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PLANO DE CURSO Técnico em Transações Imobiliárias Integrado ao Ensino Médio JANEIRO DE 2018 CAMINHOS PARA A EDUCAÇÃO INTEGRAL E INTEGRADA DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 2 SUMÁRIO CAPÍTULO 1- Identificação do Curso ...................................................................................... 3 CAPÍTULO 2– Justificativa e Objetivos................................................................................... 3 2.1- Justificativa ...................................................................................................................... 3 2.2 - Objetivo ........................................................................................................................... 4 CAPÍTULO 3 – Requisitos e formas de Acesso ...................................................................... 4 CAPÍTULO 4 - Perfil Profissional de Conclusão ..................................................................... 4 4.1 – Do Técnico em Transações Imobiliárias ......................................................................... 4 CAPÍTULO 5 – Organização Curricular ................................................................................... 5 5.1 – Proposta Pedagógica ..................................................................................................... 7 CAPÍTULO 7 - Critérios e Procedimentos de Avaliação ........................................................ 9 7.1 – Avaliação ....................................................................................................................... 9 7.2. Da Distribuição de Pontos ................................................................................................ 9 7. 3 – Da Aprovação ............................................................................................................... 9 7.4 – Dos Estudos de Recuperação ........................................................................................ 9 7.5 – Da Reclassificação ....................................................................................................... 10 CAPÍTULO 8 – Descrição das instalações acompanhada da relação de equipamentos e acervo bibliográfico ............................................................................................................... 10 8.1 – Instalações e Equipamentos ........................................................................................ 10 8.2 – Bibliografia ................................................................................................................... 10 CAPÍTULO 9 – Qualificação do Pessoal Docente e Técnico ............................................... 16 CAPÍTULO 10 – Modelário de Certificados e Diplomas ....................................................... 16 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 3 CAPÍTULO 1- Identificação do Curso Aprovação Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais: em 21/03/2018 Parecer CEE nº 214/2018 publicado em 20/04/2018. CNPJ 18.715.599/0001-05 Razão Social: Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais Nome de Fantasia Esfera Administrativa Estadual/Distrital Endereço (Rua, Nº) Cidade Administrativa Tancredo Neves Rodovia Papa João Paulo II, 4143 - Edifício Minas 11º Andar - B.: Serra Verde Cidade/UF/CEP Belo Horizonte / Minas Gerais /CEP: - 31.630-900 Telefone/Fax 3916-7000 E-mail de contato educacaoprofissional@educacao.mg.gov.br Eixo Tecnológico Gestão e Negócios Habilitação, qualificações e especializações: 1 Habilitação : Técnico em Transações Imobiliárias Integrado ao Ensino Médio Carga Horária: 4500:00h O curso de Técnico em Transações Imobiliárias Integrado ao Ensino Médio autorizado pela Secretaria de Estado de Educação, pertence ao Eixo Tecnológico Gestão e Negócios do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e será ofertado em escolas da rede estadual de ensino, na modalidade presencial, com carga horária total de 4500:00 horas, em 3 (três) anos. O curso desenvolver-se-á conforme indicado no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e na Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio; a Lei Nº 13.415/2017 que institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral a Portaria do MEC 727/2017 e o Decreto Estadual Nº 47.227/2017 que dispõe sobre a Educação Integral e Integrada na rede de ensino pública do Estado de Minas Gerais. CAPÍTULO 2– Justificativa