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RESUMO TÓPICOS DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II 14 NOVEMBRO

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RESUMO TÓPICOS DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II 14 
NOVEMBRO 
 
 PROCESSO JUDICIAL TRIBUTÁRIO II 
 
A competência tributária está na Constituição Federal, como já 
estudamos. Ela é uma limitação constitucional ao poder de tributar, pois só 
pode cobrar tributo o ente que tem a competência tributária. 
A partir daí a lei, ao cumprir o princípio da legalidade, previsto no 
artigo 150, I da CF/88, traz as hipóteses de incidência tributária de forma 
abstrata para o sujeito passivo cometer o fato gerador da obrigação tributária, 
quando ele concretiza a hipótese de incidência trazida pela lei. 
Quando ele comete o fato gerador, nasce a obrigação tributária e, a 
partir desse momento, o sujeito passivo deverá um tributo ou uma multa para 
a administração fazendária. 
Nesse momento do nascimento da obrigação tributária o sujeito 
passivo poderá propor uma consulta administrativa ou um mandado de 
segurança preventivo. A fazenda procederá ao lançamento, a fim de 
constituir seu crédito e o sujeito passivo poderá ingressar com uma 
impugnação administrativa/ação anulatória de lançamento/mandado de 
segurança repressivo. Quando ocorrer o vencimento do crédito, ele estará 
exigível e caberá ação de consignação em pagamento ou de repetição de 
indébito. A fazenda inscreverá seu crédito em dívida ativa para extrair o 
título executivo extrajudicial (CDA) certidão de dívida ativa e, então, o 
crédito tributário estará executável, cabendo ação anulatória ou mandado de 
segurança repressivo. 
Ação de consignação em pagamento – busca extinguir o crédito com 
o pagamento e extinguir o vínculo obrigacional. O objeto é a mora da 
administração pública – CTN, 164, I, II e III. Depois de consignar a primeira 
parcela, o sujeito passivo deve continuar a consignar as outras. 
Ação de repetição do indébito – Ação condenatória proposta pelo 
sujeito passivo para receber o que pagou indevidamente por erro material ou 
formal no recolhimento; anulação de auto de infração; ilegalidade ou 
inconstitucionalidade da norma em que embasou a cobrança. 
Compensação de crédito judicial – Se houver lei regulamentadora. 
Execução contra a fazenda pública – os bens públicos não são 
penhoráveis e tem que ter previsão orçamentária para pagamento de RPV 
(requisição de pequeno valor) e precatório. A execução segue o regramento 
do artigo 910 do CPC. A fazenda será citada para embargos em 30 dias – 
Súmula 279 e 339. No cumprimento de sentença, seguirá os artigos 534/535 
do CPC. A fazenda não se sujeita à multa do artigo 523, §1º do CPC porque 
ela não pode ser apenada, uma vez que o dinheiro virá do orçamento. 
Ela pode alegar excesso de execução, artigo 525, V do CPC 
(impugnação ou embargos), sendo no artigo 525, V, matéria de impugnação 
e, no artigo 917, III do CPC (matéria de embargos). 
O impugnante ou embargante deverá provar no que consiste este 
excesso – CPC, 525, §4º e 917, §3º.

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