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TCC- IMPORTÂNCIA DO BALANÇO PATRIMONIAL NAS PEQUENAS EMPRESAS PARA TOMADA DE DECISÕES

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IMPORTÂNCIA DO BALANÇO PATRIMONIAL NAS PEQUENAS EMPRESAS PARA TOMADA DE DECISÕES 
Rafaela Koenigkam[footnoteRef:1] [1: Aluno concluinte do curso de Bacharel em Administração da Universidade Estácio de Sá.] 
Gisela Francisco Chicralla[footnoteRef:2] [2: Professor (a) Orientador (a) do artigo da Universidade Estácio de Sá.] 
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo exemplificar e descrever a organização do balanço patrimonial. Abordar a tomada de decisões nas micro e pequenas empresas, buscando entender como o balanço patrimonial é estruturado de acordo com a lei e ao mesmo tempo alcançar mais informações sobre como esse demonstrativo pode influenciar os gestores no momento em que as decisões devem ser tomadas e colocadas em prática de modo seguro, afim de entender sua importância como ferramenta decisória. Logo sua metodologia foi baseada como bibliográfica, qualitativa e descritiva, a mesma foi feita com base em livros, leis, revistas, sites, entre outros. O tema escolhido por conta de ser um assunto bastante presente no dia a dia dos contadores e empresários, sendo de suma importância para as micro e pequenas empresas que buscam crescimento e aprimoramento, e acima de tudo a saúde financeira. Por fim possui como expectativa futura a busca de bons resultados associados à teoria com a prática e ter um bom posicionamento de como anda a situação econômica e patrimonial da organização.
Palavras-Chave: Contabilidade. Balanço Patrimonial. Pequenas Empresas.
1. INTRODUÇÃO
A competição globalizada entre os mercados faz com que as empresas busquem maior qualidade e melhorem seu desempenho, aproveitando melhor os recursos adquiridos, assim geram dos melhores produtos. 
A contabilidade não pode ser utilizada somente como atendente das necessidades fiscais, mas como uma importante ferramenta para a gestão e tomada de decisão. As companhias buscam respostas no tempo certo, com qualidade. Tais respostas possibilitarão melhores performances. 
A contabilidade gerencial é apresentada como uma ferramenta fundamental, pois gera as informações de valor agregado para ajudar nas decisões do gestor. Os gestores encontram várias dificuldades durante o exercício de suas funções. Terão de Gerenciar subordinados e processos de produção. As informações necessárias para todas estas operações são fornecidas pela contabilidade. 
O presente trabalho é aplicado a uma pesquisa com abordagem do problema de forma qualitativa. A coleta de dados foi realizada através de bibliografias em livros, sítios da Internet, artigos, revistas e documentos internos da empresa. 
O Balanço Patrimonial é uma demonstração financeira e patrimonial obrigatória para as empresas de grande porte, segundo a Lei das SA’s 6.404/76. As micro e pequenas empresas estão dispensadas de publicarem, porém estão obrigadas a elaborar ao final do exercício, conforme orienta a ITG 1000. Esse demonstrativo quando elaborado pode ser utilizado como fonte para os diretores tomarem decisões acerca dos objetivos próprios por parte da entidade, seja para controlar seus recursos ou até mesmo acompanhar a situação da empresa. O Balanço Patrimonial busca evidenciar para o usuário informação sobre o patrimônio da entidade em um determinado período, podendo através desse demonstrativo, utilizar a informação obtida para elaborar outros relatórios, como os índices econômicos financeiros. 
Diante disso, o balanço patrimonial pode ser utilizado como fonte de tomada de decisão, buscando por melhoras e crescimento dentro da empresa. A tomada de decisão é um processo cheio de meios alternativos, podendo o gestor escolher apenas um caminho para se basear e atingir seu objetivo final. Para isso, o dirigente irá elaborar seu planejamento estratégico levando em consideração tanto o ambiente interno como o externo, sendo elas as oportunidades do mercado bem como suas desvantagens, dentro desse contexto o gestor irá observar seus pontos fortes e fracos afim de que possa utilizar todas as variáveis para atingir a eficácia do seu negócio. 
