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Conteudista: Prof.ª Dra. Eliane Caixeta de Lima Lucas Revisão Textual: Esp. Jéssica Dante Objetivo da Unidade: Descrever a história das Políticas de Saúde no Brasil para desenvolver a capacidade de análise e o senso crítico em relação às políticas necessárias à assistência de Enfermagem e para despertar o interesse no binômio profissional-comunidade. 📄 Material Teórico 📄 Material Complementar 📄 Referências Políticas de Saúde no Brasil 1 / 3 📄 Material Teórico História das Políticas de Saúde no Brasil As Políticas de Saúde são caracterizadas por um conjunto de ações e programas necessários para promover saúde à população de uma determinada área geográfica. Elas são elaboradas a partir de um problema ou um risco encontrado após análise de dados coletados em um território, seu objetivo é reduzir ou eliminar riscos ou problemas à saúde evidenciado na região que pode levar a um estado de adoecimento. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) ou na língua inglesa, World Health Organization (WHO), em 1946, definiu-se que a saúde é o completo bem-estar físico, social e mental e não apenas a ausência de qualquer tipo de doenças ou enfermidades. Reflita Então o que seria saúde? No dia 22 de abril de 1500, três naus portuguesas – Niña, Pinta e Santa Maria –, comandadas por Pedro Álvares Cabral, chegaram à costa Brasileira e avistaram o Monte Pascal, então a nomearam como Terra de Santa Cruz. Nesse período, o país era povoado pelos indígenas, e eles não tinham acesso à assistência profissional à saúde. Suas necessidades eram supridas pelo pajé, responsável pela realização de pajelança, para afastar os males e curar as doenças que poderiam acometer a tribo, através de amuletos e recursos obtidos nas plantas da região. Por um longo período da história, a saúde foi tratada por curandeiros, pajés e leigos. Trocando Ideias... Então poderíamos pensar em estado de saúde como uma utopia, algo inalcançável e inatingível? Não! Completo bem-estar não significa perfeição e, sim, o equilíbrio de todas as dimensões do ser humano. Então quais seriam essas dimensões? As dimensões biológica, psíquica, social e espiritual, um equilíbrio seria por exemplo a ausência de lesão ou mutilação; ausência de alienação, bom convívio social em diversas situações e problemas que todos enfrentam no dia a dia como, por exemplo, os problemas no trabalho, no trânsito, em família etc. Saúde no Brasil Colônia (1530-1822) O Brasil colônia inicia com a chegada da expedição para exploração das riquezas naturais, chefiada por Martim Afonso de Souza, enviado pela coroa portuguesa. Nesse período foi praticada a colonização predatória, em que ocorreu o extrativismo principalmente do Pau-Brasil. A primeira Santa Casa foi fundada pelo fidalgo Brás Cubas, em 1543, na capitania de São Vicente (Vila de Santos), e era administrada pelos Padres Jesuítas. O seu modelo de construção seguia os mesmos padrões de Portugal, entretanto, nesse período havia uma escassez de profissionais para o atendimento e a assistência era realizada para enfermos pobres. Já a assistência médica domiciliar era para os que podiam pagar pelos serviços. Aproximadamente no ano de 1709, inicia-se a mineração. Em 1808, a Corte Portuguesa chega ao Rio de Janeiro trazendo a educação formal – que antes era proibida em todas as colônias portuguesas – e melhorando as questões sanitárias outrora negligenciadas. Nesse momento isso passou a ser de interesse prioritário, visto que havia necessidade de criar escolas para os filhos da corte e formar profissionais para atendê-los. Então, funda-se a Academia Médico-Cirúrgico do Rio de Janeiro e posteriormente a da Bahia. Os problemas sanitários ficaram sob responsabilidade das autoridades locais, e a elas cabiam as questões de limpeza das cidades, do comércio e dos alimentos, enquanto as Juntas Municipais estavam incumbidas de realizar o controle da saúde dos portos e o controle de navios. Saúde no Brasil Império (1822-1831; 1831-1840; 1840-1889) Nesses períodos o Brasil foi governado por imperadores, uma Monarquia Constitucional Parlamentar Representativa. No primeiro período, por Dom Pedro I; e quando ele volta a Portugal, deixa ao Regente – seu filho com 5 anos de idade – a responsabilidade e a guarda do trono, o que corresponde ao segundo período. Aos 14 anos de idade, Dom Pedro II assume o império e segue até 1889, ano do término do terceiro período. Durante o império, o Ministério do Império fiscalizava os portos, pois a produção agrícola de algodão, tabaco, cana de açúcar, cacau e borracha eram exportados e havia a necessidade de controle, não só das cargas, mas também das questões de higiene do porto. Em 1829 foi criada a Junta de Higiene Pública para cuidar dos problemas causados pelas epidemias, porém ela não cumpriu seu objetivo e, mais uma vez, a população continuava a sofrer com a falta de ações específicas para suprir as necessidades de saúde da população. Você Sabia? Você sabia que nesse período a população abastada pagava pelo serviço e pelo atendimento domiciliar realizado pelo médico, e a população pobre e sem posses era atendida pelas Santas