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1 Profº Caio) Profº Caio) Pró-Reitoria Acadêmica Curso de Ciências Disciplina Química Fundamental I Autores: Antônia Lima da Rocha UC 23100579; Emanuela de Araújo Cunha UC22102524; Guilherme de Vasconcelos Lira UC23103041 e Kélvia de Andrade Cavalcante UC22102297 TRABALHO SOBRE AULA PRÁTICA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA Professora: Beatriz Barcelos Brasília – DF 2023 2023 2 AULA PRÁTICA LABORATÓRIO DE QUÍMICA Experiência 1 - Ebulição Conforme o roteiro prático foram utilizados os seguintes materiais: Béquer de 500 ml Termômetro que meça temperaturas até 110 ºC Suporte de ferro com garra Tripé com tela de amianto* Bico de Bunsen ou lamparina Água de torneira (d= 1g/cm3) Sal de cozinha (d=2,7 g/cm3) Bastão de vidro Procedimentos Elaboração de curva de aquecimento de líquidos 1- Adicione 200 ml de água de torneira ao béquer e, em seguida, coloque-o sobre a tela de amianto sustentada pelo tripé de ferro. 2- Prenda o termômetro de maneira que o bulbo fique abaixo do nível da água. Atenção: não aproxime o bulbo do termômetro do fundo do recipiente. Espere 5 minutos para que o sistema atinja o equilíbrio térmico e anote a temperatura inicial da água. 3- Agitar o sistema usando um bastão de vidro e tomar cuidado para não bater o bastão no termômetro. 4- Anote as temperaturas em intervalos de 1minuto. Determine a temperatura de ebulição da água. 5- Registre a temperatura do sistema por 5 minutos após o início da ebulição. 6- Adicione uma colher (de sopa) bem cheia de sal de cozinha à água em ebulição. Anote como o sistema se comporta após essa adição. Acompanhe o aquecimento e anote a temperatura em ebulição. 7- Registre a temperatura por 5 minutos após o início da ebulição. 8- Construa os gráficos de aquecimento da água de torneira e da água salgada – T (ºC) X tempo (min). Observações do grupo acerca dos procedimentos. A temperatura inicial da água observada após a realização dos passos 1 e 2 foi de 27º C. Em seguida o sistema foi agitado com o bastão de vidro, conforme instrução do passo 3. Após 5 minutos a temperatura da água passou de 27º C para 39º C. No passo 4 foram observadas e anotadas a temperatura do sistema em intervalos de 5 minutos, a saber: 1º minuto: 44,5º C 2º minuto: 48º C 3º minuto: 51º C 4º minuto: 54º C 5º minuto: 56,5º C Observando o sistema foi possível determinar que a água iniciou ebulição em 94º C e conforme o passo 5, foram anotadas novamente a temperatura por 5 minutos em intervalos de 1 minuto cada medição, conforme segue: 1º minuto: 94º C 2º minuto: 94,5º C 3º minuto: 95º C 4º minuto: 94º C 5º minuto: 94,5º C Perceberam-se ligeiras oscilações na temperatura durante o período observado. 3 Na sequência, seguindo com a orientação do passo 6, foi adicionada uma colher de sal de cozinha à água em ebulição, havendo imediato aumento do fluxo e interação das bolhas a 96º C, aumentando ainda a ebulição da água, conforme temperaturas observadas e registradas abaixo: 1º minuto: 96,5º C 2º minuto: 97º C 3º minuto: 97º C 4º minuto: 97º C 5º minuto: 97º C Conforme as temperaturas aferidas foi observado significativo aumento na temperatura do sistema, após juntar a água em ebulição o sal de cozinha, logo em seguida a esse aumento, a temperatura estabilizou-se em 97º C. Passo 8 – Gráficos de aquecimento da água de torneira e da água salgada – T (ºC) X tempo (min). Gráfico água de torneira Gráfico água salgada 4 Experiência 2 - Filtração Conforme o roteiro prático foram utilizados os seguintes materiais: Filtro de garrafa PET Bastão de vidro Sulfato de alumínio Água bruta Bequer de 500 ml Procedimentos Observe o que ocorre e anote. 1 Separe 100 ml de água bruta e passe pelo filtro de garrafa PET. Observe e registre as informações. 2 Separe mais 100 ml de água bruta, acrescente sulfato de alumínio (considere a quantidade indicada pelo fabricante), agite com o bastão de vidro. Aguarde 5 minutos para ação do produto. Observe e registre as informações. 