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Deuses_do_Mar


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Prévia do material em texto

Mosaico com representação de Oceano e Tétis, Zeugma, Turquia
OS DEUSES DO MAR
A MITOLOGIA
• Quer para os Gregos, quer para os 
Romanos, os Mitos são parte integrante 
da sua crença. 
• Uma multidão de deuses, semideuses 
e heróis explicam a origem da vida, o 
Cosmos, as forças da Natureza e os 
fenómenos naturais, as estações do ano, 
a morte, a fertilidade, a guerra, a paz. 
• A Mitologia, entendida como história 
de personagens sobrenaturais, cercadas 
de simbologia e veneradas sob a forma 
de deuses, semideuses e heróis, que 
regiam as forças da Natureza e do 
Cosmos, é contada através de 
um conjunto de fábulas que explicam a 
origem dos mitos, das divindades 
mitológicas, que tinham nas mãos o 
destino dos homens e regiam o mundo.
1 - Mosaico com representação Apolo puxando uma quadriga. 
C. 225 d. C. Musee du Viel Orbe. Suiça.
2 - «Herma» duplo com Juno e Júpiter, representado com cornos 
de carneiro. Museo Arqueológico Provincial de Córdoba.
3 – Lucerna com representação de Hélios . Ruínas de Troia. MNA
4 -
2 – Fotografia a partir de: Classical Studies memes for Hellenistic teens
https://www.facebook.com/CSMFHT/photos/a.1114033808697117/4379461495487649/
2 - Fotografia a partir de: https://br.pinterest.com/pin/252483122838517390/
https://www.facebook.com/CSMFHT/?__cft__%5b0%5d=AZVo6zZP_hcTc15aXKvifuVRsggUwx1IYUIiso6feIp6NW6zuTcSg73i04Bq98x-dlnSwux7knmPFKLcBu3p8dCnR5y7l4VTfe7-aiJ3ihRQVB7J9TlkRta2hhKPPK0vCWgNXrQG-5wG8Z58bwWJlQf60IC9bc2zF2RhcnhIVL1WAQ&__tn__=-UC*F
Os Deuses Primordiais
• Os Gregos criam que no princípio havia o 
Caos, o Vazio, onde nada havia.
• De Caos surgiu Nix, a noite, e Érebro, 
seu irmão e criador das trevas inferiores. 
• Um dia Érebro liberta Nix, que se 
transforma numa esfera imensa. 
• Das duas metades em que se separa 
nasceu Gaia/Geia, a Terra, e a abóbada 
celeste, o Céu, Urano, e ainda Eros, a 
personificação do amor e da criação. 
• Da união de Urano (o Céu) e de Geia 
(Terra) foram criadas todas as essências 
divinas: Titândes, Titãs e Ciclopes, que 
viviam nas entranhas da Terra. 
• Urano parece dever o seu nome ao facto 
de ser azul, como o Céu.
Eos e Nix em vaso grego de Figuras Vermelhas. 
Cerca de Date ca. 320 – 310 a.C.
«Metropolitan Museum of Art, New York
Catalogue No. New York 56.171.63
Tellus, a Terra romana. Baixo relevo na Ara Pacis . Roma. 9 a. C.
Os Deuses Primordiais
• Doze foram os filhos e filhas de Gaia e 
Urano:
• Os Titãs Oceano, Crio, Ceos, Hiperião,
Jápeto e Cronos. 
• As Titânides Téia, Réia, Témis, (Themis) , a 
deusa da Justiça; Mnémosine, a deusa 
que personificava a memória, mãe das 
nove musas, e ainda Febe e Tétis.
• Da união de Tétis com Oceano, seu irmão, 
nasceram as três mil oceânides e três mil 
rios.
• Geia quis libertar os filhos, mas Úrano não 
deixava. 
• Um dia, quando Úrano a envolvia, o seu 
filho Cronos, o titã mais novo, a quem ela 
ofereceu uma foice muito aguçada, cortou-
lhe os testículos. 
1 - Mosaico de Oceano e Tétis. Zeugma Mosaic Museum, Turquia
2 - Mosaic o representando Mnemósine. Museu Nacional de 
Arqueologia de Tarragona
3 – Vaso Ateniense de Figuras Negras, representando Nix. C. Séc. 
