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COC LIVRO01 PV INTENSIVO LING COD CIENCIAS HUM E SUAS TEC Miolo

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PRÉ-VESTIBULAR INTENSIVO 
COLEÇÃO 300
LINGUAGENS, CÓDIGOS, CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
R1
INTENSIVO – PROPOSTOS
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Fone: (16) 3238-6300
Av. Dr. Celso Charuri, 6391
Jardim São José – Ribeirão Preto - SP
CEP 14098-510
www.coc.com.br
PRÉ-VESTIBULAR INTENSIVO – COLEÇÃO 300 
LIVRO DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS R1 – vol.2
LINGUAGENS, CÓDIGOS, CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
© 2019 – Pearson Education do Brasil
Vice-presidência de Educação
Juliano de Melo Costa
Gerência Editorial de Portfólio de 
Educação Básica e Ensino Superior
Alexandre Ferreira Mattioli
Gerência de produtos editoriais
Matheus Caldeira Sisdeli
Coordenação de produção editorial
Felipe A. Ribeiro
Coordenação editorial
Luiz Fernando Duarte 
Controle de produção editorial
Lidiane Alves Ribeiro de Almeida
Autoria
Filipe de Faria Dias Leite, Juliana Maria do Carmo Sassarolli, 
Stevan Schultz Brandão e Vanessa Mazali Fonseca
Editoria responsável
Fábio Geraldo Romano, Nilson dos Santos Ferreira e Péricles Macedo Polegatto
Editoria de conteúdo
Breno Carlos da Silva, Emerson Aguinaldo Bulgarelli, Leandra Guerin, 
Rafael dos Santos Ferreira, Tatiana Watanuki Lourençatto e Tiago Bessa
Assistência de editoria
Mariana Paulino Silva, Mariana Prudenciatto Ortelani e Paula Garbellini de Barros Rodrigues
Revisão gramatical
Fabiana Carla Cosenza Oliveira, Flávio Rodrigues dos Santos, Jurema Aprile e Maris Ester Aparecido de Souza 
Organização de originais
Marisa Aparecida dos Santos e Silva
Gerência de Design
Cléber Figueira Carvalho
Coordenação de Design
Diogo Rafael da Silva Mecabô
Coordenação de pesquisa e licenciamento
Maiti Salla Sampaio Alves
Pesquisa e licenciamento
Andrea Bolanho, Rebeca Fiamozzini, Cristiane Gameiro,
Heraldo Colon, Sandra Sebastião e Shirlei Sebastião
Editoria de arte 
Juan Mariano Baldelomar Gutierrez
Ilustração
Diagrama Soluções Editoriais
Projeto gráfico
Juan Mariano Baldelomar Gutierrez e Said Tayar Segundo
Capa
Juan Mariano Baldelomar Gutierrez
Editoração eletrônica
Diagrama Soluções Editoriais
Edição de conteúdo digital
Cristian Zaramella
PCP
Adilândia Araújo Ribeiro, George Romanelli Baldim e Paulo Campos Silva Jr.
Fechamento
Diagrama Soluções Editoriais e Juan Mariano Baldelomar Gutierrez
Todos os direitos desta publicação reservados a
Pearson Education do Brasil S.A.
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CIÊNCIAS HUMANAS 
E SUAS TECNOLOGIAS
LINGUAGENS, CÓDIGOS 
E SUAS TECNOLOGIAS
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Módulo 1 �������������������������������������������������������������������8
Módulo 2 �����������������������������������������������������������������10
Módulo 3 ���������������������������������������������������������������� 13
Módulo 4 �����������������������������������������������������������������16
Módulo 5 ���������������������������������������������������������������� 20
Módulo 6 ���������������������������������������������������������������� 23
Módulo 7 �����������������������������������������������������������������27
Módulo 8 �����������������������������������������������������������������31
Gabarito dos Exercícios Propostos������������������ 34
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Módulo 1 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. Insper-SP
Leia o texto e responda à questão.
O diminutivo que aumenta
O diminutivo virou uma espécie de divisor de 
águas para o brasileiro. Em Portugal, onde a ambigui-
dade linguística tem menor voltagem e toda conversa 
arrisca-se a seguir o pé da letra, as pessoas tendem 
a flexionar o grau do substantivo com a consciência 
de que pão é pão, queijo é queijo – posto que um di-
minutivo serve é para diminuir e um aumentativo, 
para aumentar. Além-mar a ênfase é outra. Quando 
convém, o diminutivo funciona como aumentativo no 
Brasil, porque exploramos, como ninguém, o uso dos 
adjetivos com flexão típica do diminutivo, mas com 
função superlativa. [...]
Disponível no nosso armazém de secos e mo-
lhados que é a língua, o adjetivo superlativo fi-
cou reservado para ocasiões propícias. Compara-
do ao brasileiro, o português usa o recurso com 
imenso recato.
Revista Língua, n. 1. Adaptado
Segundo o texto, o diminutivo com função superlativa é 
uma construção tipicamente brasileira, diferentemente do 
que ocorre em Portugal.
Identifique a alternativa que apresenta essa construção.
a. Aguarde só mais um minutinho, por favor.
b. Para as moças, esconder a verdade era apenas uma 
brincadeirinha.
c. Nada melhor do que um café quentinho no meio de 
uma tarde fria.
d. É apenas um presentinho, você merece muito mais.
e. Esperava ver um jardim bonitinho e encontrou uma 
aula de paisagismo.
02. UFAM
Leia o texto e responda à questão.
Já quase não vemos as estrelas nas cidades; por 
isso, é indiferente ficarmos ou não com as janelas 
serradas. Não houvesse luz elétrica, como há cer-
ca de duzentos anos, poderíamos, como privilegia-
dos expectadores, ver cometas arrastando suas 
luminosas caldas em determinada parte do céu, 
em harmonioso conserto. Todos nós nos tornaría-
mos expertos no assunto, graças apenas à obser-
vação diária.
MADEIRA, Mauro Manoel. Lições de Física. Travessia.
Assinale a alternativa em que a proposta de substituição 
da palavra em destaque não se justifica.
a. a palavra serradas deveria ser substituída por cer-
radas.
b. a palavra caldas deveria ser substituída por caudas.
c. a palavra expertos deveria ser substituída por espertos.
d. a palavra expectadores deveria ser substituída por 
espectadores.
e. a palavra conserto deveria ser substituída por concerto.
03. UFPE
Leia o texto e responda à questão.
O ser humano e o uso de códigos 
ou sistemas semióticos
O ser humano se distinguiu das demais espé-
cies animais, entre outras características, pelo fato 
de possuir a capacidade de usar códigos elabora-
dos para comunicar suas ideias, seus pensamentos, 
emoções etc. De todos esses códigos ou sistemas 
semióticos (capazes de veicular significados/senti-
dos entre pessoas), o mais complexo, elaborado e 
difundido é a língua. Assim, a capacidade de usar 
uma língua é característica e caracterizadora da 
raça humana enquanto tal. Todos os seres huma-
nos, exceto os casos de patologia, são capazes de 
adquirir a língua da sociedade em que nasceram, 
de uma forma que poderíamos chamar essa aquisi-
ção de “natural”, uma vez que não exige qualquer 
esforço consciente ou explícito. Já a versão escrita 
da língua normalmente exige, para sua aquisição, 
um empenho explícito em uma situação formal de 
ensino e aprendizagem. 
Com o desenvolvimento de tecnologias, o ho-
mem criou meios de comunicação variados e cada 
vez mais sofisticados. [...] No entanto, todaesta ino-
vação tecnológica e todos os meios de comunicação 
são, na verdade, veículos e não sistemas semióticos 
capazes de “instruir” significados e possibilitar a tro-
ca de mensagens entre pessoas. 
Ou seja, a língua ainda é, e provavelmente con-
tinuará sendo por muito tempo, de importância fun-
damental, para que a comunicação entre os homens, 
com todas as consequências daí advindas, se faça de 
maneira eficiente. Podemos, portanto, afirmar que 
uma educação linguística é fundamental para as pes-
soas viverem bem em uma cultura que se veicula por 
uma língua. 
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática: ensino plural. 
São Paulo: Cortez, 2003. Adaptado.
A pretensão maior do autor, no desenvolvimento do texto, 
foi ressaltar
a. as condições especiais que a versão escrita da língua 
normalmente exige para sua aquisição. Consequen-
temente, faz-se necessário um empenho explícito de 
ensino e aprendizagem.
b. a importância capital das línguas, como possibili-
dade de o homem expressar seus pensamentos e 
emoções. Daí, a necessidade premente de uma edu-
cação linguística. 
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c. a contribuição fundamental trazida pelas inovações 
tecnológicas a todos os meios e recursos da comuni-
cação. Logo, é mister aperfeiçoar os diferentes siste-
mas semióticos.
d. das culturas que são veiculadas pelos sistemas 
linguísticos, os únicos capazes de “instruir” signifi-
cados. O conhecimento dessas culturas, portanto, é 
fundamental.
e. o papel fundamental da comunicação linguística entre 
as pessoas e as consequências sociais advindas des-
sa comunicação. Assim, convém que ela se realize da 
maneira mais correta possível.
04. ESPM-SP
Leia o texto e responda à questão.
Avicultura sociopolítica à parte, os lusos, a des-
peito de seus questionamentos, e os demais gover-
nos da Comunidade dos Países de Língua Portugue-
sa, com exceção de Angola, já ratificaram o acordo 
ortográfico.
PANSA, Karine. In: Folha de S.Paulo, 19 ago. 2014.
No trecho: “Avicultura sociopolítica à parte, os lusos, a 
despeito de seus questionamentos, [...]”, a expressão em ne-
grito pode ser substituída, sem prejuízo semântico, por
a. à custa de.
b. apesar de.
c. à procura de.
d. a respeito de.
e. no âmbito de.
05. Sistema COC
As regras de acentuação na língua portuguesa funda-
mentam-se na posição da sílaba tônica, o que determina 
aplicação do acento tônico em milhares de palavras. Esse 
mecanismo auxilia decisivamente na correta modulação de 
voz, notadamente nas palavras com mais de uma sílaba. A par 
disso, e após a leitura do excerto a seguir, assinale a alternati-
va na qual todas as palavras são paroxítonas.
