Buscar

6 - Técnica Operatória- Instrumentação Cirúrgica - 22-08-23

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Técnica Operatória – Profa.: Adelina – 22/08/23 
6º semestre – Katielle R. Bernardo 
 
1 
 
MESA CIRÚRGICA 
 
Qualquer procedimento cirúrgico (ato cruento) básico consta 3 etapas: Diérese, hemostasia e síntese. 
O instrumentador irá organizar todo o material, de maneira ordenada sequencialmente, seguindo as 
etapas supracitadas. Isto é, todos os materiais de mesma função devem estar juntos e sequencialmente 
organizados na mesa de instrumentação. 
Materiais móveis: fios cirúrgicos, gases, algodão. Deve ser reposto quando necessário pelo 
instrumentador cirúrgico 
Especiais: Materiais de preensão (responsáveis pela tração e manipulação de tecidos), bem como 
afastadores que mantém as bordas da incisão afastadas, são necessários para facilitar a manipulação 
de tecidos e órgãos internos e profundos. Devem estar dispostos entre o material de hemostasia e 
síntese. 
DIÉRESE: afastar os tecidos 
Incisão, Secção, Divulsão, Punção, Diltação, Serração 
Definição: toda manobra para criar descontinuidade de 
tecidos, ou seja, permitir, o acesso do cirurgião ao leito 
cirúrgico. 
• Instrumental corte: Bisturis e Tesouras 
o Bisturi: realizar a incisão cirúrgica 
Técnica Operatória – Profa.: Adelina – 22/08/23 
6º semestre – Katielle R. Bernardo 
 
2 
 
▪ Características: formado por cabo e lâmina. 
▪ Bisturi 10+, cabo 3 → cortes pequenos 
▪ Bisturi 20+, cabo 4 → cortes profundos 
 *Mais usados: 20, 21 e 15 
Como Montar o bisturi? 
 
 
 
 
 
 
o Tesouras: possuem função de seccionar, dissecar, divulsionar e desbridar tecidos. 
Além de cortar fios e gaze. 
▪ Tipos de pontas das tesouras: retas (utilizadas em superfície e corte de fios); 
curvas (para profundidade – maior visibilidade – preferência dos cirurgiões); 
agudas (cortes precisos e delicados – não usar em cavidades); e rombas (uso 
em cavidades). 
 
• Tesoura de mayo (reta e curva): material mais grosseiro e fortes – para tecidos grosseiros, 
como a aponeurose. Dissecção e divulsão → tesoura que faz uma pressão mais forte. A sua 
porção funcional compreende cerca da metade da tesoura. 
 
• Tesoura Metzenbaum (reta e curva): material mais delicados – usados para tecidos mais 
delicados. Dissecção e divulsão . Porção funcional equivale a 1/3 do comprimento da tesoura. 
Maior proporção entre cabo e lâmina. 
Técnica Operatória – Profa.: Adelina – 22/08/23 
6º semestre – Katielle R. Bernardo 
 
3 
 
o Tanto Mayo, quanto Metzenbaum podem ser usadas para divulsão, secção e 
deslocamento. E Não utilizá-las para corte de fios a fim de não danificar o material. 
Usa-se a Spencer, em geral, com a função de retirada de pontos. 
Obs.: Na montagem da mesa sempre vai do mais grosseiro para o mais delicado (para ter corte para 
os tecidos). 
o *curvo sempre é mais delicado 
HEMOSTASIA: parada do sangramento 
Definição: toda manobra para conter hemorragia 
• Hemostasia (sempre temos pinças hemostáticas do tipo reta e curva). Além das compressas. 
o Pinças hemostáticas são caracterizadas por possuir preensão contínua para suprimir 
sangramentos. Possuem garras estriadas que se mantêm presas em cremalheiras. Elas 
podem ser encontradas retas ou curvas, com ou sem dentes, com estrias transversais ou 
longitudinais 
Obs.: A chanfradura interna diferencia as pinças 
Obs.: Organização das principais pinças hemostáticas: são organizadas em ordem crescente de 
tamanho, com as curvas antes das retas e a ponta voltada para o instrumentador, com curvatura voltada 
para a mesa. (Ordem: Hasted, Kelly, Crile, Kocher, Rochester) 
• Pinça Halsted (pinças “mosquito” ou “Kellynho”): são as menores, delicadas, com estrias 
transversais em toda sua face de preensão. Usadas em pequenos vasos, em estruturas orgânicas 
nobres e pinçam fios finos para sutura. Estrias transversais preenchem apenas os 2/3 distais da 
parte funcional (na face de preensão). Não possuem dentes. 
 
