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Modelo IS-LM-BP 
Também chamado de Modelo de Mundell-Fleming. É o modelo da economia aberta. Os regimes cambiais são muito 
importantes para o entendimento desse caso. 
Relembrando: a taxa de juros vai influenciar a taxa de câmbio: quanto menor a taxa de juros interna em relação à 
taxa de juros do resto do mundo, maior a saída de capitais – com a saída de capitais, há um aumento na demanda 
pela moeda estrangeira no mercado nacional. Esse aumento da demanda eleva a taxa de câmbio. Essa depreciação 
da moeda nacional aumenta as exportações e reduz as importações. O contrário também é verdadeiro: quando a 
taxa de juros interna é maior em relação à praticada pelo resto do mundo, há entrada de capitais, aumentando a 
oferta de moeda estrangeira no mercado nacional. Esse aumento da oferta reduz a taxa de câmbio. Essa apreciação 
da moeda nacional reduz as exportações e aumenta as importações. 
Hipóteses do modelo: 
✓ nível de preços interno e externo constantes 
✓ mobilidade perfeita de capitais: não existem custos de transação (o efeito das políticas econômicas vai ser 
maior quanto maior a mobilidade de capitais) 
A Curva do Balanço de Pagamentos 
 
Embora no Brasil tenhamos o BPM6, que terá o saldo sempre zerado, no modelo de Mundell Fleming podemos analisar 
balanços de pagamentos superavitários (como do ponto A) e deficitários (como do ponto B). 
No caso de não haver perfeita mobilidade de capitais, a curva do BP deixa de ser horizontal: quanto menor mobilidade 
de capitais, menos elástica (mais inclinada) é a curva – até o ponto em que, na ausência de mobilidade de capitais, a 
curva BP se torna vertical. 
O equilíbrio do modelo se dá quando a taxa de juros interna é igual à 
taxa de juros externa, e as três curvas se intercedem (ponto A e C). 
Os efeitos das políticas econômicas do governo nesse modelo 
dependem dos regimes cambiais: 
Em regime de câmbio fixo, a política fiscal é plenamente eficaz, 
enquanto a política monetária é plenamente ineficaz. 
Em regime de câmbio flutuante (móvel), a política monetária é 
plenamente eficaz, enquanto a política fiscal é plenamente ineficaz. 
 
IMPORTANTE: se não houver perfeita mobilidade de capitais, as políticas não terão ineficácia (ou eficácia) plena. 
Continuarão entregando os mesmos resultados, mas não de forma plena. 
• Política fiscal no câmbio flutuante 
O governo faz uma expansão de gastos, gerando aumento de renda – esse aumento de renda gera aumento na 
demanda por moeda, e, consequentemente, aumento da taxa de juros. A taxa de juros interna, portanto, fica maior 
que a taxa de juros externa. Esse aumento gera uma entrada de divisas, elevando a oferta de dólares no mercado e 
reduzindo a taxa de câmbio – causando uma apreciação da moeda nacional. Isso também tende a gerar uma contração 
de exportações e uma expansão de importações. O aumento da renda causado pela expansão de gastos é rebatido 
pela queda da balança comercial: Y = C + I + ↑G + ↓(X-M). 
 
No caso de uma política retracionista, o governo gera uma redução na renda – essa redução gera também uma 
diminuição na demanda por moeda, e, consequentemente, uma redução da taxa de juros. A taxa de juros interna, 
portanto, fica menor que a taxa de juros externa. Essa redução gera uma saída de divisas, aumentando a demanda 
por dólares no mercado e elevando a taxa de câmbio – causando uma depreciação da moeda nacional. Isso também 
tende a gerar uma expansão das exportações e uma contração das importações. A retração da renda causada pela 
redução de gastos é rebatida pelo aumento da balança comercial: Y = C + I + ↓G + ↑ (X-M). Portanto, em cima de um 
câmbio flutuante, a política fiscal é ineficaz. 
 
