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CUIDADOR_DE_IDOSOS_M4

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cuidador de idosos
MÓDULO 4
Chegamos ao último módulo do curso! 
Abordaremos sobre a importância do sono e 
repouso para o idoso, transferências, prevenção de 
quedas, noções de primeiros socorros, violência 
contra o idoso e finitude.
Vamos lá!
2
SONO E REPOUSO
O sono é uma necessidade básica dos seres humanos. Nesse 
aspecto, importante papel é atribuído à qualidade do sono (MONTEIRO, 
2017).
Em relação as pessoas idosas a eficiência do sono é reduzida para 
cerca de 70% a 80%, com variação conforme o sexo e a idade (em 
adultos jovens esse valor é da ordem de 90%). Isso pode ocorrer 
devido à dificuldade de manutenção do sono noturno, o que leva o 
idoso a acordar facilmente durante a noite, mesmo com estímulos 
leves e sons de pequena intensidade (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015).
A falta de sono ou a sonolência em excesso interferem na rotina 
diária do idoso e do cuidador. Os quadros de insônia podem ser 
Figura 1 – Repouso
Fonte: Pixabay
apresentados de várias maneiras: o idoso pode demorar a dormir ou 
dormir por pouco tempo; acordar e não conseguir adormecer 
novamente; ou acordar muito cedo com a sensação de “sono que 
não descansa” (BRASIL, 2008).
O cuidador deve saber diferenciar na pessoa idosa, as mudanças 
relacionadas ao sono ligadas ao processo de envelhecimento, das 
decorrentes das várias afecções associadas à idade (doenças 
crônicas, dores, quadros demenciais, etc.), que podem contribuir, 
direta ou indiretamente, para sua perturbação (BRASIL, 2008).
3
O sono é uma necessidade básica dos seres humanos. Nesse 
aspecto, importante papel é atribuído à qualidade do sono (MONTEIRO, 
2017).
Em relação as pessoas idosas a eficiência do sono é reduzida para 
cerca de 70% a 80%, com variação conforme o sexo e a idade (em 
adultos jovens esse valor é da ordem de 90%). Isso pode ocorrer 
devido à dificuldade de manutenção do sono noturno, o que leva o 
idoso a acordar facilmente durante a noite, mesmo com estímulos 
leves e sons de pequena intensidade (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015).
A falta de sono ou a sonolência em excesso interferem na rotina 
diária do idoso e do cuidador. Os quadros de insônia podem ser 
apresentados de várias maneiras: o idoso pode demorar a dormir ou 
dormir por pouco tempo; acordar e não conseguir adormecer 
novamente; ou acordar muito cedo com a sensação de “sono que 
não descansa” (BRASIL, 2008).
O cuidador deve saber diferenciar na pessoa idosa, as mudanças 
relacionadas ao sono ligadas ao processo de envelhecimento, das 
decorrentes das várias afecções associadas à idade (doenças 
crônicas, dores, quadros demenciais, etc.), que podem contribuir, 
direta ou indiretamente, para sua perturbação (BRASIL, 2008).
1.1 Etapas do sono e sua relação com o processo de envelhecimento
Figura 2 – Etapas do sono
Fonte: Adaptado de Freepik
O ciclo típico de sono é constituído pelos vários estágios 
sincronizados (estágios 1, 2, 3 e 4), seguidos por um período de sono 
paradoxal (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015; MONTEIRO, 2017).
Para o entendimento desses estágios no idoso, é necessário a 
compreensão do seu funcionamento em indivíduos jovens. 
Conforme listado por Prefeitura de São Paulo (2015) e Monteiro (2017) temos:
• Estágio 1 (5% do sono): é uma transição entre a vigília e a sonolência, em 
que predominam ondas cerebrais de baixa amplitude e alta 
frequência.
• Estágio 2 (45% do sono): também chamado “sono superficial”, no qual 
existem ondas de frequência rápida e poucas ondas mais lentas, 
além de fusos de sono e os complexos K.
• Estágio 3 (7% do sono): contém cerca de 20% a 50% de ondas delta, 
também chamadas de ondas lentas, que são ondas cerebrais de 
baixa frequência e grande amplitude.
• Estágio 4 (13% do sono): são encontradas ondas delta em proporção 
superior a 50%.
Os estágios 3 e 4 constituem o “sono profundo”. Nesse caso, para 
ser despertado, o indivíduo necessita de um estímulo externo muito 
intenso. À medida que o sono progride, há uma diminuição da 
ocorrência desses estágios que predominam na primeira metade de 
uma noite típica de sono. O sono paradoxal, também chamado sono 
REM, está associado à ocorrência de sonhos e ocorre a intervalos 
regulares (cada 90 minutos), ocupando cerca de 20 a 30% do período 
total de sono. Ele e o estágio 2 predominam na segunda metade de 
uma noite típica de sono (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015).
No processo de envelhecimento, o sono sofre mudanças 
quantitativas e qualitativas que são percebidas pelo idoso como 
perturbações e podem ser apresentadas na forma de queixas 
(PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015; MONTEIRO, 2017). As queixas destacadas nessa 
literatura são:
 - Diminuição da duração relativa e absoluta do sono “profundo”;
 - Aumento relativo e absoluto da duração do sono superficial;
 - Alterações na organização temporal do sono paradoxal e 
diminuição da sua duração;
 - Maior número de transições de um estágio para o outro, 
inclusive para a vigília, e maior número de interrupções no sono.
O cuidado com o sono requer uma avaliação do seu padrão habitual. 
É importante que o cuidador verifique se a pessoa idosa apresenta 
queixas relativas ao sono. Em seu bloco de anotação, faça um 
registro dos horários de dormir e despertar, quanto tempo o idoso 
demorou para pegar no sono, número, duração e motivo das 
interrupções do sono, número e duração de “sestas” ou “cochilos” e 
as queixas relatadas pelo companheiro de leito ou outras pessoas 
próximas e a satisfação do idoso com a qualidade do sono bem 
como a sensação de bem-estar ao despertar. Registre também se o 
idoso apresenta sonolência ou fadiga durante o dia. Em caso de 
alterações é importante agendar atendimento nos serviços de saúde 
para investigação (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015).
Também é necessário avaliar a rotina ou ritual do idoso antes de 
dormir, como por exemplo: tomar banho ou fazer outro tipo de 
higiene, rezar um terço, fazer uma refeição. Procure realizar um 
registro de sua regularidade e influência na qualidade do sono. O 
ambiente físico em que o idoso dorme também deve ser observado 
quanto à temperatura, iluminação, sons, presença de pessoas 
circulando, características da cama e segurança do local (PREFEITURA DE 
SÃO PAULO, 2015). Esses cuidados podem ajudar o idoso e cuidador a 
melhorar o padrão do sono.
4
O ciclo típico de sono é constituído pelos vários estágios 
sincronizados (estágios 1, 2, 3 e 4), seguidos por um período de sono 
paradoxal (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015; MONTEIRO, 2017).
Para o entendimento desses estágios no idoso, é necessário a 
compreensão do seu funcionamento em indivíduos jovens. 
Conforme listado por Prefeitura de São Paulo (2015) e Monteiro (2017) temos:
• Estágio 1 (5% do sono): é uma transição entre a vigília e a sonolência, em 
que predominam ondas cerebrais de baixa amplitude e alta 
frequência.
• Estágio 2 (45% do sono): também chamado “sono superficial”, no qual 
existem ondas de frequência rápida e poucas ondas mais lentas, 
além de fusos de sono e os complexos K.
• Estágio 3 (7% do sono): contém cerca de 20% a 50% de ondas delta, 
também chamadas de ondas lentas, que são ondas cerebrais de 
baixa frequência e grande amplitude.
• Estágio 4 (13% do sono): são encontradas ondas delta em proporção 
superior a 50%.
Os estágios 3 e 4 constituem o “sono profundo”. Nesse caso, para 
ser despertado, o indivíduo necessita de um estímulo externo muito 
intenso. À medida que o sono progride, há uma diminuição da 
ocorrência desses estágios que predominam na primeira metade de 
uma noite típica de sono. O sono paradoxal, também chamado sono 
REM, está associado à ocorrência de sonhos e ocorre a intervalos 
regulares (cada 90 minutos), ocupando cerca de 20 a 30% do período 
total de sono. Ele e o estágio 2 predominam na segunda metade de 
uma noite típica de sono (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015).
No processo de envelhecimento, o sono sofre mudanças 
quantitativas e qualitativas que são percebidas pelo idoso como 
perturbações e podem ser apresentadas na forma de queixas(PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015; MONTEIRO, 2017). As queixas destacadas nessa 
literatura são:
 - Diminuição da duração relativa e absoluta do sono “profundo”;
 - Aumento relativo e absoluto da duração do sono superficial;
 - Alterações na organização temporal do sono paradoxal e 
diminuição da sua duração;
 - Maior número de transições de um estágio para o outro, 
inclusive para a vigília, e maior número de interrupções no sono.
O cuidado com o sono requer uma avaliação do seu padrão habitual. 
É importante que o cuidador verifique se a pessoa idosa apresenta 
queixas relativas ao sono. Em seu bloco de anotação, faça um 
registro dos horários de dormir e despertar, quanto tempo o idoso 
demorou para pegar no sono, número, duração e motivo das 
interrupções do sono, número e duração de “sestas” ou “cochilos” e 
as queixas relatadas pelo companheiro de leito ou outras pessoas 
próximas e a satisfação do idoso com a qualidade do sono bem 
como a sensação de bem-estar ao despertar. Registre também se o 
idoso apresenta sonolência ou fadiga durante o dia. Em caso de 
alterações é importante agendar atendimento nos serviços de saúde 
para investigação (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015).