Os trotes universitários, muitas vezes humi-
lhantes e violentos, por exemplo, ainda são pou-
co discutidos e só ganham visibilidade quando os 
meios de comunicação veiculam cenas de barbá-
rie. A literatura mostra a existência desse costume 
em diversos países. No Brasil, datam da criação 
das instituições acadêmicas. Como herança de 
Coimbra, os trotes em algumas instituições brasi-
leiras já fizeram – e continuam a fazer – inúmeras 
vítimas. O primeiro registro de morte – de um alu-
no da Faculdade de Direito – ocorreu em Recife, 
em 1831.
Disponivel em: <http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/
brincadeiras_perversas.html>. Acesso em: abr. 2019.
a. Universitários, barbárie, inúmeras
b. Acadêmicas, violentos, inúmeras
c. Vítimas, violentos, inúmeras
d. Universitários, acadêmicas, humilhantes
e. Violentos, universitários, barbárie
06. VUNESP
Leia a charge e responda à questão.
Disponível em: <www.charge.com.br>. Acesso em: abr. 2019.
Um dos efeitos de humor da charge reside no fato de as 
personagens entenderem “roçona” e “rocinha” como
a. palavras sinônimas derivadas de roça.
b. aumentativo e diminutivo de roça, respectivamente.
c. áreas urbanas onde se trabalha pouco.
d. áreas rurais cuidadas pelo Exército.
e. substantivos próprios relativos a logradouro.
07. VUNESP
Leia o texto de Pedro Gonzaga e responda à questão.
Reclamação
A literatura é uma arte solitária. Seu labor é da 
mente para a página. Sua estranha fantasia é a de 
que alguém possa dar forma ao idioma para que 
outra experiência mental e individual se realize: a 
do leitor. Apesar de saraus e oficinas, a escrita rara-
mente escapa de ser esta atividade insossa e deser-
tada: sentar e escrever sozinho. E, se também são 
solitárias a pintura e a escultura, ambas têm a van-
tagem de serem dinâmicas, físicas, performáticas, 
de um modo que as aproxima mais das artes cole-
tivas, como a dança, a música, o teatro, o cinema.
Quando fui músico, muitas vezes reclamei dos 
ensaios, dos shows em que o som estava péssimo, de 
contratantes que não entregavam o que prometiam, 
mas, em especial, do trabalho que a difícil democra-
cia de participar de uma banda grande demandava.
Quantas viagens, quantas discussões, quantas 
concessões. E quantas alegrias, quantas vezes olhar 
para o lado e cruzar com a mirada de alguém que 
estava ali junto contigo, numa construção maior 
porque erguida por mais gentes. Mais artistas de um 
lado, mais espectadores de outro.
Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br>. 
Acesso em: abr. 2019. Adaptado.
Em “Apesar de saraus e oficinas, a escrita raramente 
escapa de ser esta atividade insossa e desertada: sentar e 
escrever sozinho.”, a oração destacada pode ser substituída, 
conforme a norma-padrão da língua, por:
a. A despeito de haverem saraus e oficinas.
b. Se bem que promova-se saraus e oficinas.
c. Ainda que aconteça saraus e oficinas.
d. Embora exista saraus e oficinas.
e. Mesmo que haja saraus e oficinas.
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08. Inaz-PA
Leia o texto e responda à questão.
O menino
Vou fazer um apelo. É o caso de um menino de-
saparecido.
Ele tem 11 anos, mas parece menos; pesa 30 quilos, 
mas parece menos; é brasileiro, mas parece menos.
É um menino normal, ou seja: subnutrido, desses 
milhares de meninos que não pediram pra nascer; 
ao contrário: nasceram pra pedir.
Calado demais pra sua idade, sofrido demais pra 
sua idade, com idade demais pra sua idade. É, como 
a maioria, um desses meninos de 11 anos que ainda 
não tiveram infância.
Parece ser menor carente, mas, se é, não sabe 
disso. Nunca esteve na Febem, portanto não teve 
tempo de aprender a ser criança-problema. Anda 
descalço por amor à bola.
Suas roupas são de segunda mão, seus livros são 
de segunda mão e tem a desconfiança de que a sua 
própria história alguém já viveu antes.
Do amor não correspondido pela professora, 
descobriu que viver dói. Viveu cada verso de Romeu 
e Julieta, sem nunca ter lido a história.
Foi Dom Quixote sem precisar de Cervantes e 
sabe, por intuição, que o mundo pode ser um inferno 
ou uma badalação, dependendo se ele é visto pelo 
Nelson Rodrigues ou pelo Gilberto Braga.
De seu, tinha uma árvore, um estilingue zero qui-
lômetro e um pássaro preto que cantava no dedo e 
dormia em seu quarto.
Tímido até a ousadia, seus silêncios grita nos 
cantos da casa e seus prantos eram goteiras no te-
lhado de sua alma.
Trajava, na ocasião em que desapareceu, uns 
olhos pretos muito assustados e eu não digo isso 
pra ser original: é que a primeira coisa que chama 
a atenção no menino são os grandes olhos, despro-
porcionais ao tamanho do rosto.
Mas usava calças curtas de caroá, suspensórios 
de elástico, camisa branca e um estranho boné que, 
embora seguro pelas orelhas, teimava em tombar 
pro nariz.
Foi visto pela última vez com uma pipa na mão, 
mas é de todo improvável que a pipa o tenha em-pinado. Se bem que, sonhador de jeito que ele é, 
não duvido nada. Sequestrado, não foi, porque é um 
menino que nasceu sem resgate.
Como vocês veem, é um menino comum, desses 
que desaparecem às dezenas todos os dias. Mas, se 
alguém souber de alguma notícia, me procure, por 
favor, porque... ou eu encontro de novo esse menino 
que um dia eu fui, ou eu não sei o que vai ser de mim.
Disponível em: <http://oglobo.globo.com/cultura/um-autorretrato- 
ineditode-chico-anysio-4428439#ixzz4fUBCeQKv>. 
Acesso em: abr. 2017. 
Considerando-se o fragmento “desses milhares de me-
ninos que não pediram pra nascer” à luz da modalidade 
escrita e falada da língua, pode-se constatar o emprego da 
variação linguística
a. regional.
b. literária.
c. coloquial.
d. culta.
e. técnica.
09. Samae-RS
Leia os quadrinhos do Armandinho, de Alexandre Beck, e 
responda à questão.
Considerando-se a representação semântica da palavra 
vendo no contexto da tira, é correto afirmar que ocorre
a. denotação.
b. conotação.
c. homonímia.
d. homofonia.
e. sinonímia.
10. UFSC
Leia o texto e responda à questão.
Sotaques no papel
Feitos sem pretensão científica, “dicionários” informais 
exploram as falas típicas de estados brasileiros
Em suas viagens para casa, de Brasília ao Piauí, 
o jornalista Paulo José Cunha, de 57 anos, gosta de 
puxar uma cadeira e ouvir as histórias de dona Yara, 
sua mãe. Desses momentos familiares, o professor 
da Universidade Federal de Brasília (UnB) coletou 
grande parte dos verbetes e expressões tipicamente 
piauienses que deram origem à Grande enciclopédia 
internacional de piauiês.
O cirurgião vascular paraibano Antonio Soares 
da Fonseca Jr., de 61 anos, autor do Dicionário do 
português nordestino, conta que primeiro escolhia 
aleatoriamente algum destino entre Rio Grande 
do Norte e Sergipe. Depois de pegar um avião 
de São Paulo, sentava na primeira mesa de bote-
co da região e chamava o primeiro que passava 
para dividir uma cerveja. Aí era ligar o gravador 
e registrar o papo carregado de expressões, como 
o substantivo “lapada” (pancada), o verbo “cas-
cavilhar” (procurar minuciosamente), a profissão 
“capagato” (técnico agrícola) e a aprendiz de in-
terjeição “pronto” (“quando olhei, pronto!, tudo 
havia acabado”).
É nesse ambiente informal de pesquisa empírica 
que a maioria dos dicionários regionais é concebida. 
Sem o peso da responsabilidade de seguir as 
metodologias exigidas pela academia, esses trabalhos 
são marcados pela despretensão e pelo bom humor. 
[...] De tão encantado com o falar do catarinense, 
o comerciante, taxista e escritor Isaque de Borba 
Corrêa, de 47 anos, é um autodidata em linguística. 
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Nada parecido com o Isaque que em 1981 lançou o 
Dicionário do papa-siri, com expressões típicas da re-
gião de Camboriú e do Vale do Itajaí. Ele conta que ti-
nha vergonha de dizer que estava montando um livro 
naqueles moldes. Hoje, termos como “dialetologia” 
(estudo dos traços linguísticos dos dialetos) e “idio-
tismos” (traços que mais caracterizam uma língua em 
relação a outras que lhe são cognatas) são rotina na 
vida do autor que, em 2000, lançou uma obra “mais 
evoluída”, segundo sua avaliação: o Dicionário catari-
nense. [...] O trabalho desenvolvido pelos apaixonados 
por regionalismos é visto com ressalvas pelos lexi-
cógrafos profissionais. Mesmo o termo “dicionário” 
para identificar as obras é contestado, por exemplo, 
pelo lexicógrafo Francisco da Silva Borba, organiza-
dor do Dicionário Unesp do português contemporâneo, 
que reúne cerca de 60 mil verbetes.
— Esses trabalhos são, na verdade, vocabulários. 
É o recolhimento de palavras de determinada região 
– explica. [...] — Eles podem, assim, induzir a erro 
e oficializar versões equivocadas – analisa o lexicó-
grafo Francisco Filipak, autor do Dicionário sociolin-
guístico do Paraná [...]. 
Diferentemente dos demais vocabulários regio-
nais, o de Filipak é concebido como um dicionário, 
de fato. Após 30 anos de pesquisa, catalogação e 
seleção, ele reuniu os 6 mil verbetes que compõem 
o estudo de 400 páginas. Seguindo à risca a metodo-
logia dos grandes dicionários do país, Filipak incluiu 
todas as designações de cada verbete, citando suas 
variações vocabulares típicas só daquela região. 
