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Manejo O ambiente deve ter a estrutura adequada para essa atividade, além de ter água de qualidade, ser higienizado frequentemente e ter a temperatura ideal para as rãs. Os anfíbios devem ser manuseados com muita cautela e sem movimentos bruscos para não assustá-los. Novos animais devem ser examinados periodicamente para garantir que estão se desenvolvendo com saúde. Por outro lado, os exemplares adoecidos devem ser separados dos demais para receber tratamento técnico adequado e especializado. Já as rãs mortas precisam ser removidas, incineradas e enterradas em local apropriado. Legislação Manejo Derivados RANICULTURA No Brasil, a atividade aquícola foi estabelecida com a Lei nº 1283/50, regulamentada posteriormente com o RIISPOA – Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, através do Decreto Nº 30.691, de 29 de março de 1952. setor hidráulico: a água precisa ser distribuída de forma individual para cada tanque. O ideal é sempre utilizar canos de PVC, já que os de metal podem liberar elementos tóxicos para os girinos; setor de alvenaria: os tanques de engorda devem ter pisos com ótimo acabamento, pois qualquer deformidade pode ferir as rãs. Assim, a recomendação é construir tanques com fundo de alvenaria, com 1% a 2% de inclinação para facilitar a limpeza; subdivisão do ranário: o ranário se subdivide em 10 setores, sendo eles o setor de reprodução, de eclosão ou desenvolvimento embrionário, de girinagem, tanques de crescimento, de estocagem, setor de pré-engorda, de engorda, piscina, abrigo e cochos. No Brasil, a criação de rãs é praticada de modo confinado. O local deve ser construído de uma forma que atenda todas as necessidades naturais dos anfíbios. Sendo elas: A Ranicultura refere-se à Criação de Rãs e é um ramo da aquicultura que tem um grande potencial económico. Tendo seu início em 1939, com auxílio da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo. Atualmente, existe maior procura pela carne do que a produção existente, o que beneficia os preços praticados pelos produtores. Mas as Criação de Rãs também pode ser feita para vender a pele. Esta serve para fazer, por exemplo, malas, mantas, entre outros produtos. Todavia, também se usam partes dos intestinos das rãs para fins cirúrgicos. Já o óleo de rã entra na composição de medicamentos e cosméticos. Mas também se podem criar rãs para ornamentar jardins ou para vender como animais de estimação. A pele da rã também tem fins medicinais, sendo usada para tratamento de queimaduras. O que é? Aluna: Gabrielly Villaça Matrícula: 04074902 https://blog.sansuy.com.br/cultivo-protegido/ Economia Anualmente, consomem-se, em todo o mundo, 3,2 mil milhões de rãs, gerando uma receita da ordem dos 50 milhões de dólares/ano. O Brasil é o segundo maior criador de rãs do mundo. O primeiro é Taiwan, mas existe uma diferença: na Ásia as criações são semi- intensivas e as rãs ficam solltas, enquanto no Brasil os ranários adotam o sistema de confinamento. Apesar do segundo lugar no mundo, a produção brasileira ainda é pequena. Os dados da produção de rãs ainda são imprecisos. O último levantamento oficial do IBGE de 2016 fala em 160 toneladas ao ano, mas há quem diga que esse número seja três vezes maior. No Brasil, há legislação específica para a Criação de Rãs. Assim, os Ranicultores têm de estar cadastrados no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Também se exige uma licença de produtor rural que é passada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, com a apresentação de diversa documentação. Contudo, também é preciso fazer o registro como Aquicultor na Federação da Agricultura Estadual. Mas a atividade requer ainda o registro na Prefeitura do Município da instalação, na Junta Comercial, na Secretaria da Receita Federal e na Secretaria da Fazenda. É ainda necessária uma licença ambiental (SEAMA) que pode ser emitida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Licença No Brasil, escolheu-se reproduzir uma espécie de rã importada, chamada Touro. Segundo a pesquisadora Silvia Melo, da Fiperj (Fundação Instituto de Pesca do Rio de Janeiro), a espécie se adapta melhor ao cativeiro do que a espécia nativa, a rã-pimenta. Ela coloca mais ovos e tem mais filhotes. A reprodução é feita em açudes que se assemelham ao ambiente natural, os ovos são coletados e levados para tanques com água corrente até se tornarem girinos, fase na qual são onívoros. Ao se tornarem girinos, são levados para tanques de engorda por um período de 2 meses (em média) até iniciar a metamorfose (aparecimento de cauda e cabeça) e no fim dessa fase são denominados “imagos” que seria o animal já completamente formado, porém ainda jovem. Como ocorre? Após se tornarem imagos, as rãs são levadas para tanques de engorda onde ficarão até a fase de abate (abatidos com 250 g), é nessa fase também que ocorre mortalidade (cerca de 20%) devido a adaptação com o ambiente e alimentação, uma vez que nessa fase são exclusivamente carnívoras com hábitos caçadores, por isso, podem necessitar de incrementos na ração, como larvas de mosca (para atrair o animal) e uma ração com 40% de proteína bruta (PB). Fontes https://blog.sansuy.com.br/ranicultura/ https://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo- rural/noticia/2016/11/brasil-e-segundo-maior-criador-de- ras-do-mundo.html https://www.guiadasprofissoes.info/profissoes/ranicultur a-criacao-de-ras/ https://www.recolastambiental.com.br/blog/ranicultura/r anicultura-historico-e-projecoes-para-os-proximos-anos/ https://www.gov.br/agricultura/pt- br/assuntos/inspecao/produtos-animal/arquivos- publicacoes-dipoa/perguntas-e-respostas-decreto-9-013-de- 2017-regulamento-de-inspecao-industrial-e-sanitaria-de- produtos-de-origem-animal
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