Também é necessário avaliar a rotina ou ritual do idoso antes de 
dormir, como por exemplo: tomar banho ou fazer outro tipo de 
higiene, rezar um terço, fazer uma refeição. Procure realizar um 
registro de sua regularidade e influência na qualidade do sono. O 
ambiente físico em que o idoso dorme também deve ser observado 
quanto à temperatura, iluminação, sons, presença de pessoas 
circulando, características da cama e segurança do local (PREFEITURA DE 
SÃO PAULO, 2015). Esses cuidados podem ajudar o idoso e cuidador a 
melhorar o padrão do sono.
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O ciclo típico de sono é constituído pelos vários estágios 
sincronizados (estágios 1, 2, 3 e 4), seguidos por um período de sono 
paradoxal (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015; MONTEIRO, 2017).
Para o entendimento desses estágios no idoso, é necessário a 
compreensão do seu funcionamento em indivíduos jovens. 
Conforme listado por Prefeitura de São Paulo (2015) e Monteiro (2017) temos:
• Estágio 1 (5% do sono): é uma transição entre a vigília e a sonolência, em 
que predominam ondas cerebrais de baixa amplitude e alta 
frequência.
• Estágio 2 (45% do sono): também chamado “sono superficial”, no qual 
existem ondas de frequência rápida e poucas ondas mais lentas, 
além de fusos de sono e os complexos K.
• Estágio 3 (7% do sono): contém cerca de 20% a 50% de ondas delta, 
também chamadas de ondas lentas, que são ondas cerebrais de 
baixa frequência e grande amplitude.
• Estágio 4 (13% do sono): são encontradas ondas delta em proporção 
superior a 50%.
Os estágios 3 e 4 constituem o “sono profundo”. Nesse caso, para 
ser despertado, o indivíduo necessita de um estímulo externo muito 
intenso. À medida que o sono progride, há uma diminuição da 
ocorrência desses estágios que predominam na primeira metade de 
uma noite típica de sono. O sono paradoxal, também chamado sono 
REM, está associado à ocorrência de sonhos e ocorre a intervalos 
regulares (cada 90 minutos), ocupando cerca de 20 a 30% do período 
total de sono. Ele e o estágio 2 predominam na segunda metade de 
uma noite típica de sono (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015).
No processo de envelhecimento, o sono sofre mudanças 
quantitativas e qualitativas que são percebidas pelo idoso como 
perturbações e podem ser apresentadas na forma de queixas 
(PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015; MONTEIRO, 2017). As queixas destacadas nessa 
literatura são:
 - Diminuição da duração relativa e absoluta do sono “profundo”;
 - Aumento relativo e absoluto da duração do sono superficial;
 - Alterações na organização temporal do sono paradoxal e 
diminuição da sua duração;
 - Maior número de transições de um estágio para o outro, 
inclusive para a vigília, e maior número de interrupções no sono.
O cuidado com o sono requer uma avaliação do seu padrão habitual. 
É importante que o cuidador verifique se a pessoa idosa apresenta 
queixas relativas ao sono. Em seu bloco de anotação, faça um 
registro dos horários de dormir e despertar, quanto tempo o idoso 
demorou para pegar no sono, número, duração e motivo das 
interrupções do sono, número e duração de “sestas” ou “cochilos” e 
as queixas relatadas pelo companheiro de leito ou outras pessoas 
próximas e a satisfação do idoso com a qualidade do sono bem 
como a sensação de bem-estar ao despertar. Registre também se o 
idoso apresenta sonolência ou fadiga durante o dia. Em caso de 
alterações é importante agendar atendimento nos serviços de saúde 
para investigação (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2015).
Também é necessário avaliar a rotina ou ritual do idoso antes de 
dormir, como por exemplo: tomar banho ou fazer outro tipo de 
higiene, rezar um terço, fazer uma refeição. Procure realizar um 
registro de sua regularidade e influência na qualidade do sono. O 
ambiente físico em que o idoso dorme também deve ser observado 
quanto à temperatura, iluminação, sons, presença de pessoas 
circulando, características da cama e segurança do local (PREFEITURA DE 
SÃO PAULO, 2015). Esses cuidados podem ajudar o idoso e cuidador a 
melhorar o padrão do sono.
Fique sabendo
Devemos utilizar medicamentos para indução do sono em idosos?
Figura 3 – Remédio para dormir
Fonte: Freepik
6
A prescrição de medicação de efeito sedativo ou hipnótico é de 
responsabilidade exclusiva do médico e deve ser realizada após 
minuciosa avaliação de todos os fatores que possam resultar em 
prejuízo para o sono do idoso. O cuidador deve ficar atento aos 
efeitos colaterais indesejáveis que o medicamento venha a 
ocasionar e nunca, em hipótese alguma, aumentar a dose prescrita 
sem consulta médica prévia (BRASIL, 2007; DUARTE, 2009). É proibido 
automedicar o idoso, pois tal conduta acarreta efeitos colaterais que 
podem trazer prejuízo a sua vida, como quedas, alterações do 
equilíbrio e outros.
TRANSFERÊNCIAS
Representam uma forma de auxiliar o idoso a mudar seu 
posicionamento. O cuidador pode alterar a posição de sentado para 
em pé, apoiando o paciente idoso pela cintura e colocando o joelho 
do paciente entre os joelhos de quem está conduzindo o processo 
(PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS, 2005).
A orientação deve ser utilizada para quaisquer tipos de dificuldades, 
independente da doença que o idoso apresente, podendo ser uma 
fraqueza muscular decorrente do envelhecimento até dependência 
total do cuidador para realizar a movimentação. (PREFEITURA MUNICIPAL DE 
CAMPINAS, 2005).
Procedimento:
Se o idoso conseguir colaborar, peça que incline o tronco para frente, 
7
no momento de se levantar. O posicionamento correto envolve o pé 
do cuidador apoiado nos pés do idoso, dando suporte. Inicie o 
procedimento sentando o paciente na beirada da cama. Nos casos 
em que o idoso apresente aumento de peso ou no caso de o cuidador 
apresentar quaisquer dificuldades nas transferências, é necessário a 
ajuda de outra pessoa. O idoso deve ser orientado sobre o processo 
que será realizado. Quando a transferência é realizada com o auxílio 
de duas pessoas, uma deve ficar posicionada na cabeça e a segunda 
nos pés. Quem for apoiar a parte superior do corpo do paciente deve 
segurá-lo próximo ao próprio corpo. O movimento de levantar o 
idoso deve ser realizado juntos. O cuidador deve dobrar as pernas 
(usando como alavanca) para não forçar a coluna (PREFEITURA MUNICIPAL DE 
CAMPINAS, 2005).
Nos casos que o idoso apresente dificuldades para andar, a melhor 
maneira de auxiliá-lo é o cuidador apoiar o lado que apresenta maior 
dificuldades, colocando uma mão embaixo do braço do paciente, ou 
da sua axila, segurando com sua outra mão, a mão do paciente, 
dando-lhe apoio e segurança. Em casos de maior desequilíbrio, o 
cuidador deve estar à frente do paciente segurando-o firmemente 
entre as mãos e os cotovelos e estimulando que olhe para frente ao 
andar. (PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS, 2005).
A figura abaixo demonstra a transferênciade um idoso da cama para 
a cadeira.
Figura 4 - Transferência do idoso cama-cadeira
Fonte: tuasaude.com/
8
ADAPTAÇÕES AMBIENTAIS
As adaptações são utilizadas para facilitar a autonomia do idoso e 
para a prevenção de quedas, já que as quedas acarretam 
consequências graves, incluindo fraturas, cirurgias e imobilidade, 
podendo chegar inclusive à morte. Além disso, são importantíssimas 
nos casos de Doença de Alzheimer, pois esses pacientes são mais 
vulneráveis a acidentes domésticos e às quedas (PREFEITURA MUNICIPAL DE 
CAMPINAS, 2005).
Figura 5 - Quarto
Fonte: Freepik
Nicholas (2018) fornece orientações sobre adaptações que devem ser 
realizadas em casa, para prevenção de acidentes com idosos: 
 - Cadeiras, camas e poltronas devem ser altas facilitando o 
acesso. O cuidador pode improvisar com tijolos ou blocos de 
madeira, ou adquirir “levantadores para cama e cadeiras" em lojas 
especializadas. Muito cuidado com as cadeiras de plástico, pois 
podem escorregar e provocar quedas;
9
 - Evite posicionar camas embaixo da janela para evitar chuvas e 
correntes fortes de vento; 
 - A iluminação e ventilação devem ser adequadas. Deixe uma luz 
acesa durante a noite, no corredor ou próximo a escadas;
 - As escadas devem ter corrimãos dos dois lados, boa 
iluminação, e terem faixa ou piso antiderrapante. Barras de apoio 
também devem ser instaladas no banheiro, próximo ao vaso 
sanitário ou dentro do box. Se for identificado risco de queda durante 
o banho, o cuidador deve proceder o mesmo com o paciente 
sentado, usando uma cadeira com braços ou cadeira para banho. 