Hoje, com 83 anos, diz desconhecer outro dicionário 
regional que tenha se guiado pelo mesmo rigor me-
todológico. [...] Mesmo sendo de autores diletantes, 
os dicionários regionais são valorizados pelos pes-
quisadores que formulam obras consagradas. Todos 
constam das prateleiras das equipes que atualizam 
os maiores dicionários da língua.
BONINO, Rachel. Língua Portuguesa, ano 2, n. 27. Adaptado.
Considere as afirmações e faça a soma das corretas.
01. O uso das aspas em “dicionários” (subtítulo), “diale-
tologia” e “idiotismos” serve para indicar ironia, dis-
cordância da autora em relação ao valor que outros 
atribuem aos termos.
02. A classificação elaborada por Antonio Soares da Fon-
seca Jr., além de informal, é equivocada, porque o ter-
mo “lapada” seria mais bem enquadrado como verbo 
do que como substantivo e porque não existe uma 
classe dos “aprendizes de interjeição”.
04. O título Grande enciclopédia internacional de piauiês, 
dado ao dicionário elaborado por Paulo José Cunha, 
revela ao leitor a grande abrangência e seriedade do 
trabalho dos lexicógrafos amadores.
08. O emprego dos termos informais “boteco” e “papo”, 
que destoa um pouco do restante do texto, marcado 
pelo uso da variedade culta escrita, pode ser explica-
do em parte como reflexo do próprio assunto tratado, 
a informalidade com que Antonio Soares da Fonseca 
Jr. colhe dados para seu dicionário.
16. O adjetivo “diletantes” funciona no texto como sinôni-
mo de “profissionais”, uma vez que o texto aproxima 
o trabalho dos autores diletantes, “apaixonados por 
regionalismos”, ao dos lexicógrafos profissionais.
32. As expressões “de fato”, “à risca”, “grandes dicioná-
rios do país” e “rigor metodológico”, assim como a 
informação de que o dicionário de Filipak consumiu 
“30 anos de pesquisa, catalogação e seleção”, ser-
vem ao mesmo fim argumentativo, que é dar ao leitor 
uma impressão de solidez científica dessa obra.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 34.
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Nos quadrinhos, a sequência macroeconomia – microe-
conomia – nanoeconomia é empregada para
a. atenuar a ideia de queda do PIB.
b. fortalecer a ideia de um PIB alto.
c. reforçar a ideia de queda do PIB.
d. sugerir a ideia de estabilidade do PIB.
e. contestar a ideia de queda do PIB.
03. UNEAL
Em “Ao contrário de gerações passadas, eles encontram 
confiança e segurança em casa e têm na família sua maior 
fonte de alegria.”, o termo destacado recebeu acento
a. porque todos os verbos conjugados na terceira pes-
soa do plural recebem acento diferencial.
b. por estabelecer relação de concordância com a ex-
pressão “gerações passadas”.
c. por estabelecer relação de concordância com o sujeito 
da oração “eles”.
d. por estabelecer relação de concordância com a ex-
pressão “em casa”.
e. por estabelecer relação de concordância com o sujeito 
composto “confiança e segurança”.
04. IFMT
Leia o texto e responda à questão. 
Rotular para descartar 
Um dos meus assombros infantis: qual a ver-
dade de cada pessoa, aquelas que me rodeavam 
numa casa geralmente alegre, as figuras cotidianas 
da família?
Eu descobrira que nem sempre dizia o que pen-
sava: e os demais? 
[...]
No mais trivial comentário, por que,em lugar de 
olhar para o outro, a gente tem tanta facilidade em 
rotular, discriminando, marcando a ferro e fogo o co-
lega, amigo, vizinho, amado ou amada, até mesmo 
o rival?
[...] 
Não vemos gente ao nosso redor, vemos etique-
tas. Difícil, assim, sentir-se acompanhado; difícil, 
desse jeito, amar e ser estimado. Vivemos como 
ilhotas sem viagens nem pontes, olhar rápido e su-
perficial, o julgamento à mão como um lenço de 
papel.
Todos sozinhos, isolados em nossas gavetas con-
ceituais nada positivas. Não admira que a gente sin-
ta medo; solidão; raiva; mesmo que imprecisa, nem 
sabemos do quê ou de quem; susto; desespero; pres-
sa em criticar para não ser criticado.
LUFT, Lya. Em outras palavras. 
Rio de Janeiro: Record, 2006.
Com relação a aspectos gramaticais, considere as afirma-
ções e assinale a alternativa correta.
01. FGV-SP
Leia o trecho de Quincas Borba, de Machado de Assis, e 
responda à questão.
Rubião fitava a enseada, – eram oito horas da 
manhã. Quem o visse, com os polegares metidos 
no cordão do chambre, à janela de uma grande 
casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele 
pedaço de água quieta; mas, em verdade, vos digo 
que pensava em outra coisa.
Cotejava o passado com o presente. Que era, 
há um ano? Professor. Que é agora? Capitalista! 
Olha para si, para as chinelas (umas chinelas de 
Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Pa-
lha), para a casa, para o jardim, para a enseada, 
para os morros e para o céu; e tudo, desde as chi-
nelas até o céu, tudo entra na mesma sensação de 
propriedade.
— Vejam como Deus escreve direito por linhas 
tortas, pensa ele. Se mana Piedade tem casado 
com Quincas Borba, apenas me daria uma espe-
rança colateral. Não casou; ambos morreram, e 
aqui está tudo comigo; de modo que o que parecia 
uma desgraça...
 O verbo cuidar foi empregado no texto (cuidaria) com 
a mesma acepção que na seguinte frase:
a. Por ser inconsequente, não cuidava ser o projeto tão 
árduo.
b. Apesar de ser criança, sabia se cuidar como ninguém.
c. Ainda não tivera tempo de cuidar da forma de chegar lá.
d. Em meio à crise, todos devem se cuidar.
e. Todos os moradores cuidavam da vila com dedicação.
02. FGV-SP
Leia os quadrinhos e responda à questão.
Velati. Folha de S.Paulo, 24 jul. 2014.
Módulo 2 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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I. No primeiro parágrafo, o uso do pretérito imperfeito do 
modo indicativo remete a uma situação em andamen-
to no tempo passado.
II. No trecho “discriminando, marcando a ferro e fogo o 
colega”, a escolha dos verbos e uso do gerúndio in-
tensificam a ação de rotular como lenta, gradativa e 
profunda.
III. A palavra gente é empregada, ao longo do texto, como 
pronome pessoal.
IV. A forma verbal descobrira, segundo parágrafo, refere-
-se a um passado anterior à descoberta de que trata a 
autora nesse trecho.
a. Somente I, III e IV estão corretas.
b. Somente I e II estão corretas.
c. Somente I, II e III estão corretas.
d. Somente I, II e IV estão corretas.
e. Somente II e IV estão corretas.
05. UFTM-MG
Leia o texto e responda à questão.
__________________ pouco mais de uma década 
quase não __________ genomas completos para se-
rem analisados.
Hoje __________ programas e mão de obra ________ 
para dar conta da quantidade de sequências de DNA já 
depositadas em bases públicas de dados e que saem 
diariamente de uma nova geração de sequenciadores. 
Extremamente velozes, essas máquinas determinam os 
pares de bases do material genético, as chamadas letras 
químicas, a um preço milhares de vezes menor do que 
no início dos anos 2000, quando chegou ao fim a epo-
peia de sequenciar o primeiro genoma humano.
Pesquisa Fapesp, fev. 2013. Adaptado.
Em conformidade com a norma-padrão da língua portu-
guesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respec-
tivamente, com:
a. Há – havia – faltam – especializada
b. A – tinham – falta – especializado
c. À – haviam – faltam – especializados
d. A – existiam – falta – especializada
e. Há – tinha – falta – especializados
Leia o texto e responda às questões 06 e 07.
Ser multitarefa, uma outra dimensão do mesmo 
fenômeno, é visto como uma capacidade neste mo-
mento histórico, uma espécie de ganho evolutivo 
que tornaria a pessoa mais bem adaptada à sua 
época. É pergunta de questionários, qualidade apre-
sentada por pessoas vendendo a si mesmas, exigên-
cia apontada pelos gurus do sucesso. Logo se torna-
rá altamente subversivo, desorganizador, alguém ter 
a ousadia de afirmar: “Não, eu não sou multitarefa. 
Me dedico a uma coisa de cada vez.”.
Han, assim como outros filósofos contemporâneos, 
discorda dessa ideia – ou dessa propaganda. Ou, ain-
da, dessa armadilha. Para ele, a técnica temporal e de 
atenção multitarefa não representa nenhum progresso 
civilizatório. Trata-se, sim, de um retrocesso. O excesso 
de positividade se manifesta também como excesso de 
estímulos, informações e impulsos. Modifica radical-
mente a estrutura e a economia da atenção. Com isso, 
fragmenta e destrói a atenção. A técnica da multitarefa 
não é uma conquista civilizatória atingida pelo humano 
deste tempo histórico. Ao contrário, está amplamen-
te disseminada entre os animais em estado selvagem: 
“Um animal ocupado no exercício da mastigação da sua 
comida tem de ocupar-se, ao mesmo tempo, também 
com outras atividades. Deve cuidar para que, ao comer, 
ele próprio não acabe comido. Ao mesmo tempo, ele 
tem que vigiar sua prole e manter o olho em seu/sua 
parceiro/a. Na vida selvagem, o animal está obrigado a 
dividir sua atenção em diversas atividades. Por isso, não 
é capaz de aprofundamento contemplativo – nem no 
comer nem no copular. O animal não pode mergulhar 
contemplativamente no que tem diante de si, pois tem 
de elaborar, ao mesmo tempo, o que tem atrás de si”.
A contemplação é civilizatória. E o tédio é criati-
vo. Mas ambos foram eliminados pelo preenchimento 
ininterrupto do tempo humano por tarefas e estímu-
los simultâneos. Você executa uma tarefa e atende 
ao celular, responde a um WhatsApp enquanto cozi-
nha, come assistindo à Netflix e xingando alguém no 
Facebook, pergunta como foi a escola do filho che-
cando o Twitter, dirige o carro postando uma foto no 
Instagram, faz um trabalho enquanto manda um e-mail 
sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tare-
fas ao mesmo tempo. Como se isso fosse um ganho – e 
não uma perda monumental, uma involução.
