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A proficiência da minha cidade • Vamos pesquisar! Brasil: Ideb | Qedu Pesquise a proficiência de sua cidade e preencha o forms. https://forms.office.com/r/CFtkN7m9DZ Para a próxima aula: peça para uma criança de 3 anos escrever a palavra “AMOR” Tirem uma foto e postem no SAVA Aula de hoje... 12/09/2023 • Recapitulando a aula anterior; • Concepções e teorias da alfabetização; • Intervalo • Atividade finalizadora: A palavra “AMOR” Para a próxima aula: leitura do poema “As cem linguagens” Existe uma longa história da concepção de alfabetização, assim como teorias para alcançar esse fim que foram mudando ao longo do tempo. Nesse sentido, cabe analisar historicamente como ocorre o processo de ensino e aprendizagem da alfabetização, letramento e produção textual no Brasil. Como nossa realidade foi sendo trabalhada e adaptada, ainda que façamos um retorno histórico, será somente para compreender e validar os processos relacionados ao Brasil. Compreender as concepções de alfabetização e suas teorias é, de certo modo, um exercício de escolhas a partir de um contexto histórico e teórico. Quem veio primeiro: A matemática ou a escrita? Matemática Escrita [...] a escrita surgiu do sistema de contagem feito com marcas em cajados ou ossos, e usado provavelmente para contar o gado, numa época em que o homem já possuía rebanhos e domesticava os animais. Esses registros passaram a ser usados nas trocas e vendas, representando a quantidade de animais ou de produtos negociados. Para isso, além dos números, era preciso inventar símbolos para os produtos e para os nomes dos proprietários. (CAGLIARI, 2009, p. 16) Cuneiforme A escrita cuneiforme caracteriza-se pelo uso de objetos com forma de cunha para se fazer os registros. A escrita cuneiforme dos sumérios teria surgido por volta de 3.300 a.C. RENASCIMENTO Nos séculos XV e XVI, com o Renascimento e o uso da imprensa na Europa, houve aumento da preocupação com a alfabetização e surgiram as primeiras “cartilhas” e as primeiras gramáticas das línguas neolatinas. (CAGLIARI, 2009). CAPITALISMO No século XVIII e XIX, com o advento do capitalismo, ler e escrever vincularam-se a funções e papéis sociais destacados, tornando-se uma busca popular – incentivada por novos industriais e proletariado recém-formado – e passando a estar na ordem do dia de governos e sociedade. NO BRASIL Teorias da aprendizagem • Abordagem behaviorista; • Abordagem cognitivista Abordagem Behaviorista • Estuda o comportamento como forma de modelagem; • Surge a partir das ideias de John Watson, Ivan Pavlov e Skinner, com seus experimentos; A aprendizagem é possível por meio de comportamento condicionados Abordagem cognitivista Estuda os processos mentais que influenciam o comportamento humano e favorecem o aprendizado CONSTRUTIVISMO SOCIOINTERACIONISTA SIGNIFICATIVA Jean Piaget Lev Vigostki David Ausubel CONSTRUTIVISMO Jean Piaget Teoria do desenvolvimento cognitivo (1896 - 1980) O aprendizado do aluno vai sendo construído por meio das interações com o ambiente. O aluno passa então por processos metais de acomodação e assimilação, mediados pela equilibração destes meios. SOCIOINTERACIONISTA Lev Vigostki Teoria Histórico-cultural (1896 - 1934) O aprendizado do aluno vai sendo construído por meio das interações com o ambiente e principalmente com os outros, nas relações sociais. O aluno, juntamente com seu parceiro mais experiente, precisam promover experiências que propiciem aprendizado. Passando da zona de desenvolvimento potencial para a real. SIGNIFICATIVA David Ausubel Aprendizagem significativa (1918- 2008) O aprendizado do aluno vai sendo construído por meio das interações com o significado que a experiência lhe representa. É valorizado o conhecimento que o aluno trás consigo, chamado de estrutura cognitiva e assim como Vigotski, Ausubel acreditava na figura do professor como organizador e