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Revisão às estruturas anatômicas da pele (parte 1) Introdução O exame dermatológico é semelhante ao da clínica geral, mas possui uma diferença bastante importante: a anamnese acontece depois do exame objetivo (exame físico). É claro que inicialmente ocorre uma conversa mínima, onde o paciente deve dizer qual sua queixa principal, mas a partir disso faz-se o exame objetivo. Após a inspeção de todo tegumento do paciente, faz-se uma anamnese orientada e específica baseada nas queixas observadas. Queixa principal e duração → exame físico → anamnese orientada Exame objetivo No prontuário, é registrado como exame dermatológico (ED) ou descrição dermatológica (DD). ● Inspeção Inspeção de todo o tegumento do paciente (independentemente da queixa do paciente), no sentido crânio-caudal. Naturalmente, o foco será sobre a queixa, mas muitas vezes o examinador encontra patologias que o paciente nem sabia que existiam. O médico não pode esquecer de examinar os cabelos, cavidade oral e fâneros. ● Palpação É importante tocar nas lesões – em sua maioria, sem luvas. Esse fato é importante, pois as luvas alteram a percepção que o examinador tem acerca das lesões. Dentre outras técnicas, destaca-se o pinçamento, o que permite avaliar se a lesão é infiltrativa, liquenificada, etc. ● Digitopressão e vitropressão A compressão da lesão com o polegar faz parte do EF dermatológico, avaliando o comportamento dessa possível patologia (é possível diferenciar se uma condição é intravascular ou extravascular dessa forma), que pode desaparecer ou não. A vitropressão é feita com uma lâmina de microscópio, com a mesma finalidade. ● Compressão Feita para identificar e qualificar os edemas presentes. Sintomas O paciente deve relatar quais os sinais e sintomas em relação às presentes lesões: dor, prurido, etc. Como é a dor? Existem fatores de melhora ou desencadeamento? Anamnese Após o exame objetivo, o médico fará uma anamnese com um direcionamento em relação à queixa e possíveis outros achados. Também serão abordados antecedentes pessoais e familiares, medicações em uso e alergias, tratamentos prévios, mas tudo com um foco nas lesões. Exame e Diagnóstico histopatológico ● Dermatoscopia O dermatoscópio é um aparelho que auxilia grandemente na inspeção, uma vez que a acurácia clínica aumenta: tanto para lesões benignas, quanto suspeitas e malignas. Uma vez que uma lesão benigna é identificada, o paciente não deve entrar em filas do SUS para ser atendido por um dermatologista e/ou necessitar da realização de biópsia. O tratamento pode ser feito na atenção primária, poupando tempo e recursos. O dermatoscópio permite a visualização de características dermatoscópicas nas diferentes camadas da pele. ● Biópsia A biópsia é um procedimento muito utilizado na dermatologia. Mesmo o médico tendo certeza que uma lesão é um câncer de pele, deverá confirmar com a avaliação histopatológica (padrão ouro para identificar CA) para proceder com a terapêutica. Outras lesões só podem ser confirmadas através do histopatológico. A biópsia pode ser incisional, quando apenas parte da lesão é retirada, mantendo o restante (que será retirada após o resultado do histopatológico se necessário) ou excisional, quando a lesão já é removida completamente no primeiro momento. Evita-se a biópsia em pernas, mãos e face, principalmente (para não gerar cicatrizes desnecessárias e inestéticas). Anatomia da pele As linhas de tensão (ou linhas de Langer) resultam da disposição das fibras elásticas e colágenas da pele, direcionando as incisões no momento da biópsia; isso significa que seguir essas linhas é a melhor forma de não produzir cicatrizes inestéticas desnecessariamente. As linhas podem ser verificadas ao pinçar a pele: se uma