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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir. 
O FIM DO LIVRO DE PAPEL
Só 122 livros. Era o que a Universidade de Cambridge tinha em 1427. Eram manuscritos lindos, que valiam cada um o preço de uma casa. Isso foi 3 décadas antes de a Bíblia de Gutenberg chegar às ruas. Depois dela, os livros deixaram de ser obras artesanais exclusivas de milionários e viraram o que viraram. Graças a uma novidade: a prensa de tipos móveis, que era capaz de fazer milhares de cópias no tempo que um monge levava para terminar um manuscrito. 
Foi uma revolução sem igual na história e blá, blá, blá. Só que uma revolução que já acabou. Há 10 anos, pelo menos. Quando a internet começou a crescer para valer, ficou claro que ela passaria uma borracha na história do papel impresso e começaria outra. 
Mas aconteceu justamente o que ninguém esperava: nada. A internet nunca arranhou o prestígio nem as vendas dos livros. Muito pelo contrário. O 2o negócio online que mais deu certo (depois do Google) é uma livraria, a Amazon. Se um extraterrestre pousasse na Terra hoje, acharia que nada disso faz sentido. Por que o livro não morreu? Como uma plataforma que, se comparada à internet, é tão arcaica quanto folhas de pergaminho ou tábuas de argila continua firme? 
Você sabe por quê. Ler um livro inteiro no computador é insuportável. A melhor tecnologia para uma leitura profunda e demorada continua sendo tinta preta em papel branco. Tudo embalado num pacote portátil e fácil de manusear. Igual à Bíblia de Gutenberg. Isso sem falar em outro ingrediente: quem gosta de ler sente um afeto físico pelos livros. Curte tocar neles, sentir o fluxo das páginas, exibir a estante cheia. Uma relação de fetiche. Amor até. 
Mas esse amor só dura porque ainda não apareceu nada melhor que um livro para a atividade de ler um livro. Se aparecer… Se aparecer, não: quando aparecer. Depois do CD, que já morreu, e do DVD, que está respirando com a ajuda de aparelhos, o livro impresso é o próximo da lista. 
VERSIGNASSI, Alexandre. O fim do livro de papel. Disponível em: <https://super.abril.com.br/tecnologia/o-fim-do-livro-de-papel/>. Acesso em: 06 out. 2017.
 
1. (G1 - ifpe) Quanto aos recursos expressivos empregados no texto, destaca-se 
I. a metalinguagem – que consiste em usar a língua para se referir à própria língua – como em “Foi uma revolução sem igual na história e blá, blá, blá” (2º parágrafo). 
II. a coloquialidade – linguagem informal e utilizada no cotidiano – como em “Foi uma revolução sem igual na história e blá, blá, blá” (2º parágrafo) e em “Curte tocar neles, sentir o fluxo das páginas” (4º parágrafo). 
III. a intertextualidade – já que há retomada e reelaboração de outros textos – como em “Isso foi 3 décadas antes de a Bíblia de Gutenberg chegar às ruas” (1 º parágrafo). 
IV. a ironia – estratégia textual em que se diz o contrário daquilo que se quer dar a entender – como em “Uma relação de fetiche. Amor até” (4º parágrafo).
V. a prosopopeia – que é a personificação de seres ou coisas inanimadas, atribuindo-lhes ações ou características humanas – como em “Depois do cd, que já morreu, e do dvd, que está respirando com a ajuda de aparelhos” (5º parágrafo). 
São verdadeiras, apenas, as proposições 
a) III e V. 
b) I e II. 
c) III e IV. 
d) II e V. 
e) I e IV. 
 
