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Direito Constitucional 
STJ
Apresentação
Livro Eletrônico
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Apresentação
Prof. Luciano Dutra
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SUMÁRIO
Apresentação .............................................................................................3
Como Estudar o Direito Constitucional: O Tripé da Aprovação ...........................4
O Direito Constitucional e a Constituição Federal .............................................8
Estrutura da Constituição Federal de 1988 ...................................................11
Sentidos de Constituição ...........................................................................15
Sentido sociológico ................................................................................16
Sentido político .....................................................................................17
Sentido jurídico .....................................................................................19
Questões de Concurso ...............................................................................24
Gabarito ..................................................................................................27
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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Prof. Luciano Dutra
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APRESENTAÇÃO
Caros alunos, prezadas alunas, tudo bem? Espero que este texto lhes encontre 
felizes e com saúde. 
Inicialmente, gostaria de manifestar a minha imensa satisfação de participar 
desta importante e decisiva caminhada rumo ao tão sonhado cargo público. Muito 
obrigado por confiar no nosso trabalho.
A caminhada não será fácil, mas não se assustem, pois estamos aqui para aju-
dá-los nesta batalha. Seremos soldados de todas as horas para JUNTOS enfrentar-
mos essa guerra.
Antes de tudo, permitam-me me apresentar. Meu nome é Luciano Dutra. Sou 
professor de Direito Constitucional com ampla experiência em cursos preparató-
rios presenciais e online para concursos públicos e exames de Ordem e autor de 
diversas obras, dentre as quais o nosso Direito Constitucional Essencial, que já 
se encontra na 3ª edição pela Editora Método. Sou especialista em jurisprudência 
do Supremo Tribunal Federal, comentando semanalmente os Informativos da Su-
LUCIANO DUTRA
É Advogado da União. Graduado em Direito pela Universidade Federal 
de Juiz de Fora e pós-graduado em Direito Público. Graduado e pós-
graduado em Ciências Militares. Professor de Direito Constitucional 
com ampla experiência em cursos preparatórios presenciais e on-line 
para concursos públicos. Comentarista jurídico para revistas, jornais, 
sites e rádios especializados em concursos públicos. Aprovado em 
diversos concursos públicos. Autor das obras Direito Constitucional 
Essencial (Editora Gen – 2ª edição), Direito Constitucional para a 
OAB em Exercícios Comentados (Editora Gen – e-book), Direito 
Constitucional em 1600 Questões (Editora Gran Cursos), Direito 
Constitucional em Exercícios (Editora Gran Cursos – e-book), Direito 
Constitucional para o INSS (Editora Gran Cursos – e-book).
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prema Corte em nosso canal no YouTube. Sou também articulista e comentarista 
jurídico em revistas, jornais, sites e rádios especializados em concursos públicos. 
Exerço, com muito orgulho e após intenso esforço, o cargo de Advogado da União 
desde 2009. Comecei minha caminhada na seara dos concursos públicos muito 
cedo, sendo aprovado no concurso público para a Escola Preparatória de Cadetes 
do Exército aos 15 anos de idade. Graduei-me em Direito pela Universidade Fede-
ral de Juiz de Fora e sou especialista em Direito Público. Sou, ainda, graduado em 
Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras do Exército Brasileiro e 
pós-graduado em Ciências Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do 
Exército Brasileiro, sendo o 4º colocado de minha turma. Além disso, importante 
dizer que fui aprovado em diversos concursos públicos.
Pois bem, agora que já me conhecem, passemos aos ensinamentos do desafia-
dor Direito Constitucional, trazendo primeiramente dicas valiosas de como estudar 
nossa disciplina. Venham comigo!!!
COMO ESTUDAR O DIREITO CONSTITUCIONAL: O TRIPÉ DA 
APROVAÇÃO
Para ser aprovado em concurso público, independentemente do nível de exigên-
cia do cargo pleiteado, o candidato precisa ultrapassar a disciplina Direito Constitu-
cional. Para facilitar o caminho até a tão sonhada conquista, superando o possível 
trauma inicial causado pelo primeiro contato com os intangíveis e incomuns concei-
tos do Direito Constitucional, trarei uma ferramenta testada e aprovada pelos meus 
saudosos alunos e alunas: aquilo que denominei de TRIPÉ DA APROVAÇÃO. 
Pois bem, meus queridos discentes, o estudo do Direito Constitucional para 
concursos públicos se apoia em três bases: uma boa doutrina, a jurisprudência do 
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Supremo Tribunal Federal e a leitura incessante da Constituição Federal. Além, é 
claro, da resolução das provas anteriores e da escolha de um excelente curso pre-
paratório (já começaram com o pé direito, escolhendo o Gran Cursos Online).
De início, o candidato deve selecionar uma obra de qualidade. Um bom livro 
deve trazer os assuntos mais importantes de forma objetiva, sintetizando a dou-
trina constitucionalista mais abalizada, a jurisprudência dominante do Supremo 
Tribunal Federal, e somada, se possível, a quadros sinópticos, dicas e exercícios de 
fixação retirados das provas já aplicadas.
