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ECONOMIA POLÍTICA APLICADA
AULA 3
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TROCANDO IDEIAS
Existem alguns países que se dizem socialistas. Pesquise quais são esses países e verifique se os mesmos seguem a proposta de socialismo e comente com seus colegas de curso, por meio do fórum disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem, sobre o assunto e como você fez a sua pesquisa.
NA PRÁTICA
Nesta aula discutimos sobre os fundamentos básicos da economia política, compreendemos como ocorre o posicionamento dos indivíduos ou grupos sociais diante de fatos ou acontecimentos que envolvem a economia, a sociedade e a política. Observamos que a partir de teorias desenvolvidas por diversos economistas durante vários séculos é possível perceber que os economistas mercantilistas buscaram argumentos para justificar a defesa de interesses dentro da sociedade em que vivem, enquanto de outro lado, os fisiocratas firmaram posição na economia política defendendo o poder político e econômico da classe capitalista rural.
Reflita sobre tudo o que aprendemos hoje e faça uma transposição entre tudo o que apresentamos nesta aula com a sociedade atual. Há semelhanças? Quais? Aproveite para conversar com seus colegas para criar argumentos que justifiquem a sua opinião sobre o assunto e para aprofundar-se mais nesse conteúdo!
SÍNTESE
Chegamos ao fim da nossa aula!
Nela aprendemos que o processo de acumulação capitalista se intensificou a partir da divisão do trabalho. Estudamos sobre a crítica que Karl Marx faz ao modo de produção argumentando que nele o trabalhador se torna um alienado de tudo aquilo que produz e das condições de exploração e miserabilidade em que vive. Observamos que esse filósofo e economista alemão destacou que o modo de produção capitalista iria se esgotar para dar lugar a um outro modo de produção.
Compreendemos que a propriedade privada é o resultado da alienação do trabalho de um ser humano que é apropriado por outro e os socialistas franceses, considerados utópicos por Karl Marx, como Proudhon, entendiam a propriedade privada como um roubo e defendiam a deposição imediata dos capitalistas do poder e a instalação de uma sociedade de cooperação mutua.
Observamos também que Karl Marx questionava esse modelo de socialismo proposto pelos socialistas franceses e, junto com Friedrich Engels, apresentou o Manifesto Comunista, que conclamava os trabalhadores para a tomada do poder através da Ditatura do Proletariado, para a superação do modo de produção capitalista, através da implantação do modo de produção socialista, que através do controle dos meios de produção nas mãos do Estado, prepararia para um modo de produção mais avançado, de uma sociedade realmente igualitária, o comunismo.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2006.
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HUNT, E. K. e SHERMAN, HOWARD, J. Sherman. História do pensamento econômico. Petrópolis: Vozes, 1977.
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
MAGALHÃES FILHO, Francisco de B. B. História econômica. São Paulo: Saraiva, 1987.
MARSHALL, Alfred. Princípios de Economia. Coleção: Os economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
MARX, Karl. Manuscritos econômicos – filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
PETTY, William. Obras econômicas. Coleção: Os economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
SANDRONI, Paulo. Dicionário de economia do Século XXI. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2007.
SMITH, Adam. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. Coleção: Os economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
WALRAS, Léon. Compêndio dos elementos de Economia Política Pura. Coleção: Os economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

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