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1. (Pucgo Medicina) Lei atentamente a seguinte colocação de Alfredo Bosi acerca do período pré-modernista de nossa literatura:
[...]
Nos países de extração colonial, as elites, na ânsia de superar o subdesenvolvimento que as sufoca, dão às vezes passos largos no sentido da atualização literária: o que, afinal, deixa ver um hiato ainda maior entre as bases materiais da nação e as manifestações culturais de alguns grupos. É verdade que esse hiato, coberto quase sempre de arrancos pessoais, modas e palavras, não logra ferir senão na epiderme aquelas condições, que ficam como estavam, a reclamar uma cultura mais enraizada e participante. E o sentimento do contraste leva a um espinhoso vaivém de universalismo e nacionalismo, com toda a sua sequela de dogmas e anátemas.
[...]
(BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2017. p. 326.)
A partir das críticas de Alfredo Bosi, considere as seguintes proposições acerca de autores e obras pré-modernistas:
I. Os escritores desse período preferem optar por uma posição neutra em relação aos dilemas sociais do momento, a exemplo de Lima Barreto.
II. As obras são marcadas pelo uso de linguagem simples e coloquial, e caracterizadas pela presença de personagens sertanejos, caipiras e mulatos, entre outros.
III. São exemplos de escritores pré-modernistas: Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato.
Assinale a única alternativa correta sobre o período pré-modernista: 
a) I apenas. 
b) I e III apenas. 
c) II apenas. 
d) II e III apenas. 
 
2. (Unisc) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto a seguir.
O início do chamado Pré-modernismo na literatura brasileira data de 1902, com a publicação de __________. Além dessa obra relevante, de autoria de __________, merece destaque o romance __________, publicado por __________ em 1915. Já na poesia, o principal nome deste período foi __________, autor de __________. 
a) Urupês / Graça Aranha / Macunaíma / Domingos Olímpio / Mario de Andrade / Cinza das horas. 
b) Canaã / Euclides da Cunha / Triste fim de Policarpo Quaresma / Monteiro Lobato / Manuel Bandeira / Eu e outras poesias. 
c) Canaã / Monteiro Lobato / Luzia-Homem / Mario de Andrade / Manuel Bandeira / Broquéis. 
d) Urupês / Monteiro Lobato / Macunaíma / Mario de Andrade / Manuel Bandeira / Cinza das horas. 
e) Os sertões / Euclides da Cunha / Triste fim de Policarpo Quaresma / Lima Barreto / Augusto dos Anjos / Eu e outras poesias. 
 
3. (Unicamp) Quanto ao conto Negrinha, de Monteiro Lobato, é correto afirmar que: 
a) O narrador adere à perspectiva de dona Inácia, fazendo com que o leitor enxergue a história guiado pela ótica dessa personagem e se torne cúmplice dos valores éticos apresentados no conto. 
b) O modo como o narrador caracteriza o contexto histórico no conto permite concluir que Negrinha é escrava de dona Inácia e, portanto, está fadada a uma vida de humilhações. 
c) A maneira como o narrador comenta as características atribuídas às personagens contrasta com as falas e as ações realizadas por elas, o que caracteriza um modo irônico de apresentação. 
d) O narrador apresenta as falas e pensamentos das personagens de modo objetivo; assim, o leitor fica dispensado de elaborar um juízo crítico sobre as relações de poder entre as personagens. 
 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
Para responder à(s) questão(ões) a seguir, considere o texto abaixo.
Euclides fora um dos que deram à nossa história um “estilo”: uma forma de pensar e sentir o país (...) Não casualmente ele conferira lugar especial ao fenômeno da mestiçagem (...) Ele teria descoberto nossa “tendência” à fusão, nossa aptidão para a “domesticação da natureza” e para a religiosidade. A figura do sertanejo como “forte de espírito” por excelência era o símbolo de nossa originalidade completa.
(GOMES, Ângela de Castro. História e historiadores. A política cultural do Estado Novo.
Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996. p. 195)
 
4. (Puccamp) A valorização da mestiçagem, como uma das marcas características da nossa formação cultural, é indicada por Euclides da Cunha numa formulação famosa, em que comparecem estas expressões: 
a) O sertanejo é antes de tudo um forte / Hércules-Quasímodo. 
b) Miguilim e Dito / nascidos ali no Mutum 
c) Fabiano e Sinha Vitória / matutavam junto ao fogo 
d) Riobaldo é Tatarana / agora chefe de jagunços 
e) Macunaíma era herói da nossa gente / ai que preguiça! 
 