prega com linha reta se formar, você está seguindo o sentido das linhas de tensão; caso se forme uma linha com um formato mais semelhante a um “S”, você está no sentido contrário (perpendicular) das linhas. As linhas de flexão são grandes sulcos que ficam próximas às articulações: são as dobras naturais da pele. Dermátomos: áreas da pele representam qual raiz inerva aquela região específica, uma vez que todos os nervos sensoriais de uma região vem de uma única raiz nervosa. Fototipos de Fitzpatrick (tons da pele): variam de I a VI, onde I é a pele mais clara e VI, a mais escura. Histologia Existem 3 camadas de fora para dentro: epiderme, derme e hipoderme (tecido subcutâneo). Todas as estruturas da pele ficam na derme: vasos, nervos, folículo piloso, glândulas sudoríparas e sebáceas, etc. ● Epiderme Formada de tecido epitelial estratificado queratinizado; os queratinócitos são os responsáveis pela formação da queratina presente na epiderme. A queratina é constituída de aminoácidos. Os melanócitos são os produtores de melanina e as células de Langerhans são as células apresentadoras de antígenos. ● Camadas da epiderme 1. Camada basal É a camada mais profunda da EPIDERME; trata-se da camada onde acontece a mitose para formação de novas células que ascendem (e se diferenciam) em direção à superfície. 2. Camada espinhosa É a camada onde se localizam os queratinócitos, ou seja, aqui ocorre a produção de queratina. 3. Camada granulosa Os núcleos das células se tornam grânulos de queratina. 4. Camada lúcida Presença de células achatadas. 5. Camada córnea É a capa de queratina visível a olho nú, ou seja, a pele visível. Essa camada confere espessura à pele, tendo funções de proteção contra microrganismos, agressões físicas e químicas. A renovação da epiderme é constante, e leva cerca de 60 a 75 dias para que as células originadas da camada basal se tornem células da camada córnea. Junções celulares As células da epiderme são mantidas unidas através dos desmossomos (formados por desmogleína). Quando ocorre agressão aos desmossomos ou deficiência de desmogleína, as células tendem a se separar, o que permite a formação de bolhas nesse espaço livre. Melanócito Estão presentes sempre na camada basal. Quando são encontrados em outra camada, há algo de errado. Tratam-se de células dendríticas que não possuem melanina em seu interior; apenas produzem a melanina, mas não possuem em seu citoplasma. Através de seus dendritos, os melanócitos “doam” a melanina para os queratinócitos. Um melanócito consegue doar melanina para cerca de 26 a 34 queratinócitos. Todas as pessoas apresentam a mesma quantidade de melanócitos, mas cada pessoa apresenta melanócitos que produzem diferentes quantidades de melanina (o que garante diversos fototipos). Quando alguém se expõe ao sol, os melanócitos produzem maiores quantidades de melanina para ser enviada aos queratinócitos a fim de protegê-los. Isso é um mecanismo de defesa e dá o aspecto “bronzeado” à pessoa (portanto sabe-se que o bronzeado é um mecanismo de proteção para os queratinócitos). ● Derme Como dito anteriormente, é onde ficam todas as células e estruturas: fibroblastos, histiócitos, mastócitos e macrófagos; substância fundamental, fibras colágenas e elásticas; vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e glândulas. ● Hipoderme Também referido como tecido subcutâneo ou panículo adiposo, é onde se localiza a gordura. ● Anexos da epiderme: também chamados de fâneros; os pelos também são formados de queratina, de espessura e cor definidor geneticamente. ○ As unhas tem sua origem na matriz ungueal e se dividem em 4 partes: raiz (protegida pela cutícula, possui uma região branca chamada lúnula) ○ Lâmina: aderida ao leito ungueal; trata-se da unha propriamente dita ○ Dobras laterais ○ Bordas livres Glossário: ● Acantólise Dissolução da camada espinhosa ● Acantose Espessamento da camada espinhosa ● Atrofia Adelgaçamento espessura da pele, pele diminuição de fibras colágenas e elastina ● Hiperqueratose Espessamento da camada córnea. ● Papilomatose Crescimento da crista interpapilar acima do nível da epiderme. ● Apoptose Morte programada da célula ● Carioréxis Ruptura do núcleo, fragmentação Lesões elementares da pele (parte 2) A importância da descrição das lesõeselementares é essencial para outro médico entender do que se trata; tem grande importância diagnóstica, pois a partir da descrição se pensa nas patologias específicas que correspondem às características presentes. Dividem-se em 6 grupos: ● Alterações apenas de cor mácula ou mancha ● Elevações edematosas urtica ● Formações sólidas pápula ● Formações líquidas vesícula ● Alterações da espessura queratose ● Perdas e reparações úlcera Os grupos são estudados separadamente, mas podem se misturar (uma lesão se encaixa em mais de um grupo diferente). ● Alterações apenas de cor São chamadas de mácula ou mancha. Trata-se de uma alteração de cor sem relevo ou depressão. A mácula pode ser vascular ou pigmentar. Mácula vascular Pode ser decorrente de congestão, constrição ou extravasamento de hemácias, sendo denominada: eritema (cianose, rubor e enantema); exantema (morbiliforme o escarlatiniforme), púrpura (petéquia, equimose e víbice). Além disso, podem haver telangiectasias, manchas anêmicas e manchas angiomatosas. ● Máculas eritematosas na mucosa oral devem ser chamadas enantema ● Máculas eritematosas no rosto podem ser chamadas de rubor ● Máculas eritematosas difusas e uniformes = exantema escarlatiniforme É importante lembrar que uma mesma lesão pode ser nomeada ou descrita de diversas formas, como nesse exemplo à esquerda. Exantema morbiliforme: máculas eritematosas de contornos irregulares (sarampo) Púrpura Mácula (ou mancha) vermelho-violáceas que não desaparecem à digitopressão ou vitropressão, pois as hemácias estão localizadas no meio extravascular. São denominadas petéquias (acima do maléolo) se tiverem até 1 cm de diâmetro e equimose se forem maior que 1 cm (próximo ao maléolo). Não são formadas por trauma! Telangiectasias São dilatações vasculares capilares que se tornam permanentes na epiderme. São bastante recorrentes no carcinoma baso celular; as telangiectasias podem ser descritas como lineares, sinuosas, estelares, puntiformes e arboriformes. Máculas pigmentares Ocorrem por deposição de melanina (ou diminuição/ausência), pigmentos endógenos e exógenos. Leucodermias São manchas provocadas pela diminuição (hipocromia) de pigmento melânico (melanina) ou ausência do pigmento melânico (acromia). Leucodermia gutata (imagem à direita) é uma lesão provocada pelo envelhecimento cutâneo. Vitiligo à esquerda. A mancha anêmica normalmente aparece no centro de uma região com mancha eritematosa. Se dá por hipogenesia vascular, agenesia vascular ou hiperreatividade a vasoconstritores. Hipercromia Ocorre por depósito de melanina na epiderme podendo apresentar espessamento ou hiperqueratose associados – pode ser difusa ou localizada. É muito importante descrever bem a região da mancha, pois o diagnóstico pode se alterar completamente: mácula hipercrômica na região zigomática esquerda. Com essa descrição, pensa-se em melasma. ● Elevações edematosas São elevações circunscritas causadas por edema na derme ou hipoderme. São duas as lesões principais: Urtica (ou urticária) Trata-se de uma elevação efêmera (que muda de localização em no máximo 24h), irregular em sua forma e cor (varia do róseo ao violáceo), é sempre pruriginosa e pode possuir diversos tamanhos. Ocorre devido ao extravasamento de plasma na derme. Quando esse extravasamento de plasma