2. (Unifesp) A veia humorística do poeta romântico Álvares de Azevedo (1831-1852) está exemplificada nos versos:
	a)
	Feliz daquele que no livro d’alma
Não tem folhas escritas
E nem saudade amarga, arrependida,
Nem lágrimas malditas! 
	b)
	Coração, por que tremes? Vejo a morte,
Ali vem lazarenta e desdentada...
Que noiva!... E devo então dormir com ela?...
Se ela ao menos dormisse mascarada! 
	c)
	E eu amo as flores e o doce ar mimoso
Do amanhecer da serra
E o céu azul e o manto nebuloso
Do céu da minha terra! 
	d)
	Quando falo contigo, no meu peito
Esquece-me esta dor que me consome:
Talvez corre o prazer nas fibras d’alma:
E eu ouso ainda murmurar teu nome! 
	e)
	Quando, à noite, no leito perfumado
Lânguida fronte no sonhar reclinas,
No vapor da ilusão por que te orvalha
Pranto de amor as pálpebras divinas?
 
 
3. (Ufjf-pism 2) 
	Navio negreiro – fragmentos
(Castro Alves)
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...
	
São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .
(...)
VI
Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
	ALVES, Castro. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1960. pp. 281-283)
O texto é um fragmento do poema “Navio negreiro”, de 1868, sobre o tráfico de escravos no Brasil. Por meio desse poema, o autor faz uma crítica à sociedade brasileira e à política do Império, responsáveis pela manutenção de um regime escravista. A figura que sustenta metaforicamente essa crítica é: 
a) a bandeira nacional. 
b) a providência divina. 
c) a força da natureza. 
d) a inspiração da musa. 
e) a nobreza dos selvagens 
 
4. (Espm) Leia: 
No plano estético, presencia-se a reação violenta contra os clássicos: recusando as regras, os modelos, as normas... Aos gêneros estanques opõem a sua mistura, conforme o livre arbítrio do escritor, à ordem clássica, a aventura, ao equilíbrio racional, a anarquia, o caos, ao universalismo estético, o individualismo, ao Cosmos, o “eu” particular... a Natureza se lhe afigura mera projeção do seu mundo interior. 
(Massaud Moisés, Dicionário de Termos Literários, Cultrix, p. 463)
O autor está discorrendo sobre o: 
a) Barroco 
b) Arcadismo ou Neoclassicismo 
c) Romantismo 
d) Naturalismo 
e) Modernismo 
 
5. (Upe-ssa 2) Em relação à produção literária de Gonçalves Dias e Castro Alves, ambos preocupados, em suas temáticas, com a problemática das etnias, que determina o homem brasileiro como ser culturalmente híbrido, analise as afirmativas e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas.
( ) A poética de Gonçalves Dias trata do homem indígena em sua essência, apresentando-o integrado aos aspectos culturais de seu grupo.
( ) A poética de Castro Alves toma como princípio a defesa dos negros, escravos que eram vendidos aos colonos no Brasil para serem explorados pelos senhores, principalmente no plantio da cana e no fabrico do açúcar.
( ) Tanto Gonçalves Dias quanto Castro Alves ficaram alheios às questões históricas brasileiras, pois produziram poemas de tonalidade épica, embora neles não fossem contempladas as temáticas indígena e abolicionista.
( ) Nos poemas líricos, eles exaltaram o sentimento amoroso de modo diversificado. Enquanto Gonçalves Dias idealiza a imagem feminina, Castro Alves imprime-lhe um sentido sensual, o que já prenuncia o movimento posterior ao Romantismo.
( ) Na poesia condoreira de Castro Alves, o poeta descreve como os negros sã desterritorializados,os maus-tratos que sofrem nos navios negreiros e o modo como perde a liberdade ao serem vendidos como escravos aos senhores de engenho. 
Analise a alternativa que contém a sequência CORRETA. 
a) F - F - V - V - F 
b) V - V - V - F - F 
c) F - V - F - V - V 
d) F - F - F - F - V 
e) V - V - F - V - V 
 