Voltamos ao modo selvagem. Nietzsche (1844-
1900), ainda na sua época, já chamava a atenção 
para o fato de que a vida humana finda numa hipe-
ratividade mortal se dela for expulso todo elemento 
contemplativo: “Por falta de repouso, nossa civiliza-
ção caminha para uma nova barbárie.”
06. FADESP
Sobre o texto, considere as afirmações e assinale a alter-
nativa correta.
I. O advérbio ainda (2o parágrafo) expressa a ideia de 
tempo presente.
II. O futuro do pretérito, no verbo tornar (1o parágrafo), 
marca também o distanciamento da autora em rela-
ção àquilo que é afirmado.
III. As palavras propaganda e armadilha (2o parágrafo) 
revelam a falta de adesão da autora quanto à impor-
tância da técnica temporal e de atenção multitarefa.
IV. O pronome você (3o parágrafo) é utilizado pela autora 
para estabelecer uma interlocução mais próxima com 
o leitor, como uma estratégia de convencimento.
a. Somente I e III estão corretas.
b. Somente II e III estão corretas.
c. Somente III e IV estão corretas.
d. Somente I, II e IV estão corretas.
07. FADESP
Releia o trecho em que a autora enumera as tarefas rea-
lizadas hoje: “Você executa uma tarefa e atende ao celular, 
responde a um WhatsApp enquanto cozinha, come assistindo 
à Netflix e xingando alguém no Facebook, pergunta como foi 
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a escola do filho checando o Twitter, dirige o carro postando 
uma foto no Instagram, faz um trabalho enquanto manda um 
e-mail sobre outro e assim por diante. Duas, três... várias tare-
fas ao mesmo tempo.”. 
Quanto aos mecanismos de coesão, é correto afirmar que o
a. tempo dos verbos marca uma enumeração. 
b. gerúndio assinala a simultaneidade de ações. 
c. conector enquanto expressa a ideia de conformidade. 
d. conector e, em suas duas ocorrências, tem valor 
adversativo.
08. Acafe-SC
Complete as frases, empregando os verbos entre parên-
teses no tempo certo e adequado ao contexto, e assinale a 
alternativa correta.
I. Se ele __________ sim ao convite, a diretoria poderia repro-
gramar o evento. (dizer)
II. Quando nós __________ a próxima festa de confraterniza-
ção, contrataremos seus serviços. (fazer)
III. Se amanhã os perfumes não __________ nessa caixa, tere-
mos que levar alguns na mala. (caber)
IV. Tenho a esperança de que vocês __________ resolver esse 
problema melhor do que eu. (saber)
a. disse-se – faremos – caberem – saibam
b. disser – fizéssemos – coubessem – saibam
c. dissesse – fizermos – couberem – saibam
d. dizer – fazermos – cabessem – saibam
09. UNESP
Leia o excerto do livro Violência urbana, de Paulo Sérgio 
Pinheiro e Guilherme Assis de Almeida, e responda à questão.
De dia, ande na rua com cuidado, olhos bem aber-
tos. Evite falar com estranhos. À noite, não saia para 
caminhar, principalmente se estiver sozinho e seu 
bairro for deserto. Quando estacionar, tranque bem as 
portas do carro [...]. De madrugada, não pare em sinal 
vermelho. Se for assaltado, não reaja – entregue tudo.
É provável que você já esteja exausto de ler e ouvir 
várias dessas recomendações. Faz tempo que a ideia 
de integrar uma comunidade e sentir-se confiante e 
seguro por ser parte de um coletivo deixou de ser 
um sentimento comum aos habitantes das grandes 
cidades brasileiras. As noções de segurança e de vida 
comunitária foram substituídas pelo sentimento de 
insegurança e pelo isolamento que o medo impõe. O 
outro deixa de ser visto como parceiro ou parceira 
em potencial; o desconhecido é encarado como 
ameaça. O sentimento de insegurança transforma e 
desfigura a vida em nossas cidades. De lugares de 
encontro, troca, comunidade, participação coletiva, 
as moradias e os espaços públicos transformam-se 
em palco do horror, do pânico e do medo.
A violência urbana subverte e desvirtua a fun-
ção das cidades, drena recursos públicos já escas-
sos, ceifa vidas – especialmente as dos jovens e 
dos mais pobres –, dilacera famílias, modificando 
nossas existências dramaticamente para pior. De 
potenciais cidadãos, passamos a ser consumido-
res do medo. O que fazer diante desse quadro de 
insegurança e pânico, denunciado diariamente pe-
los jornais e alardeado pela mídia eletrônica? Qual 
tarefa impõe-se aos cidadãos, na democracia e no 
Estado de direito?
O trecho “As noções de segurança e de vida comunitária 
foram substituídas pelo sentimento de insegurança e pelo 
isolamento que o medo impõe.” foi construído na voz passiva. 
Ao se adaptar tal trecho para a voz ativa, a locução verbal “fo-
ram substituídas” assume a seguinte forma:
a. substitui.
b. substituíram.
c. substituiriam.
d. substituiu.
e. substituem.
10. Fuvest-SP
Leia o trecho de Iracema, de José de Alencar, e responda 
à questão.
Nasceu o dia e expirou.
Já brilha na cabana de Araquém o fogo, compa-
nheiro da noite. Correm lentas e silenciosas no azul 
do céu, as estrelas, filhas da lua, que esperam a volta 
da mãe ausente.
Martim se embala docemente; e como a alva 
rede que vai e vem, sua vontade oscila de um a 
outro pensamento. Lá o espera a virgem loura dos 
castos afetos; aqui lhe sorri a virgem morena dos 
ardentes amores.
Iracema recosta-se langue ao punho da rede; 
seus olhos negros e fúlgidos, ternos olhos de sabiá, 
buscam o estrangeiro, e lhe entram n’alma. O cristão 
sorri; a virgem palpita; como o saí, fascinado pela 
serpente, vai declinando o lascivo talhe, que se de-
bruça enfim sobre o peito do guerreiro.
É correto afirmar que, no texto, o narrador
a. prioriza a ordem direta da frase, como se pode verificar 
nos dois primeiros parágrafos do texto.
b. usa o verbo correr (2o parágrafo) com a mesma acepção 
que se verifica na frase “Travam das armas os rápidos 
guerreiros, e correm ao campo” (também extraída do 
romance Iracema).
c. recorre à adjetivação de caráter objetivo para tornar a 
cena mais real.
d. emprega, a partir do segundo parágrafo, o presente do 
indicativo, visando dar maior vivacidade aos fatos nar-
rados, aproximando-os do leitor.
e. atribui, nos trechos “aqui lhe sorri” e “lhe entram n’al-
ma”, valor possessivo ao pronome lhe.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 34.
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01. UFSCar-EAD
Leia o texto e responda à questão.
Há alguns meses, eu me toquei de que meu filho 
de 4 anos ainda não conhecia a bisavó, que vai fazer 
90 anos e mora no interior do Rio Grande do Sul. 
Não é uma viagem fácil para se fazer com crianças, 
mas nenhuma desculpa é suficiente para adiar esse 
encontro. Seguir a viagem até a casa da avó, a cer-
ca de duas horas e meia de carro a partir de Porto 
Alegre, foi como voltar no tempo. As curvas, a sina-
lização, os campos e plantações a perder de vista 
eram algo tão familiar para mim que senti o con-
forto de estar pisando em um lugar de onde nunca 
saí. E provavelmente não, afinal, nossas raízes estão 
sempre conosco. 
Já no centro da cidade, o apartamento do pré-
dio frio e pouco iluminado da minha avó reluziu 
quando os bisnetos entraram. Toda a família estava 
por lá, numa intensa celebração do encontro. Pri-
mos e seus filhos, tios, avós, pais, esposa, uma pro-
fusão de gente da família e que imediatamente nos 
conecta com o que é importante. Nenhuma reali-
zação do trabalho é tão importante quanto isso. 
Pensei naquilo ao olhar para o espelho do banheiro 
daquele apartamento onde vivi por um tempo há 
quase 30 anos. 
Enquanto fitava meu rosto já com alguns sinais 
do tempo, lembrava-me de mim levantando os pés 
para poder alcançar o olhar no espelho. E percebi 
que, como diz Heráclito, um homem nunca pode-
rá entrar duas vezes no mesmo rio, porque quan-
do ele passar de novo por ali, o rio já não será o 
mesmo, assim como o homem também não será. 
A estrada até a casa da minha avó continua com 
190 quilômetros, mas está tão mudada quanto eu. 
A busca da felicidade era uma naqueles anos e 
hoje é outra.
CUNHA, Rodrigo Viera da. Disponível em: <http://vidasimples.
abril.com.br>. Acesso em: abr. 2019. Adaptado.
O termo isso, em destaque no segundo parágrafo, faz 
referência
a. ao sentido de gratidão do narrador pelos anos em que 
viveu naquele mesmo apartamento ao lado da avó.
b. à alegria do narrador em descobrir que, mesmo após 
trinta anos, o apartamento da avó preservava uma at-
mosfera calorosa e aconchegante.
c. à satisfação experimentada pelo narrador a partir da 
realização do trabalho, do qual depende o conforto 
da família.
d. ao contentamento do narrador em ver que a família pros-
perou financeiramente e melhorou seu status social.
e. à sensação de estar conectado com algo importante, 
decorrente da celebração do encontro do narrador 
com os familiares.
02. UECE
Em “Não, nunca me acontecem milagres.”, há algumas 
peculiaridades. Assinale a alternativa correta em relação a 
esse enunciado.
a. O emprego do advérbio não no início do enunciado é 
textualmente irrelevante. Ele poderia ocupar qualquer 
lugar no enunciado sem quehouvesse alteração em 
nenhum nível do texto.
b. Há nele uma dupla negativa, muito característica da 
língua popular, mas só na modalidade escrita.
c. Reescrito, o enunciado poderia ficar assim: Não me 
acontecem milagres nunca. Dessa maneira, efetua-se 
a separação dos dois elementos negativos. Essa nova 
estrutura prejudica a compreensão das ideias do texto.
d. Na reescritura “Não, milagres nunca me acontecem.”, 
o sujeito do enunciado ocupa a posição canônica, isto 
é, a mais usada. Essa mudança altera a expressivida-
de e a impressividade da frase.