é mais profundo (tecido subcutâneo) recebe o nome de edema angioneurótico (ou Quincke). Edema angioneurótico ● Formações sólidas Pápula São lesões sólidas, circunscritas e elevadas. Possui menos de 1 cm de diâmetro, podendo ter superfície lisa, encurvada ou rugosa. Pode ser epidérmica, dérmica ou mista (avaliado no exame histopatológico). Pápula normocrômica com superfície lisa e brilhante, com presença de telangiectasias arboriformes (importante característica dos carcinomas basocelulares). Trata-se de um carcinoma basocelular. Placas Uma lesão elevada e maior que 1 cm. A superfície pode ser lisa, descamativa, plana, crostosa, queratinizada, brilhante, etc. Nódulo Trata-se de uma lesão infiltrada, sólida, circunscrita, geralmente bem delimitada, persistente, de localização dérmica ou hipodérmica, ou seja, pode ser situada superficialmente ou profundamente (podem ser mais palpáveis que visíveis). Deve medir de 1 a 3 cm. Superficial (nódulo eritematoso com presença de crosta) Profunda (nódulo normocrômico móvel [ou aderido aos planos profundos], possui um ponto de drenagem, é mole [ou endurecido]) Nodosidade ou tumor Lesão infiltrada, sólida, circunscrita, geralmente bem delimitada, maior que 3 cm. Esse termo costuma se limitar para lesões neoplásicas. Vegetação Lesão sólida elevada, pediculada (ou com aspecto de couve-flor), de superfície irregular que sangra com facilidade devido a papilomatose ou acantose presentes histologicamente. Verrucosidade Lesão sólida, elevada, de superfície dura, inelástica e amarelada por hiperqueratose. Verrugas vulgares: pápulas amareladas, duras e inelásticas por hiperqueratose. A queratose seborreica pode ser descrita como: pápula acastanhada de aspecto verrucoso (ou graxento). ● Formações líquidas Vesículas Elevações circunscritas até 1 cm de diâmetro com conteúdo líquido. O conteúdo inicialmente é claro (seroso) pode se tornar turvo (purulento) ou rubro (hemorrágico). Descrição: agrupamento de vesículas de conteúdo seroso sobre epiderme com mancha eritematosa. Bolha Elevação circunscrita da pele, maior que 1 cm. Seu conteúdo inicialmente é claro (seroso), podendo se tornar purulento ou hemorrágico. Quando é ocasionada por queimaduras, chama-se flictema. Pústula Elevação circunscrita da epiderme; pequena cavidade similar à vesícula, de conteúdo purulento. Uma vesícula que evolui com conteúdo purulento recebe o nome de pústula. Nesse caso se trata de uma acne, mas o objeto não é dar o diagnóstico, e sim, a descrição: pústulas foliculares eritematosas. Pústula follicular eritematosa: trata-se de foliculite. Abscesso É uma coleção localizada profundamente, de conteúdo purulento, na derme ou tecido subcutâneo. Normalmente é acompanhada de sinais inflamatórios (edema, rubor, calor e dor). Hematoma Coleção sanguínea localizada na derme ou tecido subcutânea, geralmente resultado de um trauma, e restrita no local do trauma. ● Alterações de espessura Queratose Espessamento da camada córnea, podendo ser endurecido, esbranquiçado (ou amarelado, pardacento, enegrecido, etc). Quando excessiva, pode assumir um aspecto de verrucosidade. Liquenificação (importante) Espessamento da pele com acentuação dos sulcos ou do quadriculado normal da pele, decorrente do ato de coçar. Pode apresentar alterações da cor da pele. Edema Extravasamento de líquido (plasma) na derme ou hipoderme (3º espaço), assumindo a coloração da pele ou apresentando eritema na superfície da lesão. Geralmente é depressível. Esclerose Alteração da espessura com aumento da consistência da pele. A pele torna-se rígida, fina, e perde o pregueamento natural (resiste a tentativa de enrugamento). A pele pode se tornar mais esbranquiçada, lisa e brilhante. Comum nos pacientes com esclerodermia. Atrofia Adelgaçamento da pele decorrente