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WBA0859_v1.0 Gerência de riscos Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) Avaliação de risco Bloco 1 Autor: Marcos Antonio Dias Palestrante: Arthur Ribeiro Torrecilhas Avaliação de risco Um dever ... para eliminar/minimizar os riscos para a saúde e a segurança, tanto quanto for razoavelmente praticável ... levar em consideração e pesar todas as questões relevantes, incluindo: a) A probabilidade de ocorrência do perigo ou do risco em questão. b) O grau de dano que pode resultar do perigo ou do risco. Avaliação de risco A avaliação de risco é a avaliação qualitativa e quantitativa dos perigos que podem causar um alto número de mortes. Figura 1 – Acidente com eletricidade Fonte: sturti/iStock.com. Avaliação de risco Uma avaliação completa envolve a estimativa da frequência e das consequências de uma variedade de cenários de risco e os danos esperados. Avaliação de risco Danos à vida incluem ferimentos e perdas, danos ao meio ambiente e ao equipamento, perda de trabalho e perda econômica para a fábrica. Figura 2 – Danos a vida Fonte: Halfpoint /iStock.com. Avaliação de risco Sequências típicas de eventos em uma avaliação de risco: A. Liberação inflamável Emissão – vaporização (se houver) – entrada de ar – dispersão de gás ignição – fogo instantâneo ou explosão de nuvem de vapor. B. Liberação Tóxica Emissão – vaporização – entrada de ar – dispersão de gás. Avaliação de risco Figura 3 – Liberação inflamável e liberação tóxica Fonte: Motortion /iStock.com. Avaliação de risco Na avaliação de risco, os assuntos relevantes incluem: • Facilidades disponíveis. • Comportamento das pessoas. • Probabilidades. • Uso de uma matriz de risco. Avaliação de risco • Antes: estabelecer o contexto. • Depois: monitorar e revisar. • Sempre: consultar e comunicar. Avaliação de risco Identificação do risco • História de “acidentes” e “quase acidentes” na empresa ou em empresas semelhantes. • Brainstorming, de preferência com pessoas que conhecem o risco. • Listas de verificação de possíveis riscos. Avaliação de risco Para avaliar a gravidade de um risco, considerar: • As consequências do evento. • A chance de que isso ocorra (probabilidade). Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) Matriz de risco Bloco 2 Autor: Marcos Antonio Dias Palestrante: Arthur Ribeiro Torrecilhas Matriz de risco OK: risco aceitável ?: dúvida (considerar as opções) X: risco inaceitável (não faça isso) Legenda: Menor Severo Provável Improvável x ??OK ? Figura 4 – Análise de consequências pela matriz de risco Fonte: elaborada pelo autor. Controle de risco Eliminar Substituir Isolar Engenharia Administração Equipamentos de proteção individual Figura 5 – Hierarquia das opções Fonte: elaborada pelo autor. Avaliação de risco Figura 6 – Esquema para organização das atividades de avaliação de risco Fonte: elaborada pelo autor. Avaliação de risco Procedimento escrito Perigo Potencial Procedimento operacional padrão Instruções Instruções fabricação operador Potenciais hazards Procedimento operacional padrão Perigo Potencial Procedimento operacional padrão Perigo Potencial Procedimento operacional padrão Componentes da Avaliação de risco Avaliação de risco geral Chave Atividades/ operação Pessoas Equipamento Materiais Elétrico Avaliação de risco Escala multinível de consequências: • Nível 1: tratamento de primeiros socorros na empresa (menor). • Nível 2: tratamento por um médico (moderado). • Nível 3: hospitalização imediata ou morte (grave). Avaliação de risco Escala multinível de probabilidade: • Nível 1: conhecido por ocorrer comumente; não inesperado na empresa (provável). • Nível 2: incomum, raro, mas suficientemente frequente para ter sido testemunhado por alguém da segurança ou uma pessoa conhecida (improvável). • Nível 3: muito raro; ouvir