Em caso de dificuldade para o idoso levantar-se do vaso sanitário, 
adaptar elevadores de vaso sanitários e os apoios de vaso sanitário;
 - O piso não deve ser escorregadio. Devem ser retirados tapetes 
soltos, tacos ou pisos soltos, fios e capachos, pois podem provocar 
quedas;
 - Os objetos de uso pessoal devem estar em uma altura que 
facilite o acesso do idoso, preferencialmente, entre os olhos e 
quadris;
 - Ao caminhar, o idoso não deve usar chinelos e sim um calçado 
firme e que esteja bem adaptado em seus pés. Quando for 
necessário o uso de andadores e bengalas, procure ajustar conforme 
a altura do idoso. O cuidador deve estimular caminhadas em 
ambientes arejados. No caso de pacientes com Alzheimer, caminhe 
sempre no mesmo trajeto, mostrando a ele pontos de referência.
PREVENÇÃO DE QUEDAS
Queda pode ser definida como "um evento não intencional que tem 
como resultado a mudança de posição do indivíduo para um nível 
mais baixo, em relação a sua posição inicial" (CARVALHO et al, 1998). Esse 
10
processo envolve dois fatores:
a) Intrínsecos: decorrentes da alteração fisiológica do próprio corpo, 
como por exemplo o envelhecimento;
b) Extrínsecos: estão relacionados ao ambiente. Como por exemplo uso 
de tapetes na casa dos idosos.
Partindo desse conceito, é necessário estabelecer planos para 
prevenção de quedas e cuidados com idosos dentro do domicílio e 
áreas de circulação, conforme demostrado por Veiga, Scardielli Filho e 
Hammerschimidt (2014 p. 4-7) listados abaixo:
1. Banheiro
Figura 6 - Banheiro
Fonte: Freepik
 • Use tapetes emborrachados antiderrapantes;
 • Mantenha uma boa iluminação utilizando lâmpadas 
fluorescentes;
 • Utilizar cores diferentes na parede e no piso em relação ao 
assento sanitário e a pia do banheiro;
11
%
 • Instalar barras de apoio laterais e aumentar a altura do assento 
sanitário.
2. Quarto
Figura 7 - Quarto
Fonte: Freepik
 • Usar tapetes fixos ao chão e não encerar o piso;
 • Usar sapatos com solado antiderrapante;
 • Ajustar a altura da cama e colchão firme;
 • Ter um abajur ou interruptor de luz próximo à cama.
3. Sala
Figura 8 – Sala
Fonte: Freepik
12
 • Deixar o caminho livre de fios e sem bagunça;
 • Preferir sofás firmes e altos;
 • Utilizar poltronas com braços.
4. Cozinha
Figura 9 – Cozinha
Fonte: Freepik
 • Utilizar armários fixos e de fácil alcance.
5. Escadas
Figura 10 – Escada
Fonte: Freepik
13
 • Deve possuir corrimão nas laterais;
 • Estar livre de objetos;
 • Utilizar fitas antiderrapantes nos degraus;
 • Ter interruptores de luz na parte superior e inferior da escada.
NOÇÕES DE IMUNIZAÇÃO PARA IDOSOS
Figura 11 – Vacina
Fonte: Freepik
O Programa Nacional de Imunização trabalha com foco na 
prevenção de doenças controladas ou erradicadas pelo uso de 
vacinas (imunobiológicos). Dentro do programa está inserido o 
calendário de vacinação para idosos que contempla, de acordo com 
Brasil (2009) os seguintes insumos:
14
1) Vacina contra Influenza (gripe): protege contra cepas do vírus Influenza 
circulantes e coletadas através de vigilância de casos. Seu reforço é 
anual e acontece por volta do mês de abril.
2) Vacina contra o pneumococo (Pneumo 23-valente): a bactéria chamada 
Streptococcus pneumoniae coloniza o trato respiratório e está 
frequentemente envolvido em infecções das vias aéreas altas 
(rino-sinusites, otite média) e baixas (traqueobronquite, pneumonia). 
É uma importante causa de hospitalizações e óbitos em pacientes 
idosos. A vacina contra o pneumococo confere proteção contra 
essas patologias e precisa de reforço a cada 05 anos. São vacinados 
prioritariamente pessoas que estão em Instituições de Longa 
Permanência e idosos restritos ao leito.
3) Vacina contra tétano e difteria (dT ou dupla bacteriana): essa vacina é usada 
para prevenção das doenças descritas. Todos os adultos devem 
receber uma série de 3 doses dessa vacina, com reforço agendados 
para 10 anos, salvo situações como acidentes com exposição locais 
com grande concentração de sujidade (antecipar para 5 anos).
4) Vacina contra hepatite B: confere proteção contra essa doença. São 
administradas 3 doses com intervalo de 30 e 180 dias a partir do 
primeiro registro. Após a vacinação é necessário a realização de um 
exame chamado ANTI-Hbs, para verificar se o idoso foi imunizado. 
Não é necessário reforço.
Importante: O cuidador deve conferir o cartão de vacina do 
idoso e guardar em um local seguro, pois é um documento. 
Esquemas vacinais são completados e não reiniciados. É 
importante também estar atendo ao aprazamento das 
vacinas, principalmente a dT e hepatite B.
15
VACINAS PROTEÇÃO DOSES
Influenza
Pneumo 23
Hepatite B
dT (dupla bacteriana)
Gripe
Doenças provocadas pela 
bactéria pneumococo
Hepatite B
Proteção contra tétano 
(em menor efeito 
imunológico difteria)
01 dose anual
01 dose com reforço a 
cada 5 anos
03 doses com intervalo: 
00-01-06 meses.
03 doses com intervalo: 
00-02-04 meses. Reforço 
a cada 10 anos
Quadro 1: Esquema de Imunização para idoso. Fonte: Autoria própria
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
Figura 12 – Primeiros socorros
Fonte: Freepik
16
O que são Primeiros Socorros?
São os procedimentos de emergência que devem ser aplicados a 
uma pessoa em perigo de vida, visando manter os sinais vitais e 
evitando o agravamento, até que ela receba assistência definitiva e 
especializada (BRASIL, 2003).
Quando devemos prestar socorro?
Sempre que a vítima não esteja em condições de cuidar de si própria.
Importante: situações que se requer atendimento imediato é 
fundamental que o cuidador mantenha a calma. Primeiro 
cheque o ambiente (antes de prestar ajuda quanto a 
presença de fogo, risco de desabamento, corrente elétricas); 
depois chame ajuda (uma forma é ligar para o Serviço de 
Urgência – no Espírito Santo: SAMU 192 no modo “viva voz”).
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA – PLS
Também chamada de posição de recuperação, é indicada para 
pessoas inconscientes ou prostradas em respiração espontânea. Não 
deve ser usada em vítimas de trauma (crânio, coluna ou pelve) 
(BAPTISTA, 2008). De acordo com o autor, esse posicionamento permite:
 • Evitar que a língua da vítima bloqueie os canais respiratórios;
 • Forçar que fluidos como sangue ou vômitos sejam drenados da 
boca da vítima;
Manter a vítima numa posição segura, caso, por algum motivo, tenha 
de ser deixada sozinha.
17
Figura 13 - PLS
Fonte: tuasaude.com
OBS: APosição Lateral de Segurança deve ser evitada em situações de 
suspeita de fratura da coluna vertebral ou do pescoço. Em casos de 
fratura de braços ou de pernas, ou se por qualquer razão um desses 
membros não puder ser movido, coloque um cobertor enrolado 
debaixo do lado ileso da vítima, o que elevará o corpo desse lado e 
deixará as vias respiratórias desobstruídas (FUNDAÇÃO LUIZ BERNARDO DE 
ALMEIDA, 2013).
6.1 PRINCIPAIS SITUAÇÕES RELACIONADAS AOS PRIMEIROS SOCORROS
ENGASGOS
Ocorre quando algum alimento líquido ou sólido passa da glote para a 
traqueia interrompendo o fluxo respiratório. O problema ainda pode 
ser causado por um corpo estranho entalado na garganta, vômito, 
sangue e outros fluidos (SILVA, 2016).
18
Figura 14: Manobra de Heimlich
Fonte: rdlider.com.br
Os episódios de engasgo são comuns em idosos, devido a mudanças 
fisiológicas naturais que interferem na capacidade de deglutição. 
Problemas como Alzheimer, Parkinson ou sequelas de AVC são 
condições que torna a pessoa propensa a engasgar porque, o ato de 
engolir se torna mais difícil. Por causa disso, é fundamental que certos 
cuidados sejam mantidos em relação aos mais velhos a fim de evitar 
os engasgos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA, 2016; SILVA, 2016).
Para os autores, quando um idoso engasga, é importante que 
algumas medidas sejam tomadas imediatamente para evitar que o 
problema se agrave. Primeiramente, é preciso salientar que nunca 
devemos dar água para alguém engasgado, pois piora o quadro, já 
que a pessoa tem algo entalado na garganta.
Silva (2016) salienta que é possível tentar remover o que está causando 
o engasgo, desde que o corpo estranho esteja visível na garganta do 
idoso. Se estiver, tente enfiar o dedo para remover o alimento ou 
objeto entalado. Em algumas situações, é preciso que o corpo 
estranho seja removido por meio cirúrgico. Fique atento pois a 
demora no atendimento de engasgados é prejudicial e pode levar ao 
óbito.
19
Outra assistência a ser prestada é a Manobra de Heimlich. A 
manobra foi descrita pela primeira vez em 1974, pelo médico Henry 
Heimlich. O procedimento consiste em pressionar a região do 
diafragma, comprimindo os pulmões da vítima e a obrigando a tossir, 
o que ajuda o indivíduo a expelir o corpo estranho (BRASIL, 2003; SILVA, 
2016).