03. UFAM
Assinale a frase em que o pronome pessoal está empre-
gado corretamente.
a. Entre eu e tu, não existe mais a antiga e sólida amizade.
b. Os problemas surgidos na empresa têm de ser resolvi-
dos por eu e você.
c. Quando tornei a si, não percebi de imediato onde estava.
d. A palestra de abertura do ano letivo era para mim proferir.
e. Para mim, entrar num elevador é um martírio, pois so-
fro de claustrofobia.
04. UEPG-PR
Leia o texto e responda à questão.
Relatório sugere que a França 
libere véu na escola
Permitir que as alunas muçulmanas usem os véus 
típicos e promover o ensino de línguas árabes e afri-
canas nas escolas francesas. Essas são algumas das 
recomendações de um relatório encomendado pelo 
primeiro-ministro da França, Jean-Marc Ayrault, como 
parte do programa de revisão das políticas públicas de 
integração de imigrantes. O documento sugere que o 
governo francês deva revisar medidas implementadas 
nas últimas décadas – pautadas na justificativa do en-
sino laico – para integrar efetivamente sua população 
imigrante. Entre elas, a proibição do uso do véu e de 
outros elementos religiosos nas escolas. O relatório 
demanda ainda que a França reconheça sua dimensão 
e identidade árabe, reformule seu currículo de histó-
ria, crie um dia especial para homenagear as culturas 
imigrantes e defina como crime o “assédio racial”. À 
imprensa, Ayrault afirmou que não há planos para der-
rubar a proibição do véu e que o pedido do relatório 
não faz parte de suas conclusões políticas de governo. 
Revista Carta na Escola, fev. 2014, n. 83, Editora 
Confiança, Coluna Mosaico. Adaptado.
Módulo 3 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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Na oração “não há planos”, o verbo haver é impessoal, 
portanto a oração é sem sujeito. Com relação à impessoali-
dade do verbo haver, leia as afirmações e faça a somatória 
das corretas.
01. Em quase todos os itens do relatório, houve preocupação 
com o acolhimento do imigrante no território francês.
02. Parece que a população imigrante não se houve muito 
bem com relação às solicitações de mudança no país.
04. Em se tratando do bem-estar da população, há ma-
neiras de se chegar a um consenso.
08. Há de ser analisado o relatório encomendado pelo 
primeiro-ministro.
16. Há muitas dúvidas quanto ao propósito de incentivar 
a integração dos imigrantes na França.
05. ESPM-SP
Leia o texto e responda à questão.
[A] vida humana é mais governada pelo acaso do 
que pela razão, deve ser encarada mais como um 
enfadonho passatempo do que como uma ocupação 
séria, e é mais influenciada pelo temperamento de 
cada um do que por princípios de ordem geral. De-
vemos empenhar-nos nela com paixão e ansiedade?
Não é merecedora de tanta preocupação. Deve-
mos ser indiferentes a tudo o que acontece. Nossa 
fleuma e falta de interesse far-nos-á perder todo o 
prazer do jogo. Enquanto especulamos a respeito da 
vida, a vida já passou. E a morte, embora talvez eles 
a recebam de maneiras diferentes, trata do mesmo 
modo o tolo e o filósofo. Tentar reduzir a vida a uma 
regra e um método exatos é geralmente uma ocupa-
ção dolorosa ou infrutífera – e não é isso mais uma 
prova de que superestimamos o prêmio por que 
lutamos? E mesmo especular tão cuidadosamente 
sobre ela, procurando estabelecer com rigor sua jus-
ta ideia, equivaleria a superestimá-la, se para certos 
temperamentos esta ocupação não fosse uma das 
mais divertidas a que é possível dedicar a vida.
HUME, David. O cético. In: Ensaios morais, políticos e literários.
Vocabulário
Fleuma: frieza, serenidade, impassibilidade.
No trecho “E a morte, embora talvez eles a recebam de 
maneiras diferentes [...]”, o pronome em negrito se refere a
a. vida e acaso.
b. tolo e filósofo.
c. fleuma e prazer.
d. passatempo e ocupação. 
e. regra e método.
Leia o texto e responda às questões 06 e 07.
Tartaruga gigante de Galápagos, de mais 
de 150 anos, morre em zoo nos EUA
A tartaruga-gigante-de-galápagos chamada Speed, 
o morador mais antigo do zoológico de San Diego, no 
estado norte-americano da Califórnia, morreu em 19 
de junho de 2015. O zoológico informou que o ani-
mal de mais de 150 anos foi sacrificado após passar 
alguns anos sofrendo de artrite. Speed chegou ao local 
em 1933, como parte de um programa para ajudar a 
preservar as tartarugas gigantes que vivem nas pro-
ximidades do vulcão Cerro Azul, na Ilha Isabela, das 
Ilhas Galápagos.
Disponível em: <http://noticias.uol.com.br>. Acesso em: jun. 2015.
06. Univap-SP
No título, o verbo morrer apresenta-se
a. no pretérito perfeito do indicativo, por tratar-se de um 
fato já acontecido, mas bastante atual.
b. no presente do indicativo, recurso expressivo de uso 
recorrente nos títulos de notícias para enfatizar seu 
caráter de informação imediata.
c. no pretérito imperfeito do indicativo, recurso expressi-
vo de uso recorrente nos títulos de notícias para enfa-
tizar seu caráter de informação imediata.
d. no pretérito mais-que-perfeito do indicativo, o que evi-
dencia um fato há muito ocorrido.
e. no presente do subjuntivo, o que declara um fato eventual.
07. Univap-SP
Assinale a alternativa cuja frase pode substituir, correta-
mente, o trecho “[...] ajudar a preservar as tartarugas gigantes 
que vivem nas proximidades do vulcão Cerro Azul, na ilha Isa-
bela, das Ilhas Galápagos.”.
a. ... ajudar a preservar as tartarugas gigantes os quais 
vivem nas proximidades do vulcão Cerro Azul, na Ilha 
Isabela, das Ilhas Galápagos.
b. ... ajudar a preservar as tartarugas gigantes cujos vi-
vem nas proximidades do vulcão Cerro Azul, na Ilha 
Isabela, das Ilhas Galápagos.
c. ... ajudar a preservar as tartarugas gigantes as quais 
vivem nas proximidades do vulcão Cerro Azul, na Ilha 
Isabela, das Ilhas Galápagos.
d. ... ajudar a preservar as tartarugas gigantes cujas vi-
vem nas proximidades do vulcão Cerro Azul, na Ilha 
Isabela, das Ilhas Galápagos.
e. ... ajudar a preservar as tartarugas gigantes quantas 
vivem nas proximidades do vulcão Cerro Azul, na Ilha 
Isabela, das Ilhas Galápagos.
08. Fatec-SP
Leia o texto de Jacques Fux e responda à questão.
Literatura e Matemática
Letras e números costumam ser vistos como sím-
bolos opostos, correspondentes a sistemas de pen-
samento e linguagens completamente diferentes e, 
muitas vezes, incomunicáveis. Essa perspectiva, no 
entanto, foi muitas vezes recusada pela própria litera-
tura, que, em diversas ocasiões, valeu-se de elementos 
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e pensamentos matemáticos como forma de melhor 
explorar sua potencialidade e de amplificar suas possi-
bilidades criativas.
A utilização da Matemática no campo literário se 
dá por meio das diversas estruturas e rigores, mas 
também através da apresentação, reflexão e trans-
formação em matéria narrativa de problemas de or-
dem lógica. Nenhuma leitura é única: o texto, por 
si só, não diz nada; ele só vai produzir sentido no 
momento em que há a recepção por parte do leitor. 
A Matemáticapode, também, potencializar o texto, 
tornando ainda mais amplo o seu campo de leituras 
possíveis a partir de regras ou restrições.
Muitas passagens de Alice no País das Maravilhas 
e Alice através do espelho, de Lewis Carroll, estão 
repletas de enigmas e problemas que até os dias 
de hoje permitem aos leitores múltiplas interpreta-
ções. Edgar Allan Poe é outro escritor a construir 
personagens que utilizam exaustivamente a lógica 
matemática como instrumento para a resolução dos 
enigmas propostos.
Explorar as relações entre Literatura e Matemá-
tica é resgatar o romantismo grego da possibilidade 
do encontro de todas as ciências. É fazer uma via-
gem pelo mundo das letras e dos números, da litera-
tura comparada e das ficções e romances de diver-
sos autores que beberam (e continuarão bebendo) 
de diversas e potenciais fontes científicas, poéticas 
e matemáticas.
Disponível em: <http://tinyurl.com/h9z7jot>. 
Acesso em: ago. 2016. Adaptado.
No trecho “correspondentes a sistemas de pensamento e 
linguagens”, a palavra destacada é
a. um artigo definido feminino que concorda com o subs-
tantivo sistemas.
b. um pronome possessivo referente ao substantivo 
pensamento.
c. uma conjugação no presente do indicativo para o ver-
bo haver.
d. uma preposição regida pelo adjetivo correspondentes.
e. um adjetivo para destacar o advérbio linguagens.
09. UECE
Leia o texto e responda à questão.
A imigrante italiana que se 
formou em nutrição aos 87 anos 
escreveu o TCC inteiro à mão
Os cabelos brancos de Luísa Valencic Ficara 
contrastaram com a juventude dos colegas durante 
sua formatura. Nascida na Itália, Luísa imigrou para 
a América do Sul durante a Segunda Guerra Mun-
dial, viveu em três países sul-americanos e se esta-
beleceu em Jundiaí, no interior de São Paulo. Aos 87 
anos, ela acaba de se formar em nutrição.