5. (Puccamp) O seguinte trecho crítico alude à obra prima de Euclides da Cunha: 
a) A vasta erudição histórica costuma desviar o leitor do plano central desse grande romance intimista. 
b) A descrição minuciosa da terra, do homem e da luta situa essa obra literária no nível da cultura científica e histórica. 
c) Não se poderia imaginar que um testemunho sobre a vida nos internatos resultasse num romance épico. 
d) Tomando como modelo a queda da Bastilha, esse romance repercutiu entre nós a destruição de uma etnia. 
e) Por vezes, o exibicionismo da oratória faz desse discurso histórico uma peça algo enigmática. 
 
6. (Imed) Em sua obra “Urupês”, publicada em 1918, Monteiro Lobato apresenta uma de suas personagens mais representativas: Jeca Tatu. Sobre o autor e sua obra, é possível afirmar que:
I. A personagem Jeca Tatu representa a miséria e o atraso econômico do país, principalmente o descaso do governo em relação ao Brasil rural.
II. Jeca Tatu remete à figura do homem caboclo, e sua aparência ligada à falta de higiene passou a ser relacionada à campanha sanitarista aderida por Monteiro Lobato.
III. Sem educação e alheio aos acontecimentos de seu país, Jeca Tatu representa a ignorância do homem do campo.
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas III. 
c) Apenas I e II. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
7. (Enem) Psicologia de um vencido
Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundíssimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância…
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de transição designada como pré-modernista. 
Com relação à poética e à abordagem temática presentes no soneto, identificam-se marcas dessa literatura de transição, como 
a) a forma do soneto, os versos metrificados, a presença de rimas e o vocabulário requintado, além do ceticismo, que antecipam conceitos estéticos vigentes no Modernismo. 
b) o empenho do eu lírico pelo resgate da poesia simbolista, manifesta em metáforas como “Monstro de escuridão e rutilância” e “influência má dos signos do zodíaco”. 
c) a seleção lexical emprestada ao cientificismo, como se lê em “carbono e amoníaco”, “epigênesis da infância” e “frialdade inorgânica”, que restitui a visão naturalista do homem. 
d) a manutenção de elementos formais vinculados à estética do Parnasianismo e do Simbolismo, dimensionada pela inovação na expressividade poética, e o desconcerto existencial. 
e) a ênfase no processo de construção de uma poesia descritiva e ao mesmo tempo filosófica, que incorpora valores morais e científicos mais tarde renovados pelos modernistas. 
 
8. (Pucrs) Leia o fragmento que segue.
“A travessia foi penosamente feita. O terreno inconsistente e móvel fugia sob os passos aos caminhantes; remorava a tração das carretas absorvendo as rodas até ao meio dos raios; opunha, salteadamente, flexíveis barreiras de espinheirais, que era forçoso destramar a facão; e reduplicava, no reverberar intenso das areias, a adustão da canícula. De sorte que ao chegar à tarde, à “Serra Branca”, a tropa estavaexausta.
Exausta e sequiosa. Caminhara oito horas sem parar, em pleno arder do sol bravio do verão.”
O fragmento pertence ao livro Os sertões, de Euclides da Cunha, que relata a Guerra de Canudos, travada no Nordeste brasileiro entre os homens liderados por Antônio Conselheiro e as tropas militares republicanas. 
Neste trecho da obra,
I. alternam-se a linguagem coloquial e a inconformidade com a exploração do homem pelo homem.
II. a complexidade vocabular e o predomínio da descrição constituem características marcantes.
III. a reiteração de expressões regionais e a preocupação com a condição humana permeiam o ponto de vista do narrador.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e III, apenas. 
e) I, II e III. 
 