Realizando a manobra:
Netto, 2017 orienta o passo a passo para a realização da Manobra de 
Heimlich:
 1 - Peça para que a pessoa que está engasgada levante-se e 
posicione suas mãos em seu próprio pescoço;
 2 - Posicione-se atrás da vítima;
 3 - Posicione uma de suas pernas entre as pernas da pessoa, 
servindo como apoio;
 4 - Abrace a vítima por trás posicionando suas mãos pouco 
acima do umbigo;
 5 - Cerre sua mão dominante direcionando o polegar contra o 
abdome da vítima;
 6 - Cubra sua mão cerrada com a outra mão;
 7 - Realize um empurrão firme e forte contra o abdômen da 
vítima realizando um movimento para dentro e para cima ao mesmo 
tempo, como se estivesse empurrando o alimento para fora;
 8 - Realize o passo 7 pelo menos por 5 vezes seguidas, ou até 
que a pessoa expulse o alimento que estava a asfixiando.
O autor destaca a importância de não dar “tapas nas costas” pois 
contribui para que o corpo estranho entre na traqueia dificultando a 
sua remoção.
Como prevenir engasgos?
Silva (2016) descreve algumas medidas simples que podem ajudar a 
evitar os engasgos em idosos. Sempre que possível, o cuidador deve 
20
segui-las para que o problema não se torne constante:
 • O ideal é que o idoso se alimente sempre na posição sentada 
ou com o tronco mais inclinado verticalmente;
 • Os líquidos devem ser tomados em pequenas porções, com 
bastante cuidado;
 • Quem usa prótese dentária precisa consultar com o dentista 
regularmente para verificar sua adaptação;
 • Durante a alimentação, deve-se evitar distrações como 
conversar, assistir TV ou realizar outras atividades;
 • Alguns alimentos muito secos, como farinha, torradas e 
bolachas podem causar o engasgo e devem ser evitados.
CONVULSÕES
É uma contração violenta, ou série de contrações dos músculos 
voluntários, com ou sem perda de consciência (BRASIL, 2003).
Na maior parte das ocasiões, as convulsões caracterizam-se pela 
perda súbita de consciência, seguida de contração de todo o corpo e 
cianose (cor arroxeada) da face. Podem ser seguidas de uma fase de 
movimentos bruscos de todo o corpo, respiração ruidosa e perda de 
controle da urina e fezes. Têm uma duração que vai de poucos 
segundos a muitos minutos (TAVARES, 2012).
Figura 15 - Crise convulsiva
Fonte: BELTRAME, 2007
21
O que fazer:
Segundo BRASIL (2003) cuidados importantes em caso de convulsões 
envolvem:
 - Tentar evitar que a vítima caia desamparadamente, cuidando 
para que a cabeça não sofra traumatismo e procurando deitá-la no 
chão com cuidado, acomodando-a;
 - Deitar a vítima em posição lateral de segurança, de modo a 
impedir engasgamento ou aspiração de vômito;
 - Retirar qualquer objeto que possa machucar a vítima;
 - Não colocar nenhum objeto na boca ou entre os dentes;
 - Afrouxe as roupas;
 - Quando a convulsão acabar, mantenha a vítima deitada até que 
recupere plenamente a consciência e o autocontrole.
 - Contate o serviço de Urgência (no Espírito Santo – SAMU 192).
CRISE DE HIPOGLICÊMIA
A diabetes é uma doença em que o pâncreas não produz quantidade 
suficiente de insulina e os níveis de açúcar (glicose) estão 
aumentados no sangue e na urina. A complicação mais grave e 
frequente no portador de diabetes é a crise de hipoglicemia (TAVARES, 
2012).
Essa crise ocorre quando a insulina é administrada em excesso ou 
quando o paciente não se alimenta adequadamente ou se exercita 
demais. O açúcar (glicose) é rapidamente retirado do sangue para as 
células, faltando em quantidade suficiente no sangue para a nutrição 
do cérebro, que requer um suprimento constante de glicose e 
oxigênio para o seu funcionamento. A falta de suprimento, leva ao 
desenvolvimento rápido de inconsciência e lesão cerebral 
permanente (BRASIL, 2003).
É importante que o cuidador conheça os sintomas iniciais da 
22
hipoglicemia, principalmente se o idoso for portador de diabetes e 
necessitar de injeções de insulina. Brasil (2003) lista esses sinais e 
sintomas:
 • Palidez, suores e tremores das mãos;
 • Fome intensa ou enjoo e vômitos;
 • Confusão mental, raciocínio lento, bocejos repetidos, 
expressão apática;
 • Voz enrolada;
 • Alterações de humor;
 • Palpitações, pulso rápido;
 • Perda da fala e dos movimentos ativos;
 • Desmaio, convulsão, coma.
Como o cuidador deve proceder?
 • Lidar com a pessoa com calma, meiguice e delicadeza 
(habitualmente há rejeição e teimosia em relação ao que lhe é 
proposto);
 • Nos casos sintomáticos, oferecer água com açúcar, suco ou 
bala se estiver consciente. Em caso de perda da consciência, 
contatar o serviço de urgência.
PERDA SÚBITA DE CONSCIÊNCIA 
A lipotimia chamada frequentemente de desmaio, é uma situação de 
perda momentânea da consciência, sem que se paralisem o coração 
e a respiração (TAVARES, 2012). O autor relata como primeiro 
atendimento, o cuidador deve proceder da seguinte forma:
 • Soltar toda a roupa que o idoso estiver usando até o nível da 
cintura;
 • Dispor o idoso em posição horizontal, com as pernas 
levantadas para facilitar o retorno sanguíneo;
 • Conversar com o idoso, de modo a perceber se este recuperou 
23
a consciência;
 • Tratar da deslocação ao Serviço de Urgência do hospital mais 
próximo.
Figura 16: Posicionamento em caso de lipotimia
Fonte: HOSPITAL SANTA LÚCIA, 2016
QUEDA 
Situação comum em idoso podendo danificar várias estruturas 
corporais com risco de sofrer lesões irreversíveis (alterações de 
consciência, da sensibilidade e da mobilidade, ou até morte) (TAVARES, 
2012). 
Nos casos de queda, o cuidador deve avaliar o estado da vítima 
quanto a extensão e localização dos ferimentos (TAVARES, 2012). A 
principal consequência é a fratura de fêmur (maior osso do corpo 
humano). O rompimento pode causarperda da funcionalidade e 
aumento da mortalidade na população idosa (BOLONEZI, 2018).
24
Figura 17: Idoso que sofreu queda
Fonte: BOLONEZI, 2018
LESÕES 
Pode ser entendido por lesão qualquer dano provocado no tecido 
(pele) humano (BRASIL, 2003). De acordo com o autor, elas podem ser 
classificadas em:
Fechadas: equimoses e hematomas;
Abertas: escoriações, feridas incisivas, perfurantes, entre outras.
O que o cuidador deve fazer: 
 • Equimoses: aplicar frio (saco de gelo), para diminuir o edema, mas 
também a hemorragia e a dor;
 • Hematomas: além da aplicação do frio, deve imobilizar a zona 
afetada, para evitar o agravamento da hemorragia;
 • Hemorragias e/ou escoriações: agir em conformidade com os 
25
procedimentos indicados para cada situação.
Importante: por serem situações extremamente delicadas, 
ter sempre em mente que o socorro incorreto pode 
agravar ou criar outras lesões. Avalie o ferimento e o 
sangramento apresentado pelo idoso (FUNDAÇÃO LUIZ BERNARDO 
DE ALMEIDA, 2012).
ESCORIAÇÕES
 As escoriações são consideradas como o tipo de lesão mais 
habitual. Consistem numa lesão superficial na pele, provocada por 
um traumatismo ligeiro, que se cura rapidamente sem deixar 
cicatrizes (FUNDAÇÃO LUIZ BERNARDO DE ALMEIDA, 2012).
Os primeiros socorros a tomar numa situação de escoriação, 
segundo a Fundação Luiz Bernado Almeida (2012) envolve:
 • Aplicar sobre a escoriação, o mais rápido possível, gelo 
protegido numa compressa ou pano;
 • Se possível, elevar a zona ferida acima do nível do coração. 
Manter a zona elevada por 10 a 15 minutos, se for uma escoriação 
pequena, ou uma ou duas horas, se a escoriação for externa e grave;
 • Se a dor for mantida 24 após a lesão ou o aspecto da 
escoriação não for o melhor, persistir na aplicação de gelo, envolto 
em compressa ou pano, várias vezes ao dia, nas 24 a 48 horas;
 • Encaminhar ao serviço de saúde.
HEMORRAGIAS
É o extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos através de 
uma ruptura nas suas paredes (PARANÁ, 2013). O autor classifica a 
26
hemorragia em: 
 • Externa - visível porque extravasa para o meio ambiente;
 • Interna - o sangue extravasa para o interior do próprio corpo, 
dentro dos tecidos ou cavidades naturais.
As hemorragias podem ser classificadas de acordo com o tipo de 
vaso sanguíneo lesado. Para Paraná (2013) essa classificação descreve 
a gravidade da hemorragia, conforme apresentado abaixo:
 • Hemorragia arterial – perda de sangue de uma artéria. O sangue é 
de coloração viva, vermelho claro e derramado em jato, conforme o 
batimento cardíaco. Geralmente é rápida e de difícil controle.
 • Hemorragia venosa – perda de sangue por uma veia. Sangramento 
de coloração vermelho-escuro, em fluxo contínuo, sob baixa 
pressão. Considerada grave se a veia comprometida for de grosso 
calibre.
 • Hemorragia capilar – sangramento por um leito capilar. Flui de 
diminutos vasos da ferida. De coloração avermelhada, menos vivo 
que o arterial e é facilmente controlado.
