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cienciaas naturais 3

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30/01/2023 17:22 wlldd_231_u2_ens_apr_cie_nat
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INTRODUÇÃO
Caro estudante, nesta aula vamos aprender sobre os objetos do conhecimento e as habilidades indicadas na
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino de Ciências da Natureza no 1º, 2º e 3º anos do ensino
fundamental. Para isso, conheceremos as habilidades sugeridas para cada objeto do conhecimento e possíveis
atividades que abordem as temáticas pertinentes à unidade temática “Matéria e Energia”. Além disso,
analisaremos um plano de aula, seus respectivos objetivos de ensino e aprendizagem, habilidades e objetos de
conhecimento, tomando como ponto de partida a temática, que poderá ser desenvolvida de maneira
interdisciplinar, envolvendo as áreas de Ciências e Língua Portuguesa. Ou seja, por meio deste material, você
poderá observar, na prática, como funciona a proposição de atividades interdisciplinares no ensino de Ciências.
OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS
NATURAIS – 1º, 2º E 3º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Nesta etapa de aprendizagem, conheceremos os objetos de conhecimento relacionados à unidade temática
“Matéria e Energia”, vinculada ao 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental. Para a BNCC, “antes de iniciar sua vida
escolar, as crianças já convivem com fenômenos, transformações e aparatos tecnológicos em seu dia a dia”
(BRASIL, 2018, p. 331). O ensino, em todas as etapas da educação básica, precisa fornecer ao aluno da educação
infantil a oportunidade de explorar ambientes e fenômenos, bem como de entender a relação com seu próprio
corpo e bem-estar, em todos os campos de experiências. No ensino fundamental, parte-se do pressuposto de
Aula 1
OBJETOS DE CONHECIMENTO DE “MATÉRIA E ENERGIA” DO
1º AO 3º ANO: ENSINO E APRENDIZAGEM
Caro estudante, nesta aula vamos aprender sobre os objetos do conhecimento e as habilidades
indicadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino de Ciências da Natureza no
1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental.
31 minutos
O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM SOBRE
“MATÉRIA E ENERGIA”
 Aula 1 - Objetos de conhecimento de “Matéria e Energia” do 1º ao 3º ano: ensino e aprendizagem
 Aula 2 - Objetos de conhecimento de “Matéria e Energia” para o 4º e 5º anos: ensino e aprendizagem
 Aula 3 - O papel do questionamento e dos experimentos, e o ensino por investigação
 Aula 4 - Estratégias de ensino e aprendizagem: “Matéria e Energia” na prática 
 Referências
141 minutos
30/01/2023 17:22 wlldd_231_u2_ens_apr_cie_nat
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que os estudantes possuem vivências, saberes, interesses e curiosidades sobre o mundo natural e tecnológico,
os quais devem ser valorizados e mobilizados. Esses elementos devem ser “o ponto de partida de atividades
que assegurem a eles construir conhecimentos sistematizados de Ciências, oferecendo-lhes elementos para
que compreendam desde fenômenos de seu ambiente imediato até temáticas mais amplas” (BRASIL, 2018, p.
331). A BNCC indica, ainda, que não basta que os conhecimentos cientí�cos sejam apresentados aos alunos; é
preciso oferecer oportunidades para que os estudantes, de fato, se envolvam em processos de aprendizagem
nos quais possam vivenciar momentos de investigação, os quais lhes possibilitem exercitar e ampliar sua
curiosidade, além de outros componentes relevantes para o processo de ensino e aprendizagem.
Nesse contexto, vamos conhecer os objetos de conhecimento e habilidades relacionados ao 1º, 2º e 3º anos,
sugeridos pela BNCC. No 1º ano do ensino fundamental, o objeto de conhecimento versa sobre as
características dos materiais. Esse tema diz respeito a informações sobre forma, tamanho, aspecto, entre outros
elementos. Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano é uma
habilidade indicada para essa etapa do ensino fundamental (BRASIL, 2018).
No 2º ano do ensino fundamental, no contexto da unidade temática “Matéria e Energia”, os objetos do
conhecimento referem-se a propriedades e usos dos materiais e prevenção de acidentes domésticos, temática
que é pertinente ao desenvolvimento das seguintes habilidades: identi�car a diferença de feitio dos objetos e os
modos como podem ser utilizados no cotidiano; elaborar (criar) objetos usados no cotidiano com matérias de
propriedades diferentes (macios, resistentes, maleáveis); fortalecer o conhecimento e senso crítico sobre os
cuidados necessários “à prevenção de acidentes domésticos” (BRASIL, 2018, p. 333).
Para o 3º ano do ensino fundamental, o conteúdo abrange temas como produção de som, efeitos da luz nos
materiais e saúde auditiva e visual, veri�cando o modo como esses elementos podem interagir no meio. As
habilidades indicadas para essa etapa do ensino fundamental estão relacionadas ao manuseio de materiais que
ajudem a produzir sons, trabalhando, dessa forma, as diferentes vibrações de objetos variados. “Experimentar e
relatar o que ocorre com a passagem da luz através de objetos transparentes e discutir hábitos necessários
para a manutenção da saúde auditiva e visual, considerando as condições do ambiente em termos de som e
luz” (BRASIL, 2018, p. 333), também são habilidades pertinentes ao conteúdo apresentado.
ATIVIDADES DE ENSINO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
Levando em consideração que a BNCC sugere, para o período do ensino fundamental, que o educando possa
elaborar conhecimento sobre a natureza da matéria, estudar a constituição de diversos materiais, bem como as
mudanças que podem ocorrer neles, as fontes e tipos de energia que utilizamos no cotidiano, apresentaremos,
neste bloco de estudos, os modos pelos quais podemos desenvolver, em atividades de ensino, os conteúdos e
as habilidades a serem trabalhados na etapa de aprendizagem que abrande o 1º, 2º e 3º anos do ensino
fundamental. Trata-se de uma proposta cujo objetivo é fornecer contribuições para que o educando também se
envolva em processos de aprendizagem das linguagens e dos procedimentos próprios das Ciências da Natureza
(BRASIL, 2018).
