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Direito Tributário e Empresarial - Atividade Objetiva 2 - SEM ERROS

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Direito Tributário e Empresarial - Questionários - Atividade Objetiva 2 - 100% Acerto
Pergunta 1
Leia o texto a seguir:
A palavra princípio significa algo que vem logo no começo, a causa, o que dá a base. É, portanto, uma definição pela qual a teoria se desenvolve. No universo jurídico, os princípios são postulados criados para estruturar o Estado de Direito. Legalidade vem de legal, que significa a característica daquilo que está dentro da lei. Toda ação criada em conformidade com a legislação integra a legalidade. O princípio da legalidade é, portanto, uma das bases do ordenamento jurídico brasileiro, e todas as normas devem respeitar esta noção da nulidade de punição no caso de inexistência de regra prévia. O postulado aparece desde a Constituição Federal de 1988, assim como também faz parte do Código Penal Brasileiro.
(Fonte: https://www.significados.com.br/principio-da-legalidade/Links to an external site.. Acesso em: 30 ago. 2019)
O que prevê o princípio da Legalidade em matéria tributária e em qual artigo da Constituição Federal consta esse princípio?
O Código Tributário Nacional prevê em seus Artigos 97 e 150, parágrafo I, a seguinte expressão: “é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça”. Esse artigo cita o Principio da Legalidade, ensejando que nenhum tributo será exigido ou aumentado, senão em virtude de Lei, assim, sem Lei tratando das questões tributarias, não existe o pressuposto da legalidade. 
A Constituição Federal prevê em seu Artigo 150, parágrafo I, a seguinte expressão: “é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça”. Esse artigo cita o Princípio da Legalidade, ensejando que nenhum tributo será exigido ou aumentado, senão em virtude de Lei, assim, sem Lei tratando das questões tributarias, não existe o pressuposto da legalidade. (CORRETA)
RESPOSTA: Previsto no Artigo 150 da CF/88 o princípio da legalidade é muito importante no estudo do Direito, sendo um norteador para leis e dispositivos. Esse princípio enseja que é proibido exigir ou aumentar tributo sem lei anterior que o estabeleça. Ele é encontrado em várias partes da Constituição Federal e também em outros documentos. Somente através da lei é possível criar deveres, direitos e impedimentos, estando os indivíduos dependentes da lei.
A Constituição Federal prevê que “é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça”. O Princípio da Legalidade, enseja que nenhum tributo será exigido ou aumentado, senão em virtude de Lei, assim, sem Lei tratando das questões tributarias, não existe o pressuposto da legalidade. 
A Constituição Federal prevê em seu Artigo 197, parágrafo II, alínea “b” a seguinte expressão: “é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça”. Esse artigo cita o Princípio da Legalidade, ensejando que nenhum tributo será exigido ou aumentado, senão em virtude de Lei, assim, sem Lei tratando das questões tributarias, não existe o pressuposto da legalidade. 
O Código Tributário Nacional prevê em seu Artigo 97 que somente a Lei pode redigir questões relacionadas a tributos, como a instituição, majoração, definição de fato gerador e fixação de alíquotas. Esse artigo cita o Princípio da Legalidade, ensejando que nenhum tributo será exigido ou aumentado, senão em virtude de Lei, assim, sem Lei tratando das questões tributarias, não existe o pressuposto da legalidade. 
 
