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A transição para o regime democrático

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A transição para o regime democrático
Queda do regime ditatorial
Desgaste do governo ditatorial e contradições com o cenário externo
Enfraquecimento do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) de GV
Sucesso do rótulo de fascista ao governo
Queremismo
Expressão do prestígio pessoal de Getúlio Vargas
O Estado Novo se desgastou, mas a figura de Getúlio não
Expressão do desejo de transição democrática COM a preservação das conquistas sociais alcançadas no governo de GV
Oposição liberal
Demanda por reformas tendentes à democracia representativa liberal
Combate à figura do Getúlio Vargas
Intelectuais, empresários, classe média
UDN e a candidatura do Brigadeiro Eduardo Gomes
O debate político da transição
Daniel Aarão Reis – O debate político que vigorou no processo de transição democrática pode ser regumido no seguinte conflito:
democracia liberal excludente
X
estatismo nacionalista
O debate político da transição
Embora a oposição carregasse a causa democrática, as classes populares queriam Getúlio
Embora as classes populares tivessem sido incluídas no debate, com comícios e manifestações públicas, a transição se deu “pelo alto” (Werneck Vianna).
Lei Agamenon 
(Decreto-Lei nº 7.586/1945)
Adoção da representação proporcional para o legislativo
Obrigatoriedade de que os partidos fossem nacionais
Critérios para partidos nacionais (5 Estados, 10 mil eleitores e personalidade jurídica)
Partidos
UDN
PSB
PTB
UDN
Origem: Manifesto dos mineiros 
Anti-getulismo
Plataforma liberal, mas não necessariamente inclusiva 
Caráter democrático limitado
PSD
O grande vitorioso da eleição de 1945
Herdeiro da estrutura burocrática de influência estatal no território nacional, construída no período 1930-1945
Ideologia pouco forte
PTB
Unificação de trabalhismo com getulismo
Base social: trabalhadores
Herança ideológica de Getúlio Vargas
Eleições de 1945
Acordo de Getúlio com Dutra;
Manutenção das leis sociais
Ministério do Trabalho para o PTB
Dutra havia sido Ministro da Guerra de GV
Resultados
Dutra (PSD e PTB): 55,39% (vitória em SP, MG e RS)
Eduardo Gomes (UDN): 35,74%
Fiúza (PCB): 9,7%
PCB: elege 17 deputados, um senador (Prestes) e alcança a maioria da câmara dos vereadores do DF
Ruptura ou continuidade?
Maria do Carmo C. de Souza: mais continuidade que ruptura
Os quadros políticos permaneceram os mesmos
O principal partido (PSD) se beneficiava da estrutura de influência construída no período 1930-1945)
Ruptura: o nacionalismo perde seu espaço e o Estado perde força no seu papel de protagonista

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