. Ex: caso das células do 
pâncreas, produzem os hormônios insulina e 
glucagon, que são lançados na corrente 
sanguínea.
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