3 Passe pelo filtro de garrafa PET a água acrescida de sulfato de alumínio. Observe e registre as informações. Acerca da experiência 2, o grupo levou o material necessário e procedeu com a montagem do filtro de garrafa PET, conforme as orientações. Após a montagem do filtro, o mesmo foi umedecido com água da torneira, para dar início ao teste de filtragem. Para a realização do teste foi cedido pela professora alguns mililitros de água proveniente de lago de peixes (a água apresentava coloração esverdeada e odor). Então a água foi adicionada ao filtro que imediatamente deu início ao processo de filtragem, quando foi observado que a água ao passar pela camadas do filtro de garrafa PET, saiu do outro lado transparente e sem odor, com aspecto de limpa, ao contrário de quando foi inserida no filtro. Com relação ao passo 2 dos procedimentos, cabe observar que o mesmo não foi executado, pois não foi oferecido o sulfato de alumínio para ser acrescentado na água e posteriormente executar a filtragem da água contendo o mesmo. Portanto, não existem observações acerca de tal procedimento. Experiência 3 – Destilação simples Conforme o roteiro prático foram utilizados os seguintes materiais: Bico de busen Balão de destilação Termômetro Condensador Procedimentos Observe o que ocorre e anote. 1 Adicionar a mistura ao balão de destilação (água e sal); 2 Ligar a chapa de aquecimento ou bico de Bunsen para aquecer a mistura; 3 Observe e registre as informações. Ao chegar no laboratório, havia uma estação montada com os materiais especificados acima, possibilitando aos membros do grupo fazer a observação e registro acerca das informações da experiência, conforme seguem registradas. 5 Foi observado que a água no recipiente contém esferas de vidro, utilizadas com o intuito de o aquecimento ser distribuído de maneira uniforme para que ocorra o processo de vaporização da água. Em um outro recipiente é coletada a água destilada, porém, para que a destilação aconteça de forma correta, deve haver troca da água por meio de resfriamento. A água a temperatura ambiente inserida de uma fonte externa, passa pelo sistema, resfriando o vapor gerado pelo balão de destilação, que então é condensado e transferido para outro recipiente. Experiência 4 – Densidade Conforme o roteiro prático foram utilizados os seguintes materiais: Becker de 500 ml; 2 Becker de 100 ml; Óleo de cozinha; Água Destilada; Álcool líquido 70%; Mel ou xarope de milho; Corantes alimentícios ou tinta guache; Bolinhas de gude; Clipes de metal; Pedacinhos de cera de vela; Pedacinhos de cortiça (rolha). Procedimentos Observe o que ocorre e anote. 1 Despeje, aproximadamente, dois dedos de mel no fundo do Becker. 2 Separe um pouco de água, e, pingue nela, algumas gosta de corante (para diferenciar do álcool, que vai ser marcado com outra cor). 3 Incline o vidro e despeje cuidadosamente a água sobre o mel. 4 Já temos então duas fases (camadas) de líquidos. 5 Faça o mesmo com o óleo. Não tem problema se surgirem algumas bolhas. 6 Pingue corante no álcool separadamente (para identificá-lo) Despeje por último o álcool. Seguindo os procedimentos sugeridos, após despejar aproximadamente 2 dedos de mel no fundo do Becker, foi inserida água com corante sobre o mel. Observou-se que a água com corante ficou sobre o mel, os dois não se misturaram, portanto, formando 2 camadas de líquidos. Em seguida foi cuidadosamente adicionado o óleo a mistura, que também ficou sobre a água e o mel, ambos não se misturou e formou-se então uma terceira camada. Por último foi acrescentadoo álcool líquido 70%, com corante que também ficou sobre a camada de óleo, formando, portanto, a quarta camada. Após obter as 4 camadas de líquidos foram inseridos 3 elementos sólidos para observar seu comportamento nos meios líquidos. 1º objeto inserido foi o isopor que devido a sua densidade ser menor que a densidade dos líquidos o mesmo ficou sob as 4 camadas de líquidos. O 2º objeto inserido na mistura foi uma bola de gude de vidro, que devido a sua densidade ser maior que a densidade dos líquidos a esfera de vidro afundou imediatamente. E o 3º objeto introduzido na mistura foi o clips de metal, que também afundou nas 4 camadas de líquido, alcançando o fundo do Becker.