Casas de Misericórdia? Com poucas instituições espalhadas pelo território, o povo sofria sem acesso aos serviços de saúde! Em Síntese Com o controle sanitário mínimo e sem resultados satisfatórios, as Em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assina a Lei Áurea abolindo a escravidão, Dom Pedro II perde o apoio da elite rural e, enfraquecido, perde o poder. No ano seguinte foi deposto e a família real foi exilada e seguiu para Portugal. ações focavam apenas a capital do império, e a preocupação era somente com as questões dos portos e da higiene da cidade. Saiba Mais Várias ações ocorreram para chegar à abolição como, por exemplo: a Lei Eusébio de Queiroz de 1850, que proibia o tráfico de pessoas escravizadas para o Brasil; a Lei do Ventre Livre de 1871, que garantia liberdade às crianças nascidas a partir dessa data; a Lei dos Sexagenários de 1885, que concedia a liberdade para as pessoas escravizadas acima de 60 anos de idade. A Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, teve um papel importantíssimo na abolição da escravidão no Brasil, e evidenciou o protagonismo da mulher na sociedade nesse período. Saúde no Brasil República (1889 até a Presente Data) Em 15 de novembro de 1889, houve a Proclamação da República Brasileira, que passou ao sistema de governo republicano presidencialista, e teve como primeiro Presidente o Marechal Deodoro da Fonseca (1889-1891) e como Vice-presidente o Floriano Vieira Peixoto. A primeira Escola de Enfermagem foi criada pelo Decreto Federal 79, em 27 de setembro de 1890, sendo hoje a Escola Alfredo Pinto da Universidade do Rio de Janeiro. Figura 1 – Capa da primeira Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, 24 de fevereiro de 1891 Fonte: Wikimedia Commons #ParaTodosVerem: a Figura corresponde a imagem do primeiro documento oficial do Brasil República, ou seja, a primeira Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, datada de 1891. Documento encadernado em capa dura, na cor verde musgo, apresenta desgaste natural pelo tempo, assim sua tonalidade apresenta-se em tom escurecido; decorada nas bordas com arabescos, ramos e flores em dourado; ao centro em letras douradas a inscrição “Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil”; na parte superior ao centro, encontra-se o Brasão de Armas que simboliza a glória, a honra e a nobreza do Brasil, em seu centro há um círculo e sob ele uma estrela com cinco pontas, ao centro a estrela Cruzeiro do sul sobre uma espada, um ramo de café na parte direita e um de fumo (tabaco) à esquerda, representando os dois principais produtos agrícolas do período; uma faixa sobre o punho da espada com a inscrição “República Federativa do Brasil” e, logo abaixo, em outra faixa a descrição “15 de novembro” à direita e “1989” à esquerda. Os símbolos nacionais são essenciais para a construçãode uma identidade nacional e sentimento de pertencimento a uma nação. Fim da descrição. Entre os séculos XIX e XX, iniciou-se o processo de industrialização, e com ele surge o pensamento sobre as questões sociais e suas necessidades de saúde. No ano de 1900 foi criado o Instituto Soroterápico Federal (o atual Instituto Biomanguinhos), para realizar a produção de soros e vacinas. Entretanto, as epidemias continuavam sem controle no Brasil, o que fez com que muitos tripulantes dos navios que atracavam nos portos fossem a óbito. Com isso cresce a preocupação dos agricultores brasileiros por causa das dificuldades em exportar a produção agrícola, o que evidenciou a urgência em controlar as epidemias no país. Então, em 1903, Oswaldo Cruz foi nomeado Diretor Geral de Saúde Pública e, no ano seguinte, inicia-se a campanha de saneamento para controlar os surtos, o que reduziu a incidência de peste bubônica e combateu à febre amarela e a varíola. Figura 2 – Médico Oswaldo Cruz, encarregado de saneamento no Rio de Janeiro Fonte: Wikimedia Commons #ParaTodosVerem: a imagem é a fotografia do médico sanitarista brasileiro Oswaldo Gonçalves Cruz, pioneiro no estudo das doenças tropicais. A imagem antiga é em preto e branco, na qual Oswaldo Cruz aparece em posição frontal, com o rosto lateralizado para a esquerda. Ele é um senhor de pele clara, cabelos grisalhos e bigode com pelos longos abaixo da linha da boca e com as laterais apresentando uma curvatura voltada para cima. Tem sobrancelhas espessas e está vestindo e uma camisa clara aparentemente branca de colarinho largo, com gola estendida para parte superior sem dobras; usa um lenço branco que se assemelha a um dos tipos de gravatas utilizadas naquele período, além de um blazer escuro sobreposto. Fim da descrição. O sanitarista seguiu firme e conduziu campanhas com estratégias rigorosas como isolamento compulsório dos doentes, eliminação dos criadouros, retirada das famílias de ambientes insalubres, desratização da cidade, entre outras…, mas a medida que mais provocou revolta, de todas as ações sanitárias, foi a obrigatoriedade da vacinação em massa contra a varíola, o que provocou a chamada Revolta da Vacina. Saiba Mais O médico Oswaldo Cruz defendia a tese de que um mosquito era o transmissor da febre amarela, mas foi desacreditado por outros