Essa pesquisa tem vários objetivos, um geral e três específicos. O objetivo geral tem por finalidade apresentar e conceituar o balanço patrimonial como ferramenta para tomada de decisão em micro e pequenas empresas. A partir daí começa todo o desenvolvimento do trabalho, a fim de expor a relação entre a tomada de decisão e o balanço patrimonial. Já que os objetivos específicos foram os que deram corpo ao projeto. Na primeira sessão foi apresentada a estrutura do balanço patrimonial, na segunda a distinção entre microempresa e em presa de pequeno porte e a gestão estratégica para tomada de decisão, discorrendo sobre o a tomada de decisão e o planejamento estratégico. 
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 O Que é Contabilidade
Segundo Ferreira (2004, p. 1), a contabilidade em perspectiva teórica pode ser definida como “a ciência que estuda o patrimônio do ponto de vista econômico e financeiro, bem como os princípios e as técnicas necessárias ao controle, à exposição e à análise dos elementos patrimoniais e de suas modificações”.
Para Gouveia (1975, p. 1), contabilidade é um a arte. “É a arte de registrar todas as transações de uma companhia, que possam ser expressas em termos monetários. E, é também a arte de informar os reflexos dessas transações na situação econômico-financeira dessa companhia”.
2.2 Contabilidade Gerencial
Conforme Atkinson et al (2008, p. 37) “Sistemas de contabilidade gerencial eficazes podem criar valor considerável pela informação a tempo e com precisão sobre as atividades exigidas para o sucesso das organizações de hoje.”
Jiambalvo (2002 p. 4) diz que a contabilidade gerencial “enfatiza as informações que são úteis aos gerentes internos para o planejamento, o controle e a tomada de decisão.”
Para Barbosa (2006, p. 17) “Não se pode imaginar o gerenciamento eficaz de uma célula social sem a presença da informação contábil”.
Padoveze (2012), diz que "a contabilidade gerencial congrega todos os demais instrumentos de contabilidade que complementam a contabilidade financeira para tornar efetiva à informação contábil dentro das empresas em todos os processos de gestão".
2.3 Contabilidade Financeira
Segundo Eldenburg e Wolcott (2007), a contabilidade financeira "é o processo que trata da preparação e do fornecimento das informações financeiras que os tomadores de decisão externos à empresa - como os acionistas e os credores - utilizam com bastante frequência". 
Stair e Reynolds (2011), entendem que a contabilidade financeira "consiste em captar e registrar todas as transações que afetam o estado financeiro de uma empresa e, depois, usar essas transações documentadas para preparar declarações financeiras para tomadores de decisões externos, como investidores, fornecedores, bancos e agências governamentais".
De acordo com Padoveze (2012), a contabilidade financeira "fornece informações objetivas, precisas e direcionadas por regras e princípios fundamentais da contabilidade e autoridades governamentais, em contraste com a gerencial que não é regulamentada, onde as informações sofrem apenas as restrições determinadas pela administração, sendo subjetivas e menos precisas".
2.4 Contabilidade Gerencial versus Contabilidade Financeira
Horngren, Sundem e Stratton (2004, p. 4) conceituam a Contabilidade Gerencial como: “(...) processo de identificar, mensurar, acumular, analisar, preparar, interpretar e comunicar informações que auxiliem os gestores a atingir objetivos organizacionais”. 
Iudícibus (2006) complementa que a contabilidade gerencial auxilia os gestores no processo decisório, dirigindo um enfoque no usuário interno, a fim de suprir informações que se adéquem, de maneira válida e eficaz, ao modelo decisório do gestor.
 Já a contabilidade financeira, conforme Atkinson et al (2000), é voltada para a elaboração de demonstrativos que forneçam informações econômicas dirigidas aos usuários externos. Fernandes, Klann e Figueredo (2011) afirmam que a contabilidade gerencial está voltada para a administração da entidade, a fim desupri-la de informações que se encaixem na forma do modelo decisório do administrador.
A contabilidade financeira tem a obrigatoriedade, pela legislação societária e fiscal, de publicar os demonstrativos contábeis, cumprindo determinada periodicidade, a qual nem sempre é a melhor para embasar o usuário em seu processo decisório. Já a contabilidade gerencial tem diferentes tipos de relatórios, os quais são elaborados de acordo com a necessidade do administrador. Esses demonstrativos podem avaliar desde a capacidade produtiva e de vendas até a oportunidade de um novo negócio (GARRISON, NOREEN e BREWER, 2007). 
