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PONTO DE VISTA

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NAYSON JONATA
PONTO DE VISTA
Foto de Artem Sapegin
Havia uma pequena aldeia no topo de uma colina, onde viviam três amigos: um pássaro, um rato e um sapo. Certo dia, uma densa névoa cobriu a aldeia, obscurecendo tudo ao redor. O pássaro, com suas asas ágeis, voou para o alto da colina e olhou para baixo, percebendo que a névoa parecia uma macia cobertura de algodão que envolvia a aldeia. Ele cantou alegremente, apreciando a beleza da névoa que transformava o cenário familiar em algo misterioso e mágico.
Enquanto isso, o rato, com sua aguçada percepção sensorial, explorou a névoa rente ao chão. Ele sentiu a umidade nas suas patas e cheirou o ar fresco que a névoa trazia. Para o rato, a névoa era como um manto acolhedor que o envolvia, tornando-o mais alerta e vivo do que nunca.
Por fim, o sapo, com seus olhos grandes e atentos, mergulhou na névoa, explorando-a de perto. Ele saltava de um lugar para outro, observando como a névoa se enrolava em torno das árvores e das casas, transformando tudo em sombras dançantes. Para o sapo, a névoa era como um palco onde ele podia brincar e se esconder, sentindo-se seguro em seu abraço suave.
Assim, os três amigos experimentaram a mesma névoa, mas cada um a viu e a sentiu de maneira única, de acordo com seu próprio ponto de vista. Eles aprenderam que, às vezes, é preciso mudar de perspectiva para apreciar verdadeiramente a beleza que nos rodeia, mesmo quando ela está envolta em mistério e incerteza.

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