Dona Luísa, como é conhecida, vive na cidade 
há 40 anos. Após o falecimento do marido e de sua 
irmã, ela decidiu voltar a estudar para se manter 
ocupada. Foi assim que surgiu a ideia de se matricular 
no curso de nutrição do Centro Universitário Padre 
Anchieta. A graduação foi concluída após seis anos 
de estudos, com um TCC sobre a cana-de-açúcar 
no Brasil. Segundo informações do Grupo Anchieta, 
todo o trabalho foi escrito à mão. Colegas, profes-
sores e funcionários da instituição ajudaram com 
a parte da digitação, configuração e impressão do 
trabalho, para apoiar Dona Luísa.
Mas a graduação não é o limite para a idosa. Ela, 
que também frequenta aulas de alemão, inglês e 
francês, já está pensando em ingressar em um curso 
de pós-graduação para continuar estudando, segun-
do contou ao G1.
Disponível em: <http://www.hypeness.com.br/2017/09/
aimigrante-italiana-que-se-formou-em-nutricaoaos-87-anos-
escreveu-o-tcc-inteiro-a-mao/>. Acesso em: set. 2017.
A notícia apresenta elementos coesivos que ajudam na 
“costura” temática do texto. A partir dessa ideia, é correto as-
severar que
a. o pronome sua (1o parágrafo) se relaciona à juventude.
b. “todo o trabalho” (2o parágrafo) retoma graduação.
c. instituição (2o parágrafo) substitui “Grupo Anchieta”.
d. cidade (2o parágrafo) refere-se à Itália.
10. UEFS-BA
Leia o soneto “LXXII”, de Cláudio Manuel da Costa, e res-
ponda à questão.
Já rompe, Nise, a matutina Aurora 
O negro manto, com que a noite escura, 
Sufocando do Sol a face pura, 
Tinha escondido a chama brilhadora.
Que alegre, que suave, que sonora 
Aquela fontezinha aqui murmura! 
E nestes campos cheios de verdura 
Que avultado o prazer tanto melhora!
Só minha alma em fatal melancolia, 
Por te não poder ver, Nise adorada, 
Não sabe inda que coisa é alegria;
E a suavidade do prazer trocada 
Tanto mais aborrece a luz do dia, 
Quanto a sombra da noite mais lhe agrada. 
Na terceira estrofe, o pronome te refere-se a
a. alma.
b. melancolia.
c. Nise.
d. coisa.
e. alegria.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 34.
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01. IFG-GO
Observe os seguintes versos de Cora Coralina: “Meu grão, 
perdido por acaso, nasce e cresce na terra descuidada”. O 
trecho do verso que está entre vírgulas apresenta a mesma 
função sintática registrada em
a. “Ó noite, ó minha nega acesa de letreiros”.
b. “Eu sou de três jeitos: alegre, triste e mofina”.
c. “Vem, morena, ouvir comigo esta cantiga”.
d. “Senhor, nada valho”.
e. “Ouça-me bem, amor. Preste atenção, o mundo é um 
moinho”.
02. IFG-GO
Leia a tira da Mafalda, de Quino, e responda à questão.
Disponível em: <http://www.50emais.com.br>. 
Acesso em: nov. 2014.
No primeiro e segundo quadrinhos, verifica-se o uso re-
petido da palavra que. Assinale a alternativa correta em rela-
ção ao uso do primeiro que, em “As pessoas esperam que o 
ano que está começando seja melhor que o anterior.”.
a. A palavra que introduz uma oração adverbial causal.
b. A palavra que introduz uma oração adjetiva explicativa.
c. A palavra que representa uma interjeição.
d. A palavra que introduz uma oração subordinada subs-
tantiva.
e. A palavra que representa uma partícula expletiva.
03. UNESP
Leia o trecho de Ópera dos mortos, de Autran Dourado, e 
responda à questão.
A gente Honório Cota
Quando o coronel João Capistrano Honório 
Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais 
de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, 
reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, 
da sua aparência medida. O jaquetão de casimira 
inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa 
corrente de ouro do relógio; a calça é que era como 
a de todos na cidade – de brim, a não ser em certas 
ocasiões (batizado, morte, casamento – então era 
parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem 
passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver.
Módulo 4 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
O passo vagaroso de quem não tem pressa – o 
mundo podia esperar por ele, o peito magro estu-
fado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, des-
cia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosa-
mente, nobremente, os que por ele passavam ou 
os que chegavam na janela muitas vezes só para 
vê-lo passar.
No início do segundo parágrafo, por ter na frase a mes-
ma função sintática que o vocábulo vagaroso com relação 
a passo, a oração “de quem não tem pressa” é considerada
a. coordenada sindética.
b. subordinada substantiva.
c. subordinada adjetiva.
d. coordenada assindética.
e. subordinada adverbial.
04. UCPel-RS
A oração destacada em “É verdade que eu, mais uma vez, 
errei o caminho, e por isso nos metemos numa enrascada 
ainda maior.” é
a. subordinada substantiva subjetiva.
b. subordinada substantiva objetiva direta.
c. subordinada substantiva predicativa.
d. subordinada adjetiva explicativa.
e. subordinada adjetiva restritiva.
05. Unicastelo-SP
Leia os quadrinhos e responda à questão.
A personagem, ao comentar seu relacionamento amoro-
so, utiliza-se de linguagem _____________ , organiza suas ideias de 
maneira _____________ e termina sua fala atribuindo sentido _____________ à 
expressão cinema catástrofe.
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Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-
mente, as lacunas do texto.
a. formal – discrepante – não literal
b. informal – atemporal – não literal
c. informal – gradativa – não literal
d. formal – comparativa – literal
e. informal – simultânea – literal
06. Unaerp-SP 
Leia o texto e responda à questão.
Luva para os pés
Um híbrido de sapatilha e meia de borracha dá 
a sensação de correr descalço. E os joelhos, como 
é que ficam? Não é exatamente um tênis, mas uma 
“luva para os pés”. Assim o fabricante defineo Five-
Fingers, um híbrido de sapatilha e meia de borracha 
adotado por um número crescente de corredores 
nos Estados Unidos e Europa. Como não tem amor-
tecedores, o FiveFingers proporciona a sensação de 
correr descalço. Coisa de natureba, seu uso vai con-
tra a principal corrente da medicina esportiva – e o 
marketing dela derivado –, segundo a qual quanto 
mais acolchoado for o tênis, menor é o dano para 
as articulações dos joelhos e dos pés. Os defensores 
do FiveFingers afirmam que o número de contusões 
se mantém inalterado desde os anos 1970, quando 
os primeiros tênis acolchoados chegaram ao merca-
do. Para completar, sacam de um estudo australiano 
que mostra que os calçados esportivos mais moder-
nos aumentam em até 4% o gasto de energia dos 
corredores. Ou seja, um atleta correndo descalço 
seria até mais rápido. Há atletas e atletas, claro. Em 
1960, durante a Olimpíada de Roma, o etíope Abebe 
Bikila, considerado o maior maratonista que já exis-
tiu, fez história ao bater o recorde mundial correndo 
descalço. Quatro anos depois, na maratona de Tó-
quio, calçava tênis (Puma). De novo, bateu o recorde 
e ganhou o ouro.
Veja, 9 set. 2009.
“Não é exatamente um tênis, mas uma ‘luva para os pés’.”
Assinale a alternativa que tem o mesmo valor sintático da 
amostra.
a. Comprei os ingressos para o teatro, mas os esqueci 
em casa.
b. Você pensa que sabe tudo, mas não sabe nada.
c. O foco do ensino a distância não é a tecnologia, mas o 
processo de aprendizagem.
d. O perigo maior era a velocidade dos carros, mas as mo-
tos também eram perigosas.
e. Ele preparou-se para responder, mas conteve-se.
07. IFAL
Leia o texto e responda à questão.
Morre Steve Jobs, fundador da Apple 
e revolucionário da tecnologia
À frente da empresa que criou, o executivo foi o 
responsável pelo lançamento de aparelhos que mudaram 
o mundo, como o iPad, o iPhone e o Macintosh.
O Estado de S. Paulo
CUPERTINO – Morreu, aos 56 anos, Steve Jobs, 
cofundador da Apple. Ele havia renunciado à presi-
dência da empresa em agosto, após 14 anos no co-
mando. “Estamos profundamente entristecidos com 
o anúncio de que Steve Jobs morreu hoje”, informou 
a empresa, em um pequeno comunicado. “O brilho, 
paixão e energia de Steve são fontes de inúmeras 
inovações que enriqueceram e melhoraram todas as 
nossas vidas. O mundo é imensuravelmente melhor 
por causa de Steve.”
Jobs foi responsável por lançamentos de equipa-
mentos que mudaram o mundo, como o Macintosh, 
o iPod, o iPhone e o iPad. Ele sofreu por anos de 
uma forma rara de câncer pancreático e passou por 
um transplante de fígado.
[...]
Em 2004, Jobs foi submetido a uma cirurgia para 
tratamento de câncer no pâncreas. Cinco anos mais 
tarde, precisou realizar um transplante de fígado. Os 
dois procedimentos são complicadíssimos e de ele-
vado risco para a vida do paciente.
Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/
negocios%20tecnologa,morre-steve-jobs-fundador-da-apple-e-
revolucionario-da-tecnologia,87094,0.htm>. Acesso em: out. 2011.
Fazendo-se uma análise sintática do título da notícia, 
“Morre Steve Jobs, fundador da Apple e revolucionário da tec-
nologia”, é correto afirmar que Steve Jobs é
a. objeto direto.
b. sujeito simples.
c. aposto.
d. sujeito composto.
e. objeto indireto.
08. Unaerp-SP 
Leia o texto e responda à questão.
A ideia de que o sangue é responsável pela 
transmissão hereditária sempre acompanhou a 
humanidade. Há mais de 40 anos, sempre que te-
nho oportunidade, pergunto a pessoas com pouca 
escolaridade: – Como você acha que os caracteres 
hereditários são transmitidos dos pais para os filhos? 
A resposta “pelo sangue” apresenta uma porcen-
tagem entre 30 e 40%. Aos que respondem não 
saber, pergunto a seguir: – Você acha que é pelo 
sangue? A resposta afirmativa, então, chega a qua-
se 100%. Pelo menos era assim até bem pouco 
tempo, porque agora, quando pergunto, a maioria 
das pessoas responde: – Pelo DNA. Embora as pes-
soas geralmente não saibam o que é DNA e nem 
onde ele está, elas agora sabem que o DNA traz 
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informações relativas à paternidade. Devido às in-
formações e às discussões mantidas pela mídia, o 
DNA tornou-se mais conhecido, embora a expres-
são “sangue do meu sangue”, quando alguns pais 
se referem aos filhos, continue comum. Ainda não 
ouvi alguém dizer: – DNA do meu DNA.