falar “disso” acontecendo; pode ter sido testemunhado por alguém da segurança ou por uma pessoa conhecida (muito improvável). Matriz de risco Código OK: risco aceitável (baixo risco) ?: dúvida Considerar as opções X: risco inaceitável Não faça isso ??: muita dúvida Não faça isso ou prossiga com muito cuidado Figura 7 – Análise de probabilidade pela matriz de risco multinível Fonte: elaborada pelo autor. P ro b ab ili d ad e Menor Provável OK x x ? x ??OK OK OK SeveroModerado Muito Improvável Improvável Avaliação de risco Escala multinível de consequências: • Nível 1: nenhum tratamento necessário (insignificante). • Nível 2: ferimentos leves exigindo primeiros socorros (leve). • Nível 3: lesão que requer tratamento médico (moderado). • Nível 4: lesão grave que requer internação hospitalar (> 4 dias) (principal). • Nível 5: perda de vidas, invalidez permanente (crítica). Avaliação de risco Escala multinível de probabilidade: • Nível 1: raro. • Nível 2: improvável. • Nível 3: possível. • Nível 4: provável. • Nível 5: quase certo. Matriz de risco Insignificante Menor Moderado Maior Critico Quase certo Médio Médio Alto Extremo Extremo Provável Baixo Médio Alto Alto Extremo Possível Baixo Médio Alto Alto Alto Improvável Baixo Baixo Médio Médio Alto Raro Baixo Baixo Baixo Baixo Médio P ro b ab lid ad e s Quadro 1 – Análise de probabilidade pela matriz de risco Fonte: elaborada pelo autor. Avaliação de risco Sumário dos benefícios: • Empresa mais segura. • Melhor comunicação. • Atende aos requisitos legais. • Custos reduzidos. • Contribuição contínua para a segurança de funcionários, terceiros e visitantes. Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) Análise de falhas Bloco 3 Autor: Marcos Antonio Dias Palestrante: Arthur Ribeiro Torrecilhas Análise de falhas • Ferramenta utilizada para estudar as falhas que ocorreram em máquinas ou equipamentos a fim de prevenir que se repitam. • Identificar possíveis erros de planejamento, ou até mesmo imprevistos que gerem paradas ou quebra nos equipamentos. • A falha pode causar um risco para o ser humano? Análise de falhas • Identificar as falhas existentes. • Onde e quando essas falhas ocorreram. • Motivos que levaram a falha a ocorrer. Análise de falhas Análise de falhas eficaz: • Levantar dados sobre a recorrência e a gravidade da falha. • Descobrir quais ferramentas colaboram na detecção. • Descobrir os riscos incorridos na falha. Análise de falhas Métodos mais conhecidos para a análise de falhas: • Diagrama Espinha de Peixe. • Diagrama de Pareto. • Método dos 5 Porquês. • Árvore de Falhas. Método Árvore de Falhas • Visualização gráfica de diferentes níveis de um problema. • Requer um conhecimento íntimo do sistema que está sendo estudado para: • Identificar com propriedade as causas. • Determinar sua unicidade. • Determinar a independência ou interdependência dos eventos. • Determinar a relação causal dos eventos descritos. Método Árvore de Falhas Apesar de o diagrama ser desenvolvido em diferentes níveis de complexidade, a interpretação de uma árvore de falhas é intuitiva e pode ser feita por pessoas que não estão envolvidas diretamente em sua elaboração. Método Árvore de Falhas Via de regra, uma árvore de falhas parte de eventos finais e é ramificada até chegar a eventos específicos. Método Árvore de Falhas 1. Defina o sistema. 2. Defina as falhas de nível superior. 3. Identifique as causas da falha de nível superior. 4. Identifique o próximo nível de eventos. 5. Identifique as causas básicas. 6. Adicione probabilidades aos eventos. Método Árvore de Falhas 7. Analise a árvore de falhas. • Procure os eventos mais prováveis que levam à falha. • Identifique meios de resolver ou mitigar caminhos para o fracasso. 