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AULA 6

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METODOGIA DO ENSINO DE 
HISTÓRIA 
AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Maurício Paz 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Esta aula vai resgatar alguns conceitos desenvolvidos pela disciplina e 
focar na ideia do ensino humanista e nas práticas do ensino de história no dia a 
dia do professor. 
O humanismo, um conceito em constante evolução que pode encontrar 
suas origens nas escolas de Atenas, chegou ao movimento renascentista da 
Europa moderna e à atenção dos iluministas do século XVIII. O humanismo hoje 
em dia é representado pela concepção de educação voltada à formação cidadã, 
em que cada sujeito seja protagonista da sua própria história e em busca de um 
horizonte plural e democrático. 
Vamos explicar os processos de avaliação do ensino de história e orientar 
como formular instrumentos de avaliação de uma forma mais dinâmica, criativa 
e que trabalhe as habilidades dos alunos de forma mais abrangente. 
Ao final, vamos solicitar que seja desenvolvido um instrumento de 
avaliação baseado nos planos de aulas desenvolvidos nas atividades práticas 
anteriores. 
CONTEXTUALIZANDO 
A História como atividade acadêmica é um conjunto de metodologias e 
investigações sobre o passado que buscam, muitas vezes, entender o presente. 
No mundo todo, incluindo no Brasil, ao longo de século XX, houve uma 
separação da História como ciência da investigação do passado dos processos 
didáticos que envolvia a disciplina dentro das escolas. 
Como consequência, a formação de profissionais da História seguiu a 
lógica da Licenciatura e do Bacharelado, que formam, respectivamente, e de 
forma generalista, professores ou pesquisadores – embora alguns cursos 
universitários tenham a possibilidade da dupla formação. Essa dicotomia acabou 
delegando à área da Pedagogia a discussão sobre a didática e metodologia do 
ensino de história. 
No entanto, essa lógica tem sido questionada e alterada nos últimos anos, 
com a constituição do campo da Educação Histórica, que entende que existem 
particularidades e especificidades do processo de aprendizagem histórica que 
são de responsabilidade da reflexão, pesquisa e prática dos profissionais da 
História. 
 
 
3 
Agora, para encerrar nossa investigação sobre a metodologia de ensino 
de história, vamos discutir o espaço que o professor de história ocupa hoje e 
quais são as discussões sobre nossa área de atuação. Ou seja: por que 
ensinamos história? Qual é o objetivo de nossos alunos estudarem a história? 
Como avaliaremos o seu conhecimento histórico, o desenvolvimento da sua 
consciência histórica? 
TEMA 1 – POR QUE ENSINAR HISTÓRIA? 
Uma das discussões que seguiu o curso da história e da sua constituição 
como campo do conhecimento humano se refere à sua função: por que estudar 
história? Durante muitos séculos, a História e sua narrativa estava relacionada a 
uma ideia de arte ou inspiração. 
Os gregos antigos acreditavam que a História era inspirada pela musa 
Clio, uma das nove musas que inspiravam artistas, poetas, músicos e 
dançarinos. Clio é geralmente representada como uma jovem mulher que 
carrega o livro e a trombeta: sua função era de proclamar a História. Filha de 
Menemosine, a deusa da Memória, Clio foi condenada a se apaixonar por um 
mortal e viver com a humanidade. A História é a companheira dos seres 
humanos para os gregos antigos. 
As relações estabelecidas pelos gregos entre História e Memória na sua 
mitologia nos contam como esse povo enxergava a função da História na sua 
realidade: a história seria fruto da inspiração, um tipo de arte. Tal ideia 
permaneceu por séculos e foi reforçada pelo orador romano Cícero, que 
declarava que a História era a mestra da vida (Historia magistra vitae). Ou seja, 
a história seria responsável por direcionar a vida das pessoas, como uma 
professora para a vida. 
No século XVIII, o político Edmund Burke declarou que “um povo que 
desconhece a sua história está fadado a repeti-la”, reforçando a ideia de que a 
História tem a capacidade de orientar a humanidade. Isso foi refundado pelos 
iluministas: a história da humanidade seria uma história de progressos. 
Essas ideias influenciaram enormemente a prática do professor que, 
durante muito tempo, repetiu que a História seria capaz de iluminar o passado, 
explicar o presente e indicar o caminho para o futuro. Hoje sabemos que a 
História não possui tais “superpoderes”. O Holocausto foi um dos exemplos de 
como o conhecimento da história, e até mesmo seu apreço, não evitou que o 
 