O controle da hemorragia deve ser feito imediatamente, pois uma 
hemorragia abundante e não controlada pode causar morte em 3 a 5 
minutos (BRASIL, 2003).
Figura 18: Classificação das hemorragias
Fonte: Reis, 2020
27
O que fazer em casos de sangramento?
Primeiro: nunca esqueça de usar o seu equipamento de proteção. Brasil 
(2003) e Paraná (2013) descrevem os cuidados em caso de 
sangramentos:
Figura 19: Compressão para casos de sangramento
Fonte: PARANÁ, 2013
O que NÃO deve fazer
Não retire corpos estranhos dos ferimentos. Não aplique 
substâncias como pó de café ou qualquer outro produto (BRASIL, 
2003).
a) O que fazer em caso de sangramentos externos?
• Procure manter o local que sangra em plano mais elevado que 
o coração;
• Pressione firmemente o local por cerca de 10 minutos, 
comprimindo com um pano limpo dobrado ou com uma das 
mãos;
• Se o corte for extenso, aproxime as bordas abertas com os 
dedos e mantenha unidas. Ainda, caso o sangramento não 
cesse, pressione com mais firmeza por mais 10 minutos.
• Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e 
prenda-a com uma atadura firme, mas que permita a 
circulação do sangue. Se o sangramento persistir através do 
curativo, ponha novas ataduras, sem retirar as anteriores, 
evitando a remoção de eventuais coágulos.
28
b) Sangramentos internos - como verificar e o que fazer
Nos acidentes graves com presença de fraturas podem causar 
sangramentos internos. Esse quadro pode levar rapidamente ao 
estado de choque e, por isso, a situação deve ser acompanhada 
e controlada com muita atenção para os sinais externos como 
pulso fraco e acelerado, pele fria e pálida, mucosas dos olhos e 
da boca pálida, mãos e dedos arroxeados pela diminuição da 
irrigação sanguínea, sede, tontura e inconsciência. Não dê 
alimentos e nem aqueça demais com cobertores (BRASIL, 2003; 
PARANÁ, 2013).
Sangramentos nasais - o que fazer:
As hemorragias nasais em geral não são graves, podendo ser 
controladas. O processo envolve: inclinar a cabeça da pessoa para 
frente, sentada, evitando que o sangue vá para a garganta e seja 
engolido, provocando náuseas. Comprimir a narina que sangra e 
aplique compressas frias no local. Em alguns minutos, afrouxe a 
pressão vagarosamente e não assoe o nariz. Se a hemorragia 
persistir, volte a comprimir a narina e procure atendimento no serviço 
de saúde (BRASIL, 2003; FUNDAÇÃO LUIZ BERNARDO DE ALMEIDA, 2012).
Figura 20: Compressão nasal
Fonte: aprendinosenac.com.br/
29
FRATURAS
Qualquer interrupção na continuidade do osso provocada por trauma 
(PARANÁ, 2013). O autor classifica em:
 - Fechadas: a integridade da pele é mantida e com isso o osso 
quebrado não tem conexão com a área corporal externa;
 - Abertas: comunicação da fratura com o meio externo.
Fraturas abertas e fechadas podem produzir hemorragias e 
dependendo da quantidade de sangue perdido, o idoso corre o risco 
de evoluir para choque hipovolêmico.
Figura 20: Compressão nasal
Fonte: PARANÁ, 2013
Sinais e sintomas
De acordo com Paraná (2013) são:
 - Dor.
 - Impotência funcional (a fratura impede movimentos do 
segmento fraturado).
30
 - Deformidade do segmento fraturado.
 - Aumento de volume (por edema ou sangramento).
 - Crepitação (causada pelo atrito dos fragmentos ósseos 
fraturados – não a provocar intencionalmente).
O que fazer em caso de fraturas?
Geral: chame o serviço de Urgência e Emergência (no ES: 192).
 • Não mova o idoso até que as fraturas estejam imobilizadas, 
exceto se estiver perto de fogo, com perigo de explosões, etc. Nesses 
casos, resgatá-lo no sentido do maior eixo do corpo;
 • Aplicar uma leve tração (mantém o comprimento de um 
membro, bem como o alinhamento e a estabilidade no local da 
fratura.) enquanto proceder a imobilização, mantendo-a até que a 
tala esteja no lugar;
 • Imobilizar as fraturas, incluindo a articulação proximal e distal;
 • Nas fraturas abertas, controlar o sangramento e cobrir a ferida 
com gaze limpa antes da imobilização (não limpar a ferida);
 • Se houver exposição óssea (fratura exposta), não tente colocar 
o osso no lugar;
 • Se houver fratura em joelho, tornozelo, punho e cotovelo, acerte 
os ossos do local; imobilizar na posição da deformidade que se 
encontra;
 • Deixar firmes as talas, mas não apertadas a ponto de interferir 
na circulação.
Fraturas da cabeça: podem ser graves pelo risco de lesão cerebral. 
Podem ser sinais e sintomas de fratura de crânio: tontura, desmaios, 
perda de consciência, sangramento pelo nariz, boca e/ou ouvido e 
alteração de pupilas. Cuidados: manter a vítima deitada, quieta; 
proteger a ferida, cuidando para não comprimir o local; acionar 
imediatamente o SAMU (PARANÁ, 2013).
Fraturas de coluna: essas fraturas envolvem outras estruturas, 
geralmente a medula espinhal, responsável pela condução de 
31
impulsos nervosos do cérebro para as extremidades. Sinais e 
sintomas de lesões medulares são: perda total ou parcial dos 
movimentos nas extremidades (paralisia ou paresia) e/ou perda total 
ou parcialda sensibilidade nas extremidades (anestesia ou 
parestesia). É importante que, no primeiro atendimento, o idoso não 
seja manipulado de maneira brusca e intempestiva. A remoção 
desse tipo de vítima de maneira inadequada pode resultar em lesões 
irreversíveis. Acione o SAMU imediatamente (PARANÁ, 2013).
Fraturas da pelve (bacia): são consideradas graves, devido a 
possibilidade de perfuração de estruturas como bexiga, intestinos, 
etc. A vítima pode apresentar sinais de choque por perda de sangue 
(externo ou interno), dor intensa e falta de movimentos de membros 
inferiores. Não movimente a pessoa. Acione o SAMU (PARANÁ, 2013).
Fraturas de fêmur (coxa): podem produzir sangramento considerável 
levando ao choque hipovolêmico. Cuidados: manter a vítima deitada 
e aquecida. Acionar imediatamente o SAMU (PARANÁ, 2013).
QUEIMADURAS
São lesões da pele resultantes do contato com o calor, agentes 
químicos ou radiações (BAPTISTA, 2008). Segundo o autor, as 
queimaduras podem ser classificadas de acordo com:
1) Extensão: relacionada à dimensão da área corporal atingida.
2) Profundidade: relacionada às camadas da pele atingidas. Classificada 
em:
 - 1.º Grau – atinge a camada superficial da pele, que se apresenta 
vermelha, sensível e dolorosa;
 - 2.º Grau – atinge a primeira (epiderme) e segunda (derme) 
camadas da pele. Caracteriza-se por ser dolorosa e apresentar 
bolhas;
Para a autora essa violência recebe diversas tipologias, podendo ser 
classificada em:
a) Violência Física - é o uso da força física para compelir os idosos a 
fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade 
ou morte.
b) Violência Psicológica - corresponde a agressões verbais ou gestuais com 
o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar do 
convívio social.
c) Violência Sexual - refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou 
heterossexual, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter 
excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, 
violência física ou ameaças.
d) Abandono - é a violência que se manifesta pela ausência ou deserção 
dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de 
prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção e 
assistência.
e) Negligência - refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e 
necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou 
institucionais. A negligência é uma das formas de violência mais 
presente no país. Ela se manifesta, frequentemente, associada a 
outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e 
sociais, em particular, para as que se encontram em situação de 
múltipla dependência ou incapacidade.
f) Violência Financeira ou Econômica - consiste na exploração imprópria ou 
ilegal ou ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos 
financeiros e patrimoniais.
g) Autonegligência - diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça 
sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados 
necessários a si mesma.
h) Violência Medicamentosa - é a administração por familiares, cuidadores e 
profissionais dos medicamentos prescritos, de forma indevida: 
aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos.
I) Violência Emocional e Social - refere-se a agressão verbal crônica, incluindo 
palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, 
dignidade e autoestima. Caracteriza-se pela falta de respeito à 
intimidade; falta de respeito aos desejos, negação do acesso a 
amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde.
A cartilha elaborada pela Prefeitura Municipal de São Paulo (2007) 
apresenta situações que podem favorecer a violência contra a pessoa 
idosa, entre elas:
 – A dependência em todas as suas formas (física, mental, afetiva, 
socioeconômica);
 – Desestruturação das relações familiares;
 – Existência de antecedentes de violência familiar;
 – Isolamento social;
 – Psicopatologia ou uso de dependências químicas (drogas e 
álcool);
 – Relação desigual de poder entre a vítima e o agressor;
 – Comportamento difícil da pessoa idosa;
 – Alteração de sono ou incontinência fecal ou urinária que podem 
causar um estresse muito grande no cuidador.
32
 - 3.º Grau – caracterizada pela destruição da pele e de outros 
tecidos subjacentes. Apresenta-se com uma coloração castanha ou 
preta (tipo carvão). Na maioria dos casos, não há referência de dor 
devido ao fato de existir destruição dos terminais nervosos 
existentes na pele, responsáveis pela transmissão da dor ao cérebro.