V a. C., Metropolitan Museum of Art
http://www.metmuseum.org/
O Céu e da Terra «Quantos tinham nascido da Terra e do Céu,
Os mais terríveis filhos, todos odiaram o seu progenitor,
desde o início. Pois, quando estavam prestes a nascer, logo
os escondia a todos e os privava da luz,
nas entranhas da Terra. Este feito hediondo comprazia-o a ele,
o Céu; mas, ela, a enorme Terra, gemia, com as entranhas
cheias, e concebeu uma cruel e pérfida vingança.
Depressa criou uma espécie de aço brilhante
E com ele fez uma grande foice e dirigiu-se aos filhos 
queridos.
Então, incitou-os, dizendo, com o coração ensombrecido:
“Filhos, meus e de um pai cruel; se quiserdes,
fazei o que vos peço; vamos castigar a cruel ação do vosso
pai, pois foi ele quem primeiro se lançou em obras infames”.
Assim falou. O terror apoderou-se de todos, mas nenhum 
deles
disse palavra. Só o grande Cronos de pensamentos tortuosos, 
destemido,
se dirigiu de imediato com estas palavras à mãe veneranda:
“Mãe, eu vou tomar a meu cargo executar
tal tarefa; não tenho medo de um pai cujo nome não deve 
pronunciar-se,
o nosso, pois foi ele quem primeiro se lançou em obras 
infames”.
Assim falou. E no seu espírito, regozijou-se a enorme Terra»
Tellus, a Geia grega, com os seus quatro filhos, 
provavelmente as Estações, acompanhada por Aeon-Cronos 
com o Zoodíaco. (Mosaico proveniente de Sentinum, 200-
250 d.C , Glyptothek).
Fotografia a partir de: Gliptoteca de Munique
Hesíodo, Teogonia, (tr. Ana Elias Pinheiro e José Ribeiro 
Ferreira,
Imprensa Nacional– Casa da Moeda, 2014
As divindades aquáticas: O deus Oceano
Filho primogénito de Úrano 
(Céu) e Gaia (Terra), é o mais 
velho dos titãs, ou “deuses 
primordiais” . 
Concebido inicialmente como 
um rio que serpenteava a 
Terra, Oceanus era a água 
personificada. 
Era o rio cósmico original 
passando depois a 
representar o Oceano 
Atlântico e o Mar 
Mediterrâneo.
. 
Representação do Oceano no Mosaico da Casa da 
Medusa, Alter dol Chão
Nereu e Dóris
• Nereu e Proteu foram duas 
manifestações de deuses do mar que 
foram suplantados por Posídon 
depois de Zeus ter expulsado Cronos. 
Nereu era representado como um 
personagem idoso. 
• É filho de Ponto e de Gaia, tendo 
casado com a oceânide Dóris e foi pai 
de cinquenta filhas, as Nereides ou 
Nereidas. 
• Nereu, portanto, era o pai de Tétis, 
uma das Nereidas, mãe de um dos 
maiores heróis gregos, Aquiles e de 
Anfitrite, que se casou com Posídon.
. 
Anfritite, com o seu cortejo de tritões e nereidas, dirige-se 
para o conselho, Sala D. João VI, tecto, topo Norte. 
Fotografia José Paulo Ruas.
• Assim nasceram todos os seres 
marinhos que tomavam parte activa
nas aventuras dos deuses, tal como os 
golfinhos. 
É de notar que, noutras versões 
mitológicas, os golfinhos aparecem 
associados a Afrodite/Vénus 
divindade que, segundo a versão de 
Hesíodo, resultou da fecundação das 
águas marinhas pela espuma seminal 
de Úrano/Céu teria originado os seres 
marinhos. 
• Mas também eram os principais 
companheiros de Neptuno, o Senhor 
dos Mares, bem como os cavalos 
brancos. 
1 - Afrodite/Vénus nadando junto dos filhos. Coche das 
Infantas. Museu Nacional dos Coches 
2 - Golfinho – Casa da Medusa. Alter do Chão
Mosaico romano com Oceano e Tétis.
Daphne di Antiochia sull’Oronte, actual Antakya, Turchia Século II d.C. - Baltimore 
Museum of Art, Maryland, Usa
Tétis era filha de Úrano e de 
Geia, mulher de Oceano, do 
qual teve mais de 3000 
filhas (entre elas as 
Oceanides), personificação 
dos rios e das fontes.