É importante que a obra se encaixe no perfil do candidato. Para ajudá-los nessa 
difícil tarefa, seguem algumas indicações bibliográficas, dentre tantas outras exis-
tentes no mercado editorial: 
• Luciano Dutra, Direito Constitucional Essencial, Editora Método (3ª edição); 
• Alexandre de Moraes, Direito Constitucional, Editora Atlas; 
• Alexandre de Moraes, Constituição do Brasil Interpretada e Legislação Cons-
titucional, Editora Atlas; 
• Dirley da Cunha Júnior, Curso de Direito Constitucional, Editora Juspodivm;
• Gilmar Ferreira Mendes e Paulo Gustavo Gonet Branco, Curso de Direito Cons-
titucional, Editora Saraiva;
• Manoel Gonçalves Ferreira Filho, Curso de Direito Constitucional, Editora Saraiva; 
• Marcelo Novelino, Direito Constitucional, Editora Método; 
• Pedro Lenza, Direito Constitucional Esquematizado, Editora Saraiva; 
• Sylvio Clemente da Motta Filho, Direito Constitucional: teoria, jurisprudência 
e questões, Editora Campus/Elsevier; 
• Uadi Lammêgo Bulos, Curso de Direito Constitucional, Editora Saraiva; e
• Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, Direito Constitucional Descomplicado, 
Editora Método.
Como a escolha da obra é algo muito pessoal, o ideal é ler alguns trechos dos 
livros selecionados e sentir se a linguagem do autor lhe é agradável. Importante 
lembrar, ademais, que nenhuma obra é “completa”,de tal forma que é fundamental 
acompanhar a leitura do livro com as informações atualizadas trazidas por nosso 
curso de Direito Constitucional.
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Não deixem de pesquisar também a obra eletrônica disponibilizada no site do 
STF chamada A Constituição e o Supremo. É gratuita e ajuda o candidato no pleno 
entendimento da Constituição Federal à luz das decisões atuais da Suprema Corte. 
A segunda base do TRIPÉ DA APROVAÇÃO é a jurisprudência do Supremo 
Tribunal Federal. A maneira mais eficiente para estar atualizado com as recentes 
decisões do STF é ler os Informativos de jurisprudência disponibilizados semanal-
mente no site da Corte. Mas cuidado ao manusear o Informativo! Não há necessi-
dade de ler todas as partes, mas apenas aquelas que se inserem no conteúdo do 
edital do seu concurso. Tenha senso de seleção. Por exemplo, se no seu certame 
não cai Direito Tributário, você não precisa estudar as decisões afetas a esse ramo 
do Direito. Reconheço o quão difícil é ler e compreender os Informativos do STF. 
Para ajudá-los nessa difícil e relevante missão, convido-os a acompanhar nossas 
atualizações jurisprudenciais disponibilizadas no nosso canal do YouTube.
Fechando o TRIPÉ DA APROVAÇÃO, é imprescindível ler e reler o texto da 
Constituição Federal, palco de cobrança de infindáveis questões. O examinador 
de qualquer banca, muitas das vezes, traz para o bojo da prova a literalidade do 
Texto Maior. Para tanto, tenham sempre em mãos uma Constituição atualizada, 
contendo as emendas constitucionais mais recentes. Temas como os Direitos e 
Deveres Individuais e Coletivos (art. 5º), os Direitos Sociais (arts. 6º ao 11), o 
elenco dos bens da União (art. 20), os bens atribuídos aos Estados-membros (art. 
26), a repartição constitucional de competências (arts. 21 a 24), as atribuições do 
Congresso Nacional e suas Casas – Câmara dos Deputados e Senado Federal (arts. 
48 a 52), as atribuições do Presidente da República (art. 84), as composições e as 
competências dos órgãos do Poder Judiciário (arts. 101 a 126) dependem muito 
mais do esforço pessoal do candidato em ler a Constituição Federal até a exaustão 
do que assistir a uma brilhante aula expositiva ou realizar a leitura de uma obra 
doutrinária de qualidade.
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Além da preparação teórica proposta, que necessariamente passará pelo TRIPÉ 
DA APROVAÇÃO, é fundamental a resolução das questões dos concursos públi-
cos anteriores. Aqui, também temos uma dica valiosa: façam as questões recentes 
da banca que realizará o seu certame, desde que de editais similares, e todas as 
questões passadas dos concursos anteriores do cargo que você pleiteia, indepen-
dentemente da banca. Com isso, você fixará os conhecimentos já adquiridos e le-
vantará os temas que você precisa melhorar.
Em se falando das bancas examinadoras, é importantíssimo conhecer o seu “ini-
migo”. Ensina Sun Tzu em A arte da guerra, capítulo 10: “conheça o inimigo e a si 
mesmo e você obterá a vitória sem qualquer perigo; conheça terreno e as condi-
ções da natureza, e você será sempre vitorioso”. No caso dos concurseiros, o “ini-
migo” é a banca examinadora e o “terreno” são as provas passadas dessa banca. 
Para facilitar o pleno conhecimento do “inimigo” e do “terreno”, segue uma análise 
pessoal das bancas examinadoras mais importantes, à luz do TRIPÉ DA APROVAÇÃO:
CESPE ESAF FCC FGV
DOUTRINA Importante Muito importante Importante Muito importante
JURISPRUDÊNCIA Muito importante Importante Importante Importante
CF/88 Muito importante Muito importante Muito importante Muito importante
Notem que a leitura da Constituição Federal é SEMPRE muito importante!