e Objetivos 2.1- Justificativa A oferta do curso de Técnico em Transações Imobiliárias Integrado ao Ensino Médio na rede estadual atende aos programas e ações do governo de Minas Gerais com o objetivo de assegurar o acesso e a permanência dos estudantes na educação básica, com a melhoria da qualidade do SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 4 ensino e o respeito à diversidade, garantindo-se as condições necessárias ao desenvolvimento dos diversos saberes e habilidades pelos estudantes incluindo o acesso à educação profissional. O Curso procura responder à demanda por futuros Técnicos em Transações Imobiliárias dadas as necessidades do mercado de trabalho por profissionais aptos a atuar no mercado imobiliário e o aprofundamento dos conhecimentos da Base Nacional Comum do Ensino Médio, proporcionando a formação integral do estudante. Além disso, constitui-se em uma estratégia de combate ao desemprego e à informalidade, ao focar o desenvolvimento de organizações fundamentadas na solidariedade como forma de gerar alternativas de trabalho e emprego. 2.2 - Objetivo O Curso Técnico em Transações Imobiliárias tem como objetivo assegurar ao aluno a construção de competências que abarquem habilidades específicas desse campo de atuação, os conhecimentos e comportamentos de forma a atender às demandas do setor. CAPÍTULO 3 – Requisitos e formas de Acesso Como requisito para matrícula no curso, os candidatos deverão ser concluintes do Ensino Fundamental, respeitando-se as normas estabelecidas para a matrícula na rede pública de ensino de Minas Gerais. Quando o número de candidatos for superior ao número de vagas ofertadas e autorizadas na Escola Estadual, será realizado sorteio observando-se os princípios da transparência e publicidade. CAPÍTULO 4 - Perfil Profissional de Conclusão O Técnico em Transações Imobiliárias organiza ações de compra venda e locação de imóveis. Encaminha as documentações referentes a avaliações e registros de transações imobiliárias. Apresenta os imóveis aos clientes potenciais. Identifica e aplica parâmetros de uso e ocupação para imóveis. 4.1 – Do Técnico em Transações Imobiliárias Ao final do curso, cumpridos todos os componentes curriculares propostos, o Técnico em Transações Imobiliárias será capaz de: Atuar no desenvolvimento de projetos, planejamento e execução de vendas; Intermediar venda e compra de imóveis, negociando preço e condições da transação, detalhando informações sobre aquisição, venda, locação, avaliação, preço, financiamentos de imóveis; Interpretar a legislação pertinente e desenvolver suas atividades com habilidade técnica, segundo os preceitos da ética e da legislação vigente, acompanhando a execução dos instrumentos fiscais de transação de aquisição, venda e locação de imóvel; SECRETARIA DE ESTADO DEEDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 5 Efetuar estudos para viabilidade técnico-comercial, avaliando o estado físico do imóvel, elaborando relatórios e firmando contrato relativo à sua prestação de serviço; Orientar sobre investimentos em imóveis, prestando exame crítico sobre a documentação do imóvel, interpretando projetos e mapas arquitetônicos, mensurando seu valor futuro, dando ciência a inquilinos e/ou compradores; Encaminhar documentações referentes a avaliações e registros de imóveis. CAPÍTULO 5 – Organização Curricular A organização curricular da Habilitação Profissional de Técnico em Transações Imobiliárias Integrado ao Ensino Médio - Eixo Tecnológico de Gestão e Negócios, está estruturada em três anos, sendo 1500:00h no primeiro ano, 1500h no segundo ano e 1500h no terceiro ano, perfazendo um total de 4500:00 h. Ao completar o terceiro ano, o aluno concluirá a Habilitação Profissional de Técnico Transações Imobiliárias. Os componentes curriculares que possibilitam a formação de Técnico em Transações Imobiliárias Integrado ao Ensino Médio estão assim organizados na Matriz curricular - Figura 1 (próxima página). Terceiro ano HABILITAÇÃO PROFISSIONAL DE TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 6 Figura 1: Matriz Curricular 6 200:00 6 200:00 6 200:00 600:00 2 66:40 2 66:40 2 66:40 200:00 1 33:20 1 33:20 1 33:20 100:00 6 200:00 6 200:00 6 200:00 600:00 2 66:40 2 66:40 2 66:40 200:00 2 66:40 2 66:40 2 66:40 200:00 2 66:40 2 66:40 2 66:40 200:00 2 66:40 2 66:40 2 66:40 200:00 2 66:40 2 66:40 2 66:40 200:00 1 33:20 1 33:20 1 33:20 100:00 1 33:20 1 33:20 1 33:20 100:00 3 100:00 3 100:00 3 100:00 300:00 30 1000:00 30 1000:00 30 1000:00 3000:00 1 33:20 33:20 1 33:20 33:20 2 66:40 66:40 1 33:20 33:20 1 33:20 33:20 2 66:40 66:40 1 33:20 33:20 2 66:40 66:40 1 33:20 33:20 1 33:20 33:20 1 33:20 33:20 2 66:40 66:40 1 33:20 33:20 2 66:40 66:40 1 33:20 33:20 2 66:40 66:40 2 66:40 66:40 Cultura, Artes e Cidadania 3 100:00 3 100:00 3 100:00 300:00 Múltiplas Linguagens, Comunicação e Mídias 2 66:40 2 66:40 2 66:40 200:00 1 33:20 1 33:20 1 33:20 100:00 1 33:20 1 33:20 1 33:20 100:00 15 500:00 15 500:00 15 500:00 1500:00 45 1500:00 45 1500:00 45 1500:00 4500:00 Belo Horizonte, _______de ________________ de 2018. 