As habilidades a serem desenvolvidas durante o ensino de Ciências para o 1º ano do ensino fundamental,
tomando como objeto do conhecimento as características dos materiais, podem ser pensadas da seguinte
forma: a habilidade que abrange a ação de comparar características de diferentes materiais presentes em
objetos de uso cotidiano pode ser aprimorada por meio de atividades que apresentem discussões sobre a
origem dos itens a serem estudados, a maneira como são descartados e como podem ser usados de forma
mais consciente na sociedade. As habilidades propostas para o desenvolvimento do ensino de Ciências no 2º
ano do ensino fundamental, considerando como objetos do conhecimento as propriedades e usos dos
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materiais e a prevenção de acidentes domésticos, podem ser articuladas com base na ação de identi�car de que
materiais são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana. Para efetuar essa atividade, pode-se explorar
o manuseio de materiais como metais, madeira, vidro, etc., bem como apresentar questionamentos sobre como
esses objetos são utilizados durante as tarefas diárias de uma família e com quais materiais tais itens eram
fabricados no passado. A habilidade que envolve a ação de sugerir o uso de materiais distintos para a
construção de objetos de uso cotidiano pode ser pensada a partir de atividades que tenham a �nalidade de
fortalecer o conhecimento das propriedades dosmateriais estudados, como �exibilidade, dureza,
transparência, entre outras características.
Já a habilidade que compreende a ação de discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes
domésticos podem ser trabalhada com atividades que tratem do cuidado no manuseio de objetos cortantes e
in�amáveis, eletricidade, produtos de limpeza, medicamentos, entre outros componentes.
A organização do ensino das Ciências da Natureza presente na BNCC foi estruturada com o objetivo de
desenvolver, no educando, um conjunto de habilidades cuja complexidade cresce progressivamente ao longo
dos anos. Além disso, há o interesse em mobilizar “conhecimentos conceituais, linguagens e alguns dos
principais processos, práticas e procedimentos de investigação envolvidos na dinâmica da construção de
conhecimentos na ciência” (BRASIL, 2018, p. 330).
ANÁLISE DE PLANO DE AULA SOBRE A UNIDADE “MATÉRIA E ENERGIA”
Neste bloco de estudos, analisaremos a temática abordada em um plano de aula para o 1º do ensino
fundamental, veri�cando os objetos de conhecimento e as habilidades esperadas para cada atividade proposta.
O plano de aula para o 1º ano do ensino fundamental versa sobre a temática Impactos ambientais causados
pelo óleo de cozinha e foi desenvolvido por Eliane de Siqueira ([s. d.]). As atividades propostas abrangeram duas
áreas de conhecimento: as Ciências e a Língua Portuguesa. Este plano de aula nos indica que um determinado
tema pode ser trabalhado de maneira interdisciplinar, contemplando duas áreas que, apesar de serem
distintas, viabilizam uma interação do conhecimento. No plano de aula em questão, a autora indicou três
habilidades – ações que deveriam ser desenvolvidas pelos alunos. Das três habilidades propostas, duas estão
relacionadas ao ensino de Língua Portuguesa e uma, ao ensino de Ciências. A habilidade interligada ao ensino
de Ciência é a de comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano,
discutindo sobre sua origem, o modo como são descartados e como podem ser usados de forma mais
consciente. As habilidades associadas ao ensino de Língua Portuguesa são as de planejar e produzir, com certa
autonomia, pequenos registros de observação de resultados de pesquisa que sejam coerentes com um tema
investigado, além de identi�car e reproduzir, em relatos de experimentos, entrevistas, verbetes de enciclopédia
infantil, digitais ou impressos, a formatação e diagramação especí�ca de cada um desses gêneros, inclusive em
suas versões orais. Em relação aos objetivos especí�cos, a atividade foi pensada para: vivenciar uma situação de
aprendizagem; investigar possibilidades de correlação da experiência com situações presentes no dia a dia das
crianças; articular as experimentações que acontecem na escola com ações que ocorrem em casa; re�etir sobre
os impactos ambientais causados pelas atividades humanas. A proposta de aula foi elaborada para ser
desenvolvida em uma sequência de três planos, ou seja, em três aulas distintas, com atividades pertinentes a
cada momento. A ideia central do plano, segundo Eliane de Siqueira, é a vivência de experiências no espaço
escolar, as quais possam ser reproduzidas em casa com a participação das famílias, bem como estimular a
percepção sobre situações do nosso cotidiano que causam desequilíbrio, comprometendo a qualidade de vida
dos seres vivos, inclusive da espécie humana. A atividade inicial consiste em uma experimentação introdutória
que envolve a análise dos impactos causados pelo óleo de cozinha quando descartado incorretamente no meio
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ambiente. Nesse plano a autora também elencou as competências gerais apresentadas pela BNCC para o
ensino de Ciências Naturais – as competências gerais 1, 4 e 10. Acompanhe, a seguir, informações mais
detalhadas sobre cada uma delas.
1.    Pensamento cientí�co, crítico e criativo: exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem
própria das ciências, incluindo a investigação, a re�exão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
4.    Comunicação: utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e cientí�ca,
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
10.  Responsabilidade e cidadania: agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
�exibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários (BRASIL, 2018, p. 324).
VÍDEO RESUMO
Olá, estudante! No vídeo a seguir conheceremos mais detalhes sobre os objetos de conhecimento e as
habilidades relacionadas ao ensino de Ciências da Natureza para o 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental. Além
disso, o conteúdo dará destaque à diversidade temática abordada em planos de aula e às possíveis atividades a
serem desenvolvidas a partir dos elementos do planejamento de aula.
 Saiba mais
Caro estudante, as indicações de leitura a seguir têm o objetivo de promover um aprofundamento das
aprendizagens propostas nesta etapa de aprendizagem. Trata-se de planos de aula para o ensino de
Ciências da Natureza elaborados para articular novas atividades no 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental.
Para visualizar os conteúdos sugeridos, clique nos links de acesso. Boa leitura!
MELO, H. B. M. de. Plano de aula: reutilização e recuperação de objetos. Nova Escola, 1 dez. 2018.
MELO, H. B. M. de. Plano de aula: aço x borracha. Nova Escola, 1 nov. 2018.
SILVA, B. A. C. da. Plano de aula: poluição luminosa. Nova Escola, 16 out. 2018.
Aula 2
OBJETOS DE CONHECIMENTO DE “MATÉRIA E ENERGIA”
PARA O 4º E 5º ANOS: ENSINO E APRENDIZAGEM
Caro estudante, nesta aula vamos dialogar sobre os objetos do conhecimento, as habilidades e
algumas atividades pedagógicas que abordam as temáticas pertinentes ao conteúdo “Matéria e
Energia”.