 
4 
Nazismo e o Fascismo conduzissem a humanidade para as atrocidades 
cometidas. 
Essa dicotomia entre a história e memória levou muitos pesquisadores a 
se dedicarem em compreender o fenômeno da memória. Não como um 
fenômeno individual, o ato de lembrar as coisas vividas, mas a memória social, 
de um grupo, que constrói uma narrativa memorialista, nem sempre condizente 
com os apontamentos históricos. O precursor desse estudo foi Maurice 
Halbwachs e sua pesquisa indicou que a memória social não é um fenômeno 
natural. Ou seja, a construção da narrativa sobre o passado de um grupo 
geralmente atende a interesses específicos e que podem ser mudados ao longo 
do tempo, assim como a própria memória. 
Isso significa que muitas vezes o próprio historiador (e o professor de 
história) pode se ver diante de uma situação em que o discurso de um grupo 
sobre o seu passado não esteja comprovado pelos estudos históricos. Tal 
situação pode suscitar momentos de tensão entre essas duas narrativas. É 
preciso habilidade e entendimento sobre essa questão, sobretudo porque ela se 
relaciona à memória de um grupo que considera verdadeira uma narrativa 
construída através do tempo, mas sem o rigor metodológico da história. 
Assim a dúvida permanece: por que ensinar História? Por que estudar a 
História? 
TEMA 2 – HISTÓRIA E HUMANISMO 
Um dos apontamentos sobre o papel da História no mundo 
contemporâneo indica que ela, acompanhada das outras ciências humanas, tem 
a capacidade de criar um ensino humanista. O ensino humanista procura 
construir um estudo voltado para a consciência e o desenvolvimento de suas 
plenas capacidades. Apesar de o humanismo ter suas origens na Grécia Antiga, 
ele transpassou os séculos e foi remodelado pelos pensadores do período 
Renascentista e Iluminista. O humanismo indicava que a formação de cada ser 
humano deve atender a um desenvolvimento holístico, envolvendo todas as 
capacidades e habilidades possíveis de serem desenvolvidas. É a base do nosso 
sistema escolar, que oferta conhecimentos em diferentes áreas. 
Na época atual, podemos encontrar pensadores que refletem o ensino 
humanista, ou educação humanística, como Paulo Freire, Michael Apple, Henry 
 
 
5 
Giroux e Jorn Rusen. Esse último estuda o humanismo e suas relações com a 
Educação Histórica. 
A ideia atual, portanto, trata de buscar um modelo de ensino que conjugue 
diferentes formas de conhecimento para a vida e o desenvolvimento pleno dos 
alunos. Nesse contexto, saber de fatos, datas e personagens históricos não são 
objetivos do estuda da história. A história deve ser estudada como uma forma de 
gerar consciência histórica, orientação de tempo e protagonismo. 
O aluno deve desenvolver a habilidade de pensar historicamente, de 
saber lançar olhares e interpretações sobre fontes e textos históricos, saber 
argumentar com base em narrativas históricas e reconhecer as carências e 
perguntas do presente por meio da narrativa apresentada pelos historiadores. 
Criar um ensino de história assim, comprometido com o “fazer pensar” 
não é fácil e segue fórmulas ou metodologias já prontas. Ele é fruto de um 
processo de reflexão sobre o fazer, de pesquisa por melhores formas de ensino 
e pela busca por melhores condições de trabalho. Esperamos que esta disciplina 
possa lhe ajudar a encontrar esse caminho. 
TEMA 3 – UMA AULA DINÂMICA 
Comumente, um professor de História optapor fazer aulas expositivas. 
Muito próximas das aulas de ensino tradicional, o professor geralmente faz um 
recorte cronológico e identifica pontos do conteúdo que serão dissertados por 
ele em sala de aula diante do silêncio de seus alunos. Esse modelo tem seus 
benefícios, ele acaba agilizando o processo de vencer uma longa tabela de 
conteúdos didáticos de um planejamento e registra explicitamente que a matéria 
“foi dada” pelo professor. 
No entanto, aulas expositivas trabalham apenas com a capacidade do 
aluno de ouvir e dedicar sua atenção ao professor. O que se busca no ensino de 
história atualmente é a construção de aulas mais dinâmicas, que sobretudo 
chamem o aluno a construir seu próprio conhecimento histórico. Evidentemente, 
a exposição de conceitos ou o registro no caderno, feitos pelo professor, são 
importantes, mas eles não são as únicas formas de se aprender história, bem 
como não são as melhores formas. 
O aluno deve ser estimulado no contato com as fontes históricas, textos e 
imagens devem ser apresentados e o professor pode fazer perguntas, estimular 
 