2- No desenvolvimento do currículo integrado deverão ser desenvolvidos estudos de Matemática Aplicada, de Português Instrumental e de Educação Ambiental. 5- * Componentes curriculares definidos anualmente a partir de consulta prévia aos alunos. TOTAL C O M P O N EN TE S C U R R IC U LA R ES P R O FI SS IO N A LI ZA N TE S C A M P O S D E IN TE R G R A Ç Ã O C U R R IC U LA R Empreendedorismo Ética Profissional Fundamentos do Mercado Imobiliário Economia e Mercado Planejamento Urbano e Ambiental Direito Imobiliário - Obrigações e Contratos Marketing Imobiliário SUBTOTAL Noções de Construção Civil Pesquisa e Inovação Tecnológica Assinatura Inspetor (a) Assinatura Diretor(a) ____________________________________________ 1- Visando à formação integral do estudante, deve haver uma relação orgânica entre a formação geral do Ensino Médio e a preparação para o exercício da profissão técnica e entre a teoria e a prática no ensino de cada disciplina. ____________________________________________ 40 semanas letivas - 200 dias letivos ____________________________________________ OBSERVAÇÕES Assinaturas Membros Colegiado 3- As disposições das Leis Federais nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, que tratam do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indigena bem como da Lei Federal nº 11.769/2008, que trata da obrigatoriedade do ensino de Música na Educação Básica, devem ser contempladas nos conteúdos curriculares afins. 4- Observar as disposições da Lei Federal nº 13.415, de 16/02/2017. ________________________________________________________________________________________ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica Superintendência de Ensino Médio e Educação Profissional MATRIZ CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO Base Legal: Lei Federal 9394/1992 - Res. CNE/CEB-006/2012 - Res. CNE/CEB- 01/2014 - Portaria MEC 727/2017 - Decreto Estadual 47227/2017 1º ANO - 2018 2º ANO - 2019 3º ANO - 2020 Duração Módulo Aula - 50 minutos ____________________________________________ CH TOTAL CHA CHA CHA B A SE N A C IO N A L C O M U M CHA - Carga Horária Anual INDICADORES ____________________________________________ P A R TE F LE X ÍV EL Administração e Locação de Imóveis Sociologia Língua Portuguesa Educação Física Arte Matemática Física Filosofia Língua Estrangeira Moderna SUBTOTAL Parte Diversificada Sistema Habitacional e Financeiro Imobiliário COMPONENTES CURRICULARES Química Biologia Geografia História ÁREAS DO CONHECIMENTO Linguagem, Códigos e suas Tecnologias Matemática e suas Tecnologias Ciências da Natureza e suas Tecnologias Ciências Humanas e suas Tecnologias Pesquisa e Intervenção Direito Imobiliário - Direitos Reais Informática Aplicada Gestão Imobiliária Operações Imobiliárias Avaliação de Imóveis * Técnicas de Negociação Sistema Registral e Notarial * * SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 7 5.1 – Proposta Pedagógica O currículo integrado é aquele que pode e deve ser praticado por todos os atores educativos da comunidade escolar, sejam eles gestores, pedagogos, professores e outros que atuem na escola com os professores e os estudantes, desde que seja amplamente discutido e construído com a participação dos jovens. A integração ressaltaria a unidade que deve existir entre os diferentes componentes curriculares da base comum aos componentes curriculares específicos do curso técnico profissionalizante, rompendo com a estrutura fragmentada do currículo, adotando uma abordagem inovadora, que traga os estudantes para o centro do processo de formação e que conecte a sua experiência escolar à experiência social. Nesta perspectiva a organização do horário deverá misturar componentes da Base Nacional Comum com os componentes específicos do curso técnico. Na proposta do curso Técnico em Transações Imobiliárias Integrado ao Ensino Médio haverá também um horário