33 minutos
https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/1ano/ciencias/reutilizacao-e-recuperacao-de-objetos/3432
https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/2ano/ciencias/aco-x-borracha/2341
https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/3ano/ciencias/poluicao-luminosa/2141
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INTRODUÇÃO
Caro estudante, nesta aula vamos dialogar sobre os objetos do conhecimento, as habilidades e algumas
atividades pedagógicas que abordam as temáticas pertinentes ao conteúdo “Matéria e Energia”, as quais são
indicadas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino de Ciências da Natureza para o 4º e 5º anos
do ensino fundamental. Uma das temáticas propostas para esse período de escolarização versa sobre o
conceito de ensino pela abordagem da Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA). Para complementar
as �nalidades desta etapa de aprendizagem, também analisaremos um relato de experiência, veri�cando seus
respectivos objetivos de ensino e aprendizagem, habilidades e objetos de conhecimento, tomando como ponto
de partida o ensino de Ciências por meio da perspectiva da CTSA. 
OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS DA
NATUREZA
Nesta aula vamos conhecer os objetos de conhecimento e habilidades sugeridos pela BNCC no contexto da
unidade temática “Matéria e Energia” para o 4º e 5º anosdo ensino fundamental. Para tanto, é preciso levar em
consideração que o ensino de Ciências da Natureza não consiste apenas em apresentar os conhecimentos aos
alunos, mas também em oferecer oportunidades para que eles possam interagir, elaborar saberes e se envolver
no processo de aprendizagem de modo ativo, realizando investigações sobre a temática estudada, além de
exercitar e “ampliar sua curiosidade, aperfeiçoar sua capacidade de observação” (BRASIL, 2018, p. 331).
O objeto de conhecimento recomendado pela BNCC para o 4º ano do ensino fundamental, no âmbito da
unidade temática “Matéria e Energia”, diz respeito às misturas e transformações reversíveis e não
reversíveis. A habilidade indicada para essa etapa do ensino fundamental é: identi�car misturas na vida diária,
com base em suas propriedades físicas observáveis, reconhecendo sua composição. A partir dessa habilidade,
pode-se pensar em atividades relacionadas, por exemplo, ao preparo e cozimento de um bolo simples. A
habilidade de testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia, quando expostos a diferentes
condições, pode ser desenvolvida em atividades associadas ao aquecimento, resfriamento, luz e umidade. A
ação de concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são reversíveis e outras
não pode ser pensada por meio de atividades de ensino e aprendizagem com base nas mudanças do estado
físico da água, no cozimento do ovo, na queima do papel, entre outros fenômenos.
Para o 5º ano do ensino fundamental, a BNCC indica, na unidade temática “Matéria e Energia”, os seguintes
objetos de conhecimento: propriedades físicas dos materiais, ciclo hidrológico, consumo consciente e
reciclagem. As habilidades indicadas para essa fase do ensino fundamental são: explorar fenômenos da vida
cotidiana que evidenciem propriedades físicas dos materiais; aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de
estado físico da água para explicar o ciclo hidrológico e analisar suas implicações na agricultura, no clima, na
geração de energia elétrica, no provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas regionais. Tais
habilidades podem ser trabalhadas a partir de atividades que abranjam tanto questões locais quanto regionais.
É possível desenvolver a habilidade de selecionar argumentos que justi�quem a importância da cobertura
vegetal para a manutenção do ciclo da água, a conservação dos solos, dos cursos de água e da qualidade do ar
atmosférico por meio de atividades que trabalhem a observação do entorno da escola, do bairro em que os
alunos moram, etc. A habilidade de identi�car os principais usos da água e de outros materiais nas atividades
cotidianas para discutir e propor formas sustentáveis de utilização desses recursos pode ser desenvolvida com
a execução de atividades que proponham a observação e o levantamento de soluções para possíveis problemas
enfrentados pela escola e pelos alunos relacionados ao uso da água, como quando se lava roupa, limpa-se a
casa ou lavam-se as louças da cozinha. A habilidade de construir propostas coletivas para um consumo mais
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consciente e criar soluções tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem de materiais
consumidos na escola e/ou na vida cotidiana pode ser articulada com atividades que abordem questões de
descarte de lixo orgânico e reciclável por parte das famílias dos estudantes, pela instituição de ensino, entre
outros.
OS CONCEITOS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE PARA O ENSINO DE
CIÊNCIAS NATURAIS
Os conceitos de ciência, tecnologia e sociedade estão presentes no ensino de Ciências da Natureza. Para Felippe
e Toledo (2017, p. 105), a abordagem Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA) surgiu a partir da
preocupação com as consequências que os avanços de ordem tecnológica e cientí�ca poderiam trazer para a
vida em sociedade e o meio ambiente. Para essas autoras,
Nesse sentido, segundo as pesquisadoras, abordar essa temática possibilita discussões sobre os diversos
paradigmas que envolvem a sociedade, dentre eles a “forma de promover a compreensão das implicações e
in�uências do desenvolvimento cientí�co-tecnológico, o posicionamento dos cidadãos para a participação
consciente na tomada de decisões sobre os aspectos que envolvem essas questões, entre outros” (FELIPPE;
TOLEDO, 2017, p. 105). Inicialmente o movimento recebeu o nome de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) e
surgiu na década de 1960 a partir das discussões sobre questões políticas e econômicas do desenvolvimento
cientí�co-tecnológico. A obra A estrutura das revoluções cientí�cas, de Thomas Kuhn, foi considerada um marco
temporal dessa perspectiva por abordar questões relacionadas à interação entre ciência, tecnologia e
sociedade. Além disso, tal estudo contribuiu para o surgimento de discussões e re�exões inovadoras no campo
cientí�co, chamando atenção para o processo histórico de transformação das ideias cientí�cas, que passam a
ser consideradas interlocutoras, ao mesmo tempo em que são constituídas pelas questões sociais e éticas
(FELIPPE; TOLEDO, 2017). Felippe e Toledo (2017, p. 106) explicam que “para o ensino de Ciências, houve a
inclusão da letra A à sigla, referente ao meio ambiente, complementando o campo de pesquisa CTSA, que
passou a assumir o objetivo adicional de evidenciar a importância crescente da dimensão socioambiental”.
Outras questões referentes ao ensino de Ciência, presentes na abordagem CTSA, versam sobre as
consequências dos avanços tecnológicos tanto em relação à produção do conhecimento cientí�co como no que
diz respeito ao meio ambiente, buscando “um maior envolvimento da população nas decisões relacionadas às
suas implicações éticas, [tornando-se] um importante campo de trabalho voltado para a investigação acadêmica
e para as políticas públicas” (FELIPPE; TOLEDO, 2017, p. 107).