6. (Ufu) A Possêidon 
Dádivas colhi do mar e a Possêidon, meu canto. 
Se a terra adormece e estéril é seu repouso, 
Avanças, poderoso! O fundamento das coisas estremece, 
Rochedos fendem-se, crispa-se o arvoredo. Mais que os ventos, 
Impões o fluxo e a mudança. Lampejos da aurora se acendem 
No poente. Move meu canto, move a Terra num bramido, 
Touro do Mar, e um novo reino instaura, dissolvendo 
Nas águas a impureza dos feitos. Acenda-se o olhar humano 
Em chama renovada e às almas de luz os corpos se reúnam! 
SILVA, Dora Ferreira. Hídrias. São Paulo: Odysseus, 2004.p.48. 
De acordo com a leitura do poema acima, assinale a alternativa correta. 
a) Possêidon, rei dos mares, cuja principal característica é a estagnação, com seu rugido estridente, instaura um novo reino na terra, lavando com suas águas impuras tanto as árvores como os rochedos. 
b) A expressão “Touro do mar” é metáfora da exuberância e da fertilidade deste deus das águas, que com seu caráter imutável, fecundava tanto a terra infrutífera como os oceanos estéreis. 
c) Ao retratar de forma irônica e paródica as habilidades desproporcionais de Possêidon, a poeta mantém o discurso jocoso que perpassa todos os outros poemas da obra Hídrias. 
d) O poema dialoga com o título da obra, Hídrias, ao enfocar Possêidon, violento rei das águas e dos oceanos, também conhecido como Netuno, o qual tinha o poder de provocar a instabilidade nos mares. 
 
7. (Insper) Oh! nos meus sonhos, pelas noites minhas
Passam tantas visões sobre meu peito!
Palor de febre meu semblante cobre,
Bate meu coração com tanto fogo!
Um doce nome os lábios meus suspiram (...).
(Álvares de Azevedo, Lira dos vinte anos)
Nessa passagem, há marcas textuais típicas da função emotiva da linguagem. Essas marcas estão associadas a uma característica fundamental da poesia byroniana brasileira, que é o 
a) egocentrismo. 
b) indianismo. 
c) medievalismo. 
d) nacionalismo. 
e) nativismo. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
TEXTO VI
ADORMECIDA
Uma noite, eu me lembro... Ela dormia 
Numa rede encostada molemente... 
Quase aberto o roupão... solto o cabelo 
E o pé descalço do tapete rente.
‘Stava aberta a janela. Um cheiro agreste 
Exalavam as silvas da campina... 
E ao longe, num pedaço do horizonte, 
Via-se a noite plácida e divina. 
De um jasmineiro os galhos encurvados, 
Indiscretos entravam pela sala, 
E de leve oscilando ao tom das auras, 
Iam na face trêmulos — beijá-la. 
Era um quadro celeste!... A cada afago 
Mesmo em sonhos a moça estremecia... 
Quando ela serenava... a flor beijava-a... 
Quando ela ia beijar-lhe... a flor fugia... 
Dir-se-ia que naquele doce instante 
Brincavam duas cândidas crianças... 
A brisa, que agitava as folhas verdes. 
Fazia-lhe ondear as negras tranças!
E o ramo ora chegava ora afastava-se... 
Mas quando a via despeitada a meio. 
P’ra não zangá-la... sacudia alegre 
Uma chuva de pétalas no seio... 
Eu, fitando a cena, repetia 
Naquela noite lânguida e sentida: 
“Ó flor! – tu és a virgem das campinas!
“Virgem! — tu és a flor da minha vida!...”
CASTRO ALVES. Espumas flutuantes. In Obra compIeta Rio de Janeiro: Nova Aguar, 1986. p. 124-125. 
8. (Uff) Assinale a alternativa INCORRETA em relação à análise do poema de Castro Alves (Texto VI). 
a) A valorização de elementos da natureza confere sentidos particulares ao poema e indicia sua identificação com propostas estéticas do Romantismo. 
b) O poema se organiza a partir de um episódio registrado pela memória do sujeito lírico, o que amplia a subjetividade romântica presente em seu discurso. 
c) O poema se constitui, principalmente, como descrição de uma cena, repleta de elementos românticos, configurando-se de forma plástica e visual. 
d) O poema é percorrido por um tom melancólico, próprio do Romantismo, empregado pelo poeta para expressar a frustração amorosa do eu lírico. 
e) O ambiente noturno, privilegiado pelos poetas românticos, contribui, no poema, para o estabelecimento de uma atmosfera de sonho, de calma e de desejo. 
 
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