Fábio de Melo Sene, Cada caso, um caso... puro acaso.
De acordo com o texto,
a. alguns hábitos de linguagem se mantêm, mesmo 
após terem sido desqualificados por alguma revisão 
de conceitos.
b. algumas expressões são conservadas ao longo do 
tempo devido às constantes descobertas da ciência, 
que apresentam novos conceitos à sociedade.
c. certas expressões comuns na linguagem popu-
lar tornam-se constantemente obsoletas, sendo 
substituídas pelos jargões científicos, gerados a 
partir de nomenclaturas específicas e não mais 
genéricas.
d. os usuários da língua esforçam-se por manter o voca-
bulário típico de sua tradição cultural, ainda que no-
vas nomenclaturas substituam expressões de ideias 
equivocadas.
e. novos conceitos podem modificar hábitos linguísti-
cos, mas não de uma maneira gradual, pois a partir da 
publicação de uma descoberta, as palavras que defi-
nem esses conceitos serão outras.
09. PUCCamp-SP
Leia o texto de Percival de Lima e Souto e responda à 
questão.
Lembrando e pensando a TV
Houve um tempo em que a TV – acreditem, ó 
jovens! – ainda não existia. Ouvia-se rádio, ia-se 
ao cinema. Mas um dia chegou às casas das pes-
soas um aparelho com o som vivo do rádio aco-
plado a vivas imagens, diferentes das do cinema, 
imagens chegadas de algum lugar do presente, 
“ao vivo”. Logo saberíamos que todas as imagens 
do mundo, inclusive os filmes do cinema, pode-
riam estar ao nosso alcance, naquela telinha da 
sala. Modificaram-se os hábitos das famílias, seus 
horários, sua disponibilidade, seus valores. A TV 
chegou para reinar.
A variedade da programação já indicava o 
amplo alcance do novo veículo: notícias, repor-
tagens, musicais, desenhos animados, filmes, pro-
pagandas, seriados, esportes, programas humo-
rísticos, peças de teatro – tudo desfilava ali, diante 
dos nossos olhos, ainda no tubo comandado por 
grandes válvulas e com imagem em preto e bran-
co. Boa parte dos primeiros aparelhos de TV ti-
nham telas de 16 a 21 polegadas, acondicionadas 
numa enorme e pesada caixa de madeira. Havia 
uns três ou quatro canais, com alcance bastante 
limitado e programação restrita a cinco ou seis 
horas por dia. Mais tarde, as transmissões pas-
sariam a ser via satélite e ocupariam as 24 horas 
do dia.
Os custos da programação eram pagos pela 
publicidade, que tomava boa parte do tempo de 
transmissão. Vendia-se de tudo, de automóveis a 
margarina, de xaropes para tosse a apartamentos. 
Filmetes gravados e propagandas ao vivo sucediam-
-se e misturavam-se a notícias sobre exploração 
espacial, enquanto documentários estrangeiros fala-
vam da Revolução Russa, da II Guerra, do nazismo 
e do fascismo, das convicções pacifistas de Ghandi, 
das ideias do físico Einstein sobre a criação e a le-
gitimação da ONU etc. etc. Já as incursões históri-
cas propiciadas pelos filmes nos levavam ao tempo 
de Moisés e do Egito Antigo, ao Império Romano 
e ao advento do cristianismo, tudo entremeando-se 
ao humor de Chaplin, às caretas de Jerry Lewis e 
às trapalhadas das primeiras comédias nacionais 
do gênero chanchada. Houve também o tempo em 
que as famílias se agrupariam diante dos festivais da 
canção, torcendo por músicas de protesto, baladas 
românticas ou de ritmos populares “de raiz”. Enfim, 
a TV oferecia a um público extasiado um espetáculo 
variadíssimo, tudo nas poucas polegadas do apare-
lho, que não tardou a incorporar outrasmedidas, ou-
tros sistemas de funcionamento, projeção em cores 
e controle remoto.
As telas de plasma, o processo digital e a interfa-
ce com a informática foram dotando a TV de mui-
tos outros recursos, até que, bem mais tarde, tivesse 
que enfrentar a concorrência de outras telas, muito 
menores, portáteis, disponíveis nos celulares, carre-
gados de aplicativos e serviços. Apesar disso, nada 
indica que a curto prazo desapareçam da casa os 
aparelhos de TV, enriquecidos agora por incontáveis 
dispositivos.
No plano da cultura e da educação, a televisão 
teve e tem papel importante. Os telecursos propi-
ciam informação escolar específica nas áreas de 
Matemática, Física, História, Química, Língua e 
Literatura, fazendo as vezes da educação formal 
por meio de incontáveis dispositivos pedagógicos, 
inclusive a dramatização de conteúdos. Aqui e ali 
há entrevistas com artistas, políticos, pensadores 
e personalidades várias, atualizando ideias e pro-
movendo seu debate. No campo da política, é re-
levante, às vezes decisivo, o papel que a TV tem 
na formação da opinião pública. A ecologia conta, 
também, com razoável cobertura, informando, por 
exemplo, sobre os benefícios da reciclagem de lixo, 
da cultura de produtos orgânicos e da energia solar.
Seja como forma de entretenimento, veículo 
de informação, indução aos debates e repercussão 
atualizada dos grandes temas de interesse social, 
a TV vem garantindo seu espaço junto a bilhões 
de pessoas no mundo todo. Por meio dela, acom-
panhamos ao vivo momentos agudos da política 
internacional, a divulgação de um novo plano eco-
nômico do governo, a escalada da violência urbana. 
Ao toque de uma tecla do controle remoto, você 
pode se transferir, aleatoriamente, do palco de um 
ataque terrorista para o final meloso de uma comé-
dia romântica.
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Numa espécie de espelhamento multiplicativo e 
fragmentário da nossa vida e dos poderes da nossa 
imaginação, a TV vem acompanhando os passos 
da vida moderna e ditando, mesmo, alguns deles, 
sem dar sinal de que deixará tão cedo de nos fazer 
companhia.
É apropriado o comentário na alternativa:
a. O segmento “[...] um aparelho com o som vivo do rádio 
acoplado a vivas imagens [...]” exerce na frase a fun-
ção de objeto direto.
b. Em “Apesar disso, nada indica que a curto prazo 
desapareçam da casa os aparelhos de TV [...]”, o 
segmento destacado pode ser substituído pela ex-
pressão “Em virtude disso”, sem prejuízo do senti-
do original.
c. Em “[...] a televisão teve e tem papel importante.”, a 
colocação de um travessão depois da palavra teve não 
afeta a correção da frase.
d. Em “[...] não tardou a incorporar outras medidas, 
outros sistemas de funcionamento [...]”, o último 
segmento constitui reformulação do que se indica 
em destaque.
e. Em “[...] sem dar sinal de que deixará tão cedo de nos 
fazer companhia.”, o segmento destacado exerce a 
função de complemento nominal.
10. Unaerp-SP 
Leia o texto e responda à questão.
O animal soltou novamente o seu clamor aflito. 
Cauteloso, o vaqueiro avançou um passo. E de súbi-
to em três pancadas secas, rápidas, o seu cacete de 
jucá zuniu; a cabra entonteou, amunhecou, e caiu 
em cheio por terra.
Disponível em: <http://minhateca.com.br/monicamartins_sousa/ 
O+Quinze-Rachel+de+Queiroz,12776753.pdf>. 
Acesso em: dez. 2014.
A análise do vocabulário e das construções linguísticas do 
trecho do romance O Quinze, de Rachel de Queiroz, nos pos-
sibilita reconhecer que a autora utilizou a linguagem do tipo
a. padrão, com vocabulário rebuscado e de difícil com-
preensão.
b. regionalista, cujo vocabulário é próprio de pessoas de 
determinada região.
c. gíria, pois usa expressões modernas criadas por 
pessoas de determinado lugar.
d. literária, com construções sintáticas inovadoras, pró-
prias dos escritores e poetas.
e. coloquial, pois a compreensão depende de a pessoa 
pertencer a determinado grupo.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 34.
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01. VUNESP
Em “Não jogava as pernas para os lados nem as trazia 
abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os 
joelhos em reto.”, verifica-se que a palavra destacada é em-
pregada como
a. advérbio.
b. verbo.
c. substantivo.
d. adjetivo.
e. conjunção.
02. UFRN
Dependendo do sentido que um contexto específico se-
leciona para determinada palavra, sua classe gramatical pode 
variar. Assim, no trecho “Até a Alemanha estuda uma medida 
parecida.", a palavra destacada atua como um(a)
a. artigo.
b. advérbio.
c. interjeição.
d. preposição.
Leia o texto e responda às questões 03 e 04.
Rotular para descartar
Um dos meus assombros infantis: qual a verdade 
de cada pessoa, aquelas que me rodeavam numa casa 
geralmente alegre, as figuras cotidianas da família?
Eu descobrira que nem sempre dizia o que pen-
sava: e os demais?
Uma de minhas perplexidades adultas: por que 
nos afastamos da verdade, se é que sabemos qual a 
nossa verdade? Por que tantos amores, amizades e 
até relações no trabalho começam com fervor e de 
repente – ou lenta e insidiosamente – se transfor-
mam em indiferença, irritação, até crueldade?
Ninguém se casa, tem filho, assume um trabalho 
ou começa uma amizade querendo que saia tudo er-
rado. Quantas vezes, porém, depois de algum tem-
po, trilhamos uma estrada de desencontro?
No mais trivial comentário, por que, em lugar de 
olhar para o outro, a gente tem tanta facilidade em ro-
tular, discriminando, marcando a ferro e fogo o colega, 
amigo, vizinho, amado ou amada, até mesmo o rival?
Humilhamos até sem pensar: “burro, arrogante, 
falso, preguiçoso, mentiroso, omisso, desleal, vulgar, 
gordo, magrela, baixinho, pigmeu, girafa, vesgo, gay.”
