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PAULO:
Eu procurei a mediação porque não conseguia mais conversar com ela. A nossa separação foi tumultuada e chegar a um acordo foi bem difícil, traumático eu diria. Na verdade, o acordo foi o que deu pra fazer dentro daquele turbilhão de coisas acontecendo, de psicólogos, assistentes sociais, advogados....Arfffff....a cada audiência marcada, minha semana ficava destruída. Era sempre um drama estar na frente do juiz e expor tudo aquilo que acontecia. Enfim, fizemos um acordo, mas as feridas ficaram e a gente mal se conversa. E, no meio disso tudo, tem a Júlia. Nossa filha de oito anos, de quem eu morro de saudades. Concordei com a guarda e visitas uma vez a cada quinze dias, em finais de semana alternados. Achava que depois de fazer esse acordo, de ceder, a Cássia seria mais razoável e me deixaria ter contato mais frequente com a minha...ops....nossa filha mais vezes. Mas não foi o que aconteceu. Cassia não me atende e é rigorosa com os dias e horários de visitas. Nunca sei nada da minha filha. Só me avisam – e sempre em cima da hora – do Dia dos Pais na Escola. Eu só queria participar mais, sentir que sou pai sabe. Isso que eu queria. Vim aqui para resolver isso. Vim aqui para falar para Cássia que sou pai e que preciso da minha filha mais próxima.
CÁSSIA:
Eu preciso me defender aqui. Vocês precisam entender que esse papel de vítima não cai bem num homem de quase cinquenta anos, que fez da minha vida...ou melhor....da nossa vida um inferno, arrastando o processo judicial. Se ele ficou traumatizado com o processo, a culpa é só dele. Nunca quis fazer um acordo minimamente decente. Queria me tirar a filha, me fez graves acusações de má mãe. Isso sem falar no que ele negou a dividir quanto aos bens e a oferta inicial medíocre de pensão. Tá...Isso não vem ao caso...Enfim, preciso que vocês entendam que, diferente do que ele disse, diz e, pelo visto dirá sempre, não sou a bruxa dessa história. Sofri muito, tive mesmo de levar o processo até as últimas consequências para garantir o que era direito meu e da Júlia. O processo também me causou traumas e mágoas. Ele terminou aceitando a guarda e as visitas quinzenais...Acho que teve um surto de bom senso. Quando propôs o acordo depois de seis...veja....seis audiências!!!!! Ficamos até assustados – eu e minha advogada. Ele também tem metade das férias e Dia dos pais é dele, mesmo que o fim de semana seja meu. Revezamos o Natal e o Ano Novo também. Olha....depois de tudo, realmente não quero e não acho que preciso falar com ele. Ele sabe os horários e tal. Cumpra e seja pai como o acordo que ele mesmo propôs. É isso.
Caso 03
Joana
Comprei uma cama na loja onde já era cliente tem muitos anos, mais de 20 anos. Contudo, escolhi uma cama dourada para o dia mais importante da minha vida. Casei com o Reuri e queria a cama dourada para a nossa lua de mel. Quando a cama chegou foi um desespero a cama era preta. Uma cor horrível. Enquanto os montadores estavam montando a acama eu chorava, pois já não tinha mais tempo para comprar outra. O pior ainda está por vir. No dia da Lua de mel quando finalmente iria conhecer Reuri no sentido bíblico a cama quebrou. No chão eu passei anoite toda chorando. O momento mais mágico nos meus sonhos virou um pesadelo. E agora eu quero uma indenização.

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