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TICS 01 (P4) - DIFERENÇAS ENTRE AS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS (DII)

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AFYA – FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS 
Sistemas Orgânicos Integrados III 
SOI IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARIA LAURA CAVALCANTE ALMEIDA FERRO 
4° PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FAMEG 
2023.2 
TICS: Diferenças entre doenças inflamatórias intestinais. 
Atividade: correlacionar as diferenças entre a Doença de Crohn e Retocolite 
Ulcerativa, nos seguintes parâmetros: 
1. Incidência; 
2. Gênero; 
3. Relação com tabagismo; 
4. Idade mais comum; 
5. Localização; 
6. Aspecto patológico; 
7. Aspecto histológico; 
8. Complicações usualmente encontradas. 
 
 O termo doença intestinal inflamatória (DII) é usado para designar dois 
distúrbios intestinais inflamatórios semelhantes: doença de Crohn e colite 
ulcerativa. A doença intestinal inflamatória, em geral, possui uma patogênese 
marcada pela anormalidade da regulação imune, predisposição genética e fator 
ambiental desencadeante. O estado homeostático normal é perdido, levando a 
reações exageradas contra, até, a própria flora bacteriana. Estima-se que a 
condição esteja presente em mais de um milhão de pessoas nos EUA, e em 2,5 
milhões de pessoas na Europa. 
 O tabagismo é o fator ambiental mais antigo e mais consistentemente descrito 
como influenciador da incidência de doença de Crohn e colite ulcerativa. 
Tabagistas ativos apresentam risco duas vezes maior de doença de Crohn, com 
uma associação mais modesta em ex-tabagistas. Em contrapartida, o abandono 
do tabagismo está associado a aumento substancial do risco de colite ulcerativa 
no primeiro ano após o início da abstinência, enquanto o tabagismo ativo parece 
ser protetor. O motivo preciso desse efeito divergente ainda não foi elucidado. O 
tabagismo poderia contribuir para o desenvolvimento de DII por causa de 
influências no microbioma intestinal porque as pessoas com doença de Crohn 
que são tabagistas apresentam disbiose em sua microbiota intestinal. 
 Embora a doença de Crohn e a colite ulcerativa tenham diferenças 
expressivas, ambas têm algumas manifestações clínicas em comum. As duas 
condições causam inflamação intestinal, não seguem um padrão de ocorrência 
familiar e podem ser acompanhadas de manifestações sistêmicas. 
 A doença de Crohn acomete mais comumente os segmentos distais do 
intestino delgado e cólon proximal, mas pode afetar qualquer área do sistema 
digestório desde o esôfago até o ânus. Esta doença é um tipo de reação 
inflamatória granulomatosa recidivante que pode afetar qualquer segmento do 
sistema digestório. Possui progressão lenta e, geralmente, incapacitante. 
Acomete pacientes entre a segunda e terceira década de vida, afetando com 
maior frequência as mulheres. 
 As lesões da doença de Crohn caracterizam-se por serem intercaladas, por se 
dispersarem em segmentos de intestino com aspecto normal, como também 
transmurais, ou seja, todas as camadas da parede intestinal são afetadas, sendo 
a submucosa a mais comprometida. 
 O aspecto histológico em Crohn é marcado por alterações inflamatórias e 
fibróticas acentuadas na submucosa, como também fissuras. Com o tempo, essa 
parede intestinal se torna espessada e rígida, sendo comparada a um tubo de 
borracha. Sendo, suas principais complicações: megacolon tóxico, obstrução 
intestinal e fístulas. 
 A colite ulcerativa é uma doença inflamatória inespecífica do intestino grosso. 
Sua incidência e prevalência varia com a região geográfica, obtendo maiores 
taxas de populações caucasianas na Europa setentrional e na América do Norte. 
Ao contrário da doença de Crohn, a sua resposta inflamatória se limita à mucosa 
e a submucosa, e é confinada ao reto e ao cólon. 
 A colite ulcerativa pode ocorrer em qualquer grupo etário, tendo maior 
incidência entre 15 e 25 anos. Seu processo inflamatório tende a ser contínuo e 
confluente. Além disso, traz como consequência do processo inflamatório o 
desenvolvimento de projeções linguiformes na camada mucosa que se 
assemelham a pólipos, conhecidos, então, por pseudopólipos. A parede 
intestinal torna-se espessa em consequência dos episódios repetidos da colite. 
 Ambas podem desenvolver complicações extraintestinais, tais como: anemia, 
desnutrição e artrites. Como também complicações extraintestinais específicas, 
sendo: eritema nodoso em crohn e pioderma gangrenoso na colite. 
 
Tabela diferenciando Crohn e colite: 
 
 
REFERÊNCIAS: 
NORRIS, Tommie L. Porth - Fisiopatologia. Grupo GEN, 2021. E-book. ISBN 
9788527737876. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737876/. Acesso em: 
14 ago. 2023. 
FERRAZ, F. B. Panorama Geral Sobre Doenças Inflamatórias Intestinais: 
Imunidade e Suscetibilidade da Doença de Crohn e Colite Ulcerativa. Journal 
of Health Sciences, v. 18, n. 2, p. 139–143, 19 maio 2016. 
 
World Gastroenterology Organisation Practice Guidelines Doença 
inflamatória intestinal: uma perspectiva global. [s.l: s.n.]. Disponível em: 
<https://nutritotal.com.br/wp-content/uploads/sites/3/2011/03/206-
DiretrizDoencaInflamatoriaIntestinal.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2023.

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