Concluindo, é certo que o Direito Constitucional estará na sua prova. Não se 
assustem com o “choque” inicial que essa disciplina pode lhes causar. Está longe de 
ser um “bicho de sete cabeças”. Apoiem-se no TRIPÉ DA APROVAÇÃO (a doutrina, 
a jurisprudência e a Constituição Federal), façam infindáveis exercícios de fixação 
e se valham de um excelente curso preparatório como o Gran Cursos Online, que, 
com isso, o seu sucesso estará garantido. Foco, força e fé na missão!!!
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O DIREITO CONSTITUCIONAL E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Prezados alunos, queridas alunas, como estão?
Valer-nos-emos doravante desta apostila para ensinar-lhes o desafiador e sa-
boroso Direito Constitucional. Mas o que é o Direito Constitucional? Segundo as 
palavras do iluminado jurista e, ao nosso sentir, o maior constitucionalista do País, 
José Afonso da Silva1, o Direito Constitucional pertence ao setor do Direito Público. 
Distingue-se dos demais ramos do Direito Público pela natureza específica de seu 
objeto e pelos princípios peculiares que o informam. Configura-se como Direito Pú-
blico fundamental por referir-se diretamente à organização e ao funcionamento do 
Estado bem como à articulação dos seus elementos primários e ao estabelecimento 
das bases da estrutura política. Conclui o citado mestre que o Direito Constitucional 
pode ser definido como “o ramo do Direito Público que expõe, interpreta e sistema-
tiza os princípios e normas fundamentais do Estado”. 
Em nosso Direito Constitucional Essencial2 definimos “Direito Constitucional 
como o ramo do Direito positivo público que estuda a Constituição Federal, consi-
derada como norma jurídica suprema que organiza o Estado pelos seus elementos 
constitutivos (povo, território, governo, soberania e finalidade), atribuindo-lhe po-
der e, ao mesmo tempo, limitando o exercício desse poder pela previsão de direitos 
e garantias fundamentais e pela separação de poderes”.
Direito Constitucional Constituição
Ramo do Direito posi-
tivo público que estuda a 
Constituição.
Norma jurídica suprema que 
cria o Estado, atribuindo-lhe 
poder limitado pela previsão 
de direitos e garantias funda-
mentais e pela separação de 
poderes.
1 Silva, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. Editora Malheiros. 39ª edição. 2016. p. 36.
2 Dutra, Luciano. Direito Constitucional Essencial. Editora Método. 3ª edição. 2017. p. 3.
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Ainda nos valendo do nosso Direito Constitucional Essencial, vamos diferenciar 
Direito Público do Direito Privado3. Nos ramos do Direito qualificados como público, 
o Estado participa da relação jurídica em condição de supremaciaem relação aos 
indivíduos (em condição de desigualdade), prevalecendo a vontade coletiva sobre o 
interesse individual. Ao Estado, compete criar normas jurídicas que visam tutelar os 
interesses coletivos, os interesses gerais da sociedade, e aplicá-las; ao povo, cumpre 
obedecer a ordem jurídica estabelecida (status passivo, segundo Jellinek). É o Direito 
composto inteiramente por normas de ordem pública, normas cogentes, imperati-
vas, de obrigatoriedade inafastável. Como exemplos, temos: Direito Constitucional, 
Direito Administrativo, Direito Penal, Direito Processual, Direito Tributário, Direito 
Eleitoral, Direito Ambiental. De outra banda, o Direito Privado trata de relações entre 
particulares (privadas). É composto predominantemente por normas de ordem pri-
vada (supletiva) que se direcionam à regulamentação dos interesses individuais. Os 
integrantes da relação jurídica estão em pé de igualdade, prevalecendo a autonomia 
da vontade. Como exemplos, citamos: o Direito Civil e o Direito Empresarial.
Convém mencionar que a divisão do Direito entre Público e Privado cumpre 
uma função eminentemente didático-metodológica (conveniência acadêmica), uma 
vez que o Direito é, a rigor, uno e indivisível. Ademais, essa visão dicotômica do 
Direito perde mais espaço com o florescimento do neoconstitucionalismo (ou novo 
Direito Constitucional). Com a evolução de um novo paradigma de Estado (chama-
do de Estado Pós-Social), as relações privadas passam a ser observadas à luz da 
Constituição Federal. Não por outra razão que os direitos fundamentais passam a 
influenciar as relações privadas (estudaremos a seu tempo o tema eficácia horizon-
tal dos direitos e garantias fundamentais, que está ligado à influência dos direitos 
3 Dutra, Luciano. Direito Constitucional Essencial. Editora Método. 3ª edição. 2017. p. 3-4.
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fundamentais nas relações jurídico-privadas). Nesse contexto, o Direito Civil aban-
dona seu caráter meramente patrimonialista e passa a focar no ser humano, em 
homenagem à dignidade da pessoa humana, fundamento da República Federativa 
do Brasil (art. 1º, inc. III) e princípio básico que orienta os demais direitos e ga-
rantias fundamentais4.
Como vimos, o objeto de estudo do Direito Constitucional é a Constituição Fe-
deral. Mas o que é a Constituição? José Afonso da Silva5 demonstra que o termo 
constituição assume vários significados (é uma palavra plurívoca), tais como: 
a) conjunto dos elementos essenciais de alguma coisa: a constituição do univer-
so, a constituição dos corpos sólidos; 
b) temperamento, compleição do corpo humano: uma constituição psicológica 
explosiva, uma constituição robusta; 
c) organização, formação: a constituição de uma assembleia, a constituição de 
uma comissão; 
d) o ato de estabelecer juridicamente: a constituição de dote, de renda, de uma 
sociedade anônima; 
e) conjunto de normas que regem uma corporação, uma instituição: a consti-
tuição da propriedade; 
f) a lei fundamental de um Estado.