Felippe e Toledo (2017) nos ajudam a re�etir sobre a importância de abordar determinados temas no ensino de
Ciências da Natureza, os quais fazem da inclusão da CTSA uma oportunidade para que o professor trabalhe com
atividades que abordem as relações cientí�cas e tecnológicas no desenvolvimento da sociedade, compreendo,
a relação entre o trio ciência, tecnologia e sociedade é um assunto um tanto polêmico e
um desa�o da sociedade atual, pois esta é cada vez mais dependente desses avanços
[que] por um lado, a ciência e as máquinas estão à disposição do homem para os mais
variados �ns, por outro, criam-se novas demandas de energia e matéria-prima, e
também o próprio homem adquire novos hábitos de vida e muda sua percepção do
mundo. 
— (FELIPPE; TOLEDO, 2017, p. 105)
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também, as implicações desses avanços para a manutenção da vida no planeta. Outra questão importante
sobre essa perspectiva, de acordo com as autoras, é “a implantação de uma postura compreensiva, crítica e
avaliativa das novas propostas cientí�cas e tecnológicas apresentadas, como forma de identi�car os perigos e as
potencialidades de suas consequências, tanto em ordem econômica, etc., quanto na ordem política e social”
(FELIPPE; TOLEDO, 2017, p. 107).
Nesse contexto, o processo educativo tem a função de desenvolver no educando um conhecimento que seja
re�exivo. Ou seja, ao estudar os impactos das novas tecnologias no ensino das ciências, o estudante precisa ter
a noção de que, enquanto cidadão, tem o direito e o dever de participar das decisões que geram impacto sobre
a sociedade atual e futura. Um modo possível de explorar essa temática em sala de aula é a partir da
interdisciplinaridade, naqual a atividade de pesquisa, o levantamento de problemas e a análise e elaboração de
soluções dos impactos no meio ambiente pelos modos de viver em sociedade, inter-relacionando áreas do
conhecimento, aproximam a educação cientí�ca e ambiental do cotidiano da sala de aula (FELIPPE; TOLEDO,
2017).
A ABORDAGEM CTA NO ENSINO DE CIÊNCIAS NA PRÁTICA
Considerando os conceitos abordados nos blocos anteriores desta aula, vamos analisar o relato de uma
experiência desenvolvida para turmas do 4º e 5º anos do ensino fundamental, cuja temática foi trabalhada pela
perspectiva CTS, tomando como importância, nesse contexto, a unidade temática “Matéria e Energia”. Os
objetos de conhecimento serão o ciclo hidrológico e o consumo consciente da água. As habilidades trabalhadas
serão as de identi�car os principais usos da água e de outros materiais nas atividades cotidianas para discutir e
propor formas sustentáveis de utilização desses recursos e construir propostas coletivas para um consumo
mais consciente, além de criar soluções tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem
de materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiana. A partir do relato de experiência Água: o que
sabemos sobre ela? (PEÑA; NUNES, 2017), vamos compreender as possibilidades de temas e abordagens de
ensino e aprendizagem que contemplem a perspectiva CTSA. A atividade teve início com um tour virtual a uma
estação da Sabesp (empresa de saneamento básico no estado de São Paulo), obtendo como resultado �nal a
preparação de um manual virtual para o uso consciente da água. Os conteúdos trabalhados foram: água e
ciências. O tema central destacou a importância de apresentar aos alunos o acesso à informação sem que
houvesse a necessidade de se locomover até a sede da Sabesp. O objetivo da atividade foi propiciar aos alunos
informações sobre como é feito o abastecimento, bem como o tratamento da água, trabalhando ainda os
conceitos de preservação do meio ambiente e cidadania. As competências e habilidades desenvolvidas nessa
prática foram:
1. Relacionar o consumo consciente de água com a preservação do meio ambiente.
2. Relacionar a produção de diversos bens de consumo com a alta demanda de água no processo de sua
fabricação.
3. Compreender o ciclo da água nos centros urbanos.
Para a atividade proposta, também foram usados recursos tecnológicos, como jogos e animações do próprio
site da Sabesp. A atividade foi norteada por discussões sobre a importância do consumo consciente de água, o
papel de uma empresa de saneamento básico para a sociedade, bem como pelo objetivo de instigar os alunos a
pensarem sobre propostas para o consumo consciente da água por meio da confecção de um manual digital, o
qual foi disponibilizado tanto para os familiares quanto para a comunidade escolar. Podemos observar que a
atividade desenvolvida e relatada partiu de um tema presente no cotidiano das famílias, dos alunos e da escola.
Além de promover ações de consumo consciente, essa tarefa buscou divulgar o seu produto �nal, isto é, o
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manual elaborado pelos estudantes. O tema abordado foi trabalhado de maneira que os alunos
compreendessem o ciclo da água na natureza, a relevância da tecnologia em relação ao tratamento da água
para ser usado na sociedade, os elementos presentes na vida em sociedade e o consumo consciente. A
atividade analisada pode servir de inspiração para o desenvolvimento de tarefas em que a abordagem CTSA do
ensino de Ciências esteja presente.
VÍDEO RESUMO
Caro estudante, o vídeo a seguir apresentará, de maneira mais aprofundada, ideias de temáticas que podem
servir como ponto de partida no desenvolvimento de planos de aula voltados ao ensino de Ciências da Natureza
para o 4º e 5º anos do ensino fundamental. Além disso, o conteúdo dará destaque aos objetos de conhecimento
e habilidades para o período de escolarização em questão.
 Saiba mais
Caro estudante, as indicações de leitura a seguir têm a �nalidade de proporcionar um aprofundamento
das aprendizagens propostas nesta aula. Trata-se de planos de aula para o ensino de Ciências da Natureza
pensados para desenvolver atividades no 4º e 5º anos do ensino fundamental. Para visualizar os conteúdos
recomendados, clique nos links de acesso. Boa leitura!
LEITE, F. de. S. Plano de aula: título: queima do papel. Nova Escola, 21 nov. 2018.
SANTOS, E. B. M. Plano de aula: descarte dos resíduos e redução da produção. Nova Escola, 16 out. 2018.
INTRODUÇÃO
Caro estudante, nesta aula abordaremos algumas etapas da elaboração do pensamento cientí�co, processo que
perpassa pela questão metodológica, ou seja, dos procedimentos que ajudam na construção do conhecimento
por parte do estudante, como observação, formulação de hipóteses, experimentação, interpretação dos
resultados e conclusão, além do diálogo sobre a importância de se desenvolver metodologias ativas para a
aprendizagem das diversas temáticas das Ciências Naturais. Daremos especial atenção para a elaboração e
realização de experimentos simples e de baixo custo, para desenvolver o ensino de Ciências da Natureza e
entender essas atividades como recursos pedagógicos que visam à apropriação do conhecimento relacionado à
temática “Matéria e Energia” pelos estudantes. Vamos embarcar juntos nesta jornada?