 
6 
a imaginação histórica, propor problemas e desafios que estimem diferentes 
respostas. 
Igualmente, a pesquisa, o debate, a construção de argumentos, a 
dissertação textual e a diversidade de ideias são necessárias ao processo de 
conhecimento da História. Tudo isso demanda uma aula dinâmica, planejada, 
pensada previamente pelo professor. 
TEMA 4 – AVALIAÇÃO DO ENSINO DE HISTÓRIA 
Outro ponto fundamental de nosso ofício e que está no nosso dia a dia é 
a criação de instrumento de avaliação para o ensino de história: a prova, o teste 
e o trabalho. Ou seja, as atividades que recebem um peso de composição da 
nota ou conceito do aluno ao longo de um período de tempo. 
Saiba mais 
Existem aspectos legais da elaboração de avaliações no ensino. Tal 
aspecto é apresentado no capítulo 4 da obra Perspectivas do Ensino de História, 
do qual é sugerida uma atenciosa leitura. 
Quando falamos sobre a avaliação no ensino de história, um fenômeno 
aproximado com o ensino tradicional de história ocorre: 
Basicamente, funciona assim: professores vencem o conteúdo, 
aplicam provas, passam horas corrigindo pilhas de papéis, lançam 
notas e o processo recomeça. Pode parecer embaraçoso, mas nós 
mesmos nos pegamos vitimados e reprodutores dessa lógica ao longo 
dos nossos anos de trabalho. Por quê? A resposta é simples: porque é 
mais fácil, cômodo e é “o que todo mundo faz”. É um método que se 
tornou tão padronizado que sobre ele quase não existem 
questionamentos no dia a dia prático da comunidade escolar. 
Professores ficam satisfeitos em distribuir notas. Pais cobram filhos por 
um bom rendimento. Crianças e adolescentes aprendem o valor do 
esforço e são recompensados com um número. É simples e funciona. 
(Paz et al., 2018) 
E aqui novamente se faz necessário que cada professor faça além do 
tradicional e crie diferentes formas e modelos de avaliação. Uma avaliação deve 
trazer fontes históricas, apresentar imagens, mapas históricos, textos e toda 
forma de suporte necessária a iniciar um diálogo com quem está respondendo 
às suas questões. 
O uso das fontes históricas deve apresentar subsídios para resposta e a 
questão pode ser montada de diferentes formas, mas sempre deve conter um 
comando que é a pergunta em si, de forma clara. Essa pergunta pode ser 
 
 
7 
dissertativa aberta ou fechada, de escolha simples, de múltipla escola ou de 
relacionar conceitos. 
Uma questão dissertativa aberta é aquela que apresenta um conceito e 
que pede ao aluno que explique ou explane de forma ampla, criando correlações 
e concluindo o seu pensamento com a construção de um texto autoral. A 
dissertação fechada faz uma pergunta mais objetiva e geralmente precisa de 
uma resposta mais precisa. 
As questões de escolha simples são aquelas que apresentam alternativas 
de repostas, sendo apenas uma a correta. As de múltipla escolha apresentam 
um determinado número de alternativas em que a(as) correta(s) pode(m) ser 
uma, duas, três, quatro ou todas. 
Por fim, as questões de relacionar conceitos podem ser construídas com 
a comparação de dois documentos ou suportes, de modo que a resposta 
encadeie um pensamento sobre mais de um conteúdo estudado. 
TEMA 5 – ELABORAÇÃO DE QUESTÕES 
Uma avaliação tem, geralmente, um peso na composição da média de 
cada aluno. Elas podem ser fracionada e somatória: com cada avaliação tendo 
um peso que represente uma parte do total. Pode ser por média, obedecendo 
diferentes formatos, em que cada avaliação tem um peso total, e existe uma 
fórmula que calcula a média final. Questões como essa podem estar ou não no 
escopo do professor, a depender da prática escolar. 
Avaliações como provas e testes estão no imaginário popular como 
atividades de avaliação mais pontuais, e acabam, na maioria das vezes, 
recebendo um peso maior na composição da nota. No entanto, atualmente 
sabemos que as habilidades trabalhadas em uma prova estão mais relacionadas 
à capacidade de memorização e organização do tempo. Essas habilidades não 
devem ser desdenhadas, mas existem outras habilidades que devem ser 
praticadas, como a pesquisa, a reflexão, a comparação de conteúdo, a 
dissertação argumentativa, entre outras. Diante disso, é necessário que se 
pense como encontrar mecanismo ou como, dentro de cada avaliação, 
poderemos oportunizar a exploração dessas outras habilidades. 
Uma prova realizada com consulta ao material didático ou às anotações 
do aluno pode acabar estimulando o processo de pesquisa de forma mais 
efetiva, assim como um trabalho de pesquisa e apresentação para a turma. A 
 