Figura 22: Lesão por queimadura relacionada a profundidade
Fonte: BAPTISTA, 2008
O que o cuidador deve fazer?
Os perigos de uma queimadura estão relacionados a infecção e a 
dor. Baptista (2008) descreve os cuidados para queimadura provocada 
pelo calor: 
 • Acalmar o idoso; 
 • Em caso de grandes queimaduras, observar se não houve 
comprometimento da face e das vias aéreas;
 • Limpar a zona queimada, retirando a roupa e acessórios (anel, 
relógios, pulseiras). Se a roupa estiver aderida sobre a pele, não 
remover; 
 • Lavar a zona queimada com soro fisiológico ou água fria;
 • Cobrir o local com tecido limpo e esterilizado; 
 • Nas zonas articulares (mãos, pés, etc.) proteger de contacto.
Para a autora essa violência recebe diversas tipologias, podendo ser 
classificada em:
a) Violência Física - é o uso da força física para compelir os idosos a 
fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade 
ou morte.
b) Violência Psicológica - corresponde a agressões verbais ou gestuais com 
o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar do 
convívio social.
c) Violência Sexual - refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou 
heterossexual, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter 
excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, 
violência física ou ameaças.
d) Abandono - é a violência que se manifesta pela ausência ou deserção 
dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de 
prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção e 
assistência.
e) Negligência - refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e 
necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou 
institucionais. A negligência é uma das formas de violência mais 
presente no país. Ela se manifesta, frequentemente, associada a 
outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e 
sociais, em particular, para as que se encontram em situação de 
múltipla dependência ou incapacidade.
f) Violência Financeira ou Econômica - consiste na exploração imprópria ou 
ilegal ou ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos 
financeiros e patrimoniais.
g) Autonegligência - diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça 
sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados 
necessários a si mesma.
h) Violência Medicamentosa - é a administração por familiares, cuidadores e 
profissionais dos medicamentos prescritos, de forma indevida: 
aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos.
I) Violência Emocional e Social - refere-se a agressão verbal crônica, incluindo 
palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, 
dignidade e autoestima. Caracteriza-se pela falta de respeito à 
intimidade; falta de respeito aos desejos, negação do acesso a 
amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde.
A cartilha elaborada pela Prefeitura Municipal de São Paulo (2007) 
apresenta situações que podem favorecer a violência contra a pessoa 
idosa, entre elas:
 – A dependência em todas as suas formas (física, mental, afetiva, 
socioeconômica);
 – Desestruturação das relações familiares;
 – Existência de antecedentes de violência familiar;
 – Isolamento social;
 – Psicopatologia ou uso de dependências químicas (drogas e 
álcool);
 – Relação desigual de poder entre a vítima e o agressor;
 – Comportamento difícil da pessoa idosa;
 – Alteração de sono ou incontinência fecal ou urinária que podem 
causar um estresse muito grandeno cuidador.
33
INTOXICAÇÃO
Para Baptista (2008) as intoxicações podem essencialmente ter três 
origens: acidental, voluntária ou profissional. A mais frequente a 
intoxicação acidental acontece, normalmente, por uso ou 
acondicionamento incorreto dos produtos.
Conforme o autor, a entrada do agente tóxico no organismo humano 
pode ser por uma das seguintes vias:
 - Via digestiva – é a mais frequente e normalmente associada a 
ingestão de alimentos deteriorados ou a ingestão de medicamentos;
 - Via respiratória – inalação de gases, fumos ou vapores, ocorrendo 
na maioria dos casos em situações de incêndio ou de uma 
deficiência nas instalações de gás para uso doméstico;
 - Via cutânea – o produto entra em contato com o organismo 
através da pele;
 - Via ocular – geralmente acontece por acidente, quando um jato de 
um produto atinge os olhos;
 - Via parenteral – ocorre com frequência nos dependentes de 
substância psicoativas (usuário de drogas injetáveis) ou num caso 
de erro terapêutico, quer ao nível da dose quer ao nível da própria 
substância;
 - Picada de animal – picadas de escorpião, alguns insetos, víboras e 
peixes;
 - Via retal ou vaginal – situações raras, que podem surgir em alguns 
casos de tentativas de aborto com recurso de substâncias químicas 
ou pela utilização de alguns medicamentos.
O que fazer?
 - No caso de alimentos: verificar o prazo de validade;
 - Utilizar medicamentos somente com prescrição médica, 
atentando para o prazo de validade, dose e via de administração;
Para a autora essa violência recebe diversas tipologias, podendo ser 
classificada em:
a) Violência Física - é o uso da força física para compelir os idosos a 
fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade 
ou morte.
b) Violência Psicológica - corresponde a agressões verbais ou gestuais com 
o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar do 
convívio social.
c) Violência Sexual - refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou 
heterossexual, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter 
excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, 
violência física ou ameaças.
d) Abandono - é a violência que se manifesta pela ausência ou deserção 
dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de 
prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção e 
assistência.
e) Negligência - refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e 
necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou 
institucionais. A negligência é uma das formas de violência mais 
presente no país. Ela se manifesta, frequentemente, associada a 
outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e 
sociais, em particular, para as que se encontram em situação de 
múltipla dependência ou incapacidade.
f) Violência Financeira ou Econômica - consiste na exploração imprópria ou 
ilegal ou ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos 
financeiros e patrimoniais.
g) Autonegligência - diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça 
sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados 
necessários a si mesma.
h) Violência Medicamentosa - é a administração por familiares, cuidadores e 
profissionais dos medicamentos prescritos, de forma indevida: 
aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos.
I) Violência Emocional e Social - refere-se a agressão verbal crônica, incluindo 
palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, 
dignidade e autoestima. Caracteriza-se pela falta de respeito à 
intimidade; falta de respeito aos desejos, negação do acesso a 
amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde.
A cartilha elaborada pela Prefeitura Municipal de São Paulo (2007) 
apresenta situações que podem favorecer a violência contra a pessoa 
idosa, entre elas:
 – A dependência em todas as suas formas (física, mental, afetiva, 
socioeconômica);
 – Desestruturação das relações familiares;
 – Existência de antecedentes de violência familiar;
 – Isolamento social;
 – Psicopatologia ou uso de dependências químicas (drogas e 
álcool);
 – Relação desigual de poder entre a vítima e o agressor;
 – Comportamento difícil da pessoa idosa;
 – Alteração de sono ou incontinência fecal ou urinária que podem 
causar um estresse muito grande no cuidador.
34
 - Procurar identificar o produto: nome, embalagem, cor, cheiro, entre 
outros.
 - Ligar para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica – CIAtox-ES 
(antigo Toxcen): 0800 283 9904.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
É a cessação abrupta das funções cardíaca, respiratória e cerebral. 
São sinais clínicos da PCR: inconsciência; ausência de pulso; 
ausência de movimentos ventilatórios (apneia) ou respiração 
agônica (gasping) (GONZALES et al 2013).
SEQUÊNCIA DE ATENDIMENTO
Gonzales et al (2013) descreve que para uma boa taxa de sobrevida, é 
necessário a realização da sequência chamada "CABD primário". O 
"C" corresponde a Checar responsividade e respiração da vítima, 
Chamar por ajuda, Checar o pulso da vítima, Compressões (30 
compressões), Abertura das vias aéreas, Boa ventilação (2 
ventilações).
RCP IMEDIATA DE ALTA QUALIDADE: após o acionamento do serviço médico, 
deve-se iniciar as compressões torácicas e ventilação em todos os 
pacientes adultos com PCR, seja por causa cardíaca ou não 
cardíaca. Uma RCP de qualidade, de acordo com as Diretrizes do 
Suporte Básico de Vida descritas no ano de 2015, significa 
“comprimir o tórax na frequência e profundidade adequada, permitir 
o retorno do tórax a cada compressão, minimizar interrupções nas 
compressões e evitar ventilação excessiva” (BRASIL, 2016).
PROCEDIMENTO
 • Com as mãos sobre a metade inferior do esterno, sem flexionar 
os cotovelos;
Para a autora essa violência recebe diversas tipologias, podendo ser 
classificada em:
a) Violência Física - é o uso da força física para compelir os idosos a 
fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade 
ou morte.
b) Violência Psicológica - corresponde a agressões verbais ou gestuais com 
o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar do 
convívio social.
c) Violência Sexual - refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou 
heterossexual, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter 
excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, 
violência física ou ameaças.
d) Abandono - é a violência que se manifesta pela ausência ou deserção 
dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de 
prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção e 
assistência.
e) Negligência - refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e 
necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou 
institucionais. A negligência é uma das formas de violência mais 
presente no país. Ela se manifesta, frequentemente, associada a 
outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e 
sociais, em particular, para as que se encontram em situação de 
múltipla dependência ou incapacidade.
f) Violência Financeira ou Econômica - consiste na exploração imprópria ou 
ilegal ou ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos 
financeiros e patrimoniais.
g) Autonegligência - diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça 
sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados 
necessários a si mesma.
h) Violência Medicamentosa - é a administração por familiares, cuidadores e 
profissionais dos medicamentos prescritos, de forma indevida: 
aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos.
I) Violência Emocional e Social - refere-se a agressão verbal crônica, incluindo 
palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, 
dignidade e autoestima. Caracteriza-se pela falta de respeito à 
intimidade; falta de respeito aos desejos, negação do acesso a 
amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde.