MODOS DE ELABORAÇÃO DO PENSAMENTO CIENTÍFICO
Aula 3
O PAPEL DO QUESTIONAMENTO E DOS EXPERIMENTOS, E O
ENSINO POR INVESTIGAÇÃO
Caro estudante, nesta aula abordaremos algumas etapas da elaboração do pensamento
cientí�co, processo que perpassa pela questão metodológica.
33 minutos
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É interessante observar que o método cientí�co (FELIPPE; TOLEDO, 2017) se dispõe a desenvolver determinados
elementos, como observação, curiosidade e questionamento, propositura de hipóteses, modelos, elaboração de
explicações, coleta de informações, validação de informações, análise de dados e desenvolvimento de soluções.
Os elementos mencionados anteriormente fazem parte dos passos indicados pelo método cientí�co, o qual
apresenta as seguintes etapas: observação, formulação de hipóteses, experimentação, interpretação dos
resultados e conclusão. No ensino de Ciências Naturais o método cientí�co pode ser desenvolvido em diversas
atividades, principalmente naquelas que apresentam metodologias ativas de ensino e aprendizagem. As
estratégias relacionadas às metodologias ativas, de acordo com Berbel (2011, p. 28), “têm o potencial de
despertar a curiosidade, à medida que os alunos se inserem na teorização e trazem elementos novos, ainda não
considerados nas aulas ou na própria perspectiva do professor”. Além disso, ao acatar e analisar as
contribuições dos estudantes, valorizando-as, é possível estimular os sentimentos de engajamento, percepção
de competência e de pertencimento, incentivando a persistência nos estudos e garantindo resultados positivos.
As metodologias, segundo Berbel (2011, p. 29), “baseiam-se em formas de desenvolver o processo de aprender,
utilizando experiências reais ou simuladas, visando às condições de solucionar, com sucesso, desa�os advindos
das atividades essenciais da prática social, em diferentes contextos”. Contudo, não basta apenas entender o
signi�cado do termo, é preciso conhecer e saber explorar os diversos recursos didáticos, “contando com a
criatividade do docente e dos alunos para inovar no ensinoe atingir uma aprendizagem bastante signi�cativa”
(FELIPPE; TOLEDO, 2017, p. 155). As metodologias ativas visam ao desenvolvimento de uma aprendizagem
signi�cativa por parte dos alunos, o que, para Felippe e Toledo (2017), acontece quando o estudante consegue
inter-relacionar os saberes atrelados a um conteúdo, bem como se lembra das informações mais importantes,
de modo que o processo de entendimento prevalece em comparação ao de memorização. Para articular uma
aprendizagem signi�cativa, é importante que o professor elabore atividades e propostas pedagógicas que
trabalhem o conhecimento dos conteúdos especí�cos, habilidades e procedimentos, linguagens e valores. As
metodologias ativas de ensino também abordam recursos didáticos variados, como tribunais, jogos, teatro,
feiras de ciências, quizzes, elaboração de maquetes, entre outros instrumentos (FELIPPE; TOLEDO, 2017). São
exemplos de metodologias ativas: aprendizagem por projetos (project-based learning); aprendizagem por
problemas (problem-based learning); sala de aula invertida (�ipped classroom); ensino por pares (peer
instruction); estudos de caso; experimentação investigativa; entre outras, as quais buscam aproximar os alunos
do conhecimento, estimulando um posicionamento crítico e re�exivo (FELIPPE; TOLEDO, 2017). 
Pensando no ensino de Ciências em que o aluno se apresenta como protagonista no processo de
aprendizagem, a transmissão de conhecimentos por meio de atividades que trabalhem o método cientí�co se
mostra como um meio de desenvolvimento de uma postura crítica e re�exiva sobre a atuação na sociedade,
criando possíveis intervenções em problemas sociais. Pensar em atividades e propostas pedagógicas nas quais
o estudante se desenvolva e aja de maneira a observar, formular hipóteses, fazer experimentações, interpretar
os resultados e chegar a uma conclusão requer que o professor adote um olhar diferenciado e amplo sobre o
processo de ensino e aprendizagem.
O EXPERIMENTO CIENTÍFICO COMO ATIVIDADE PEDAGÓGICA
O ensino de Ciência na perspectiva de um ensino emancipatório prepara os alunos para atuarem de maneira
consciente na sociedade. Um elemento importante para o ensino, nessa perspectiva, consiste em compreender
o papel do experimento como atividade pedagógica para o desenvolvimento do pensamento cientí�co. As
atividades experimentais podem promover a transformação dos conhecimentos prévios dos estudantes em
conhecimento cientí�co, por meio de práticas de ensino que promovam a orientação para a descoberta. Para
Bergamo e Garbim (2017, p. 25-26), “a descoberta dos conhecimentos cientí�cos pelas crianças desperta o
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desejo de aprender mais sobre o mundo que está a sua volta, agregando novas explicações e informações a
respostas construídas apenas com base nos conceitos espontâneos”, as quais carregam em si as fases de
desenvolvimento do pensamento cientí�co, materializado nas etapas do método cientí�co, que são:
1. Observação (identi�car um problema a ser estudado).
2. Formulação de hipóteses (perguntar o motivo e propor explicações hipotéticas).
3. Experimentação (realizar experimentos cientí�cos na busca por respostas).
4. Conclusão (confrontar os resultados dos experimentos com as hipóteses iniciais e partilhar os resultados com
outras pessoas). 
Bergamo e Garbim (2017) indicam que os conteúdos abordados em Ciências Naturais podem ser trabalhados
tomando como base as dúvidas e conhecimentos prévios dos alunos, valorizando as concepções de vida esses
estudantes, trocando informações, explorando suas ideias e limitações, uma vez que assim se mostram
instigados a ir além em suas pesquisas nessa área de pesquisa. Por exemplo, uma atividade experimental, ou
um experimento, pode ser desenvolvido e pensado a partir de uma conversa prévia com os alunos sobre um
determinado tema. Dessa conversa, pode-se observar quais questões são levantadas e quais têm potencial para
servir como passo inicial ao desenvolvimento da atividade. 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) indica que os processos e práticas de investigação merecem
destaque na área das Ciências da Natureza, e a dimensão investigativa deve aproximar os estudantes
Por meio das atividades experimentais, os conhecimentos conceituais na área de Ciências da Natureza, como
leis, teorias e modelos, são interpretados e aplicados, oferecendo referências explicativas para fenômenos
naturais e sistemas tecnológicos. Além disso, com base no pensamento cientí�co, podem-se desenvolver
aprendizagens especí�cas, possibilitando a aplicação dos conceitos estudados em diversos contextos (BRASIL,
2018).