A Constituição, que se traduz em objeto de estudo do Direito Constitucional, é 
justamente o sentido de “lei fundamental de um Estado”, ou seja, “a organização 
dos seus elementos essenciais: um sistema de normas jurídicas, escritas ou costu-
meiras, que regula a forma do Estado, a forma de seu governo, o modo de aquisição 
e o exercício do poder, o estabelecimento de seus órgãos, os limites de sua ação, os 
direitos fundamentais do homem e as respectivas garantias. Em síntese, a Consti-
tuição é o conjunto de normas que organiza os elementos constitutivos do Estado”.6
4 Dutra, Luciano. Direito Constitucional Essencial. Editora Método. 3ª edição. 2017. p. 3-4.
5 Silva, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. Editora Malheiros. 39ª edição. 2016. p. 39.
6 Silva, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. Editora Malheiros. 39ª edição. 2016. p. 39-40.
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ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Queridos alunos, prezadas alunas, para conseguirmos compreender o conteú-
do de nossa atual Constituição Federal, promulgada em 05 de outubro de 1988, é 
importantíssimo compreender a maneira pela qual ela foi estruturada. Então va-
mos lá! Ela possui um preâmbulo, uma parte dogmática, um ato das disposições 
constitucionais transitórias, emendas constitucionais de revisão e reforma e atos 
internacionais equivalentes à emenda à Constituição.
O preâmbulo é a parte precedente do texto constitucional que irradia uma pau-
ta de valores e objetivos adotados pela Constituição Federal. Vejamos o seu texto:
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte 
para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos 
sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igual-
dade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem 
preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e interna-
cional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, 
a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Importante dizer que no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 
2.076, o Supremo Tribunal Federal fixou o entendimento de que o Preâmbulo da 
Constituição Federal de 1988 não possui força normativa, reconhecendo apenas 
valor interpretativo. Vale dizer, a força do Preâmbulo está na sua capacidade de 
nortear a interpretação e a integração do texto constitucional propriamente dito, 
sendo que, embora o Preâmbulo faça parte da Constituição, não possui força autô-
noma, não podendo induzir a declaração de inconstitucionalidade tão só com base 
em suas disposições.7
7 Marcelo Alkmin apud Oliveira, James Eduardo. Constituição Federal anotada e comentada. Editora Forense. 
2013. p. 2.
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Sendo assim, vejamos uma breve síntese dos aspectos mais relevantes acerca 
do Preâmbulo:
O PREÂMBULO:
não possui força normativa;
possui função de diretriz interpretativa do texto constitucional;
não é considerado verdadeiramente uma norma constitucional;
não é norma de observância obrigatória (princípio da simetria);
não pode ser utilizado como parâmetro de controle.
Por seu turno, a parte dogmática da Constituição Federal de 1988 constitui 
o seu corpo central, reunindo os Princípios Fundamentais (Título I), os Direitos e 
Garantias Fundamentais (Título II), a Organização do Estado (Título III), a Organi-
zação dos Poderes (Título IV), a Defesa do Estado e das Instituições Democráticas 
(Título V), a Tributação e o Orçamento (Título VI), a Ordem Econômica e a Ordem 
Financeira (Título VII), a Ordem Social (Título VIII) e as Disposições ConstitucionaisGerais (Título IX). Enfim, é o texto da Constituição Federal que se estende do art. 
1º ao art. 250.
Por sua vez, o ato das disposições constitucionais transitórias (ADCT) é o 
conjunto de normas constitucionais que assumem dupla função: 
a) realizar a transição entre a nova ordem constitucional e a que foi substituída 
(exemplo: art. 25, do ADCT); 
b) disciplinar provisoriamente determinadas situações, enquanto não regula-
mentadas em definitivo por lei (exemplo: art. 16, do ADCT). 
Não há qualquer diferença hierárquica entre as normas previstas no ADCT e as 
integrantes da parte dogmática da Constituição Federal. Ambas são formalmente 
constitucionais com o mesmo status jurídico, ou seja, as normas constantes do 
ADCT servem de parâmetro de controle de constitucionalidade, bem como sua al-
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teração deve seguir o modelo das emendas constitucionais. Apesar de cumprirem 
importante papel na transição constitucional, as normas do ADCT não são impres-
cindíveis às Constituições, vale dizer, a existência, ou não, de normas transitórias 
fica ao talante do constituinte originário.8
Vejamos agora as emendas constitucionais. Elas podem ser de reforma ou 
de revisão. Em cumprimento ao art. 3º do ADCT, foram promulgadas seis emendas 
constitucionais de revisão (ECR). Por se tratar de um procedimento único e exau-
rido, sob o regime constitucional vigente, não é possível a edição de uma nova 
ECR. Noutro giro, o procedimento para a edição de uma emenda constitucional de 
reforma (EC) é permanente, razão pela qual pode, a qualquer momento, ser efetu-
ada uma nova modificação constitucional, desde que respeitado o devido processo 
legislativo constitucional capitulado no art. 60.9
Por fim, a partir da promulgação da Emenda Constitucional 45, de 2004, o Brasil 
passou a admitir atos internacionais equivalentes à emenda à Constituição, 
que são os tratados internacionais sobre direitos humanos incorporados ao orde-
namento jurídico pátrio com força de emenda à Constituição. É o que prevê o § 3º 
do art. 5º:
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem apro-
vados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos 
dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
O Brasil já possui um tratado internacional sobre direitos humanos internalizado 
segundo o quórum diferenciado do art. 5º, § 3º: a Convenção sobre os Direitos das 
Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinado em Nova Iorque, 
em 30 de março de 2007 (Decreto Legislativo n. 186, de 9 de julho de 2008).10
8 Dutra, Luciano. Direito Constitucional Essencial. Editora Método. 3ª edição. 2017. p. 60.
9 Dutra, Luciano. Direito Constitucional Essencial. Editora Método. 3ª edição. 2017. p. 60-61.
10 Dutra, Luciano. Direito Constitucional Essencial. Editora Método. 3ª edição. 2017. p. 61.
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Agora que vocês já me conhecem e entenderam o objeto de estudo da nossa 
querida disciplina, vou trazer para vocês uma aula demonstrativa sobre Sentidos 
de Constituição, como aperitivo da minha maneira direta e objetiva de ensinar o 
Direito Constitucional. Mas, antes, gostaria de apresentar-lhes o nosso Curso de 
Direito Constitucional em 10 aulas, assim distribuídas:
Aula zero – Apresentação (que já está sendo feita);
Aula um – Teoria Geral do Direito Constitucional, na qual trataremos dos se-
guintes temas: Sentidos de Constituição, Supremacia da Constituição, Eficácia e 
Aplicabilidade das Normas Constitucionais, Classificação das Constituições, Evolu-
ção do Constitucionalismo e Poder Constituinte;
Aula dois – Controle de Constitucionalidade e Hermenêutica Constitucional;
Aula três – Princípios Fundamentais e Teoria Geral dos Direitos e Garantias 
Fundamentais;
Aula quatro – Direitos e Deveres Individuais e Coletivos e Remédios Constitu-
cionais;
Aula cinco – Direitos Sociais, Nacionalidade, Direitos Políticos e Partidos Políticos;
Aula seis – Organização do Estado e Repartição de Competências;
Aula sete – Administração Pública;
Aula oito – Poder Legislativo; Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária 
e Processo Legislativo;
Aula nove – Poder Executivo, Poder Judiciário e Funções Essenciais à Justiça;
Aula dez – Defesa do Estado e das Instituições Democráticas, Ordem Econômi-
co-Financeira e Ordem Social.
Todo mundo comigo até aqui? Então vamos ao estudo do tema Sentidos de 
Constituição. Espero tê-los como alunos e alunas. Conte sempre conosco. Forte 
abraço e bons estudos.
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Figura 1: Tripé da aprovação
Já vimos que a Constituição Federal, objeto de estudo do Direito Constitu-
cional, é uma norma jurídica suprema que cria o Estado, organizando os seus 
elementos constitutivos (povo, território, governo, soberania e finalidade), perfa-
zendo sua lei fundamental. 
Mas a depender do prisma que se observa, a Constituição pode assumir três 
sentidos diferentes: o sociológico, o político e o jurídico. Passemos, a partir de 
agora, a delinear as peculiaridades de cada um dos Sentidos de Constituição (tema 
também conhecido como Concepções de Constituição). 
Tripé da 
Aprovação
Constituição Federal atualizada
Doutrina: 
Direito Constitucional Essencial,
3ª Edição, Editora Método
Jurisprudência do STF:
Canal no YouTube
Norma jurídica suprema que cria o Estado, organizando seus elemen-
tos constitutivos (povo, território, governo, soberania e finalidade), 
perfazendo sua lei fundamental. Formada por um preâmbulo, uma 
parte dogmática, um ADCT, emendas constitucionais e atos interna-
cionais equivalentes à emenda à Constituição.
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Reconheço que não é um assunto fácil, mas fiz questão de escolher um dos 
temas mais tormentosos do Direito Constitucional justamente para vocês percebe-
rem nossa capacidade de pegar um limão e fazer uma saborosa limonada. 
A ideia central que rege nosso trabalho é apresentar o desafiador Direito Cons-
titucional de maneira didática, objetiva e simples. OK? 
Então, apertem os cintos que o avião do Gran Cursos Online vai decolar!!!
Sentido sociológico
Ferdinand Lassalle, em sua obra A Essência da Constituição, revelou os funda-
mentos sociológicos das Constituições: os fatores reais de poder. Segundo ele, 
a Constituição real (ou material) seria, tão somente, o somatóriodos fatores reais 
de poder que regem uma nação, quais sejam, os poderes econômicos, políticos, 
religiosos, militares etc.
Cuidado: tem que saber o nome do doutrinador e sua obra.
O autor defende que coexistem no Estado duas espécies de Constituição: a 
Constituição escrita (também chamada de formal ou jurídica) e a Constituição real 
(ou material). 
A Constituição real para Lassalle não seria propriamente uma norma jurídica, 
mas um fato social. Já a Constituição escrita seria uma “mera folha de papel”, não 
sendo apta a conduzir o processo político por não possuir força normativa. Quem de-
termina o rumo do Estado é a Constituição real, resultante do somatório dos fatores 
reais de poder.