9. (Pucrs) Mesmo os nomes índios, como já foi observado, se apagam, vão se apagando, para dar lugar a nomes banais de figurões ainda mais banais, de forma que essa pequena antiguidade de quatro séculos desaparecerá em breve, e as novas denominações talvez não durem tanto.
Nenhum testemunho, dentro em pouco, haverá das almas que eles representam, dessas consciências tamoias que tentaram, com tais apelidos, macular a virgindade da incalculável duração da terra. Sapopemba é já um general qualquer, e tantos outros lugares do Rio de Janeiro vão perdendo insensivelmente os seus nomes tupis.
Inhaúma é ainda dos poucos lugares da cidade que conserva o seu primitivo nome caboclo, zombando dos esforços dos nossos edis para apagá-lo.
É um subúrbio de gente pobre, e o bonde que lá leva atravessa umas ruas de largura desigual, que não se sabe por que ora são muito estreitas, ora muito largas, bordadas de casas e casitas sem que nelas se
depare um jardinzinho mais tratado ou se lobrigue, aos fundos, uma horta mais viçosa.
Sobre o fragmento acima e seu autor, afirma-se:
I. Lima Barreto é um dos autores brasileiros que, em sua produção de contos, crônicas e romances, preocupou-se em revelar as condições de vida na periferia urbana do Rio de Janeiro.
II. Em “O moleque”, o narrador chama a atenção para o descuido das autoridades em relação à memória da cidade, revelado no apagamento dos nomes primitivos dos lugares que são testemunhos dos antigos habitantes da região.
III. A simplicidade da linguagem utilizada no fragmento acima – inclusive com o uso de expressões coloquiais – contraria as propostas estéticas defendidas pelo Modernismo brasileiro.
IV. Afora a constatação da pobreza do subúrbio, o narrador, em “O moleque”, condena a população por seu descuido com a manutenção das casas e das hortas.
As afirmativas corretas são: 
a) I e II, apenas. 
b) I e III, apenas. 
c) II e IV, apenas. 
d) III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
 
10. (Pucrs) ________, autor de ________, está situado na geração que se convencionou chamar ________, e apresenta uma literatura voltada para as questões sociais do Brasil, compondo retratos dos problemas das cidades.
Os dados que completam as lacunas estão reunidos em: 
a) Monteiro Lobato – Cidades mortas – Pré-modernismo. 
b) Jorge Amado – Menino de engenho – Modernismo. 
c) Manuel Antônio de Almeida – Memórias de um Sargento de Milícias – Pré-modernismo. 
d) Graciliano Ramos – Recordações do escrivão Isaías Caminha – Modernismo. 
e) Euclides da Cunha – Canaã – Pré-modernismo. 
 
11. (Fuvest) “Migna terra tê parmeras 
Che ganta inzima o sabiá. 
As aves che stó aqui, 
Tambê tuttos sabi gorgeá. 
(...) 
Os rio lá sô maise grandi 
Dus rio di tuttas naçó; 
I os matto si perdi di vista, 
Nu meio da imensidó.” 
BANANÉRE, Juó. “Migna terra”. La Divina Increnca. São Paulo: Irmãos Marrano Editora, 1924. 
Assinale a alternativa que melhor expressa as relações entre o poema e a inserção social de imigrantes italianos no Brasil. 
a) O poema traça uma analogia entre a paisagem natural da Itália e do Brasil, sob os olhos de um imigrante. 
b) A referência à oralidade era um reconhecimento à contribuição desta comunidade para a nova literatura brasileira. 
c) O poema tematiza a revolta dos imigrantes camponeses italianos ao chegarem nas fazendas de café. 
d) O caráter lírico presente no poema indica a emotividade e o desejo de aceitação por parte dos imigrantes. 
e) A linguagem adotada no poema expressava uma maneira caricata de representar o idioma daquela comunidade. 
 