O EXPERIMENTO NO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS
Neste bloco de estudos, vamos compreender mais detalhes sobre possíveis experimentos simples e de baixo
custo que ajudarão a desenvolver o ensino de Ciências da Natureza. Felippe e Toledo (2017, p. 137) indicam
alguns temas que podem ser trabalhados com experimentos de baixo custo, como: questão do lixo, com ênfase
em temáticas relacionadas a poluição ambiental, toxicidade e reciclagem; o consumo sustentável, quando os
temas transversais podem ser a base das atividades, propondo, por exemplo, praticas pedagógicas que
estimulem os alunos a não jogarem papel no chão e a manterem a escola limpa, tarefas que são permeadas por
dos procedimentos e instrumentos de investigação, tais como: identi�car problemas,
formular questões, identi�car informações ou variáveis relevantes, propor e testar
hipóteses, elaborar argumentos e explicações, escolher e utilizar instrumentos de
medida [além de] planejar e realizar atividades experimentais e pesquisas de campo,
relatar, avaliar e comunicar conclusões e desenvolver ações de intervenção, a partir da
análise de dados e informações sobre as temáticas da área. 
— (BRASIL, 2018, p. 550)
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elementos como valores humanos e cidadania. As mesmas autoras sugerem, ainda, ações como a organização
de um mutirão para limpeza da escola, que incluiria a coleta e separação de materiais recicláveis ou de
descarte. Essas atividades pedagógicas visam à participação dos alunos de maneira ativa no projeto.
O envolvimento dos alunos nas atividades, como sujeitos ativos e pensantes, a consideração de suas questões e
re�exões acerca do tema propiciam a elevação de sua autoestima, porque se sentirão valorizados ao
perceberem que aquilo que dizem tem importância na elaboração coletiva do conhecimento. Para exempli�car
uma atividade experimental, faremos uma breve análise do experimento intitulado O que sobe e o que desce?
(PEREIRA; COELHO, 2010). Essa atividade tem como objetivo “demonstrar aos estudantes, de uma forma prática
e simples, as diferenças entre a densidade dos materiais e a força das interações entre as moléculas de água”
(PEREIRA; COELHO, 2010, p. 121). A partir dos materiais selecionados, o experimento pretende mostrar aos
alunos “as forças intermoleculares, responsáveis por manter as moléculas unidas na formação das diferentes
substâncias” (PEREIRA; COELHO, 2010, p. 123). 
Figura 1 | Material utilizado para o experimento
Fonte: Pereira e Coelho (2010, p. 123).
A aplicação do experimento consiste nos seguintes passos: 
1. Coloque 200 mL de água no copo.
2. Retire duas folhas, nas dimensões de 20 cm x 20 cm, de um rolo de papel-toalha. Sobreponha as folhas e
dobre duas vezes, até que formem um quadrado de aproximadamente 10 cm x 10 cm.
3. Coloque o papel dobrado na boca do copo.
4. Prenda o papel-toalha na boca do copo usando um elástico de borracha látex.
5. Com o prato raso já disposto, vire o copo deboca para baixo.
6. Transpasse pelo papel os palitos, um a um, e depois os empurre para dentro do copo. Mesmo com o papel
furado, a água não escapará, e o palito que entrou no copo �utuará (nesse momento o aluno perceberá a
importância da densidade (PEREIRA; COELHO, 2010, p. 122-123).  
Além de explanar a existência de diversos tipos de interações intermoleculares, sendo possível até mesmo
direcionar o foco às ligações de hidrogênio entre as moléculas de água, com esse experimento também se pode
trabalhar o tema “densidade”, a qual é de�nida como a relação entre a massa de um material e o volume por
ele ocupado. Pereira e Coelho (2010, p. 124) indicam que “com este experimento o estudante perceberá que a
água, uma substância tão presente em nossas vidas, é um ótimo modelo para o estudo das propriedades físico-
químicas da matéria”. Esse experimento, considerado de baixo custo e realizado com materiais de fácil acesso,
representa uma oportunidade de explicar um fenômeno recorrente na natureza de forma simples e objetiva,
além de posicionar o estudante como sujeito ativo em seu processo de aprendizagem.
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VÍDEO RESUMO
Caro estudante, por meio do vídeo a seguir teremos contato com uma atividade de experimentação que pode
ser desenvolvida no ensino fundamental. A prática em questão busca apresentar um tema possível de ser
trabalhado no ensino de Ciências da Natureza, relacionado com a unidade temática “Matéria e Energia”. O
experimento tem o objetivo de ilustrar uma reação química, um exemplo de reação de polímeros, além de
proporcionar a criação de uma bolinha divertida.
 Saiba mais
Caro estudante, convido você a conhecer mais detalhes sobre os conteúdos e temáticas que podem ser
trabalhados no ensino de Ciências da Natureza por meio dos materiais indicados a seguir. Saiba mais
clicando nos respectivos links de acesso.
SBQ. Sociedade Brasileira de Química (Org.). A química perto de você: experimentos de baixo custo para
a sala de aula do ensino fundamental e médio. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 2010, cap.17, p.
121-125.
RAMOS, L. B. da C.; ROSA, P. R. da S. O ensino de ciências: fatores intrínsecos e extrínsecos que limitam a
realização de atividades experimentais pelo professor dos anos iniciais do ensino fundamental.
Investigações em Ensino de Ciências, v. 13, n. 3, p. 299-331, 2008.
VIEIRA, K. M. et al. Instrumentação para o ensino de química utilizando materiais de baixo custo. Research,
Society and Development, v. 8, n. 5, e2285767, 2019.
INTRODUÇÃO
Caro estudante, nesta aula vamos investigar estratégias pedagógicas que podem ser pensadas para o
desenvolvimento do ensino de Ciências da Natureza para o 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos do ensino fundamental. O
conteúdo também dará destaque ao conceito de metodologias ativas relacionadas às diferentes estratégias de
ensino que as compõem. Também conheceremos mais detalhes sobre os objetos de conhecimento indicados
pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para os primeiros anos do ensino fundamental no que diz
respeito à unidade temática “Matéria e Energia”, considerando o contexto do ensino de Ciências da Natureza,
além de veri�carmos possíveis temas a serem abordados e estratégias pedagógicas que tenham como objetivo
a elaboração de um processo de ensino e aprendizagem que desenvolva a autonomia dos estudantes.
Aula 4
ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM: “MATÉRIA E
ENERGIA” NA PRÁTICA 
Caro estudante, nesta aula vamos investigar estratégias pedagógicas que podem ser pensadas
para o desenvolvimento do ensino de Ciências da Natureza para o 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos do
ensino fundamental.