 
8 
realização de um roteiro de atividades ao longo de um bimestre de aulas com 
tarefas para casa, textos a serem vencidos e discussões a serem feitas, pode 
ajudar na organização individual e criar uma linha de raciocínio. 
Contudo, entre todas as práticas, a que mais deve ser estimulada é a do 
contato do aluno com o documento histórico, com a fonte, seja de forma direta, 
com a reprodução de imagens e documentos, ou por intermédio de bibliografia 
específica. Esses recursos devem ser apresentados como suporte e serem 
provocadores em questões ou atividades. Devemos fugir do questionário 
simplificado, que só trabalha o processo de memorização da matéria. 
NA PRÁTICA 
Como última tarefa de nossa disciplina, crie um instrumento de avaliação 
composto por cinco questões ou atividades. É necessário utilizar o conteúdo 
determinado nos planos de aula desenvolvidos nas atividades anteriores e criar 
a sua avaliação levando em conta a utilização de fontes históricas e bibliografia 
específica como suporte para cada questão. Experimente fazer questões 
dinâmicas, de escolha simples, dissertativas, de múltiplas escolhas e de 
comparação de conteúdos. 
Lembre-se de que a avaliação faz parte do processo de aprendizagem, 
então insira novos dados e informações a fim de enriquecer o entendimento do 
aluno. Preocupe-se em criar comandos claros e bem escritos com a finalidade 
de reduzir a insegurança e a dúvida. 
Por fim, apresente também um gabarito de sua avaliação, descrevendo 
sua expectativa de resposta em cada questão. 
FINALIZANDO 
O que é nosso cotidiano? 
Seu cotidiano de professor de história pode facilmente cair em um 
processo rotineiro e mecanizado, como já dito. Por isso, a busca pela inovação 
e a motivação de fazer mais e melhor é um dos maiores desafios do ensino de 
história. A ideia é que ser professor exige um processo de reflexão e pesquisa 
sobre o fazer, o tempo todo. Igualmente é preciso observar e respeitar a 
realidade de cada espaço e de cada realidade. Escolas rurais podem ter maiores 
dificuldades em produzir atividades que dependam do uso na internet, escolas 
 
 
9 
periféricas podem ter dificuldade em relação à sua estrutura e à evasão escolar, 
escolas privadas podem apresentar resistência demudanças da comunidade 
escolar. Cada caso é um caso. Você encontrará turmas mais dispostas e turmas 
mais apáticas, e isso não significa que seu trabalho será melhor em uma do que 
em outra. Será necessária a reflexão e a pesquisa de cada momento. 
Igualmente, essa batalha não pode ser travada sozinho. Devemos buscar 
dividir estratégias, dúvidas e sucessos com o restante da comunidade escolar. 
A orientação pedagógica da escola pode ajudar a buscar soluções para 
problemas específicos e dividir com outros colegas sua experiência pode ajudar, 
inspirar e gerar uma rede de cooperação e troca de ideias. Não tenha medo de 
querer discutir seu planejamento, de pedir ajuda e orientação, de compartilhar a 
metodologia que deu certo com seus colegas. 
 
 
 
10 
REFERÊNCIAS 
APPLE, M. W. Educação e poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. (Capítulo 
1: Reprodução, contestação e currículo, p. 19-54). 
BARCA, I.; MARTINS, E. R.; SCHMIDT, M. A. (Org.). Jörn Rüsen e o Ensino de 
História. Curitiba: UFPR, 2014. 
BITTENCOURT, C. M. F. Ensino de história: fundamentos e métodos. 3. ed. São 
Paulo: Cortez, 2009. (Coleção docência em formação). 
CAVAZZANI, A. L.; CUNHA, R. P. da. Ensino de história: itinerário histórico e 
orientações práticas. Curitiba: InterSaberes, 2017. 
CERRI, L. F. Didática da História: uma leitura teórica sobre a História na prática. 
Revista de História Regional, v. 15, n. 2, p. 264-278, Inverno 2010. 
FREIRE, P. Educar com a mídia: novos diálogos sobre educação. São Paulo: 
Paz e Terra, 2012. 
_____. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2014. 
_____. Pedagogia da tolerância. Organização, apresentação e notas de Ana 
Maria Araújo Freire. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. 
FONSECA, T. N. de L. História & Ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica, 
2003. p. 37-71. 
GHIRALDELLI JUNIOR, P. História da educação brasileira. 5. ed. São Paulo: 
Cortez, 2015. 
GIROUX, H. Rumo a uma nova sociologia do currículo. In: _____. Os professores 
como intelectuais: rumo a uma nova pedagogia crítica da aprendizagem. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 1997. p. 43-53. (cap. 2). 
PAZ, M. et al. Perspectivas do ensino de História. Teorias, metodologias e 
desafios para o século XXI. Curitiba: InterSaberes, 2018. 
VASCONCELOS, J. A. Metodologia do Ensino de História. Curitiba: 
InterSaberes, 2012.

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