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2-esqueleto-apendicular

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Esqueleto Apendicular 
 
Refere-se aos membros torácicos e pélvicos. 
 
A avaliação se baseia em: 
 
 detecção da alteração 
 descrição da alteração 
 diferenciação entre anormal e variações do normal 
 diagnóstico 
Esqueleto Apendicular 
 
Conceito básico: 
 
 Os ossos estão em remodelação contínua durante a vida do 
animal e em situações normais existe um equilíbrio entre 
produção e absorção óssea 
 
Esqueleto Apendicular 
 
Formação Óssea 
 
Embriologicamente: derivado da mesoderme 
Histologicamente: derivado de células mesenquimais 
Células-tronco ósseas: capacidade de se diferenciar em 
osteoblasto, condroblasto ou fibroblasto 
 
Osteoblasto: células responsável pela produção de osteóides 
(proteína componente da matriz óssea) 
 
A medida que o osso se desenvolve vai sofrendo 
mineralização 
Esqueleto Apendicular 
 
Formação Óssea 
 
A dureza e resistência óssea é devido a sua composição no 
final de sua formação: 
 35% osteóides (proteínas) 
 65% de matriz inorgânica 
 
A matriz inorgânica é composta por hidroxiapatita de cálcio 
Tempo de mineralização do osteóide: 12 – 15 dias 
A medida que o osteoblasto vai depositando osteóides, sua 
capacidade vai diminuindo – vira osteócito 
Esqueleto Apendicular 
 
Formação Óssea 
 
Osteócitos são os tipos celulares mais freqüentes no osso já 
desenvolvido e estas células intercomunicam-se por um 
sistema complexo de túneis 
 
Osteoclastos são células multinucleadas (6 – 12) derivadas 
de precursores mononucleares circulantes 
 são responsáveis pela destruição óssea (matriz orgânica e 
inorgânica), lançando cálcio e fósforo na circulação, que 
serão utilizados pelos osteoblastos 
 
Esqueleto Apendicular 
 
Formação Óssea 
 
Durante a fase de crescimento do animal: 
 prevalece a produção óssea 
 
Durante a fase adulta: 
 prevalece o equilíbrio 
 
Durante a fase senil: 
 prevalece a absorção óssea 
Esqueleto Apendicular 
 
Formação Óssea 
 
O osso cresce sobre um modelo mesenquimal 
Ossificação endocondral: 
 Primeiro ocorre a diferenciação celular para um tipo 
cartilagíneo que servirá de sustentação para os osteoblastos 
Condrócitos (células cartilagíneas) sofrem hipertrofia e 
mineralização, e após isto morrem 
Esta área então sofre angiogênise, e os precursores de 
osteoblastos atingem este local 
 
Esqueleto Apendicular 
 
Formação Óssea 
 
Em ossos longos isto ocorre na metáfise (também chamada 
de núcleo de ossificação) 
 
 
 
Esqueleto Apendicular 
 
Formação Óssea 
 
 
Diáfise é o “corpo” do osso 
 
Metáfise – ponto de ossificação recente 
 
Zona fisária e metáfise – crescimento 
ósseo junto à diáfise 
 
Epífise – crescimento ósseo nas 
extremidades 
Esqueleto Apendicular 
 
Formação Óssea 
 
Células osteogênicas nas epífises: 
 produção do osso subcondral 
 cartilagem articular 
 
Estas áreas de formação óssea são os principais pontos de 
neoplasias ósseas 
A zona fisária é muito frágil se comparada ao restante 
A medida que a zona fisária se fecha, ocorre a perda da 
radiotransparência característica da região 
Esqueleto Apendicular 
 
Formação Óssea 
 
A região fisária de ossos longos se fecha entre 8 – 12 meses 
Algumas podem permanecer abertas - asa do ílio (p.ex.) 
 
Apófise – núcleo de ossificação onde se inserem tendões e 
ligamentos (processo ancôneo, tuberosidade da tíbia, etc...) 
 
Osso subcondral – tipo histológico diferenciado e 
mineralizado, logo abaixo da cartilagem epifisária 
Esqueleto Apendicular 
 
Interpretação da Radiografia Óssea 
 
Principais dificuldades no achado radiográfico: 
 o achado é normal? 
 é uma alteração verdadeira? 
 é uma alteração devido à artefato(s)? 
 é uma alteração devido ao posicionamento? 
 é uma variação do normal? 
 ...... 
Esqueleto Apendicular 
 
Interpretação da Radiografia Óssea 
 
Resposta: o achado realmente é uma alteração. 
 
Próximo passo – avaliar a agressividade da lesão 
 lesão recente / antiga 
 lesão ativa / cicatricial 
 lesão proliferativa / lítica 
 lesão primária / secundária 
 
Avaliar a localização da lesão 
Esqueleto Apendicular 
 
Interpretação da Radiografia Articular 
 
Para avaliação correta – ao menos duas projeções 
Espaço articular – difícil avaliação (variação de tamanho) 
 
Componentes da articulação: 
 cartilagem - que recobre o osso subcondral 
 cápsula articular 
 líquido sinovial 
 
Esqueleto Apendicular 
 
Interpretação da Radiografia Articular 
 
A cartilagem é radiotransparente 
 
As lesões articulares são avaliadas através do estudo da 
reação óssea e dos tecidos moles adjacentes 
Esqueleto Apendicular 
 
Erros associados à avaliação radiográfica: 
 
Técnica inadequada 
 
Falta de uso de um método sistemático 
 
Tentativa de diagnóstico com uma única projeção 
 
Não realização da radiografia do membro contra-lateral 
 
Falha no conhecimento anatômico 
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