8. Documente a árvore de falha. • Incluir gráficos, notas e itens de ação. Método Árvore de Falhas Figura 8 – Exemplo de Árvore de Falhas Falha rolamento Lubrificação TemperaturaVelocidade angular Especificação Montagem Ajustes e tolerâncias Dimensional Treinamento Carga Projeto Fonte: elaborada pelo autor. Teoria em Prática Bloco 4 Autor: Marcos Antonio Dias Palestrante: Arthur Ribeiro Torrecilhas Reflita sobre a seguinte situação Há dois anos, a empresa XPTO Ltda. implementou uma série de procedimentos escritos de saúde e segurança usados para treinar os trabalhadores a realizar tarefas específicas. Como esses procedimentos não foram revisados desde sua implementação, o engenheiro de segurança implementou uma nova abordagem não apenas para revisá-los, mas também para promover a saúde e a segurança de forma mais ampla em toda a organização, incentivando o envolvimento e a cooperação da equipe. O procedimento a ser revisado é a limpeza de oito blocos de banheiros em parques e praças públicas do município de Ilha Bonita. Os recursos usados são: caminhão, compressor e máquina de alta pressão, produtos químicos e materiais de limpeza. Quais perigos são encontrados ao fazer a tarefa? Quais riscos isso representa para a saúde e a segurança? Como esses riscos são controlados atualmente? Norte para a resolução... Quais perigos foram encontrados ao fazer a tarefa? Quais riscos isso representa para a saúde e a segurança? Como esses riscos são controlados? Recursos • Caminhão. • Compressor e máquina de alta pressão. • Caminhão com defeito pode causar acidentes e ferimentos aos trabalhadores e a outros. • Compressor e máquina de pressão = cronograma de manutenção. • Caminhão e compressor possuem cronograma de manutenção. • Checklist para inspeção visual da planta antes de deixar o depósito. Quadro 2 – Resolução Norte para a resolução... Quais perigos foram encontrados ao fazer a tarefa? Quais riscos isso representa para a saúde e a segurança? Como esses riscos são controlados? Manuseio Material • Carregar e descarregar o compressor. • Transporte do compressor para o bloco do vaso sanitário. • Varredura de água para secar o chão. • Carga pesada, desajeitada, posturas sustentadas e ações repetitivas podem causar entorses, distensões, lesões nas costas ou fraturas e cortes se cair no pé. O compressor tem alças instaladas para auxiliar no levantamento e transporte: • Duas pessoas são necessárias para levantar e transportar o compressor. • Somente trabalhadores treinados são capazes de levantar e transportar o compressor. Norte para a resolução... Quais perigos foram encontrados ao fazer a tarefa? Quais riscos isso representa para a saúde e a segurança? Como esses riscos são controlados? Agente químico • Agentes de limpeza usados para limpar banheiros e bacia. • Irritação da pele, erupções cutâneas e doenças causadas pela exposição a produtos químicos e a seus vapores em espaço confinado. • Apenas agentes de limpeza não tóxicos usados. Escorregões, tropeções e quedas • Chão úmido ao lavar o bloco do vaso sanitário. • Fraturas ou tensões causadas por escorregamento na superfície molhada. • Botas de segurança fornecidas com sola antiderrapante. Fonte: elaborado pelo autor. Dica do(a) Professor(a) Bloco 5 Autor: Marcos Antonio Dias Palestrante: Arthur Ribeiro Torrecilhas Indicação • O PMBOK consiste em uma padronização que identifica e conceitua processos, áreas de conhecimento, ferramentas e técnicas. • É de autoria do Project Management Institute (PMI). • Os projetos diferem dos processos e das operações, porque estas são contínuas e repetitivas, enquanto aqueles têm caráter único. Referências PMI. Project Management Institute. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos guia PMBoK (Brazilian Portuguese version of: A guide to the Project Management Body of Knowledge: PMBOK Guide). 7. ed. Filadélfia: PMI, 2020. Bons estudos!
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