A cartilha elaborada pela Prefeitura Municipal de São Paulo (2007) 
apresenta situações que podem favorecer a violênciacontra a pessoa 
idosa, entre elas:
 – A dependência em todas as suas formas (física, mental, afetiva, 
socioeconômica);
 – Desestruturação das relações familiares;
 – Existência de antecedentes de violência familiar;
 – Isolamento social;
 – Psicopatologia ou uso de dependências químicas (drogas e 
álcool);
 – Relação desigual de poder entre a vítima e o agressor;
 – Comportamento difícil da pessoa idosa;
 – Alteração de sono ou incontinência fecal ou urinária que podem 
causar um estresse muito grande no cuidador.
35
 • Frequência: 100 a 120 compressões/ minuto;
 • Profundidade: mínima de 2 polegadas (5 cm) e máximo 2,4 
polegadas (6 cm);
 • Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não se 
apoiar sobre o tórax entre as compressões;
 • Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper 
as compressões por mais de 10 segundos;
 • Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim 
que disponível;
 • Realizar abertura de vias aéreas e ventilação numa relação: 
30:2, ou seja, 30 compressões: 2 ventilações (até a garantia de uma 
via aérea avançada).
A relação compressão/ventilação recomendada é de 30 
compressões para cada 2 ventilações como 
aprendemos acima, mas se o socorrista não possuir 
equipamento para ventilar a vítima (máscara com 
válvula antirrefluxo ou lenço facial), que proteja sua 
integridade, e optar por não ventilar, ele poderá realizar 
apenas as compressões de forma ininterrupta em uma 
frequência de no mínimo 100 compressões por minuto 
(AHA, 2010).
Figura 23: RCP
Fonte: unasus2.moodle.ufsc.br
Para a autora essa violência recebe diversas tipologias, podendo ser 
classificada em:
a) Violência Física - é o uso da força física para compelir os idosos a 
fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade 
ou morte.
b) Violência Psicológica - corresponde a agressões verbais ou gestuais com 
o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar do 
convívio social.
c) Violência Sexual - refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou 
heterossexual, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter 
excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, 
violência física ou ameaças.
d) Abandono - é a violência que se manifesta pela ausência ou deserção 
dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de 
prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção e 
assistência.
e) Negligência - refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e 
necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou 
institucionais. A negligência é uma das formas de violência mais 
presente no país. Ela se manifesta, frequentemente, associada a 
outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e 
sociais, em particular, para as que se encontram em situação de 
múltipla dependência ou incapacidade.
f) Violência Financeira ou Econômica - consiste na exploração imprópria ou 
ilegal ou ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos 
financeiros e patrimoniais.
g) Autonegligência - diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça 
sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados 
necessários a si mesma.
h) Violência Medicamentosa - é a administração por familiares, cuidadores e 
profissionais dos medicamentos prescritos, de forma indevida: 
aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos.
I) Violência Emocional e Social - refere-se a agressão verbal crônica, incluindo 
palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, 
dignidade e autoestima. Caracteriza-se pela falta de respeito à 
intimidade; falta de respeito aos desejos, negação do acesso a 
amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde.
A cartilha elaborada pela Prefeitura Municipal de São Paulo (2007) 
apresenta situações que podem favorecer a violência contra a pessoa 
idosa, entre elas:
 – A dependência em todas as suas formas (física, mental, afetiva, 
socioeconômica);
 – Desestruturação das relações familiares;
 – Existência de antecedentes de violência familiar;
 – Isolamento social;
 – Psicopatologia ou uso de dependências químicas (drogas e 
álcool);
 – Relação desigual de poder entre a vítima e o agressor;
 – Comportamento difícil da pessoa idosa;
 – Alteração de sono ou incontinência fecal ou urinária que podem 
causar um estresse muito grande no cuidador.
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
São equipamentos utilizado com o objetivo de proteção da 
integridade física do profissional (nesse caso, que presta atendimento 
na área de saúde) durante a realização das atividades que 
apresentam riscos potenciais. São exemplos: as luvas de látex 
descartáveis, óculos e máscaras faciais de proteção (BATISTA; SANTOS; 
SIMÃO, 2016).
VIOLÊNCIA E A PESSOA IDOSA
Conceito: Segundo Minayo (2005 p. 13) pode ser definida como:
“Ações ou omissões cometidas uma vez ou muitas 
vezes, prejudicando a integridade física e emocional 
das pessoas desse grupo etário e impedindo o 
desempenho de seu papel social. A violência 
acontece como uma quebra de expectativa positiva 
dos idosos em relação às pessoas e instituições que 
os cercam (filhos, cônjuge, parentes, cuidadores e 
sociedade em geral)”.
Para a autora essa violência recebe diversas tipologias, podendo ser 
classificada em:
a) Violência Física - é o uso da força física para compelir os idosos a 
fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade 
ou morte.
b) Violência Psicológica - corresponde a agressões verbais ou gestuais com 
o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar do 
convívio social.
c) Violência Sexual - refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou 
heterossexual, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter 
excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, 
violência física ou ameaças.
d) Abandono - é a violência que se manifesta pela ausência ou deserção 
dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de 
prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção e 
assistência.
e) Negligência - refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e 
necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou 
institucionais. A negligência é uma das formas de violência mais 
presente no país. Ela se manifesta, frequentemente, associada a 
outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e 
sociais, em particular, para as que se encontram em situação de 
múltipla dependência ou incapacidade.
f) Violência Financeira ou Econômica - consiste na exploração imprópria ou 
ilegal ou ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos 
financeiros e patrimoniais.
g) Autonegligência - diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça 
sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados 
necessários a si mesma.
h) Violência Medicamentosa - é a administração por familiares, cuidadores e 
profissionais dos medicamentos prescritos, de forma indevida: 
aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos.
I) Violência Emocional e Social - refere-se a agressão verbal crônica, incluindo 
palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, 
dignidade e autoestima. Caracteriza-se pela falta de respeito à 
intimidade; falta de respeito aos desejos, negação do acesso a 
amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde.
A cartilha elaborada pela Prefeitura Municipal de São Paulo (2007) 
apresenta situações que podem favorecer a violência contra a pessoa 
idosa, entre elas:
 – A dependência em todas as suas formas (física, mental, afetiva, 
socioeconômica);
 – Desestruturação das relações familiares;
 – Existência de antecedentes de violência familiar;
 – Isolamento social;
 – Psicopatologia ou uso de dependências químicas (drogas e 
álcool);
 – Relação desigual de poder entre a vítima e o agressor;
 – Comportamento difícil da pessoa idosa;
 – Alteração de sono ou incontinência fecal ou urinária que podem 
causar um estresse muito grande no cuidador.37
Para a autora essa violência recebe diversas tipologias, podendo ser 
classificada em:
a) Violência Física - é o uso da força física para compelir os idosos a 
fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade 
ou morte.
b) Violência Psicológica - corresponde a agressões verbais ou gestuais com 
o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar do 
convívio social.
c) Violência Sexual - refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou 
heterossexual, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter 
excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, 
violência física ou ameaças.
d) Abandono - é a violência que se manifesta pela ausência ou deserção 
dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de 
prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção e 
assistência.
e) Negligência - refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e 
necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou 
institucionais. A negligência é uma das formas de violência mais 
presente no país. Ela se manifesta, frequentemente, associada a 
outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e 
sociais, em particular, para as que se encontram em situação de 
múltipla dependência ou incapacidade.
f) Violência Financeira ou Econômica - consiste na exploração imprópria ou 
ilegal ou ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos 
financeiros e patrimoniais.
g) Autonegligência - diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça 
sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados 
necessários a si mesma.
h) Violência Medicamentosa - é a administração por familiares, cuidadores e 
profissionais dos medicamentos prescritos, de forma indevida: 
aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos.
I) Violência Emocional e Social - refere-se a agressão verbal crônica, incluindo 
palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, 
dignidade e autoestima. Caracteriza-se pela falta de respeito à 
intimidade; falta de respeito aos desejos, negação do acesso a 
amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde.
A cartilha elaborada pela Prefeitura Municipal de São Paulo (2007) 
apresenta situações que podem favorecer a violência contra a pessoa 
idosa, entre elas:
 – A dependência em todas as suas formas (física, mental, afetiva, 
socioeconômica);
 – Desestruturação das relações familiares;
 – Existência de antecedentes de violência familiar;
 – Isolamento social;
 – Psicopatologia ou uso de dependências químicas (drogas e 
álcool);
 – Relação desigual de poder entre a vítima e o agressor;
 – Comportamento difícil da pessoa idosa;
 – Alteração de sono ou incontinência fecal ou urinária que podem 
causar um estresse muito grande no cuidador.
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Para a autora essa violência recebe diversas tipologias, podendo ser 
classificada em:
a) Violência Física - é o uso da força física para compelir os idosos a 
fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade 
ou morte.
b) Violência Psicológica - corresponde a agressões verbais ou gestuais com 
o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar do 
convívio social.
c) Violência Sexual - refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou 
heterossexual, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter 
excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, 
violência física ou ameaças.
d) Abandono - é a violência que se manifesta pela ausência ou deserção 
dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de 
prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção e 
assistência.
e) Negligência - refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e 
necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou 
institucionais. A negligência é uma das formas de violência mais 
presente no país. Ela se manifesta, frequentemente, associada a 
outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e 
sociais, em particular, para as que se encontram em situação de 
múltipla dependência ou incapacidade.
f) Violência Financeira ou Econômica - consiste na exploração imprópria ou 
ilegal ou ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos 
financeiros e patrimoniais.
g) Autonegligência - diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça 
sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados 
necessários a si mesma.
h) Violência Medicamentosa - é a administração por familiares, cuidadores e 
profissionais dos medicamentos prescritos, de forma indevida: 
aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos.
