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ANATOMIA

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1. Diferenciar Distúrbios Hemodinâmicos e Distúrbios Metabólicos.
Entende-se por distúrbios hemodinâmicos às alterações circulatórias que acometem a irrigação sanguínea e o equilíbrio hídrico e, por conseguinte, são manifestações muito comuns que podem muitas vezes ser a principal causa de morte de um indivíduo. Já os distúrbios metabólicos referem-se a vários tipos de alterações a nível celular em que há perturbação ou redução do metabolismo, podendo levar a acúmulo de substâncias intracelulares ou extracelulares. Enquanto um refere-se a alterações circulatórias, o outro está mais relacionado questão metabólica. 
2. Quais os principais tipos de distúrbios hemodinâmicos?
Os principais distúrbios hemodinâmicos são edema, hemorragia, choque, trombose, isquemia e infarto
3. Explicar e Diferenciar Edema e Trombose.
Define-se edema com o acúmulo anormal de líquido nos espaços intersticiais ou em cavidades corporais. Pode ocorrer como um processo localizado, como por exemplo, quando o retorno venoso de uma perna é obstruído, ou pode ser sistêmico na distribuição, como por exemplo, na insuficiência renal. Já a trombose é caracterizada como uma não manutenção do sangue em estado líquido no vaso e a formação de um trombo em caso de lesão endotelial. A trombose sofre três influências principais que predispõem a formação do trombo conhecido como tríade de Virchow: Lesão endotelial, Anormalidade do fluxo sanguíneo e Hipercoagulabilidade. Logo, enquanto o edema ocorre na região do interstício, o outro se relaciona a questão hematológica, ocasionada geralmente por uma lesão no endotélio.
4. Embora ambos ocorram por acúmulo de sangue, a Hiperemia e Congestão possuem algumas características que as diferenciam. Explique essas diferenças.
Na hiperemia esse acumulo de sangue ocorre com a dilatação arteriolar devido ao aumento do fluxo sanguíneo local, podendo ser fisiológico ou patológico; já a congestão é decorrente da redução da drenagem venosa que causa distensão das veias, vênulas e capilares e assim, a região comprometida adquire uma coloração vermelho-azulada (cianose) devido ao acúmulo de hemoglobina desoxigenada nos tecidos afetados. Enquanto um está relacionado ao aumento do fluxo sanguíneo, o outro relaciona-se a redução desse fluxo.
5. Explique o que é um INFARTO e seus respectivos tipos.
Compreende-se um como um Infarto agudo do miocárdio (IAM um evento decorrente da interrupção no fluxo sanguíneo para o coração, levando à morte de parte do tecido cardíaco. Ocasionalmente, o infarto pode ser causado por oclusão arterial (devido a eventos trombóticos ou embólicos), vasoespasmo local, expansão de um ateroma devido à hemorragia dentro de uma placa ou compressão intrínseca de um vaso. Os infartos são classificados, refletindo a quantidade de hemorragia, portanto, hemorrágicos ou isquêmicos. No infarto hemorrágico sua causa principal é sempre arterial devido a uma oclusão tromboembólica, compressiva. Geralmente, ocorrem em: Oclusões venosas, e rompimento da mesma. Já o infarto isquêmico ocorre devido oclusões em vasos arteriais em órgãos sólidos de circulação arterial terminal, como por exemplo no coração, pâncreas e rim). 
6. O que é Choque, como pode ser classificado?
Define-se choque como um evento onde há a falência circulatória caracterizada por queda abrupta na pressão arterial, hipoperfusão generalizada de tecidos e órgãos e hipóxia celular a incapacidade do sistema circulatório em tecidos, gerando uma hipotensão. O choque pode ser classificado em: Cardiogênico, Hipovolêmico, Séptico, Anafilático e Neurogênico.
7. Quais os componentes que influenciam no equilíbrio da hemostasia?
Vários componentes contribuem para esse processo sendo eles: fatores vasculares, plaquetas e fatores de coagulação do plasma. 