 
 
Técnica Operatória – Profa.: Adelina – 22/08/23 
6º semestre – Katielle R. Bernardo 
 
4 
 
• Pinça Kelly: são muito utilizadas, possuem ponta fina e se diferenciam pelo fato das ranhuras 
internas (estrias transversais) preencherem apenas os 2/3 distais da parte funcional (na face de 
preensão). Não possuem dentes. 
 
Como diferenciar Kelly x Halsted? 
 
• Pinça Crile: são parecidas com a Kelly, porém as ranhuras ocupam toda a parte funcional. É 
uma pinça longa. 
 
 
 
Como diferenciar Kelly e Crille? 
 
 
 
Técnica Operatória – Profa.: Adelina – 22/08/23 
6º semestre – Katielle R. Bernardo 
 
5 
 
Como diferenciar Crile e Kelly? 
 
Como diferenciar Hasted, Kelly e Crille? 
 
• Pinça Kocher: apresenta estrias transversais em toda sua face preensora e dentes na ponta. São 
pinças longas usadas aos pares, para pinçamento do estômago e alças intestinais, apresentando 
as bordas para sutura. Usada mais como instrumento de preensão. 
o Pinça de Kocher: curva ou reta, atualmente se utiliza mais para preensão e para 
tracionar o tecido firmemente, evitando que escorregue. Tração de aponeurose. 
o Serve para apreensão (tecidos grosseiros para tracionar) → Pinça Kocher 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica Operatória – Profa.: Adelina – 22/08/23 
6º semestre – Katielle R. Bernardo 
 
6 
 
• Pinça Rochester: são pinças robustas, longas, com estrias transversais em toda a sua face de 
preensão. 
 
 
SÍNTESE: conecta tecidos próximos para a posterior cicatrização (sutura) 
Definição: manobra que permite a aproximação tecidual e acelera o processo de cicatrização. Sendo 
assim, a sutura é realizada com fios cirúrgicos. É a última etapa, união das bordas. 
• Preensão: Pinças de dissecção. Função: Preensão – consiste em agarrar e manipular tecidos. 
• Tipos de pinças de dissecção: 
o Pinça de dissecção do tipo anatômico ou sem dente. Chamada de pinça atraumática. 
A pinça possui estrias no sentido transversal na sua face interna. É utilizada para 
preensão de vasos e paredes de vasos (tecidos delicados). 
o Pinça de dissecção do tipo dente de rato. Chamada de pinça traumática. Possui dente 
em sua ponta. Usada para manipulação de tecidos mais resistentes/grosseiros (pele e 
aponeurose). 
 
 
 
 
A Pinça Adson é 
utilizada em cirurgia 
para apreensão de 
tecidos moles durante 
os procedimentos 
cirúrgicos da sua clínica 
ou hospital. Além disso, 
o uso da Pinça Adson 
Instrumental Cirúrgico, 
facilita o procedimento 
enquanto o cirurgião 
manipula outros 
instrumentos. 
Técnica Operatória – Profa.: Adelina – 22/08/23 
6º semestre – Katielle R. Bernardo 
 
7 
 
• Também se utiliza: porta agulhas, fios e agulhas 
• Porta agulhas: possui na sua extremidade um sulco, diferenciando-as das pinças de 
hemostasia, e estrias transversais. Pode ser de 2 modelos principais: 
o A. Porta-agulhas de Hegar: permite que sua empunhadura seja igual a de uma pinça 
homeostática, pois possui duas argolas na extremidade das hastes. 
▪ Hegar, mais comum. Instrumento usado para segurar uma agulha enquanto é 
feita a sutura de tecidos em cirurgias. 
 
o B. Porta-agulhas de Mathieu: geralmente utilizado por cirurgiões-dentista, possui 
hastes livres, sem argolas. Ideal para suturas na superfície. 
▪ Porta agulha :Mathieu. Instrumento usado para segurar uma agulha enquanto 
é feita a sutura de tecidos em cirurgias. 
 
 
 
ESPECIAIS (O diferencial de cada instrumento é a ponta!) 
• Pinça Allis: pinça pouco traumática, com maior poder de preensão por denteamento fino na 
superfície de contato. Pouco usada para antissepsia com gaze montada, normalmente se usa 
Pean ou Foerster. Quando montada com gaze, seu uso se torna mais frequente para hemostasia. 
o Gaze montada a tensionar tecido mais delicado – alliis (preensão mais suave, várias 
pontinhas exercendo pressão) 
Pinça Allis curta/longa 
Técnica Operatória – Profa.: Adelina – 22/08/23 
6º semestre – Katielle R. Bernardo 
 
8 
 
 
• Pinça Mixter: pinça reta com pontasanguladas e serrilhadas – preensão. Uso em pedículos 
como hepático, pulmonar e renal. 
o Mixter- cirurgia de colicestomia. É uma pinça que tem uma maior curvatura em sua 
ponta de extrema utilidade no auxílio da dissecção de vasos e para passa fios para 
ligadura em torno deles. 
 