I) Violência Emocional e Social - refere-se a agressão verbal crônica, incluindo 
palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, 
dignidade e autoestima. Caracteriza-se pela falta de respeito à 
intimidade; falta de respeito aos desejos, negação do acesso a 
amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde.
A cartilha elaborada pela Prefeitura Municipal de São Paulo (2007) 
apresenta situações que podem favorecer a violência contra a pessoa 
idosa, entre elas:
 – A dependência em todas as suas formas (física, mental, afetiva, 
socioeconômica);
 – Desestruturação das relações familiares;
 – Existência de antecedentes de violência familiar;
 – Isolamento social;
 – Psicopatologia ou uso de dependências químicas (drogas e 
álcool);
 – Relação desigual de poder entre a vítima e o agressor;
 – Comportamento difícil da pessoa idosa;
 – Alteração de sono ou incontinência fecal ou urinária que podem 
causar um estresse muito grande no cuidador.
Casos de violência devem ser notificados ao serviço de saúde e 
direcionado a rede de proteção ao idoso.
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Para a autora essa violência recebe diversas tipologias, podendo ser 
classificada em:
a) Violência Física - é o uso da força física para compelir os idosos a 
fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade 
ou morte.
b) Violência Psicológica - corresponde a agressões verbais ou gestuais com 
o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar do 
convívio social.
c) Violência Sexual - refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou 
heterossexual, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter 
excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, 
violência física ou ameaças.
d) Abandono - é a violência que se manifesta pela ausência ou deserção 
dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de 
prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção e 
assistência.
e) Negligência - refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e 
necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou 
institucionais. A negligência é uma das formas de violência mais 
presente no país. Ela se manifesta, frequentemente, associada a 
outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e 
sociais, em particular, para as que se encontram em situação de 
múltipla dependência ou incapacidade.
f) Violência Financeira ou Econômica - consiste na exploração imprópria ou 
ilegal ou ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos 
financeiros e patrimoniais.
g) Autonegligência - diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça 
sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados 
necessários a si mesma.
h) Violência Medicamentosa - é a administração por familiares, cuidadores e 
profissionais dos medicamentos prescritos, de forma indevida: 
aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos.
I) Violência Emocional e Social - refere-se a agressão verbal crônica, incluindo 
palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, 
dignidade e autoestima. Caracteriza-se pela falta de respeito à 
intimidade; falta de respeito aos desejos, negação do acesso a 
amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde.
A cartilha elaborada pela Prefeitura Municipal de São Paulo (2007) 
apresenta situações que podem favorecer a violência contraa pessoa 
idosa, entre elas:
 – A dependência em todas as suas formas (física, mental, afetiva, 
socioeconômica);
 – Desestruturação das relações familiares;
 – Existência de antecedentes de violência familiar;
 – Isolamento social;
 – Psicopatologia ou uso de dependências químicas (drogas e 
álcool);
 – Relação desigual de poder entre a vítima e o agressor;
 – Comportamento difícil da pessoa idosa;
 – Alteração de sono ou incontinência fecal ou urinária que podem 
causar um estresse muito grande no cuidador.
CUIDADOS NO FINAL DA VIDA
Os temas relacionados à morte e ao morrer remete-nos a reflexões 
mais íntimas e profundas relacionadas à vida, ao viver e ao envelhecer,
Terminalidade é um neologismo, diz respeito à terminal (do 
latim terminale), cujo significado refere-se à demarcação de 
campos, algo que termina, extremidade, fim. Este termo tem 
a mesma origem de terminar (também do latim terminale) 
que significa por termo a, acabar, findar, concluir; demarcar, 
delimitar, delinear. Morte por sua vez, significa o fim da vida, 
fim. Seu sentido figurativo associa-se a grande dor, pesar 
profundo. Morrer significa perder a vida, falecer, expirar, 
perecer. A ele associam-se dezenas de termos populares 
com o mesmo significado. Assim pode-se entender 
terminalidade como demarcação de campos, entre fases 
(com respeito às diversas facções religiosas ou crenças), 
térmico de um ciclo (PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, 2015 p. 
210-211).
Auxiliar o idoso, nesse momento, é fundamental, mas não é fácil. Uma 
intervenção inadequada pode canalizar toda a ira, frustração e 
inabilidade em lidar com a situação por parte da família e quebrar um 
vínculo que pode ser precioso para todos nesse momento (PREFEITURA 
MUNICIPAL DE SÃO PAULO, 2020).
Em algumas situações, o cuidador pode se deparar com interesses 
40
Para a autora essa violência recebe diversas tipologias, podendo ser 
classificada em:
a) Violência Física - é o uso da força física para compelir os idosos a 
fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade 
ou morte.
b) Violência Psicológica - corresponde a agressões verbais ou gestuais com 
o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar do 
convívio social.
c) Violência Sexual - refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou 
heterossexual, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter 
excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, 
violência física ou ameaças.
d) Abandono - é a violência que se manifesta pela ausência ou deserção 
dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de 
prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção e 
assistência.
e) Negligência - refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e 
necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou 
institucionais. A negligência é uma das formas de violência mais 
presente no país. Ela se manifesta, frequentemente, associada a 
outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e 
sociais, em particular, para as que se encontram em situação de 
múltipla dependência ou incapacidade.
f) Violência Financeira ou Econômica - consiste na exploração imprópria ou 
ilegal ou ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos 
financeiros e patrimoniais.
g) Autonegligência - diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça 
sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados 
necessários a si mesma.
h) Violência Medicamentosa - é a administração por familiares, cuidadores e 
profissionais dos medicamentos prescritos, de forma indevida: 
aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos.
I) Violência Emocional e Social - refere-se a agressão verbal crônica, incluindo 
palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, 
dignidade e autoestima. Caracteriza-se pela falta de respeito à 
intimidade; falta de respeito aos desejos, negação do acesso a 
amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde.
A cartilha elaborada pela Prefeitura Municipal de São Paulo (2007) 
apresenta situações que podem favorecer a violência contra a pessoa 
idosa, entre elas:
 – A dependência em todas as suas formas (física, mental, afetiva, 
socioeconômica);
 – Desestruturação das relações familiares;
 – Existência de antecedentes de violência familiar;
 – Isolamento social;
 – Psicopatologia ou uso de dependências químicas (drogas e 
álcool);
 – Relação desigual de poder entre a vítima e o agressor;
 – Comportamento difícil da pessoa idosa;
 – Alteração de sono ou incontinência fecal ou urinária que podem 
causar um estresse muito grande no cuidador.
distintos, os do idoso e os dos familiares. Nesse caso, o 
comportamento ético, deve prevalecer. Cabe a ele ter seu olhar voltado 
para as necessidades do idoso de quem cuida que pode, por 
impossibilidade do meio em absorver tais demandas, não ter como 
expressar seus sentimentos, angústias e temores. A intervenção do 
cuidador deve estar voltada para a qualificação do processo de morrer 
do idoso preservando, ao máximo, sua dignidade enquanto ser 
humano e o respeito em seu entorno (PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, 
2020). 
Datas importantes:
1º de outubro – dia nacional do idoso e dia internacional da terceira 
idade
15 de julho – dia mundial da conscientização da violência contra a 
pessoa idosa.
GLOSSÁRIO
A
anestesia: condição de ter a sensibilidade (incluindo dor) bloqueada ou 
temporariamente removida.
c
Choque Hipovolêmico: ocorre com a perda de grandes volumes de sangue 
e outros líquidos corporais, o que faz com que o coração perca a 
capacidade de bombear o sangue necessário para o corpo todo.
Complexo K: onda bifásica que ocorre no estágio 2 do sono que podem 
estar relacionados ao processo de despertar
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Para a autora essa violência recebe diversas tipologias, podendo ser 
classificada em:
a) Violência Física - é o uso da força física para compelir os idosos a 
fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade 
ou morte.
b) Violência Psicológica - corresponde a agressões verbais ou gestuais com 
o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar do 
convívio social.
c) Violência Sexual - refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou 
heterossexual, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter 
excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, 
violência física ou ameaças.
d) Abandono - é a violência que se manifesta pela ausência ou deserção 
dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de 
prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessite de proteção e 
assistência.
e) Negligência - refere-se à recusa ou à omissão de cuidados devidos e 
necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou 
institucionais. A negligência é uma das formas de violência mais 
presente no país. Ela se manifesta, frequentemente, associada a 
outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e 
sociais, em particular, para as que se encontram em situação de 
múltipla dependência ou incapacidade.
f) Violência Financeira ou Econômica - consiste na exploração imprópria ou 
ilegal ou ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos 
financeiros e patrimoniais.
g) Autonegligência - diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça 
sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados 
necessários a si mesma.
h) Violência Medicamentosa - é a administração por familiares, cuidadores e 
profissionais dos medicamentos prescritos, de forma indevida: 
aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos.
I) Violência Emocional e Social - refere-se a agressão verbal crônica, incluindo 
palavras depreciativas que possam desrespeitar a identidade, 
dignidade e autoestima. Caracteriza-se pela falta de respeito à 
intimidade; falta de respeito aos desejos, negação do acesso a 
amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde.
A cartilha elaborada pela Prefeitura Municipal de São Paulo (2007) 
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