Teve vários filhos, entre eles, 
Aquiles. Tétis é descrita por 
Hesíodo como de "pés de 
prata". 
Homero refere-se a ela 
como "a deusa dos pés 
prateados".
Oceano
Oceano
«A Noite deu à luz o destino 
assustador e o negro Fim.
e a Morte, e deu também o Sono, 
e ainda toda a raça dos Sonhos.
Depois deu à luz o sarcasmo e o 
Lamento doloroso,
a Noite tenebrosa, sem se ter 
unido a nenhum dos deuses,
e as Hespérides, que, para lá do 
Oceano ilustre, guardam maças 
de ouro, 
belas, e as macieiras de onde elas 
nascem.»
Hesíodo, Teogonia, Imprensa 
Nacional Casa da Moeda, 2014
Santuário do Sol, Lua e Oceano. Sintra
• Plínio-o-Velho (23 -,79 d. C.) 
afirmara que “O mundo inteiro é 
cingido por mar que corre a toda a 
volta segundo um grande círculo; e 
não é de modo nenhum necessário 
procurar provar por argumentos o 
que é já conhecido pela experiência.
• Hoje em dia, a partir de Gades e das 
colunas de Hércules, navega-se em 
todo o oceano Ocidental, 
contornando a Espanha e as Gálias. 
Quanto ao oceano Setentrional, ele 
foi percorrido na sua maior parte, 
quando, sob os auspícios do divino 
Augusto, uma frota fez a volta à 
Germânia até ao promontório dos 
Cimbros; (...).” (Plínio, o Velho NH, II, 
166-168). 
Representação do Oceano no mosaico proveniente 
de Alter do Chão– Casa da Medusa (pormenor)
Oceano
Mosaico cosmológico com representação do Oceano, Mérida (pormenor)
O Oceano
• Conhecidos são 19 mosaicos com 
imagens de Oceano em toda a 
Hispânia.
• O Oceano tem, entre nós, 
representações desde a ocupação 
romana do território, salientando o 
celebre “Mosaico do Oceano” com 
associação aos ventos (Euro e 
Bóreas) de Ossonoba, datável dos 
séculos II-III. 
• Parece indiciar a importância 
marítima da cidade, porto onde se 
cruzariam influências diversas do 
norte de África e do Oriente 
mediterrâneo, embora o Oceano 
seja representado em situações 
diversificadas e nada tendo a ver 
com essa proximidade com o mar.
Ara ao sol, lua e Oceano (Sintra)
As Divindades Aquáticas
Do casamento de Oceanus com Tétis, deusa 
das fontes de água pura, nasceram as 
ninfas dos mares ou Oceânides, que 
personificavam os rios, riachos, fontes e 
nascentes. É de notar que, noutras versões 
mitológicas, os golfinhos aparecem 
associados a Afrodite/Vénus que, ter tendo 
nascido da espuma do mar, teria originado 
os seres marinhos. Mas também eram os 
principais companheiros de Neptuno, o 
Senhor dos Mares, bem como os cavalos 
brancos. 
Nifa, Casa da Medusa. Alter do Chão
As Ninfas
• «Ah!, ó nascidas da 
fecunda Tétis, filhas do 
grande pai Oceano, que 
cerca em toda a roda a 
grande terra com a 
sempre acordada 
corrente»
• Prometeu Agrilhoado, 
Ésquilo, Editorial 
Inquérito, Edição n. 16.
As Ninfas
• As Ninfas, veneradas pelos gregos 
como divindades femininas que 
povoavam as águas, as 
montanhas, os bosques e os 
campos, corporizando forças da 
Natureza, assumiram 
essencialmente o papel de 
divindades tutelares das 
nascentes, entre os romanos. 
• Mas ainda havia as múltiplas 
Ninfas das Florestas, das que 
destacamos as Dríades que 
povoavam as florestas de 
carvalhos, protegendo-os.
Cabeça de Ninfa
MNA N.º de Inventário: 994.4.5
Marim
Fotografia José Pessoa
http://www.matriznet.dgpc.pt/…/Obje…/ObjectosCons
ultar.aspx…
Ninfeta de Rio Maior
Ninfas - divindades que habitam os lagos, 
florestas, bosques, rios, montanhas e 
demais ambientes da natureza, de acordo 
com a mitologia grega. Tratando-se da 
personificação da fertilidade da natureza 
são representadas sempre por seres do 
sexo feminino.