destinado a Projetos de Pesquisa e Intervenção e a saída mensal para os Diálogos Abertos com a Cidade. O propósito dos projetos de pesquisa e intervenção é fazer com que os alunos sejam capazes de decidir e comprometer-se com as atividades, que saibam projetar-se no tempo e planejar suas ações, e que sejam sujeitos de sua própria aprendizagem possibilitando que o estudante questione o mundo em que vive, passe a se perguntar sobre ele e comece a olhá-lo de uma forma investigativa. O tema de um projeto pode ser sugerido pelos estudantes, motivados por questões suscitadas pelos acontecimentos sociais ou propostos por um professor ou grupo de professores mobilizados no Projeto. O desafio é transformar os temas de interesse em problemas que instiguem o grupo a compreendê-los. A ampliação da jornada deverá possibilitar o reconhecimento do território muitas vezes invisível na rotina diária de um currículo fragmentado e fechado em blocos de 50 minutos. Assim, a escola deverá organizar uma saída mensal, com os professoresde determinado turno, alternando os dias da semana e os turnos durante o ano, de forma a que todos os professores possam ser envolvidos. Esse momento será destinado à apropriação e diálogo com a cidade, uma vez que a aprendizagem não está restrita ao espaço circunscrito pelos muros da escola. Quando estudantes vivem e convivem em vários espaços que a cidade proporciona, eles ampliam as aprendizagens, pois o município, com sua diversidade, é um agente educacional possibilitador de inúmeras oportunidades de aprendizagem. O currículo a ser construído terá como foco o direito à aprendizagem, com o planejamento de um trabalho que considere os conhecimentos que os alunos já possuem, levando-os à construção de novos conhecimentos necessários a sua formação integral. Uma gestão participativa e democrática, fortalecendo o trabalho coletivo com a participação de toda comunidade escolar. CAPÍTULO 6 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores O curso de Educação Profissional Técnica de nível médio realizado na forma integrada com o Ensino Médio deve ser considerado como um curso único desde a sua concepção plenamente integrada e ser desenvolvido como tal, desde o primeiro dia de aula até o último. Todos os seus componentes curriculares devem receber tratamento integrado, nos termos do projeto pedagógico da instituição de ensino. Não há como utilizar o instituto do aproveitamento de estudos do Ensino Médio para o ensino técnico de nível médio. Esta parece ser a lógica adotada pelo Decreto nº 5.154/04, SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 8 principalmente se examinarmos com mais atenção a sua exposição de motivos. O § 2º do Artigo 4º do referido Decreto não deixa margem para dúvidas. Define que, na hipótese de adoção da forma integrada, é preciso “ampliar a carga horária total do curso, a fim de assegurar, simultaneamente, o cumprimento das finalidades estabelecidas para a formação geral e as condições de preparação para o exercício das profissões técnicas”. O conteúdo do Ensino Médio é pré-requisito para a obtenção do diploma de técnico e pode ser ministrado “simultaneamente” com os conteúdos do ensino técnico. Entretanto, um não pode tomar o lugar do outro. São de natureza diversa. Um atende a objetivos de consolidação da Educação Básica, em termos de “formação geral do educando para o trabalho” e outro objetiva a preparação “para o exercício de profissões técnicas”. Neste sentido, são intercomplementares e devem ser tratados de forma integrada, “relacionando teoria e prática no ensino de cada disciplina” (Inciso IV do Artigo 35). É importante deixar claro que, na adoção da forma integrada, o estabelecimento de ensino não estará ofertando dois cursos à sua clientela. Trata-se de um único curso, com projeto pedagógico único, com proposta curricular única e com matrícula única. A duração do curso, obviamente, deverá ter a sua “carga horária total do curso” ampliada, de forma a assegurar o cumprimento simultâneo das finalidades estabelecidas, tanto para a Educação Profissional Técnica de nível médio quanto para o Ensino Médio, como etapa de conclusão da Educação Básica. Para a obtenção do diploma de Técnico de nível médio, nos termos do parágrafo único do Artigo 7º do Decreto nº 5.154/2004, “o aluno deverá concluir os seus estudos de Educação Profissional Técnica de nível médio e do Ensino Médio”. Paralelamente, na forma integrada, para obter seu certificado de conclusão do