médicos e passou a ser motivo de piada para a imprensa e entre outros profissionais. Em meados de 1920, cria-se o Departamento Nacional de Saúde Pública e com ele as bases para criação de um sistema nacional de saúde que era centralizado e verticalizado ao governo central. Em 1932, inicia-se um convênio com a Fundação Rockefeller para a intensificação de controle da febre amarela; em 1942, é realizada a primeira Conferência Nacional de Saúde para avaliar a saúde do território e estabelecer objetivos para melhorar as condições de vida e de saúde da população, é também o na de criação do Conselho Nacional de Saúde; em 1953, é criado o Ministério da Saúde pela Lei 1.920, de 25 de julho de 1953, e com o passar dos anos a vacinação para prevenção de meningite, poliomielite, formas graves de tuberculose, entre outras. Antes da implantação do modelo atual de assistência à saúde, outros foram realizados, cada um com sua contribuição, mas com baixa eficácia. Modelo de saúde nada mais é que o modo de descrever a forma em que a população é assistida, ou seja, como são organizados os serviços de saúde. Até a década de 1990, a assistência era realizada de modo individual ou massivo. Importante! O Enfermeiro é o profissional com maior contato com os usuários dos serviços de saúde, portanto suas decisões também podem ser vistas como autoritárias do mesmo modo como foram as ações de Oswaldo Cruz. Então, cabe a você, futuro Enfermeiro, ao planejar uma ação, orientar e ter a certeza de que as pessoas envolvidas compreenderam a necessidade das medidas prescritas por você, Enfermeiro, e que devem ser seguidas pelo indivíduo, família ou coletividade. O modelo sanitarista ou campanhista foi o primeiro a ser utilizado no Brasil República. Ele foi marcado pelas estratégias de campanha de combate às epidemias e por alguns programas de saúde. Os serviços de saúde eram ofertados pela iniciativa privada para os trabalhadores vinculados aos institutos de saúde, com carteira de trabalho assinada em regime de CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Saiba Mais Quais foram os modelos utilizados no Brasil? No século XIX, foi o modelo biomédico que reduzia o processo de saúde e de doença na dimensão anatomofisiolágica, ou seja, o foco para a intervenção era no corpo doente; No final do séc. XIX, foi o modelo preventivista que surge com a descoberta dos microrganismos e foca no espaço e na higiene do espaço humano; Até o início de 1960, o modelo era o campanhista ou sanitarista que, influenciado pelos interesses dos agroexportadores, iniciou o combate às epidemias de febre amarela, peste bubônica e varíola; Em 1920, foi o modelo previdenciário/privatista que foi influenciado pela medicina liberal. O serviço de saúde médico-hospitalar era ofertado aos trabalhadores formais que contribuíam com as instituições de aposentadorias e pensões. Como foram criados esses institutos de saúde? Importante! As campanhas respondiam a uma necessidade imediata e pontual gerada pelas epidemias, ou seja, não havia estratégias planejadas voltadas para melhorar as condições de vida e de saúde da população para evitar o seu adoecimento. As situações eram agravadas pela centralização do comando dessas ações no governo central. Assim, quando surgiam os surtos, ocorria um atraso nas intervenções e, com isso, a epidemia se disseminava levando ao agravamento do quadro clínico das pessoas e ao aumento do número de óbitos. O valor descontado em folha de pagamento era depositado nos institutos de saúde e, quando o trabalhador precisava de assistência médica, esses fundos eram utilizados para pagar as consultas, os exames e as internações ofertados pela rede privada, que seguia um modelo hospitalocêntrico, curativista e medicalizante, ou seja, centrado no médico para curar a doença. Com isso, os consultórios médicos e as instituições privadas foram capitalizando, enquanto o investimento para construção e infraestrutura para atendimento público ocorria muito abaixo do necessário. O país era composto por uma população predominantemente rural, com sua maioria analfabeta. Com o início do processo de industrialização, muitas questões sociais importantes emergiram. Então, para solucionar os problemas de saúde, foi criado o Departamento Nacional de Saúde Pública em 1920. Em 1923, a Lei Eloy Chaves cria a Caixa de Aposentadorias e Pensões (CAP) para os trabalhadores das ferrovias. Logo foram aderindo ao mesmo sistema outras empresas e, com isso, surgiram várias Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs), pois cada uma delas estava relacionada ao valor recolhido pelas empresas direto do trabalhador ao acesso aos serviços médicos, à pensão e à aposentadoria de valores diferente, por isso várias caixas foram sendo criadas. Nesse sentido, podemos afirmar que esse foi o marco inicial da previdência social em nosso país. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Leitura Decreto Nº 4.682, de 24 de Janeiro de 1923 Entenda mais sobre a Lei Eloy Chaves de 1923 a partir da leitura no link a seguir. Com o passar dos anos, ocorreram várias mudanças. Em 1930, as caixas foram substituídas e incorporadas aos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPAS); em 1966, os IAPS foram incorporados ao Instituto Nacional da Previdência Social (INPS); e em 1974, para ofertar assistência à saúde, cria-se o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). Em meados do século XX, os trabalhadores da saúde, percebendo o sofrimento do povo doente e sem acesso à assistência à saúde, iniciaram as discussões sobre a necessidade de um serviço público que atendesse à população. Essadiscussão chegou às escolas dos cursos da saúde e logo ganhou mais corpo com o apoio e a ampla discussão com os intelectuais da época, entretanto com pouca força política; mas seguia ganhando força com a sociedade daquele período e sem o apoio dos trabalhadores formais que, por terem acesso à assistência à saúde, permaneciam acomodados. Em meados da década de 1970, as cooperativas médicas e instituições privadas de saúde, que ofertavam consultas e internações aos trabalhadores formais, se descredenciaram dos Saiba Mais Você sabia que as Caixas de Aposentadorias de Pensões (CAP) só asseguravam os trabalhadores urbanos? Os trabalhadores rurais somente tiveram acesso após a criação do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL) na década de 1960. Foram 40 anos de exclusão. institutos de saúde, e os trabalhadores ficaram sem assistência médica. Nesse momento os trabalhadores revoltados se unem ao movimento iniciado pelos profissionais da saúde e intelectuais, e com isso o movimento ganha força e maior visibilidade, passando a solicitar um modelo de assistência pública gratuita e para todos. Com a pressão social, os políticos levam a proposta ao Congresso e surge um amplo debate sobre a elaboração de um sistema de saúde público para todos. Na década de 1980, teve-se um ganho expressivo com a criação do Conselho de Administração da Saúde Previdenciária em 1981 (CONASP); em 1982, com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS); e com a reforma sanitária buscou modificar o modelo e definir diretrizes para o funcionamento da saúde. Em 1986, acontece a VIII Conferência Nacional de Saúde, com a participação social, que amplia o conceito de saúde como sendo resultado de vários outros aspectos como da alimentação, Saiba Mais O CONASS e o CONASEMS fazem a negociação entre os entes nacional, estadual e municipal para viabilizar políticas públicas. educação, moradia, renda, acesso aos serviços de saúde, entre vários outros aspectos, e para que houvesse as condições favoráveis caberia ao Estado o dever de promover condições adequadas de saúde para a população e à reformulação de um sistema de saúde. A VIII Conferência seguiu os parâmetros da Conferência de Alma Ata de 1978, em que afirmou que os cuidados primários de saúde deveriam ser ampliados, e ao Estado o dever em promover a universalidade do acesso à saúde, para que os objetivos fossem alcançados todos os setores deveriam estar envolvidos. Em 1987, a criação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS) trouxe em suas diretrizes a descentralização das ações e a universalidade do acesso aos serviços de saúde. Ao mesmo tempo inicia o repasse de verbas do Governo Federal para que fossem ampliados os serviços de saúde pelos Estados e Municípios. A Constituição da República Federativa do Brasil foi promulgada em 1988, sendo que o artigo 196 estabelece que: Define os direitos sociais; a seguridade social; e o direito à saúde; cabendo ao Estado a forma de financiamento dos serviços de saúde, a regulamentação, a fiscalização e o controle do setor do Poder Público; a regionalização, hierarquização e descentralização das ações de saúde; a complementariedade pelo setor privado; o controle e fiscalização de outros setores e serviços - BRASIL, 2020, n.p. “A saúde é um direito de todos e um dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem redução de riscos de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.” que podem impactar a saúde da população com os serviços de vigilância sanitária, epidemiológica, saúde do trabalhador, formação de recursos humanos, saneamento básico, entre vários outros aspectos, prevendo a consolidação de um Sistema Único de Saúde. Em junho de 1990, cria-se o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), para tratar especificamente das questões previdenciárias, da aposentadoria, do auxílio-doença, do auxílio- acidente, da licença-maternidade e da pensão por óbito do cônjuge, separando a parte de benefícios da assistência à saúde. Vídeo A História da Saúde Pública no Brasil – 500 Anos na Busca de Soluções A história da saúde pública no Brasil – 500 anos na busca de soluçA história da saúde pública no Brasil – 500 anos na busca de soluç…… Sistema Único de Saúde (SUS) Para que fosse consolidado o texto descrito na seção saúde da Constituição Federal de 1988, foi decretada e sancionada a Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe “sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes”, ou seja, a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e definição das diretrizes para o funcionamento e a organização do SUS. A Lei 8.142/90 prevê a participação da comunidade na gestão do SUS, e também as transferências