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Relação entre Mito e História


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de fato, um nacionalista místico, um sebastianista racional. Mas sou, à parte 
isso e até em contradição com isso, muitas outras coisas. E essas coisas, pela 
mesma natureza do livro, a ‘Mensagem’ não as inclui” (Pessoa 2008).
“FINGIMENTO POÉTICO”
Conforme um de seus mais conhecidos poemas: “O poeta é um 
fingidor. / Finge tão completamente / Que chega a fingir que é dor / A 
dor que deveras sente” (Pessoa 1983:98).
O livro estabelece uma relação dialética entre mito e história e se 
organiza entre esses dois polos, sendo que, no início, ele tende mais para a 
história e, no final, mais para o mito, atravessando assim o mar das 
navegações portuguesas, o mar histórico e mítico. 
Pessoa também se reporta à profecia do Quinto Império desenvolvida 
pelo padre Antonio Vieira a partir do texto bíblico de Daniel — segundo o 
jesuíta, após os impérios da Babilônia, Pérsia, Grécia e Roma, o quinto 
império seria o dos portugueses. Pessoa, assumindo seu lado Bandarra, 
profetiza o futuro despertar da alma lusitana.
FONTES DAS IMAGENS
1. http://2.bp.blogspot.com/_tWgJ3gXPRSU/TSW-
VP35NJI/AAAAAAAAALA/hQF2_Df2Jag/s1600/Mensagem.jpg
2. http://cvc.instituto-
camoes.pt/figuras/teixeiradepascoaes/teixeiradepascoaes02x.jpg
3. http://cvc.instituto-
camoes.pt/figuras/teixeiradepascoaes/teixeiradepascoaes03x.jpg
4. http://www.denso-wave.com/en/
Responsável: Professor José Carlos Siqueira de Souza
Universidade Federal do Ceará - Instituto UFC Virtual
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