Olhem que interessante a metáfora que Lassalle usa em sua obra para explicar 
sua teoria:
Podem meus ouvintes plantar no seu quintal uma macieira e segurar no seu tronco um 
papel que diga: “Esta árvore é uma figueira”. Bastará esse papel para transformar em 
figueira o que é macieira? Não, naturalmente. E embora conseguissem que seus cria-
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dos, vizinhos e conhecidos, por uma razão de solidariedade, confirmassem a inscrição 
existente na árvore, a planta continuaria sendo o que realmente era e, quando desse 
frutos, estes destruiriam a fábula, produzindo maçãs, e não figos. O mesmo ocorre com 
as Constituições. De nada servirá o que se escrever numa folha de papel, se não se 
justificar pelos fatores reais e efetivos do poder.
(BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO-DIREITO/2012) Consoante a concepção 
sociológica, a constituição de um país consiste na soma dos fatores reais do poder 
que o regem, sendo, portanto, real e efetiva.11
(DPF/DELEGADO/2013) No sentido sociológico, a CF reflete a somatória dos 
fatores reais do poder em uma sociedade.12
(DPE-AC/DEFENSOR PÚBLICO/2006) Ferdinand Lassalle, seguidor do concei-
to sociológico, reconhece a Constituição como um instrumento jurídico dotado de 
força normativa.13
Sentido político
Vamos agora estudar juntos o sentido político de Constituição.
Carl Schmitt, em sua obra Teoria da Constituição, afirma que a Constituição 
significa a decisão política fundamental, que significa a decisão concreta sobre 
o modo e a forma de existência da unidade política (o Estado). 
11 Certo. Exatamente isso que defende Lassalle!!!
12 Certo. Esse é o ponto central da teoria defendida por Lassalle.
13 Errado. Para Lassalle, a Constituição escrita é mera folha de papel, não possuindo, portanto, força normativa, ou seja, não é capaz de 
condicionar a atuação do Estado.
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Assim, a Constituição representa o resultado da vontade política fundamental 
do Poder Constituinte originário quanto aos temas ligados à estruturação do Estado 
(Forma de Estado, Forma de Governo, Sistema de Governo, Regime de Governo, 
Separação dos Poderes, Direitos e Garantias Fundamentais, Sistema Tributário, 
Organização dos Poderes etc.).
Schmitt diferencia Constituição de Leis Constitucionais. Para ele, no texto 
constitucional, haveria normas que se destacariam pela enorme relevância po-
lítica, pois dizem respeito à estrutura do Estado, aos direitos individuais, ao 
regime político etc. Por outro lado, haveria normas que não apresentam essa 
relevância, que só se encontrariam inseridas na Constituição para adquirir maior 
estabilidade jurídica. 
Aliás, importante dizer, desde logo, que essas ideias identificam-se com uma 
dicotomia muito difundida na doutrina moderna que distingue normas material-
mente constitucionais de normas formalmente constitucionais. 
As normas materialmente constitucionais (que seriam aquilo que Schmitt cha-
ma de Constituição) são aquelas que tratam de temas notoriamente constitucio-
nais como os direitos e garantias fundamentais, a organização do Estado, a separa-
ção de Poderes, o modo de aquisição e exercício do poder. São normas que sempre 
estarão nos textos constitucionais porque se ligam à estruturação do Estado. 
Por sua vez, normas formalmente constitucionais (Leis Constitucionais segun-
do Schmitt) são todas aquelas inseridas no texto constitucional independentemen-
te do seu conteúdo.
Vamos fazer juntos algumas questões para sairmos do mundo das ideias e 
pisarmos em solo fértil!
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(PC-TO/DELEGADO DE POLÍCIA/2008) A concepção política de Constituição, 
elaborada por Carl Schmitt, compreende-a como o conjunto de normas que dizem 
respeito a uma decisão política fundamental, ou seja, a vontade manifestada pelo 
titular do poder constituinte.14
(MMA/AGENTE ADMINISTRATIVO/2009) No sentido sociológico defendido por 
Ferdinand Lassalle, a Constituição é fruto de uma decisão política.15
(STN/ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE /2005) Na concepção de consti-
tuição em seu sentido político, formulada por Carl Schmitt, há uma identidade entre 
o conceito de constituição e o conceito de leis constitucionais, uma vez que é nas 
leis constitucionais que se materializa a decisão política fundamental do Estado.16
Sentido jurídico
Para terminar o assunto Sentidos de Constituição, chegamos, saudáveis e for-
tes, ao estudo do sentido jurídico de Constituição.
O sentido jurídico foi concebido por Hans Kelsen em sua obra A Teoria Pura do 
Direito, em que prestigia a Constituição como um corpo de normas jurídicas fun-
damentais à estruturação do Estado, dotada de plena força normativa capaz de 
conduzir o processo político, servindo de fundamento de validade para a produção 
normativa subsequente.
Percebam o nome da obra: “A Teoria Pura do Direito”. Esse dado é importante 
para entender sua teoria. 
14 Certo. É isso que defende Carl Schmitt. Levem exatamente essa ideia para a prova. Constituição é igual à decisão política fundamental.
15 Errado. Quem defende que a Constituição é uma decisão política fundamental é Carl Schmitt no sentido político de Constituição.