intergovernamentais de recursos financeiros para área da saúde, de três formas distintas: transferência automática (de fundo a fundo); remuneração por serviços realizados, que é o pagamento para hospitais e ambulatórios cadastrados no SUS; e por convênios, que são os acordos de repasse da verba, por exemplo, para reforma e compra de equipamentos. O SUS foi criado com base em diversos modelos, os mais importantes foram: o modelo de saúde do Canadá, com financiamento público oriundo dos tributos recolhidos e que atende toda população sem discriminação; e o modelo do Reino Unido, estruturado em 1940 e chamado de National Health Service (NHS), que é um serviço gratuito com foco na saúde da família. No Brasil o modelo foi implementado na década de 1990 com a implantação do SUS por meio da Lei 8.080/90, e desse momento em diante a atenção primária passa a desempenhar um papel importante. O sistema de saúde brasileiro é público e a utilização pelos usuários é gratuita, pois já foi paga por todos, logo todos têm o direito de acesso aos serviços de saúde de acordo com as necessidades individuais e coletivas. O Decreto 1.651, de 28 de setembro de 1995, regulamenta o Sistema Nacional de Auditoria no âmbito do SUS; e o Decreto7.508, de 28 de junho de 2011, regulamenta a lei 8.080/90 e dispõe sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. O modelo anterior era excludente, desigual e com profundas desigualdades regionais, pois faltava acessibilidade aos serviços de saúde e a população seguia desassistida. Para organizar seu funcionamento tem como base legal princípios e as diretrizes a serem seguidas. Vídeo ABC do SUS – Episódio 1 Assista o vídeo a seguir e veja algumas informações relevantes sobre o SUS. ABC do SUS - Episódio 1ABC do SUS - Episódio 1 Os princípios doutrinários são valores estruturantes e são fundamentais. Eles servem como base filosófica ou ideológica, e são a universalidade, a integralidade e a equidade. Por isso são classificados como princípios doutrinários, filosóficos ou ideológicos: Princípio da Universalidade: assegura que todo cidadão é igual perante a lei e tem direito a todos os serviços da saúde, e ao Estado (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) cabe o dever de garantir esse direito através da efetivação das Políticas Públicas; Princípio da Integralidade: é o dever de suprir de modo integral as necessidades de saúde dos cidadãos. O ser humano tem diferentes dimensões biopsicosocioespiritual e deve ser visto com uma visão holística e os serviços ofertados contemplando a sua integralidade, ou seja, deve ser atendido todas as necessidades desde as mais básicas até as mais complexas, que corresponda a todo ciclo vital; Princípio da Equidade: é a oferta de modo justo e equânime. Ofertar as ações e assistência de acordo com a necessidade de cada um, de cada região, sem discriminação ou impeditivo por razões de qualquer natureza. Saiba Mais Se as comunidadestêm necessidades específicas, algumas podem ser similares, mas não são iguais, as intervenções não seriam diferentes, já que os problemas que acometem a diversas populações são distintos. Então, as ações e os serviços a serem realizados respondem de forma específica, personalizada, integral, universal e equitativa. Os princípios organizativos ou organizacionais, que vão organizar os serviços de saúde, são um processo técnico e político e tende como finalidade o planejamento, a organização e a gestão das ações e serviços. Dessa forma eles são organizados de forma crescente, ou seja, de acordo com o nível de complexidade, a área geográfica e o perfil epidemiológico. Esses princípios são: Vídeo ABC do SUS – Episódio 3 Assista o vídeo a seguir e veja algumas informações relevantes sobre o SUS. ABC do SUS - Episódio 3ABC do SUS - Episódio 3 regionalização e hierarquização, resolubilidade, descentralização e participação social e a complementariedade do setor privado. Princípio da Regionalização e hierarquização: os serviços devem ser organizados em uma área geográfica e devem conter todos os níveis de assistência, desde a mais básica até as de maior complexidade, suprindo de modo integral todas as necessidades de saúde. A rede deve estar hierarquizada de modo que a porta de entrada no SUS é a Unidade Básica de Saúde (UBS) que, por meio de referências e contrarreferências, supre a demanda de saúde com maior eficiência e eficácia dentro da área de abrangência, garantindo a acessibilidade aos serviços de saúde de modo integral; Princípio da Resolubilidade: é a capacidade de cada serviço de saúde resolver os problemas apresentados pela população o mais próximo do domicílio e dentro das competências de cada serviço; Princípio da Descentralização: é a distribuição do poder para os três níveis de governo, retirando do poder central e dividindo a responsabilidade a cada ente, de modo que todas as esferas de governo sejam autônomas e devem ser respeitadas suas decisões, a participação popular, e ao município cabe a oferta dos serviços da Atenção Básica (processo de municipalização); Princípio da Participação Social: é a participação da sociedade nas políticas públicas de saúde em todos os níveis de