Pergunta 2
Leia o texto a seguir:
Limitações ao poder de tributar são as restrições impostas aos entes federativos por meio das regras de competência tributária, de princípios, de garantias e de direitos fundamentais. Na CF/88, as limitações constitucionais ao poder de tributar estão previstas a partir do art. 150 da Carta Política. Se apresentam então as limitações como garantias para assegurar os direitos do contribuinte (legalidade, isonomia, irretroatividade, anterioridade e vedação do confisco), concretizando também outros direitos e garantias individuais (imunidade dos livros e dos templos), ou servindo como instrumento para preservação da forma federativa do Estado (imunidade recíproca, vedação da isenção heterônoma e de distinção tributária em razão da procedência ou origem), constituindo assim cláusulas pétreas, aplicando-lhes o art. 60, § 4º, da Constituição Federal.
Fonte: https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/artigo/5090/limitacoes-ao-poder-tributar-correlacao-aos-direitos-garantias-fundamentais-cidadaoLinks to an external site.
I - As limitações ao poder de tributar constituem-se em normas legitimadas pela Constituição Federal que não conferem competências para tributar.
 PORQUE
II - São dispositivos que visam tonar impraticável situações em que o Estado utilize sua força tributária de forma ilegal e abusiva.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I (CORRETA)
RESPOSTA: As limitações ao poder de tributar são normas previstas em nossa Constituição Federal e são direcionadas aos nossos Legisladores para que sejam impedidas ações e medidas abusivas e ilegais, mas não conferem competências para tributar, mas sim limites para o exercício da tributação pelos órgãos competentes.
As asserções I e II são proposições falsas. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
Pergunta 3
Leia o texto a seguir:
A vedação da tributação com efeito de confisco, prevista no art. 150, IV, da Constituição da República, baseia-se num fato reconhecido há muito tempo: o poder de tributar, caso seja inadequadamente exercido, pode mutilar ou até mesmo destruir o direito de propriedade e os direitos, garantias e liberdades que dele dependem, direta ou indiretamente. Isso foi enfatizado já em 1819 pelo Chief Justice John Marshall, no célebre precedente Mcculloch vs Maryland, quando se declarou a inconstitucionalidade da tributação estadual sobre banco do governo federal, pois esta poderia obstruir suas atividades e, até mesmo, destruí-lo. Como bem advertiu Marshall: “Que o poder de tributar pelos Estados pode ser exercido de modo a destruí-lo, isso é muito óbvio para ser negado” (No original: “That the power of taxing by the States may be exercised so as to destroy it, is too obvious to be denied”).
Foi justamente para evitar a produção, mediante a atividade impositiva, de efeitos lesivos ou até mesmo destrutivos à esfera jurídica dos contribuintes que o constituinte incluiu, de modo expresso, o princípio do não confisco entre as principais limitações constitucionais ao poder de tributar, vedando a todas as pessoas políticas “utilizar tributo com efeito de confisco” (art. 150, IV, da CRFB).
(Fonte: http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/interdicao-de-tributos-com-efeito--de-confisco-significado-juridico-e-ambito-de-aplicacao/16051Links to an external site.. Acesso em: 30 ago. 2019. Adaptado)
Diante da leitura do texto, aprecie o que se entende por Efeito Confiscatório de um tributo e indique a alternativa correta.
O tributo tem a possibilidade de efetuar confisco quando o Estado não encontra bens em nome dos contribuintes para o pagamento dos débitos tributários existentes em seu nome. 
O Efeito Confiscatório é a garantia que o Estado possui referente ao pagamento dos tributos pelos contribuintes que estejam em situação de inadimplência ou com constantes tributos em atraso. 
Considera-se que os tributos não podem ser utilizados para confiscar bens dos contribuintes, exceto quando haja previsão legal no Código de Defesa do Consumidor e no Código Tributário Nacional, regulamentando essa possibilidade. 
Efeito confiscatório entende-sepor qualquer pretensão governamental, em sua ânsia de arrecadação tributária, que não tenho a intenção de infringir ditames legais e constitucionais causando injusta apropriação do Estado. 
Efeito confiscatório entende-se por qualquer pretensão governamental, em sua ânsia de arrecadação tributária, que infrinja ditames legais e constitucionais causando injusta apropriação do Estado no todo ou em parte, do patrimônio ou rendimento dos contribuintes. (CORRETA)
RESPOSTA: Efeito Confiscatório é uma vedação Constitucional para que o Tributo não seja utilizado como forma a penalizar o contribuinte atentando contra seu patrimônio, e contrariando ao disposto em nossa Constituição Federal, ou seja, não se admite que imposto resulta em confisco conforme o artigo 150, inciso IV da CF/88.
 