Parece que não convivemos com pessoas: con-
vivemos com imagens rotuladas pela nossa nada 
generosa fantasia.
[...]
Acordamos com raiva de tudo e todos, pelo menos 
com um imenso desdém pelo que nos cerca. “Sujeito 
metido a besta, cidadezinha sem graça, curso fraco, 
professor ultrapassado, aluno medíocre, emprego de 
quinta, cantor desafinado, empresário falido”, ou, na 
imprensa: “mulher, aposentado, idoso”.
Módulo 5 
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
[...]
Não vemos gente ao nosso redor, vemos etiquetas. 
Difícil, assim, sentir-se acompanhado; difícil, desse jei-
to, amar e ser estimado. Vivemos como ilhotas sem 
viagens nem pontes, olhar rápido e superficial, o julga-
mento à mão como um lenço de papel.
Todos sozinhos, isolados em nossas gavetas con-
ceituais nada positivas. Não admira que a gente sinta 
medo; solidão; raiva; mesmo que imprecisa, nem sabe-
mos do quê ou de quem; susto; desespero; pressa em 
criticar para não ser criticado.
Atacamos antes que nos ataquem, como se o ou-
tro fosse uma ameaça, não possiblidades de encontro 
e descoberta, e até alegria.
Não precisávamos ser anjos, mas um pouco mais 
humanos, isso sim.
LUFT, Lya. Em outras palavras. Rio de Janeiro: Record, 2006.
03. IFMT
Sobre os elementos de coesão e construção de sentido, 
considere as afirmações e assinale a alternativa correta
I. No primeiro parágrafo, o pronome demonstrativo aque-
las estabelece um distanciamento temporal e físico 
entre a autora e as pessoas a que ela faz referência.
II. No trecho“[...] por que nos afastamos da verdade, se 
é que sabemos qual a nossa verdade?”, o conectivo 
destacado estabelece relação de concessão.
III. O elemento porém conecta os dois períodos que cons-
tituem o quarto parágrafo, estabelecendo entre eles 
relação de adversidade.
IV. No último parágrafo,o pronome demonstrativo isso 
sintetiza as ideias apresentadas no penúltimo e últi-
mo parágrafos.
Está correto o que se afirma apenas em:
a. Somente I e III estão corretas.
b. Somente I e II estão corretas.
c. Somente III e IV estão corretas.
d. Somente I e IV estão corretas.
e. Somente II e III estão corretas.
04. IFMT
Não ocorreria prejuízo de sentido se, no trecho “Por que 
tantos amores, amizades e até relações no trabalho come-
çam com fervor e de repente – ou lenta e insidiosamente 
[...]”, a palavra destacada fosse substituída pelo sinônimo
a. concomitantemente.
b. gradativamente.
c. repentinamente.
d. exclusivamente.
e. traiçoeiramente.
05. Urca-CE
No trecho “[...] experimentando sucessivamente as im-
pressões diferentes que as duas lhe davam [...]”, o termo des-
tacado exerce a função sintática de
a. sujeito.
b. complemento nominal.
c. objeto direto.
d. vocativo.
e. objeto indireto.
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06. IFAL
Leia o texto e responda à questão.
Pra mim brincar
Não há nada mais gostoso do que o mim sujeito 
de verbo no infinitivo. Pra mim brincar. As cariocas 
que não sabem gramática falam assim. Todos os bra-
sileiros deviam de querer falar como as cariocas que 
não sabem gramática.
– As palavras mais feias da língua portuguesa são 
quiçá, alhures e miúde.
BANDEIRA, Manuel. Seleta em prosa e verso. Org. Emanuel 
de Moraes. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986.
As palavras quiçá, alhures e miúde, morfologicamente, 
pertencem à classe gramatical
a. verbo.
b. substantivo.
c. adjetivo.
d. conjunção.
e. advérbio.
07. CPS-SP
Leia o texto e responda à questão.
Disponível em: <http://tinyurl.com/hv2r4hp>.Acesso em: set. 2016.
As palavras sete, fome e colabore, em destaque no car-
taz, podem ser classificadas, correta e respectivamente, nas 
classes gramaticais
a. artigo, substantivo e adjetivo.
b. artigo, adjetivo e substantivo.
c. numeral, preposição e verbo.
d. numeral, advérbio e conjunção.
e. numeral, substantivo e verbo.
Leia o texto e responda às questões 08 e 09.
O grito
Quadro que fundou o Expressionismo nasceu de um 
ataque de pânico
Edvard Munch nasceu em 1863, mesmo ano 
em que O piquenique no bosque, de Édouard Manet, 
era exposto no Salão dos Rejeitados, chamando a 
atenção para um movimento que nem nome tinha 
ainda. Era o Impressionismo, superando séculos de 
pintura acadêmica. Os impressionistas deixaram o 
realismo para a fotografia e se focaram no que ela 
não podia mostrar: as sensações, a parte subjetiva 
do que se vê.
Crescendo durante essa revolução, Munch – 
que, aliás, também seria fotógrafo – achava a lin-
guagem dos impressionistas superficial e científica, 
discreta demais para expressar o que sentia. E ele 
sentia: Munch tinha uma história familiar trágica: 
perdeu a mãe e uma irmã na infância, teve outra 
irmã que passou a vida em asilos psiquiátricos. 
Tornou-se artista sob forte oposição do pai, que 
morreria quando Munch tinha 25 anos e o deixa-
ria na pobreza. O artista sempre viveu na boemia, 
entre bebedeiras, brigas e romances passageiros, 
tornando-se amigo do filósofo niilista Hans Jaeger, 
que acreditava que o suicídio era a forma máxima 
da libertação.
Fruto de suas obsessões, O grito não foi seu pri-
meiro quadro, mas o que o tornaria célebre. A ins-
piração veio do que parece ter sido um ataque de 
pânico, que ele escreveu em seu diário, pouco mais 
de um ano antes do quadro: “Estava andando por 
um caminho com dois amigos – o sol estava se pon-
do – quando, de repente, o sol tornou-se vermelho 
como o sangue. Eu parei, sentindo-me exausto, e 
me encostei na cerca – havia sangue e línguas de 
fogo sobre o fiorde negro e a cidade. Meus amigos 
continuaram andando, e eu fiquei lá, tremendo de 
ansiedade – e senti um grito infinito atravessando 
a natureza”.
Ali nasceria um novo movimento artístico. O 
grito seria a pedra fundadora do Expressionismo, 
a principal vanguarda alemã dos anos 1910 aos 
1930.
08. UECE
Sobre o advérbio ali (destacado no texto), é correto afir-
mar que indica
a. um lugar distante da pessoa que fala.
b. um lugar diferente do lugar da pessoa que fala.
c. naquele ato, naquelas circunstâncias, naquela con-
juntura.
d. hora, aquele momento.
09. UECE
Sobre o sintagma O grito, considere as afirmações e assi-
nale a alternativa correta.
I. No terceiro parágrafo, introduz o referente do quadro 
O grito.
II. Esse sintagma é retomado indiretamente pelo sintag-
ma “A inspiração” (terceiro parágrafo).
III. O advérbio ali aponta para o sintagma O grito (a seguir, 
no mesmo parágrafo).
a. Somente I e III estão corretas.
b. Somente II e III estão corretas.
c. I, II e III estão corretas.
d. Somente I e II estão corretas.
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10. UECE
O texto a seguir é um excerto retirado do primeiro pará-
grafo do artigo de opinião “Com um braço só”, escrito por J. R. 
Guzzo, que trata da corrupção na política.
Um dos aspectos menos atraentes da persona-
lidade humana é a tendência de muitas pessoas de 
só condenar os vícios que não praticam, ou pelos 
quais não se sentem atraídas. Um caloteiro que não 
fuma, não bebe e não joga, por exemplo, é frequen-
temente a voz que mais grita contra o cigarro, a be-
bida e os cassinos, mas fecha a boca, os ouvidos 
e os olhos, como os três prudentes macaquinhos 
orientais, quando o assunto é honestidade no pa-
gamento de dívidas pessoais. É a velha história: o 
mal está sempre na alma dos outros. Pode até ser 
verdade, infelizmente, quando se trata da política 
brasileira, em que continua valendo, mais do que 
nunca, a máxima popular do “pega um, pega geral”.
Veja, 21 ago. 2013. 
Sobre alguns dos elementos do texto, considere as afir-
mações e assinale a alternativa correta.
I. Os gramáticos modernos distinguem os advérbios frá-
sicos (aqueles advérbios que modificam um elemento 
da frase, como em “Ele correu muito.”) dos advérbios 
extrafrásicos (aqueles que são exteriores à frase, estão 
no âmbito da enunciação, como em “Ele, naturalmente, 
passou de primeira, não foi?”). Esse segundo grupo 
congrega os advérbios avaliativos, isto é, que indicam 
uma avaliação do enunciador acerca do conteúdo 
enunciado. No texto em estudo, temos um advérbio frá-
sico: sempre; e um advérbio extrafrásico: infelizmente.
II. Na expressão “os três prudentes macaquinhos orien-
tais“, o artigo definido os confere a “três macaqui-
nhos orientais” o status de informação conhecida.
III. O texto, embora constitua apenas um excerto do pa-
rágrafo original, apresenta a estrutura paragráfica ca-
nônica: tópico frasal ou introdução, desenvolvimento 
e conclusão.
a. Somente I e II estão corretas.
b. Somente II e III estão corretas.
c. I, II e III estão corretas.
d. Somente II está correta.
Veja o gabarito desses exercícios propostos na página 34.
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01. Insper-SP
Na passagem “O assunto é tão candente que, em 
2005, o deputado João Herrmann Neto [...] propôs abolir 
esse acento”, o termo destacado, em sentido denotativo, 
significa
a. ardente.
b. polêmico.
c. urgente.
d. efêmero.
e. obscuro.
02. UEMA
No fragmento a seguir, há ocorrência de um recurso lin-
guístico que aproxima sensações de planos sensoriais dife-
rentes, conhecido como sinestesia.
Ele entrou no seu passo macio, sem ruído, não 
chegava

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