12. (Enem) O bebê de tarlatana rosa
– [...] Na terça desliguei-me do grupo e caí no mar alto da depravação, só, com uma roupa leve por cima da pele e todos os maus instintos fustigados. De resto a cidade inteira estava assim. É o momento em que por trás das máscaras as meninas confessam paixões aos rapazes, é o instante em que as ligações mais secretas transparecem, em que a virgindade é dúbia e todos nós a achamos inútil, a honra uma caceteação, o bom senso uma fadiga. Nesse momento tudo é possível, os maiores absurdos, os maiores crimes; nesse momento há um riso que galvaniza os sentidos e o beijo se desata naturalmente.
Eu estava trepidante, com uma ânsia de acanalhar-me, quase mórbida. Nada de raparigas do galarim perfumadas e por demais conhecidas, nada do contato familiar, mas o deboche anônimo, o deboche ritual de chegar, pegar, acabar, continuar. Era ignóbil. Felizmente muita gente sofre do mesmo mal no carnaval.
RIO, J. Dentro da noite. São Paulo: Antíqua, 2002.
No texto, o personagem vincula ao carnaval atitudes e reações coletivas diante das quais expressa 
a) consagração da alegria do povo. 
b) atração e asco perante atitudes libertinas. 
c) espanto com a quantidade de foliões nas ruas. 
d) intenção de confraternizar com desconhecidos. 
e) reconhecimento da festa como manifestação cultural. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
	Esse delírio que por aí vai pelo futebol 1__________ 2seus 3fundamentos na própria 4natureza humana. O espetáculo da luta sempre foi o maior encanto do homem; e o prazer da vitória, pessoal ou do partido, 5foi, 6é e 7será 8a ambrosia dos deuses manipulada na Terra. Admiramos 9hoje os grandes filósofos gregos, Platão, Sócrates, Aristóteles; 10seus 11coevos, 12porém, 13admiravam muito mais os atletas que 14venciam no estádio. Milon de Crotona, 15campeão na arte de torcer pescoços de touros, só para nós tem 16menos importância que 17seu 18mestre Pitágoras. Para os gregos, para a massa popular grega, seria inconcebível 19a ideia de que o filósofo pudesse no futuro ofuscar a 20glória do lutador.
	Na França, o homem 21hoje mais popular é George Carpentier, mestre em socos de primeira classe; e, se derem nas massas um balanço sincero, verão que ele sobrepuja em prestígio aos próprios chefes supremos vencedores da guerra.
	Nos Estados Unidos, há 22sempre 23um campeão de 24boxe tão entranhado na idolatria do povo que está em 25suas 26mãos subverter o 27regime político.
	E os delírios 28coletivos provocados pelo combate de dois campeões 29em campo? 30Impossível assistir-se a espetáculo mais revelador da alma humana que os jogos de futebol.
 	31Não é mais esporte, é guerra. Não se batem 32duas equipes, mas dois povos, duas nações. Durante o tempo da luta, de quarenta a cinquenta mil pessoas deliram em transe, estáticas, na ponta dos pés, coração aos pulos e nervos tensos como cordas de viola. 33Conforme corre o jogo, 34__________ pausas de silêncio absoluto na multidão suspensa, ou deflagrações violentíssimas de entusiasmo, que só a palavra delírio 35classifica. E gente pacífica, bondosa, incapaz de sentimentos 36exaltados, sai fora de si, torna-se capaz de cometer os mais 37horrorosos desatinos.
	A luta de vinte e duas feras no campo transforma em feras 38os cinquenta mil espectadores, possibilitando um enfraquecimento mútuo, num conflito horrendo, caso um incidente qualquer funda em corisco, 39__________ eletricidades psíquicas acumuladas em cada indivíduo.
	O jogo de futebol teve a honra de despertar o nosso povo do marasmo de nervos em que vivia.
Adaptado de LOBATO, Monteiro. A onda verde. São Paulo: Globo, 2008. p. 119-120. 
13. (Ufrgs) A sequência Não é mais esporte, é guerra(ref. 31), no contexto em que está inserida no texto, apresenta 
a) questionamento se o futebol seria uma guerra. 
b) pressuposição de que o esporte um dia foi guerra. 
c) suposição de que o futebol é guerra. 
d) afirmação de que o futebol é guerra. 
e) negação de que o esporte seja guerra. 
 
14. (Enem PPL) A caolha
A caolha era uma mulher magra, alta, macilenta, peito fundo, busto arqueado, braços compridos, delgados, largos nos cotovelos, grossos nos pulsos; mãos grandes, ossudas, estragadas pelo reumatismo e pelo trabalho; unhas grossas, chatas e cinzentas, cabelo crespo, de uma cor indecisa entre o branco sujo e o louro grisalho, desse cabelo cujo contato parece dever ser áspero e espinhento; boca descaída, numa expressão de desprezo, pescoço longo, engelhado, como o pescoço dos urubus; dentes falhos e cariados. O seu aspecto infundia terror às crianças e repulsão aos adultos; não tanto pela sua altura e extraordinária magreza, mas porque a desgraçada tinha um defeito horrível: haviam-lhe extraído o olho esquerdo; a pálpebra descera mirrada, deixando, contudo, junto ao lacrimal, uma fístula continuamente porejante. Era essa pinta amarela sobre o fundo denegrido da olheira, era essa destilação incessante de pus que a tomava repulsiva aos olhos de toda a gente.
ALMEIDA, J. L. In: COSTA, F. M. (org.). Os melhores contos brasileiros de todos os tempos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
Que procedimento composicional o narrador utiliza para caracterizar a aparência da personagem? 
a) A descrição marcada por adjetivações depreciativas. 
b) A alternância dos tempos e modos verbais da narrativa. 
c) A adoção de um ponto de vista centrado no medo das crianças. 
d) A objetividade da correlação entre imperfeições físicas e morais. 
e) A especificação da deformidade responsável pela feição assustadora. 
 
15. (Uerj) O romance Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, põe em questão a ideia de patriotismo, apresentando diferentes visões de seus personagens sobre a noção de pátria. Isso se observa no confronto entre a noção idealizada de Policarpo Quaresma e aquela manifestada pelas elites militar e política do país.
A apropriação da noção de pátria por essas elites se caracteriza como: 
a) visionária 
b) subversiva 
c) progressista 
d) oportunista

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