de redução dos elementos constituintes dos tecidos normais, com enrugamento, elevação ou depressão em relação aos planos circunjacentes. Quando há estiramento rápido da pele (p. Ex.: gravidez), os elementos constituintes não conseguem acompanhar com a mesma velocidade; eventualmente há um rompimento. ● Perdas e reparações teciduais Úlcera Perda de toda epiderme e derme, atingindo, eventualmente, tecidos mais profundos (tecido subcutâneo e até muscular). Descrição: úlcera com bordas bem delimitadas, fundo limpo, localizada no maléolo medial. Apresenta tecido de granulação. Exulceração Perda somente da epiderme. Fissura Perda linear da epiderme ou derme; pode acontecer em áreas de contornos naturais e/ou regiões com pregas. Fístula Canal com pertuito na pele, que drena foco profundo de supuração (que contém pus) ou necrose. Pode acontecer naturalmente ou ser feita. Escamas Massa furfurácea,micácea ou foliácea, que se desprende da superfície cutânea, por alteração da queratinização. Crostas Material de coloração variada, que se forma em área de perda tecidual. Resulta de dessecamento de serosidade ou de pus (melicéricas - amarelada, esverdeada ou acastanhada) ou de sangue (hemáticas - vermelha) e restos epiteliais. A crosta ajuda muito no momento de levantar a hipótese diagnóstica dependendo da sua aparência. A crosta melicérica, por exemplo, é muito comum no impetigo (uma patologia muito comum em crianças). Cicatriz Lesão sem anexos cutâneos, decorrente da reparação de tecidos que foram destruídos. Pode ser plana, deprimida ou elevada. Diferentemente da atrofia, a cicatriz não é espontânea; depende de lesões e processos cirúrgicos (exceto a atrófica, que é decorrente de processos naturais, como acne). A cicatriz normotrófica fica do tamanho esperado: não há proliferação de fibroblastos além do normal. A hipertrófica apresenta um aumento na proliferação de fibroblasto, mas respeitando os limites da cicatriz; já a queloide não respeita os limites da cicatriz: há proliferação desenfreada de fibroblastos. ● Alterações específicas Afta Ulceração da mucosa oral. Alopécia areata Queda de cabelo em focos limitados. Cisto epidérmico (cisto de inclusão epidérmica) Trata-se de um cisto com um ponto de drenagem; o conteúdo drenado é queratina, e não “sebo”. Poiquilodermia de Civatte Decorrente do fotoenvelhecimento principalmente no pescoço de mulheres; é uma alteração crônica que consiste em hipercromia, atrofia da pele e telangiectasias. Eritrodermia esfoliativa Toda a pele se apresenta eritematosa com presença de esfoliação. Termos designativos: formas, contornos e dimensões ● Anular ● Circinada ● Discóide ● Gotada ● Linear ● Numular ● Pontuada ● Serpiginosa Exercícios do final da aula (descrições) Placa eritematosa descamativa. Pápula eritematosa com presença de telangiectasias no nariz. Pápula ulcerada com bordas bem delimitadas e arredondadas. Placa eritematosa descamativa liquenificada na região do cotovelo. Placa eritematosa com escoriações e liquenificação. Úlcera eritematosa com bordas emolduradas, fundo purulento (comum de leishmaniose). Placa eritematosa de alopécia descamativa, com presença de pústulas no couro cabeludo. Mácula acrômica na região do pescoço. Mácula hipercrômica castanho-violácea. Agrupamento de bolhas e vesículas de conteúdo seroso sobre uma área eritematosa na região de dermátomo. (herpes zóster). Exantema morbiliforme (sarampo) Máculas eritematosas, pápulas eritematosas e vesículas crostosas difusas. (essas lesões surgem em surtos: num dia o paciente não tinha nada, no outro apresentava máculas eritematosas, no outro as máculas eritematosas se transformam em pápulas ou vesículas e no outro formam úlceras e formam crostas). Comum da varicela.
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