Pergunta 4
Leia o texto a seguir:
A Constituição Federal Brasileira estabelece no artigo 150, inciso V que: “Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvado a cobrança de pedágio pela utilização de vias utilizadas pelo Poder Público.”.
Assim, a Carta Magna garante a inibição de qualquer geração de quaisquer tributos, independente de ser estadual ou municipal, tendo como razão a intermunicipalidade e a interestadualidade. “O tráfego de pessoas e bens, nos âmbitos interestaduais e intermunicipal, será protegido pela regra de ‘imunidade’, sob a égide do referido princípio, que “é uma decorrência natural da unidade econômica e política do território nacional” (SABBAG, 2009).
(Fonte: https://www.webartigos.com/artigos/limitacoes-ao-poder-de-tributar-uma-analise-sobre-o-principio-da-liberdade-de-trafego-de-pessoas-e-bens/121670Links to an external site.. Acesso em: 30 ago. 2019 - Adaptado)
Com relação ao Pedágio podemos dizer que estão corretas as opções:
I - A cobrança do pedágio justifica-se constitucionalmente pelo fato de ser gravame exigido pela utilização das rodovias conservadas pelo poder público, e não pela mera transposição de município ou de estado.
II - O pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovias conservadas pelo Poder Público, cuja cobrança está autorizada pelo inciso V, parte final, do art. 150 da Constituição de 1988, não tem natureza jurídica de taxa, mas sim de preço público (tarifa).
III - O pedágio é tarifa (espécie de preço público) em razão de não ser cobrado compulsoriamente de quem não utilizar a rodovia; ou seja, é uma retribuição facultativa paga apenas mediante o uso voluntário do serviço.
II, apenas. 
I, II e III. (CORRETA)
RESPOSTA: Os pedágios foram amplamente discutidos em nossa doutrina, mas houve o assentamento pelo STF no sentido do entendimento do pedágio como tarifa, pois ele é pago quando da utilização da via pública e voltado para sua manutenção, não tem característica de tributo, pois não é cobrado para transposição de um município para outro e possui previsão constitucional no art. 150, inciso V da Constituição Federal de 1988.
I e II, apenas. 
I, apenas. 
III, apenas. 
 
Pergunta 5
Leia o texto a seguir:
O governo instituiu uma lei determinando a cobrança de um tributo X Estadual, sendo essa Lei promulgada em 10/11/13, e tendo seus efeitos válidos a partir de 01/12/13. Um contribuinte entrou com uma ação judicial questionando os efeitos dessa lei, solicitando sua nulidade e a suspensão da cobrança desse tributo X. O Juiz analisando o caso julgou procedente a ação e suspendeu os efeitos dessa lei, alegando afronta aos princípios constitucionais que regem a instituição de tributos no País.
A lei que cria ou aumenta um tributo, ao entrar em vigor, terá sua aplicação suspensa até o início do próximo exercício financeiro; só a partir desse período é que suas determinações passarão a ser aplicadas. Compare a qual Princípio Tributário o texto esta se referindo?
I - Principio da Isonomia
II - Principio da Anterioridade
III - Principio da Legalidade
I, II e III. 
I,II, apenas. 
III, apenas. 
II, apenas. (CORRETA)
O Princípio da Anterioridade, previsto no Artigo 150, III, “b”, de nossa Constituição Federal, dispõe sobre impossibilidade da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, efetuarem cobranças tributárias no mesmo exercício financeiro em que foi publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Esse princípio garante ao contribuinte o tempo mínimo necessário para que haja adequação a norma, evitando multas pelo desrespeito a legislação e garantindo ao contribuinte a eficiência no atendimento da lei.
I apenas.

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