decisão sejam eles, federal, estadual ou municipal, através de entidades participativas, como os Conselhos de Saúde e as Conferências de Saúde, para definição das prioridades e ações, ou seja, definir o que seria de maior urgência para resolver determinados problemas que incidem em uma população, em uma determinada região. Vídeo ABC do SUS – Episódio 2 Assista o vídeo a seguir e veja algumas informações relevantes sobre o SUS. ABC do SUS - Episódio 2ABC do SUS - Episódio 2 Figura 3 – Coordenadoria Regional de Saúde, Supervisão Técnica de Saúde e Subprefeitura Município de São Paulo (outubro de 2021) Fonte: Prefeitura de São Paulo #ParaTodosVerem: a Figura corresponde a um mapa do Município de São Paulo. O Município está dividido por regiões que são representadas na figura com 6 cores diferentes, essas cores correspondem às áreas das Coordenadorias: em amarelo, a Coordenadoria Regional de Saúde Norte; em laranja, a Oeste; em lilás, o centro; em verde, a Sudeste; em azul, a Leste; e em rosa, a Sul. Observa-se que as Coordenadorias estão subdivididas em linhas pretas, o que representa as áreas das Supervisões Técnicas. Dentro de cada supervisão técnica é subdividido em vários territórios que correspondem às áreas das unidades de saúde. Fim da descrição. O mapa do Município de São Paulo é uma representação geográfica em escala bem menor que o Brasil, mas que dá uma ampla visão do que seria a forma de organização e diretrizes do SUS, como regionalização, hierarquização, descentralização e resolutividade. Como seria? Simples! Antes do SUS, e consequentemente do processo de municipalização, todas as ações eram concentradas em um poder centralizador, o que dificultava a tomada de decisão de modo resolutivo. Logo, foi necessário a divisão em territórios, e no mapa observa-se que as decisões anteriormente tomadas unicamente centradas na Secretaria Municipal de Saúde localizada na região central, hoje essa responsabilidade está dividida, ou seja, houve a descentralização do poder, e agora as Coordenadorias Regionais de Saúde estão mais próximas de onde ocorrem os problemas, e assim agilizam os processos. As Coordenadorias Regionais de Saúde foram subdivididas e dentro de cada uma delas estão as Supervisões Técnicas de Saúde, e dentro de cada Supervisão Técnica de Saúde várias subdivisões que correspondem a diversos territórios. Dentro da Coordenadoria Regional do Centro tem as regiões correspondentes às Supervisões Técnicas de Saúde do Bom Retiro, da Santa Cecília, da Consolação, da Bela Vista, da Liberdade, do Cambuci, da República e a da Sé, ou seja, oito (8) Supervisões Técnicas de Saúde. Nesse sentido, é mais rápido, mais efetivo e eficaz a tomada de decisão e intervenções para melhorar as condições de vida e de saúde da população, pois em cada território há poder de resolubilidade. A unidade de saúde, não conseguindo resolver o problema, encaminha para a supervisão, que pode encaminhar para a coordenadoria. Assim, pode-se observar que há maior resolubilidade, descentralização do poder de decisões sobre as ações. Entretanto os serviços estão hierarquizados e regionalizados, logo, em cada região correspondente a cada supervisão de saúde tem todos os serviços necessários para a população. Desse modo, o usuário dos serviços de saúde entra pela UBS e com os encaminhamentos de referência e contrarreferências é garantido a assistência de modo integral, equitativo e universal. Esse foi um exemplo, utilizando o Município de São Paulo, para demonstrar o modelo de organização do SUS no Território Nacional. Saiba Mais Você sabia que nem todos os municípios têm todos os serviços de todos os níveis de atenção à saúde? Quando a população precisa, por exemplo, de assistência hospitalar e o município não o possui, o O SUS foi estruturado em dois subsistemas: o público com a prestação dos serviços de saúde de modo direto, e o privado que tem um caráter de complementariedade dos serviços públicos. paciente é encaminhado para um hospital de referência em outro município da região (região previamente definida pelo processo de regionalização em que é composto diversos municípios e que nessa área geográfica contenha todos os níveis de atenção, dessa forma cria os sistemas de referências e contrarreferências dos serviços). Complementariedade do Setor Privado: é a forma de contratar o serviço privado para realizar serviços em que o setor público não consegue suprir. Como exemplos temos as OSS (Organizações Sociais de Saúde) que entram como parceria entre o público e o privado para suprir essa carência, cabe ressaltar que há o repasse da verba para a contratação desses serviços de saúde, no caso da atenção básica, cabendo ao município realizar a parceria e contratualização da instituição privada. Importante! Complementariedade significa que, quando o público não consegue prestar assistência à saúde da população, é permitido contratar os serviços privados para que o faça. Exemplo são as Organizações Sociais de Saúde (OSS), o município faz Parceria Público Privada e estipula as regras e as metas para contratualização, então o repasse é realizado pelo município que deveria realizar esse serviço, mas como não