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A interação professor-aluno

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A INTERAÇÃO PROFESSOR-ALUNO E OS DESAFIOS DO ENSINO APRENDIZADO
	A interação professor x aluno constitui-se em uma das maiores preocupações no âmbito da escola. Quando analisadas as técnicas de educação, percebe-se a não observação da sua relevância e, por isso, muitos eventos desenvolvidos nas instituições de ensino são fadados ao fracasso. Também, na medida em que o ambiente escolar é considerado, notam-se as insatisfações de muitos docentes com a profissão que abraçaram e, por conta disso, acabam se acomodando e restringindo-se ao conteúdo curricular proposto, conforme destaca o Professor Alonso Bezerra de Carvalho no vídeo “Diálogos – Professor/Aluno”.
	Outra questão preocupante no ambiente escolar diz respeito à indisciplina, falta respeito mútuo entre professor e aluno o que motiva um clima extenuante e problemático na sala de aula. Deve-se, portanto, atentar para a busca da solução dos problemas, dos conflitos e da indisciplina, visto que a aprendizagem está integrada à cordialidade e a adequada relação estabelecida entre professor e aluno no dia-a-dia escolar, pois é amparado nessa relação que se torna possível compor um ambiente aprazível e favorável para o aprendizado, ponderando que a educação não é simplesmente a transmissão de conhecimentos.
	A interação criada entre professor e aluno precisa ser amparada no afeto, na confiança e no respeito, pois é função do professor guiar o aluno para que ele tenha desenvolvimento crítico e bases fortes que lhe garantam o senso de criticidade. O conteúdo fornecido em sala de aula não deve ser uma simples disseminação de saberes e que o teor afetivo e emocional precisa ser acatado, pois pode auxiliar na aprendizagem. Conforme Libâneo (1994) destaca:
Não cabe aqui falar sobre afeto de professor a aluno, ou de amor pelas crianças. Deve-se evitar tal sentimento paternal, visto que a escola não é um lar e alunos não são sobrinhos ou mesmo filhos. Na sala de aula, o professor interage com o grupo de alunos, mesmo que ele precise dar atenção a um aluno, a interação deve voltar-se para a atividade do grupo com foco nos objetivos e no conteúdo da aula.
	O autor salienta ainda a necessidade de manter a disciplina independente da afetividade em sala, conservando a interação na atividade em desenvolvimento, acatando a relação daquilo que é profissional e do lado pessoal e que o professor deve se concentrar na turma como um todo e não se dirigir a um aluno em particular.
	Percebe-se nas escolas, nos dias de hoje, consideradas suas atribuições metodológicas, uma certa crise de identidade ou de significados; os alunos não compreendem as razões de estudar, ignorando a significação e não demonstrando qualquer interesse do que representa estudar, faltas contínuas retardam o desempenho no aprendizado com a consequente reprovação, contribuindo para a geração de violência de várias formas o que torna a relação professor-aluno cada vez mais conflituosa. Cabe, portanto, ao professor agir como conciliador de conflitos, tendo em mente as questões afetivas, emocionais e cognitivas.
Há a necessidade de que os alunos sintam-se acolhidos pelo professor, pois a tarefa de frequentar a escola pelo adolescente não é das mais fáceis, tornando-se menos atrativa se for recepcionado por professores insensíveis. O professor deve superar as dificuldades e perceber que a chance do aprendizado do aluno encontra-se em suas mãos (TIBA, 2014).
	A ausência de afetividade na metodologia de ensino causa grandes adversidades. Deve-se observar que o professor precisa atuar como amigo e parceiro do aluno, conservando a autoridade e disciplina em sala para que não exista um juízo controverso pelo aluno em relação ao professor. Conforme Rossini (2008), a ausência de afetividade afasta dos livros, da vontade de aprender e de crescer. Logo, conclui-se que o ato de aprender deve estar ligado ao ato do afeto e do prazer.
	Os ensinamentos do professor em sala, as relações e expressões com os estudantes devem estimular os mesmos a aprender e colocar seu posicionamento crítico. Na visão de Freire (1996), “o bom professor é aquele que conquista o aluno enquanto fala e alcança a intimidade do seu pensamento. Sua aula transforma-se em um desafio e não numa canção de ninar. Seus alunos cansam, porém não adormecem, já que seguem as voltas de seu pensamento, admiram suas interrupções, suas incertezas, suas desconfianças”.
Dessa forma, conforme evidenciado no texto da pedagoga Regina Célia Haydt e na entrevista com o professor Alonso Bezerra de Carvalho, evidencia-se a necessidade de alunos e professores conservarem uma boa relação, fazendo assim que o professor mantenha-se motivado ao ensinar, visto que ele é a base para o desenvolvimento intelectual do aluno como também o profissional de maior relevância para revelar o caminho a seguir.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIÁLOGOS: Relação professor-aluno. In Tv Unesp. 2017. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=nksw4yrVb8Y&t=518s>. Acesso em 08/abril/2019.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 
HAYDT, Regina Célia. Curso de didática geral. 2a ed. São Paulo: Ática, 2011.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo. Cortez Editora. 1994.
ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Pedagogia afetiva, 10° Ed. Rio de Janeiro. Vozes. 2008
TIBA, Açami. Pais e educadores de alta performance. São Paulo. Integrare Editora, 2014.

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