provocador de aprendizagens. A palavra AMOR Aula de hoje... 19/09/2023 • Recapitulando a aula anterior; • Concepções e teorias da alfabetização: Métodos - Continuação; • Intervalo – 20h30 • Revisão do AVA1 • Decisão sobre trabalho em grupo – 2 pontos Para a próxima aula: Estudar para o Avaliando o Aprendizado – AVA1 - Livro importante para estudos sobre alfabetização e letramento; - Autores que comungam das ideias de Magda Soares, a referencia nacional sobre os estudos da temática no Brasil. Conceito de Método: Andréa Galvão e Telma Leal (2005, pp 16): Três grupos de métodos de alfabetização: 1- Métodos sintéticos; 2- Métodos analíticos; 3- Métodos analítico – sintéticos. Métodos sintéticos: • Principais características: - Métodos mais antigos (caminho suave) – Método fônico; - Aprendizagem inicial do nome das letras; - Acreditava-se que compreendendo as unidades menores (letras), seria mais fácil a aprendizagem da palavra inteira; - Treino do nome das letras; - Treino de fonemas; - Treino de sílabas; - Aprendizagem ocorre por memorização; - Segundo a autora, o método ignora o caráter significativo e a funcionalidade da escrita e da leitura Vídeo Métodos analíticos: • Principais características: - Método global - Decroly; - Aprendizagem por meio das palavras e pequenas frases; - Aprendizagem por meio da memorização de palavras; - Começa a surgir a valorização da criança em demonstrar as palavras de interesse; - Aprendizagem da palavra era ocasional e espontânea. Métodos analítico-sintético: • Principais características: - Mescla os dois últimos métodos; - Aprendizagem ocorre por meio da decomposição de palavras em sílabas e depois letras; - Utiliza a palavração e o interesse dos estudantes; - Motivou Paulo Freire a criar seu método de alfabetização; A um ponto, porém, referido várias vezes neste texto, gostaria de voltar, pela significação que tem para a compreensão crítica do ato de ler e, consequentemente, para a proposta de alfabetização a que me consagrei. Refiro- me a que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele. Na proposta a que me referi acima, este movimento do mundo à palavra e da palavra ao mundo está sempre presente. Movimento em que a palavra dita flui do mundo mesmo através da leitura que dele fazemos. De alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescreve- lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente. (FREIRE, 1981) Collares, 2015 “...A cartilha caracteriza-se como um instrumento de disseminação e manipulação de ideias, no transcorrer do período de 1870 a 1980...” “...Ela era considerada como uma ferramenta da educação política e ideológica, assim o Estado era como um censor no uso desse material didático...” Nas páginas das cartilhas não vamos encontrar uma visão histórica que reflita a realidade; que demonstre o dia-a-dia, salientando conteúdos como: o trabalhador, as questões salariais e sim textos totalmente desconexos com a realidade. A cartilha passa a ser feita por uma parcela pequena (classe dominante), a fim de arregimentá-la, comprometê-la com a classe burguesa. Foi um material didático muito utilizado nas escolas primárias, facilitava o professor no ensinamento da leitura e escrita. Por outro lado, limitava-se o ensino a uma técnica, passando a desconsiderar o que as crianças têm a dizer, tornando-se uma leitura de soletração e memorização, independente da sua história de vida. A cartilha poderia ser uma prática de transformação ou conservação da realidade. Surgiu em 1949, é a cartilha mais atuante na região norte e teve mais de 70 edições. Revisão – AVA1 Orientações do trabalho em grupo • Grupo de 8 pessoas; • Criação de um jogo para auxiliar no processode alfabetização de jovens, adultos e idosos; • Apresentação no dia: 31/10 - Trabalho escrito: - Nome do Jogo: - Objetivo: - Materiais do jogo: - Como jogar: - Avaliação do jogo:
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