• Pinça Cheron: é uma das primeiras a sai, usa para pintar o paciente, tbm usado pra 
ginecologia, assim como a pinça foerster → Assepsia (A Pinça Cheron é indicada para 
higienização e antissepsia do canal vaginal e/ou de outra região corporal. Ela prende a gaze 
para antissepsia) 
 
 
 
 
 
Técnica Operatória – Profa.: Adelina – 22/08/23 
6º semestre – Katielle R. Bernardo 
 
9 
 
• Pinça Foerster: a longa e reta é utilizada para preensão de gaze para antissepsia (denominada 
“pincel” ou “fraldinha” quando estiver com a gaze montada) em todos os procedimentos 
cirúrgicos. A curva é utilizada na preensão, tração e apresentação do infundíbulo da vesícula, 
sendo muito utilizada, portanto, em colecistectomia. 
 
 
 
 
• Pinça Backhaus: pinça de campo usada para prender os campos à pele, os campos entre si 
ou fixar objetos nos campos. 
o Arruma os campos depois de ter pintado – backhaus, o primeiro a sair, usa ate 4 para 
fxar os 4 cantos. São pinças utilizadas para fixação do campo cirúrgico 
 
 
 
 
 
Técnica Operatória – Profa.: Adelina – 22/08/23 
6º semestre – Katielle R. Bernardo 
 
10 
 
• Afastadores: principal função dos afastadores é conferir ao cirurgião uma melhor visão do 
campo operatório. Isso é realizado afastando as bordas de incisão e estruturas vizinhas. Esses 
instrumentos possuem formas e tamanhos variados, e sua escolha depende da necessidade 
cirúrgica (espessura do tecido a ser operado, local, profundidade). 
o Farebeuf (manual/dinâmico): Possui lâminas na extremidade em forma de C e difere 
no tamanho, largura e curvatura das lâminas de acordo com a necessidade cirúrgica. É 
usado em diversas cirurgias, principalmente na pele, subcutâneo e músculos 
- Afastar tecidos e abrir planos, começa com um pequeno (farabeuf) e um maior 
depois para afastar as paredes (doyen) → manual, precisará de auxiulio. Mas tem um 
autoestático, que segura sozinho (são compostos de peças acopladas, que uma vez 
colocados e abertos, permanecem na mesma posição) 
 
o Doyen (manual/dinâmico): usado em cavidade abdominal. Possui um cabo para 
empunhadura e uma superfície maior para afastamento. 
o Afastador (autoestático) Finochietto: Uso para abrir o tórax, a afim de que se abra 
os espaços intercostais ou medioesternal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica Operatória – Profa.: Adelina – 22/08/23 
6º semestre – Katielle R. Bernardo 
 
11 
 
o Afastador (autoestático) Gosset: Uso para abrir Cavidade abdominal 
 
• Além disso temos a cúpula e a cuba → Substância liquidas- cúpula, cuba. Uso relativo, 
também pode conter instrumentais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POSIÇÃO DA EQUIPE DURANTE O ATO CIRÚRGICO 
Cirurgião a direita do paciente. Instrumentador do lado oposto do cirurgião, de frente ao 
paciente e mesa cirúrgica ao lado dele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica Operatória – Profa.: Adelina – 22/08/23 
6º semestre – Katielle R. Bernardo 
 
12 
 
 
 
Obs.: Não pode ser colocada a mesa entre o cirurgião e o 
instrumentador, porque pode aumentar o risco de contaminação 
de materiais, além de criar obstáculo entre o cirurgião e o 
instrumentador, afastando-os, quando na verdade devem estar 
próximos um do outro. 
Não há uma regra obrigatória para organização da mesa, mas 
deve-se ordenar e organizar os materiais de mesma função. 
Obs.: Se liga! A disposição dos materiais na mesa obedece a 
seguinte ordem: tipo, curvatura e tamanho. Ex. Metzembaum 
(curva – reta – tamanho [menor - maior]) depois Mayo. Lembrar 
que a curvatura é para baixo e a parte funcional voltada para o 
instrumentador.

Continue navegando