Napeias: personificação dos vales;
Oceânides: filhas do titã Oceano, habitam 
a água salgada;
Dríades: típicas das florestas de carvalhos;
Alseídes: personificação dos arvoredos e 
bosques;
Nereídes: filhas de Nereu, associadas ao 
Mar Mediterrâneo (aguas calmas e 
litorâneas);
Oréades: ninfas das montanhas;
Musas: filhas de Zeus e Mnemosine;
Quione: ninfa da neve;
Auras: ninfas das brisas;
Antríades: ninfas das cavernas e grutas
Cronos/Saturno
• Cronos/Saturno era considerado o mais
jovem da primeira geração de titãs.
• Era a personificação do Tempo, e a gadanha 
era um dos seus atributos.
• Cronos/Saturno é também o deus da 
agricultura,das sementeiras e dos Grãos, parece 
ter sido o responsável por ter ensinado o cultivo 
da vinha.
• Ao destronar o seu pai, atingindo-o com uma 
gadanha e cortando os seus testículos, Cronos 
torna-se o Rei dos Céus e o seu reinado 
(segunda geração divina) ficou conhecido como 
a “Idade do Ouro”, segundo o poeta Hesíodo. 
• O sangue da ferida caiu sobre a terra e 
fecundou-a.
• O nome do Planeta Saturno parece dever-se 
à lentidão da sua trasladação, remetendo ao 
Tempo (é por isso que usamos termos como 
"cronologia", "ordem cronológica", 
"cronómetro“).
1 – Cronos devorando um filho. Francisco de Goya. Museu do Prado.
2 - Saturno; estátua do deus nu em pé sobre um soco, segurando uma foice 
na mão direita e uma criança à esquerda; de "Estátuas de Deuses Romanos" .
Philips Galle (Netherlandish, Haarlem 1537–1612 Antuérpia
Zeus/Júpiter
• Cronos, o que destruiu o seu pai, devorava, por sua 
vez, os próprios filhos, as suas criações, 
simbolizando o Tempo que se consome a si próprio. 
• O seu filho, Zeus-Júpiter, para fugir à fúria de 
Cronos, foi escondido numa gruta em Creta, sendo 
alimentado com mel e leite de cabra.
• Zeus combaterá, por sua vez, o pai, e a partir a sua 
vitória encontraremos um mundo mais complexo 
de interação entre divindades, homens e 
semideuses.
• “Zeus, que com o trovão se deleita”, no dizer de 
Homero, na Ilíada, “o senhor do Olimpo, do trovão” 
e o “detentor da égide” como refere o poeta 
Hesíodo na Teogonia, feita com o couro da cabra de 
Amalteia. Tinha poder sobre os fenómenos 
atmosféricos e o raio e a águia são dois dos seus 
atributos.
• Júpiter é também o maior e mais majestoso 
planeta do Sistema Solar
Zeus/Júpiter, o pai dos deuses, acompanhado de águia. 
Século II d.C. Museu do Louvre. Fotografia de: Jean-Pol 
GRANDMONT
Posídon/Neptuno
• Quando Júpiter destronou o seu pai (Saturno), 
dividiu os reinos com os seus dois irmãos: 
Neptuno e Plutão. 
• Para Neptuno, ficaram os mares; e para Plutão, 
o submundo. Júpiter ficou com a superfície e 
com os céus.
• Deus dos Mares, também era conhecido como 
o deus dos terremotos, e é frequentemente 
representado com um tridente. 
• O nome do Planeta deriva da intensa 
tonalidade de azul que o planeta apresenta. 
• O planeta azul tem 14 satélites naturais 
conhecidos. 
• O maior é de longe Tritão, o filho favorito de 
Neptuno, geralmente representado com 
cabeça e tronco humanos e uma cauda de 
peixe.
1 - Fragmento de lucerna com representação de Neptuno MNA. 
2 - Neptuno no Pátio das Belgas 
Divindades Aquáticas
• Os motivos aquáticos contam-se 
entre os mais frequentes nos 
mosaicos da Hispânia.
• O conjunto das divindades aquáticas 
são também das mais recorrentes no 
território nacional, ao longo dos 
séculos, sob todas as suas formas, 
normalmente associadas a fontes, 
fontanários, embora também surjam 
noutros contextos, designadamente 
na pintura parietal, mas ainda em 
objectos de uso comum, 
mencionando, apenas a título de 
exemplo, loiças e mesmo paliteiros. 