consegue realizar, contrata o privado para completar o que falta desses serviços de saúde. No processo de contratualização são estabelecidas metas específicas a serem cumpridas rigorosamente e, em casos de não cumprimento da meta, a unidade não recebe o previsto para aqueles atendimentos. Vídeo Os Princípios do SUS A Lei Orgânica 8.080/90 descreve a forma de financiamento, e estabelece que para que os municípios recebessem o repasse de verba direto do SUS, deveriam passar por um processo de municipalização, ou seja, assumirtodos os serviços da atenção básica. Os princípios do SUSOs princípios do SUS Saiba Mais Qual é o valor pago pelos contribuintes que mantém o SUS? Mesmo o cidadão que não recolhe imposto de renda contribui para a manutenção do SUS quando compra qualquer produto ou serviço, O financiamento é realizado por toda a sociedade, sendo previsto na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, artigo 195, que diz que “a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. Parte desses recursos arrecadados pelos três entes (União, Estados e Municípios) são repassados para o SUS, e financiam os serviços e todas as ações de Saúde Pública. O repasse da verba pública é obrigatório, esses correspondem a: União (Federal) é igual ao ano anterior com a correção da variação do Produto Interno Bruto (PIB); os Estados repassam 12% de suas receitas e os Municípios 15% de suas receitas. Muitos acreditam que o SUS resume sua cobertura ao atendimento médico assistencial, ou seja, o atendimento médico nas unidades de saúde como as consultas médicas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nos ambulatórios médicos, nos hospitais e nos prontos-socorros. Entretanto, ao observar o artigo 200 da Constituição Federal, nota-se uma amplitude muito maior que assistência direta ao cidadão, então o SUS realiza todas as ações de vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental. todos nós contribuímos! Logo, todos temos direitos à gratuidade de todos os serviços de saúde previstos pelo SUS. Saiba Mais O tratamento de água e do esgoto, a coleta dos resíduos orgânicos, dos resíduos recicláveis e dos resíduos hospitalares; controle e fiscalização das normas de segurança para a produção de brinquedos, dos produtos para agricultura, dos produtos alimentícios, dos restaurantes, das indústrias farmacêuticas, entre vários outros serviços que podem impactar na saúde da população é feito pelo SUS. O controle, a fiscalização da produção de serviços de saúde, os imunobiológicos (vacinas), os medicamentos, a prevenção, o controle e o tratamento de doenças, a vigilância da saúde do trabalhador, a vigilância dos portos e aeroportos, entre vários outros, são realizados pelo SUS. Importante! Os entes não têm hierarquização, a União, os Estados e os Municípios negociam, ou seja; eles fazem uma pactuação Intergestora, com a Comissão Bipartite (negociação entre Estados e Municípios) ou Comissão Intergestora Tripartite (entre todos os entes). Responsabilidades: União: o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, cria as normas, realiza o planejamento e avalia os instrumentos de coleta dos dados e controle do SUS. Destina metade da verba necessária para garantir a saúde no país e a outra metade é destinada pelos Estados e Municípios. Cria as políticas de saúde, os protocolos e compila e analisa os dados epidemiológicos, entre outros; Estados: os Estados em parceria com os outros entes aplicam as políticas públicas de saúde e podem criar suas próprias políticas de saúde. ¼ (um quarto) da verba usada para a saúde são de responsabilidade dos estados, ele faz o planejamento e coordenação das ações no Estado seguindo as normas do Federal, é responsável pela organização da saúde dentro do território e dá apoio aos municípios principalmente quanto ao cumprimento da regionalização, pois nem todos os municípios são independentes e conseguem atender à população de forma integral e universal, assim, necessitam de referências para encaminhamentos; Municípios: os municípios são responsáveis por ¼ (um quarto) da verba destinada à saúde. Os fundos de saúde recebem os repasses das verbas e os Conselhos de Saúde acompanham e fiscalizam os gastos e a prestação dos serviços à população. É dever do município realizar a gestão dos serviços e garantir que toda sua população tenha a acessibilidade aos serviços de saúde, cabendo a ele realizar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, vigilância e tratamento. Pode formular as próprias políticas e deve respeitar, coordenar, planejar e seguir as diretrizes do SUS e as políticas elaboradas pelo Estado e as Nacionais. As Normas Operacionais Básicas (NOB): Vídeo ABC do SUS – Episódio 5 Assista o vídeo a seguir e veja algumas informações relevantes sobre o SUS. ABC do SUS - Episódio 5ABC do SUS - Episódio 5 NOB 01/91: criação dos Conselhos Estaduais e Municipais, Sistema de Informação Hospitalar (SIH), estímulo à Municipalização; A pactuação entre as três esferas de governo é chamado de Pacto pela Saúde, de 2006, e consolida o SUS aprovando as diretrizes para operacionalização do pacto, dentro dele: NOB 01/93: criação dos Sistemas de Informação