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Esqueleto Apendicular Refere-se aos membros torácicos e pélvicos. A avaliação se baseia em: detecção da alteração descrição da alteração diferenciação entre anormal e variações do normal diagnóstico Esqueleto Apendicular Conceito básico: Os ossos estão em remodelação contínua durante a vida do animal e em situações normais existe um equilíbrio entre produção e absorção óssea Esqueleto Apendicular Formação Óssea Embriologicamente: derivado da mesoderme Histologicamente: derivado de células mesenquimais Células-tronco ósseas: capacidade de se diferenciar em osteoblasto, condroblasto ou fibroblasto Osteoblasto: células responsável pela produção de osteóides (proteína componente da matriz óssea) A medida que o osso se desenvolve vai sofrendo mineralização Esqueleto Apendicular Formação Óssea A dureza e resistência óssea é devido a sua composição no final de sua formação: 35% osteóides (proteínas) 65% de matriz inorgânica A matriz inorgânica é composta por hidroxiapatita de cálcio Tempo de mineralização do osteóide: 12 – 15 dias A medida que o osteoblasto vai depositando osteóides, sua capacidade vai diminuindo – vira osteócito Esqueleto Apendicular Formação Óssea Osteócitos são os tipos celulares mais freqüentes no osso já desenvolvido e estas células intercomunicam-se por um sistema complexo de túneis Osteoclastos são células multinucleadas (6 – 12) derivadas de precursores mononucleares circulantes são responsáveis pela destruição óssea (matriz orgânica e inorgânica), lançando cálcio e fósforo na circulação, que serão utilizados pelos osteoblastos Esqueleto Apendicular Formação Óssea Durante a fase de crescimento do animal: prevalece a produção óssea Durante a fase adulta: prevalece o equilíbrio Durante a fase senil: prevalece a absorção óssea Esqueleto Apendicular Formação Óssea O osso cresce sobre um modelo mesenquimal Ossificação endocondral: Primeiro ocorre a diferenciação celular para um tipo cartilagíneo que servirá de sustentação para os osteoblastos Condrócitos (células cartilagíneas) sofrem hipertrofia e mineralização, e após isto morrem Esta área então sofre angiogênise, e os precursores de osteoblastos atingem este local Esqueleto Apendicular Formação Óssea Em ossos longos isto ocorre na metáfise (também chamada de núcleo de ossificação) Esqueleto Apendicular Formação Óssea Diáfise é o “corpo” do osso Metáfise – ponto de ossificação recente Zona fisária e metáfise – crescimento ósseo junto à diáfise Epífise – crescimento ósseo nas extremidades Esqueleto Apendicular Formação Óssea Células osteogênicas nas epífises: produção do osso subcondral cartilagem articular Estas áreas de formação óssea são os principais pontos de neoplasias ósseas A zona fisária é muito frágil se comparada ao restante A medida que a zona fisária se fecha, ocorre a perda da radiotransparência característica da região Esqueleto Apendicular Formação Óssea A região fisária de ossos longos se fecha entre 8 – 12 meses Algumas podem permanecer abertas - asa do ílio (p.ex.) Apófise – núcleo de ossificação onde se inserem tendões e ligamentos (processo ancôneo, tuberosidade da tíbia, etc...) Osso subcondral – tipo histológico diferenciado e mineralizado, logo abaixo da cartilagem epifisária Esqueleto Apendicular Interpretação da Radiografia Óssea Principais dificuldades no achado radiográfico: o achado é normal? é uma alteração verdadeira? é uma alteração devido à artefato(s)? é uma alteração devido ao posicionamento? é uma variação do normal? ...... Esqueleto Apendicular Interpretação da Radiografia Óssea Resposta: o achado realmente é uma alteração. Próximo passo – avaliar a agressividade da lesão lesão recente / antiga lesão ativa / cicatricial lesão proliferativa / lítica lesão primária / secundária Avaliar a localização da lesão Esqueleto Apendicular Interpretação da Radiografia Articular Para avaliação correta – ao menos duas projeções Espaço articular – difícil avaliação (variação de tamanho) Componentes da articulação: cartilagem - que recobre o osso subcondral cápsula articular líquido sinovial Esqueleto Apendicular Interpretação da Radiografia Articular A cartilagem é radiotransparente As lesões articulares são avaliadas através do estudo da reação óssea e dos tecidos moles adjacentes Esqueleto Apendicular Erros associados à avaliação radiográfica: Técnica inadequada Falta de uso de um método sistemático Tentativa de diagnóstico com uma única projeção Não realização da radiografia do membro contra-lateral Falha no conhecimento anatômico Esqueleto Apendicular Esqueleto Apendicular Esqueleto Apendicular Esqueleto Apendicular Esqueleto Apendicular Esqueleto Apendicular Esqueleto Apendicular Esqueleto Apendicular
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