16 Errado. Não há uma identidade entre o conceito de constituição e o conceito de leis constitucionais. É na Constituição que se mate-
rializa a decisão política fundamental do Estado. As outras normas inseridas no texto constitucional que não refletem a decisão política 
fundamental são apenas leis constitucionais (ou aquilo que chamamos hoje de normas formalmente constitucionais).
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Hans Kelsen considera a Constituição como uma norma jurídica pura, sem qual-
quer conotação sociológica,política ou jurídica. 
Muito embora reconheça a relevância dos fatores reais de poder na condução 
da vida política de um Estado, Kelsen defendeu que o seu estudo não compete ao 
operador do Direito, mas ao sociólogo, ao filósofo etc. Nisto consistia sua Teoria 
Pura do Direito: afastar a ciência jurídica de todo juízo de ordem moral, política, 
social ou filosófica.
Por tudo isso, ficou fácil perceber que a concepção jurídica de Constituição de 
Kelsen surge exatamente para se contrapor à posição sociológica defendida por 
Ferdinand Lassalle.
Kelsen cria o que se denomina positivismo dogmático kelseniano, colocando a 
Constituição no ápice do sistema jurídico, acima de todas as demais leis.
Figura 2: Escalonamento normativo ou pirâmide normativa
A Constituição sob a ótica jurídica é vista como um sistema unitário e harmônico 
de normas jurídicas fundamentais à estruturação do Estado e como paradigma de 
validade de todo o ordenamento jurídico.
Constituição
Leis
Atos Administrativos
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Sentem em suas cadeiras e apertem os cintos que vamos entrar em uma área 
de turbulência. Minha gente, vamos aprofundar o assunto.
Kelsen desenvolveu dois sentidos para a Constituição: o sentido lógico-jurídico 
e o sentido jurídico-positivo. 
Em sentido lógico-jurídico, a Constituição significa a norma fundamental 
hipotética, cuja função é servir de fundamento de validade da Constituição em 
sentido jurídico-positivo. 
Kelsen não admitia como fundamento de validade da Constituição algo de índo-
le sociológica, política ou filosófica (lembram da ideia da Teoria Pura do Direito?). 
Assim, foi obrigado a desenvolver um fundamento jurídico para a Constituição, o 
que denominou de norma fundamental hipotética, também chamada de norma 
pensada ou pressuposta, que existe apenas para servir de pressuposto de validade 
das normas constitucionais. 
A norma fundamental hipotética determina a observância da Constituição Fede-
ral. Traduz-se num verdadeiro comando de “cumpra-se a Constituição”. 
Por outro lado, em seu sentido jurídico-positivo, a Constituição corresponde 
à norma jurídica suprema, o fundamento de validade das demais normas do or-
denamento jurídico. 
As normas infraconstitucionais (aquelas que estão abaixo da Constituição) 
só existem e são aptas a produzir os seus efeitos no mundo jurídico se forem 
compatíveis com a Constituição. Ou seja, a Constituição, como norma funda-
mental dotada de supremacia, é o paradigma de validade para toda a produção 
normativa subsequente.
Com isso, surge um ordenamento jurídico (conjunto de normas) unitário e har-
mônico, concebido de forma escalonada, o chamado escalonamento normativo, 
também conhecido como pirâmide normativa (figura 2). 
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O escalonamento normativo kelseniano propõe que uma norma jurídica inferior 
se fundamente na norma jurídica superior, de modo que a lei possua como funda-
mento de validade a Constituição Federal, e esta, por sua vez, se apoie na norma 
fundamental hipotética.
Preparem-se para aterrissar. Façamos agora questões comentadas para aferir 
nosso conhecimento.
(MMA/AGENTE ADMINISTRATIVO/2009) No sentido jurídico, a Constituição 
não tem qualquer fundamentação sociológica, política ou filosófica.17
(MTE/AUDITOR FISCAL DO TRABALHO/2003) Para Hans Kelsen, a norma fun-
damental, fato imaterial instaurador do processo de criação das normas positivas, 
seria a Constituição em seu sentido lógico-jurídico.18
(STF/ANALISTA/2008) Considere a seguinte definição, elaborada por Kelsen e 
reproduzida, com adaptações, de José Afonso da Silva (Curso de Direito Constitu-
cional Positivo. São Paulo: Atlas, p. 41). A constituição é considerada norma pura. A 
palavra constituição tem dois sentidos: lógico-jurídico e jurídico-positivo. De acordo 
com o primeiro, constituição significa norma fundamental hipotética, cuja função é 
servir de fundamento lógico transcendental da validade da constituição jurídico-po-
sitiva, que equivale à norma positiva suprema, conjunto de normas que regula a 
criação de outras normas, lei nacional no seu mais alto grau. É correto afirmar que 
essa definição denota um conceito de constituição no seu sentido jurídico.19
17 Certo. Essa é a ideia principal da “Teoria Pura do Direito”.
18 Certo. O fato imaterial é justamente a norma fundamental hipotética, que é a Constituição em sentido lógico-jurídico. É imaterial, porque 
não existe no mundo real, é uma premissa criada somente para fundamentar a existência da Constituição em sentido jurídico-positivo. Esta, 
sim, palpável e concreta.