Posídon/Neptuno, o deus dos Mares 
é, sem dúvida, muito do nosso 
apreço, bem como todo o seu 
séquito.
Lucerna com representação de Neptuno. 
MNA
Denário datado de 85 a. C., proveniente de Pancas, Santana de Carnota, 
Alenquer (N.º de Inventário: Au 805), há a representação de uma cabeça 
masculina à direita, com atributos de vários deuses: Apolo, Mercúrio e 
Neptuno (asas de Mercúrio, diadema de Apolo e tridente de Neptuno).
"Mosaico de Ulisses" proveniente da "Villa" romana de Santa Vitória do Ameixial, parece figurar o cortejo (thiasus) 
triunfal de Anfitrite, mulher de Neptuno. O cortejo é composto por um cavalo marinho e dois centauros que levam 
nas suas caudas Nereidas. 
Coche D. João V. MNC
Posídon e Anfitrite
• A esposa de Neptuno foi 
Anfitrite, uma Nereida filha de 
Nereu (deus marinho primitivo) 
e da ninfa aquática Dóris. 
• Com Anfitrite, Neptuno teve 
vários filhos conhecidos como 
tritões (monstros marinhos com 
faces humanas e corpo de 
golfinho).
Neptuno. Pátio das Belgas/Colégio 
Militar
Anfitrite e os Tritões
Coche Maria Benedita. Picadeiro Real. Museu Nacional dos Coches
Anfitrite, filha da ninfa Dóris e de 
Nereu, portanto uma nereida. É 
esposa de Posídon e deusa dos mares. 
Com o seu séquito marinho (tritões e 
nereidas) acompanha muitas vezes o 
deus do mar, Posídon. Por sua vez, os 
Tritões também faziam parte do 
séquito de Posídon. Tritão é um deus 
marinho, filho de Posídon e Anfitrite, 
geralmente representado com cabeça 
e tronco humano e cauda de peixe. 
Ele parece a representação masculina 
de uma sereia. É um fiel servidor dos 
seus pais, atuando como seu 
mensageiro e acalmando as águas do 
mar para que a carruagem de Posídon 
pudesse deslizar com segurança sobre 
as águas. Utiliza um búzio como 
instrumento musical, produzindo 
assim uma música apaziguadora.
No Coche de Maria Francisca Benedicta, podemos ver uma cena mitológica 
onde está Anfitrite e o seu séquito(tritões e nereidas) . O coche é datado de 
1775 d.C. - 1777 d.C. 
Neptuno cedia o carro a D. João VI e Tritão o anunciava, entre Nereidas e Tágides.
PNA.
Sala de D. João VI, parede poente 
Datação:1825 dC 
Autoria / Produção: Arcângelo Foschini
Pintura mural "Neptuno é informado por Mercúrio da realização do 
conselho", Sala de D. João VI, tecto, poente/norte. Arcângelo Foschini. 
Fotografia: José Paulo Ruas, 2014© DGPC. Aqui
https://www.blogger.com/blog/post/edit/6827043949754443029/8553765707485422347
As divindades aquáticas
Neptuno é o deus romano do mar, 
homólogo do deus grego Posídon.
Filho mais velho da deusa Ops (da 
fertilidade e da terra) e Saturno (deus 
do tempo e da agricultura) e irmão 
de Zeus/Júpiter e de Hades/Plutão. 
De acordo com a Mitologia, Neptuno 
cavalgava as ondas do mar em cima de 
cavalos brancos.
Era o responsável pela formação das 
principais formas de relevo, 
principalmente as situadas na região 
litoral.
Era considerado também o senhor das 
ninfas dos oceanos, mares, rios, fontes 
e lagos.
Originariamente é o deus das fontes e das 
correntes de água, dos terremotos e criador 
dos cavalos com que, aiás, é representado.
Neptuno é senhor 
Filhas do deus-rio 
Aqueloo e de uma 
Musa, as Sereias 
viviam em ilhéus 
longínquos.
FONTANVS
• A descoberta em 1870 num campo na freguesia do 
Ervedal concelho de Avis de uma ara votiva 
consagrada à divindade das fontes Fontanus é a 
prova da importância da água, em pleno Império 
romano. 