Ensino Médio, o aluno deverá concluir simultaneamente a habilitação técnica de nível médio. Como se trata de um curso único, realizado de forma integrada e interdependente, não será possível concluir o Ensino Médio de forma independente da conclusão do ensino técnico de nível médio e, muito menos, o inverso. Não são dois cursos em um, com certificações independentes. Trata-se de um único curso, cumprindo duas finalidades complementares, de forma simultânea e integrada, nos termos do projeto pedagógico da escola que decidir oferecer essa forma de profissionalização a seus alunos, garantindo que todos os componentes curriculares referentes às duas finalidades complementares sejam oferecidas, simultaneamente, desde o início até a conclusão do curso. É imprescindível, portanto, que os candidatos a esse curso, na forma integrada, sejam informados e orientados sobre seu planejamento, inclusive quanto às condições de realização do curso e quanto à certificação a ser expedida. Fica inteiramente fora de cogitação a concessão de certificado de conclusão do Ensino Médio, para fins de continuidade de estudos, a quem completar um mínimo de 2.400 horas em três anos, em curso desenvolvido na forma integrada com duração prevista superior a três anos, como foi praxe adotada na vigência da antiga Lei nº 5.692/71. Aliás, esta praxe só favoreceu a evasão de alunos dos cursos técnicos. Se há previsão de alunos que desejarão isso, em um curso planejado para durar três anos, é melhor oferecer-lhes um curso médio comum, pois, assim, não estarão ocupando vaga indevida e excluindo os que querem se habilitar profissionalmente. Os concluintes da Educação Profissional Técnica de nível médio que concluírem, também, o Ensino Médio, receberão o correspondente diploma de técnico de nível médio na respectiva habilitação profissional. Aqueles diplomas que corresponderem a cursos desenvolvidos de acordo com a forma integrada de organização curricular, prevista no Inciso I do Artigo 4º do Decreto 5.154/2004, atestarão tanto a conclusão do Ensino Médio, para fins de continuidade de estudos no nível da Educação Superior, quanto a correspondente habilitação profissional de técnico de nível médio e quando registrado terá validade nacional. O estágio supervisionado, quando previsto e assumido intencionalmente pela escola como ato educativo e atividade curricular, presente na sua proposta pedagógica e nos instrumentos de planejamento curricular do curso, deverá se orientar pelas normas definidas pelo Parecer CNE/CEB 35/2003 e Resolução SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 9 CNE/CEB 1/2004, integrar o currículo do curso e ter sua carga horária acrescida aos mínimos exigidos para a respectiva habilitação. CAPÍTULO 7 - Critérios e Procedimentos de Avaliação 7.1 – Avaliação A avaliação é parte integrante do Currículo e do processo educativo. Possui caráter processual, formativo e participativo, e deve garantir estratégias de intervenção pedagógica para atendimento aos estudantes que não consolidaram competências e habilidades, utilizando todos os recursos disponíveis para que se garanta a continuidade dos estudos com qualidade social. Nesse sentido, a avaliação deve ser realizada pelos professores e toda a equipe pedagógica da escola, numa perspectiva redimensionadora da ação pedagógica, fazendo prevalecer os aspectos qualitativos do aprendizado sobre os quantitativos, assegurando tempos e espaços diversos para que todos tenham garantida a aprendizagem. Serão considerados como critérios de avaliação a assiduidade, o interesse, a participação cooperativa, o envolvimento nos temas e conteúdos propostos, na elaboração e discussões de trabalhos em grupo, relatórios de atividades, auto avaliação, roteiros, pesquisas, portfólio, avaliações escritas e outros. A avaliação constitui-se, portanto, num processo contínuo e permanente com a utilização de instrumentos diversificados. 7.2. Da Distribuição de Pontos A distribuição de pontos deverá seguir os critérios estabelecidos no regimento escolar. 7. 3 – Da Aprovação Será considerado aprovado o aluno que alcançar: I – Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horáriasemestral. II – Aproveitamento mínimo de 60(sessenta) pontos cumulativos, por conteúdo curricular. 