19 Certo. Exatamente nossa explicação sobre o sentido jurídico de Constituição.
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Sentidos de 
Constituição
Sociológico:
– Ferdinand Lassalle;
– A Constituição é o somatório dos 
fatores reais de poder;
– A Constituição escrita é mera 
folha de papel.
Político:
– Carl Schmitt;
– A Constituição é uma decisão 
política fundamental.
Jurídico:
– Hans Kelsen;
– A Constituição é norma pura e funda-
mental do Estado, paradigma de validade 
para produção de outras normas. 
Figura 3: Sentidos de Constituição
É isso, estamos sempre à disposição.
Forte abraço.
Bons estudos. 
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QUESTÕES DE CONCURSO
1. (MTE/AUDITOR FISCAL DO TRABALHO/2003) Para Hans Kelsen, a norma fun-
damental, fato imaterial instaurador do processo de criação das normas positivas, 
seria a constituição em seu sentido lógico-jurídico.
2. (STN/ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE/2005) Na concepção de constitui-
ção em seu sentido político, formulada por Carl Schmitt, há uma identidade entre o 
conceito de constituição e o conceito de leis constitucionais, uma vez que é nas leis 
constitucionais que se materializa a decisão política fundamental do Estado.
3. (DPE-AC/DEFENSOR PÚBLICO/2006) Ferdinand Lassalle, seguidor do conceito 
sociológico, reconhece a constituição como um instrumento jurídico dotado de for-
ça normativa.
4. (MPE-RJ/ANALISTA PROCESSUAL/2007) A constituição material consiste no con-
junto de regras materialmente constitucionais, estejam ou não codificadas em um 
único documento.
5. (STF/ANALISTA/2008) Considere a seguinte definição, elaborada por Kelsen e 
reproduzida, com adaptações, de José Afonso da Silva (Curso de Direito Constitu-
cional Positivo. São Paulo: Atlas, p. 41). A constituição é consideradanorma pura. A 
palavra constituição tem dois sentidos: lógico-jurídico e jurídico-positivo. De acordo 
com o primeiro, constituição significa norma fundamental hipotética, cuja função é 
servir de fundamento lógico transcendental da validade da constituição jurídico-po-
sitiva, que equivale à norma positiva suprema, conjunto de normas que regula a 
criação de outras normas, lei nacional no seu mais alto grau. É correto afirmar que 
essa definição denota um conceito de constituição no seu sentido jurídico.
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6. (PC-TO/DELEGADO DE POLÍCIA/2008) A concepção política de constituição, ela-
borada por Carl Schmitt, compreende-a como o conjunto de normas que dizem 
respeito a uma decisão política fundamental, ou seja, a vontade manifestada pelo 
titular do poder constituinte.
 
7. (TJDFT/ANALISTA JUDICIÁRIO/2008) O sentido sociológico da constituição como 
uma folha de papel, cuja verdadeira característica está na organização dos fatores 
reais do poder em uma dada sociedade, contrasta com a visão da força normativa 
da constituição, segundo a qual a constituição não se pode submeter à vontade 
dos poderes constituídos e ao império dos fatos e das circunstâncias. A constitui-
ção espraia sua força normativa por sobre o ordenamento jurídico, e todos os atos 
estatais que com ela contrastem expõem-se à censura jurídica do Poder Judiciário.
8. (ANATEL/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2009) Concebido por Ferdinand Lassalle, 
o princípio da força normativa da CF é aquele segundo o qual os aplicadores e intér-
pretes da Carta, na solução das questões jurídico-constitucionais, devem procurar 
a máxima eficácia do texto constitucional.
9. (MMA/AGENTE ADMINISTRATIVO/2009) No sentido sociológico defendido por 
Ferdinand Lassalle, a constituição é fruto de uma decisão política.
10. (MMA/AGENTE ADMINISTRATIVO/2009) No sentido jurídico, a constituição não 
tem qualquer fundamentação sociológica, política ou filosófica.
11. (BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO-DIREITO/2012) Consoante a concepção so-
ciológica, a constituição de um país consiste na soma dos fatores reais do poder 
que o regem, sendo, portanto, real e efetiva.
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12. (BANCO DA AMAZÔNIA/TÉCNICO-DIREITO/2012) A constituição é autêntica 
sobrenorma, por veicular preceitos de produção de outras normas, limitando a ação 
dos órgãos competentes para elaborá-las, o que é fundamental à consolidação do 
estado democrático de direito.
13. (AGU/ADVOGADO DA UNIÃO/2012) Consoante a concepção moderna de cons-
tituição material, ou substancial, o texto constitucional trata da normatização de 
aspectos essenciais vinculados às conexões das pessoas com os poderes públicos, 
não abrangendo os fatores relacionados ao contato das pessoas e dos grupos so-
ciais entre si.
14. (DPF/DELEGADO/2013) No sentido sociológico, a CF reflete a somatória dos 
fatores reais do poder em uma sociedade.
15. (TJ-SE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2014) Do ponto de vista jurídico, a consti-
tuição funda as bases do ordenamento jurídico, contendo, em seu corpo, disposições 
estruturais acerca do funcionamento do Estado, seus entes e órgãos, e dos limites à 
atuação estatal, quais sejam, os direitos e garantias fundamentais do cidadão.
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GABARITO
1. C
2. E
3. E
4. C
5. C
6. C
7. C
8. E
9. E
10. C
11. C
12. C
13. E
14. C
15. C
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