• O texto que se encontra nesta ara refere que o 
proprietário do escravo Threptus, Caius Appuleius
Silo faz um voto de bom grado pelas águas que o 
seu cativo descobriu. Consagração a FONTANVS. 
Etimologicamente Fontanus significa "da fonte", 
"do fontanário", e representa a deificação 
personalizada do numen que a estes preside.
• Houve um pedido prévio que foi atendido: o 
dedicante agradece a descoberta que fez, 
provavelmente de uma nascente; teria utilizado 
técnicas de vedor? O dedicante indica a sua 
condição de escravo e ostenta um nome de cariz 
grecizante; explicita ainda o respectivo dominus, 
identificada por trianomina latinos. (Segundo 
J.C.R., 2002, cat.110) FONTAN[O] / SACRVM / 
THREPTVS C(aii) APPVLEI(i) / SILONIS SER(vus) 
V(otum) S(olvit) L(ibens) A(nimo) / OB AQVAS 
INVENTAS // Tradução: Consagrado a Fontano. 
Threptus, escravo de Caius Appuleius Silo, o voto 
cumpriu de bom grado, pelas águas que 
descobriu.“
Ver a ficha matriz
	Diapositivo 1: Mosaico com representação de Oceano e Tétis, Zeugma, Turquia
	Diapositivo 2: A MITOLOGIA
	Diapositivo 3
	Diapositivo 4: Os Deuses Primordiais
	Diapositivo 5: Os Deuses Primordiais
	Diapositivo 6: O Céu e da Terra
	Diapositivo 7: As divindades aquáticas: O deus Oceano
	Diapositivo 8: Nereu e Dóris
	Diapositivo 9
	Diapositivo 10: Mosaico romano com Oceano e Tétis. Daphne di Antiochia sull’Oronte, actual Antakya, Turchia Século II d.C. - Baltimore Museum of Art, Maryland, Usa 
	Diapositivo 11: Oceano
	Diapositivo 12
	Diapositivo 13: Mosaico cosmológico com representação do Oceano, Mérida (pormenor)
	Diapositivo 14: O Oceano
	Diapositivo 15: Ara ao sol, lua e Oceano (Sintra)
	Diapositivo 16: As Divindades Aquáticas
	Diapositivo 17: As Ninfas
	Diapositivo 18: As Ninfas
	Diapositivo 19: Ninfeta de Rio Maior
	Diapositivo 20: Cronos/Saturno
	Diapositivo 21: Zeus/Júpiter
	Diapositivo 22: Posídon/Neptuno
	Diapositivo 23: Divindades Aquáticas
	Diapositivo 24: Denário datado de 85 a. C., proveniente de Pancas, Santana de Carnota, Alenquer (N.º de Inventário: Au 805), há a representação de uma cabeça masculina à direita, com atributos de vários deuses: Apolo, Mercúrio e Neptuno (asas de Mercúrio
	Diapositivo 25: "Mosaico de Ulisses" proveniente da "Villa" romana de Santa Vitória do Ameixial, parece figurar o cortejo (thiasus) triunfal de Anfitrite, mulher de Neptuno. O cortejo é composto por um cavalo marinho e dois centauros que levam nas suas c
	Diapositivo 26: Coche D. João V. MNC
	Diapositivo 27: Posídon e Anfitrite
	Diapositivo 28: Neptuno. Pátio das Belgas/Colégio Militar
	Diapositivo 29: Anfitrite e os Tritões
	Diapositivo 30: No Coche de Maria Francisca Benedicta, podemos ver uma cena mitológica onde está Anfitrite e o seu séquito (tritões e nereidas) . O coche é datado de 1775 d.C. - 1777 d.C. 
	Diapositivo 31: Neptuno cedia o carro a D. João VI e Tritão o anunciava, entre Nereidas e Tágides. PNA. Sala de D. João VI, parede poente Datação:1825 dC Autoria / Produção: Arcângelo Foschini 
	Diapositivo 32: Pintura mural "Neptuno é informado por Mercúrio da realização do conselho", Sala de D. João VI, tecto, poente/norte. Arcângelo Foschini. Fotografia: José Paulo Ruas, 2014© DGPC. Aqui 
	Diapositivo 33: As divindades aquáticas
	Diapositivo 34
	Diapositivo 35: Filhas do deus-rio Aqueloo e de uma Musa, as Sereias viviam em ilhéus longínquos.
	Diapositivo 36: FONTANVS