8. Qual a importância da hemostasia primária e secundária?
Os dois tipos de hemostasia são importantes no processo de homeostase sanguínea. Na hemostasia primária ocorre o primeiro processo da coagulação desencadeado pela lesão vascular. Já na hemostasia secundária ocorre o início do tampão plaquetário e consolidação dessa agregação plaquetária e finalização do processo de hemostasia. Esses dois processos têm em conjunto a finalidade de manter a fluidez necessária do sangue, sem haver extravasamento pelos vasos ou obstrução do fluxo pela presença de trombos.
9. Como ocorre a cascata da coagulação sanguínea?
Para compreender melhor o processo da cascata de coagulação, partimos do pressuposto de que quando sofremos algum dano tecidual/endotelial o colágeno subendotelial fica exposto e as plaquetas identificam essa exposição. Com isso elas se aderem ao endotélio lesado, se ativam e mudam o seu formato, iniciam uma agregação e começam a liberar substâncias químicas. Com isso o endotélio se contrai devido a estímulos nervosos e à ação dos tromboxanos liberados pelas plaquetas. 
Essa aproximação das paredes do vaso faz com que haja diminuição do seu lúmen consecutivamente redução do fluxo sanguíneo local. Conforme vão se agregando, passam a liberar ainda mais substâncias com diversas funções, como o tromboxano, as prostaglandinas, tromboquinase e outras. A cascata da coagulação é dividida em três vias: a via intrínseca, a via extrínseca e a comum.
A via intrínseca da cascata da coagulação compreende a classe das proteínas pró-coagulantes, inativas que estão circulando pelo plasma sanguíneo: os zimogênios. São compostas por dois grupos: enzimas e cofatores. As enzimas são: fatores XII, XI, X, IX, VII, II, XIII. Os cofatores são: V, VIII, cininogênio de alto peso molecular (HMWK). A via intrínseca inicia quando há exposição do colágeno subendotelial, o contato do fator XII com esse colágeno ou algo estranho que não é encontrado dentro do vaso (componente estranho), superfícies carregadas negativamente. Seguindo com a cascata, o fator XII ativa o fator XI e este fator ativado ativa o fator IX, ativando o fator VIII, X. 
Na via extrínseca da coagulação é ativada a partir da exposição da tromboplastina presente no tecido do endotélio lesado. O fator VII (proconvertina) é ativado (tornando-se VIIa) quando entra em contato com a tromboplastina e então, juntamente com íons cálcio ativam o fator X (Xa). A ativação do fator X em Xa faz com que a ativação da via comum seja desencadeada. A ativação da via comum faz com que ocorra a geração de trombina e, por fim, a formação de fibrina que será utilizada para a formação do coágulo.
10. Qual a importância das propriedades trombóticas e antitrombóticas?
As propriedades antitrombóticas e trombóticas do endotélio são importantes para a determinação da formação, propagação ou dissolução do trombo. Ou seja, são propriedades que determinam o processo de coagulação e homeostasia. 
11. Explique as características dos padrões de Hemorragia
Primeiramente pode-se classificar as hemorragias como: Hemorragia por rexe, que é aquela que ocorre por ruptura da parede vascular com saída do sangue; e a Hemorragia por diapedese, que se manifesta sem aparente solução de continuidade da parede do vaso, onde a hemácias saem por capilares entre as células endoteliais. 
Existem vários padrões de tipos de hemorragia, dentre elas as arteriais, que é caracterizada pelo o sangue é vermelho rico em O2, que sai em jatos fortes, rápidos e intermitentemente (tipo mais perigoso de hemorragia). Temos também as hemorragias venosas, onde o sangue é vermelho-escuro e flui sai de forma contínua e lenta. Há também as hemorragias Capilares, onde o sangue tem cor intermediária e flui em pequenas gotas.

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