Laboratoriais (SAI), das Comissões intergestoras e fator de apoio aos Estados e Municípios, estabelece comando único do SUS nas três esferas de governo; NOB 01/96: aperfeiçoamento da gestão dos serviços de saúde e definição das responsabilidades dos municípios; NOB 01/2001: definição da regionalização para que toda a população dos municípios, que não dispõem de todos os níveis de complexidade pudesse ter referências, garantindo a integralidade da assistência à saúde da sua população. Pacto pela Vida com objetivo o compromisso dos gestores do SUS com as prioridades que impactam a saúde da população brasileira, as principais são: a atenção à Saúde do Idoso, controle de câncer de colo do útero e mama, redução da mortalidade materno-infantil, fortalecimento da capacidade de respostas às doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza, promoção da saúde, e fortalecimento da Atenção Básica (BRASIL, 2006); Pacto em Defesa do SUS trata do compromisso dos gestores com as diretrizes, é o trabalho dos gestores das três esferas de governo e outros atores sobre; as iniciativas para firmar a defesa do SUS, promover cidadania e garantia de financiamento; e as ações para articulação e mobilização social para desenvolver a cidadania e saúde como um direito, diálogo com a sociedade além dos limites institucionais do SUS, elaboração da carta dos usuários, aprovação do orçamento do SUS (BRASIL, 2006); Pacto de Gestão estabelece diretrizes para a gestão do SUS, descentralização, regionalização, financiamento, planejamento, programação pactuada e integrada, regulação, participação, Controle Social, gestão do trabalho e Educação em Saúde (BRASIL, 2006). São cinco blocos de financiamento do SUS: Vigilância Sanitária, atenção média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, Atenção Básica, assistência farmacêutica e gestão do SUS, estes foram definidos pelo Pacto pela Saúde. Agora que vimos a importância do SUS, defender o Sistema Único de Saúde (SUS) é um dever de todos nós! Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Saúde Coletiva BASSINELLO, G. Saúde Coletiva. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. (e-book) Sistema Único de Saúde: Componentes, Diretrizes e Políticas Públicas SOLHA, R. K. T. Sistema Único de Saúde: componentes, diretrizes e políticas Públicas. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. (e-book) Leitura 2 / 3 📄 Material Complementar Sistema Único de Saúde: Estrutura, Princípios e Como Funciona Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Diretrizes Operacionais dos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE SUS: a Saúde no Brasil Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Sistema Único de Saúde. Brasília, DF: CONASS, 2011. (Coleção para Entender a Gestão do SUS 2011; v. 1). Disponível em: <https://www.conass.org.br/bibliotecav3/pdfs/colecao2011/livro_1.pdf>. Acesso em: 16/01/2023. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF:Presidência da República, 2020. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 16/01/2023. BRASIL. Ministério da Saúde. Entendendo o SUS. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_entendendo_o_sus_2007.pdf>. Acesso em: 16/01/2023. BRASIL. Presidência da República. Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1990. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm>. Acesso em: 16/01/2023. BRASIL. Presidência da República. Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde - SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras 3 / 3 📄 Referências providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1990. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8142.htm>. Acesso em: 16/01/2023. BASSINELLO, G. Saúde coletiva. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. (e-book) PAIM, J. S.; ALMEIDA FILHO, N. (org.). Saúde coletiva: teoria e prática. Rio de Janeiro: Medbook, 2014. (e-book) PAIM, J. S. O que é SUS. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora FioCruz, 2015. (Coleção Temas em Saúde Coletiva). Disponível em: <http://www.livrosinterativoseditora.fiocruz.br/sus/1/>. Acesso em: 16/01/2023. ROUQUAYROL, M. Z.; SILVA, M. G. C. Rouquayrol: epidemiologia & saúde. 8. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. (e-book) SÃO PAULO (Cidade). Mapas ilustrativos – município: estabelecimentos e serviços de saúde da rede municipal. 01/04/2022. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/epidemiologia_e_informacao/ma poteca/index.php?p=32424>. Acesso em: 16/01/2023. SÃO PAULO (Cidade). Supervisões Técnicas de Saúde (STS): secretaria municipal de saúde. 08/03/2023. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/organizacao/index.php?p=5406>. Acesso em: 14/03/2023. SOLHA, R. K. T. Saúde coletiva para iniciantes: políticas e práticas profissionais. 2. ed. São Paulo: Érica, 2014. (Série Eixos). (e-book) SOLHA, R. K. T. Sistema Único de Saúde: componentes, diretrizes e políticas públicas. São Paulo: Érica, 2014. (Série Eixos). (e-book) ZANCHI, M. T.; ZUGNO, P. L. Sociologia da saúde. 3. ed. rev. ampl. Caxias do Sul, RS: Educs, 2012. (e-book)
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