34 minutos
http://www.sbq.org.br/publisbq/volume-1-experimentos-de-baixo-custo-para-sala-de-aula-do-ensino-fundamental-e-m%C3%A9dio
https://ienci.if.ufrgs.br/index.php/ienci/article/view/444/262
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/767/821
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ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM “MATÉRIA E ENERGIA”: 1º, 2º E
3º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
O desenvolvimento do ensino de Ciências Naturais é permeado por atividades pedagógicas que são articuladas
por meio de práticas experimentais e estratégias de ensino e aprendizagem pensadas e elaboradas para os
diferentes anos do ensino fundamental. Neste bloco de estudos vamos conhecer mais detalhes sobre as
estratégias de ensino e aprendizagem do 1º ao 3º ano do ensino fundamental, considerando, nesse contexto, a
unidade temática “Matéria e Energia”.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o ensino de Ciências da Natureza para o 1º, 2º e 3º
anos do ensino fundamental apresenta objetos de conhecimento distintos. Para o 1º do ensino fundamental,
indicam-se como objeto de conhecimento as características dos materiais. Para o 2º ano do ensino
fundamental, os objetos de conhecimento envolvem as propriedades e usos dos materiais, e a prevenção de
acidentes domésticos. Para o 3º do ensino fundamental, os objetos de conhecimento compreendem a produção
de som, os efeitos da luz nos materiais e a saúde auditiva e visual (BRASIL, 2018). Com base nos objetos de
conhecimento para os primeiros anos do ensino fundamental, quais estratégias podem ser pensadas para
desenvolver o processo de ensino de aprendizagem relacionado à área de Ciências da Natureza? Vamos
compreender, primeiro, o que são estratégias de ensino. Essas estratégias podem ser compreendidas como
uma abordagem pedagógica para desenvolver o ensino e a aprendizagem de um determinado conhecimento
cientí�co, relacionado a uma área do saber. De acordo com Felippe e Toledo (2017, p. 66),
As estratégias de ensino podem ser facilitadoras de um processo de ensino e aprendizagem mais e�caz,
também podendo ser denominadas como estratégias didáticas. Alguns exemplos de recursos explorados em
estratégias de ensino são: histórias em quadrinhos, crônicas, jogos, teatro, experimentos, �lmes, entre outros.
Esses modelos de estratégias didáticas podem ser utilizados para o ensino dos objetos de conhecimento
previstos pela BNCC para o ensino de Ciências da Natureza na unidade temática “Matéria e Energia”. Por
exemplo, o plano de aula desenvolvido por Melo (2018) tem como tema a diversidade de materiais. O objetivo
de aprendizagem da atividade em questão teve foco direcionado ao reconhecimento de materiais de uso
cotidiano, identi�cando do que são feitos. A aula foi planejada para aprimorar a habilidade de comparar
características de diferentes materiais presentes em objetos de uso cotidiano.
A Figura 1, a seguir, apresenta uma das estratégias de ensino que a autora usou para desenvolver a atividade,
ou seja, o uso de imagens que apresentam objetos comuns à vida cotidiana, como escova de dentes, almofada
de tecido, lápis, entre outros.
Figura 1 | Objetos da vida cotidiana
assumindo a escolha da abordagem pedagógica como fundamental, é possível
transformar qualquer aula numa estratégia de ensino dinâmica e capaz de desenvolver
o pensamento cientí�co do aluno [além de oportunizar] o desenvolvimento da re�exão
crítica, da criatividade e da curiosidade cientí�ca, atributos essenciais numa educação
transformadora.
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Fonte: Melo (2018).
A intenção era perguntar aos alunos, por meio das imagens, de qual material os objetos em questão eram
feitos. Melo (2018) também sugeriu uma possível atividade com o uso deum quadro para identi�car o objeto e
o material do qual é fabricado.
O Quadro 1, a seguir, ilustra a prática desenvolvida. A partir do preenchimento, feito individualmente pelos
estudantes, a autora propôs uma atividade em grupo, na qual os alunos compartilhavam as informações
inseridas no quadro.
Quadro 1 | Quadro para desenvolvimento da atividade
Pense no seu dia a dia, desde o momento em que você acorda até o momento em que você vai dormir. Liste
cinco objetos que você usa durante esse tempo e de que material esses objetos são feitos (metal, papel, vidro,
plástico, borracha, etc.).
N° OBJETO DO QUE É FEITO? (MATERIAL)
01
02
03
04
05
Fonte: Melo (2018).
Esse é um exemplo das diferentes estratégias pedagógicas utilizadas para o desenvolvimento do ensino de
Ciências da Natureza.
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ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM “MATÉRIA E ENERGIA”: 4º E 5º
ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
A BNCC ressalta que o ensino de Ciências da Natureza para o 4º e 5º anos do ensino fundamental apresenta
objetos de conhecimento distintos. Para o 4º do ensino fundamental, recomendam-se como objetos de
conhecimento as misturas e transformações reversíveis e não reversíveis. Para o 5º ano do ensino fundamental,
os objetos de conhecimento envolvem as propriedades físicas dos materiais, o ciclo hidrológico, o consumo
consciente e a reciclagem. Podemos pensar em diversas estratégias de ensino para o desenvolvimento dos
objetos de conhecimento indicados pela BNCC no contexto do ensino de Ciências para o 4º e 5º anos do ensino
fundamental. Por exemplo, o plano de aula desenvolvido por Leite (2018) tem como tema a transformação do
milho em pipoca. Trata-se de uma prática pensada especialmente para ser desenvolvida no 4º ano do ensino
fundamental, tendo como principal objetivo de aprendizagem a identi�cação do processo de transformação
irreversível no aquecimento do milho. Tal atividade tem a intenção de desenvolver a habilidade de concluir que
algumas mudanças causadas por aquecimento ou resfriamento são reversíveis e outras não. Leite (2018)
utilizou como estratégia didática a apresentação de um vídeo que mostrava o processo de aquecimento do grão
de milho e as fases para que se transformasse em pipoca. Além disso, a professora promoveu uma atividade de
culinária, a qual permitiu que os alunos acompanhassem o processo de transformação de milho em pipoca,
vivenciando o fenômeno.