Segundo Iudícibus (2006), a contabilidade gerencial utiliza outros campos do conhecimento, como a administração da produção, financeira, da estrutura organizacional, entre outros. A dinâmica dos negócios envolve análises, muitas vezes, baseadas no conhecimento tático do gestor, em que a contabilidade gerencial consiste em um instrumento fundamental para as decisões organizacionais (FERNANDES, KLANN e FIGUEREDO, 2011).
2.5 Pequenas Empresas 
A Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte foi instituída em 2006 para regulamentar o disposto na Constituição Brasileira, que prevê o tratamento diferenciado e favorecido à microempresa e à empresa de pequeno porte. Se a receita bruta anual for superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior é R$ 4.800.000,00, a sociedade será enquadrada como empresa de pequeno porte.
A atividade considerada um micro ou pequeno negócio tem grande importância no cenário econômico brasileiro. A vontade de ter o negócio próprio é sem dúvida, o principal motivador de abrir uma pequena empresa. 
Com a sobrevivência dessas empresas, vislumbramos a possibilidade de melhorar o desempenho do setor privado. O Sucesso empresarial importa na redução de problemas sociais, na diminuição das taxas de desemprego, no desenvolvimento de pequenas e médias comunidades.
Para Barone (2007) a pequena empresa contribui sobremaneira para o crescimento do produto interno bruto do Brasil, gera riqueza, democratiza o acesso ao trabalho além de incrementar a democratização dos meios de produção. 
A pequena empresa para sobreviver no mercado tem que ser competitiva capaz de enfrentar a concorrência em um mundo sem fronteiras comerciais. A adoção de critérios para a definição de tamanho de empresa constitui importante fator de apoio as micros e pequenas empresas.
2.6 Contabilidade para Micro e Pequenas Empresas
Qualquer tipo de empresa, independentemente do tamanho, necessita manter escrituração contábil completa, inclusive o livro diário para poder controlar o patrimônio e gerenciar adequadamente seu negócio (SILVA; MARION, 2013). 
Não é incomum micro ou pequenas empresas que contratam escritórios de contabilidade para se manterem em dia com o fisco. A visão cotidiana de que o contador é um profissional que lida diretamente com tributos e nada mais, não é dos dias atuais. Ocorre que usualmente são os empresários que se limitam a pagar um profissional para que sirva esse tipo de serviço, acreditando que é inviável para o seu bolso pagar por algo mais (JUNIOR; BEGALLI, 2002). 
Os autores Santos et al. (2007) descrevem que através desse ponto de vista é que muitas empresas têm fechado as portas, pois balanços patrimoniais, controle de estoque e outras informações são ignoradas.
A ITG 1000 explica que o objetivo das demonstrações contábeis dessas empresas é oferecer informação sobre a posição financeira (balanço patrimonial), o desempenho (resultado e resultado abrangente) e fluxos de caixa do empreendimento, que é útil para a tomada de decisão.
2.7 ITG 1000 – Normas Contábeis Para Micro e Pequenas Empresas
A ITG 1000 é o modelo contábil simplificado para ME e EPP, aprovada pela Resolução CFC No. 1.418/12, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em 05 de dezembro de 2012. 
A aprovação da ITG 1000, conforme descrita por Santos et al. (2016), representa a importância de que as ME e as EPP necessitam de uma atenção especial e oferece uma alternativa contábil viável que estimula as empresas a cumprirem a escrituração contábil.
 Embora a ITG 1000 seja um modelo contábil bastante simplificado, gerando um menor custo comparado aos demais, a questão principal é a sua capacidade de conceder informações mais importantes aos gestores das ME e das EPP (SANTOS et al. 2016). 
As informações apresentadas nas demonstrações contábeis devem ser significativas para as necessidades de decisão dos usuários, sendo capazes de influenciarem as decisões econômicas, ajudando-os a avaliar acontecimentos que ocorreram no passado, presente e futuro ou confirmando, ou corrigindo, suas avaliações anteriores (NBC ITG 1000).
2.8 Decisões Financeiras e Informações Gerenciais
Para Neto (2005), basicamente, as decisões financeiras tomadas regularmente por uma empresa resumem-se na captação de recursos, decisões de financiamento e na aplicação de valores levantados, decisões de investimento.
 As decisões financeiras não podem ser tomadas de forma independente, como se uma não fosse influenciada por outra. Para o processo de tomada de decisão os indivíduos são conduzidos por fatores emocionais e técnicos.