7.4 – Dos Estudos de Recuperação A escola deve oferecer aos alunos diferentes oportunidades de aprendizagem definidas em seu Plano de Intervenção Pedagógica, ao longo de todo o ano letivo e no período de férias, a saber: I. Estudos contínuos de recuperação; II. Estudos periódicos de recuperação, aplicados imediatamente após a verificação de defasagem; III. Estudos independentes de recuperação, após o encerramento do ano letivo, com avaliação a ser aplicada antes do encerramento do ano escolar, quando as estratégias de intervenções pedagógicas previstas nos incisos I e II não tiverem sido suficientes para atender as necessidades mínimas do aluno. Os estudos independentes de recuperação a serem desenvolvidos com os alunos antes do encerramento do ano escolar deverão contemplar apenas os temas ou tópicos em que o aluno SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 10 não apresentou domínio necessário à continuidade do percurso escolar, o que deverá ser informado ao aluno antes da aplicação. 7.5 – Da Reclassificação Excepcionalmente, o aluno que apresentar desempenho satisfatório e frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), no final do período letivo, a Escola deve usar o recurso da reclassificação para posicionar o aluno no ano seguinte de seu percurso escolar. CAPÍTULO 8 – Descrição das instalações acompanhada da relação de equipamentos e acervo bibliográfico 8.1 – Instalações e Equipamentos Salas de aula equipadas com kit multimídia; Biblioteca contendo bibliografia específica e complementar para o curso; Laboratório de informática com 21 computadores ligados em rede, com conexão à Internet, equipados com kit multimídia e instalação de softwares indicados para o curso e complementares. 8.2 – Bibliografia ABAURRE, M. L.; ABAURRE, M. B. M.; PONTARA, M. Português: contexto, interlocução e sentido. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2008. 3 v. ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. São Paulo: Ática, 1990. ABREU, M. Cultura letrada: literatura e cultura. São Paulo: UNESP, 2006. AGA, G. Upgrade. Vol. 1. São Paulo: Richmond, 2010. ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2010. ALMEIDA , Sandra Pires. Marketing imobiliário. São Paulo: Marketing, 2001. ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino. São Paulo: Parábola, 2009. ATKINS, P.W. (Peter William); DE PAULA, Julio. Físico-química: volume 1. Tradução de Edilson Clemente da ... [et al.]. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC. AURICCHIO, Luiz. Aluguel imobiliário. São Paulo: PINI, 1998. AVVAD, Pedro Elias; LIMA, Rafael Augusto de Mendonça. Direito imobiliário. Rio de Janeiro: Renovar, 2001. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11 AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria geral das obrigações. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999. BALBINO FILHO, Nicolau. Direito imobiliário registral. Saraiva, 2001. BATALHA, Wilson de Souza Campos. Comentários à lei dos registros públicos. Rio de Janeiro: Forense, 1999. BECHARIA, Evanildo. Moderna gramática da língua portuguesa. 38. ed. São Paulo: Nova Fronteira, 2015. BISCUOLA, Gualter Jose; VILLAS BOAS, Newton; DOCA, Ricardo Helou. Tópicos de física, 3: eletricidade, física moderna, análise dimensional. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 43. ed. São Paulo: Cultrix, 2006. CALÇADA, Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luiz. Física clássica, 3: eletricidade e física moderna. São Paulo: Atual, 2012. CANTO, E.L., PERUZZO, F.M. Química na abordagem do cotidiano. 4. ed. São Paulo, Moderna, 2010, Vol. 1 e 3. CARLOS, Ana Fani A.. A cidade. São Paulo: Contexto, 2008. CARNEIRO, Waldir de Arruda Miranda. Anotações à lei do inquilinato. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. CARNEIRO, Waldir de Arruda Miranda. Problemas de locação predial urbana, São Paulo: Saraiva, 1998. CARVALHO, Afrânio de. Registro de imóveis. Rio de Janeiro: forense, 2001. CASTILHO, Ataliba T. de. Gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010. CENEVIVA, Walter. Lei dos notários e dos registradores comentada. 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O diploma atestará tanto a conclusão do Ensino Médio, para fins de continuidade de estudos no nível da Educação Superior, quanto a correspondente habilitação profissional de técnico de nível médio, e, quando registrado, terá validade nacional. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 17 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 18 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 19 SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 20
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