Também foram utilizadas imagens que mostravam o passo a passo do processo. Por �m, foi proposta uma roda
de conversa com as crianças para desenvolver a discussão e o levantamento de hipóteses. É importante
observar que as estratégias de ensino podem ser usadas nos diferentes estágios do processo de
desenvolvimento da aula. A roda de conversa, por exemplo, foi aplicada no início da prática para estimular o
surgimento de hipóteses e questionamentos. Além disso, é preciso considerar que as estratégias de ensino não
são limitadas à área de conhecimento ou à escolaridade do aluno, mas devem ser pensadas para suprir as
necessidades relacionadas ao desenvolvimento do conhecimento cientí�co, considerando o tema abordado. No
exemplo analisado, Leite (2018) apresentou diferentes estratégias de ensino para trabalhar com um
determinado assunto, como a roda de conversa, a atividade experimental, o vídeo e as imagens. É importante
compreender que estratégias didáticas não são sinônimos de recursos didáticos. Por exemplo, a lousa digital, o
quadro negro, o giz e o PowerPoint são recursos didáticos, pois apresentam-se como uma base, um
instrumento pelo qual o ensino pode ser desenvolvido. A estratégia de ensino vai além; não é um mero
instrumento, mas um elemento que proporciona o envolvimento do estudante de maneira ampla e efetiva.
Pensar em estratégias de ensino é uma ação que requer o uso de recursos didáticos. Ou seja, a estratégia de
ensino está relacionada ao planejamento e ao objetivo educacional e de ensino que o professor pretende
desenvolver em determinada disciplina, permitindo-lhe apresentar e trabalhar um conhecimento cientí�co
especí�co. Para tanto, o professor se vale de recursos didáticos, instrumentos facilitadores de suas ações.
AS METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
Ao pensar em estratégias de ensino para serem trabalhadas no ensino de Ciências da Natureza, é preciso
associá-las às bases teórico-metodológicas assumidas pelo professor. De acordo com Berbel (2011, p. 28), a
implementação das metodologias ativas
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Para a autora, “as metodologias ativas têm o potencial de despertar a curiosidade, à medida que os alunos se
inserem na teorização e trazem elementos novos, ainda não considerados nas aulas ou na própria perspectiva
do professor” (BERBEL, 2011, p. 28). As metodologias ativas “baseiam-se em formas de desenvolver o processo
de aprender, utilizando experiências reais ou simuladas, visando às condições de solucionar, com sucesso,
desa�os advindos das atividades essenciais da prática social, em diferentes contextos” (BERBEL, 2011, p. 29).
São exemplos de metodologias ativas: aprendizagem por projetos (project-based learning); aprendizagem por
problemas (problem-based learning); sala de aula invertida (�ipped classroom); ensino por pares (peer
instruction); estudos de caso; experimentação investigativa; entre outras. Com base nas possibilidades de
metodologias ativas apresentadas anteriormente, pensaremos numa atividade pedagógica desenvolvida a
partir da abordagem via sala de aula invertida. Nessa metodologia, segundo Felippe e Toledo (2017, p. 130), “o
professor disponibiliza previamente (on-line ou de forma impressa) o material a ser discutido/debatido em sala
de aula com os alunos, que deve ser estudado por eles em suas casas”. Na aula, o professor não expõe o
conteúdo, mas conduz os diálogos para que sejam apresentados diversos pontos de vista, visando ao
enriquecimento da aprendizagem. Além disso, o docente pode retomar o conteúdo e aplicar exercícios de
�xação. Vamos pensar, agora, em um tema para ser desenvolvido no 5º ano do ensino fundamental, na unidade
temática “Matéria e Energia”. Vamos re�etir sobre como poderia ser elaborada a estratégia de sala de aula
invertida considerando um plano de aula pensado para ser trabalhado em sala de aula. Tomando como ponto
de partida o plano de aula de Góes (2018), com a temática Fatores que in�uenciam a formação de nuvens e a
possibilidade de chuva, o professor pode preparar um material que contenha os principais conceitos a serem
apreendidos pelos alunos sobre formação de nuvens e previsão de chuva. O material didático a ser utilizado
nessa prática pode ser um livro-texto e um livro para colorir, contendo imagens e textos que explicitem os
conteúdos estudados. A atividade também tem a �nalidade de envolver os familiares para que, juntamente com
os alunos, conversem sobre os conceitos apresentados no livro entregue a esses estudantes. A disponibilização
dos livros aos alunos pode ser realizada dias antes do desenvolvimento da atividade proposta. No dia da
atividade, a professora pode pedir que os estudantes conversem com seus colegas sobre os principais conceitos
que conheceram por meio do livro.
VÍDEO RESUMO
Caro estudante, por meio do vídeo a seguir aprofundaremos nossos conhecimentos sobre as diferentes
abordagens de ensino relacionadas às metodologias ativas. Serão abordados elementos como a aprendizagem
por projetos (project-based learning), aprendizagem por problemas (problem-based learning), sala de aula
invertida (�ipped classroom), ensino porpares (peer instruction), estudos de caso, experimentação investigativa,
entre outros.
pode vir a favorecer uma motivação autônoma quando incluir o fortalecimento da
percepção do aluno de ser origem da própria ação, ao serem apresentadas
oportunidades de problematização de situações envolvidas na programação escolar,
[bem como na] escolha de aspectos dos conteúdos de estudo, de caminhos possíveis
para o desenvolvimento de respostas ou soluções para os problemas que se
apresentam como alternativas criativas para a conclusão do estudo ou da pesquisa,
entre outras possibilidades.
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 Saiba mais
Caro estudante, convido você a conhecer mais detalhes sobre os conteúdos e temáticas que podem ser
trabalhados no ensino de Ciências da Natureza por meio dos materiais indicados a seguir, considerando os
assuntos estudados nesta aula. Para acessar os artigos indicados, clique nos links disponíveis a seguir.
NASCIMENTO, F. G. M. do; ROSA, J. V. A. da. Princípio da sala de aula invertida: uma ferramenta para o
ensino de química em tempos de pandemia. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 6, n. 6, p.
38513-38525, jun. 2020.
MUENCHEN, C.; DELIZOICOV, D. Concepções sobre problematização na educação em ciências. In:
CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS, 9., 2013, Girona,
Espanha. Anais... Girona, Espanha: Enseñanza de las Ciencias, 2013.
SEGURA, E.; KALHIL, J. B. A metodologia ativa como proposta para o ensino de ciências. Reamec – Rede
Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Cuiabá, v. 3, n. 1, p. 87-98, dez. 2015.
Aula 1
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versao�nal_site.pdf. Acesso em: 5 out.
2022.
MELO, H. B. M. de. Plano de aula: aço x borracha. Nova Escola, 1 nov. 2018a. Disponível em:
https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/2ano/ciencias/aco-x-borracha/2341. Acesso em: 5 out.
2022.
MELO, H. B. M. de. Plano de aula: reutilização e recuperação de objetos. Nova Escola, 1 dez. 2018b. Disponível
em: https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/1ano/ciencias/reutilizacao-e-recuperacao-de-
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