 Existem diferenças nas decisões de pequenas e grandes empresas, as diferenças importantes são relacionadas à escassez de recursos nas pequenas empresas, que decorre entre outros fatores, da falta de controle financeiro e da falta de profissionalização dos administradores. Weston e Brigham, (2000). A informação é fundamental para as organizações, constituindo-se, em uma ferramenta segura e eficaz, pois sem ela, as tomadas de decisão não contêm a qualidade necessária.
 Conforme Porto e Bandeira (2006) o desenvolvimento dos sistemas de informações gerenciais leva às organizações a terem a segurança necessária no seu processo administrativo. 
Com a aceleração do processo de globalização, em razão do advento de novas e complexas operações financeiras, os investimentos internacionais, recentes crises financeiras, uma nova realidade econômica obrigou as empresas a aumentar o nível de transparência das demonstrações financeiras. 
Informações financeiras conforme a visão da gerencial da entidade, corroborando assim na convergência entre a Contabilidade Financeira e a Gerencial. Por sua vez, essa informação ganha caráter estratégico e muito suscetível a erros, tornando as empresas cautelosas em sua divulgação.
2.9 Indicadores Financeiros e Econômicos
Para Marion (2012) índices de liquidez avaliam a capacidade de pagamento de determinada empresa, podendo essa avaliação ser no curto, médio ou longo prazo. Tais índices vêm sendo utilizados por instituições bancárias, como parte de análise de crédito, quando as empresas procuram por linhas de crédito. 
Esses indicadores utilizam informações contábeis, extraídas do balanço patrimonial e outras demonstrações, para passar uma informação padronizada sobre a real condição financeira da empresa. Padronização essa que é possível pela utilização de fórmulas que podem ser aplicadas a qualquer empresa, sem ser realizada distinção quanto à faturamento, porte, segmento de atuação, entre outros. 
Obviamente, por se tratar de informações contábeis, a confiabilidade da informação deve ser extrema, isso significa que a contabilidade utilizada para a análise deve seguir todos os princípios contábeis em sua confecção. 
Segundo Marion (2012) o analista tem o dever adicional de traduzir as demonstrações para modelo padronizado, logo, podem ser necessários ajustes para que se tenha a informação correta quando da análise financeira e econômica.
2.10 Balanço Patrimonial 
Dentro da ciência contábil, o contador utiliza-se de vários demonstrativos a fim de transmitir informação útil ao usuário para tomada de decisões. Essas demonstrações são chamadas pela lei das SA’s de demonstrações financeiras e são utilizadas pelos mais diversos profissionais, sendo o administrador um deles. Utiliza-se desses demonstrativos para especificar os aspectos relativos ao patrimônio da entidade a fim de subsidiaa tomada de decisões. 
O balanço patrimonial é uma demonstração financeira que irá evidenciar de forma resumida quantitativa e qualitativa a situação patrimonial da empresa (VICECONTI; NEVES, 2017). 
Esse demonstrativo elaborado pela contabilidade terá como principal foco, demonstrar aos usuários a saúde financeira da empresa dentro de um determinado período, como afirma Braga (2012), o balanço tem como principal objetivo fornecer informação sobre o patrimônio da entidade em uma determinada data, mostrando a situação dos seus bens, valor monetário em caixa e bancos, bem como suas obrigações com terceiros. 
O balanço patrimonial é o relatório mais importante gerado pela contabilidade, pois através dele o usuário terá uma visão da situação financeira e econômica da entidade ao fim do período. Ao elaborar essa demonstração, o usuário irá conhecer todos os componentes que compõe esse balanço, assim como a origem desses recursos e suas respectivas aplicações. (Marion, 2009). 
Percebe-se que os autores concordam entre si ao afirmarem que o balanço patrimonial é a demonstração contábil que irá evidenciar de fato a real situação do patrimônio da entidade, a fim de refletir a sua posição financeira ao fim do exercício social. 
A lei 6.404/76 estabelece que a entidade deverá elaborar ao final do exercício um relatório financeiro com base na escrituração, sendo que esta deve informar com clareza as modificações ocorridas no patrimônio da entidade (MARION, 2009). Esse demonstrativo é elaborado pela contabilidade e chamado de balanço patrimonial. 