• Política monetária no câmbio flutuante 
O governo faz uma política monetária expansionista (através de compra de títulos, redução do depósito compulsório, 
etc.), expandindo a oferta de moeda e reduzindo a taxa de juros – lá no mercado de bens e serviços, essa redução da 
taxa de juros ativa a variável investimentos e causa um aumento da renda. Ao retrair a taxa de juros interna, o governo 
provoca uma saída de divisas, que aumenta a demanda por dólares no mercado, elevando a taxa de câmbio – 
causando uma depreciação da moeda nacional. Isso tende a gerar também um aumento da balança comercial. Além 
do deslocamento da curva LM, teremos também o deslocamento da curva IS, visto que a renda aumenta num segundo 
momento devido a alta da balança comercial. Nesse caso, a política monetária é plenamente eficaz: Y = C +↑ I + G + 
↑ (X-M). 
 
Quando o governo faz uma política monetária retracionista, diminuindo a oferta de moeda e aumentando a taxa de 
juros – lá no mercado de bens e serviços, esse aumento da taxa de juros reduz os investimentos, e causa retração da 
renda. Ao elevar a taxa de juros interna, o governo provoca uma entrada de divisas, que aumenta a oferta de dólares 
no mercado, reduzindo a taxa de câmbio – causando uma apreciação da moeda nacional. Isso tende a gerar também 
uma queda da balança comercial. Além do deslocamento feito pela LM, teremos também o deslocamento posterior 
da curva IS por conta dessa queda na renda devido à balança comercial: Y = C +↓I + G + ↓ (X-M). 
 
 
 
 
 
 
• Política fiscal no câmbio fixo 
No caso do regime de câmbio fixo, a taxa interna de juros deve manter a paridade com a taxa de juros externa. Quando 
o governo realiza uma expansão de gastos, temos uma expansão de renda – que pressiona a taxa de juros para cima. 
Para que o câmbio fique fixo, é necessário que o governo altere a oferta e a demanda de divisas a ponto de manter a 
taxa de juros equivalente à do mercado internacional. Como o governo não quer mexer no mercado cambial, ele 
prefere resolver o problema da taxa de juros aumentando a oferta de moeda de modo a manter a paridade da taxa de 
juros. Essa intervenção gera mais um aumento na renda. 
 
Quando o governo realiza uma retração de gastos, temos uma retração de renda – que pressiona a taxa de juros para 
baixo. O governo resolve o problema da taxa de juros reduzindo a oferta de moeda de modo a manter a paridade da 
taxa de juros. Essa intervenção gera mais uma retração na renda. 
 
 
 
 
 
 
• Política monetária no câmbio fixo 
No caso de uma política monetária expansionista, o governo eleva a oferta de moeda e pressiona a redução da taxa 
de juros. Como a taxa de juros interna precisa estar em paridade com a taxa de juros internacional, o governo acaba 
tendo que novamente reduzir a oferta de moeda – sendo uma política completamente ineficaz. 
 
No caso de uma política monetária retracionista, o governo reduz a oferta de moeda e pressiona a elevação da taxa 
de juros. Como a taxa de juros interna precisa estar em paridade com a taxa de juros internacional, o governo acaba 
tendo que novamente aumentar a oferta de moeda – sendo uma política completamente ineficaz. Na realidade, o 
governo opta por não fazer política monetária. 
 
 
 
 
 
Câmbio fixo e variação das reservas internacionais: quando há uma variação na taxa de juros interna, o governo 
precisa agir no mercado cambial para manter fixa a paridade do câmbio; ele faz isso através das reservas 
internacionais. Quando há uma elevação da taxa de juros, o governo entra no mercado cambial para COMPRAR 
reservas, e evitar que a taxa de câmbio seja reduzida; quando há uma redução da taxa de juros, o governo entra no 
mercado cambial para VENDER reservas (divisas), e evitar que ocorra aumento da taxa de câmbio. 
 
Trindade impossível de Mundell-Fleming: é impossível ter uma taxa de câmbio fixa, o livre fluxo de capitais e uma 
política monetária ativa ao mesmo tempo. 
• taxa de câmbio fixa 
• perfeita mobilidade de capitais 
 
• política monetária ativa 
• perfeita mobilidade de capitais 
 
• política monetária ativa 
• taxa de câmbio fixa 
 
Obs: no regime de câmbio flutuante, não há alteração nas reservas internacionais. No regime de câmbio fixo, paramanter as taxas de câmbio, o governo mexe nas reservas internacionais. 
Obs: o Relatório Focus resume as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado para índices de 
preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do BC. 
 
endogenia da moeda 
regime de câmbio flutuante 
sem livre mobilidade de capitais

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