O balanço patrimonial tem sua estrutura composta por dois grupos de conta, sendo eles: o ativo sendo demonstrado do lado esquerdo do balando e o passivo do lado direito. O grupo do ativo compreende a aplicação de recursos na entidade, que são representados por bens e direitos (GRECO e AREND, 2013) que será classificado em circulante e não circulante, da mesma forma o passivo subdivide-se em circulante, não circulante e patrimônio líquido.
3 ANÁLISE DOS DADOS
O método utilizado para a realização desta pesquisa foi baseado em coleta de informações, bibliografias e artigos, com o intuito de fazer uma avaliação da importância do balanço patrimonial, para servir de parâmetro para a escolha de decisões para empresas de diversos seguimentos e estruturas financeiras.
Para Andrade (2010), a metodologia é um conjunto de procedimentos ou técnicas que são percorridos na busca de conhecimento sobre o estudo. Já Padanov e Freitas (2013), salienta que a metodologia é a aplicação de ferramentas afim de construção de um determinado conhecimento com o intuito de corroborar sua eficácia e utilidade no âmbito social. Percebe-se que os autores assentem que a metodologia é um estudo que dispõe de táticas e estratégias para a elaboração de um trabalho. 
O método aplicado ao presente estudo foi de uma pesquisa bibliográfica, de caráter descritivo com abordagem qualitativa. Para Marconi e Lakatos (2017, p.31) “A pesquisa bibliográfica é realizada com base em fontes disponíveis, como documentos impressos, artigos científicos, livros, teses, dissertações”. Compreende-se a fase inicial do trabalho acadêmico objetivando através da pesquisa a união de informações coletadas mediante exemplares afim de construir um estudo. 
A pesquisa foi produz ida através de artigos, livros, sites acadêmicos, normas brasileiras de contabilidade, leis e a Constituição Federal. 
Segundo Apolinário (2011, p. 147), comenta-se que pesquisa descritiva “é a pesquisa no qual o pesquisador limita-se a descrever o fenômeno observado, sem inferir relações de casualidade entre as variáveis estudadas”. Essa pesquisa objetiva retratar as características do objeto que está sendo discutido. 
Para Marconi e Lakatos (2017), a pesquisa qualitativa tem como premissa verificar e interpretar os aspectos mais profundos do comportamento humano. Portanto não poderá ser mensurável ou quantificável, pois se trata da realidade de um sujeito.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por Intermédio dos estudos até aqui efetuados pode-se concluir que o balanço patrimonial é um demonstrativo contábil cujas empresas de grande porte estão obrigadas a publicarem. As micros e pequenas empresas possuem essa particularidade em não disseminarem, mas é indispensável a sua elaboração, pois ela é uma peça documental de fundamental importância para as empresas, visto que esse demonstrativo irá evidenciar a situação patrimonial da empresa ao final do exercício, bem como a diferença entre ativos e passivos. Essa demonstração é uma peça indispensável para a tomada de decisão e por isso as informações contidas são seguras e confiáveis.
Compreende-se para a tomada de decisão que o balanço patrimonial é uma ferramenta que tem por finalidade decidir ou escolher um caminho a ser seguido pela gerência dentro de várias outras possibilidades. A tomada de decisão não é uma tarefa fácil, com isso requer bastante conhecimento, e o balanço patrimonial irá proporcionar ao gestor esse conhecimento, pois através das informações contidas no balanço poderá ser elaborada outros relatórios, como os indicies.
Com isso, a partir da pesquisa bibliográfica realizada, foi possível apresentar com clareza a veracidade das respostas ao problema apresentado, “qual a importância do balanço patrimonial para micro e pequenas empresas para tomada de decisão?” Esse confirmativo elaborado pela contabilidade fornecendo ao usuário uma informação precisa sobre a situação patrimonial e financeira da entidade, podendo assim através dele preparar um planejamento estratégico com foco na gestão a fim de obter a eficácia da empresa, porém, cabe ao gestor da empresa cobrar esse relatório a contabilidade.
Pode-se indicar ao final desse trabalho, que o balanço patrimonial é uma ferramenta essencial para a gestão de um negócio para a tomada de decisão e paralelamente ele irá evidenciar como se encontra a saúde financeira e patrimonial da empresa, pois nesse afirmativo estarão evidenciados com clareza todos os bens e direitos, bem como as obrigações que a organização possui.
5 REFERENCIAS
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